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S COMPARADOS - PROBLEMAS NA REAUZAÇÃO ( • )
da Silva FERREIRA. Secretária Executiva da SuperintendênciadeCooperação temacional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologico
q),Brasília, D.F.
iDa Vitor de SOUSA. Bibliotecária do Setor de Oocumentaçl"o e Inforrnaçl"o l Fundação Centro Tecnológico de MinasGerais(CETEC), Belo Horizonte, MG. 'jíH
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-'II
,,
o
trabalho aborda problemas referentesápersonalidade do péS<{uisadOr,as-,'." ";' sim como problemas de evidência e d('método, na realização de estudos comparados,
ll; ." baseando-se na obra de BURNETI.
t.timODUÇÃO
.Os
estudos comparados são possíveis e necessários em qualquer área do conheci-. conheci-. conheci-. Estes estudos tomaram·se atualmente mais fáceis, devido ao melhoramento dasセ・ウL à expansão da literatura e ao número crescente de viagensdeestudo e de
, . pessoais. Entretanto, toma-se necessário conhecer as dificuldades que envolvem ...dos.
• BLEMAS NA REALIZAÇÃO DE ESTUDOS COMPARADOS
[G[セa comparação não é atividade lógica independente. Embora existam maiores
pro-1IIIflílIIII
metodológicos evidentes, é importante considerar o contexto humano no qual elaセ (lugar), a pessoa responsável (pesquisador), o porque (motivaçã'o) e o quando (tem-" (tem-" t o quanto o que (estudo) e como (método).
LセェセO
l.-':;Problemas de personalidade do pesquisador
o fatores pessoais, mais que os metodológicos, são importantes, pois são
responsá-inibição do estudo e, também, pelos erros nas análises pela conseqüênte distor-,resultados.
2.,.
Fatores inibidores da pesquisaセエ。エイ・ estes poderiam destacar·se :
•
←BZセ Aセオ」。 literatura: ao invés de que ocorre em outros campos, observa-se aexi-' 1 / daliteratura;
セBLZエエI Osfatores geográficos: conforme a localizaçã'o dos países as origens tomam-se
Z[ゥセ セ・ョッウ certas e, como conseqüência, os estudos comparados vêm ocorrendo em
, " o fisteamente próximos ou culturalmente homogeneos;
GセI
Aslimitações culturais e políticas: uma comparaçã'o proveitosa depende do esta-to preliminar das semelhanças e diferenças (por exemplo, os problemas daIrian-o. )
Trabalho apresentado em seminário na disciplina Organização Bibliotecária Nacional edo Curso de Mestrado em Biblioteconomia e Documentação da Universidade de Brasília.
セ obra de A.D. BURNETI. B.K. GUPTA e S. SIMSOVA.Estudies in comparative
- - - _. n ..セゥkaL MARIA CESARINA V. DE SOUSA
da podem ser relacionasos satisfatoriamente com os dos países predominantemente c licos, rurais e relativamente suD-desenvolvidos, mais do que com os do Reino Unido,
éurbano, altamente industrializado e protestante;
d) As fases materiais: Estudos comparativos requerem viagens de estudo e, c qüentemente, subsídios para realizá-las;
e) As crises internas dificultam a pesquisa. Por exemplo: bibliotecários ociden' não estão interessados no estudo dos métodos soviéticos, porque são ideológicame inaceitáveis, embora tais métodos sejam interessantes e poderiam ser aplicados mun mente;
f) A falta de interesse pelos problemas dos países em desenvolvimento. Em existam técnicas que podem ser de valor para todos os bibliotecários, observa-se uma ta de interesse pelas bibliotecas dos países em desenvolvimento;
g) A motivação: Falta aos bibliotecários treinamento e incentivo para procu alargar os horizontes e considerar seus trabalhos numa perspectiva mais ampla; procu mais aplicação prática do que pesquisar o campo como um todo. Estudos compara contribuem, em larga escala, para o conhecimento e a compreensão internacional;
h) A disponiblidade e a oportunidade: Um dos fatores que também inibe a pesq .
éo fato do profissional capacitado não ter disponibilidade para realizar um estudo, sen o mesmo desenvolvido por outro pesquisador, menos experiente;
i) O conhecimento limitado:
:e
fundamental o conhecimento do contexto para, estudo comparado. Muitos biblioteéarios são desencorajados, pois faltarn-lhes afi .,.1,riazação com a língua, costumes, história, cultura, etc., do outro lugar;
j) A falta de criatividade: Os bibliotecários tendem a preferir fundamentações' prontas, ou seja, estudar um serviço cuja estrutura eles.conhec:em e podem fazer referi cias necessárias com confiança e sem preparação prévia.
2.1.2 - Fatores distorcivosdaPesquisa
Podem considerar-se:
a) Omissão: A obrigaçã"o daqueles que comparam seria dizer a verdade, mas . não acontece. Há omissão por cortesia e por aceitar a evidência sem críticas. Há p cupação de se estar em harmonia com o país estrangeiro, o anfitrião;
b) Incapacidade de observador: Se falta ao pesquisador, o conhecimento do c texto do outro país, ele pode ter impressão falsa do que ele vê. Portanto, são fatores' portantes: alto padrão de educação, conhecimento lingüístico, residência no exterior, c tura geral para a realização de estudos comparados. A experiência do investigador tam determina a qualidade e o grau da observação; contatos com bibliotecários experientes, outros países, podem ajudar, ampliando e elucidando pontos nã'o conhecidos;
c) Preconceitos políticos, culturais ou religiosos podem impedir-nos de ver as van gens em ,!ualquer lugar, dificultando as interpretações e corrompendo as conclusões.
2.2 - Problemas de evidência
Devemos também abordar com cuidado os dados observados mais do que o obse dor, suas limitações e técnicas. Os dados nos chegam com maior ou menor evidência, e função do grau de evidência dependem a interpretação, e as conclusões.
2.2.1 - Inacessibilidade dos dados
Os dados são inacessíveis por várias razões:
70
ESTUDOS COMPARADOS
.) As estatísticas disponíveis s[o parciais ou locais. As estatísticas de bibliotecas Slaeradas desnecessárias, como mstrumento de decis!o. Nao tem sido coletadas a àonal, faltando em cada p'aís um órgão responsável para coletar, conservar e pu-,dos de bibliotecas de grande valor não somente para os estudos comparativos; [.,) Dados confidenciais. As bibliotecas existem em um mundo de interesses
confli-e. consequentemente, os dados têm inevitavelmente implicações políticas e objeti-'inevitável que um conflito sUIja, algumas vezes, entre os interesses da biblioteca e a
ação da verdade e certos fatos têm que ser classificados como confidenciais; :) Dados não publicados. Muitas informações nlfo têm valor para publicação e,
ntemente, são inacessíveis àqueles que não podem viajar e examiná-los in loco as bibliotecas sao nwnerosas e há restrições guanto ao tempo de recursoS, a malOria IlÍsadores não têm acesso a muitos materiais valiosos para o estudo;
fd) Dados dispersos. Mesmo se os dados s[o publicados, frequentemente aparecem na literatura.
_ Falibüidadedainformação
セョ・カ・Mウ・ a diversos fatores:
;'a)
Imprecisão dos dados. Há graves deficiências na própria informação.As estatísti-exemplo, nem sempre são precisas, nem totalmente compiladas e certos dados são '. ,ximados que exatos;Ib) Excesso de detalhes em muitos casos sem valor.
;,e)
Falsificação dos dados. A informação pode estar errada ou deliberadamente de-" falsificação é rara-. mas ocorre.i:-
Difu:uldades na quantificação';iEncontra-se ligada, entre outros, aos seguintes fatores:
セNI
Operações não mensuráveis. Muitas operações biblioteéarias não são facilmente.lia
àanálise estatística. No trabalho de referência, por exemplo, como avaliar aquali-:40
serviço fornecido aos leitores? O número de contatos nã'o revela o número delt5es
solicitadas e nem as questões solicitadas revelam as dificuldades que poderão 'toresolvê-las. Ninguém pode dar um verdadeiro quadro do seliiJ{iço;i:'b) Observações subjetivas. Os biblioteéarios na tarefa de planejamento. organização BGセ de sistemas, muitas vezes têm que reunir e julgar os dados de uma amostragem, amente. Tais interpretações dos fatores são conjecturas e é bem provável que dois
GヲセM£イゥッウ construam dois quadros diferentes de um determinado serviço. Isto, porque
observará e interpretará os fatos diferentemente;
[te) Comparação dos fatos. Se os fatos não são satisfatoriamente conhecidos, a
com-lotorna.se mais difícil. É necessário um conjunto de fatos observados, para
estabe-セャ。・ウ firmes. Um exemplo de relação elementar, mas que deve ser conhecida
se faz um estudo comparado envolvendo uma certa bilbioteca universitária seria entre um determinado fato (distância) e uso da biblioteca;
d) Grande número de variáveis nas atividades bibliotecárias. Devido ao grande
nú-de variáveis, a avaliação das estatísticas bibliotecárias é mais intuitiva do que
pro-:te um processo lógico. Há mais correlações ao acaso do que pesquisa e análise te da realidade. Por exemplo: Porque uma biblioteca de uma determinada área empréstimo que outras? Porque o serviço de disseminação é melhor?Pot''''''''セセ domaisゥョエ・イ・ウウャャャゥョセG ーLNNLNョBセ - --' .
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MEIRELUCE DA S. FERREIRA, MARIA CESARINA V. DE SOUSA
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BLEMAS DE MÉTODO
I Ao
lado dos problemas pessoais e de evidência, até aqui considerados, há uma ter-a de dificuldter-ades, no cter-ampo dos estudos
」ッューセ。、ッウZ
a metodolopa. Sera-o aborda-seguintes processos envolvidos na comparação: 1) Escolha e defmiç[o de um tópico parado; 2) Estabelecimento e mostra da evidência; 3) Interpretaç[o da evidência; osição para revelar elementos semelhantes; 5) Avaliação.Escolha e definição de um tópico a ser comparado.
セェセ tre os fatores e dificuldades encontradas na seleção e abordagem do tópico, con-OSos seguintes:
:.) Isolar o tópico com precis[o. Esta verdade geral da pesquisa se aplica, talvez, '. vigor no campo da biblioteconomia, onde é muito fácil perder o aspecto dos ob-comparação, se estes não s[o, em princípio, rigorosamente defmidos. Se um pes-Ir nlfo é preciso em suas intenções, sua abordagem e tratamento da pesquisa serão
e não coordenados;
;'b) Estabelecer bases próprias para a comparaçllo. Dada uma defmição precisa e não I, do tópico e do universo da biblioteca, é essencial descobrir as bases próprias
s entre dois fatos que estão sendo comparados. E necessário assegurar a existên-semelhanças e diferenças fundamentais entre instituições ou serviços, para que a lia seja efetuada. Para estabelecer estas semelhanças é importante haver uma .e em substância e não meramente em nome. Por exemplo, bibliotecas públicas ,,__ ,ça são muito diferentes das bilbiotecas públicas da Inglaterra. Uma comparação própria, neste caso, seria entre as bibliotecas públicas da Inglaterra com as da Ale-. I Ocidental. Estabelecido que dois serviços são comparáveis, a questll"o seria saber eles são, de fato, comparáveis. É mais fácil e, posssivelmente, mais valioso compa-. s que possuem culturas comuns, por exemplo: Inglaterra com Nova Zelândia
40que com a China. Similarmente, é comum comparar serviços entre países no
mes-Zセッ de desenvolvimento econômico e político. Procura-se inserir um grande grau tidade para eliminar a influência de outras variáveis e aumentar a força da compa-Asdiferenças que surgem são mais prontamente identificadas e suas funções e
ori-,mais claramente defmidas. Os estudos "cross-national" e "cross;cultural" são mais
セウ quando há uma "família básica";
c) Defmir a amplitude e o nível da comparação. Um estudo que abranja um vasto pode levar a falhas e erros na interpretação, mas uma concentração numa parte do
5.... ' pode, também, falhar (pela falta de um conhecimento de todo o contexto). Assim,
セ、ッ de bibliotecas universitárias na Alemanha, nll"o considerando outras bibliotecas, Imeceria um verdadeiro quadro das bibliotecas das Universidades alemãs. Tanto os -J
abrangentes, como os mais especializados, têm vantagens e limitações. Mas são
ZNセ
e não complementares. É essencial para o observador definir a amplitude de sua !:;セ
. . :0, e conhecer as limitações implícitas, com referência ao tipo de estudo que ele
セ セ
opôs a fazer. Estudos de vasta abrangência exigem diversidade, mais do que profundi- Ü 7;deconhecimento e interesses, enquànto estudos restritos requerem um alto nível de
\イBセ
imento íntimo da situação geral e dos detalhes; '",
セ
d). Qualificação do pesquisador para a escolha do tópico.I!necessário que o pesqui-
セ セ
Beja qualificado para seguir o caminho que ele escolheu. Um estudo abrangente dosO:;;;
os biblioteéarios de outro país, idealmente, requer uma equipe de profissionais espe-セ Nセ
, tais como catalogadores, arquivistas e administradores como também. outros de
セ
C::l :5-2.2.4 - Dificuldades nas fontes de infonnação
Nos estudos comparados, encontra-se uma série de dificuldades resultantes da versidade nas fontes primárias e secundárias de informaç[o, conseqüência da diversid das bibliotecas.
a) Fontes primárias são aquelas que trazem informações de primeira mão obti durante viagens e visitas e determinadas publicações, como relatórios,planos de trabalho, dados de arquivo e legislação. Podem identificar-se algumas dificuldades própriasdasヲセB
tes primárias: 1)Devido a estrutura dinâmica das bilbiotecas, os dados s[o difícies deセ
finir e captar. Há um grande volume de fatos sem uma defmição uniforme em bibliotecas diferentes; 2) Asestatísticas são coletadas com propósitos locais e as análises são tambén[ locais. O pesquisador para interpretar os fatos precisa conhecer o contexto, estar apto .", ler entrelinhas e a fazer suposições; 3) Mesmo os dados oficiais devem ser considerador', com reserva, pois observa-se na maioria dos relatórios publicados propósitos de propagan.17 da. Eles trazem dados selecionados e enfatizam o queéfavorável, mais do que é desfavo-k rável; 4) Os dados oficiais s[o muitas vezes simplificados para tornarem-se compreensivOl e, este tratamento na apresentação dos mesmos, pode transformá-los, em fontes secunlU.
rias; r
b) Fontes secundárias. São compostas de literatura profissional e constituem a' principal fonte para os estudos de biblioteconomai comparada. O pesquisador encontra ao' usar estas fontes problemas semelhantes aos anteriores e, ainda: 1) A dispers[o do mate.: rial que, além de não estar propriamente, reunido e listado, apresenta falhas na cobertura. O estudioso de bibliotecollomia comparada tem que cobrir não somente a literatura de seu próprio país, como também a dos outros países considerados. Há, ainda, o probleIIII da omissão de fatos n[o favoráveis e a exclusão de publicações consideradas confidenciais, " por questões políticas; 2) A subjetividade dos fatos que dificulta o estabelecimentode. correlações significativas entre as diferentes classes de dados. Podem ocorrer distorções e o .
material publicado transforma-se em uma fonte potencial de erro; 3) A influência do pon·1
to de vista do autor 'Sobre o leitor pode ser uma fonte de erros na interpretaç[o e organi'j' zação do trabalho. Há uma pressão sobre o autor para selecionar e estruturar os fatos. Tal estrutura, não é de ordem natural, ela não descreve o processo de descoberta, e siID
i
a ordem dos resultados. No entanto, é muito mais importante considerar as falhas, dificul·ii dades, sucessos e desenvolvimento de uma linha particular de pesquisa, do que um relató-rio de resultados alcançados. O pesquisador precisa avaliar a literatura publicada com cui' dado, corrigindo, ampliando onde necessário, e descobrindo as verdades escondidas; 4). Literatura inadequada sem as características ambientais das bibliotecas: As bibliotecas envolvidas não estão sendo estudadas no contexto das sociedades das quais elas fazelll!
parte. Não basta ao observador, apenas, conhecer o mundo da biblioteca mas também a sociedade na qual ela está inserida, istoé, a geografia, a economia, sociologia, populaçãO, política, história e cultura dos países estudados. Para estudar o desenvolvimento das bi· bliotecas universitárias na Alemanha, é necessário estar familiarizado com a longa tradi' ção cultural e o pluralismo político deste país. Tal gama de conhecimentos exigida, causa limitações aos estudos comparados, pois exigem especialistas altamente experientes, qua-. lificados e cultos, aptos a avaliar, ou mesmo permitir a simbiose complexa da biblioteca
- ,•.u..J.KnLu\.:E DA
s:-
FERREIRA, MARIA CESARlNA V. DE SOUSA74
3.2 - Estabelecimento e mostra da evidência
Problemas de escolha estão envolvidos no processo de estabelecimento e mostradi
evidência. Estes problemas são mecânicos, pertencendo mais ao campo da organizaçãoI
exposição de idéias que ao de comparação dos serviços biblioteconômicos em diferente! países.
3.3 - Fatores e dificuldades na interpretação
l?
conveniente considerar a interpretaçH'o da evidência separadamente, apenas p8ll discussão, pois na prática é uma atividades interligada com as outras.Uma das principais dificuldades na seleção da evidência depende de relevânciadi
dados, pois nem tudo que é conhecido pode ser considerado; ela envolve um proce. crítico para a separação dos fatos, para discussão. Em biblioteconomia isto é uma mais do que wna ciência, devido à inadequaçã"o dos conhecimentos e natureza da evidê! cia; existem mais processos indutivos do que dedutivos envolvidos; é uma disciplina no' e muitos dados necessários precisam ser ainda coletados. A evidência conta com uma leção baseada na experiência e, frequentemente, mais na intuiçã'o do que nos métod<. racionais.
A seleção deve procurar ser racional. São dois os caminhos para se alcançare:
objetivo:
a) Adotar um objetivo e atitudes críticas.Aevidência quando disponível é subje va, nebulosa e complexa. Énecessário usá·la com cuidado e considerar as descobertas sugestivas que defmitivas, a menos que confinnem outras descobertas;
b) interpretar a evidência sensivelmente mais do que literariamente. Por exemplo: orçamento de bibliotecas e salários de pessoal devem estar relacionados com o custo vida em cada país, maís do que à troca de taxas oficiais. Além disso édesejável che, wna classe de dados, com outras classes relevantes. Exemplo: Um crescimento em pubU ções não tem significado próprio, a menos que se ligue a estatística, por número de lei res.
"B
preciso dar atenção aos fatores ambientais de cada país. Presume-se que forma governo, desenvolvimento econômico, geografia, populaçã'O, nível de educaçã"o, etc.,tuinfluencia no tamanho e tipos de bibliotecas encontradas em um país. O observadorn:
outras
セイ・。ウZ
historiadores, sociólogos e economistas. Isto apresenta dificuldades não mJfde
esperar funções semelhantes, e instituições idênticas. Osー。イ¬ュ・エイッセ
e interrelações nos re3.1S do que aquelas apresentadas pelos estudos em profundidade e. ..JIlaioria das funções e estruturas são imperfeitamente conhecidos e medidos. A expe-· e) Importância relativa dos elementos considerados. Há problemas específicosnl 1Jae!.3esenso」セュオュ
são usados, a fim deセウエ。「・ャZ」・イ
as、ゥヲ・セョ。ウ
entre as bibliotecas,・セッャィ。
da。セッイ。AAN・ュ
e.d?s・セ・セ・ョエッウ
a serem estudados, devido à multiplicidade dos ser. _." diferentes palses e elas resultam de condições diversas, m3.1S do que dasdessemelhan-ViÇOS e
ッイァ。ョセ。ッ・ウN
「セ「ャゥッエ・」。ョセN
セウエ。
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yariarã de acordo com o contexto partj. .profissionais inerentes.cular ョセウ qU3.1S as bibliotecas estao msendas. Alguns podem generalizar e considerar a
.'.-nas. os tipOS de serviços ou tipos de
「ゥ「ャゥッエ・」セL
o queé adotado, entretanto, tem queセ セj
-
Construção do modeloュセウ
S、・アセ、_
para a」ッュー。イ。セッN
A grande dificuldadeé decidir sobre a importânciare. ... ', Podem considerar-se as seguintes etapas na」ッョウエイオセッ
doュッセ・ャッZ
, . lattva、ッセ カセョッウ
elementos conSiderados e suas relações. Uma vez queé necessário mante'-I
a)
Criar classes genéricas:l?
necessário criar categonas mentaiS a um mvel m3.1S ge-wn.・アオゥィ「ョセN
セ・セッウ
elementos sãoセ。ゥウ
セーッイエ。ョエ・ウ
paraエゥセッウ
específicos de「ゥ「ャゥッセ
.:f;por exemplo, os diferentesエゥセッウ
de「ゥ「ャゥNッエ・・セ[
.cas, outros.sa? umcos.
セ 。「セイセァ・ュ
ィゥウエVョ」セL
por exemplo, é Importante em muitosー。■NセG
b) Criar classes específicas, Isto e, níveiS ffi3.1S específicos de conceitos, comoneces-ses,
ーセ。
「ャ「ャゥッエ・」セ
_ュカ・イウャセセN
Tal cammho, entretanto, é por várias razões menO! . . . .e
comportamento do leitor; • .apropnado, P"" btbliotec$ publioas, sendodesejávelWIUI abord>gem sociológica
」ョヲ。セ
1::.<...c) Otganizar c ..tabelccer JladJ(lessignilioantesdeinte,·relaçOese dependênCIaS:B
zando as normas e necessidades da SOCIedade, cultura, populaçã"o, distribuiçH'o e formaa . ,plOCesso fundamenteal para a ciência, mas difícil, .ou
セ・ウュッ
impossível de .serestabe-do governo local. . . no campo da biblioteconomia, onde certas vanávels não podem ser avaliadas.
Espe-... ver o desenvolvimento de padrOes de
「ゥ「ャゥッセ」。ウL
<JU.eーセセオセ
explicar o compor-1IiIDento de um sistema inteiro, mais do que sub-SlStemas mdividuaJS. T31s modelos pode-._serオエゥャゥコセ、ッウ
セ・ャ。ウ
instituiç.ões para.detenninar polí:icas e fazerーセ。ョ・ェ。イョ・ョエッウN
'll.'
Pode-se ldentificat os segumtes pengos na constroçao do modelo.';i'; _
ajustar a realidadeà nossa visão,Nセ .-desejar correlacionar teorias com os fatos, _ corrigir os fatos através das teorias.
';?-ヲセ Háperigos da abordagem muito científica, poisaevidência que não puder ser
quan-.
セNG
'.i' (OU medida será abandonada Então, o universo será negado. Além disso, ocorremLセエ・ウ tendências:
,.", _ Supor identidades em classes de dados; . . : _ Forçar a homogeneidade dos fenômenos;
• _ Posicionar relacionamentos e causas onde possíveis; " _ Procurar explicar ao invés de entender.
," A biblioteconomia comparada deve, pois, pesquisar os fatos, interpretá-los, objetiva-,ordená-los e testá-los, sempre que possível.
Identificam-se os tipos de modelos:
a) Simples ou unitário: Modelo simples supõe uma estrutura única de
「ゥ「セッエ・」。ウL
nlo ocorre. Diferentes tipos de bibliotecas têm diferentes funções e capacidades, e
;' . ,tescomportamentos podem ser quantificados. Um modelo unitário será irrelevante ado;
Lセ「I
Modelo múltiplo:A construção de tal modelo só éーッウウ■カ・セ
a longo prazo,.pois, conhecimentos observados para construí-lo. Os fatos não eXiStem em quantidade ,. -idade suficiente para se estabelecer relacionamentos adequados.O estabelecimento de correlações válidas entre diferentes categorias de estatísticas
lerpré-condição para qualquer modelo. Nós não sabemos, por exemplo, qual a cor-entre o tamanho do acervo e a necessidade de empréstimo inter-bibliotecário em universitárias, a nível nacional. E sem tais medidas dos fenômenos observa-impossível construir um modelo capaz de interpretar satisfatoriamente o complexo
3.5 - Fatores e dificuldades na avaliação
MEIRELUCE DA S. FERREIRA, MARIA CESARINA V. DE SOUSA
•
R. Bibliotecon. Brasi/ia 8 (I) jan.- jun. 1
I
This papel peints out problems oí the reseaxcher's personality, evidence and1.
1
methodology in the accomplishement of the comparative studies, accordjng .
BURNETT. '.
76
3.4 - Justaposição
A comparação inteligível e equilibrada é assegurada pela justaposição. Trata.se umprocesso mecânico, que surge da interpretação da evídência.
A hipótese adotada deve apoiar-se na identidade dos elementos a serem comp; dos.
セ importante, não só interpretar os serviços bibliotecários de dois ou mais p_' como também avaliá-los. Não basta apenas defmir um campo de interesse, selecio evídência relevante, interpretá-Ia e compará-la, mas também estimar o seu valor.
A avaliação baseia-se na medida da eficiência e da efetivídade.
A eficiência é uma função de sucesso dos meios usados para alcançar um fun objetivo. Ela é mais suscetível de quantificação. Os critérios para medi-la dependem dos objetivos e menos da cultura e dos critérios subjetivos e culturais de julgamento.
A efetividade é o sucesso dos fins alcançados. Um general, por exemplo, pode nhar batalhas, mas nem sempre pode ganhar a guerra. A otimização tática do obje (metas) é apenasummeio e não um fim em si mesmo.
Para se determinar a efetivídade énecessário observar os objetivos - sua valida, determinar os meios. Deve-se então, considerar os propósitos estabelecidos em função propósitos reais (quando disponível) e os propósitos estabelecidos pela política de ções públicas em função dos propósitos estabelecidos pela necessidade. Consequente te, devem ser consideradas as causas reais de uma determinada situação.
A abordagem dos valoIes requer: 1) independência da mente; 2) objetividade;. mentalidade fIlosófica, que permite aceitar a relativídade dos valores.
Quando os valores determinam objetivos profissionais e divergem dos de oU' país, deve-se avaliar sua importância e debatê-los plena e claramente, com espírito de vestigação e não de menosprezo.
Enecessário rever atitudes e objetivos, quando estes últimos conflitam com as cessidades, são impraticáveis com os recursos disponíveis, ou são incoerentes com a p
ca profissional universal.
1
Deve-se avaliar e não julgar, pois as decisões qualitativas são muito relativas e セ
ュセセセャ
Deve-se evítar as conclusões definitivas e prescritas o que é uma medida de prudat e justifica-se, frequentemente, pelo desejo de uma evídência mais conclusiva.
4. CONCLUSÕES
I
Os fatos e seus inter-relacionamentos emergirão com o passar do tempo, e nósf
conheceremos melhor e com maior precisão do que hoje.
..J
Não há umasó verdade, mas várias e teremos que entender e valorizá-las, pennn, do um maior número de alternativas para a escolha de nossos destinos.