4a. SEÇAO--D *•
Prô8, Itlaoi. 147-Orupo 10 m. rS^MBAIXADA AMCRICANA-Dep.'*™
AvanKU Gome. mir». «71 Correio da Manhã
, nKDATOH-CHEfl.
ANTÔNIO CALLADO
Fundador — EDMUNDO BITTENCOURT RIO DR JANEIRO, SEXTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 1157
suPwiNTKf-mwfrt JOSt V, .'oktinbc
N. IMM - ANO Wt
Moscou ac^a o Estado de Israel de estar preparando nova agressão ao Egito
Dá a entender também que os Estados Unidos assumiram para com Israel compromissos dirigidos contra os países árabes — Ham*
marskjold preferiu regressar para prosse*
guir suas negociações no seio das Nações Unidas
í'_It_N._.
ai isiu nr. aAU.ri
PAntS, tt.'Uma declaraçlo ollclai oa Agência Tass, difundiria pela 11*- dio Mokou, acusa Israel de prepa- tar uma no.s agressio ao Zgllo.
Nessa declaração a Agência Tais afirma qua 1'nestes últimos tampos, nu declarações de certos estadistas lsratleiu.s c na Imprensa franca
aa, seguidamente trata-ie da prepa-' "uma nova agressio ao Kji-
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SUPLEMENTO em rotogravura
ACOMPANHA ESTA EDIÇÃO
?.
Não pode ser vendido separadamente
Cerimônias religiosas dos funerais de Herriot
LYON, 26 r As cerimônias religiosas dos funerais do presi- dente Herriot foram celebradas hoje no Hospital de Santa Eugê- niã. «m-Satat Genis-Laval, na maior simplicidade.
na pequena capela do hospital Mi/iam tomado lugar -atrás da
«ra. Herriot é família d.-extinto, a sra. Massenet, esposa do pre- feito do Bodarío, o sr.. Perrin, secretárlo-geral da Prefeitura bem como diversas outras perso-
¦ palidades, , Numerosas pessoas nao; conseguiram entrar na ca-
•Pclilv;
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Q cardeal G-rl.er.qt_e presl- diu a cerimonia, -deu a absolvição
• .recitou at oração dos mortos.
Depois da missa de corpo pre- tente,, os restos mortais do sr.
Herriot foram de novo levados para a Sala do Conselho do Hos- pitai e, mais tarde, para a Pre- feitura, onde a partir de ama- nha q povo poderá perante eles desfilar. —• F.P.
racao de to".
"Assim 6 — continua a Agência
— que iii-ii Gurlon afirmou que M as exigências Israelenses sobre a na- vcga.ao no golfo de Akaba nio íô- rem atendidas, Israel desencadeará a guerra. Entregando-se a tala de- clarsçóea provocadoraa, os estadistas de Israel Ignoram ostensivamente as decisões da Assembléia Geral daa Na- Cies Unidas, que condenara Israel e tomar a defesa doa leglUmoa direi- tos do Egito, t ao mesmo tempo dlo a entender sem equivoco que os Estados. Unidos assumiram para com Israel compromisso! dirigidos contra os países irabes. Declara-se, também, que essas garantias dadas a Israel' decorrem de um "genUe- men's agrecment" concluído entro o secretárl- de Estado americano, e o ministro de Negócios Estrangeiros ls- raelense. Esse acordo teria sido le- vado ao conhecimento de Guy Mol- lct o de Chrlstlan Fincau.
Por seu lado, segundo informações da Imprensa ocidental — diz, ainda, a declaraçío da Agência Tass — re- presentantea oficiais do governo fran- cês deram a Israel a garantia de quo *a França igualmente cumprirá as suas promessas e lho concederá seu apoio numa nova agressio con- tra o Egito. Declara-se que, em ca- so de necessldado — dia a Tass
— as fór.as aéreas francesas estão prontas para tomar parte num ata- que contra o Egito c garanUr a co- bertura das tropas Israelenses e cxl- bem-se abertamento os preparativos leitos na Franca para secundar Is- rael na sua agressio ao Egito.
Convém notar que essas informa- ções da Imprensa nio foram desmen- tidas pelo governo francês..
Todos esses fatos não podem deixar de chamar a atcnçío da opl- nlão mundial, que havia resolutamen- te condenado a agressio cometidr contra o Egito pela Grã-Bretanha, pe- la França e por Israel. Provam que os colonizadores e seus cúmplices con- tinuam a brincar com fogo e que continuam a ser feitas tentativas pa- ra desencadear, por Intermédio de Israel, uma provocação perigosa dl- rígida contra o Egito e os demais países árabes que defendem sua so- berada e seus legítimos direitos.
Nos círculos dirigentes da lttlssla iulga-ie que o governo russo ptrma- neco como no passado um resoluto adversário do emprego da força con- Ira os países do Próximo e do Orl- ente Médio. O desencadeamenlo de uma nova agressão contra o Egito
— conclui a Agência Tais —* cria- ria uma situação perigosa e a amea- ça direta s)e um largo conflito ar- mado cem graves conseqüências pa- ra a causa da pat". FP.
D_cl_. _ço._ de Hammarskloald NOVA VORK, tt. «Percebi qua as conversações que manUva no Cairo haviam chegado a um ponto em que me pareceu preferível regressar aoi Estados Unidos, a fim de prosseguir essas discussões no selo das Naçóea Unidas", declarou o secretário da ONU, Dag Hammarskjold, ao chegar a esta cidade. Tendo um jornalista Indagado o motivo por que Hamma- rskjold não íôra a Israel, limitou- se o secretário a responder: "£• tu- do o que lenho a declarar". FP.
Declarações da fltnry Cabot Lodga Nações Unidas (Nova York), 28 — Hi-nry Cabot Lodge, delegado dos Estados Unidos, fêz hoje a seguinte declaração, depois de entrevista de uma hora com Dag Hammaraicjold, secretário geral da ONU, que regres- sara do Cairo horas antes:"O
secretárlo-geral trouxe grande número do Informações. Considero
(Continua na 11." página)
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POSTO EM LIBERDADE O ARCEBISPO MACARWS
O governo inglês ofereceu também salvo-conduto ao chefe e a todos os membros da "EOKA"
ROMA •— Cm espinhoso programa apareceu na tela da te- Icvisao no quartel-general da Policia munloipal de Roma — quando uma televisão dc circuito fechado foi usada pela pri- meira vez na Itália, para ajudar o controle do trânsito na CIda- de Eterna. Instalada perto do Fórum, uma cimera envia Ima- gens.para o departamento municipal, onde a policia e autori- des municipais estudam o sistema de trânsito. Vemos na foto o Conselheiro Municipal para o Trânsito, engenheiro M. Farina (a esquerda) e outro funcionário municipal acompanhando num mapa a transmissão experimental. O trânsito de Roma c tido como um dos piores da Europa. (Foto — U. P.).
*l._VRO BIt__to»
SÔBRÍS '
AS BERMUDAS
Londres, __ — ò governo bri- ifinlí.' publicará, amanhã, um "livro branco" sobre as conversações das Bermudas, anunciou o 'sr. Harold MacMillan, hoje, .. tarde, na Câmara dos Comuns.
O primeiro ministro acrescentou que na próxima 6cgunda-feira seria aberto um debate sobre essa questão c que, em sua declaração,: reservará amplo espaço para. a questão das ex- plosõcs experimentais nucleares. F.P.
AGRAVAMENTO DAS RELAÇÕES ENTRE MOSCOU _. BELGRADO
Kruchev conferenciou como embaixador iugoslavo
— Kadar agradeceu ao Exército Russo o massacre do povo húngaro.
LONDIIES. I» — Lennox Boyd anunciou noa comuna que o arcebls- po Macárioa foi póslo em liberdade
• qua poderá Ir para qualquer parla do mundo, com exceção de Chipre.
O ministro daa Colónlaa acrescentou que o governo Inglês oferecera um salvo-conduto ao chefe da "EOKA", Crivai, para que deixasse Chipre.
-sse salvo-conduto é extensivo a to- dos os membros estrangeirei (não brltánlcoi) da EOKA em Chipre.
Dli«, .ainda, Lennox Boyd qua o governo britânico mantém o Estado de emergíncla em Chipre. F. p.
AS DECLARAÇÕES DE LENNOX BOYD K DO ARCEBISPO
MAÇAMOS
-ONDKE.. 28 — Lennox Boyd, ml- nlstro das Colônias, declarou na Cá- mara dos Comuna que embora a de- claração assinada pelo arcebispo Ma- cárioa e, cujo texlo vai icr publicado aob a forma de "livro branco", não aeja tão satisfatória como a que o govfrno britânico pedia, o gabinete Julga que não é mais neccssárlo'man- ter preio o arcebispo. Em conseqQên- ela. será solto Imediatamente, bem como 'seui três compatriotas que te encontram nas Seychcllei. e poderá deixar essa Ilha pelo primeiro navio.
"Devo repetir — acrescentou o ml- nlstro das Colônias — que não se cogita, nesla fase, da volta do arce- bispo e seus companheiros para Chi- pre".
A fim de permitir Um rápido rc- gresso ás condições normais e paclíl- ca», o governo britânico, continuou Lennox Boyd, está disposto a dar um salvo-conduto ao líder da EOKA, Grl- vas. para que deixe a ilha. Se acel- tar tat oferecimento, o governo de Chipre tomará aa disposições neces- sáriaa, com qualquer membro do cor- po consular em Chipre que aceite re- presentar Grivas. Esse oferecimento de salvo-conduto t valido, allia. para todos os não-británicoi membroa da EOKA e que ae encontrem em Chi- pre. Será extensivo a todo cidadão britânico membro dessa organização e ainda em liberdade, com a condi- Ção de não entrar .cm território bri- tânico enquanto o estado de urgência conUnuar a vigorar em Chipre.
Lennox Boyd declarou que o go- vêrno britânico não podia aceitar a Interpretação dada pelo governo gre- go à resolução das Nações Unidas, Interpretação que o arcebispo aprovou em sua declaração
logo que eu tiver falto uma decla- ração publica pedindo 4 EOKA para acabar com a violência «u teria põi.
Io em liberdade • poderia Ir para qualquer lugar, aalvo para Chipre.
Quero precisar qua a minha liberta- Ção pessoal jamala aerá objelo de barganhai,
A minha volta a Chipre criaria um movimento de entusiasmo no povo clprlota", declara, ainda, o arcebls- po, que afirma que o governo brltâ- nlco s* engana ae pensa çue Irá en- contrar um ló clprlota grego para negociar na tua auaêncla.
Em aua diclaraçlo feita n.is Scy*
chelles. o arcebispo Macárlos afirma que "como chefe espiritual e nacional do povo grego de Chipre teve e sem- ..
pre terá como primeira preocupação Isenhor Macárlos.
os Interesses do povo e nio o seu conforto pessoal. Julgo multo ilnce- ramente — acrcicenta — que a ml-
nha volta a Chipre criaria Um mo«
vlmento de entusiasmo no povo el*>' prlota t que tut fator não deve aer subillmado".
O chefe da elnarqula clprlota de- clara aprovar a atitude do governo grega, que recusou examinar o pro- blema de Chipre no quadre da NATO,
• Julga que davam ser abertas con- versações dlralamenlo entre o govêr- no britânico a o povo clprlota, F. P.
REAÇÃO EM ciiir-in:
NICOSIA, 2» — Os slnoi dai Igre- Jaa gregaa deau Capital começaram, a replcar, hoje, logo depois de ter
«ido anunciada a libertação da num- Por teu lado, oi chefes da comu-
(Continua na 11." páglaa)
Comunicado da CABES
A PTA. —Serviço de Rádio do Exército avisa as fa- mílins dos Oficiais, Sargentos, Cabos e Soldados que fala- vam aos domingos, para Suez, que passarão a falar aos ai- bados às 15 horas, no 4.» andar do Ministério da Guerra, -sta determinação é a partir do próximo sábado, dia 30.
O Serviço-deTcnlado Exército pede o comparocimon- to, às 15 horas do dia 20, 4.0 andar doMInistério da Guerra, das famílias dos seguintes cabos e soldados do Batalhão Suez:
a, .Nel«i».C<íírcla com D' Margarida — rua Abüio José Matos, 2001, Porto da Pedra — São Gonçalo; cabos: Hugo Queiroz com sr. João — rua Paulo Alves, 52 — Ingá -- Niterói; Francisco Flori com sr. Edgar—.rua Silveira Mo- ta, 35 — Niterói; Hélio Nilo com D, Quintina — rua João Manoe, 1139 — Porto Velho — São Gonçalo; Wilson com Amaral — rua Baltazar Sodré, 53 — São Gonçalo; Reginal- do Oliveira com Raimundo -- fone: 29-4695; José Aíonso Hibeiro com Aida — rua Alvares de Azevedo, 32, apto. 201 T Ica]"»-,*Z;.NÍteró'' socados: Ruy Cahet com D. Maria — S?,f: 4i,:,9864; Walter Lima com D. Idalina - fone: 48-8191:
Hélio Silda Neves com D. Rita — Avenida Teixeira dé Castro — Bloco 55, apto. • 302 — Bonsucesso.
MOSCOU, 28 —; Kadar aaalnou.-hri, je-râ tarde, dolá Tcomunlüádõ .;¦-*• pirW ineira, com o marechal Bulganin, rc- guiando aa relações entre oa gover- nos da Rússia e da Hungria, cstlpu- lando principalmente a ajuda russa e o apoio político a teu governo; o se- (.undo, com Kruchev, determinando as posições reciprocas sobre o plano do partido.'Esses
documentos, disse o marechal Bulganin na recepção que precedeu á assinatura, tém grande alcance histó- rico. Esperando que a nossa assistên- da ajude o povo húngaro na sua lu- ta pelo futuro comunista"
fhal. Bulganin, eram
versapSo- .fcutre Xrucnev^ü,© emèai- ücaclor _a'j Iugoslávia, Mltchunqvitch,' A iniciativa dessa entrevista, que durou perto de mela hora, pertencia a Kruchev; o qual, tetido primeira- mente ouvido n opinião de Mutchuno.
vitch, expia; çm seguida, longamente, seus próprios-argumentos. O primei- ro-secretário da Partido Comunista Russo, queria, visivelmente., conhecer as reações Iugoslavas diante do dis- curso do marechal Bulganin.
Nada transpirou dessa 'entrevista, pontuada por duas taças.dé "champa- gne", bebidas em comum. Todavia,
¦'iFV."8'!-''0-'.'''?
em_alxa4ojc Jugosla"
v-o coflvl-ãdijíl» tomarfiugár entre oá outros oUpfomatas convidados para o
«ancêrta que .encerrou as cerimônia*.
(Continua na ll.a p..Ein..)
CONTRA A. CORRUPÇÃO
no governo indonésio
dessa raoluçüo e uma médlaç.o da NATO". Finalmente, Lennox Boyd anunciou que nàe se pensava em abo- llr Imediatamente o Estado de emer- gêncla em Chipre.
Em sua declaraçüo, hoje, tornada pública nos Comuns, o arcebispo Ma- cárioa declara quo "pediu à EOKA pata cessar têda operação eom a con- diçSo de .qua o governo britânico, de.njro. de .un> #splrito,.d« «otopreeh- são-, •_múltónc!un»_tf levante, ou E-fi*
do de sitio atual.
. Quanta is mlnhaa-lntençõe» — acrescenta o prelado,^- o «rilnlstro
britânico das Colõnlaa atlrmou que |dea de emerêéncia concedidas ao Exér-
pânico entre os funcionários públicos e políticos
DJACARTA 2$ — A nova cam- cito pelo atual estado de guerra - panha do exercito contra a corrup- -"*
ção no governo provocou verdadeiro pânico entre ^os
funcionários e poli- ticos indonésios, segundo ae revela cm íontes fidedignas.
Os chefes do Exército. convocaram B Bl.jl4PBng, para lntfrrogaí 12 fuhçipnirips, entre tM-auale-íaiver*
aos intígos írürUstroí,- Pelo que.se sabe, até agora 4_jo houve nenhuma prisão. Essa nova campanha foi em- preendlda dè. ácõrdá com aa faculdá-
Almanaque do "Correio da Manhã9'
terlo?^_^ • «• i--
_~m__ d_ftroide
írlní? d,as ° Almanaque não chegar ao seu mtta pí-óiâmi! m recIamá"10 » agência dos Correios
/
Respondendo, frisou Kadar que, de- pensam os diplomatas qye, na atual flagrando a revolução de outubro, to- conjuntur-a, é pouco provável que os mou o povo russo Bõbre si "a tarefa propósitos de Kruchev possam for-l
UM CASO DE CONFUSÃO NA RÜSSIA LITERÁRIA
de reger os destinos .do mundo. Ne nhum povo, aliás, fêz tanto quanto 6 povo russo, apesar das dificuldades com que se defrontou". ' <
No entanto, as relações entre a Rússia e a Iugoslávia, analisadas on- tem, de maneira severa, pelo maré-
necer aos iugoslavos os desejados apa siguamentos. São de parecer que a ru- tura entre Belgrado e o "campo co- -íunlsta" vai tomando caráter.de e)c-
trema gravidade., <
Cabe notar, por outro lado, que, ao término dé sua entrevi6ta.com Kru-
A AMEAÇA RUSSA À NORUEGA
Apoio firme da imprensa americana a Eisenh
Novo aumento na expansão econômica da Alemanha
Aumento das importações para equilibrar a \con-
Benjamin West, do IPS, especial para o "Correio da Manhã"
VIENA, março — Se as aparências, crer, portanto; que o livro, inde- indicam alguma coisa, a União So-!pendente de seus méritos literárin.:
juntura econômica
"^NOVA
YORK, 28 — Impprtantes Jornais norte-americanos hipotecaram seu firme apoio ao presidente EIse- nhowèr. hoje, ao denunciarem as ameaças dè! represálias com armas atômicas feitas pela. Rússia contra as nações membrosdo Tratado do Atlân-
• tloq-Norte, ! \ ' "
_ "
O "N-W Yo.k Times" disse que esta política de ameaçar com armas atô- micas "assume unia importânclp es- pecial, pelo flimples fato de qúe os russos denunciam tôdá resistência a auas própriasíagressõés, tefido' já"qqá- liíiçado de "ap-essaò" qualquer inter-' íerência com .seus prõprlgs desígnios""Esta
ppllt^a!' .-—. acrescentou o Jopàr— "aparece
em suâ expressão niais alarmante, na nota que os rus- aos enviaram a Noruega... A primei- ra reaçáò dá Jípruegà, segundo revela a sua imprejisav é > de désassombío, nSo se deixando intimidar, e,\ao que àe espera,}a* résppsta' oficial' horue- guesa será uma afirmação de r_ue os preparativos ;de defesa do pais são um assunto' que diz respeito somente a .êle próprio. O presidente" Eisenho- iver declarou, ontem, que a ameaça 'soviética
era .insustentável e defendeu Oj direito de ^tõdá nação de tomar as medidas necessárias para salVaguar- dar /¦ a sürf própria soberania... A ameaça de um holocausto atômico tem sido. bastante usada pelos russos, primeiramente em seus esforços para manter a Alemanha .Ocidental fora da NATO e depois err» suas'tefttatlvas P»r_. Ulèt eotn.que êsse.pais se re- tirasse da Aliança do Atlântico. A mesma ameaça foi usada- contra a Grã-Bretanha é França, na crise do Canal de Sücz..." ,K.
vl.O. "Inqulrer", de Filadélüá, disse:
:J!4st,e .tom : de ameaça do Primeiro Ministro Soviético, Bulganin, nos faz recordar O httlerismo...-.: Ao cpnside*
rar a ameaça soviética Insustentável, .o .:presideníeTr_lsenhowerrdisse que -nSo-conheèe-nenhum
piano-oü pro- .posltp. que ,possa, levar aos desígnios
lotver
extenso nas declarações do sr. Bu?
rranin, a saber: Atemorizar toda a Europa Ocidental, incltando-a a ne-' gar permissão para o .emprego de ar- mas atômicas por par te das forças da NATO. Foi significativo o fato de Bulganin,ter citado a'Flnlândia como um vizüiho modelo. O mundo nao esqueceu pomo a Finlândia enfrentou os russos numa luta sem esperanças;
como seus exércitos foram esmaga- dos pelo poder de uma força arrazá- dora. Fa(z apenas uma semana, que o Kremlin manifestou sua preocupa- çSo porque-.os flnlándeseà^ não eram bastante submissos... O mundo livre não sé atemorizará tão facilmente. À nota de. Bulganin demonstra também a rusticldade básica dos-homens do Krèmlin-é a verdade fundamental de que',a únioa .segurança contra eles é toda a forca máxima que o mundo livre poderá .acumular.-.." ilP.S.
\
BONN, 28. A expansão econômica da República Federal aumentou nova (mente, conforme revelam os dados Ifornecidos pelo Ministério cia Econo- mia nesta Capital. O notável incre mento das atividades econômicas é tudo não somente, como efeito da es- taçâo, pois nota-se o efeito' de '.ffltô- res conjunturais numa medida, maior do que no passado. A situação eco- nômica geral da Alemanha Ocidental não .foi afetada pelos acontecimentos de fevereiro e é tida como i equili-
brada. !,
O volume de Investimentos iconser- vou-se, durante o mês de fevereiro num nível bastante alto, salientando- se os de tendência a longo prazo, Impulsionados pelo desenvolvimento do consumo. Existe, ao lado disso, uma acentuada prosperidade no cam- po das indústrias de consumo que, na opinião ,do Ministério, tende a atingir novos auges em, .virtude do próximo crescimento dos salários e o aumento das aposentadorias e pen- soes. O Ministério acha indispensável incrementai.* as importações, pois o esperado\crescimento de procura não poderá ser satisfeito pela indústria jalemã, sem que se dê Uma nòvá alta
\
PARIS, 28 - A Comissão Exe- cuhva da.UNESCO aprovou, Ho- .je, sem oposição," um relatório sô- bre o desenvolvimento do ensino primário na América do Sul.
Tráta-se de um dos três "pro- jetos maiores", votados pela. „1- tima conferência geral da UNES- CO, realizada em vNova Delhi em riovembro último.; i.
;TÈsse relatório tinha -¦
pòrVíinà-- hdãdê. projetar "métodos
apropria- dos para execução de pontos as- temidos pelos russos, isto, poi- outro sentados nas reuniões prelimina- lado, sugere um propósito muito mais'res, tais como ã conferência in-
ENSINO PRIMÁRIO
Relatório aprovado pela Comissão Executiva .írr\'A\:-^.da UNESCO .. /
tergovernamental de L i m a sô- ma sobre o ensino gratuito e obri- gatónp, e a reunião da Comis- sao Consultiva, em Havana.
Destàca-se dos debates, desta tarde que será muito difícil a realização de obra tão vasta, rio espaço do dez anos, como tinha sido pretendido.
O ,relator,, sr. Paulo Berredo Carneiro (Brasil).-frisou a gran- de desigualdade existente nos vá- nos países da América do Sul, no,
'Continua nà 11.» página)
de preços., Além disso, a planejada baixa das taxas, alfandegárias e ou- trás medidas de liberalização do Co- mércio Externo, devem contribuir pa- ra atenuar a tensão dos preços e equilibrar o mercado. .Simultânea- mente, deve a intensificação das im*/
portações, diminuir o saldo de- câm bios, Uma diminuição dó saldo pro venientè do Comércio Exterior é de- sejada não só por razões de, politica de conjuntura econômica. E' tida co- mo necessária também, para não ameaçar o estado das Relações,] Co mfercials e da divisão do-trabalho'.em escala internacional, li". i
. OS SINDICATOS ALEMÃES ' DISTANCIAM-SH DE AGARTZ DUSSELDORF, 28. O presidente da Federação dos Sindicatos Alemães, RIchter, declarou, a propósito da prisão do ex-dlretor do Instituto de Ciências Econômicas dos sindicatos, Agartz, que este nada teve em cb- raum com a Federação,' desde a sua demissão do cargo. O qüe/ Agartz fizera, posteriormente, foi; em cará- ter particular. Durante as suas ati- vidades na chefia do Instituto, não hãyia razões de suspeitar 'dele.'IF;
NOVAS • DERROTAS DOS COMUNISTAS , HAMBURGO, 28. Os comunistas sofreram pesada, derrota nas.eiéiçoes dos Conselheiros' de Usinas .nos ''Es- talelros Alemães',',- nesta, cidade.
Conseguiram somente trêq, entre vln- te e cinco, cadeiras no Conselho. Nas eleições do ano passado tinham ob- tidos 10 cadeiras.
E" essa a segunda' derrota cpmu- nlsta nas -eleições realizadas cm fá- líricas, durante este1 ano. Há pouco perderam as auas posições; na Em- presa de Mineração "Westfalennüet- to", ãcm Dõrtmund. IF. ,-' ELEIÇÃO DE UM COMISSÁRIO DE
DEFESA DO ¦•BUNDESTAG" V BONN, 28. O presidente do Com.-, ti de Defesa" 6p "Bundestag", Jáèger, declarou que a eleição dé um t Co- mlssârio de Defesa parlamentar réa- llzar-se-á prdximamente. Jacgèr ás-' sirialpu que.será. preciso, que tôdis as bancadas cheguem a um acordo sobre um candidato, pois p t,ÇamIssá- rio não poderá figurar como, expoen"-1 te de um só Partido. Ainda'não_fo-.
viética parece estar se debatendo há algum tempo numa confusão ideo- lógica tão persistente quanto a febre
ondulante. (
Esta confusão — talvez incerteza seja o melhor termo para defini-la
— tem-se manifestado de várias- ma- neiras. Sob pena dè simplificá-la -demasiado, poder-se-ia dizer que às vezes Moscou parece estar certa do aeu objetivo, mas nSo sabe os mé- todos que utilizará para chegar ao fim desejado;- outras vezes parece empregar conflantemente certos mé- todos sem saber com certeza qual o objetivo a atingir.
Uma espantosa indicação deste cs- tado de coisa é o caso de Vladimir Dudintsev, jovem e talentoso autor de uma novela intitulada. "Nem Só de Pão". A novela, primeira obra de Dudintsev, foi publicada em lorma de livro.
"Nem Só de Pão" conta a.história de como um engenheiro imaginou um método revolucionário defabri- car catíos de.aço e como um.gerente de fábrica, devido jt razões possível- mente inerentes' à burocracia sovié- tica, tentou impedir que sua nova máquina fosse introduzida nà produ- Çãpl A luta entre o inventor' Lo- patWn e o burderata Drozdov é vio- lenta, e Lopatkín aõ .final sai vito- rioso com o engenho que idealizou.
p livro de Dudintsev, logicamente, segue a linha política dos últimos meses, que recomendava è estimulava novas invenções,
jmcúrajando inven- tores e inovadores. Por outro lado, p Kremlin também apoiava repetida- mente, na época, os ataques à bu'- rocracia soviética. Tudo levava a
pendente de seus méritos literários, contaria com o apoio do regime.
A primeira reação oficial foi, na verdade, favorável. Contudo, quando se tornou evidente que a novela, es- tava tendo um impacto multo forte
nos leitores -. especialmente na ju- ventude — os criücos oficiais resol- veram analisar mais detidamente a novela e não gostaram do que le- ram. NSo gostaraTn7~pbr exemplo, dar
sitio.
Ao que parece, a maioria dos fun- cion-rlos aterrados é constituída pelos que têm algo a ocultar,
Oa chefes militares prometeram que não se valerão da estada de si- Uo como pretexto par* estabelecer uma Junta Militar ou qualquer outra Orgiuiütação. .,..., ,_ • ,
A oposição contra a corrupçSp tem sido a característica, constante da cri- tica dos militares aos dirigentes po- li ticos do pais,
. A Policia. Militar' prendeu, em agosto do ano passado, o ex-ministro do Exterior, Ruslan Abdulganln, aob a acusação de "beneficiar-se
com con- tratos de Impressão de documentos oficiais. Ali Sastroadmijojo interveio pessoalmente para obter a liberdade de AbdulganI, a fim de que este pudesse ir a Londres, a fim de rc- presentar- a Indonésia~Tia~ primeira - Conferência de Suez.
As recentes revoltas militares de Sumatra, Bornéo e Indonésia Orien- tal foram dirigidas em parte contra a corrupção oficial. U.P. '
VOTO DE CONFIANÇA
A MOLLET ( —
(Continua na 11.» página)
LIMITA^IO das provas nucleares
Abordado o problema na subcomissão de Desar- mamenlo. da ONU
paris,, 28 — o Prlmelro-Mlnistro frarícês, Guy Mollet, obteve, esta noite, umi voto de éontlança da As- sembléla: Nacional Francesa com re- laçfio i íu». politica geral, particular- mente a questão da Aígélia, • a luta contr» a inflação. U.P.
LONDRES, 28. A questão da Umi- tação das experiências nucleares foi abordad; hoje, com '
prioridade, pe- la subcomissão do Desarmamento. da ONU, que realizou esta tarde sua oitava reunião,! sob a presidência de David Johnson, do Canadá.
Harold Stassen (Estados Unidos) e Zorln (Itússln) expuzeràm' os res- pectlvos pontos de vista de; seus pai- ses sobre esta questão, informa fon- te abalizada. Os delegados - britânl- co, francês' e canadense intervlrão por sua vez durante a próxima reu- nlão, segunda-feira, & tarde.' FP.
Limitação das experiências nucleares LONDRES, 28. A questão da limi- tàção eventual das experiências nu- cleares que está sendo discutida, com prioridade, pela Subcomissão de De- sarmamento da ONU foi decisão ado- tada pelos cinco países membros do
Resenha Internacional
FRANÇA f \ . V Um tribunal de .ustlça do Senájor- denou que o grupo radical dissidente, encabeçado pelo ex-Premier Henri Queuille, pague uma.indenização por danos e prejuízos por continuar usan- do indevidamente o'nome "radical", pertencèute ào Partido Radical Soeia- Usta.
GENEBRA' "
.Anuncia-se que a comissão Interna- cional do Acordo Geral de Comércio e Tarifas (GATT) se reunirá,aqui a
?-'.-• *-?U -J-r*-*-l'a° Para estudar os efeitos do novo neGrüo. do mercado comum ;europeu sobre-as 25-náçíe*
signatárias do GATT, - .'f- "'¦¦¦•
ÍNDIA.
O Partido:-dp .Congréísso .*diSpòrá ho
,/
próximo Parlamento de maioria ainda piais expressiva; do que a atual.'Efe- tivamente, êsse • partido, . quo dispõe atualmente apenas de 362 dás 500 ca- deiras do-Parlamento, já conseguiu 365 cadeiras, faltando ainda . resul- tado de seis apuraçÇes,:-
- ~; - I_A_ÍAr" " :
èbs de petróleo do Irão ao Mediter- ranço, segundo se anuncia em fonte autorizada.
(_.*¦__... -I
NICARÁGUA
O vulcão Concepclón, na ilha de Ometeve, entrou i em atividade ante- ontem. O governo deu instruções para que se preste toda ajuda possível aos habitantes da féferida-ilhaV
SAO SALVADOR
Informações oficiais Indicam que a esposa do presidente/da Guatemala, sra. Castillo Armas,, chegará a São Salvador ». t de abril próximo, como hóspede de honra do governo salva- dorenho. . ,- ¦ /• ¦
TURQUIA
rarri iniciadas as conversações, sobro! A Alemanha Ocidental, a Itália „ a pessoa do .candidato, que .aerfc elèl-tSm.^.f b.U_eI._?1. ¦J»'^ oísítr-èpn-• v H',n__^5y* ajconstruçSo do um ..ran- to por um prazo dé 8 ands, IF; oleoduto desde os fabulosos cam.
Monsenhor Bogóz, arcebispo arme- nio católico de Estambul, foi atacado e ferido em seu gablriete por cinco fiéis da. igreja que acabara de exco- mungar.. Depois de ter forçado é ar- tombado varias portas foi que os agressores conseguiram chegar até ao Patriarca "(íTóme
que^r-tradiçâo-dâ-so prelado). Durante uma cena violenta, os agressores lançaram-no rosto de monsenhor Bogor um pesado tlnteiro de— cristal^O_aí___b_spp cambaleou e desmaior. Os agressores Toraifrpr.sos
.ela policia. ,í
'referido organismo, durante a sétl- ma reunião da legislatura atual da Subcomissão cm Londres.
A discussãp geral conclui: As cin- co delegações convém em abordar o exame assunto por assunto dás questões seguintes: 1) — O proble- ma das experiências nucleares;/ 2) A redução dos armamentos de | tipo
"clássico" (convencional), com rela- ção -à redução dos efetivos e das despesas orçamentárias; 3) A quês- tão do desarmamento nuclear";
4) O problema do controle do de- sarmamento; 5) O problema dos fo- guetes e dos projétls teleguiados, etc; 6). A criação de uma zona de limitação dos armamentos e de ins- péção; 7) Outros assuntos sobre os quals.seria mais fácil fazer-se' um acordo.
. Fica bem entendido, segundo se informa, em: fonte ligada à Confe- Tênciar-que-a—questão- -do—controle,- a qual, na opinião dos círculos ocl- dentais,; é. de importância capital — será abordada, oportunamente, d\i- rante a discussão dos outros assun- tos. . ;
Concordando em discutir, com prlo>
rldade, a questão das experiências nucleares, as. delegações ocidentais fizeram uma concessão importante, do ponto de vista russo, na espe- rança de que essa atitude facilitará progressos ulterlorés. Do lado ocl- dental, ter-se-ia preferido começar a discussão pela'questão das armas
"clássicas", -dos- efetly|ós,-e-das des- pesas, orçamentárias, sobro a qual às posições das potências já estão mui- to aproximadas. FP. ' :,\
Helicóptero
pára Eisenhower ir aos campos degôtóe':;
LAMBERTYWLLE, Nova Jersey, 28. Quatro lideres democratas locais declararam que formaram uma co- missão tara angariar .fundos é com- prar um Helicóptero para uso pes- soai do presidente, Eisenhower.
Os \democratas são John Terrell Ed Anaskavichs, Arthur ' Gerold"e Wood Spearss e declararam que a idéia da comissão foi inspirada por uma "embaraçosa pergunta" feita ao presidente -m sua entrevista aos jornalistas, "ontem.
Um jornalista perguntou ao presi- dente se no interesse da economia êle gostaria de possuir um helicóp- tero para ir jogar.golfe mais depres- sa. Artteriormente, a, Caca Branca:ha- via informado que 2 telicópteros da Força Aérea seriam usados pelo prè- slripntp nara .«<» dirigir ^ r^a Brnn.._
ça ao Aeroporto (e
vice-versa, a /fim de poupar .tempo. Coritudo, a Casa Branca não.'tinha feito riénhunia menção ao possível emprego dba he- licôpteros para levar o presidente aos campos de golfe.
O presidente, respondendo â/per- gunta do jornalista, ontem, d(s_e: r"Não
gosto da pergunta porque inenhum helicóptero, foi arranjado para que eu pudesse: me dirigir aos campos' de. golfe."
Ò.s 4'democratas locais dizem quo q presidente nstá tarmAn mnitrn «a. ' orifícios é quê estão desejosos de ell- minar ps inconvenientes ao presiden- te nesse sentido... UPÍ
DA ajANHÃ.
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