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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA NA CIDADE DE TERESINA/PI

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA NA CIDADE

DE TERESINA/PI

Ana Beatriz Ribeiro dos Santos Mestranda do PPGGEO -UFPI E-mail: beatrizribeiro.geo@hotmail.com Raimundo Lenilde de Araújo Professor do PPGGEO – UFPI E-mail: raimundolenilde@ufpi.edu.br

Resumo: Este estudo tem como objetivo apresentar reflexões sobre a contribuição das práticas pedagógicas para a formação de professores de Geografia em uma universidade pública em Teresina/

PI desenvolvidas entre os anos de 2012 e 2015. O percurso metodológico constou de identificação e análise teórica, bibliográfica e documental, incluindo o Projeto Político Pedagógico do Curso/PPP e leitura e análise de relatórios de pesquisa de cada Projeto Interdisciplinar na escola – PIE, seguida de sistematização análise dos dados da pesquisa. Com o desenvolvimento dos projetos nas escolas tem-se o entendimento e conhecimento da área de atuação do docente de Geografia. As contribuições dos projetos interdisciplinares para a formação docente de Geografia se refletem na aproximação e investigação de aspectos positivos e negativos que possam influenciar na área de formação fazendo com que se conheça a realidade do profissional e possa buscar diferentes formas de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Práticas pedagógicas. Formação de professores. Geografia. Teresina – PI.

INTRODUÇÃO

Os estudos sobre formação docente têm destacado a importância de identificar os conhecimentos dos docentes sobre o desenvolvimento de suas atividades profis- sionais. Dessa forma, torna-se fundamental as discussões referentes às escolas de formação de professores e as práticas pedagógicas nelas desenvolvidas, instigando e sustentando o fazer docente dos licenciados em sala de aula. Pensando assim, ensinar Geografia usando novas abordagens exige da universidade, dos professores e dos licen- ciandos, compromissos para desenvolver projetos e estratégias metodológicas aplicáveis no processo de educação geográfica.

Compreender a prática pedagógica possui importância, não só acadêmica como, também, social, pois diz respeito à relação que o ensinamento recebido. Do ponto de vista social, isso é impactante por que esse profissional vai disseminar o que aprendeu

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para as pessoas fazendo com que o conteúdo seja aprendido de maneira crítica e cons- ciente, o que torna necessária a reflexão sobre a formação docente e sua relação com o cotidiano da sala de aula e a formação crítica dos alunos da educação básica, no que tange à absorção dos conteúdos de Geografia e conhecimentos associados.

Desse modo busca-se aliar a práxis com o Ensino de Geografia para romper com a forma tradicional que ainda o caracteriza, pois está muito atrelada a prática da memo- rização, o que a torna abstrata para os alunos, pois é tomada como uma disciplina de descrição e não como uma disciplina de reflexão e/ou de construção de conhecimento da sociedade. Nos temas estudados nas práticas pedagógicas destacam-se a infraestrutura e o currículo do profissional de Geografia que contempla a qualificação e, posteriormente, com o campo de atuação do Professor de Geografia, discutindo, assim, as atividades que o profissional pode desempenhar.

Nesse sentido, o estudo tem como objetivo apresentar reflexões sobre a contri- buição das práticas pedagógicas para a formação de professores de Geografia em uma universidade pública em Teresina/PI desenvolvidas entre os anos de 2012 e 2015.

O tema ora estudado constou de identificação e análise teórica, bibliográfica e documental, incluindo o Projeto Político Pedagógico do Curso (PPP)1 e leitura e análise de relatórios de pesquisa de cada Projeto Interdisciplinar na escola (PIE), seguida de sistematização e análise dos dados da pesquisa. Afirma-se ainda que o estudo se carac- terize por ser do tipo exploratório, descritivo e relato de experiência.

A fundamentação teórica está pautada em três pontos principais: formação docente por Nunes (2001), Tardiff, (2002) e Pimenta (2001 e 2002) Masetto (2003); Schon, 2000 e práticas pedagógicas em Geografia por Callai (2006), Cavalcanti, (1998).

DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Ao se pensar à docência emerge a discussão sobre o que é a prática profis- sional, assim como se questiona qual a relação entre a teoria e a prática e sua influência para a formação de professores. Há o entendimento, na visão de Pimenta (2001), histo- ricamente já dado, de que o estágio curricular se apresenta como um conjunto de atividades que os alunos deverão realizar durante o curso, junto ao campo futuro de trabalho sendo denominado como a parte prática do curso contrapondo-se às demais disciplinas, consideradas teóricas.

A prática docente, portanto, é vista como o local em que os professores vão cons- truir e reconstruir suas práticas para desenvolver melhor suas habilidades. O trabalho dos professores é “um espaço específico de produção, de transformação e de mobilização de

1 Na instituição em questão é usado o termo Projeto Político Pedagógico (PPP).

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saberes e, portanto, de teorias, de conhecimentos e de saber-fazer específicos ao ofício de professor” (TARDIF, 2002, p. 291).

A prática docente, portanto, é vista como “espaço de produção da competência profissional pelos próprios professores” (TARDIF, 2002, p. 291). Lugar onde se produzem saberes adquiridos pela reflexão prática, por meio das atividades cotidianas de ensino do professor na escola, sejam elas experienciadas coletivamente, entre os próprios profes- sores, ou individualmente, quando se refere ao trabalho de cada professor.

Sendo as práticas pedagógicas, campo de mobilização de saberes e de produção de conhecimento, elas podem ser consideradas formativas, visto que o professor se forma ao construir e reelaborar seus saberes. Os ambientes institucionais particulares da profissão proporcionam aos profissionais o “conhecer-na-prática”, por meio de suas ativi- dades e situações rotineiras da sua prática (SCHÖN, 2000, p. 37). Para Tardif, (2002, p.

234) o trabalho dos professores é “um espaço específico de produção, de transformação e de mobilização de saberes e, portanto, de teorias, de conhecimentos e de saber-fazer específicos ao ofício de professor”.

Discutindo sobre a temática Callai (2006, p. 147),

Argumenta que os saberes que os professores possuem não foram necessariamente construídos e organizados deliberadamente. “São os conhecimentos advindos do mundo da vida, organizados enquanto vivem”, alguns sistematizados nos cursos que, junto ao senso comum e às exigências cotidianas da prática, fazem a sua compreensão.

Para Pimenta (2002), a atuação docente é como uma prática social, e as escolas, como comunidades de aprendizagem. Dessa forma, destaca a importância de se consi- derar o contexto, de ir além da reflexão, utilizando a teoria articulada aos saberes da prática, compreendendo os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais para, dessa forma, promover a emancipação dos sujeitos, possibilitando assim a diminuição das desigualdades sociais. Para isso, é importante que se reorganize o trabalho peda- gógico visando ao aceleramento das transformações sociais, dando-lhe concretude e aproximando, de forma concreta, o discurso e a ação.

O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GEOGRAFIA: DISCUSSÃO E BREVES ANÁLISES

Como afirma Veiga (2004, p.11), pois o projeto político pedagógico “é objeto de reflexão de professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, esta- dual e municipal, em busca da melhoria da qualidade do ensino”. É necessária uma reflexão sobre seu significado, suas formas de construção e implicações sociais e educacionais.

Conforme esmiuçado no PPP do curso ora em questão, a organização curricular se apresenta dividida em três eixos temáticos (conforme quadro 01). A Prática Pedagógica,

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como prevista no terceiro eixo, segue as normas do Conselho Nacional de Educação ao determinar que no projeto pedagógico dos cursos de formação de professores devem constar 400 (quatrocentas) horas de “prática como componente curricular”, terminologia prevista no art. 1º, inciso I da Resolução CNE/CP nº 02/2015 e, sua efetivação deve acontecer a partir do início do curso, permeando todo o processo formativo dos futuros professores.

Quadro 1 – Eixos Temáticos desenvolvidos no PPP do curso

1º EIXO

Corresponde ao conjunto de disciplinas específicas relacionadas aos conhecimentos geográficos, em que os licenciandos apreendem a Geografia como ciência e sua contribuição para a transformação da realidade. Para tanto, é desdobrado em várias disciplinas que envolvem os conhecimentos da Geografia Física e Humana, enfocando Geografia da População, Geografia Urbana, Geografia Agrária, Geografia dos Sistemas Econômicos, Organização do Espaço Mundial e conhecimentos geográficos do Piauí como: Geografia do Turismo e Organização do Espaço do Piauí, dentre outros.

2º EIXO

Refere-se às disciplinas pedagógicas relativas ao estudo do processo pedagógico, vinculadas à formação do professor. Estas disciplinas estão distribuídas por todo o curso, do 1º ao 8º bloco de ensino, visam promover e garantir uma formação interdisciplinar, articulando, desta forma, os conteúdos específicos de geografia com os conteúdos pedagógicos. As disciplinas pedagógicas que compõem esse eixo temático são as seguintes: Filosofia da Educação, Sociologia da Educação e Psicologia da Educação, Fundamentos Antropológicos da Educação, História da Educação Brasileira, Política Educacional e Organização da Educação Básica, Didática, Avaliação da Aprendizagem e Metodologia do Ensino de Geografia.

3º EIXO

Engloba as atividades que permitem promover a articulação dos conhecimentos específicos e pedagógicos com a realidade educacional. Este eixo tem como uma de suas características a articulação da universidade com o contexto educacional e social, possibilitando licenciandos e professores formadores transporem os conhecimentos adquiridos na instituição formadora para o lócus profissional docente em mão de sentido duplo, à medida que os conhecimentos vão sendo adquiridos e produzidos na IES, são colocados em prática pelos licenciandos no espaço institucional profissional do professor, retornando à instituição formadora, agora, como uma prática que deve ser re-elaborada e fundamentada, numa dialética teoria e prática. Na estrutura curricular do curso este eixo temático subdivide-se em três sub-eixos:

Estágio curricular supervisionado

Atividades acadêmico-científico-culturais (AACC) a Prática Pedagógica

Fonte: Rezende (2009). Organizado por Santos (2017)

É oportuno dizer que estes três eixos temáticos centrais que compõem o projeto do curso de licenciatura em Geografia se apresentam numa perspectiva de transver- salidade, articulando conhecimentos específicos do Ensino de Geografia, com conhe- cimentos pedagógicos, aliados às práticas docentes vivenciadas pelo estágio curricular, pela prática pedagógica como componente curricular formativo e conhecimentos gerais através das atividades acadêmicas científico-culturais (REZENDE, 2009).

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A partir das considerações apresentadas, pode-se afirmar que o professor por meio de suas práticas pedagógicas, nas atividades de reflexão, construção e recons- trução da própria prática produz saberes. Essa relação com a prática cotidiana, com os saberes por ela mobilizados e gerados, desencadeia a autoformação do professor, além de promover a compreensão e reelaboração de sua prática. Nesse sentido, pode-se afirmar que “o saber do professor traz em si mesmo marcas do seu trabalho, que ele não é somente utilizado como um meio de trabalho, mas é produzido e modelado no e pelo trabalho” (TARDIF, 2002, p. 17)

O professor deve aperfeiçoar suas práticas é na vivência, pois é a partir de suas práticas que pode haver o aperfeiçoamento de suas técnicas para efetivar a dissemi- nação de seu conhecimento.

Ao considerar a prática docente no Ensino de Geografia, Cavalcanti (1998) diz que pensar esse ensino, os saberes e práticas dos professores, com base nas mudanças ocorridas na dinâmica da sociedade contemporânea, de fato, é um elemento importante, pois o ensino e a educação são expressões da sociedade, da economia, da política, da cultura, enfim, de todo esse conjunto.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Conforme a figura 1 a cada semestre letivo os projetos interdisciplinares era um tema diferenciado para que o aluno trabalhasse com todas as propostas que estão contidas no PPP, que era o reconhecimento da sala de aula e como trabalhar diversos assuntos fossem abordados para o fortalecimento da prática pedagógica.

Figura 1 – Temas geradores dos projetos interdisciplinares na escola

Fonte: Rezende (2009). Organizado por Santos (2017

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No 1° bloco a atividade foi desenvolvida numa escola de tempo integral ensino médio considerada como escola modelo onde os alunos foram divididos em grupos e cada grupo ficaria em uma escola da rede pública onde seriam aplicados questionários para os alunos e entrevista para o professor de Geografia para entender como funciona a sala de aula vivenciando experiência na qual o professor será submetido na sua vida profissional.

Já no 2° bloco a atividade foi direcionada a visita a órgãos, os objetivos da ativi- dade foram: Verificar e caracterizar as condições estruturais da instituição no que se referem aos aspectos físicos, recursos financeiros que possibilitam o bom desempenho do processo, assistência aos funcionários; conhecer o funcionamento e organização da instituição; verificar as atividades (projetos, palestras, pequenos cursos entre outros) desenvolvidas pela instituição; verificar a atuação do geógrafo, as dificuldades encon- tradas para se ter um desenvolvimento no trabalho e a relação do cargo com os aprendi- zados da academia.

O ambiente de trabalho de um Geógrafo é um local onde se desenvolve práticas como desenvolvimentos de projetos em diversas áreas, campanhas de conscientização, trabalhos de recuperação de áreas desgastada pelo homem de alguma forma no ambiente, assistência a regiões em calamidade pública para ter de certa forma um bem-estar socioambiental, de modo que se garanta essa relação de preservação e convívio entre o homem e a natureza em que se encontra.

No 3° bloco, nesse projeto visava atentar-se principalmente no que se diz respeito ao relacionamento da escola com a comunidade, se a escola atende toda a demanda que o bairro oferece.

No 4° bloco trabalhava as atividades relacionadas com a natureza onde a Educação Ambiental faz-se cada vez mais importante, já que este é um tema de relevância social e predominando mais ativamente nos últimos anos visto aos impactos ambientais e a preo- cupação da sociedade em tentar mitigar tais danos. Diante da temática é importante frisar que os recursos ambientais são finitos, limitados, e estão dinamicamente relacionados á diminuição drástica de um poder causa ao mesmo em outro aparentemente não á rela- cionado ele. Para mudança desta situação, há necessidade de se repensar e associar o processo produtivo para criar alunos conscientes de seus direitos e deveres coletivos. Por isso, é indispensável que a educação ambiental faça dos projetos políticos educacionais das escolas.

No 5° bloco foi trabalhado o ensino de Geografia no ensino fundamental na zona urbana onde foram discutidos diversos temas incluindo o cotidiano do aluno, ajudando a educação geográfica e o fazer docente por meio de práticas educativas contínuas, onde se aperfeiçoa o conhecimento do mundo e da realidade dos alunos.

No 6° demonstraram diferentes realidades e múltiplas abordagens do professor em sala de aula dentre eles, a diferenciação entre espaços urbano e rural, sendo assim a interface entre educação e Geografia. Durante os dias de intervenção, viu-se a intensa

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participação dos alunos na referida turma, na construção/aperfeiçoamento de um olhar mais crítico, adquirido por eles. Considerando que a referida temática se faz essencial para a formação geográfica dos alunos. O professor tem a oportunidade de inserir no ensino básico diversas estratégias e diferentes metodologias no sentido de estimular os alunos a aprender e a exercitar seu conhecimento crítico e analítico do espaço vivido e a influência do global de forma lúdica, atrativa, dinâmica e, sobretudo significante para a vida dos mesmos.

No 7° bloco com o trabalharam com o turismo e o ecoturismo buscando conhecer e incentivar ao desenvolvimento de estudos práticos de ecoturismo, com a promoção de atividades educativas e culturais para os alunos do oitavo ano da referida escola.

A vivência do cotidiano do aluno com a prática do ecoturismo, nas aulas de geografia, remete à discussão orientada dos problemas locais, regionais e nacionais, interagindo com outros profissionais da educação, cabendo ao professor de geografia ser o mediador dessas questões.

No 8° bloco trabalhou-se coma a investigação junto á escola os conteúdos nas mais diversas disciplinas que tratam acerca do Estado do Piauí e sua relação com a disci- plina Organização Espacial do Piauí. Diante desse objetivo foi evidenciada que não se trabalha na escola a temática piauiense nas disciplinas, que às vezes são apenas citados como exemplos durante as aulas pelo o professor de Geografia.

Esses projetos associaram a teoria e a prática, sendo elaborados e realizados a cada semestre letivo (oito semestres), visando o reconhecimento do espaço escolar e das práticas ensinadas inerentes à Geografia correlacionando com as disciplinas estudadas a cada semestre. Houve assim, uma ligação da academia com o ambiente escolar que por muitas vezes há um distanciamento havendo um reconhecimento da sala de aula onde por muitas vezes é deixado de lado e isso faz com que haja o fortalecimento dos laços da sala de aula e a prática do professor.

A forma como é organizada este componente formativo no curso em pauta perspectiva contemplar a interdisciplinaridade como princípio básico entre formação e realidade profissional do professor, visando dentre outros aspectos, propiciar ao licen- ciando o contato com situações pedagógicas que despertem a curiosidade, a reflexão, a observação de situações do cotidiano educacional, possibilitando, quando do exercício da profissão, práticas educativas organizadas na ação-reflexão-ação (REZENDE, 2009).

CONCLUSÃO

Através dessa pesquisa e das atividades realizadas trouxe um enriquecimento e aumento das possibilidades de permanência do professor sob a responsabilidade da escola para além da jornada regular considerando o desenvolvimento de técnicas mais efetivas para a aprendizagem dos alunos e a melhoria das práticas pedagógicas dos licenciandos durante a graduação.

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Com o desenvolvimento dos projetos nas escolas tem-se o entendimento e conhe- cimento da área de atuação do docente de Geografia. As contribuições dos projetos inter- disciplinares para a formação docente de Geografia se refletem na aproximação e inves- tigação de aspectos positivos e negativos que possam influenciar na área de formação fazendo com que se conheça a realidade do profissional e possa buscar diferentes formas de desenvolver o processo de ensino-aprendizagem.

Almeja-se que existam mais empenho e dedicação dos professores, devem perceber como as atividades complementares e interdisciplinares (culturais, artísticas, desportivas, e aquelas acerca das práticas executadas na escola podem estar sendo inseridas e inter-relacionadas à disciplina de Geografia se estas estão sendo bem reali- zadas contribuindo para o aprendizado dos alunos).

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP 2, de 1° de julho de 2015. Diário Oficial da União, Brasília, 2015.

CALDEIRA, M. S. A apropriação e a construção do saber docente e a prática cotidiana. Cadernos de pesquisa, São Paulo, nº 95, p.5-12, novembro de 1995.

CALLAI, H. C. A Articulação teoria-prática na formação do professor de geografia. In: SILVA, A. M. M.; MACHADO, L. B.; MELO, M. M. O; AGUIAR, M. C. C. (Orgs.). Educação formal e não formal, processos formativos, saberes pedagógicos: desafios para a inclusão social. Recife:

ENDIPE, 2006. p. 143-161.

CAVALCANTI, L. de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas – Sp:

Papirus, 1998.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: Unidade teoria e prática? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

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REZENDE, C. M. A. Prática Pedagógica como Componente Curricular Formativo: uma etnografia. Dissertação de Mestrado. Teresina: Programa de Pós-Graduação em Educação/

UFPI, 2009. Disponível em http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/dissertacao/2009/

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