• Nenhum resultado encontrado

Evailability of action of compatibilization of indicators and goals of the planning instruments used by the Ministry of Health in Brazil

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "Evailability of action of compatibilization of indicators and goals of the planning instruments used by the Ministry of Health in Brazil"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)

RESUMO Objetivou-se realizar um estudo de avaliabilidade da ação de compatibilização de indicadores e metas dos instrumentos de planejamento do Ministério da Saúde: Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual, 2016-2019. Entrevistaram-se stakeholders para verificar seus interesses na intervenção; elaborou-se modelo lógico com aplicação da técnica Delphi; e identificaram-se perguntas avaliativas que subsidiarão futuras avaliações. Na seleção, con-templaram-se os envolvidos na elaboração dos instrumentos de planejamento e na ação de compatibilização, bem como os afetados por essa ação. Concluiu-se que houve compatibiliza-ção, pois há delineamento da intervencompatibiliza-ção, consenso entre os interessados e identificação de perguntas avaliativas.

PALAVRAS-CHAVE Planejamento. Indicadores (Estatística). Meta. Avaliação em saúde. Técnica Delfos.

ABSTRACT The objective was to study the feasibility of evaluating the actions able to match indicators and targets concerning the planning instruments of the Ministry of health, i.e., the National Health Plan and the Multi-year plan, 2016-2019. Stakeholders were interviewed as to verify their interests on the intervention; a logical model was developed with application of the Delphi technique; and evaluation questions were identified so to subsidize future evaluations. During the selection process, those involved in the development of planning instruments were taken into account, as were those implied in the matching action and those affected by the action. The results support the existence of matching, since there is an intervention design, a consensus among stakeholders, and the identification of evaluation questions.

KEYWORDS Planning. Indicators (Estatistics). Goals. Health evaluation. Delphi technique.

Avaliabilidade da compatibilização de

indicadores e metas dos instrumentos de

planejamento do Ministério da Saúde

Evailability of action of compatibilization of indicators and goals of the

planning instruments used by the Ministry of Health in Brazil

Rodrigo Ferreira de Araujo1, Juliana Martins Barbosa da Silva Costa2, Marly Marques da Cruz3, José

Rivaldo Melo de França4

DOI: 10.1590/0103-1104201811802

1 Ministério da Saúde (MS) – Brasília (DF), Brasil. Orcid: https://orcid. org/0000-0001-5042-4969

rfarodrigo@gmail.com

2 Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Recife (PE), Brasil. Orcid: https://orcid. org/0000-0002-5809-4156

julimartins.costa@gmail.com

3 Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) – Rio de Janeiro (RJ). Orcid: https://orcid. org/0000-0002-4061-474X

marly@ensp.fiocruz.br

4 Ministério da Saúde (MS) – Brasília (DF), Brasil. Orcid: https://orcid. org/0000-0001-5625-0031

(2)

Introdução

A Constituição Federal de 1988 (CF/88) concebe o planejamento como um processo inerente a todas as esferas de governo1. Sem a sua realização, as atividades são executadas por inércia e os serviços funcionam de forma desarticulada, sendo orientados pela noção de seu papel. Se não há visão clara de onde se deseja chegar, cada indivíduo conduzirá e realizará suas atividades à sua maneira2.

No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em particular, o planejamento é um instrumento estratégico de gestão, por meio do qual cada esfera de governo deve se valer para a observância dos princípios e o cum-primento das diretrizes operacionais que norteiam o SUS. Dessa forma, o planejamen-to das políticas da administração pública federal para área da saúde se integra em dois planos: Plano Nacional de Saúde (PNS) e Plano Plurianual (PPA)3,4.

Tanto o PNS como o PPA abordam fun-damentações empíricas diferentes. Apesar de Garcia5 introduzir na gestão federal uma concepção do planejamento estratégico, o PPA tem um arcabouço baseado no plane-jamento normativo emanado do Ministério do Planejamento (MP), ao passo que o PNS tem o arcabouço estratégico situacional de Matus6, elaboração coordenada pelo Ministério da Saúde (MS) e envolve, indire-tamente, por meio do Conselho Nacional de Saúde (CNS), a participação dos cidadãos no processo de planejamento.

O PPA deve estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas de-correntes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PNS é o instru-mento que, a partir da análise situacional, apresenta as intenções e resultados a serem alcançados no período de quatro anos. Esses planos devem ser convergentes entre si para orientar as escolhas orçamentárias e a gestão das políticas públicas na área da saúde7.

No período de 2012 a 2015, ambos os

instrumentos de planejamento apresen-tavam definições diversas de ‘indicador’ e ‘meta’, que podiam variar consideravelmen-te de acordo com autores e metodologias. Para o PPA, um ano antes de sua elaboração, foi lançado o Manual de Orientação para Elaboração do MP, que trazia esses dois con-ceitos8. No caso do PNS, não havia sequer um manual que orientasse as secretarias da pasta da saúde a elaborar esse instrumen-to, apesar de haver consensos conceitual no âmbito da Secretaria de Planejamento e Orçamento (SPO).

A heterogeneidade de conceitos tem prejudicado o processo de planejamento, necessitando haver compatibilização entre eles para que não se originem ambiguidades no processo de elaboração de indicadores e metas dos instrumentos de planejamento na saúde pública, com reflexo negativo sobre a execução do monitoramento e da avaliação. Assim, a compatibilização entre os planos é uma ação de planejamento estratégico das políticas públicas, sendo esse planejamento uma das mais importantes ferramentas ad-ministrativas, pois estabelece caminhos que orientam os gestores públicos na condução das atividades9.

Ressalta-se que, de acordo com a Portaria nº 2.135/2013, que estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do SUS, deve ocorrer compatibilização entre os instrumentos de planejamento da saúde8,10. Assim, a Coordenação Geral de Planejamento (CGPL) do MS realizou, em 2015, uma ação de compatibilização de indi-cadores e metas dos instrumentos de plane-jamento federal (PNS e PPA) com o objetivo de delimitar de forma precisa os conceitos de ‘indicador’ e ‘meta’ considerados no pro-cesso de elaboração e gestão do PNS e PPA, bem como de facilitar a comunicação entre os atores envolvidos e dar maior segurança e qualidade à gestão dos planos.

(3)

para cada um dos instrumentos. Nessa pers-pectiva, e por ser uma intervenção recente, tem-se por objetivo realizar um Estudo de Avaliabilidade (EA) (i) da ação de compati-bilização dos instrumentos federais de pla-nejamento do MS com o intuito de construir as bases para uma futura avaliação a partir da busca de entendimento entre os envolvi-dos sobre a natureza e os objetivos da ação de compatibilização; (ii) da concordância quanto ao interesse na realização da avalia-ção e os possíveis usuários do estudo; e (iii) do aumento das possibilidades de uso dos resultados da avaliação conforme as reco-mendações de Mendes et al.11 e Silva et al.12.

Métodos

Para este estudo de avaliabilidade, utilizou--se uma abordagem descritivo-qualitativa em três etapas: (1) Análise dos stakeholders; (2) Elaboração do modelo lógico; e (3) Identificação de perguntas avaliativas.

Na etapa da Análise dos stakeholders, ado-tou-se a metodologia proposta pelo Centers for Disease Control (CDC)13, classificada em três grupos: (1.1) envolvidos na elaboração dos instrumentos de planejamento, i.e., dos

coordenadores, técnicos de planejamento das secretarias do MS e do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (Demas); (1.2) técnicos integrantes da CGPL envolvidos na ação de compatibilização; e (1.3) representantes do Conselho Nacional de Saúde (CNS) afetados pela ação. Para a seleção dos stakeholders, utilizou-se uma amostra de conveniência, identificando-se os atores-chave no processo de elaboração dos instrumentos de planejamento do MS com conhecimento teórico-prático sobre a temática. Realizaram-se entrevistas com roteiro contendo perguntas abertas. As entrevistas foram presenciais, gravadas e, posteriormente, transcritas. A análise dos dados foi baseada no método de Análise de Conteúdo de Bardin14.

Para a elaboração do modelo lógico, iden-tificaram-se do CDC os insumos, atividades, produtos, resultados e impactos da ação de compatibilização dos instrumentos de plane-jamento do MS. Inicialmente, procedeu-se à análise documental (quadro 1) e desenho do modelo lógico preliminar. Após essa etapa, realizou-se a validação do modelo por meio da técnica Delphi, obtendo-se o modelo lógico final15.

Quadro 1 . Legislações que discorrem sobre os instrumentos de planejamento federais do MS

Legislação Conteúdo Ano de

publicação

Constituição Federal Traz a consonância entre PPA e PNS. 1988

Lei nº 8.080 Compatibiliza as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União.

1990

Lei nº 8.142 Para receberem os recursos, os entes da Federação devem contar com seus respectivos planos de saúde.

1990

Lei nº 13.249 Institui o Plano Plurianual da União para o período 2016-2019. 2016

LC nº 141 Estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de governo.

(4)

A validação do modelo lógico contou com 20 stakeholders que atuam nas áreas de pla-nejamento, i.e., na coordenação de planeja-mento das secretarias, CGPL, CNS e Demas. Os experts receberam o modelo lógico preli-minar juntamente com uma matriz contendo cada componente do modelo. Em seguida, foram convidados a analisar a pertinên-cia de cada elemento do modelo, confor-me confor-metodologia preconizada por Recine17. Incluíram-se novos elementos sugeridos pelos stakeholders e excluíram-se os elemen-tos considerados não pertinentes por mais de 50% dos participantes. Após essas etapas, procedeu-se à nova consulta, permanecendo os elementos considerados pertinentes por mais de 50% dos stakeholders.

Na identificação das perguntas avalia-tivas, foram realizadas entrevistas com os mesmos stakeholders da etapa 1, utilizando roteiro disponibilizado por e-mail e com-posto pela pergunta: ‘em sua opinião, quais são as principais perguntas que você gostaria que uma avaliação da ação de compatibili-zação dos instrumentos de planejamento do

MS respondesse?’. De posse das respostas, a análise de dados foi categorizada em um quadro de perguntas avaliativas contendo as perguntas sugeridas pelos participantes, se a pergunta é ou não avaliativa e os tipos de avaliação descritas por Brousselle18.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) com o parecer nº 1.646.321, em 24 de julho de 2016.

Resultados e discussões

Análise de

stakeholders

Do total de doze stakeholders convidados, oito participaram das entrevistas e quatro não participaram alegando indisponibilida-de indisponibilida-de agenda. Após a pré-análise, exploração do material e a interpretação, emergiram doze categorias iniciais e quatro categorias finais (quadro 2).

Fonte: Adaptado de Gomes e Britto16(43).

Quadro 1 . (cont.)

Decreto nº 7.508 Dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.

2011

Portaria nº 3.085 Regulamentava o Sistema de Planejamento do SUS. 2006

Portaria nº 3.332 Aprova orientações gerais relativas aos instrumentos do Sistema de Planeja-mento do SUS

2006

Portaria nº 3.965 Regimento interno do Ministério da Saúde 2010

(5)

Os participantes contribuíram para a ela-boração dos instrumentos de planejamen-to auxiliando, organizando, compilando e estruturando as contribuições de cada um dos departamentos, coordenações ou áreas, componentes das secretarias. Além disso, houve a contribuição dos participantes por meio do encaminhamento do conteúdo para a área competente do MS, que é a CGPL/ SPO, a qual intermedeia encaminhando as contribuições para o MP.

Porém, um dos stakeholders ressalta que há contribuição não só dos técnicos do MS como

também da população na formulação do pla-nejamento na figura do CNS, fortalecendo e demonstrando transparência na gestão do SUS, da união para com os demais entes da federa-ção. Assim se deu também em estudo realizado por Labra e Figueiredo19, onde se identifica que a participação nos conselhos de saúde fomenta um círculo virtuoso caracterizado pelo envolvi-mento dos cidadãos em questões de interesse geral, contribuindo para o fortalecimento da democracia.

Além das áreas internas, alguns participan-tes abordaram a contribuição externa do MP.

Quadro 2. Categorias de Análise identificadas após a análise dos dados coletados nas entrevistas

Categorias Iniciais Conceito norteador Categorias Finais

1. Contribuição na elaboração dos instrumentos de planejamento

Evidencia como se deu a contribuição dos stakeholders na elabora-ção dos instrumentos de planejamento do MS

I. Elaboração dos instru-mentos de planejamento PPA e PNS no MS

2. Trabalho em conjunto

Indica se o trabalho referente à elaboração dos instrumentos de planejamento é executado em conjunto com outros setores inter-nos ou exterinter-nos ao MS

3. Conflito de fun-ções

Salienta a existência de conflitos de funções entre o stakeholder e demais atores-chave envolvidos no processo de planejamento 4. Conhecimento

e participação na ação de compatibi-lização

Denota conhecimento e participação sobre a ação de compatibili-zação entre indicadores e metas dos instrumentos de planejamen-to do MS feita na CGPL

II. Compatibilização entre indicadores e metas dos instrumentos de planeja-mento PPA e PNS do MS 5. Possibilidade de

compatibilização

Evidencia se é ou não possível compatibilizar os instrumentos de planejamento do MS

6. Interesses na compatibilização

Descreve os interesses que os stakeholders têm com a compatibili-zação desses instrumentos de planejamento

7. Vantagens da compatibilização

Circunstâncias que beneficiam o processo de compatibilização

8. Expectativas Referencia as expectativas que poderão surgir com essa compa-tibilização de indicadores e metas dos instrumentos de planeja-mento

III. Perspectivas da compa-tibilização entre indicado-res e metas dos instrumen-tos de planejamento PPA e PNS do MS

9. Avanços e retro-cessos

Relata quais foram os avanços e retrocessos nas áreas de atuação dos stakeholders após realizada a compatibilização

10. Contexto político Foca a influência positiva ou negativa que o contexto político teve sobre essa compatibilização

IV. Vulnerabilidade na ação de compatibilização entre indicadores e metas dos instrumentos de planeja-mento PPA e PNS do MS 11. Dificuldades na

compatibilização

Revela algumas dificuldades para que haja, de fato, compatibiliza-ção mais consistente

12. Críticas ou su-gestões

Explora as sugestões ou críticas dos stakeholders sobre a compati-bilização de indicadores e metas dos instrumentos de planejamen-to do MS

(6)

Isso se dá pelo fato de a SPO fazer parte do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, o qual tem o MP como órgão central20.

Um entrevistado, diferente dos demais participantes que deixaram claro não haver conflito de funções, chamou à atenção ao dizer que há, sim, conflito de função, pois o gabinete da Secretaria Executiva (SE) é uma instância mais política, diferente das áreas de planejamento, que são mais técnicas:

Então, entendo que, assim, há uma confusão de papeis em relação ao gabinete da SE no tocante à definição e aplicação de metodologia para o pro-cesso do planejamento. Por exemplo, acho que aí existe, talvez, um embate entre um núcleo mais político e um mais técnico; então, nesse sentido, existe um processo que, em alguns momentos, fica mais confuso, mas ali nesse ponto talvez te-nha algum conflito de funções. (A8).

Em relação à compatibilização dos indica-dores e metas dos instrumentos de planeja-mento do MS, de forma geral, os stakeholders tiveram conhecimento dessa ação. Todos eles confirmaram interesse no que diz respeito à compatibilização, e chegaram a apresentar algumas vantagens:

Justifica esse interesse ao afirmar que ela evita metas, indicadores e iniciativas em duplicidade, apresentando dados diferentes. Reduz o excesso de monitoramento e informações passadas que não coincidem, que não convergem. (A2).

Além disso, foi destacado o alinhamento junto ao E-car, que é o sistema de acompa-nhamento, controle e avaliação de resultados coordenado pelo Demas, ferramenta bas-tante utilizada tanto para o monitoramento como para a avaliação das Secretarias do MS. Destaca-se que esses dois instrumentos de planejamento, caso trouxessem metas e in-dicadores diferentes, dispenderiam muitos esforços para atingir os mesmos objetivos.

Esse alinhamento, inclusive, acontece não só

nesses instrumentos como também para dentro desse Ministério, para os instrumentos que a gente usa internamente, como o E-car, que também está alinhado ao PNS e PPA. Não faz sentido que eles não sejam compatíveis. Ambos seguem os mesmos pra-zos, ambos são produzidos pelo mesmo órgão. En-tão, é importante que eles sejam compatíveis porque senão você cria, digamos, uma situação em que um instrumento possa se sobrepor ao outro e você pode gerar informações incompatíveis com as que estão no outro. (A8).

Alguns pontos anteriores a essa possí-vel compatibilização foram citados, como, por exemplo, uma discussão ampla com os estados e municípios na Conferência Nacional de Saúde (CNS):

Talvez se levasse em consideração a discussão ampla participando na Conferência, teve o CNS, mas é além da Conferência, então assim, é pos-sível, mas tem que ser discutido melhor que me-todologia foi essa. Fica um pouco difícil dizer até que ponto sem entender, sem estar apropriado de qual foi a metodologia, de qual conceito utili-zado aqui no alinhamento. Então precisa de uma discussão mais profunda, mas acho que tudo é possível, desde que tenha definições muito claras de conceito objetivos onde se quer chegar, então assim depende muito disso. (A3).

Nesse ponto, surge uma observação nova, que é a XV Conferência Nacional de Saúde e que estava prevista como uma meta do PNS 2012 – 201521. Ela deveria servir como fonte de informação para a elaboração tanto do PPA como do PNS referentes ao quadriênio 2016 – 2019, mas não foi assim que ocorreu, pois tanto o PPA como o PNS foram elabora-dos antes da conferência.

(7)

do quadriênio 2020 – 2023. Trata-se de uma expectativa, mas a questão é se as diretrizes dessa conferência estarão obsoletas até lá.

No que tange às questões relacionadas às vulnerabilidades da ação de compatibiliza-ção, o contexto político foi identificado pelos stakeholders como uma influência negativa com descontinuidade do processo e interfe-rência dos interesses no conhecimento e na valorização dos líderes do governo:

Cada gestor que entra, seja aqui, na secretaria ou no Ministério ou até fora do Ministério, tem uma visão e tem seus objetivos particulares, causando descontinuidade em muitas ações que o Ministé-rio tem em andamento. (A2).

Alguns participantes apresentaram difi-culdades no processo de compatibilidade entre os instrumentos de planejamento do MS. Dentre elas, os stakeholders frisaram que não participaram do processo de elaboração das metodologias necessárias para o alcance da compatibilização dos planos.

Na verdade, tive que estava sendo feito, mas a gente não participou. Não foi um processo par-ticipativo, acho que pelo tempo ficou muito em cima pelo contexto político; foram vários fatores, não foi uma variável isolada. (A3).

A participação dos stakeholders tem uma grande importância, porque melhora o en-tendimento dos profissionais envolvidos na intervenção12.

Na pesquisa realizada por Torres e Malta9(15), identificou-se que

deve haver sensibilização da área econômica para gerir melhor seu orçamento, pois a des-continuidade das ações é gerada pela falta de planejamento orçamentário em consonância com o plano.

Surge, assim, a necessidade de formulação de indicadores onde seja envolvida a partici-pação do controle social:

Eu entendo que seria muito importante envolver também os conselheiros nacionais de saúde não somente na fase de consolidação dos indicadores como também durante o processo de construção desses indicadores no âmbito das reuniões inter-nas da SPO/MS. (A5).

Apresenta-se, assim, a ideia de um plano que seja decenal, o que pode ser feito pelo MS por meio de uma portaria ministerial. Como exemplo, tem-se o Plano Nacional de Educação (PNE) do Ministério da Educação com sua vi-gência de dez anos, o que tornaria esse plano um espelho para a elaboração do PPA22.

A minha opinião particular é que o PNS, e isso pode ser feito por uma opção do MS, não neces-sita de lei, que o PNS tivesse uma visão de mais longo prazo, que fosse um plano decenal e que a gente pensasse numa compatibilização de um plano de mais longo prazo e do PPA em médio prazo. Esses planos setoriais têm a função de subsidiar e influenciar as escolhas que vão apa-recer no PPA como lei. Em minha visão, tinha que avançar para isso. (A6).

Gomes e Britto16(22) demonstram a impor-tância de um plano decenal ao destacar:

O caráter decenal do PNE, que ultrapassa man-datos eletivos, e seu papel articulador do siste-ma nacional de educação como aspectos que o deveriam aproximar, pelo menos em tese, de uma agenda de políticas educacionais de Estado capaz de ultrapassar a visão meramente progra-mática e fragmentada das políticas de governo comumente adotadas no setor.

(8)

seja ajustado para que coincida com o prazo do PNE23.

A construção do modelo lógico

O modelo lógico é um esquema visual que expõe o funcionamento da intervenção e fornece uma base objetiva a respeito da relação causal entre seus elementos, ou seja, como eles se articulam para resolver o pro-blema que deu origem à intervenção24.

Dos 20 experts convidados para a vali-dação do modelo lógico, 14 participaram da primeira rodada, equivalendo a 70% de retornos. No total, foram quatro elementos excluídos com >51% de respostas ‘não’ e 18 novos elementos inseridos após sugestões dos participantes. De acordo com Vianna25, o consenso faz-se importante para que o trabalho interdisciplinar seja mais bem de-senvolvido. Assim, a inclusão desses itens no modelo faz-se importante, pois representam o querer dos atores sobre a intervenção, cla-reando as estratégias da intervenção.

Os insumos excluídos foram retroproje-tor e as Portarias GM/MS nº 399/06, 699/06 e nº 3.085/06. Sugeriu-se a inclusão de cinco novos insumos: Moderadores para condução das reuniões onde seja necessária a construção de consensos; Datashow; Ficha de qualifica-ção de indicadores e metas; Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop); e a ata 227/11 (RO/CNS), que aprova o PNS 2012-2015.

Em relação às atividades, sugeriu-se a inclu-são de sete atividades: Elaboração do manual de orientações do PNS; Discussão no CNS sobre a compatibilização; Realização de capacitações para alinhamento das orientações nas áreas téc-nicas do MS; Adoção de Fichas de Qualificação de indicadores e metas; Realização de oficinas de elaboração de indicadores e metas do PPA e do PNS; Discussão com os participantes pós- compatibilização para sanar eventuais dúvidas; e preenchimento do Siop e do E-car. Em relação aos produtos, foram incluídas as Oficinas realizadas para discussão entre CGPL e demais áreas do MS; e o Sistema Integrado de

Planejamento e Orçamento preenchido (Siop). Na primeira rodada da matriz de produ-tos, de acordo com os participantes, todos os produtos obtiveram consenso. Também foram sugeridos dois novos produtos: Oficinas realizadas para discussão entre CGPL e demais áreas do MS; e Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento preenchido (Siop).

Nos resultados, foram incluídas: equipes do MS conscientes da compatibilização e dos impactos sobre o fortalecimento do processo de planejamento no âmbito do MS, feedback positivo das áreas de planejamento no MS, com a percepção da melhora no acompanhamento dos instrumentos objetos da compatibilização e racionalização do gasto público a partir da ra-cionalização da quantificação das metas.

Na segunda rodada, dos 14 convidados que participaram da primeira, treze res-ponderam ao convite, equivalendo a 93% de retornos. No total, excluíram-se a Lei nº 13.249/16 e a Portaria nº 3.332/06. Os demais itens obtiveram consenso e foram incluídos no modelo lógico em sua versão final con-sensuada (figura 1). O consenso, por meio da inclusão e exclusão de itens, foi fundamental para o alcance de uma decisão compartilha-da, ou seja, a de conseguir o apoio dos atores e não a mudança compulsória26.

Enfim, o modelo lógico consensuado tem grande relevância, pois proporciona melhor entendimento da intervenção, auxilia a di-vulgação de maneira mais objetiva da inter-venção e demonstra a importância de cada stakeholder no processo de planejamento interno do MS, bem como fortalece a trans-parência da ação de compatibilização por qualquer interessado.

Identificação de perguntas

avaliativas

(9)

equivalendo a 33% de abstenções. Deu-se a opção aos participantes de informar o porquê de não haver perguntas a serem

questionadas, havendo dois participantes sem perguntas.

Figura 1. Modelo lógico consensuado – Compatibilização dos indicadores e metas dos instrumentos de planejamento do Ministério da Saúde

INSUMOS ATIVIDADES PRODUTOS RESULTADOS IMPACTOS

Elaboração do Manual de planejamento

Elaboração do Manual de Orientações do PNS

Discussão no CNS sobre a compatibilização Discussão entre SE e CGPL sobre a viabilidade da validação do manual

Discussão e sensibilização entre CGPL e secretarias do MS através da Rede

Elaboração de orientações para a compatibilização de indicadores e metas

Compatibilização de indicadores

Compatibilização de metas

Preenchimento do E-car e Siop Realização de capacitações e alinhamento das orientações nas áreas técnicas do MS

Adoção de Fichas de Qualificação de indicadores e metas

Realização de oficinas para elaboração de indicadores e metas do PPA e PNS

Discussão com os participantes pós- compatibilização para sanar eventuais dúvidas

Reestruturação do Sistema de Informação de M&A (E-car)

Manual de planejamento elaborado pela CGPL e validado pela SE

Manual de Planejamento apresentado na Rede de Planejamento Oficinas realizadas para discussão entre CGPL e demais áreas do MS

Nº de capacitações realizadas

Nº de metas compatibilizadas Nº de indicadores compatibilizados

Sistema de Informação (E-car) aperfeiçoado

Siop e E-car preenchidos

Equipes do MS conscientes da compatibilização

Compatibilização de indicadores e metas entre o Plano Plurianual e o Plano Nacional de Saúde

Compatibilização de metas na ferramenta de monitoramento E-car e Siop Recursos Humanos

Recursos Materiais

Legislações

Plano Nacional de Saúde - PNS (2012 - 2015)

Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) Plano Plurianual PPA (2012 - 2015)

Sistema de Informação de M&A

(E-car)

Diminuição das ambiguidades existentes, aprimorando o

planejamento em saúde pública

Feedback positivo das áreas de planejamento no MS, com a percepção da melhora

no acompanhamento dos instrumentos objetos

da compatibilização

Fortalecimento do processo de planejamento no âmbito do MS

Fortalecimento da gestão do SUS com a qualificação

da tomada de decisão

Racionalização do gasto público a partir da racionalização da quantificação das metas

Fonte: Elaboração própria.

As considerações dos participantes foram sistematizadas no quadro 3, onde encon-tram-se as perguntas avaliativas já categori-zadas de acordo com o tipo de avaliação, o que facilitará um futuro processo avaliativo. Corroborando Cazarin27(2), segundo os quais

(10)

Ao todo, foram coletadas onze perguntas, das quais seis são perguntas avaliativas e cinco não são. Quanto aos tipos de avaliação, apareceram três do tipo ‘Apreciação do pro-cesso’, uma ‘Análise da implantação’ e duas ‘Análises de efeitos’. Essas perguntas avalia-tivas guardam relação direta com o objetivo central da intervenção proposta. Permitem, ainda, sua ampliação durante a condução de um futuro estudo de avaliabilidade ou até mesmo de uma futura avaliação, além de se notar que as perguntas estão ligadas à função dos atores entrevistados28.

A identificação das perguntas é de fun-damental importância, visto que elas serão responsáveis pelo alicerce e direcionamento de um possível processo avaliativo futuro,

servindo para delimitar o que será avaliado, articulando o foco da avaliação.

Considerações finais

O artigo se propôs a responder à pergunta avaliativa ‘em que medida a compatibilização de indicadores e metas dos instrumentos de planejamento do MS se encontra apta para a realização de uma avaliação?’ Conclui-se que a intervenção está apta a ser avaliada, porque os stakeholders, além de estarem cientes da compatibilização, participaram efetivamen-te em sua elaboração. Portanto, a pesquisa foi importante para o conhecimento e re-lacionamento com os atores participantes,

Quadro 3. Identificação de Perguntas Avaliativas da ação de compatibilização dos instrumentos de planejamento PPA e PNS

Perguntas É uma pergunta

avaliativa? Tipo de Avaliação

Em que medida as metas físicas e financeiras do PNS e do PPA são mo-nitoradas durante o processo de execução orçamentária das ações que integram a Lei Orçamentária Anual?

Sim Apreciação do

pro-cesso

De que modo o monitoramento anteriormente citado tem servido para reavaliação e revisão do planejamento?

Não

-Por que esse monitoramento, avaliação e, eventualmente, revisão do pro-cesso de planejamento e dos instrumentos PNS e PPA não são debatidos no Conselho Nacional de Saúde?

Não

-Qual o percentual de metas convergentes? Não

-Qual o percentual de indicadores convergentes? Não

-Em caso de discrepância, qual a justificativa? Não

-Há compatibilização entre os planos estaduais e os municipais de saúde com o Plano Nacional de Saúde e o Plano Plurianual?

Sim Análise da implantação

Identificou-se alguma iniciativa de institucionalização do processo de compatibilização dos indicadores e metas do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual face às revisões anuais que podem ocorrer e na fase de elaboração dos próximos planos?

Sim Apreciação do

pro-cesso

Qual o nível de participação do controle social e das instâncias interges-toras no processo de compatibilização dos indicadores e metas do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual?

Sim Apreciação do

pro-cesso

Essa compatibilização entre PNS e PPA resultou em melhores condições para acompanhamento de seus indicadores e metas por parte das áreas técnicas do Ministério da Saúde?

Sim Análise dos efeitos

A compatibilização de indicadores e metas desses instrumentos resultou na necessidade de novos insumos, atividades ou produtos que inicial-mente não eram utilizados no Ministério da Saúde?

Sim Análise dos efeitos

(11)

visto que foram convidados a participar de todas as etapas. Dessa forma, um dos prin-cipais objetivos do EA foi alcançado com a identificação e o envolvimento dos atores que têm um papel central na intervenção para atender às necessidades reais e que podem fazer uso deste estudo em avaliações futuras.

De acordo com o pressuposto do estudo em análise ‘A inconsistência na elaboração da intervenção de compatibilização entre os instrumentos de planejamento federal do MS prejudica uma futura avaliação’, conclui--se que se atingiram os resultados esperados. Isto, porque foi possível identificar o deli-neamento da intervenção; o consenso entre os interessados sobre ela; e a identificação de perguntas avaliativas que subsidiam uma posterior avaliação sobre a ação de compati-bilização entre os instrumentos federais de planejamento do MS.

Além disso, ficou claro o uso do planeja-mento estratégico-situacional por parte do MS como um processo formalizado com a participação tanto dos gestores envolvidos diretamente como pelos beneficentes, ou ci-dadãos beneficiados pelo SUS. Isso se refere ao planejamento participativo, onde aparece como válvula para a democracia, servindo como mecanismo político ao moderar a ação dos atores políticos. Faz-se importante evi-denciar algumas das limitações que surgiram no decorrer do estudo, tais como: a incipiência

de pesquisas que abordem os instrumentos de planejamento do MS; a diversidade de con-ceitos que, às vezes, levam ao mesmo objeto de estudo; a constante saída e entrada de ser-vidores devido à mudança no cenário político; e a não aceitação à participação da pesquisa por parte de alguns stakeholders convidados.

Diante de tais constatações, recomenda-se: a inclusão do CNS no processo de formula-ção dos indicadores do PPA e PNS, levando--se em consideração a importância dessa instância na participação social; maior in-tegração entre o planejamento na saúde pública nas esferas federal, estadual e mu-nicipal; realização da Conferência Nacional da Saúde como prévia à elaboração do PPA e PNS; melhor visibilidade das áreas de pla-nejamento interno do MS por parte dos ges-tores; e plano de saúde decenal, quebrando o paradigma de plano de governo.

Colaboradores

(12)

Referências

1. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Gráfica do Senado Federal, 1988.

2. Santos RSAF, Bezerra LCA, Carvalho EF, et al. Rede de Atenção à Saúde ao portador de Diabetes Melli-tus: uma análise da implantação no SUS em Reci-fe (PE). Saúde debate. 2015 dez [acesso em 2017 set 12]; 39(esp):268-282. Disponível em: http://cebes. org.br/site/wp-content/uploads/2016/01/sdeb_ pol%C3%ADticas_web_27.011.pdf.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes para o pro-cesso de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília, DF: Saúde Legis – Sistema de Legislação da Saúde; 2013.

4. Ricardi LM, Shimizu HE, Santos LMP. As Conferên-cias Nacionais de Saúde e o processo de planejamen-to do Ministério da Saúde. Saúde debate [internet]. 2017 set [acesso em 2017 out 10]; 41(esp.3):155-170. Disponível em: http://www.saudeemdebate.org.br/ UserFiles_Padrao/File/RSD114-web%20final.pdf.

5. Garcia RC. Reorganização do Processo de Planeja-mento do Governo Federal: o PPA 2000-2003. Bra-sília, DF: IPEA; 2000.

6. Matus C. Política, planejamento e governo. Brasília, DF: IPEA; 1993. 2 v.

7. Vieira FS. Avanços e desafios do planejamento no Sistema Único de Saúde. Ciênc Saúde Colet. 2009; 14(supl.1):1565-1577.

8. Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria de Planejamento e Investimento Estratégico. Orientações para elaboração do Plano Plurianual 2016 – 2019. Brasília, DF: MP; 2015.

9. Torres ADO; Malta VD. Gestão de políticas públicas na educação básica e os planos de educação: uma questão de planejamento de ações integradas. In: IV Congresso Ibero-Americano de Política e Admi-nistração da Educação; 2014. Porto: Anpae; 2014.

10. Albuquerque C, Martins M. Indicadores de desem-penho no Sistema Único de Saúde: uma avaliação dos avanços e lacunas. Saúde debate. 2017 [aces-so em 2017 dez 13]; 41(esp):118-137. Disponível em: http://cebes.org.br/publicacao/revista-saude-em--debate-v-41-no-especial-1/.

11. Mendes MFM. Avaliabilidade ou pré-avaliação de um programa. In: Samico A, Felisberto E, Figueiró AC, et al., organizadores. Avaliação em Saúde: ba-ses conceituais e operacionais. Rio de Janeiro: Med-Book; 2010. p. 57-64.

12. Silva GS, Samico I, Dubeux LS, et al. Redes de aten-ção às urgências e emergências: pré-avaliaaten-ção das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em uma região metropolitana do Brasil. Rev Bras Saúde Ma-ter Infant. 2012 out-dez; 12(4):445-458.

13. Centers for Desease Control and Prevention. Fra-mework for program evaluation in public health. Atlanta: CDCP; MMWR;1999. n. 48.

14. Bardin L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70; 2011.

15. Wright J, Giovinazzo RA. Delphi: uma ferramenta de apoio ao planejamento prospectivo. Cad Pesqui-sa Admin. 2000; 1(12):54-65.

16. Gomes AVA; Britto TF. Plano Nacional de Educa-ção: construção e perspectivas. Brasília, DF: Edições Câmara; 2015.

17. Recine E, Mortoza AS. Consenso sobre habilidades e competências do nutricionista no âmbito da saúde coletiva. Brasília, DF: Observatório de Políticas de Segurança e Nutrição; 2013.

18. Brousselle A. Avaliação: conceitos e métodos. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011.

(13)

20. Brasil. Presidênca da República. nº 10.180, de 6 de fevereiro de 2001. Organiza e disciplina os Siste-mas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilida-de FeContabilida-deral e Contabilida-de Controle Interno do PoContabilida-der Executi-vo Federal, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 6 Fev 2001.

21. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Plano Nacional de Saúde – PNS. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2012.

22. Brasil. Câmara dos Deputados. Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. Brasília, DF: Edi-ções Câmara; 2014.

23. Brasil. Ministério da Educação. Planejando a Próxi-ma Década: Alinhando os Planos de Educação. Bra-sília, DF: Ministério da Educação; 2014.

24. Samico I, Felisberto E, Figueiró, et al. Avaliação em Saúde: Bases Conceituais e Operacionais. Rio de Ja-neiro: MedBook; 2010.

25. Vianna LCR. Vigilância em Saúde do Trabalha-dor: um estudo à luz da portaria nº 3.120/98. Saúde

debate [internet]. 2017 jul-set [acesso em 2017 out 10]; 41(114):786-800. Disponível em: http://www. saudeemdebate.org.br/UserFiles_Padrao/File/ RSD114-web%20final.pdf.

26. Andrade FR. Conflitos éticos em um inquérito po-pulacional em saúde bucal. Saúde debate [internet]. 2017 jul-set [acesso em 2017 out 10]; 41(114):848-859. Disponível em: http://www.saudeemdebate. org.br/UserFiles_Padrao/File/RSD114-web%20fi-nal.pdf.

27. Cazarin G. Perguntas avaliativas. In: Samico I, Felis-berto E, Figueiró AN, et al, organizadores. Avaliação em saúde: bases conceituais e operacionais. Rio de Janeiro: MedBook; 2010.

28. Sancho LG. A disciplina Introdução à Avaliação em Saúde: a experiência de (in)formação na gra-duação em saúde coletiva. Saúde debate [internet]. 2017 mar [acesso em 2017 out 10]; 41(esp):360-371. Disponível em: http://www.saudeemdebate.org.br/ UserFiles_Padrao/File/RSD114-web%20final.pdf.

Imagem

Figura 1. Modelo lógico consensuado – Compatibilização dos indicadores e metas dos instrumentos de planejamento do Ministério da Saúde

Referências

Documentos relacionados

Ousasse apontar algumas hipóteses para a solução desse problema público a partir do exposto dos autores usados como base para fundamentação teórica, da análise dos dados

Este artigo discute o filme Voar é com os pássaros (1971) do diretor norte-americano Robert Altman fazendo uma reflexão sobre as confluências entre as inovações da geração de

Alguns ensaios desse tipo de modelos têm sido tentados, tendo conduzido lentamente à compreensão das alterações mentais (ou psicológicas) experienciadas pelos doentes

Este relatório relata as vivências experimentadas durante o estágio curricular, realizado na Farmácia S.Miguel, bem como todas as atividades/formações realizadas

Os modelos desenvolvidos por Kable & Jeffcry (19RO), Skilakakis (1981) c Milgroom & Fry (19RR), ('onfirmam o resultado obtido, visto que, quanto maior a cfiráda do

Na hepatite B, as enzimas hepáticas têm valores menores tanto para quem toma quanto para os que não tomam café comparados ao vírus C, porém os dados foram estatisticamente

The irregular pisoids from Perlova cave have rough outer surface, no nuclei, subtle and irregular lamination and no corrosional surfaces in their internal structure (Figure

didático e resolva as ​listas de exercícios (disponíveis no ​Classroom​) referentes às obras de Carlos Drummond de Andrade, João Guimarães Rosa, Machado de Assis,