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Santiago Norte Determinantes sociais da saúde. Achada Falcão 17 de Dezembro de 2016 Francisco Fernandes Tavares

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(1)

Santiago Norte

Determinantes sociais da saúde

Achada Falcão 17 de Dezembro de 2016 Francisco Fernandes Tavares

chicotavares@yahoo.com.br

(2)

Conceitos

Saúde

Determinantes sociais da saúde

Iniquidades em saúde

Quadro metodológico de análise

Sector da saúde em Santiago Norte

Determinantes sociais

Iniquidades

Recomendações

(3)

 Abordagem para

Dar visibilidade

Criar sensibilidade

Incentivar a introdução na agenda estatística e de investigação

Desafiar aqueles que estudam e gerem

programas de saúde pública

(4)

1. «..são os factores sociais, económicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus factores de risco na população.

Pelegrini - FIOCRUZ

2. Organização Mundial da Saúde (OMS) adopta uma definição mais curta, segundo a qual os DSS são as condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham.

Podem ser influenciados por decisões políticas ou individuais ao contrário da idade, sexo e fatores genéticos, que também influenciam a saúde, mas não são modificáveis por essas decisões

Estudar as determinantes sociais da saúde permite medir as iniquidades causados por estas.

(5)

A sociedade é constituída por grupos e as desigualdades são um desafio, também em saúde.

Iniquidades são desigualdades injustas e evitáveis causadas por factores sociais. Ocorrem também na saúde. Por exemplo as desigualdades de género no acesso à saúde reprodutiva são injustas e podem hoje ser evitadas

Determinantes Sociais das Iniquidades em Saúde

são aqueles de natureza social, económica ou

comportamental que aumentam ou diminuem as

iniquidades em saúde e que sempre podem ser

influenciados por escolhas ou decisões políticas e

individuais.

(6)

1. Através dos programas de prevenção: - campanhas de vacinação

2. Através da educação

3. Através de campanhas de IEC

4. Pelas facilidades de acesso por exemplo aos métodos contraceptivos

5. Pela densificação da rede de estruturas de saúde

O que seria de nós sem essas medidas?

Ter-se-ia criado desigualdades injustas e

evitáveis

(7)

(8)

1º Nível – factores genéticos e pessoais não alteráveis pelas politicas publicas. Sexo, idade

2º Nível. Estilo de vida  Determinantes comportamentais. Escolhas pessoais mas que podem ser influenciados

3º Nível – Redes sociais e comunitárias

As organizações sociais, comunitárias e

profissionais e as redes de solidariedade reforçam

a coesão social e contribuem para a situação de

saúde, especialmente no referente aos pobres

(9)

Nível 4. Condições socio-económicas culturais, ambientais gerais

Politicas macroeconómicas, de mercado de

trabalho de protecção ambiental, de

promoção da paz e solidariedade visando

promover o desenvolvimento sustentável,

reduzindo as desigualdades sociais e

económicas. Factores inerentes à

globalização

(10)

ARA DESPORTO

Pop 120 246 Hab

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60% 53%

39%

15% 14% 11%

6% 5% 5% 2% 1% 1%

Contribuição para o PIB em 2012 (%) INE

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

9000 8819

7068

4764

3699 3578 3414

3128 2709 2673 2554

1756

(11)

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

9000 8819

7068

4764

3699 3578 3414 3128

2709 2673 2554

1756

(12)
(13)
(14)

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

35,0 30,6

10,6

16,7

11,2

8,9

3,4 4,1

1,6 2,3

10,5

5,9 28,4

12,7 13,2

11,6 8,1

4,9 3,9 3,4 3,0

10,8

5,2 Snorte CV

(15)

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Denças do aparelho circulatório Tummores ou neoplasias Sintomas mal definidos Doenças do aparelho respiratório Doenças infeccionsas e parasitárias Causas externas Traumatismos/envenenamentos Doenças do aparelho digestivo Adecções perinatais Outras População 2015

27,7 21,6

32,5 24,8

28,4 17,9

26,9 12,0

19,3 24,9 22,9

72,3 78,4

67,5 75,2

71,6 82,1

73,1 88,0

80,7 75,1 77,1

Peso SN Resto CV

(16)
(17)
(18)
(19)
(20)

0 20 40 60 80 100

35,3 46,3

24,4

93,8

64,7 53,4 48,7

7,1

38,1 30,9 Pratica de desporto/educação física (%) IMC 2015 INE

(21)
(22)

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Consumo em 2003-05 (l)

Consumo em 2010 (l)

Acima da média africana

CV Os que consomem (l)

Mais alta % mortes associadas ao alcool entre os

lusofonos

Perturbações alcool

6,9 6,5

3,3

17,9

3,6 5,1

7,5

3,2

6 4,9

3,3 3,3

8,7

7,1

3,5

2,3

CV Angolanos Africa STP Moçambique G Bissau

(23)

CV Rural GD 22,5 30,4 Dif 26 28,9 Algum

a dif 23,9 22,4 72,4 81,7

(24)

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Tarrafal Santa Catarina

Santa Cruz São Miguel São Lourenço dos Órgãos

São Salvador do Mundo

Cabo Verde

79,7

55,7

77,2

47,3

59,9 63,8 73,5

20,3

44,3

22,8

52,7

40,1 36,2 26,5

Acesso aos serviços de Saúde em menos de 30 minutos (%) INE-QUIBB 2006

Não Sim

(25)
(26)

Despesas da protecção social

Total 6149414360 100%

Saúde 1751165466 28,5

(27)

Cobertura injusta Comparticipação

nos medicamentos 2500 ECV ano

população com fortes necessidades

(28)

Situação do emprego decente

Emprego em S Norte

Peso do sector informal

Cobertura INPS por Concelho Trabalho decente

« Acesso a um trabalho produtivo em condições de liberdade, de equidade, de segurança e de dignidade .»

CIST, 1999

(29)

Codigo laboral Décreto-Législatvo nº

5/2002 revisto pelo De creto-lei nº32/2013

Protecção social - Lei 131/V/2001 Bases da protecção social

Estatutos da Inspecção-Geral do Trabalho Lei 13/2013 .

Taxa de desemprego elevado (12,4%) com disparidades de género

Incidencia especial nas mulheres e nos jovens

(30)

Incidencia especial nas mulheres e nos jovens

Não ha dados para analise da adequação dos ganhos e da produtividade

Pobreza e desigualdades fortes entre os trabalhadores em matéria de condições de vida

Especialmente entre os meios rural e urbano

Pouco respeito da legislação no respeitante

ao tempo de trabalho (40 horas semanais)

(31)

Menos de 50% de trabalhadores exercem 40 horas por semana e proporção significativa de trabalhadores excede

Há relativa segregação Trabalhos para homens e trabalhos para mulheres

Em 2014, apenas 40,5% dos trabalhadores

descontam para um sistema de pensões (15%

em 2002)

Em 2010, apenas 30,9% da população

económicamente activa contribuia para um

sistema de pensões

(32)

 Trabalho das crianças

Legislação fixa 15 anos. 8% das crianças exercem actividades economicas, Proporção baixa.

O dialogo social foi reforçado

Melhorias tímidas das condições de trabalho.

Relativa carrência de informação estatística

para avaliação do trabalho decente

(33)
(34)
(35)
(36)

UPI 33228

Praia 11572

Resto ST 7179

(37)

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4

Sem nível Básico Secundário Pos-secundário Total

3,9

3,3

2,7

2

2,9

Fecundidade actual e fecundidade diferencial IDSR 2005 INE

(38)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

TR SC SZ SM SLO SSM CV

83,5 82,9 84,4 81,5 85,2 81,2 86,9 16,5 17,1 15,6 18,5 14,8 18,8 13,1

População de 3 anos ou mais. Frequência escolar (%) INE Censo 2010

Frequenta/frequentou Nunca frequentou/ND

(39)

Despesas da protecção social

Total 6149414360 100%

Saúde 1751165466 28,5

(40)

Despesas da protecção social

Total 6149414360 100%

Saúde 1751165466 28,5

(41)

Despesas da protecção social

Total 6149414360 100%

Saúde 1751165466 28,5

(42)

Macrodeterminantes

Politicas macroeconómicas

Politicas de mercado de trabalho

Politicas de emprego decente

Politicas de protecção ambiental

Saneamento, controle de poluição

Politicas de promoção de paz e solidariedade

Politicas de desenvolvimento sustentável

Reduzindo as desigualdades sociais

Reduzindo os riscos ambientais

Reduzindo a violencia

Reduzindo a degradação ambiental e seus efeitos

na sociedade

(43)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

TR SC SZ SM SLO SSM CV

83,5 82,9 84,4 81,5 85,2 81,2 86,9 16,5 17,1 15,6 18,5 14,8 18,8 13,1

Principal modo de evacuação dos resíduos sólidos (%) INE Censo 2010

Frequenta/frequentou Nunca frequentou/ND

(44)

Políticas urbanísticas determinam também a saúde

GLOBALIZAÇÃO

Importamos grande parte dos alimentos que consumimos e assim sujeitamos aos riscos em matéria de segurança sanitária Vacas loucas  Gripe das aves

Sujeitamo-nos às mudanças climáticas

Viagens internacionais e migrações  ZICA,

dengue, paludismo

(45)

1. Não recomendo políticas públicas por imperativo de coerência. Só com base em evidências

2. Recomendo sim que se dê importância devida à investigação no domínio da saúde

3. Em linha com o programa do Governo - INSP

4. Em saúde os custos crescem, o financiamento é difícil. Temos que fazer mais e melhor. Errar

menos. Por isso é engenhoso estudar as determiantes sociais para políticas públicas

5. Melhor cooperação no domínio da investigação

(46)

Francisco Fernandes Tavares

chicotavares@yahoo.com.br

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