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PREGÃO ELETRÔNICO: transparência e eficiência na administração pública

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E APLICADAS

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ITALO DANTAS

PREGÃO ELETRÔNICO: transparência e eficiência na administração pública

CAICÓ-RN 2021

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PREGÃO ELETRÔNICO: transparência e eficiência na administração pública

Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Graduação Bacharelado em Ciências Contábeis, do Centro de Ensino Superior do Seridó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientadora: Prof (a). Ms. Maria do Socorro Valentim.

CAICÓ-RN 2021

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PREGÃO ELETRÔNICO: transparência e eficiência na administração pública

Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Graduação Bacharelado em Ciências Contábeis, do Centro de Ensino Superior do Seridó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientadora: Prof (a). Ms. Maria do Socorro Valentim.

Aprovado em: _____/_____/ 2021.

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________________

Prof (a). Ms. Maria do Socorro Valentim UFRN/CERES Orientadora

___________________________________________________________

Prof (a). Ms. Edivaldo do Nascimento Duda – UFRN/CERES Examinador

___________________________________________________________

Prof. Esp. Geiza Pereira de Araújo – FCST – Docente Externo á Instituição Examinador

CAICÓ-RN 2021

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Agradeço primeiramente a Deus, por me permitir e dar forças para chegar ate aqui.

A minha mãe, Erinalva Dantas, pelos ensinamentos e orentações.

Ao meu filho, Guilherme Italo, que por muitos momentos tive distante para poder estudar e cumprir com os compromissos da Universidade.

A família, que, independente de estar perto ou longe, sempre acreditou que eu poderia chegar mais longe.

Aos amigos de curso, que se for falar nome aqui corro o risco de esquecer, meu muito obrigado a todos que sempre me incentivaram e juntos fomos até o fim.

Aos todos que participaram direto ou indiretamente na organização do ESSEC, uma marca da nossa turma, onde todos juntos conseguimos fazer um evento estudantil de qualidade para a sociedade em geral.

Aos professores, que tive o prazer de conviver ao longo destes anos.

A minha orientadora, pelo apoio, pela paciência e por acreditar no meu potencial.

E a todos aqueles que estiveram ou estão do meu lado, que contribuíram para esta conquista. Muito obrigado.

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PREGÃO ELETRÔNICO: TRANSPARÊNCIA E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Ítalo Dantas Graduando em Ciências Contábeis – CERES/UFRN

Maria do Socorro Valentim Profa.Departamento de Ciências Exatas e Aplicadas – CERES/UFRN

RESUMO

O presente artigo visa analisar a utilização do pregão eletrônico como sistema de compras na gestão pública. Para atingir o objetivo proposto, foi realizado uma revisão bibliográfica identificando assim, a origem do termo licitação com ênfase ao pregão eletrônico, como também, sua regulamentação na legislação brasileira. Dessa forma, pode-se destacar que o maior objetivo da licitação é inibir atos ilícitos, antes, durante ou depois da contratação de serviços ou compra de bens. O pregão eletrônico surgiu como uma forma de garantir maior celeridade dos processos licitatórios e minimizar custos, todo o processo licitatório é realizado por meio virtual, sem necessidade de presença física dos licitantes e pregoeiro. Além disso, por ocorrer totalmente pela internet, a partir da ampla divulgação, dificulta-se a realização de ilegalidades, ocorrendo assim, a efetivação dos princípios da igualdade, impessoalidade e moralidade na gestão pública. Nesse contexto, conclui-se que o pregão eletrônico é uma ferramenta eficiente e segura para a realização de compras pelos órgãos públicos, assegurando a utilização de princípios norteadores, possibilitando uma melhor gestão dos recursos na aquisição de bens e serviços.

Palavras-chaves: Administração Pública. Licitação. Pregão Eletrônico.

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1. INTRODUÇÃO

O termo licitação vem do latim lacitatione, que significa arrematar em leilão. Foi introduzida na administração pública brasileira pelo Decreto nº 2.926, de 14 de maio de 1862, regulamentando contratações de serviços pelo Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (GUERRA, 2018).

Em meio ao período de redemocratização, em decorrência da preocupação com a transparência na utilização de recursos públicos para contratações, surgiu a necessidade da criação de uma legislação que disponibilizasse normas para todo o país (MELO FILHO, 2008). No capítulo VII, art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal de 1988, a licitação foi instituída como princípio constitucional, de caráter obrigatório pela administração pública direta e indireta em todos os poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios (BRASIL, 1988). Sendo exoneradas somente em casos de dispensa de licitação e inexigibilidade conforme a Constituição Nacional.

A licitação é regulamentada pela Lei n° 8.666 de 21 de junho de 1993, sendo um procedimento administrativo que antecede a formalização de um contrato administrativo. Por meio desta, o órgão público que deseja contratar, possibilita uma disputa justa entre os interessados de acordo com suas propostas, desde que atenda aos requisitos disponibilizados no edital convocatório, assim é possível viabilizar uma contratação mais eficiente e com melhor custo-benefício (BRASIL, 1993; DI PIETRO, 2014; GARCIA, 2018).

O objetivo maior de licitar é para inibir atos ilícitos, antes, durante ou depois da contratação de serviços ou compra de objetos. Com a lei de licitações, foi regulamentada cinco tipos de modalidades licitatórias, sendo estas: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Após quase dez anos de vigor da Lei citada anteriormente, foi instituída no âmbito da União, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, uma nova modalidade de licitação denominada pregão, utilizada para aquisição de bens e serviços comuns (BRASIL, 2000; BRASIL, 2002).

Essa modalidade de licitação pode ocorrer nas formas presencial e eletrônica.

O pregão presencial ocorre com data e hora disponibilizadas no edital convocatório e todos os trâmites são realizados de forma física e presencial (BRASIL, 2019).

A administração pública, aderiu ao pregão eletrônico com a finalidade de ampliar a disputa licitatória, tornando o processo de compras rápido e transparente, além de permitir a participação de empresas de diversos estados, aumentando a livre

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concorrência (CHAVANTE, 2011).

A incorporação do pregão eletrônico nos processos licitatórios executados pelas esferas governamentais trouxe mudanças na gestão pública. Partindo desta premissa, quais são as principais vantagens e desvantagens apontadas na literatura sobre o tema em estudo? Este estudo justifica-se pela importância em pesquisar esta temática diante do cenário atual em que a corrupção se alastra por todo o país.

Nessa perspectiva, esta pesquisa como objetivo analisar as principais vantagens e desvantagens na utilização do pregão eletrônico nos processos licitatórios executados pelas esferas governamentais brasileira.

2. EVOLUÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO

A licitação é um processo pelo qual a administração pública elege a proposta mais vantajosa dentre as opções apresentadas para executar obras e serviços e compras de materiais (QUINHO, 2015). Tem como preceito evitar que os recursos sejam manipulados de acordo com o interesse do gestor público, além de permitir que ocorra economia do erário público em detrimento da análise de custos e benefícios.

Segundo Quinho (2015), o termo licitação surgiu nos estados medievais da Europa, onde ocorria o sistema denominado “Vela e Pregão”. Para isso, no dia, horário e local marcado, acendia-se uma vela e todos os interessados davam seus lances, quando a vela fosse totalmente consumida, o pregão era encerrado pelo menor preço disposto. Destaca-se que nesse período, já eram aplicados os princípios da publicidade, economicidade e isonomia (MEIRELLES, 2007; QUINHO, 2015).

A administração pública brasileira passou a utilizar as licitações através do Código de Contabilidade da União aprovado pelo decreto nº 4.536 de 28 de janeiro de 1922. Todavia, as primeiras normas para licitações só foram escritas no decreto-lei nº 200 de 25 de fevereiro 1967, entretanto, foram revogadas pelo decreto-lei nº 2.300 de 21 de novembro de 1986, atualizado em 1987, pelos decretos-lei 2.348 e 2.360, criando o Estatuto Jurídico das Licitações e Contratos Públicos (BRASIL, 1986).

Com a Constituição de 1988, ocorreu um enorme progresso na institucionalização e democratização da administração pública. Dessa forma, a licitação passou a ser um princípio constitucional de caráter obrigatório pela administração pública direta e indireta em todos os poderes da União, Estados, Distrito

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Federal e Municípios (BRASIL, 1988).

Através da lei de licitações regulamentada em no início da década de 1990, o procedimento de contratação de serviços em geral e aquisições de bens passou a ser mais eficiente e segura. Outrossim, a administração precisa obedecer aos atributos da lei e suas afirmações, evitando discricionariedade em sua execução (DI PIETRO, 1994; MEIRELLES, 2008).

Por ser um ato público, a licitação não poderá ocorrer sob sigilo, além de propiciar igualdade de concorrência aos interessados. O processo licitatório ocorre em duas etapas sendo elas interna (antes da publicação do edital) e externa (após a publicação do edital). A primeira etapa é executada por uma comissão de licitação e concentra procedimentos formais como elaboração do edital e definição da modalidade licitatória. A segunda etapa inicia-se com a divulgação do edital ao público seguida pela convocação dos fornecedores para apresentação de suas propostas (DI PIETRO, 2014; GARCIA, 2018).

As licitações são regidas por princípios que norteiam o processo, sendo definidos princípios básicos para julgar e processar as licitações são eles “legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos” (BRASIL, 1993). Di Pietro (1994) e Meirelles (2007) afirmam que a administração pública deve obedecer fielmente aos atributos da lei e suas afirmações para evitar discricionariedade em sua execução.

Atualmente existem seis tipos de modalidades licitatórias. A Lei n° 8.666/1993 regulamentou cinco das modalidades, sendo estas: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Com a Medida provisória no 2.026, de 4 de maio de 2000 foi instituída no âmbito da União, uma nova modalidade de licitação denominada pregão, utilizada para aquisição de bens e serviços comuns (BRASIL, 2000; BRASIL, 2002).

As licitações podem ser classificadas em dois tipos: Comuns (Concorrência, Tomada de preços e Convite) e Especiais (Concurso, Leilão e Pregão). As licitações comuns abrangem a contratação para uma obra, um serviço ou fornecimento ou alienação. As licitações especiais abrangem a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, além de alienações (BRAZ, 2007). Para compreender melhor como as modalidades de licitações funcionam Andrade (2012) e Braz (2007) as definem a seguir.

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Concorrência é a modalidade de licitação onde os interessados, durante a fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. Braz (2007), afirma que a concorrência é uma modalidade destinada à contratos de grande valor. Podendo participar desta, qualquer interessado, desde que atenda ao edital convocatório. A concorrência é uma modalidade para compras, serviços e obras de grande porte (BRASIL, 1993; ANDRADE, 2012).

Sobre Tomada de Preços, Andrade (2012) e Braz (2007) afirmam que ocorre entre interessados devidamente cadastrados ou que atendam à todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Para Meirelles (2007), essa modalidade é utilizada para contratos de valor inferior comparando-se à concorrência.

Sendo realizada entre interessados registrados previamente e convocados com antecedência de 15 dias por edital.

A modalidade Convite segundo Furtado (2007), é utilizada para procedimentos simplificados, nessa modalidade de licitação, a administração escolhe no mínimo três interessados no objeto e convoca-os por meio de carta-convite, para apresentarem suas propostas. De acordo com Meirelles (2007), o convite dispensa publicações, pois a convocação é realizada direto aos interessados através da carta-convite. Essa modalidade é utilizada para compras e serviços de valores pequenos. Todavia, o convite só é valido, quando se apresentam pelo menos três licitantes qualificados para contratação (MEIRELLES, 2007). Destaca-se que não somente os licitantes convidados por carta-convite podem participar dessa modalidade, é totalmente lícito a participação de interessados que não foram convidados, desde que sejam cadastrados e inseridos no ramo do objeto licitado.

A modalidade de licitação Concurso é utilizada entre quaisquer interessados para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes do edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (BRASIL, 1993).

Braz (2007) explana que a modalidade Leilão, ocorre entre qualquer interessado para venda de móveis ou bens móveis inservíveis para a administração ou produtos apreendidos ou penhorados legalmente, a quem ofertar lance maior.

O Pregão foi a última modalidade criada, instituído pela Medida Provisória nº 2.026 de 4 de maio de 2000, e regulamentado na forma presencial pelo Decreto nº

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3.555/2000 e na forma eletrônica pelo Decreto nº 5.450/2005.

Antes de ser instituído, o pregão já havia sido utilizado pela Agência Nacional de Telecomunicações por meio da Lei 9.472, de 16 de junho de 1997. Inicialmente, o pregão foi aplicado em contratos de obras e serviços de engenharia civil, com o objetivo de obter uma disputa justa entre os interessados, além de fechar um contrato satisfatório, econômico e seguro (BRASIL, 1997). Com o sucesso em sua aplicação por meio das diversas vantagens alcançadas, o Governo Federal editou a Medida Provisória nº 2.026 que posteriormente foi convertida na Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, como uma proposta de maior agilidade e desburocratização dos procedimentos licitatórios (BRASIL, 2002; JACOBY FERNANDES, 2015; GOMES;

SANTOS, 2019).

O pregão surgiu como uma ferramenta para preencher algumas incoerências e melhorar os procedimentos da lei de licitações (NIEBHUR, 2008; SOBRAL; NETO, 2020). Esse modelo de licitação é dividido em pregão presencial e pregão eletrônico.

De acordo com Feitoza, durante o pregão presencial

[...] preferencialmente na sessão pública é aberto primeiramente os envelopes de proposta comercial, onde o licitante de menor valor e aqueles que não ultrapassarem o limite percentual com relação a menor proposta, oferecem lances em rodadas, até haver um vencedor, somente após é que a Comissão de Licitação abre o envelope de documentação da empresa declarada vencedora naquele lote onde, analisa, julga e declara como habilitada e vencedora do lote. Este processo se torna eficiente, uma vez que, o processo é acelerado e ágil (2014, p. 13).

O pregão eletrônico ocorre mediante sessão pública, as informações de local e hora devem constar no edital. Os interessados devem apresentar os documentos, incluindo as propostas que apresentem menor preço, conforme previsto no edital convocatório (GASPARINE, 2007).

De acordo com Furtado (2007), essa modalidade é inovadora no sentido que diferentemente das outras modalidades de licitação, a fase de habilitação ocorre posterior ao julgamento das propostas. Como também, além das propostas escritas, são aceitos lances verbais de modo a reduzir o preço das propostas. O processo licitatório neste caso é rápido e objetivo, pois apenas o licitante que ofertou o menor preço deverá comprovar a documentação solicitado via edital. No próximo capítulo será abordado com mais ênfase o pregão eletrônico como modalidade licitatória de modo a obter maior transparência e eficiência na gestão pública.

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3. PREGÃO ELETRÔNICO

Para garantir maior celeridade aos processos licitatórios e minimizar custos para a Administração Pública surgiu o pregão eletrônico no início do século XXI, visando a aquisição de bens e serviços comuns, em 2019 o decreto sofreu algumas modificações em que foram incluídos os serviços comuns de engenharia, como também o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal (BRASIL, 2019; PEDROSA, et al., 2021).

O pregão eletrônico divide-se em duas fases, sendo uma interna e outra externa. A fase interna compreende atos e atividades preparatórias, para isso, é preciso justificar a necessidade de contratação, definir o objeto do certame e as exigências de habilitação, como também os critérios de aceitação das propostas, e sanções por inadimplemento para, por fim, definir as cláusulas contratuais. A fase externa é composta por atos e atividades que necessitam da participação da administração e os licitantes. Nessa fase ocorre a divulgação do edital, o julgamento e classificação, habilitação do vencedor, adjudicação e homologação (BRASIL, 2019;

LIMA, 2008).

Uma questão importante que agiliza o processo licitatório é a inversão de fases.

No Brasil, quando uma instituição pública precisa contratar, inicialmente ocorre a habilitação dos concorrentes para depois abrir a proposta de preço. No caso do pregão, primeiro é discutido o preço, para depois discutir a habilitação. Tornando assim, o processo mais ágil dentro das normas da legalidade (GUERRA, 2018).

Santana afirma que

O fato da habilitação ocorrer apenas ao final permite que se realize todo certame para, somente após findas as fases de proposta e de habilitação, se interporem recursos, não havendo quebra do procedimento, tal como pode ocorrer em havendo licitantes não habilitados que recorrem da decisão da comissão, nas demais modalidades previstas na Lei Federal 8.666/1993 (2008, p. 43).

O pregão eletrônico possui as mesmas regras do pregão presencial, com uma única diferença, não é necessário presença física dos licitantes como também do pregoeiro, todo o processo é realizado por meio virtual (ALVES-ANDRADE; GUARIDO FILHO; EBERLE, 2017). Inicialmente os licitantes devem se cadastrar no sistema eletrônico disponibilizado no edital de licitação, e enviar a proposta comercial, após

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isso, é permitido os interessados participarem da sessão pública de lances.

De acordo com o Decreto nº 10.024/2019, a forma presencial de licitação só é autorizada mediante justificativa realizada pela autoridade competente, exposta § 4º do Art. 1º

Será admitida, excepcionalmente, mediante prévia justificativa da autoridade competente, a utilização da forma de pregão presencial nas licitações de que trata o caput ou a não adoção do sistema de dispensa eletrônica, desde que fique comprovada a inviabilidade técnica ou a desvantagem para a administração na realização da forma eletrônica (BRASIL, 2019).

O uso desta modalidade ocasiona impactos positivos nas contratações de órgãos públicos em virtude da desburocratização, celeridade, economia, publicidade e eficiência na contratação. Além disso, proporciona vantagens como rapidez e eficiência, já que somente a documentação das empresas vencedoras da licitação serão analisados (SCARPINELLA, 2002). Por funcionar no sentido inverso das outras modalidades, primeiro ocorrem sucessivas rodadas de lances entre os licitados, só então, a empresa que ofertou menor preço ganha a licitação gerando economia para os cofres públicos (FREITAS; MALDONADO, 2013).

Devido à ampla publicidade, dificulta-se a realização de ilegalidades, assim, ocorre a efetivação dos princípios da igualdade, impessoalidade e moralidade na gestão pública. Justen filho destaca que não é exagero

estimar que a difusão do pregão eletrônico produzirá a redução da relevância do pregão comum. À medida que as diferentes unidades administrativas instituam o pregão eletrônico, essa passará a ser a alternativa dominante.

Portanto, a utilização do pregão comum é uma etapa passageira. Não será surpresa se, dentro de alguns anos, a figura do pregão comum se configurar como uma raridade (2005, p. 10).

Apesar de ser a modalidade mais recente de licitação, o pregão eletrônico difundiu-se rapidamente na percepção dos gestores da administração, por seus resultados econômicos satisfatórios ao ente público. Devido ao elevado número de licitantes, a competitividade é alta, gerando grande disputa pelo menor preço (SILVA, 2010; FARIA et. al., 2011; SANTOS JÚNIOR; OLAVE, 2013).

De acordo com Santana (2008) foi possível observar economia de 20% a 30%

no pregão eletrônico em relação à outras modalidades. Outro diferencial é que no pregão eletrônico não é estipulado valor para contratações, desde que o objeto licitado seja um bem ou serviço comum (SCARPINELLA, 2002).

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Outro diferencial, é a possibilidade de acompanhar o processo através do sistema eletrônico de compras, tanto pelo gestor, como pela sociedade. Todos os dados do processo de disputa são disponibilizados para consultas de qualquer pessoa física, jurídica, entidades governamentais ou não-governamentais, gerando uma maior transparência na licitação (TOLOSA FILHO, 2003). Ademais, o pregão eletrônico tem como vantagem a não identificação dos fornecedores durante o processo, tornando-o mais igualitário e impessoal (VIEIRA, 2018).

Além disso, o edital do pregão eletrônico especificará: a responsabili dade do licitante por todas as transações efetuadas em seu nome no sistema eletrônico; a responsabilidade do licitante pelo ônus decorrente de perda de negócios diante da inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de desconexão; as referências de tempo no edital, no aviso e durante a sessão pública observarão o horário de Brasília – DF; o prazo para os interessados apresentarem suas propostas não poderá ser menor que oito dias úteis a contar da publicação do aviso, tudo será acertado através do sistema eletrônico (RIBEIRO, 2008, p. 25).

Conforme Jacoby Fernandes (2005), a sessão de lances ocorre em horário definido no edital, e inicia com a divulgação das propostas de preços recebidas que estejam em consonância com o edital. A partir disso, os licitantes poderão ofertar lances sucessivos, entretando, estes lances devem ser de valores inferiores ao último lance que foi registrado no sistema eletrônico. Quando ocorrem dois ou mais lances de mesmo valor, será validado o que foi registado no sistema primeiro. Durante a sessão, os lances registrados são informados aos licitantes em tempo real, sem identificar o licitante que ofertou o lance menor.

A etapa de lances da sessão pública é finalizada por decisão do pregoeiro, ou seja, cabe ao pregoeiro decidir o momento mais oportuno para encerrar a oferta de lances. Dessa forma, o pregoeiro deve avaliar a disputa, se os lances ainda estão diminuindo ou se está estabilizando. Se os lances estão ocorrendo com frequência, a disputa continua pois ainda há possibilidade de chegar a uma negociação mais vatajosa para a Administração Pública. Caso a frequência de lances diminua, significa que os licitantes estão chegando ao limite de redução de preços, o pregoeiro encerrará a sessão pública e disponibilizará no sistema resultado do processo. Caso algum licitante deseje interpor recurso, este deverá ser enviado em formulário próprio pelo sistema eletrônico (JACOBY FERNANDES, 2005; RIBEIRO, 2008).

Salienta-se que após a sessão pública, será gerada uma ata e divulgada no sistema eletrônico, caso o licitante que teve a proposta de menor valor não atenda

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as exigências do edital, o pregoeiro analisará as propostas subsequentes que se adequem ao edital e estejam dentro das exigências do mesmo. Somente após esta análise, feita a partir das exigências do edital, será identificado o licitante vencedor.

É garantido à Administração Pública, receber o serviço ou produto licitado com a qualidade especificada no edital.

Nota-se que a desburocratização fornece maior transparência durante o processo licitatório. As etapas são mais ágeis, desde a seleção dos licitantes até o fechamento do contrato com o ganhador da licitação, como também para fiscalizar a qualidade do serviço prestado. A agilidade torna-se um fator determinante no pregão eletrônico, pois ao fazer o processo totalmente no sistema online, toda a movimentação fica resguardada em um banco de dados, podendo outros órgãos do governo ter acesso aos fornecedores e ao registro de preço tornando mais ágil a seleção dos concorrentes (RIBEIRO, 2008).

O pregão eletrônico, por meio de suas características, proporciona uma disputa justa entre os interessados e a compra com economia, segurança e eficiência para a administração pública (ALBIERO; SILVA, 2018).

4. METODOLOGIA

Este estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica caracterizando este trabalho como uma pesquisa de natureza exploratória, com abordagem qualitativa. Para isso, consultou-se a base de dados Google Acadêmico e ScienceDirect, onde foram selecionados artigos científicos, teses, dissertações, monografias, leis e livros no período de 1986 a 2021.

Para a realização desta pesquisa, utilizou-se palavras-chaves como:

administração pública, pregão, pregão eletrônico, licitação, processo licitatório. Após a seleção do material para análise, foi realizada com base em Gil (2002) a leitura exploratória, a leitura seletiva e crítica.

A pré-leitura, também conhecida por leitura de reconhecimento, de acordo com Gil (2002, p. 77) é denominada de exploratória por ser “comparada à expedição de reconhecimento que fazem os exploradores de uma região desconhecida”. É através dessa primeira leitura que é possível identificar que a pesquisa em questão tem a contribuir para o trabalho almejado.

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Em seguida, foi realizado uma leitura seletiva “quando se realiza uma leitura do livro todo, tentando selecionar as informações fundamentais, ou seja, escolher o material que realmente interessa à pesquisa” (DINIZ, 2008, p. 05). Para tanto, é preciso analisar textos que condizem quanto aos objetivos do trabalho, evitando textos que fogem do tema pesquisado.

Por fim, foi realizado uma leitura crítica ou também conhecida como reflexiva.

De acordo com Diniz (2008, p. 5) “essa é uma fase que requer reflexão que pode ser obtida por meio da análise, comparação, diferenciação, síntese e julgamento das ideias do autor da obra”. Nessa etapa, é importante focar nos aspectos mais relevantes do texto, separando ideias secundárias, da central.

5. RESULTADOS

As instituições públicas de quaisquer esfera, atendendo aos procedimentos preestabelecidos pela legislação vigente, só podem realizar compras por meio de processo licitatório. Sendo este, um procedimento administrativo que tem por objetivo evitar irregularidades na compra de bens e serviços no setor público. Por meio da licitação, a administração pública seleciona diante de um processo igualitário entre os participantes, a proposta mais vantajosa para firmar um contrato, garantindo eficiência e credibilidade ao ente público (CHAVANTE, 2011).

Sabe-se que a licitação independente da modalidade escolhida gera diversos benefícios como maior economia, segurança e transparência para os cofres públicos pois há todo o planejamento de gastos e ordem de execução a serem seguidos, sendo assim, um gasto mais consciente e responsável proporcionando maiores benefícios aos cidadãos pois todo erário público administrado corretamente promove justiça social (FERNANDES, 2003).

Nessa pesquisa foi dado ênfase a licitação na modalidade pregão eletrônico que surgiu com o objetivo de facilitar as compras e contratos da administração pública, sem limites de valores, buscando mais agilidade, competitividade, transparência e com menos burocracia (LIMA, 2008).

Com a informatização em decorrência da globalização, os processos passaram por mudanças significativas colaborando com o aumento da transparência no processo licitatório brasileiro, coibindo assim a corrupção. O pregão eletrônico, como

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o próprio nome já diz, é totalmente informatizado o que facilita a fiscalização contra fraudes, coibindo a corrupção, além disso, o processo por ser todo via internet torna- se mais célere e menos oneroso aos cofres públicos (RIBEIRO, 2008).

É preciso destacar que embora o pregão eletrônico apresente diversas vantagens, tem-se também as desvantagens. O principal ponto que merece atenção é quanto à utilização de meio eletrônico para participar, pois alguns municípios não possuem um sistema que os possibilite realizar o processo, bem como pessoas capacitadas para operar o sistema (SANTANA; ROCHA; FIGUEIREDO, 2021;

PEDROSA, et al., 2021).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O pregão eletrônico é o mecanismo de compra mais eficiente e transparente para a gestão pública. Para chegar a este consenso, realizou-se uma análise no processo licitatório como um todo, desde seu início no século XIX, passando pela Constituição Federal de 1988, onde foi instituída como princípio constitucional, de caráter obrigatório pela administração pública direta e indireta em todos os poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

São inúmeras as vantagens em usar esta modalidade de licitação. Por ocorrer em ambiente virtual, o processo torna-se mais célere, além de ampliar a competitividade entre os licitantes, pois sem a necessidade de comparecer presencialmente ao órgão contratante, interessados de todo o país podem concorrer ao certame, gerando uma maior economia aos cofres públicos.

Pode-se concluir que o pregão eletrônico é uma ferramenta eficiente e segura para os órgãos públicos realizarem compras. Assegurando a utilização de princípios norteadores e por meio da desburocratização, essa modalidade licitatória tem por objetivo inibir atos ilícitos, antes, durante ou depois da contratação de serviços ou compra de objetos possibilitando uma melhor gestão dos recursos públicos na aquisição de bens e serviços.

Tendo em vistas que este estudo é teórico, as reflexões em questão abrem espaço para novos estudos de cunho qualitativo com análise documental, que foram impossibilitados neste, devido a pandemia vivenciada durante o ano de 2020 e 2021.

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6. REFERÊNCIAS

ALBIERO, H. J.; SILVA, M. R. Economicidade, eficiência e transparência nas compras públicas via pregão eletrônico: estudo de caso dos pregões eletrônicos 42/2012 e 32/2013 realizados pelo IFPR – Campus Assis Chateaubriand.

ForScience, v. 6, n. 1, p. 1-16, 2018.

ALVES-ANDRADE, F.; GUARIDO FILHO, E. R.; EBERLE, V. Pregão eletrônico como mito racional: análise dos processos licitatórios do Banco do Brasil.

Desenvolvimento em Questão, Ijuí, v. 15, n. 41, p. 233-274, 2017.

ANDRADE, T. T. Pregão Eletrônico: Economia para os cofres públicos. Natal, 2012.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF:

Presidência da República, 1988. Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm >.

Acesso em: 05 out. 2020.

BRASIL. Decreto nº 10.024, de 20 de setembro de 2019. Regulamenta a licitação, na modalidade pregão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a

contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal. Brasília, DF: Presidência da República, 2019. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10024.htm>.

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