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REVISÃO – NOÇÕES DE DIREITO PENAL – PC-DF
- ESCRIVÃO
NOÇÕES DE DIREITO PENAL
FRANCISCO FADEL
Conteúdo Programático:
NOÇÕES DE DIREITO PENAL:
1 Aplicação da lei penal. 1.1 Princípios.
1.2 A lei penal no tempo e no espaço.
1.3 Tempo e lugar do crime.
1.4 Lei penal excepcional, especial e temporária.
1.5 Contagem de prazo.
1.6 Irretroatividade da lei penal.
2 Crimes contra a pessoa.
3 Crimes contra o patrimônio.
4 Crimes contra a administração pública.
5 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal.
Estudar as Súmulas dos Tribunais Superiores
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – ABIN – Oficial de Inteligência)
À luz do Código Penal, julgue os itens que se seguem.
No caso de entrar em vigor lei penal que inove o ordenamento jurídico ao prever como crime conduta até então considerada atípica, será aplicada a retroatividade.
Certo Errado
R.: Errado – Art. 5º, Constituição Federal:
(...)
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – EBSERH (2ª edição) – Advogado)
Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico‐penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos da infração penal, julgue os itens que se seguem. Situação hipotética: Um crime foi praticado durante a vigência de lei que cominava pena de multa para essa conduta. Todavia, no decorrer do processo criminal, entrou em vigor nova lei, que, revogando a anterior, passou a atribuir ao referido crime a pena privativa de liberdade.
Assertiva: Nessa situação, dever‐se‐á aplicar a lei vigente ao tempo da prática do crime.
Certo Errado R.: Certo.
Art. 5º, Constituição Federal:
(...)
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – EBSERH (2ª edição) – Advogado)
Com referência à lei penal no tempo, ao erro jurídico‐penal, ao concurso de agentes e aos sujeitos da infração penal, julgue os itens que se seguem. Situação hipotética: Um agente, com a livre intenção de matar desafeto seu, disparou na direção deste, mas atingiu fatalmente pessoa diversa, que se encontrava próxima ao seu alvo.
Assertiva: Nessa situação, configurou‐se o erro sobre a pessoa e o agente responderá criminalmente como se tivesse atingido a pessoa visada.
Certo Errado.
R.: Errado – Erro na execução – aberratio ictus – Art. 73, CP:
Erro na execução
Art. 73 – Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo‐
se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica‐se a regra do art. 70 deste Código.
Erro sobre elementos do tipo Art. 20 – (...)
§ 3º ‐ O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – PM/AL – Soldado Combatente)
Julgue os itens a seguir, com base no que dispõe o Código Penal. Situação hipotética: Um indivíduo desferiu facadas em alguém, com a intenção de matar. A vítima veio a óbito três semanas depois. Assertiva: Nesse caso, considera‐se praticado o crime desde o momento em que as facadas foram desferidas (ação), ainda que somente em momento posterior tenha ocorrido a morte da vítima (resultado almejado pelo agressor).
Certo Errado R.: Certo.
Tempo do Crime – Teoria da Atividade – Art. 4º, CP:
Art. 4º ‐ Considera‐se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – Departamento de Polícia Federal – Delegado de Polícia Federal)
Manoel praticou conduta tipificada como crime. Com a entrada em vigor de nova lei, esse tipo penal foi formalmente revogado, mas a conduta de Manoel foi inserida em outro tipo penal. Nessa situação, Manoel responderá pelo crime praticado, pois não ocorreu a abolitio criminis com a edição da nova lei.
Certo.
Errado.
R.: Certo – No caso tem‐se a incidência do Princípio da Continuidade Típico‐Normativa, não se podendo falar em abolitio criminis, pois este útlimo instituto pressupõe que o fato, até então considerado criminoso, seja retirado do rol de infrações penais contidas na legislação.
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – Empresa Maranhense de Administração Portuária‐MA – Analista Portuário III)
A respeito da aplicação da lei penal, julgue os itens a seguir. Situação hipotética: João cometeu crime permanente que teve início em fevereiro de 2011 e fim em dezembro desse mesmo ano. Em novembro de 2011, houve alteração legislativa que agravou a pena do crime por ele cometido. Assertiva: Nessa situação, deve ser aplicada a lei que prevê pena mais benéfica em atenção ao princípio da irretroatividade da lei penal mais gravosa.
Certo.
Errado.
R.: Errado – Crimes Permantentes são aqueles cuja consumação se prolonga no tempo, renovando‐se a cada segundo. Por exemplo, quando a vítima foi sequestrada e está em cativeiro, a cada segundo a consumação do crime de sequestro se renova.
A cada momento a consumação se renova, desse modo, a entrada em vigor de uma lei nova, mesmo que mais grave, incidirá sobre essas novas e futuras consumações, aplicando‐se ao caso concreto.
Assim, não há desrespeito irretroatividade da lei penal, mas, sim, uma renovação de consumação, agora sob a égide da vigência nova da lei mais grave.
Súmula 711, STF: “A lei penal mais grave aplica‐se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.”
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – Empresa Maranhense de Administração Portuária‐MA – Analista Portuário III) A respeito da aplicação da lei penal, julgue os itens a seguir.
Aplica‐se a lei penal brasileira a crimes cometidos dentro de navio que esteja a serviço do governo brasileiro,
ainda que a embarcação esteja ancorada em território estrangeiro.
Certo.
Errado.
R.: Certo.
Territorialidade
Art. 5º ‐ Aplica‐se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
§ 1º ‐ Para os efeitos penais, consideram‐se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto‐mar.
Caiu na prova!
(CESPE – 2014 – TJDFT – JUIZ – ADAPTADA)
Dado o princípio da extraterritorialidade incondicionada, estará sujeito à jurisdição brasileira aquele que praticar, a bordo de navio a serviço do governo brasileiro em águas territoriais argentinas, crime contra o patrimônio da União.
Certa.
Errada.
R.: Errada – não há falar de extraterritorialidade da lei penal brasileira, pois o crime foi cometido NO TERRITÓRIO NACIONAL, no caso, território nacional por extensão, nos termos do art. 5º, §1º do CP.
Territorialidade
Art. 5º ‐ Aplica‐se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
§ 1º ‐ Para os efeitos penais, consideram‐se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto‐mar.
Assim, a lei penal brasileira será aplicável pelo PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE.
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – Empresa Maranhense de Administração Portuária‐MA – Analista Portuário III) A respeito da aplicação da lei penal, julgue os itens a seguir.
No ordenamento jurídico brasileiro, é adotada a teoria da ubiquidade quando se fala do tempo do crime, ou seja, o crime é considerado praticado no momento da ação ou da omissão.
Certa.
Errada.
R.: Errada – Quanto ao tempo do crime o Código Penal adotou a teoria da atividade, prevista em seu art. 4º (Art. 4º ‐ Considera‐se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.)
Relativamente ao lugar do crime, o Código Penal adotou a teoria da ubiquidade ou mista, prevista no art. 6º (Art. 6º ‐ Considera‐se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado.).
Caiu na prova!
(CESPE – 2018 – Empresa Maranhense de Administração Portuária‐MA – Analista Portuário III) A respeito da aplicação da lei penal, julgue os itens a seguir.
A analogia constitui meio para suprir lacuna do direito positivado, mas, em direito penal, só é possível a aplicação analógica da lei penal in bonam partem, em atenção ao princípio da reserva legal, expresso no artigo primeiro do Código Penal.
Certa.
Errada.
R.: Certa.
A analogia não é aplicada à norma penal incriminadora, ou seja, não se aplica a analogia in malam partem:
a)primeiramente porque a edição de norma incriminadora penal segue o Princípio da Reserva Legal (nullum crime, nulla poena sine lege);
b)em segundo lugar porque a analogia só pode ser utilizada para beneficiar o acusado. Trata‐se da chamada analogia in bonam partem.