1 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
Sindicato Obreiro: Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Pardo, entidade sindical, inscrita no CNPJ nº 91.340.455/0001-01, com sede na Rua General Godolfim, 110, na cidade de Rio Pardo, RS.
Sindicato Patronal: Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari, entidade sindical, inscrita no CNPJ nº 92.517.457/0001-96, com sede na Rua 7 de setembro, 871, na cidade de Santa Cruz do Sul, RS.
Categoria abrangida: empregados das empresas integrantes da categoria econômica do comércio varejista de gêneros alimentícios nos Municípios de Rio Pardo, Pantano Grande, Encruzilhada do Sul e Passo do Sobrado, no Estado do Rio Grande do Sul.
CLÁUSULA 01 – REAJUSTE SALARIAL
Os salários dos empregados abrangidos pela presente convenção serão reajustados em 1º de março de 2015 em 7,68% (sete vírgula sessenta e oito por cento) incidente sobre o salário percebido no mês de março de 2014.
CLÁUSULA 02 – REAJUSTE SALARIAL PROPORCIONAL
A taxa de reajustamento do salário do empregado que haja ingressado na empresa após a data-base será proporcional ao tempo de serviço e terá como limite o salário reajustado do empregado exercente da mesma função, admitido até 12 (doze) meses antes da data-base. Na hipótese de o empregado não ter paradigma ou em se tratando de empresa constituída e em funcionamento depois da data-base da categoria, será adotado o critério proporcional ao tempo de serviço, com adição ao salário de admissão, conforme tabela abaixo:
Admissão Reajuste Admissão Reajuste
Março/14 7,68% Setembro/14 3,77%
Abril/14 7,01% Outubro/14 3,13%
Maio/14 6,37% Novembro/14 2,50%
Junho/14 5,72% Dezembro/14 1,87%
Julho/14 5,06% Janeiro/15 1,24%
Agosto/14 4,42% Fevereiro/15 0,62%
Parágrafo único. Não poderá o empregado mais novo na empresa, por força da presente convenção, perceber salário superior ao mais antigo na mesma função.
CLÁUSULA 03 - COMPENSAÇÕES
Fica expressamente determinado que as antecipações e quaisquer outros reajustes salariais espontâneos ou compulsórios concedidos ou que venham a ser concedidos na vigência da presente convenção coletiva poderão ser compensados na data-base (março), exceto os provenientes de término de aprendizagem; implemento de idade; promoção por antiguidade ou mérito, transferência de cargo, função, estabelecimento ou de localidade; e equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado.
2 CLÁUSULA 04 – PISOS SALARIAIS A PARTIR DE MARÇO DE 2015
Ficam instituídos os seguintes pisos salariais a partir do mês de março de 2015:
a) aos empregados dos serviços auxiliares (menores de idade, office-boy, faxineira, serviços de lanche, cafezinho e empacotadores), bem como, aos contratos de experiência durante sua vigência até 60 (sessenta) dias: R$ 827,00 (oitocentos e vinte e sete reais); e
b) aos empregados em geral, exceto aqueles que se encontrem em atividades e/ou condições descritas no item “a” supra: R$ 1.020,00 (um mil e vinte reais).
Parágrafo Primeiro. Fica estabelecido que na próxima data-base (mês de março de 2016) a base cálculo para eventuais reajustes futuros dos pisos salariais decorrentes de negociação e ou decisão judicial são os valores fixados nos itens a,e b supra descritos.
Parágrafo Segundo. Ficam assegurados que os pisos salariais previstos na presente cláusula não serão inferiores ao salário mínimo nacional durante a vigência desta convenção, podendo o percentual assim concedido ser compensado na data-base seguinte.
CLÁUSULA 05 – PISOS SALARIAIS A PARTIR DE DEZEMBRO DE 2015 Os pisos salariais dos empregados que trabalharem nas empresas até o dia 30 de novembro de 2015, a partir do dia 1o (primeiro) de dezembro de 2015 vigorarão, a título de antecipação salarial, com os seguintes valores:
a) aos empregados dos serviços auxiliares (menores de idade, office-boy, faxineira, serviços de lanche, cafezinho e empacotadores), bem como, aos contratos de experiência durante sua vigência até 60 (sessenta) dias: R$ 854,00 (oitocentos e cinquenta e quatro reais); e
b) aos empregados em geral, exceto aqueles que se encontrem em atividades e/ou condições descritas no item “a” supra: R$ 1.054,00 (um mil e cinquenta e quatro reais).
CLÁUSULA 06 - DIFERENÇAS SALARIAIS
As diferenças salariais referentes a presente convenção coletiva deverão ser satisfeitas pelos empregadores, no máximo, conjuntamente com a folha de pagamento do mês janeiro de 2016.
CLÁUSULA 07 – AUXÍLIO CRECHE
A empresa que não mantiver creche junto ao estabelecimento ou de forma conveniada, pagará às suas empregadas mulheres, por filho menor de 6 (seis) anos de idade, auxílio mensal em valor equivalente a 0,10 (um décimo) do piso salarial fixado no item “a” das cláusulas 04 (a partir de março de 2015) e 05 (a partir de dezembro de 2015) desta convenção coletiva, independentemente de qualquer comprovação de despesas.
CLÁUSULA 08 – AUXÍLIO ESCOLAR
Ao empregado quando matriculado em curso oficial de ensino, mediante comprovação de regular frequência, será devido um auxílio anual a ser pago no mês de janeiro de 2016, equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial fixado no item “a” das cláusulas 04 (a partir de março de 2015) e 05 (a partir de dezembro de 2015) desta convenção coletiva.
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CLÁUSULA 09 - COMPENSAÇÃO DA JORNADA EXTRAORDINÁRIA
A duração da jornada de trabalho poderá, para fins de adoção do regime de compensação horária de que trata o artigo 59, da CLT, ser acrescida de horas suplementares em número não excedente de 2 (duas) horas diárias, respeitada a seguinte sistemática:
a) o número de horas extras a serem compensadas será de no máximo 40 (quarenta) horas mensais, por trabalhador. A compensação deverá ocorrer no prazo máximo de 70 (setenta) dias, a contar da realização das horas referidas;
b) as horas excedentes ao limite previsto na letra “a” da presente cláusula serão pagas como extras e acrescidas do adicional previsto neste acordo;
c) as empresas que se utilizarem da compensação deverão adotar controle de ponto da carga horária do empregado;
d) a compensação dar-se-á sempre de segunda-feira a sábado.
Parágrafo primeiro. As horas de trabalho reduzidas na jornada para posterior compensação não poderão ser objeto de descontos salariais, caso não venham a ser compensadas com o respectivo aumento da jornada no prazo de 70 (setenta) dias de sua ocorrência.
Parágrafo segundo. Havendo rescisão de contrato e se houver crédito a favor do empregado, as respectivas horas serão computadas e remuneradas com o adicional de horas extras previsto neste acordo.
Parágrafo terceiro. Se houver débitos de horas do empregado para com o empregador, na hipótese de rompimento de contrato por iniciativa do empregador, as horas não trabalhadas serão abonadas, sem qualquer desconto nas verbas a que o trabalhador tiver direito na rescisão do contrato de trabalho.
Parágrafo quarto. A faculdade estabelecida no “caput” desta cláusula se aplica a todas as atividades, inclusive aquelas consideradas insalubres, independentemente da autorização a que se refere o artigo 60 da CLT.
CLÁUSULA 10 – BASE DE CÁLCULO DO ADICIONAL DE
INSALUBRIDADE
A base de cálculo do adicional de insalubridade será o salário mínimo nacional.
CLÁUSULA 11 – HORAS EXTRAS
As horas extraordinárias serão remuneradas com o adicional de 60% (sessenta por cento), à exceção daquelas que a legislação estipular o adicional de 100%.
CLÁUSULA 12 - QUINQUÊNIO
Fica assegurado aos integrantes da categoria profissional, um adicional por tempo de serviço equivalente a 3% (três por cento) do salário base da categoria, para cada 5 (cinco) anos de serviço na mesma empresa, a título de quinquênio.
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CLÁUSULA 13 – AVISO PRÉVIO/OBTENÇÃO DE NOVO EMPREGO
O empregado que, em cumprimento do aviso prévio dado pelo empregador, provar obtenção de novo emprego, terá o direito de se desligar da empresa de imediato, percebendo os dias trabalhados já no curso de aviso prévio, sem prejuízo das parcelas rescisórias.
CLÁUSULA 14 – AVISO PRÉVIO/COMUNICAÇÃO POR ESCRITO
Os empregadores que exigirem de seus funcionários o cumprimento do aviso prévio sem comparecimento ao trabalho, deverão fazê-lo por escrito no próprio aviso.
CLÁUSULA 15 – QUEBRA DE CAIXA
É concedido a título de quebra de caixa aos empregados que exerçam funções de caixa, e que prestem contas, com ressarcimento de eventuais quebras de caixa, um adicional mensal de 10%
(dez por cento) do piso salarial estabelecido no item “a” das cláusulas 04 (a partir de março de 2015) e 05 (a partir de dezembro de 2015) desta convenção coletiva.
CLÁUSULA 16 – VALE TRANSPORTE
As empresas ficam obrigadas a fornecer a seus empregados o vale transporte nos termos da Lei nº 7.619/87.
CLÁUSULA 17 – GESTANTE/ESTABILIDADE
À empregada gestante será assegurada a estabilidade no emprego durante a gravidez até 60 (sessenta) dias contados após o retorno do benefício previdenciário.
Parágrafo único. Na hipótese de dispensa sem justa causa, a empregada deverá apresentar à empresa atestado médico comprobatório de gravidez anterior ao aviso prévio, dentro de 30 (trinta) dias após a data do término do aviso prévio sob pena de decadência do direito previsto.
CLÁUSULA 18 - AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL
O prazo de duração do aviso prévio dos integrantes da categoria é de, no mínimo 30 (trinta) dias, acrescido de mais 3 (três) dias por cada ano de serviço na mesma empresa.
CLÁUSULA 19 – ESTUDANTE/PRORROGAÇÃO DA JORNADA
O empregado estudante poderá não aceitar a prorrogação de seu horário de trabalho, se tal vir a prejudicar a frequência às aulas e/ou exames escolares.
CLÁUSULA 20 – ACIDENTE DO TRABALHO/ESTABILIDADE
PROVISÓRIA
Aos empregados afastados por motivo de acidente de trabalho por mais de 15 (quinze) dias será assegurada uma estabilidade provisória, exceto para os casos de demissão por justa causa.
CLÁUSULA 21 – EMPREGADA GESTANTE – ABONO DE FALTA
A empresa abonará a falta ao trabalho da empregada gestante no limite máximo de 1 (uma) mensal, no caso de consulta médica, mediante comprovação, declaração médica ou apresentação da carteira de gestante devidamente anotada.
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CLÁUSULA 22 – DISPENSA DO EMPREGADO ESTUDANTE
Aos empregados estudantes, matriculados em escolas oficiais ou reconhecidas, em dias de realização de provas finais de cada semestre ou quando da prestação de exames vestibulares, serão dispensados do trabalho durante meio turno, desde que comuniquem a empresa 48 (quarenta e oito) horas antes e comprovem a realização da prova até 48 (quarenta e oito) horas após.
CLÁUSULA 23 – DISPENSA DO EMPREGADO PARA SAQUE DO PIS
As empresas dispensarão seus empregados durante 2 (duas) horas do expediente da jornada de trabalho, sem prejuízo salarial, para o saque das parcelas do PIS ou 1 (um) dia, quando seu domicílio bancário for fora da cidade.
CLÁUSULA 24 – SALÁRIO DO EMPREGADO SUBSTITUTO
Admitido empregado para função de outro, dispensado sem justa causa, será garantido aquele
salário igual ao do empregado de menor salário da função, sem considerar vantagens pessoais.
CLÁUSULA 25 – PAGAMENTO DE SALÁRIOS
Os empregadores efetuarão o pagamento de salários em moeda corrente sempre que o mesmo se realizar em sextas-feiras ou vésperas de feriado, salvo se a empresa adotar sistema de depósito em conta bancária.
CLÁUSULA 26 – RELAÇÃO DE SALÁRIOS AO EMPREGADO DEMITIDO
As empresas entregarão ao empregado demitido, quando requerido, a relação de seus salários durante o período trabalhado ou incorporação na relação de salários de contribuição (RSC) de acordo com o formulário oficial, no prazo de 15 (quinze) dias após o vencimento do aviso prévio.
CLÁUSULA 27 – FÉRIAS -PAGAMENTO DE DÉCIMO TERCEIRO
SALÁRIO
As empresas pagarão décimo terceiro salário aos empregados que requeiram, até 5 (cinco) dias após o recebimento do aviso de férias, salvo em caso de férias coletivas, respeitando a proporcionalidade dos meses efetivamente trabalhados.
CLÁUSULA 28 - AVISO PRÉVIO – PROIBIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Ficam proibidas alterações nas condições de trabalho, inclusive no local de trabalho, durante o aviso prévio, dado por qualquer das partes, salvo em caso de retorno ao cargo de confiança, sob pena de rescisão do contrato de trabalho, respondendo o empregador pelo pagamento do resgate do aviso prévio.
CLÁUSULA 29 – AVISO PRÉVIO – OPÇÃO PELA REDUÇÃO DE DUAS
HORAS O empregado, durante o aviso prévio, poderá optar pela redução de 2 (duas) horas, no começo ou no fim da jornada de trabalho, caso não seja dispensado do cumprimento. Ao optar por uma
delas, deverá cumpri-lo durante todo o período do aviso salvo concordância do empregador.
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CLÁUSULA 30 – PRAZO MÍNIMO DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA
Os contratos de experiência não poderão ser celebrados por prazo inferior a 15 (quinze) dias, devendo as empresas fornecerem cópias dos mesmos no ato da admissão.
CLÁUSULA 31 – DEVOLUÇÃO DA CTPS
As empresas devolverão aos seus empregados a CTPS, devidamente anotada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas de sua entrega ao empregador.
CLÁUSULA 32 – ANOTAÇÃO NA CTPS
As empresas anotarão na carteira de trabalho de seus empregados a função efetivamente exercida.
CLÁUSULA 33 – DISCRIMINATIVO DE PAGAMENTOS
As empresas devem fornecer aos seus empregados discriminativos dos pagamentos efetuados através de cópias de recibos ou envelopes, onde constem as especificações das parcelas pagas e descontadas.
CLÁUSULA 34 – FORNECIMENTO DE UNIFORMES
As empresas que exigirem de seus empregados o uso de uniformes, devem fornecê-los sem qualquer ônus, em número de 2 (dois) ao ano, a título de empréstimo para uso exclusivo em serviço, ficando estabelecido que os mesmos serão devolvidos às empresas, qualquer que seja o seu estado de conservação.
CLÁUSULA 35 – REGISTROS DE PONTO
As empresas que possuírem mais de 5 (cinco) empregados se obrigam a manterem livro ponto ou cartão mecanizado, onde o empregado deverá registrar sua presença ao trabalho, intervalo e jornada extraordinária.
CLÁUSULA 36 – COMPARECIMENTO COM ATRASO AO TRABALHO
Fica proibido o desconto do repouso remunerado e do feriado correspondente quando o empregado, apresentando-se atrasado, for admitido ao serviço naquele dia.
CLÁUSULA 37 – CURSOS E REUNIÕES
Os cursos e reuniões promovidos pela empresa, quando de comparecimento obrigatório, serão
realizados durante a jornada de trabalho ou as horas correspondentes serão pagas como extras.
CLÁUSULA 38 - RECIBOS DE DOCUMENTOS
Os empregadores anotarão e fornecerão aos seus empregados comprovantes de recebimento de quaisquer documentos que, por estes lhes sejam entregues.
CLÁUSULA 39 – CONFERÊNCIA DO CAIXA
A conferência do caixa será efetuada à vista do empregado por ela responsável, sob pena de resultar inimputável a este qualquer irregularidade ou diferença.
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CLÁUSULA 40 – CHEQUES SEM COBERTURA OU FRAUDULENTOS
As empresas ficam proibidas de descontarem de seus empregados que exerçam a função de caixa ou equivalente, valor relativo a cheques sem cobertura ou fraudulentos emitidos, desde
que tenham sido cumpridas as formalidades exigidas pelo empregador para sua aceitação.
CLÁUSULA 41 – ATESTADOS MÉDICOS
As empresas aceitarão atestado de doença para justificativa de faltas ao serviço, expedidos por médicos particulares, desde que conveniados com a previdência social.
CLÁUSULA 42 - LOCAL APROPRIADO PARA LANCHES
As empresas que não dispensarem seus empregados para a realização de lanches fora do estabelecimento, deverão manter local apropriado que lhes permitam lanchar no período estipulado.
CLÁUSULA 43 – FORNECIMENTO DE MATERIAL PARA MAQUILAGEM
As empresas que exigirem que as empregadas trabalhem maquiladas, fornecerão o material necessário adequado à sua tez.
CLÁUSULA 44 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - RELAÇÃO DE
FUNCIONÁRIOS
As empresas encaminharão ao Sindicato Obreiro cópia das guias de contribuição sindical, do desconto assistencial acompanhadas da relação nominal dos empregados, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o respectivo recolhimento.
CLÁUSULA 45 – BALANÇOS E INVENTÁRIOS
Quando a empresa realizar balanços e inventários, deverá fazê-lo no horário normal de trabalho, ou quando realizados fora do horário normal, às horas correspondentes deverão ser remuneradas com o respectivo adicional.
CLÁUSULA 46 – INTERVALO PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO
As empresas ficam autorizadas a realizarem intervalos de até 4 (quatro) horas entre um turno e outro na jornada de trabalho diária de cada um de seus funcionários.
CLÁUSULA 47 - AUXÍLIO FUNERAL
Em caso de falecimento do empregado por acidente de trabalho, o empregador fica obrigado a pagar auxílio funeral aos dependentes do mesmo em valor equivalente a 1 (um) do piso salarial fixado no item “a” das cláusulas 04 (a partir de março de 2015) e 05 (a partir de dezembro de 2015) desta convenção coletiva.
CLÁUSULA 48 – COMUNICAÇÃO DE POSTULAÇÃO E/OU MOVIMENTO
COLETIVO
É obrigatória a participação do sindicato patronal nas negociações coletivas de trabalho. Antes de qualquer movimento reivindicatório ou reclamação de natureza coletiva diretamente junto as empresas representadas pelo Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos
8 Vales do Rio Pardo e Taquari, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Pardo se obriga a encaminhar a postulação e/ou reclamação para o Sindicato Patronal acima mencionado, por escrito, com antecedência de 20 (vinte) dias.
CLÁUSULA 49 - MULTA - DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
O descumprimento de qualquer das cláusulas da presente convenção coletiva que contenha obrigação de fazer, obrigará ao estabelecimento empregador a pagar multa equivalente a 5%
(cinco por cento) do piso salarial por empregado, e em benefício do mesmo, desde que não possua, a cláusula, multa específica ou não exista previsão legal a respeito.
Parágrafo único. A presente cláusula somente será aplicada após comunicação escrita pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Pardo o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari, e que não sanar a irregularidade apontada ou denunciada em 20 (vinte) dias.
CLÁUSULA 50 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL EMPREGADOS
Por autorização expressa da categoria profissional suscitante, ficam as empresas obrigadas a descontarem de todos os seus empregados os valores a seguir descritos, recolhendo as respectivas importâncias aos cofres do Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Pardo:
a) 1 (um) dia do mês de janeiro de 2016, recolhendo os valores até o dia 10.02.2016; e b) 1 (um) dia do mês de fevereiro de 2016, recolhendo os valores até o dia 10.03.2016.
Parágrafo primeiro. O não recolhimento na data prevista neste acordo acarretará multa mensal de 2% (dois por cento), além de juros de 1% (um por cento) ao mês, acrescida da respectiva correção monetária (calculada com base na variação do INPC/IBGE).
Parágrafo segundo. As empresas descontarão e recolherão ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Pardo, na forma dessa cláusula, o valor correspondente a 2 (dois) dias do salário contratual do empregado admitido durante a vigência do presente acordo e que não tiver sido descontado na forma do “caput”.
CLÁUSULA 51 – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL
As empresas representadas pelo Sindicato Patronal recolherão ao Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari (decorrência de convênio com o Sindicato Patronal ora acordante), mediante guias por este expedidas/emitidas, até o dia 14 de março de 2016, a importância equivalente a 4% (quatro por cento) do salário de março de 2015 de todos os empregados (já reajustado conforme percentuais insertos na Cláusula 01), sob pena das cominações previstas no artigo 600 da CLT.
Parágrafo primeiro. O valor mínimo de cada parcela prevista no ‘caput’ desta cláusula, inclusive para as empresas que não possuem empregados, será de R$ 140,00 (cento e quarenta reais).
Parágrafo segundo. O não recolhimento dessa contribuição até a data limite ajustada sujeitará o infrator ao pagamento de multa de 2% (dois por cento) nos meses subsequentes ao atraso, além de juros de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária.
CLÁUSULA 52 – CERTIDÃO DE REGULARIDADE SINDICAL
9 Por ocasião das rescisões de contrato dos integrantes da categoria profissional, quando assistidas pelo Sindicato dos Empregados do Comércio de Rio Pardo, pena de não assistência, as empresas ficam obrigadas a apresentar a Certidão de Regularidade Sindical, referentes à contribuição sindical e assistencial, expedidas pelo Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari e pelo Sindicato dos Empregados do Comércio de Rio Pardo.
CLÁUSULA 53 - VIGÊNCIA
A presente convenção vigorará por 1 (um) ano, no período de 1º de março de 2015 a 29 de fevereiro de 2016.
Parágrafo único. As condições estabelecidas /na presente Convenção Coletiva vigoram no prazo previsto no “caput” da presente cláusula, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho. Assim, expirado o prazo de vigência, as empresas não estarão mais obrigadas ao cumprimento das cláusulas.
Santa Cruz do Sul, RS, 08 de janeiro de 2016.
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Sindicato dos Empregados no Comércio de Rio Pardo.
Joelson Carlos Ferreira Silva, CPF nº 386.675.920-72, Presidente.
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Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios dos Vales do Rio Pardo e Taquari.
Celso Canísio Müller, CPF nº 195.328.300-49, Presidente.
Léo Henrique Schwingel, OAB/RS nº 29.059.
