• Nenhum resultado encontrado

pt 0034 8910 rsp S1518

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "pt 0034 8910 rsp S1518"

Copied!
2
0
0

Texto

(1)

Suplemento DCNT e Inquéritos Editorial Rev Saude Publica. 2017;51 Supl 1:1s

1s https://doi.org/10.1590/S1518-8787.201705100supl1ed

* Editor Científico do Suplemento ** Editor Associado do Suplemento

Como citar: Castilho EA, Goldbaum M. Doenças crônicas não transmissíveis e inquéritos populacionais. Rev Saude Publica. 2017;51 Supl 1:1s.

Copyright: Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.

http://www.rsp.fsp.usp.br/

Doenças crônicas não transmissíveis e

inquéritos populacionais

Euclides Ayres de CastilhoI,*, Moisés GoldbaumI,**

I Departamento de Medicina Preventiva. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil

O método epidemiológico, cuja importância é cada vez mais ressaltada na área da saúde em geral e, em especial, da Saúde Pública, é um campo de estudo relevante. Subsidia, entre outros

aspectos, a deinição de políticas públicas em saúde. Entre os seus diversos desenhos de estudo, os estudos transversais (ou de prevalência) constituem instrumentos robustos para a descrição de condições de vida, bem como de situações de saúde de populações e grupos especíicos.

Desses estudos, destacam-se os inquéritos de saúde de base domiciliar voltados para grupos

populacionais ou morbidades, com modalidades diversas e de utilização disseminada em vários países. No Brasil, assinala-se a institucionalização de inquéritos de base nacional ou regional, cuja regularidade tem oferecido informações importantes para conhecer a situação de saúde da nossa população e, assim, prover de elementos substanciais para acompanhar as tendências evolutivas, bem como subsidiar os gestores na sua tarefa de tomada de decisão.

Os levantamentos conduzidos pelo Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística (IBGE), como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) e a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), são exemplos destacados de bancos de informações que permitem descrever de modo consistente o quadro vivenciado por nossa população. Ao seu lado, registrem-se os levantamentos

anuais realizados via rede telefônica (Vigitel) conduzida pela parceria entre o Ministério

da Saúde e a Universidade de São Paulo.

Mais recentemente, em convênio com o Ministério da Saúde e o IBGE, que já havia experimentado a realização conjunta da PeNSE, executou-se a inédita e primeira Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com a inalidade precípua de obter a percepção dos estados de saúde, estilos de vida e doenças crônicas no Brasil, nas macrorregiões e nas unidades da federação. Os dados oferecidos a todos, em portal do IBGE, vêm estimulando e desaiando nossos pesquisadores a promoverem análises visando à divulgação e disseminação de informação sobre os objetos da pesquisa. A Revista de Saúde Pública (RSP) abre, com este

suplemento, a oportunidade para a ampla divulgação de artigos, cujos objetos de análise compreendem os dados registrados no banco da PNS.

(2)

Editorial Castilho EA e Goldbaum M

2s https://doi.org/10.1590/S1518-8787.201705100supl1ed

Essas situações indicam a variedade de possibilidades de análise e produção de conhecimentos sobre saúde populacional que a PNS oferece. A RSP, ao apresentar este suplemento, manifesta sua satisfação de cumprir seus objetivos de divulgação e difusão do conhecimento cientíico. Tem a expectativa de que este material oriente leitores e gestores na condução

de suas responsabilidades sociais e sanitárias e estimule a comunidade de pesquisadores

e gestores a se debruçar sobre o banco de dados da PNS e explorá-lo exaustivamente. Com isso, espera-se favorecer a produção de outras tantas análises comprometidas em cobrir lacunas do conhecimento e fornecer material para redução das imensas desigualdades e

Referências

Documentos relacionados

Com relação aos grupos de idade, foram observadas diferenças em vários indicadores, sendo as proporções maiores no grupo de 60 anos ou mais para os seguintes indicadores: deixar

Após o ajuste, características que mantiveram associadas e estatisticamente signiicativas (p < 0,05) com dor na coluna em homens foram: a) características sociodemográicas

Foram estimadas as prevalências do indicador consumo de bebidas açucaradas para as crianças menores de dois anos, apresentadas em percentuais e respectivos intervalos de coniança

Os principais resultados deste trabalho, baseado em amostra nacional representativa de idosos brasileiros, são: cerca de 1/3 apresentava diiculdades para realizar atividades da

CONCLUSÕES: Após ajustes por idade, escolaridade e sexo, o diabetes mostrou-se associado com maior idade, menor escolaridade, fumo no passado, sobrepeso e obesidade, e hipertensão

As variáveis explicativas foram: a) características sociodemográicas: sexo, faixa etária (18 a 24 anos, 25 a 34 anos, 35 a 44 anos, 45 a 54 anos, 55 a 64 anos, 65 anos ou

Entre os fatores que contribuíram para o avanço das análises nesta temática, estão a intensa desigualdade social no acesso a esses serviços que ainda prevalece no País,

O presente estudo mostrou que mulheres acima de 34 anos, separadas/divorciadas, que têm plano privado de saúde e baixa escolaridade apresentaram maiores prevalências