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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE AGRONOMIA MANEJO DE CULTURAS AGRÍCOLAS ANUAIS EM ÁREAS DE COXILHA E MANUTENÇÃO DA ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS CURSO DE AGRONOMIA

MANEJO DE CULTURAS AGRÍCOLAS ANUAIS EM ÁREAS DE COXILHA E MANUTENÇÃO DA ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Fabrício Picada Bulcão

Santa Maria, RS, Brasil

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2 MANEJO DE CULTURAS AGRÍCOLAS ANUAIS EM ÁREAS DE COXILHA E

MANUTENÇÃO DA ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA

Por

Fabrício Picada Bulcão

Relatório apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria, como parte das exigências da disciplina

FTT 1021 – Estágio Supervisionado em Agronomia

Orientador: Thomas Newton Martin

Santa Maria, RS, Brasil

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3 Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências Rurais Curso de Agronomia

A Comissão examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório de Estágio

MANEJO DE CULTURAS AGRÍCOLAS ANUAIS EM ÁREAS DE COXILHA E MANUTENÇÃO DA ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA

elaborado por

Fabrício Picada Bulcão

como parte das exigências da disciplina

FTT 1021 – Estágio Supervisionado em Agronomia, e como requisito parcial para obtenção do grau de

Engenheiro Agrônomo

COMISSÃO EXAMINADORA:

_________________________________________ Eng. Agr. Dr. Thomas Newton Martin

(Orientador)

_________________________________ Eng. Agr. Dr. Ubirajara Russi Nunes

(Professor/UFSM)

_____________________________________ Eng. Agr. Vinícius dos Santos Cunha

(Mestrando PPGA/UFSM)

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4 AGRADECIMENTOS

Inicialmente, agradeço a Deus pelo dom da vida, pela família em que me permitiu nascer, e por me conceder saúde, inteligência e oportunidades tão valiosas para o meu crescimento pessoal e profissional.

À Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) ao Curso de Agronomia e ao Departamento de Fitotecnia, pela oportunidade de realização do Estágio.

A todos os professores de graduação, pela excelente didática usada para compartilhar o conhecimento e também pela amizade.

Agradeço ao professor Thomas Newton Martin, pelo convívio, orientações, apoio e companheirismo durante a realização do estágio. Um amigo que além de acreditar no meu potencial, incentivou-me a buscar o meu melhor sempre. Teus ensinamentos foram essenciais na minha formação. Muito obrigado.

Agradeço ao meu pai, Jorge Luiz, meu exemplo, meu espelho e meu melhor amigo. O maior professor que a vida poderia me presentear, sempre ao meu lado e disposto a me orientar pelo melhor caminho, sempre se esforçando para me ajudar. Graças ao senhor adquiri o gosto pelo campo, onde tentarei seguir os seus passos ao exercer a profissão de Engenheiro Agrônomo da melhor maneira possível, nunca esquecendo os ensinamentos que o senhor me passou. Ainda tenho muito a aprender ao seu lado. Pai, muito obrigado por tudo.

Agradeço a minha mãe querida, Jussara, pelo apoio incansável e pelo seu amor incondicional. Minha melhor amiga e o meu porto seguro. Mãe, eu te amo muito.

Agradeço as minhas irmãs, Rachel e Silvana, por todo o apoio e incentivo desde sempre. Sei que vocês sempre acreditaram no meu potencial. Muito obrigado por todo o amor, compreensão e confiança em mim depositados. Amo vocês.

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5 Aos colegas da turma 83ª da agronomia pela amizade, festas, risadas e principalmente pela ajuda nos estudos e trabalhos realizados durante a graduação.

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6 APRESENTAÇÃO

O Estágio Supervisionado em Agronomia, segundo o Projeto Político Pedagógico da Universidade Federal de Santa Maria, tem como objetivo, proporcionar a vivência de situações pré-profissionais nas diferentes áreas de atuação do engenheiro agrônomo e preparar para o pleno exercício profissional. Além de oportunizar a retroalimentação dos docentes e discentes, bem como a incorporação de situações-problema e experiências profissionais dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, visando a permanente atualização da formação em Agronomia.

O presente trabalho é constituído por um relatório de estágio curricular obrigatório supervisionado, referente ao 9º semestre do curso de agronomia, em que foram realizadas as mais diversas atividades à campo, as quais serviram para aprimorar o crescimento profissional e pessoal do futuro engenheiro agrônomo.

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7 RESUMO

Estágio Curricular

Universidade Federal de Santa Maria, RS - Brasil

MANEJO DE CULTURAS AGRÍCOLAS ANUAIS EM ÁREAS DE COXILHA E MANUTENÇÃO DA ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA

Autor: Fabrício Picada Bulcão

Orientador: Prof. Dr. Thomas Newton Martin

Data: Santa Maria, 19 de julho de 2013.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 9

2 ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA ... 11

2.1 Localização ... 11

2.2 Tipo de solo ... 11

2.3 Clima ... 12

3 ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ÁREAS ... 13

4 PARCELAS DEMONSTRATIVAS ... 16

5 MANEJO DE CULTURAS ... 19

5.1 Cultivo da Batata ... 19

5.2 Cultivo do Milho ... 24

5.3 Cultivo da Soja ... 26

5.4 Cultivo do Trigo ... 27

6 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 32

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 36

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1 INTRODUÇÃO

O estágio curricular obrigatório foi realizado pelo acadêmico Fabrício Picada Bulcão, estudante de graduação do 9º semestre do curso de agronomia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Rio Grande do Sul, em uma área pertencente ao Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Rurais – CCR. Esta área está sob a responsabilidade do Prof. Dr. Thomas Newton Martin e é destinada a pesquisas relacionada à agricultura em áreas de coxilha.

Durante este período foi possível colocar em prática conhecimentos teóricos adquiridos na graduação, possibilitando assim, que o acadêmico entrasse em contato com a realidade, com o dia a dia da profissão, tornando-o um prtornando-ofissitornando-onal mais ctornando-omplettornando-o e melhtornando-or preparadtornando-o para atuaçãtornando-o ptornando-or ctornando-onta própria.

Pode ser feito o acompanhamento e instalação de diversas culturas anuais, conhecendo os diversos manejos e as necessidades das mesmas. Pode-se citar como exemplos as culturas do milho, soja, cereais de inverno, feijão, feijão de porco, batata, mandioca, entre outras.

Foram bastante abordadas as atividades práticas de organização, manutenção e limpeza dos ambientes de trabalho, com o objetivo de facilitar a utilização dos utensílios e aumentar a eficiência nas operações à campo, tendo como prioridade a saúde e o bem estar das pessoas que frequentavam o espaço, bem como garantir a sanidade das sementes e vegetais que estavam armazenadas nos galpões e arredores do campo.

Através da elaboração de um artigo científico foi possível aprimorar os conhecimentos teóricos e adquirir um maior entendimento para com as exigências que um projeto de pesquisa exige do aluno de graduação. O exercício realizado durante a elaboração de uma redação científica é um instrumento valioso para aprimorar qualidades desejadas em um profissional de nível superior, servindo também como um importante meio para estimular a formação daqueles mais vocacionados para seguir o meio acadêmico através da pesquisa.

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2 ÁREA DIDÁTICA DO SETOR DE AGRICULTURA

2.1 Localização

O estágio foi realizado junto ao Setor de Agricultura do Departamento de Fitotecnia, localizado no campus da Universidade Federal de Santa Maria, RS, região fisiográfica da Depressão Central. O setor disponibiliza duas áreas, onde uma é destinada às aulas práticas na disciplina de agricultura especial e a outra é utilizada para a elaboração de experimentos.

Primeiramente e, recentemente instalada, está a “Área da Coxilha” a qual localiza-se na latitude 29º43’04”S e longitude 53º44’02”O (Apêndice 1), com elevação média de 120 metros. O local é desenvolvido para pesquisas e instalação de experimentos das mais diversas culturas, todas estas orientadas e coordenadas pelo Prof. Dr. Thomas Newton Martin.

A outra área de estudos é denominada “Área da Madame” a qual está localizada na latitude 29º42’51”S e longitude 53º42’32”O (Apêndice 2), com elevação média 95 metros. Esta área é destinada aos professores das disciplinas FTT 1008 Agricultura Especial I e FTT 1009 Agricultura Especial II, do Departamento de Fitotecnia, os quais podem fazer uso deste espaço didático para ministrar as suas aulas práticas, instalar parcelas demonstrativas e orientar pequenos experimentos didáticos, denominados estudos do caso.

Ambas as áreas de estudos possuem um galpão (Apêndice 3), os quais são utilizados para as mais diversas atividades, desde a utilização dos professores para ministrar as suas aulas à campo, utilização dos estagiários para avaliar os parâmetros a serem analisados referentes aos experimentos, e para armazenagem de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, máquinas agrícolas, ferramentas e equipamentos.

2.2 Tipo de solo

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12 Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2006), como um Argissolo Vermelho Distrófico arênico.

Foi realizada uma coleta de solo na camada superficial (0 a 0,20 m), antes da instalação das culturas de inverno, na “Área da Madame”. A amostragem de solo foi enviada ao Laboratório de Análise de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (LAS/UFSM) (Tabela 1), esta amostragem de solo para análise química foi realizada por meio da coleta de 10 subamostras em diversos pontos da área, desejando ao máximo uma maior uniformidade dos resultados. Após a interpretação dos dados gerados pelo laudo da análise de solo foram feitas as correções de fertilidade e acidez da área, para possibilitar um melhor desenvolvimento das culturas implantadas.

Tabela 1: Laudo de análise do solo contendo as características químicas nas camadas de 0 a 0,20 metros na área da Madame.

2.3 Clima

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3 ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ÁREAS

Durante o decorrer do estágio foram realizadas reuniões semanais, geralmente nas segunda-feiras, às 18 horas, onde todo o grupo era convocado a participar, incluindo os estagiários bolsistas, voluntários, mestrandos e doutorandos. Neste momento eram discutidas e planejadas as atividades a serem realizadas durante a semana, tendo em vista sempre as condições climáticas e as prioridades das culturas, tais como momentos de aplicação de defensivos, fertilizantes de cobertura e controle de plantas daninhas objetivando uma maior eficiência das operações. As reuniões e encontros semanais eram ministrados e liderados pelo Prof. Dr. Thomas Newton Martin, visando sempre à realização das atividades da melhor forma possível, todos os participantes da reunião tinham a oportunidade de opinar e dar sugestões para o crescimento do grupo de pesquisa.

Na primeira semana de estágio foi realizado um planejamento de atividades relacionado ao estágio obrigatório. Estas atividades foram discutidas entre o orientador e o estagiário, onde foi elaborado um plano de estágio (Apêndice 4), contendo as atividades que seriam realizadas durante este período. Foram relatadas todas as atividades, incluindo culturas pertencentes às parcelas demonstrativas, administração e gerenciamento das áreas e galpões da Coxilha e Madame, entre outras atividades. Ao final de cada dia de estágio eram descritas todas as atividades realizadas durante o período diário.

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14 Com o intuito de facilitar o acesso aos mais diversos materiais pertencentes ao galpão da Coxilha. Foi construída uma prateleira de madeira dentro do galpão (Apêndice 5), a qual foi planejada e construída pelos próprios estagiários do grupo. Essa prateleira possibilitou uma melhor disposição dos utensílios, podendo diferenciar e separar os produtos destinados à análise dos experimentos daqueles que seriam utilizados nas práticas à campo, tais como defensivos agrícolas e equipamentos de proteção individual (EPI). O setor também providenciou estantes individuais para a guarda de materiais e utensílios de uso pessoal, onde os estagiários poderão fazer o usufruto do espaço para guardar suas roupas ou bens pessoais (Apêndice 6).

Com o aumento do número de experimentos na área da Coxilha, foi necessário providenciar um maior número de estacas para a demarcação dos experimentos. Com o objetivo de aumentar o tempo de uso das estacas, protegendo-as de intempéries, sem prejudicar o espaço oferecido pelo galpão, foi construído um abrigo para as estacas (Apêndice 7), o qual tem a capacidade de abrigar em torno de 6 mil estacas, as quais possuem medidas de 1 metro de altura, 0,05 metros de espessura por 0,02 metros de largura. O grupo já fazia uso de várias estacas, porém estas eram confeccionadas a partir de taquaras, possuindo um tempo de uso muito curto. Após o período de conclusão dos experimentos, as taquaras eram retiradas do campo e a quase totalidade não era mais aproveitada, tendo que ser descartadas ou queimadas para evitar o acúmulo de materiais ao redor do ambiente.

Foram feitos levantamentos dos materiais que existiam no galpão, tais como o balanço de todos os defensivos agrícolas, de adubos e calcários, objetivando um melhor controle dos mesmos. Os materiais também eram organizados de acordo com o tipo, o tamanho e a função, como por exemplo, sacarias, sementes, fertilizantes, agroquímicos, ferramentas, amostras de experimentos (grãos e partes das plantas), e demais equipamentos, tais como pulverizadores costais, trenas, pás, enxadas, semeadoras, etc.

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15 providenciada a sua reposição ou compra mediante a solicitação do Prof. Dr. Thomas Newton Martin.

A limpeza e organização, bem como o controle de insetos e roedores (Apêndice 8), eram realizadas semanalmente, geralmente em dias de chuva. Tendo como objetivo principal a saúde e o bem estar dos estágios, bem como garantir a sanidade das sementes e plantas do galpão.

Além dos galpões, foi utilizada a sala 5325 do prédio 44, do Centro de Ciências Rurais da UFSM, onde eram realizadas algumas avaliações pós- colheita, além de servir como ambiente de estudo para os componentes do grupo de pesquisa.

À campo, o foco principal das atividades era manter o espaço limpo, livre de pragas, com o máximo controle de plantas daninhas e priorizando o melhor aproveitamento do local para a implantação das culturas. Dentre as muitas atividades, pode-se citar a coleta de lixos, podas, dessecações de estradas, remoção de cercas, plantio de cercas vivas, entre outras.

A grande maioria das dessecações foi realizada por meio do uso do equipamento pulverizador costal manual de 20 litros (Apêndice 9). Em 19 de março de 2013 foi realizada uma dessecação com o uso do herbicida pós-emergente, Roundup ® (dose de 6 litros ha-1), ao redor da área da Coxilha, com o objetivo de controlar as plantas indesejáveis que existiam próximo das cercas (Apêndice 10). O princípio ativo do Roundup ® é o glifosato, substância derivada do aminoácido Glicina. Esta substância mata a plantas por inibir a enzima 5-enolpiruvoil-shikimato-3-fosfato sintetase (EPSPS), que sintetiza os aminoácidos aromáticos fenilalananina, tirosina e triptofano.

Esta primeira dessecação foi interrompida pela chuva, onde a aplicação do produto foi concluída três dias depois, com as condições climáticas favoráveis. No dia 4 de junho foi realizada uma nova limpeza ao redor da área da Coxilha, com o controle químico, utilizando mais uma vez o pulverizador costal. Foram necessários 5 litros ha-1 de glifosato para um controle eficiente das plantas daninhas.

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16 os quais são herbicidas do grupo dos bipiridilos não seletivos, largamente utilizados no Brasil, principalmente na agricultura de grandes cultivos para o controle de plantas daninhas. Este produto tem o seu uso restrito em muitos países do mundo, tendo em vista a alta toxicidade ao homem.

4 PARCELAS DEMONSTRATIVAS

No dia 07 de junho de 2013 foram instaladas parcelas demonstrativas de inverno na área didática da Madame. Devido a problemas estruturais de força maior, foi preciso utilizar uma nova área para a instalação e manejo das culturas de inverno, uma área localizada próximo ao galpão da “Madame”, a qual estava sem cultivo agrícola por aproximadamente oito anos. Foram necessários manejos intensos para a recuperação da área e para colocá-la sob condições ideais de cultivo.

Primeiramente foi realizada uma coleta de solo da área, através de um trado calador, objetivou-se uma amostragem a mais representativa possível, com aproximadamente 10 a 15 pontos, para formar uma amostra composta. No dia 25 de março de 2013 foi realizada a primeira passada de grade no local, com o objetivo de controlar as mais diversas espécies de plantas daninhas, principalmente a espécie Panicum Dicotomiflorum, a qual se apresentava em grande quantidade na área, sendo de difícil controle. Foram necessárias duas passadas de grade nos sentidos, horizontal e vertical, para iniciar o controle mecânico desta planta daninha (Apêndice 12).

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17 Em 21 de maio de 2013 foi realizado o segundo controle químico na área, fazendo-se o uso dos mesmos herbicidas, porém com doses menores, glifosato (dose de 5 litros ha-1) e ally (dose 10 gramas ha-1), o controle químico foi satisfatório, principalmente em plantas daninhas de folhas largas (Apêndice 14).

A correção parcial da acidez do solo na área foi realizada no dia 24 de maio de 2013, através de uma distribuidora de calcário em superfície, foram aplicados 500 kg ha-1 de calcário dolomítico, resultados obtidos de acordo

com os valores de pH e do índice SMP amostrados na análise de solos da área.

Em 27 de maio de 2013 realizou-se o segundo controle mecânico na área, com o intuito de controlar as mesmas plantas daninhas que, anteriormente, haviam infestado a área, foi utilizado a mesma grade sendo passada nos dois sentidos, horizontal e vertical. (Apêndice 15).

A semeadura das parcelas demonstrativas de inverno foi realizada no dia 07 de junho de 2013, com densidade de 350 sementes m-² para os cereais de inverno e para as demais culturas a densidade não seguiu um padrão. As sementes de trigo, cevada, centeio, aveia preta, aveia branca, ervilhaca e tremoço tiveram suas sementes tratadas com inseticida CropStar® (Imidacloprid + Thiodicarb) na dose de 3ml kg-1 e o fungicida Baytan® (Triadimenol) na dose de 3ml kg-1 de semente, ambos da empresa Bayer CropScience®. O tratamento de sementes foi realizado em um tambor rotatório (Apêndice 16), para uma cobertura mais homogênea dos produtos utilizados.

O espaçamento entre fileiras foi de 0,20 metros e a profundidade de semeadura de 3 a 4 centímetros. A adubação de base foi de 560 kg ha-1 da

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18 ervilhaca, tremoço, gorga e trigo mourisco (Quadro 1). Algumas parcelas necessitaram ser ressemeadas e mesmo assim não germinaram, pois as sementes já haviam perdido a viabilidade (Apêndice 19).

Após a semeadura foram realizados mais dois controles químicos de plantas daninhas, com ênfase em espécies de inverno, principalmente gramíneas (azevém, aveia, etc.) A primeira aplicação pós-emergência foi em 8 de junho de 2013, utilizando os herbicidas gramoxone (dose de 2 litros ha-1)

na área experimental e glifosato (dose de 3 litros ha-1) nas entrelinhas. No dia

4 de julho foi realizado o segundo controle pós-emergência, com a utilização dos herbicidas ally (dose de 10 gramas ha-1) sobre a cultura de aveia, e do herbicida hussar®, sobre a cultura do trigo, com o objetivo principal de controlar o azevém (Apêndice 20). O herbicida hussar tem como princípio ativo o Iodosulfuron metílico, trata-se de um defensivo de ação sistêmica e seletiva. As duas aplicações pós-emergentes foram realizadas com o equipamento costal de 20 litros, buscando uma maior precisão das aplicações (Apêndice 21).

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19 Quadro 1: Parcelas demonstrativas semeadas na área da Madame.

Número Cultivar Cultura

1 BRS 327 Trigo

2 BRS 331 Trigo

3 TEC 6219 Trigo

4 FUNDAÇÃO BRANCO Trigo

5 TARUMÃ Trigo

6 BRS SERRANO Centeio

7 BRS 331 - PEQUENO Trigo

8 BRS PARRUDO Trigo

9 BRS TARUMÃ Trigo

10 BRS MINOTAURO Trigo

11 CAMPO REAL Trigo

12 BRS CENTAURO Trigo

13 AV. CRIOULA GUARACICABA Aveia

14 AV. CRIOULA PARAISO Aveia

15 BRS 225 Cevada

16 CAUÊ Cevada

17 ERVILHACA MARROM Ervilhaca

18 ERVILHACA PRETA Ervilhaca

19 ERVILHACA FORRAGEIRA Ervilhaca

20 CENTEIO TPR 89 Centeio

21 VICA PELUDA IAPAR 92 Ervilhaca 22 TREMOÇO BRANCO CAPA Tremoço

23 GORGA Gorga

24 TRIGO MOURISCO Trigo Mourisco

5 MANEJO DE CULTURAS

5.1 Cultura da Batata

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20 Em meados do século XV a batata foi levada da Europa para a América do Norte, onde tornou-se um alimento tradicional na sociedade local (YORINORI, 2003).

Trata-se de uma planta dicotiledônea da família Solanaceae, gênero Solanum, sendo cultivada em mais de 140 países. A parte aérea é herbácea, com altura entre 0,50 e 0,70 metros (até 1,5 metros na fase adulta). O ciclo pode ser precoce (menor 90 dias), médio (90 a 110 dias) ou longo (maior que 110 dias) (PEREIRA, 1999).

Uma planta normal de batata é composta de tantas hastes quantos forem os brotos que emergirem da batata-semente, folhas compostas, flores, raízes, estolões e tubérculos. O caule aéreo da batata é normalmente oco na sua parte superior. Tem secção circular, quadrangular ou triangular, podendo apresentar asas, que são lisas ou onduladas. Quando o caule cresce diretamente do tubérculo-mãe ou próximo dele, é chamado de "rama", que pode ou não se ramificar (MENDONÇA, 2001).

Os principais estádios de desenvolvimentos da cultura são referentes aos períodos de brotação, de crescimento vegetativo, inicio da tuberização, crescimento do tubérculo e maturação.

Foi instalado um experimento a campo com diferentes tratamentos a fim de avaliar a produtividade e comportamentos da cultura durante seu ciclo. A área destinada ao cultivo foi cedida pelo Departamento de Fitotecnia da UFSM, sendo no mesmo ambiente onde foram instaladas as parcelas demonstrativas de inverno, no galpão da Madame.

Como foi citado anteriormente, o local estava sem cultivo agrícola por aproximadamente oito anos, sendo necessários diversos controles sobre a vegetação existente antes da instalação dos experimentos.

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21 No dia seguinte foram confeccionados dez camalhões, utilizando-se pás e enxadas, os quais possuíam um espaçamento de 0,85 metros entre eles, e um comprimento total de 19,6 metros cada (Apêndice 23). O procedimento foi realizado pelos estagiários do grupo de pesquisas.

Nunca havia sido feito o cultivo de batatas na área escolhida para instalação do experimento, devido ao alagamento da área após chuvas intensas. A cultura da batata deve ser cultivada em solos drenados, de preferência arenoargilosos, sendo profundos, leves e arejados, contrastando com o perfil apresentado no local. Devido a este fato, foram feitos diversos sulcos com uma profundidade de 0,40 a 0,50 metros entre os camalhões (Apêndice 24), com o intuito de drenar a área e fazer com que a água da chuva escoasse com maior rapidez para um local adequado, sem prejudicar a cultura.

O primeiro sulco foi feito 3 dias após o plantio, porém os mesmos não foram suficientes para escoar a água da chuva, na semana seguinte uma precipitação de 82 mm deixou o local completamente alagado (Apêndice 25). Devido a isto foi realizado mais uma abertura de sulcos ao redor dos camalhões. Após chuvas intensas nos meses de abril e maio a área permanecia constantemente alagada, tornando ineficientes os sulcos devido ao tipo de solo do local. Mesmo assim foi dada sequência às atividades de forma didática.

Um fator relevante na escolha de uma cultivar são as suas características de mercado (mesa ou processamento) e o seu potencial de produção. Além disso, adaptações ecológicas e tecnológicas são importantes para o custo, manejo e qualidade da produção. Existem dois tipos de cultivares no mercado, as quais diferem quanto a coloração de suas películas, as cultivares de película vermelha (Asterix, Baronesa e Macaca) e as cultivares de película amarela (Ágata, Catucha, Cristal, Eliza e Monalisa).

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22 A cultivar Asterix é uma batata que possui alto teor de matéria seca, tubérculos grandes, oval-alongados, pele vermelha e áspera, polpa amarelo -clara e maturação meio tardia. A cultivar Macaca produz tubérculos de formato oval-curto e achatado, com uma pele vermelha intensa e áspera, polpa branca e dormência curta, sem dominância apical.

Os tratamentos realizados no experimento da batata estão apresentados na Tabela 2.

Tabela 2. Tratamentos realizados no experimento das batatas:

Tratamento Cultivar Doses de Adubo

T1 Macaca com nitrogênio em cobertura 1500 kg ha-1 05 –20 -20

T2 Macaca sem nitrogênio em cobertura 1500 kg ha-1 05–20 -20

T3 Macaca com nitrogênio em cobertura 3000 kg ha-1 05 –20 -20

T4 Macaca sem nitrogênio em cobertura 3000 kg ha-1 05 –20 -20

T5 Asterix com nitrogênio em cobertura 1500 kg ha-1 05 –20 -20

T6 Asterix sem nitrogênio em cobertura 1500 kg ha-1 05 –20 -20

T7 Asterix com nitrogênio em cobertura 3000 kg ha-1 05 –20 -20

T8 Asterix sem nitrogênio em cobertura 3000 kg ha-1 05 –20 -20

O croqui da área experimental foi realizado como demonstrado na figura 2.

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23 Foram realizados diversos controles químicos nas parcelas, pois o aparecimento de plantas daninhas, pragas e doenças eram constantes durante o desenvolvimento da cultura. As aplicações com herbicidas iniciaram uma semana após o plantio, no dia 1 de abril de 2013, pela aplicação de 3 litros ha-1 de glifosato, objetivando o controle das mais variadas plantas

daninhas que infestavam o local. No dia 8 de maio foi realizada uma nova aplicação com a mesma dosagem e o mesmo produto, porém esta foi realizada apenas nas entrelinhas do plantio, através de um bico acoplado ao pulverizador costal. O resultado não foi satisfatório, pois as plantas permaneciam resistentes e novas haviam germinado no local (Apêndice 26), a partir deste fato, foi utilizado um novo herbicida de princípio ativo Cletodin, o qual é seletivo para a cultura da batata, denominado Poquer, na dose de 400 ml ha-1, juntamente com um óleo mineral Assist na dosagem de 100 ml ha-1 adicionados na calda de 20 litros. A aplicação deste segundo produto também não foi eficaz, pois as plantas daninhas não apresentaram qualquer sintoma de fitotoxidade, prejudicando o desenvolvimento da cultura da batata (Apêndice 27).

Após um mês de cultivo, foi observado o aparecimento de pragas, principalmente a vaquinha (Diabrotica speciosa). Este inseto é um besouro de coloração verde-amarelada, o qual alimenta-se de folhas de batata e de outras culturas, podendo causar danos consideráveis por diminuírem a área foliar e, consequentemente, baixarem a produção (Apêndice 28). Como tomada de decisão para o controle da praga, foi aplicado o inseticida Engeo Pleno (dose de 100 ml ha-1), no dia 24 de abril, o qual obteve um resultado

satisfatório. Foram realizadas mais duas aplicações do produto, não foram mais detectados sintomas do ataque de vaquinha nas batatas.

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24 Em 3 de maio de 2013, foram aplicadas as primeiras doses de fungicida na cultura, como medida preventiva, pois o mês de abril teve uma média de precipitação pluvial bastante alta. O fungicida utilizado foi o Score, fungicida sistêmico do grupo químico dos triazóis. Foram feitas mais duas aplicações do produto ao longo do mês de maio, sempre nas dosagens de 0,3 litros ha-1, preferencialmente após o período de chuvas. O controle das

doenças não foi eficaz, ao longo das aplicações, a batata mostrava-se cada vez menos sadia, favorecendo o aparecimento de várias doenças ao longo do cultivo (Apêndice 29). Dentre as doenças visualizadas, pode-se citar a ocorrência da canela preta, doença de solo que causa a morte da planta de batata devido ao alto índice de chuvas ou excesso de umidade no solo.

Uma sexta aplicação de herbicida foi aplicada na área, esta também apenas nas entrelinhas da cultura. Foi aplicado o herbicida de contato gramoxone nas dosagens de 1,5 litros ha-1, de acordo com as recomendações do fabricante para o controle de plantas daninhas, com ênfase em ciperáceas. Finalmente este controle foi eficaz, várias espécies de plantas daninhas demonstraram sintomas fitotóxicos, como por exemplo, o amarelecimento das folhas. O controle não afetou o desenvolvimento da cultura.

Foi realizado um replantio de batata na bordadura do experimento, porém este não foi eficiente, pois poucos tubérculos brotaram no local. Devido ao aparecimento de várias doenças, excesso de chuvas e área imprópria ao cultivo da batata, foi realizado uma aplicação de ureia em cobertura nas parcelas, na tentativa de salvar o experimento. Esse método não foi eficaz, pois várias doenças acometeram a área, dificultando o desenvolvimento da cultura, mesmo depois de controladas a infestação de plantas daninhas e pragas.

5.2 Cultura do Milho

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25 A composição química, o valor nutritivo e o potencial de produção tornam o milho (Zea mays L.) uma das mais importantes culturas produzidas e consumidas no mundo. No Brasil, esse cereal é cultivado em cerca de 14,7 milhões de hectares, obtendo valores de produções das últimas safras e safrinhas 2012/2013 de aproximadamente 72,5 milhões de toneladas de grãos e produtividade média de 4,9 toneladas por hectare (CONAB, 2013).

O Cereal é produzido em grande parte das regiões do país, podendo ser cultivado por todas as classes de produtores rurais, desde a subsistência até o grande produtor. O milho também pode ser considerado um grão intersensorial, podendo ser utilizado nas indústrias químicas, na alimentação animal e humana. Cerca de 70% do seu produto final é destinado as rações, principalmente para utilização na avicultura.

O Brasil possui uma produção bastante dispersa em relação a sua área territorial disponível no País. As regiões mais produtores são a sul e a Centro-Oeste, o primeiro abrange cerca de 38% da produção nacional e o segundo 31%. No sul a região mais produtora é o estado do Paraná, a qual distancia bastante dos demais estados (RS e SC). No centro-oeste, o Mato Grosso é a região de maior produção da cultura do milho.

O ciclo da cultura pode variar de 110 a 180 dias conforme a cultivar e os fatores ambientais, sendo dependente da quantidade de graus dias acumulados pela planta. A escolha das cultivares, tratamento de sementes, densidade de plantas, adubação, época de semeadura e demais tratos culturais são decisivos para que a cultura expresse todo o seu potencial (FEPAGRO, 2011).

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26 A produtividade do milho foi afetada pelo ataque de pragas, como o caruncho (Araecerus fasciculatus), (Apêndice 30) e devido ao excesso de chuvas que atingiram a cultura durante o período de colheita.

Antes da trilha foram realizadas contagens do número de grãos por fileira e do numero de fileiras por espiga, de cinco espigas por parcela. Após estas avaliações, as espigas foram trilhadas (Apêndice 31), e selecionadas, através da selecionadora de grãos (Apêndice 32), a qual irá tirar as impurezas presentes nas amostras. Após a limpeza e seleção dos grãos de milho, no galpão da Coxilha, avaliou-se a massa de cem grãos e a massa total por parcela, com o auxílio de uma balança de precisão e de um medidor de umidade (Apêndice 33). Para a massa de cem grãos foi efetuado, primeiramente a contagem dos grãos manualmente, sendo que para cada parcela o resultado obtido foi resultante das três repetições, e através dessa prática pode-se gerar os resultados desejados do projeto.

5.3 Cultivo da Soja

A soja (Glycine Max L.) é uma planta da família das leguminosas originária da Ásia (centro de origem na china, entre as latitudes de 30 a 45ºN), domesticada há cerca de 4500 a 4800 anos e cultivada na região com o objetivo de utilizar o grão na dieta humana. A difusão ocorreu inicialmente na Europa e Estados Unidos no século XVI. A introdução no Brasil deu-se por volta de 1880 na Bahia e São Paulo, e mais tarde, no Rio Grande do Sul, em 1914, na região das Missões sendo utilizada como fonte de proteína na alimentação de suínos. Somente a partir a década de 1960 surgiram as primeiras lavouras que se integraram rapidamente no sistema de rotação de culturas de inverno, tais como o trigo, cevada e aveia branca (BLACK, 2000).

A planta de soja é uma dicotiledônea cuja estrutura é formada pelo conjunto de raízes e da parte aérea. O desenvolvimento pode ser dividido em dois períodos, o vegetativo, desde a semeadura até o florescimento e o reprodutivo, do florescimento à colheita.

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27 mercado internacional, o resultado converge em apontar a soja como uma das atividades mais expressivas da agricultura brasileira na pauta de exportações.

A área plantada com a oleaginosa na safra 2012/13 apresenta um incremento de 10,7% em comparação com a safra anterior 2011/12, alcançando 27715,5 mil hectares. Esse aumento está intimamente ligado ao elevado nível das cotações da oleaginosa no mercado interno e externo e ao bom desempenho à comercialização realizada de forma antecipada (CONAB. 2013).

Na região Sul, a cultura foi afetada pelo excesso de chuvas, o que provocou perdas no enchimento de grãos pela baixa luminosidade, e na colheita, pela alta incidência de ferrugem asiática e outros patógenos que prejudicam a produtividade da cultura.

Na “Área da Coxilha” foram instalados dois experimentos com a cultura da soja. O tempo de estágio possibilitou o acompanhamento do período de colheita e avaliações pós-colheita da cultura soja. Um dos experimentos foi voltado para a fixação biológica de nitrogênio com o uso de inoculantes e o segundo ao uso de diferentes adubações foliares em diferentes estádios da cultura.

A colheita da soja foi realizada entre os dias 6 e 7 de maio de 2013, e transportada para a área da Madame (Apêndice 34), onde foram avaliadas e trilhadas. Os parâmetros avaliados foram os mesmos para ambos os experimentos, onde foram realizadas avaliações de altura de inserção da primeira e última vagem (Apêndice 35). Foi realizada a colheita manual de cada unidade experimental para determinação dos componentes do rendimento: vagens por planta, grãos por vagem e massa de mil grãos. As amostras foram trilhadas, limpas e secas para obtenção da produção de grãos (kg ha-1) corrigidos para 13% de umidade.

5.4 Cultivo do Trigo

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28 produções tem crescido em função do aumento da produtividade. Nas safras de 2012/13, no Brasil o trigo atingiu uma produção mundial de 700 milhões de toneladas e uma produtividade de aproximadamente 3140 kg ha-1.

As áreas mais produtoras do cereal concentram-se no hemisfério norte, devido ao clima favorável, o país de maior produção é a China, seguido pela Índia, Estados Unidos e Rússia. O maior produtor da América latina é a Argentina, com aproximadamente de 9,4 milhões de toneladas, de acordo com a última safra. Recentemente, na safra de 2012, a produção mundial teve um decréscimo de 42 milhões de toneladas, porém, a International Grains Council (IGC, 2013) prevê um aumento de área de 2% para a safra 2013 e um aumento de produção de 4%, principalmente em países da América do Sul, como a Argentina e o Brasil. O principal motivo deste aumento nos países do hemisfério Sul é devido a safra de inverno americana vir apresentando condições abaixo da média habitual, em função da falta de chuvas e temperaturas mais elevadas.

A situação do trigo no Brasil apresentou uma redução da área plantada de 12,5%, e uma redução de produtividade, especialmente no Rio Grande do Sul, nas safras de 2011/12, devido principalmente ao baixo incentivo governamental, poucas variedades disponíveis no mercado e principalmente devido às más condições climáticas. O setor de triticultura tem se mostrado de pouca liquidez para o produtor, fato este devido principalmente a produção nacional estar fortemente localizada na região sul do país e ter forte concorrência com o trigo proveniente dos países do Mercosul. O Brasil importou 77% de trigo em grão e 92% da farinha, nos últimos dez anos, da Argentina, porém este país tem enfrentado problemas de comercialização nas duas últimas safras, favorecendo o aumento de preço do trigo no comércio interno do País. As exportações do trigo nacional têm se concentrado para a Africa e Oriente Médio.

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29 32,64 % maior que a safra de 2012, onde foram colhidos 1895 mil toneladas do trigo. Esse aumento é consequência de uma projeção maior para a produtividade inicial. A estimativa da Conab considera um possível aumento no rendimento das lavouras, depois da quebra de aproximadamente 30% na safra passada. Preço e clima favoráveis propiciam um cenário otimista, e segundo agrometeorologistas da Embrapa Trigo, em função dos grandes indicadores globais, espera-se uma condição climática normal em 2013.14, pois as chances de El niño são baixas.

Os preços médios do setor de triticultura no estado do Rio Grande do Sul tem se mantido otimista para a próxima safra, girando em torno de R$ 30,75 a saca de 60 kg, a qual é superior ao valor médio de maio do ano passado (CONAB, 2013).

A semeadura do trigo nas áreas da Madame e da Coxilha, foram realizadas entre os dias 6 e 7 de junho. Na área da Madame a cultura foi destinada à disciplina de Agricultura especial, sendo realizadas semeaduras através de parcelas demonstrativas para pequenos experimentos voltados aos alunos de graduação do curso de Agronomia, conforme citado anteriormente no tópico sobre manejo de culturas.

Na área de Coxilha o cultivo do trigo será utilizado para fins de experimentos voltados para trabalhos científicos, relatórios de estágio, trabalhos junto a empresas particulares, trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado.

Em 8 de abril de 2013 foi realizado o primeiro controle de plantas daninhas na área da Coxilha, visando a instalação das culturas de inverno. Foram aplicados glifosato (dose de 8 litros ha-1) e ally (dose 20 gramas ha-1),

com o objetivo de controle as mais diversas plantas daninhas que infestavam o local, pois a área havia recebido apenas uma safra nos últimos anos, favorecendo assim o aparecimento de várias plantas indesejáveis ao cultivo.

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30 originou uma fitossanidade no trigo semeado, um mês após a sua aplicação (Apêndice 36), esse herbicida foi aplicado apenas nos “lagartos” deixados pelo operador no momento da aplicação, e nas cercas ao redor da área. O clomazone {2-[(2-clorobenzil)]-4,4-dimetil-1,2-oxazolidin-3-ona}, tem solubilidade em água de 1100 mg L¹ (25ºC) e pressão de vapor de 19.2 mPa (25ºC). A meia-vida do clomazone no solo é de 24 dias, mas esse período pode variar com o tipo do solo e as circunstâncias ambientais (Vencill, 2002). O clomazone é absorvido pelas raízes e move-se no xilema até as folhas das plantas. Esse herbicida inibe a biossíntese de pigmentos de clorofila e do carotenoide, causando uma aparência descorada em espécies suscetíveis, ocasionando plantas brancas, amarelas ou verde-claro (Duke & Paul, 1986).

Em 28 de maio de 2013 foi realizado o segundo controle químico na área da Coxilha, com ênfase no controle de gramíneas de inverno, principalmente o azevém (Apêndice 37), o qual já aparecia em grande quantidade na área. Foram aplicados os herbicidas glifosato (dose de 2 litros ha-1) e ally (10 gramas ha-1). Durante todo o período pré-semeadura foram realizados controles mecânicos na área, com a capina manual, visando o controle principalmente da buva (Conyza bonariensis ). A buva é uma espécie daninha comum nos Estados da região Sul do Brasil e tradicionalmente controlada com uso de glifosato. Entretanto, nos últimos anos, plantas de buva têm apresentado sintomas de resistência em resposta ao tratamento com glifosato, sugerindo que estas plantas são resistentes ao herbicida, exigindo assim o uso de enxadas para capina manual.

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31 A correção da acidez no solo na área foi realizada no dia 24 de maio de 2013, através de uma distribuidora de calcário em superfície, foram aplicados 500 kg ha-1 de calcário dolomítico (Apêndice 40).

Anteriormente à semeadura, foi realizada a inoculação das sementes de trigo, visando uma maior produtividade dessas gramíneas de inverno, obtendo uma maior eficiência da adubação nitrogenada, com menor custo e de forma mais sustentável. Esse procedimento deve-se ao uso de bactérias diazotróficas fixadoras de nitrogênio no solo, as quais não formam uma simbiose com a planta hospedeira, tais bactérias são pertencentes ao gênero Azospirillum (Bashan & Bashan, 2005).

Essas bactérias auxiliam em diversos mecanismos na nutrição nitrogenada de gramíneas, em especial nas culturas de trigo e milho. Estudos comprovam que estas promovem um maior crescimento das plantas podendo, também, alterar a fisiologia das raízes, possibilitando uma maior exploração das raízes no solo (Bashan; Hoguin, 1997). Segundo Okon e Labanderagonzalez (1994), este maior crescimento radicular pode resultar em maior absorção de minerais e de água no solo, reduzindo também, o nitrato disponível na solução do solo. Essas bactérias diazotroficas colonizam as raízes e plantas sem causar qualquer sintoma de doenças na planta (Terver; Hollis, 2002).

A inoculação das sementes foi realizada 12 horas antes da semeadura, conforme o exigido pelos fabricantes do produto, ultrapassando as primeiras 24 horas pós-inoculação, as bactérias tornam-se inviáveis (Apêndice 41). A marcação dos experimentos na área da Coxilha foi realizada também no dia anterior à semeadura (Apêndice 42).

O controle químico teve início antes da semeadura, em que as sementes tratadas com inseticida CropStar ® (Imidacloprid + Thiodicarb) na dose de 3ml ha -1 e o fungicida Baytan ® (Triadimenol) na dose de 3ml ha -1 de semente, ambos da empresa Bayer CropScience ®. O tratamento de sementes foi realizado em um tambor rotatório, para uma cobertura mais homogênea dos produtos utilizados.

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32 espaçamento entre fileiras de 0,20 metros e a profundidade de semeadura de 3 a 4 centímetros.

No dia 6 de junho foi realizada a semeadura de três experimentos referentes a cultura do trigo. Não foi possível acompanhar todos os projetos, pois o tempo curto e o excesso de atividades impediram o estagiário a realizar as atividades relacionadas aos três experimentos. Foi possível acompanhar a semeadura do experimento referente ao número de doses de inoculantes em diferentes cultivares de trigo. As cutivares instaladas no campo foram a Guamirim, Mirante, Quartzo e Bravo, todas estas submetidas a diferentes dosagens de inoculadas e a aplicação, ou não, do tratamento químico de sementes (tabela 3)

Tabela 3. Referente às cultivares, doses de inoculantes e o uso de tratamento químico nas sementes utilizadas no experimento de trigo.

Cultivar Doses de Inoculantes Tratamento químico de sementes

Quartzo 200 ml para 50 kg de trigo Com

Mirante 400 ml para 50 kg de trigo Sem

Guamirim 600 ml para 50 kg de trigo

Bravo 800 ml para 50 kg de trigo

6 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

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33 de Santa Maria (LDPS/UFSM), no qual foram feitos testes de vigor em sementes de trigo.

Foi realizado um artigo científico contendo um levantamento de produtividade, área plantada e produção da cultura do milho em âmbito mundial, no Brasil e nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Tais dados foram relacionados para uma análise das perspectivas de mercado e projeções da cultura do milho para os próximos 10 anos. A partir destas análises foram feitas definições para um aumento na produtividade da cultura de acordo com os teores de nitrogênio (N) exigidos pela planta. Visando um maior aproveitamento do nitrogênio mineral aplicado no milho, tendo em vista quanto do N é aproveitado pela planta e quanto será exportado para a parte aérea e para os grãos do milho.

Foram realizadas, a cada 20 dias, colheitas de Feijão de Porco, tendo início no dia 23 de abril. Após a colheita o feijão de porco era trilhado e sua semente era armazenada em local adequado e livre de pragas, permanecendo viável para possíveis usos futuros. O feijão de Porco (Canavalia ensiformis) é um excelente meio de cultura para rotações com o milho e outras gramíneas, pois é uma leguminosa, com uma notável rusticidade, boa adaptação aos solos de baixa fertilidade e possui um papel satisfatório como adubo verde.

Em 30 de abril e 23 de maio de 2013 foram realizadas colheitas de mandioca nas áreas da Coxilha e Madame. Essas colheitas foram realizadas manualmente, usando-se o facão para podar as manivas e a enxada para retirar as raízes ou pedaços destas que ficaram no solo por ocasião do arranquio. Posteriormente as ramas foram selecionadas e armazenadas nos galpões referentes às áreas de plantio.

No dia 8 de maio foi realizada uma colheita manual de Feijão Preto, o qual estava instalado na área da Coxilha. Após a colheita o feijão permaneceu durante 5 dias em ambiente arejado e sobre iluminação solar, evitando assim o aparecimento de doenças nas plantas. Após esse período o feijão foi trilhado, limpo, selecionado e armazenado em local adequado possibilitando futuramente o seu uso como semente.

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34 uso e da manutenção de equipamentos relacionados às práticas anteriormente citadas. Após cada aplicação com produtos químicos, era realizada a limpeza dos bicos de pulverização e dos equipamentos utilizados, através da tríplice lavagem. Com o objetivo de aumentar o tempo de vida útil dos mesmos e evitar a contaminação de resíduos remanescentes nos equipamentos com outros cultivos, durante as próximas aplicações.

O uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), teve como objetivo a garantia da saúde e da segurança do estagiário durante as aplicações à campo, o qual era indispensável o seu uso. Os EPIs disponíveis no setor estavam em perfeitas condições de uso.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio curricular supervisionado do Curso de Agronomia, realizado no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, sendo orientado e supervisionado pelo Prof. Dr. Thomas Newton Martin, proporcionou a capacitação no desenvolvimento e acompanhamento em atividades referentes à instalação e manejo de culturas agrícolas anuais de grande importância econômica. Além, do acompanhamento em projetos de pesquisas, trabalhos de dissertações de mestrado e Doutorado, bem como estudos de caso através de parcelas demonstrativas instaladas nas áreas didáticas das disciplinas de Agricultura Especial.

O estágio possibilitou ampliar, em muito, os conhecimentos do estagiário pelo contato diário com as práticas agrícolas, onde o mesmo foi submetido aos problemas e dificuldades que o manejo de culturas exige, forçando com que fossem tomadas decisões inteligentes, rápidas e eficientes para solucionar os imprevistos que o profissional ligado ao meio rural esta submetido.

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35 Sendo possível a identificação de problemas e reconhecendo as necessidades das culturas em cada estádio fenológico.

A convivência com os componentes do grupo foi outro ponto importante a destacar, pois contribuiu de maneira inestimável para a formação profissional. Visto que a rotina diária do estágio era acompanhada por acadêmicos (graduação e pós-graduação), e principalmente pelo Prof. Dr. Thomas Newton Martin, permitindo que se tivesse a oportunidade de agregar conhecimento e experiências novas e atuais, pela observação, da conversa e discussão, as quais sanaram grande parte das minhas duvidas no decorrer das atividades realizadas no decorrer do estágio.

Neste período de estágio, foi possível perceber que a vida acadêmica, vivenciada durante os quatro anos de graduação do curso de Agronomia através da teoria, pôde ser ampliada com as práticas a campo. Além disso, a experiência profissional e pessoal adquirida, foram de suma importância para a formação como engenheiro agrônomo.

O êxito do estágio esteve também relacionado com os professores que se importaram em promover uma formação profissional qualificada, adquirida dentro das atividades desenvolvidas na sala de aula e fora dela, durante o decorrer do curso de Agronomia, onde foi possível colocar em prática os conteúdos desenvolvidos na teoria.

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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CÂMARA , G. M. S. (Ed.). Soja: tecnologia de produção II. Piracicaba: ESALQ, p.1-18, 2000.

CONAB. In Companhia Nacional de Abastecimento. 2011, Brasília, DF.

Disponível em:

<http://www.http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/ff3505d6127 511547c0967bef8d8e675..pdf Acessado em: 08 de junho de 2013.

CONAB. Cultura da batata. In Companhia Nacional de Abastecimento. 2011,

Brasília, DF. Disponível em:

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DALMOLIN, R, S, D. et al. Principais solos do Planalto do Rio Grande do Sul: guia de excursão. p.1-48, 2005.

DUKE, S.O.; PAUL, N.N. Effects of dimethazone (FMC-57020) on chloroplast development. I. Ultrastructure effects in cowpea (Vigna unguiculuta L.) primary leaves. Pestic Biochem Physiol. v.25, p. 1-10, 1986.

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37 EMBRAPA. Indicações técnicas para a cultura da soja no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, safras 2012/2013 e 2013/2014. Embrapa trigo, Passo Fundo, 2012. 142 p.

IBGE. Estatísticas da produção agrícola. In. Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística. 2012, Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/

agropecuaria/lspa/estProdAgr_201203.pdf> acessado em 10 de julho de 2013

MENDONÇA, R.S., et al. I Simpósio de batata da região de Alfenas. Disponível em: <http://WWW.minasgerais.com.br> Acesso em 08 de junho de 2013.

MORENO, J. A.. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura, 1961. 42p.

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TERVER, I. W. HOLLIS, J. P.Bacteria in the storage organs of healthy tissue. Phytopatothology Journal, New York, v.38, p.960-67, 2002.

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APÊNDICES

Apêndice 1: Vista por satélite da área da Madame, pertencente ao setor de agricultura.

Fonte: Google Earth

Apêndice 2: Vista por satélite da área da Coxilha.

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40 Apêndice 3: Vista frontal do Galpão da “Madame” (à esquerda) e do Galpão da “Coxillha” (à direita).

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 4: Plano de estágio e Registro de atividades realizadas.

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41 Apêndice 5: Prateleira Construída.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 6: Prateleiras individuais utilizadas pelos componentes do grupo:

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42 Apêndice 7: Abrigo para as estacas utilizadas nos experimentos:

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 8: Controle de insetos e roedores no interior do galpão:

(43)

43 Apêndice 9: Pulverizador costal de 20 litros:

Fonte: Google

Apêndice 10: Controle químico de plantas daninhas ao redor da área da coxilha:

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44 Apêndice 11: Controle químico de plantas ao redor da área da Madame:

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 12: Primeiro controle mecânico de plantas daninhas na área da Madame:

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45 Apêndice 13: Plantas daninhas existentes na área da Madame (Cyperaceas, no detalhe):

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 14: Efeito da aplicação do Ally sobre folhas largas:

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46 Apêndice 15: Segundo controle mecânico de plantas daninhas na área da Madame:

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 16: Cilindro misturador para tratamento de sementes:

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47 Apêndice 17: Semeadura do trigo na área da Madame.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 18: Semeadora manual de parcelas:

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48 Apêndice 19: Parcelas com sementes não germinadas.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 20: Controle do Azevém com a aplicação do Herbicida Hussar.

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49 Apêndice 21: Controle químico com pulverizados costal de 20 litros.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 22: Preparo dos sulcos para o plantio da batata na área da Madame.

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50 Apêndice 23: Preparo dos camalhões para o plantio da batata

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 24: Canais de dreno realizados para escoamento de água na área da batata.

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51 Apêndice 25: Área da batata com excesso de umidade.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 26: Resistência de plantas daninhas na área da batata.

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52 Apêndice 27: Desenvolvimento da planta de batata prejudicada pela infestação de plantas daninhas.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 28: Sintomas do ataque de pragas, principalmente vaquinhas.

(53)

53 Apêndice 29: Doenças na cultura da batata.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 30: Sintomas do ataque do caruncho na espiga de milho.

(54)

54 Apêndice 31: Operação de trilha do milho.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 32: Selecionadora de grãos.

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55 Apêndice 33: A – Balança; B – Determinador de Umidade; C – Determinador de hectolitro.

Fonte: Google Imagens.

Apêndice 34: Transporte da cultura da Soja.

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56 Apêndice 35: Avaliações dos experimentos de Soja.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 36: Efeito residual do Clomazone na cultura do trigo.

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57 Apêndice 37: Presença do azevém na área da coxilha.

Fonte: Thomas Newton

Apêndice 38: Área do milho sendo roçada após a colheita.

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58 Apêndice 39: Resíduos do milho depositado entre culturas.

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 40: Correção da acidez do solo através da distribuição de calcário em superfície.

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59 Apêndice 41: Sementes de trigo sendo inoculadas

Fonte: Fabrício Bulcão

Apêndice 42: Marcação dos experimentos

Imagem

Tabela 1: Laudo de análise do solo contendo as características químicas nas  camadas de 0 a 0,20 metros na área da Madame
Figura 1: Croqui da área com as parcelas amostradas.
Figura 2: Croqui experimento Batata
Tabela 3. Referente às cultivares, doses de inoculantes e o uso de tratamento  químico nas sementes utilizadas no experimento de trigo

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