Acústica do Ouvido
Humano
Shellry,
10
Driele, 30
Letícia,
31
Eldiane,
32
Jéssica,
33
Acústica
A acústica é o ramo da física que
estuda todos os fenômenos físicos
que estão ligados à
geração,
propagação e detecção
de ondas
mecânicas que se encontram em
uma determinada faixa audível de
freqüência, denominando-se ondas
sonoras.
Geralmente as ondas sonoras se propagam
em meios
gasosos e líquidos
sob a forma
longitudinal.
Ela pode se propagar transversalmente em
meios onde seja alta a coesão molecular,
como ocorre em sólidos.
As ondas mecânicas não se propagam no
vácuo.
A faixa de freqüência está localizada entre
20Hz
e 20000Hz,
e é apenas dentro desta faixa de
freqüência que as terminações nervosas no
interior de nossos ouvidos entram em ressonância
e transmitem através de pequenos pulsos
elétricos a sensação sonora ao nosso cérebro.
Existem no entanto outros animais cuja
percepção sonora é mais aguçada do que no ser
humano, como por exemplo gatos, animais que
conseguem perceber sons de até 50000Hz, ou
então os morcegos, cuja capacidade auditiva se
estende até cerca de 120000Hz.
O som é uma
sensação que pode nos proporcionar prazer ou
então dor e outros sentimentos.
As ondas infra-sônicas e ultra-sônicas não são audíveis
pelo ouvido humano
. As ondas infra-sônicas são produzidas,
por exemplo, por um abalo sísmico. Os ultra-sons podem ser
ouvidos por certos animais como morcego e o cão.
O som musical, que provoca sensações agradáveis, é produzido
por vibrações periódicas. O ruído, que provoca sensações
desagradáveis, é produzido por vibrações aperiódicas
As ondas sonoras podem se propagar com diversas
freqüências, porém o ouvido humano é sensibilizado somente
quando elas chegam a ele com
freqüência entre 20 Hz e 20
000 Hz
, aproximadamente.
Ouvido externo
O ouvido externo é constituído pelo pavilhão auricular
e pelo canal auditivo externo. O
pavilhão auricular, a
orelha
, é uma estrutura de tecido cartilaginoso e
coberta de pele com uma forma oval .
O pavilhão auricular apresenta uma série de pregas e
relevos característicos, cuja função é concentrar e
enviar as ondas sonoras para o
canal auditivo externo.
Ouvido Médio
O ouvido médio, cuja função é ampliar e
transmitir as ondas sonoras que recebe do
exterior para o ouvido interno, encontra-se
alojado no osso temporal.
No ouvido médio destacam-se dois
componentes: o
tímpano
e uma cadeia de
Tímpano
O tímpano é uma membrana elástica muito fina
e de forma arredondada, de cerca de 0,1 mm
de espessura e 1 cm de diâmetro, que separa o
canal auditivo externo da caixa timpânica.
A zona central é mais consistente, porque se
encontra sempre em tensão, enquanto que a
zona periférica é mais flexível e constitui uma
espécie de anel elástico, que vibra com o
impacto das ondas sonoras.
Cadeia de Ossículos do Ouvido
Médio
• Dentro da caixa timpânica encontra-se uma peculiar cadeia de três ossos: o martelo, a bigorna e o estribo.
• O martelo é constituído por uma parte comprida (cabo) que está inserida na membrana timpânica.
• A bigorna articula-se por um lado com o martelo e, por outro, com o estribo.
• O estribo, articula-se com a bigorna, enquanto que a sua
base (platina) está adaptada à janela oval, um orifício coberto por uma membrana que separa o ouvido médio do ouvido
interno.
Os três ossículos correspondem as sua determinadas funções: as vibrações do tímpano transmitem-se ao martelo e, seguidamente, à bigorna e ao estribo, cuja base atua sobre a janela oval, de modo a que passem para o ouvido interno.
Ouvido Interno
O ouvido interno, também denominado labirinto, o
labirinto ósseo, dentro do qual se encontra o labirinto
membranoso.
O interior do ouvido interno é oco, mas está cheio de
líquido: entre o labirinto ósseo e o labirinto
membranoso circula um líquido denominado perilinfa,
estando o interior do labirinto membranoso cheio de
um líquido denominado endolinfa.
No ouvido interno, distinguem-se dois setores: o
labirinto anterior e o labirinto posterior.
O labirinto anterior, cujo molde ósseo se denomina
caracol devido à sua forma em espiral, acomoda as
estruturas encarregues de gerar os impulsos auditivos.
A parte membranosa é formada por canais ocupados
por líquido que desenham a forma de um caracol: um
central e de secção triangular ocupado por endolinfa,
a cóclea, situado entre outros dois, a rampa vestibular
e a rampa timpânica.
Estas duas rampas, que estão separadas de forma
incompleta, desembocam nas aberturas do caracol
cobertas por finas membranas que separam o ouvido
interno do ouvido médio
.
A cóclea, ao ser de forma triangular, conta com três faces: a superior está separada da rampa vestibular pela membrana de Reissner, a inferior está separada da rampa timpânica pela membrana basilar e a lateral, que adere ao caracol, constitui a estria vascular, onde se fabrica a endolinfa.
No interior da cóclea, encontra-se o órgão específico da audição, o órgão de Corti, integrado numa série de células sensoriais dispostas sobre a membrana basilar, responsáveis por traduzir em impulsos elétricos as vibrações sonoras que alcançam o ouvido interno através da janela oval, No seu polo superficial, as células sensoriais dispõem de cílios especiais, semelhantes a pêlos microscópicos, que flutuam na endolinfa e cujos movimentos geram sinais elétricos, enquanto que no outro pólo se apresentam terminações nervosas agrupadas para constituir o nervo coclear e, a seguir, o nervo estato-acústico, que leva os impulsos até ao encéfalo.
Os três canais semicirculares membranosos, que
nascem e desembocam no utrículo, apresentam num
dos seus extremos uma dilatação, onde se
encontram as respectivas cristas ampolares,
estruturas sensoriais encarregues de informar o
sistema nervoso central sobre os movimentos da
cabeça nos três planos do espaço.
De fato, das máculas otolíticas e das cristas
ampolares surgem fibras nervosas que constituem o
nervo vestibular e, a seguir, o nervo estato-acústico,
que leva os impulsos até ao cérebro.
No ouvido, as ondas atingem uma
membrana chamada tímpano. O
tímpano passa a vibrar com a
mesma
freqüência
das
ondas,
transmitindo
ao
cérebro,
por
impulsos
elétricos,
a
sensação
Intensidade dos Sons
- torneira gotejando (20 db)
- música baixa (40 db)
- conversa tranqüila (40-50 db)
- restaurante com movimento (70 db)
- secador de cabelo (90 db)
- caminhão (100 db)
- britadeira (110 db)
- buzina de automóvel (110 db)
- turbina de avião (130 db)
- show musical, próximo as caixas de som (acima de 130 db)
- tiro de arma de fogo próximo (140 db)
- Vuvuzela 114 db
- A vuvuzela faz mais barulho que o trânsito da Marginal Tietê e
até de um helicóptero em São Paulo.
Lei de Weber - Fechner
Definição de Decibel: O decibel (abrevia-se dB) é a unidade usada para medir a
intensidade de um som. Na escala decibel, o menor som audível (quase que silêncio total) é de 0 dB.
• ∆S = magnitude da sensação auditiva ou nível do som
• I = intensidade do som considerado • Io = intensidade do som de
referência
Perda de Audição
Ocorre quando o som não se move como deveria através do
tímpano, canal do ouvido ou os três ossos do ouvido interno. Isso pode ser causado por cera no ouvido, um tímpano perfurado,
fluído no ouvido, um defeito genético ou uma infecção. O
resultado é a sensação de que seus ouvidos estão tampados. A perda de audição condutiva pode ser tratada com cirurgia.
Envolve danos na cóclea. Este é o tipo mais comum, afetando cerca de 90% das pessoas com perda de audição. A perda de audição sensorineural pode ser uma conseqüência do
envelhecimento ou pode ser causada devido a infecções, genes, traumatismo craniano (em inglês), exposição a ruídos altos ou acúmulo de fluído no ouvido interno. Este é o tipo de perda de audição que um aparelho auditivo pode ajudar.
Perda de audição condutiva
Poluição Sonora
A poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera
a condição normal de audição.
Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de
poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. O ruído é o que mais colabora para a
existência da poluição sonora.
Ruídos provocam efeitos
negativos para o sistema auditivo
das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db, os efeitos negativos começam.
São pequenos dispositivos eletrônicos que amplificam o som e ajudam a restaurar muitos dos sons que as pessoas com deficiência auditiva estão perdendo.
Os aparelhos auditivos são constituídos por 3 partes (exceto a bateria):
um microfone (capta o som do ambiente e converte-o em um sinal elétrico, que ele envia ao amplificador); um amplificador (aumenta o volume do som e envia-o para o receptor) e um alto-falante do
receptor muda o sinal elétrico de volta para som e envia-o para dentro do ouvido. Depois esses impulsos são enviados para o cérebro;
As células ciliadas no ouvido interno devem capturar as
vibrações que o aparelho auditivo envia e converter essas vibrações em sinais nervosos. Assim, o paciente precisa ter pelo menos algumas células ciliadas no ouvido interno para que ele