CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2018/2019 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RS001880/2018
DATA DE REGISTRO NO MTE: 16/10/2018 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR056789/2018 NÚMERO DO PROCESSO: 46218.014959/2018-15 DATA DO PROTOCOLO: 03/10/2018
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SINDICATO DOS CONCESSIONARIOS E DISTRIBUIDORES DE VEICULOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SINCODIV/RS, CNPJ n. 04.243.203/0001-60, neste ato representado(a) por seu Procurador, Sr(a). EURICO LUIZ RAMOS SPENGLER ;
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SINDICATO DOS TRABALHADORES EM CONCESSIONARIOS E DISTRIBUIDORES DE VEICULOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, CNPJ n. 15.414.904/0001-30, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). DIONIZIO ALBERTO DIAS DOS SANTOS;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de junho de 2018 a 31 de maio de 2019 e a data-base da categoria em 01º de junho.
CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Trabalhadores em Concessionários e Distribuidores de Veículos, com abrangência territorial em Santa Cruz Do Sul/RS, Sobradinho/RS, Soledade/RS, Venâncio Aires/RS e Vera Cruz/RS.
SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO
PISO SALARIAL
CLÁUSULA TERCEIRA - SALARIO MINIMO PROFISSIONALFica convencionado que a partir de 1º de junho de 2018 o Salário Mínimo Profissional da categoria passa a ser de R$ 1.265,00 (Hum mil duzentos e sessenta e cinco reais) mensais.
Parágrafo primeiro – Aos Empregados que percebam salário misto (fixo + comissões) ou exclusivamente comissões fica assegurado que o somatório destas parcelas não será inferior ao Salário Mínimo Profissional pactuado no “caput” da presente cláusula.
Parágrafo segundo - O piso estipulado no caput desta clausula durante a vigência da presente Convenção Coletiva, não serão inferiores ao piso salarial estipulado para o Rio Grande do Sul, através da lei estadual aos empregados no comércio em geral.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIALOs empregados representados pela entidade profissional acordante terão em 1º de junho de 2018, seus salários reajustados no percentual de 2% (dois por cento), a incidir sobre os salários resultantes da recomposição salarial de 1º junho de 2018, correspondente a variação do INPC/IBGE do período revisando mais ganho real.
CLÁUSULA QUINTA - REAJUSTE SALARIAL PROPORCIONAL
O reajuste do salários do empregado que haja ingressado na empresa após 1º de junho de 2017 terá como limite o salário reajustado do empregado na mesma função, admitido até 12 (doze) meses antes da data-base.
Parágrafo Primeiro – Na hipótese de o empregado não ter paradigma ou em se tratando de empresa constituída e em funcionamento após a data-base da categoria, será adotado o critério proporcional ao tempo de serviço ou fração superior a 15 (quinze) dias com adição ao salário da época da contratação, conforme tabela abaixo:
Admissão % de
reajuste
Mês Ano
junho 2017 2,00%
julho 2017 1,90%
agosto 2017 1,81%
setembro 2017 1,70%
outubro 2017 1,60%
novembro 2017 1,51%
dezembro 2017 1,41%
janeiro 2018 1,22%
fevereiro 2018 0,97%
março 2018 0,77%
abril 2018 0,68%
maio 2018 0,45%
Parágrafo Segundo: Não poderá o empregado mais novo na empresa, por força dos reajustes previstos no “caput”
da presente cláusula, perceber salário superior ao do mais antigo na função.
REMUNERAÇÃO DSR
CLÁUSULA SEXTA - REPOUSO REMUNERADOO repouso semanal do empregado comissionista será calculado com base no total das comissões auferidas no mês, dividido pelos dias trabalhados no exercício da função e multiplicado pelos domingos e feriados a que fizer jus. A remuneração do empregado que perceba salário misto, será composta basicamente, pelas comissões e repouso semanal remunerado, somado ao salário fixo.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITÉRIOS PARA CÁLCULO
CLÁUSULA SÉTIMA - COMPENSAÇÕES
Poderão ser compensados nos reajustes previstos no presente acordo os aumentos salariais, espontâneos ou coercitivos, concedidos durante o período revistando, exceto os provenientes de término de
aprendizagem; implemento de idade; promoção por antiguidade ou merecimento; transferência de cargo, função, estabelecimento ou de localidade; e equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado.
CLÁUSULA OITAVA - CÁLCULO DOS COMISSIONISTAS
As parcelas rescisórias, a gratificação natalina, a licença maternidade e as férias dos comissionistas serão calculadas tomando-se por base a média das comissões corrigidas mês a mês pelo INPC/IBGE, ou índice que venha a substitui-lo.
Parágrafo Único: Não será atualizada em nenhuma hipótese, as comissões referentes ao último mês do período base de cálculo.
CLÁUSULA NONA - TREINAMENTO DE EMPREGADOS COMISSIONADOS
Os dias de treinamento de empregados comissionados, quando integram o programa de desenvolvimento dos Recursos Humanos das empresas e objetivarem o aperfeiçoamento profissional dos participantes não necessitam ser compensados na remuneração variável.
CLÁUSULA DÉCIMA - DISCRIMINATIVO DOS PAGAMENTOS
As empresas devem fornecer aos seus empregados discriminativo dos pagamentos efetuados através de cópias de recibos de pagamento, onde constem as especificações das parcelas pagas e descontadas.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - PAGAMENTO DAS DIFERENÇAS
As diferenças salariais decorrentes da aplicação da presente Convenção Coletiva deverão ser pagas juntamente com a folha de pagamento de outubro de 2018.
GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS
13º SALÁRIO
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - GRATIFICAÇÃO NATALINAAs empresas se obrigam a pagar 50% (cinqüenta por cento) da gratificação natalina, aos empregados que a requeiram até 03 (três) dias após o recebimento do aviso de férias.
ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO1 – As empresas estabelecidas em Santa Cruz do Sul concederão aos seus empregados a cada 5 (cinco) anos de serviço prestados ininterruptamente a mesma empresa um adicional de 4% (quatro por cento) calculado sobre a remuneração do empregado.
2 – As empresas estabelecidas em Sobradinho, Soledade, Venâncio Aires e Vera Cruz, concederão aos seus empregados a cada 5 (cinco) anos de serviço prestados ininterruptamente a mesma empresa um adicional de 3%
(quatro por cento) calculado sobre a remuneração do empregado.
2.1 – Os trabalhadores que recebiam percentual superior ao estabelecido no ítem 2 desta clausula até 29 de fevereiro de 1996, não poderão sofrer alteração no percentual que estava sendo praticado até a referida data, na vigência desta convenção.
OUTROS ADICIONAIS
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - QUEBRA-DE-CAIXA
As empresas concederão um adicional de quebra-de-caixa a todos os empregados que exerçam a função de caixa, no valor mínimo de 10% (dez por cento) da remuneração.
AUXÍLIO MORTE/FUNERAL
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - AUXÍLIO FUNERALEm caso de falecimento de empregado por acidente de trabalho, o empregador fica obrigado a pagar auxílio-funeral aos dependentes do mesmo, em valor correspondente a 01 (um) salário normativo da categoria.
AUXÍLIO CRECHE
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO CRECHEAs empresas que não mantiverem creches junto ao estabelecimento ou de forma conveniada, pagarão a suas empregadas mulheres, por filho menor de 06 (seis) anos de idade, auxílio mensal em valor equivalente a 0,10 (um décimo) do Salário Mínimo Profissional da categoria, independente de qualquer comprovação de despesas.
CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES
NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - CARTEIRA DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL - CTPS
As empresas deverão observar os critérios abaixo, relacionados com a carteira de trabalho de seus contratados:
§ primeiro: A CTPS quando entregue pelo empregado à empresa para os procedimentos de atualização de registros será mediante recibo. Igual procedimento deverá ser observado pela empresa quando de sua devolução ao empregado.
§ segundo: A empresa se obriga a efetuar a devolução da CTPS ao empregado no prazo de 48 (quarenta e oito horas) de seu recebimento.
§ terceiro: A empresa deverá anotar na CTPS de seus empregados a função por ele exercida no estabelecimento.
§ quarto: As empresas fornecerão a seus empregados a cópia do Contrato de Trabalho sempre que o teor do mesmo não caiba por inteiro no espaço de anotações da CTPS.
§ quinto: As empresas que remunerarem seus empregados á base de comissões, deverão anotar na Carteira de Trabalho do empregado, ou em contrato individual, o percentual que será aplicado para cálculo das comissões.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DESPEDIDA POR JUSTA CAUSANo caso de rescisão por justa causa a empresa deverá indicar por escrito a falta grave cometida.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL E DAS REGRAS DE CONTRAPARTIDA
As rescisões contratuais de empregados representados pelo sindicato profissional convenente, com mais de um ano de serviço, deverão ser assistidas pelo sindicato dos empregados, ressalvada a condição do § segundo.
§ primeiro: Em contrapartida ao benefício previsto no caput, fixam as partes as seguintes regras, que vigorará a partir de 1º de agosto de 2018, conforme previsto no artigo 611-A da CLT, introduzido pela Lei nº 13.467/2017: o empregador fica dispensado da indenização adicional equivalente a um salário mensal, previsto no artigo 9º, da Lei nº 7.238/84.
§ segundo: A assistência jurídica do sindicato laboral ao trabalhador será prestada mediante comprovação de recolhimento das contribuições sindicais laborais previstas na presente convenção.
§ terceiro: As homologações deverão ser agendadas via e-mail entre a empresa e sindicato laboral devendo constar de forma expressa a data – dentro de 10 (dez) dias do desligamento , horário e local em que deverá se realizar o ato de homologação. O local deverá ser sempre na cidade em que o trabalhador prestava os seus serviços.
§ quarto: O descumprimento da agenda por parte do sindicato laboral desobrigara a empresa da obrigação expressa no caput.
AVISO PRÉVIO
CLÁUSULA VIGÉSIMA - DISPENSA DE AVISO PRÉVIONo caso de aviso prévio dado pela empresa, fica a mesma obrigada a dispensar do cumprimento do referido período, o empregado que comprovar a obtenção de novo emprego, hipótese em que o empregador pagará os dias efetivamente trabalhados durante o aviso prévio, bem como as demais parcelas rescisórias.
Parágrafo Único - As empresas que dispensarem seus empregados de comparecerem ao trabalho durante o aviso prévio são obrigadas a fazê-lo por escrito.
RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADES
ESTABILIDADE MÃE
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - ESTABILIDADE DE EMPREGO PARA GESTANTE
Fica assegurada a estabilidade provisória da empregada gestante, a partir da confirmação da gravidez, até 60 (sessenta) dias após o retorno da licença prevista em lei.
Parágrafo Único - Em caso de demissão da gestante sem o conhecimento do estado gravídico pelo empregador, é dever desta informar-lhe tão logo tome ciência de sua gestação com vista ao seu retorno ao emprego.
ESTABILIDADE APOSENTADORIA
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE PARA O EMPREGADO APOSENTANDO
Fica vedada a despedida sem justa causa, no período de 12 (doze) meses anteriores à aquisição do direito à aposentadoria voluntária ou por idade junto à previdência oficial, do empregado que trabalhar há mais de 5 (cinco) anos na mesma empresa, desde que comunique o fato, por escrito ao empregador.
Parágrafo único - A concessão prevista nessa cláusula ocorrerá uma única vez, não se aplicando nas hipóteses de encerramento das atividades da empresa; dispensa por justa causa; pedido de demissão; ou na vigencia do aviso prévio no caso de dispensa sem justa causa.
OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - CONFERÊNCIA DE CAIXAA conferência de caixa deve ser procedida à vista do empregado por ela responsável sob pena de impossibilidade de ulterior cobrança de diferenças apuradas posteriormente.
JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS
DURAÇÃO E HORÁRIO
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - INTERVALO PARA ALMOÇONa forma prevista no inciso III, do artigo 611-A da CLT as empresas poderão reduzir o intervalo de almoço de seus empregados para até o limite de ¹/² hora (30 minutos), ficando no entanto garantidas as 44 horas semanais que uma vez excedidas serão pagas como extras ou compensadas na forma prevista nesta convenção.
§ único: a presente cláusula terá eficácia somente para as empresas que se mantiverem em dia com as contribuições sindicais patronais mencionadas na cláusula 37º da presenta convenção.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - COMPENSAÇÃO DOS SÁBADOSAs empresas, respeitadas as 44 horas semanais, poderão ultrapassar a duração normal diária de 8 (oito) horas, visando a compensação de horas não trabalhadas aos sábados, sem que este acréscimo seja considerado como horas extras, inclusive em atividades insalubres.
§ único: a presente cláusula terá eficácia somente para as empresas que se mantiverem em dia com as contribuições sindicais patronais mencionadas na cláusula 37º da presenta convenção.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - COMPENSAÇÃO HORÁRIA
A duração normal de jornada de trabalho poderá, para fins de adoção do regime de compensação horária de que trata o art. 59 da CLT, ser acrescida de horas complementares, em número não excedente de 02 (duas) horas diárias, respeitada a seguinte sistemática: a) o regime de compensação horária dar-se-á em um período máximo de 60 (sessenta) dias, a contar do fechamento mensal do ponto. A cada fechamento do ponto (30 dias segundo o critério da empresa), seguir-se-á novo prazo (60 dias) para compensação; b) o número máximo de horas a cada 30 dias sujeitas à compensação nos 60 (sessenta) dias subsequentes, será de 30 (trinta) horas por trabalhador. O excedente, se houver, deverá ser pago no mês como extras, utilizando-se os critérios previstos nesta
convenção; c) as empresas que se utilizarem da compensação deverão adotar controle de ponto da carga horária do empregado; d) independente de solicitação, as empresas que se utilizarem do regime de compensação horária deverão fornecer mensalmente cópia do espelho de controle; e) a compensação dar-se-á sempre de segunda a sábado.
§ primeiro - As horas de trabalho reduzidas na jornada para posterior compensação não poderão ser objeto de descontos salariais e nem transferidas para o período seguinte, caso não venham a ser compensadas dentro do prazo convencionado na letra “a”;
§ segundo - Havendo rescisão de contrato e em havendo crédito a favor do empregado, as respectivas horas deverão ser pagas como extras, utilizando-se os critérios previstos nesta convenção.
§ terceiro - Se houver débitos de horas do empregado para com o empregador, na hipótese de demissão sem justa causa, as horas serão abonadas, sem qualquer desconto nas verbas de rescisão do contrato de trabalho;
§ quarto - A critério do empregador a jornada de trabalho poderá ser reduzida ou até suprimida, com as respectivas horas compensadas na forma da presente cláusula. No caso de supressão integral de jornada o trabalhador deverá ser comunicado de forma individual ou coletiva, com antecedência mínima de 72 horas.
§ quinto - A faculdade estabelecida no “caput” desta cláusula se aplica a todas as atividades, inclusive aquelas consideradas insalubres, independentemente da autorização a que se refere o Art. 60 da CLT.
§ sexto – a presente cláusula terá eficácia somente para as empresas que se mantiverem em dia com as contribuições sindicais patronais mencionadas na cláusula 37º da presenta convenção.
CONTROLE DA JORNADA
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - LIVRO PONTO OU CARTÃO MECANIZADO
As empresas que tiverem mais de 05 (cinco) empregados se obrigam a manterem livro-ponto ou cartão mecanizado, onde o empregado deverá registrar sua presença ao trabalho, intervalo e jornada
extraordinária.
FALTAS
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - ATESTADO MÉDICOAs empresas aceitarão, para todos os efeitos, atestados médicos de profissionais credenciados pelo convênio médico da empresa, pelo SUS, ou credenciados pelo SINTRACODIV.
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA
CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - ABONO DE PONTO GESTANTEFica assegurado à empregada gestante o abono de uma falta mensal para consulta médica, mediante comprovação por declaração médica ou apresentação da carteira gestante.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA - ABONO DE PONTO - PIS
Fica assegurado á dispensa do empregado por meio turno do expediente normal, sem prejuízo salarial, para a retirada das parcelas do PIS e durante um dia, quando o seu domicílio bancário for fora do município, salvo quando a empresa adotar o sistema de pagamento direto.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - PERÍODO DE FECHAMENTO DO PONTO
Fica convencionado que as empresas poderão estabelecer períodos de abertura e fechamento do ponto de forma diversa ao mês calendário (do dia 1º ao ultimo dia do mês), podendo por decisão de sua administração adotar períodos como por exemplo: do dia 21 ao dia 20 do mês subsequente; do dia 26 ao dia 25 do mês subsequente.
§ primeiro: o período adotado pela empresa somente poderá ser modificado por Acordo Coletivo de Trabalho.
§ segundo – a presente cláusula terá eficácia somente para as empresas que se mantiverem em dia com as contribuições sindicais patronais mencionadas na cláusula 37º da presenta convenção.
FÉRIAS E LICENÇAS
DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - FÉRIAS PROPORCIONAISFica assegurado aos integrantes da categoria profissional suscitante, que no ato de demissão, contarem com 06 (seis) meses ou mais de serviço na mesma empresa, a percepção das férias proporcionais.
SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - EXIGÊNCIA DE UNIFORMES
As empresas que exigirem de seus empregados o uso de uniformes, devem fornecê-los sem qualquer ônus, em número de 02 (dois) por ano, a título de empréstimo para uso exclusivo em serviço, ficando estabelecido que os mesmos serão devolvidos às empresas, qualquer que seja o seu estado de conservação.
Parágrafo Único - Quando a empresa exigir determinado tipo de sapato, ou meias, deverá fornecê-los e/ou substituí-los sempre que necessário.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - MAQUILAGEM
Quando as empresas exigirem de suas empregadas que trabalhem maquiladas, deverão fornecer o material necessário que deverá ser adequado a sua tez.
RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DIVULGAÇÃO EM QUADRO MURALAs empresas permitirão a divulgação em quadro mural,de editais, avisos e notícias sindicais editadas pelo sindicato suscitante, ficando vedada a divulgação político-partidária ou ofensiva a quem quer que seja.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL E ASSISTENCIAL LABORAL
A fim de que o Sindicato dos Trabalhadores em Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado do Rio Grande do Sul - SINTRACODIV, possa manter as suas atividades e sua representação sindical, social e jurídica, os funcionários se obrigam ao efetivo pagamento da contribuição negocial deliberada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de maio de 2018, obedecendo aos princípios da razoabilidade, sendo cada um dos descontos limitado a R$ 80,00 (oitenta reais) a seguir ajustada:
- Será descontado em favor do Sintracodiv/RS na folha de pagamento do mês de outubro de 2018, dezembro de 2018 e fevereiro e abril de 2019 o valor equivalente a 2% da remuneração dos funcionários, considerando o salário bruto.
§ primeiro: O empregador será o responsável pelo desconto e pelo repasse dos valores nas datas acima referidas, ao SINTRACODIV até o dia 10 (dez) do mês subsequente, mediante guia de recolhimento disponível em seu site – www.sintracodiv-rs.org.br ou através de contato por e-mail: financeiro@sintracodiv-rs.org.br. Esgotado o prazo previsto o recolhimento sofrerá multa de 10% (dez por cento). No prazo de 10 (dez) dias do primeiro recolhimento as empresas deverão enviar ao SINTRACODIV a relação dos funcionários constando nome, função e valor individualizado da contribuição.
§ segundo: Os descontos da contribuição prevista no “caput” decorrem de autorização em assembleia geral dos trabalhadores devendo as empresas se aterem-se ao disposto no art. 611-B, alínea XXVI, da Lei nº 13.467/2017.
§ terceiro: O Sindicato laboral declara, para todos os efeitos legais, que assume total responsabilidade pelos efeitos desta cláusula, inclusive quanto a eventuais devoluções de valores, assumindo isoladamente o polo passivo em ações judiciais que tenha por objeto a devolução destas contribuições.
§ quarto: Serão beneficiados pelas cláusulas de interesses dos funcionários da presente convenção, quem atender a esse caput.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÕES AO SINDICATO PATRONAL
As empresas que se comprometerem em cumprir a presente CONVENÇÃO aderindo à representação da entidade signatária da mesma - SINDICATO DOS CONCESSIONÁRIOS E DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – SINCODIV/RS deverão recolher à entidade as contribuições aprovadas em
Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada no dia 20/03/2018, consubstanciadas em: CONTRIBUIÇÃO DE CUSTEIO SINDICAL (CCS), cujo valor será calculado através da incidência das faixas da tabela publicada pela FENACODIV sobre o capital social da empresa, com 50% de desconto e, a CONTRIBUIÇÃO PARA
REPRESENTAÇÃO SINDICAL (CRS), que incidirá no percentual de 0,5% sobre o valor informado pela empresa no campo “5-Remuneração” da Guia de Contribuição do FGTS (GRF), com competência do “campo-11” do mês anterior ao pagamento.
§ primeiro: A forma e as condições para os recolhimentos serão aquelas definidas na AGE e constantes da Ata que instituiu e regulamentou as contribuições;
§ segundo: O pagamento da CONTRIBUIÇÃO DE CUSTEIO SINDICAL (CCS) será em 3 (três) parcelas com vencimentos em 15/04, 15/05 e 15/06/2018;
§ terceiro: O pagamento da CONTRIBUIÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO SINDICAL (CRS) será em 6 (seis) parcelas com vencimentos em 15/07, 15/08, 15/09, 15/10, 15/11 e 15/12/2018.
§ quarto: A empresa que aderir a presente Convenção compromete-se em contribuir com a entidade patronal na forma prevista nesta cláusula sob pena de não estar representada pelas cláusulas aqui pactuadas com a entidade laboral;
DISPOSIÇÕES GERAIS
DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO
CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - MULTA - DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
O descumprimento de qualquer das cláusulas do presente acordo coletivo que contenha obrigação de fazer, obrigará ao estabelecimento empregador a pagar multa equivalente a 5% (cinco por cento) do salário mínimo por empregado, e em benefício do mesmo, desde que não possua, a CLÁUSULA, multa especifica ou não haja previsão legal a respeito.
Parágrafo Único - A presente cláusula somente será passivel de aplicação após comunicado escrito do Sindicato dos Trabalhadores em Concessionários e Distribuidores de Veículos No Estado do Rio Grande do Sul ao Sindicato dosConcessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul, se a irregularidade denunciada não for sanada no prazo de 20 (dias) dias.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - QUITAÇÃO ANUALAs Entidades Convenentes acordam pela eficácia plena e imediata da previsão legal do artigo 507-B da Lei nº 13.467, de 13/07/2017, abaixo transcrito:
“Art. 507-B: É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Parágrafo único: O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas”.
§ primeiro - Quando for solicitado ao SINTRACODIV o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, na vigência ou não do contrato de trabalho, deverá a empresa fazê-lo por escrito, bem como, fornecer no prazo de cinco dias úteis, todos os documentos solicitados pelo Sindicato profissional a fim de realizar a sua efetiva análise.
§ segundo – O sindicato laboral poderá cobrar custas administrativas em valores que respeitem os princípios da razoabilidade para tramitação e emissão do documento de quitação anual, devendo empregado e empresa, estarem em dia com as contribuições sindicais previstas nessa convenção.
§ terceiro – A presente cláusula terá eficácia somente para as empresas que se mantiverem em dia com as contribuições sindicais patronais mencionadas na cláusula 37º da presenta convenção.
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO
O SINTRACODIV se compromete a assinar Acordos Coletivos de Trabalho em conjunto com o SINCODIV/RS, sob pena de nulidade destes e, ainda, de renúncia a presente Convenção. O SINCODIV/RS deverá ser comunicado antes de instaurado o inicio do processo de negociação.
EURICO LUIZ RAMOS SPENGLER PROCURADOR
SINDICATO DOS CONCESSIONARIOS E DISTRIBUIDORES DE VEICULOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SINCODIV/RS
DIONIZIO ALBERTO DIAS DOS SANTOS PRESIDENTE
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM CONCESSIONARIOS E DISTRIBUIDORES DE VEICULOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ANEXOS ANEXO I - ATA
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.