DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA MULHER
ADÚLTERA
Documento que se espera venha a desempenhar um importante
papel na defesa dos direitos femininos contra a prepotência
machista.
Artigo 1º
Todas as mulheres adúlteras nascem livres e iguais no direito de pôr os cornos aos respectivos maridos.
Artigo 2º
Todas as mulheres adúlteras podem invocar os direitos e liberdades contidas na presente Declaração, sem distinção de idade, cor, ideologia, religião, medidas do busto, quadris e ancas.
Artigo 3º
Quando apanhada em flagrante pelo marido, a mulher adultera não pode levar porrada deste nem ouvir recriminações da sogra e não será submetida a sevícias ou tratamentos cruéis.
Artigo 4º
A mulher adúltera, mesmo quando o adultério já seja do conhecimento do marido, tem direitos a alimentação, vestuário, lingerie, cosméticos e despesas de cabeleireiro e táxi.
Artigo 5º
Todo o cidadão que saiba dum caso de adultério, mesmo que se trate da esposa de um amigo ou familiar, deve contá-lo a toda a gente, menos ao marido enganado para que este seja o último, a saber, como é de tradição.
Artigo 6º
Os empregados de hotéis, motéis e pensões que por profissão têm fácil conhecimento de adultérios, estão proibidos, pelo seu Código Deontológico de dar à dica de forma a que o caso venha ao ouvidos do marido corno.
Artigo 7º
As amigas da mulher adultera, depois de tomarem conhecimento do adultério, continuarão a tratá-las com toda a consideração e respeito, ou ainda mais, pois nenhuma está livre de se encontrar na mesma situação.
Artigo 8º
As disposições anteriores serão aplicáveis independentemente da situação social e econômica do marido corno ou do amante da mulher. Pode o marido ser primeiro ministro, presidente da república, rei, príncipe, deputado, ou ocupar um alto cargo no aparelho de Estado e o amante ser um simples motorista, padeiro ou empregado de bar que isso nada influenciará as pessoas que tenham conhecimento do caso.
Artigo 9º
A mulher poderá pôr os cornos ou marido com um ou vários amantes, desde que o número não ultrapasse a dezena, pois isso já começa a ser libertinagem.
No exercício dos seus direitos e no uso das liberdades que ora lhe são conferidas, a mulher adúltera pode recusar-se a fornicar com o marido se isso lhe repugnar, estiver com o sono ou o amante a tiver proibido.
Artigo 11º