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Academic year: 2021

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PROFESSOR TERROR

Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir). Algumas vezes se comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver” (Amor é vida);

“Estudar é bom” (Estudo é bom).

Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo).

Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo

“Amanhecendo, vou a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando amanhecer); “Estudando, passarei no concurso” (valor adverbial de condição:

se estudar).

Particípio: (normalmente termina em “do”: cantado, sabido, partido).

Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo: “Ele é abençoado”; “Janaína foi demitida”.

Como falamos, estes são conceitos que nos ajudam nesta e nas próximas aulas.

2. É importante sabermos a estrutura do verbo?

Olha, entender a estrutura da palavra nos ajuda a saber seu sentido, sua flexão etc. No caso dos verbos, entender a sua estrutura nos ajuda a entender a conjugação, que fará diferença no sentido do verbo no texto. Então, vamos à estrutura do verbo. (NÃO DECORE, procure apenas entender)

Estrutura das formas verbais:

Há três tipos de morfemas (partes da palavra) que participam da estrutura das formas verbais: o radical, a vogal temática e as desinências.

a. radical – é o morfema que concentra o significado essencial do verbo:

estud-ar vend-er permit-ir

am-ar beb-er part-ir

cant-ar escond-er proib-ir

b. Vogal temática – é o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Há três vogais temáticas:

-a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r -e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-r O verbo pôr e seus derivados (supor, depor, repor, compor, etc) pertencem à segunda conjugação, pois sua vogal temática é –e–, obtida da forma portuguesa arcaica poer, do latim poere.

-i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r O conjunto formado pelo radical e pela vogal temática recebe o nome de tema. Assim:

cantar vender partir

c. Desinências – são morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo. Há desinências número-pessoais e desinências modo- temporais:

1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação

tema tema tema

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PROFESSOR TERROR

Você vai perceber que em determinado tempo verbal é rotina a banca cobrar o reconhecimento, noutro é cobrado o emprego. Mas em alguns tempos verbais a banca não cobra nem o reconhecimento, nem o emprego, por isso você não vai encontrar questões da FCC em todos os tempos. Isso já nos vai mostrando a que tempo temos de dar mais atenção no nosso estudo.

4.a.1 Reconhecimento do tempo PRESENTE DO INDICATIVO

eu estudo vendo permito

tu estudas vendes permites

ele estuda vende permite

nós estudamos vendemos permitimos vós estudais vendeis permitis eles estudam vendem permitem

Questão 1: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário – Área Administrativa Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em:

(A) foi - estava - adquiriu (B) viviam - estava - torna (C) pode - vivem - torna (D) adquiriu - foi - pode (E) apareceu - pode - eram

Comentário: Vamos ser diretos? A alternativa correta é a (C), pois “pode”,

“vivem” e “torna” estão flexionados no presente do indicativo.

Vejamos as demais alternativas:

(A): “foi” (pretérito perfeito do indicativo), “estava” (pretérito imperfeito do indicativo) e “adquiriu” (pretérito perfeito do indicativo).

(B): “viviam (pretérito imperfeito do indicativo), “estava” (pretérito imperfeito do indicativo) e “torna” (presente do indicativo).

(D): “adquiriu” (pretérito perfeito do indicativo), “foi” (pretérito perfeito do indicativo) e “pode” (presente do indicativo).

(E): “apareceu” (pretérito perfeito do indicativo), “pode” (presente do indicativo) e “eram” (pretérito imperfeito do indicativo).

Gabarito: C

Questão 2: TRT 1ªR 2011 Técnico A tecnologia [...] é a primeira...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em:

(A) Caso não haja impedimentos ...

(B) Isso estimularia a pesquisa ...

(C) Tecnologias como estas poderão ...

(D) ...e difundir as inovações.

(E) ...os meios institucionais que permitem ...

Comentário: O verbo “é” encontra-se no presente do indicativo.

Alternativa (A): “haja” (presente do subjuntivo)

Alternativa (B): “estimularia” (futuro do pretérito do indicativo) Alternativa (C): “poderão” (futuro do presente do indicativo) Alternativa (D): “difundir” (infinitivo)

Alternativa (E): “permitem” (presente do indicativo)

Gabarito: E

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PROFESSOR TERROR Questão 3: TRT 11ªR 2011 Técnico Judiciário

Fragmento do texto: Aristóteles deixou-nos o primeiro documento básico de teoria teatral: Poética, dissecando a estrutura da tragédia e da comédia, caracterizando os gêneros e suas diferenças, explicando suas origens e analisando seus elementos. Estudando a poesia dramática em relação à lírica e à épica, acentua seu significado estético, cívico e moral.

... acentua seu significado estético, cívico e moral.

O verbo conjugado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em:

(A) Ainda que existam estudos modernos levantando a hipótese...

(B) Duas figuras merecem atenção na fase primitiva do teatro grego...

(C) De forma competitiva, passaram a ser realizadas durante seis dias na primavera.

(D) Aristóteles deixou-nos o primeiro documento básico de teoria teatral...

(E) ... de que a tragédia grega teria tido sua origem em rituais fúnebres...

Comentário: O verbo “acentua” está flexionado no presente do indicativo.

Veja as alternativas:

(A): existam (presente do subjuntivo) (B): merecem (presente do indicativo)

(C): passaram (pretérito perfeito do indicativo) (D): deixou (pretérito perfeito do indicativo)

(E): teria tido (futuro do pretérito do indicativo composto) Gabarito: B

Questão 4: Defensoria Pública SP 2010 - Superior A memória ajuda a definir quem somos.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontram os grifados acima está também grifado na frase:

(A) ... para que possa interpretar...

(B) Cientistas brasileiros e americanos demonstraram ser possível apagar ...

(C) ... tornou-se uma preocupação central nas sociedades modernas ...

(D) ... que as células do cérebro não se regeneravam.

(E) O experimento indica que ....

Comentário: Os verbos “ajuda” e “somos” encontram-se no tempo presente do indicativo.

Na alternativa (A), “possa” está no presente do subjuntivo, o qual será visto adiante.

Na alternativa (B), o verbo “demonstraram” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, o qual será visto posteriormente.

Na alternativa (C), o verbo “tornou-se” também se encontra no pretérito perfeito do indicativo.

Na alternativa (D), o verbo “regeneravam” encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo, o qual será visto adiante.

A alternativa (E) é a correta, pois “indica” também se encontra no presente do indicativo.

Gabarito: E

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PROFESSOR TERROR

4.a.2 Quando empregamos este tempo verbal?

a. Geralmente se diz que o presente do indicativo é o tempo que indica processos verbais que se desenvolvem simultaneamente ao momento em que se fala ou escreve:

Estou em São Paulo. Não confio nele.

b. Na verdade, o presente do indicativo vai muito além. Pode também expressar processos habituais, regulares, ou aquilo que tem validade permanente:

Tomo banho todos os dias. Durmo pouco.

Todos os cidadãos são iguais perante a lei.

A Terra gira em torno do Sol.

c. Pode também ser empregado para narrar fatos passados, conferindo-lhes atualidade. É o chamado presente histórico:

No dia 17 de dezembro de 1989, pela primeira vez em quase trinta anos, o povo brasileiro elege diretamente o presidente da República. Iludida pelos meios de comunicação, a população não percebe que está diante de um farsante. Mas a verdade não demora a chegar. O presidente-atleta logo mostra quem é. Seu braço direito, PC Farias, saqueia o país. Forma-se uma Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga as atividades ilícitas da dupla. Em alguns meses, os escândalos apurados são tantos, que só resta ao aventureiro renunciar.

d. O presente também pode ser usado para indicar um fato futuro próximo e de realização tida como certa:

Daqui a pouco, a gente volta. Embarco no próximo sábado.

e. Utilizado com valor imperativo, o presente constitui uma forma delicada e familiar de pedir ou ordenar alguma coisa:

Artur, agora você se comporta direitinho.

Depois, vocês resolvem esse problema para mim.

Obs.: O emprego deste tempo verbal normalmente é cobrado combinado com o presente do subjuntivo, que será visto adiante.

4.b.1. Reconhecimento do tempo PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

eu estuda vend permit

tu estuda s vend s permit s

ele estuda vend permit

nós estudá mos vend mos permit mos

vós estudá is vend is permit is

eles estuda m vend m permit m

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PROFESSOR TERROR

Perceba as desinências modo-temporais “-va” (primeira conjugação) e “-ia”

(segunda conjugação).

Questão 5: SERGIPE GÁS S.A. 2013 Administrador Antes de Edison, diziam os utópicos ...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) ... a tecnologia acabaria com a música ...

(B) ... a tecnologia não aprisionou a música ...

(C) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ...

(D) ... gente que avalia o que a gravação ...

(E) ... como se dava no passado.

Comentário: O verbo “dizia” está flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Ele possui a desinência modo-temporal de segunda conjugação

“-ia”.

O mesmo tempo ocorre com a alternativa (E), pois o verbo “dava”

apresenta a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va”.

Na alternativa (A), o verbo “acabaria” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo, cuja desinência modo-temporal é “-ria”. Isso será visto adiante.

Na alternativa (B), o verbo “aprisionou” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo, o qual será visto adiante.

Nas alternativas (C) e (D), os verbos “registram” e “avalia” estão flexionados no presente do indicativo. A banca inseriu o verbo “avalia” para confundir o candidato a pensar que “ia” seria uma desinência, como ocorre com “diziam”, porém veja que tal verbo é de primeira conjugação e sua flexão no pretérito imperfeito do indicativo imporia o uso da desinência modo- temporal “-va”: eu avaliava, tu avaliavas, ele avaliava, nós avaliávamos, vós avaliáveis, eles avaliavam. Assim, temos certeza de que “ia”, neste verbo, não e desinência e sim parte do radical.

Gabarito: E

Questão 6: TRT 9ªR 2013 Analista Judiciário

Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ...

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:

(A) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ...

(B) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ...

(C) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ...

(D) Ele destruíra apenas um coisa ...

(E) ... os próprios clichês o denunciam ...

Comentário: Primeiramente, devemos nos lembrar de que o tempo pretérito imperfeito do indicativo possui a desinência “-ia” para verbos da segunda e terceira conjugações; já a desinência “-va” é própria da primeira conjugação.

Então, note que “viam” encontra-se no tempo pretérito imperfeito do

indicativo do verbo “ver”. O mesmo tempo ocorre na alternativa (A), pois o

verbo “ficavam” possui a desinência modo-temporal “-va”.

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PROFESSOR TERROR

Na alternativa (B), o verbo “baseia” encontra-se no presente do indicativo.

Na alternativa (C), o verbo “retornaram” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo.

Na alternativa (D), o verbo “destruíra” encontra-se no pretérito mais- que-perfeito do indicativo.

Na alternativa (E), o verbo “denunciam” encontra-se no presente do indicativo. Veja que a banca inseriu este verbo com a terminação “iam”, para confundir o candidato, haja vista que o verbo do pedido da questão possui a desinência “-ia”. Mas, no verbo “denunciam”, não há desinência “ia”. A vogal

“i” encontra-se no radical deste verbo e “a” é a vogal temática: denunciar.

Veja a conjugação no presente:

eu denuncio, tu denuncias, ele denuncia, nós denunciamos, vós denunciais, eles denunciam.

Gabarito: A

Questão 7: TRT 9ªR 2013 Técnico Judiciário ... além de poeta, traduzia...

O verbo empregado nos mesmo tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu ...

(B) Paulo Leminski foi um escritor múltiplo ...

(C) ... Leminski é o nome mais representativo ...

(D) Em seguida, publicaria ...

(E) ... considerava que os grandes poetas ...

Comentário: O verbo “traduzia” possui a desinência modo-temporal “-ia”, marcando o pretérito imperfeito do indicativo. Tal desinência sinaliza também que o verbo é de terceira conjugação (terminado em ir). O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (E). Note que a desinência modo-temporal “-va”

também sinaliza o tempo pretérito imperfeito do indicativo, porém tal verbo é da primeira conjugação (terminado em ar).

Na alternativa (A), o verbo “escreveu” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.

Na alternativa (B), o verbo “foi” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.

Na alternativa (C), o verbo “é” está flexionado no presente do indicativo.

Na alternativa (D), o verbo “publicaria” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo, pois apresenta a desinência modo-temporal “-ria”. Isso será visto adiante.

Gabarito: E

Questão 8: TRT 1ªR 2013 Técnico Judiciário

Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:

(A) Houve um sonho monumental...

(B) ... descolara-se dela, na companhia de seu líder, em 1990.

(C) ... com que a vida seja mais justa.

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PROFESSOR TERROR

(D) ... Niemeyer tinha “as montanhas do Rio dentro dos olhos”...

(E) ... este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino...

Comentário: O verbo “pensava” possui a desinência modo-temporal “-va”, marcando o pretérito imperfeito do indicativo. Tal desinência sinaliza também que o verbo é de primeira conjugação (terminado em ar). O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (D). Note que a desinência modo-temporal “-inha”

é peculiar dos verbos “ter”, “vir” e seus derivados e é uma variação da desinência “-ia”. Assim, também sinaliza o tempo pretérito imperfeito do indicativo. Tal verbo é da segunda conjugação (terminado em er).

Na alternativa (A), o verbo “houve” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.

Na alternativa (B), o verbo “descolara” está flexionado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

Na alternativa (C), o verbo “seja” está flexionado no presente do subjuntivo.

Na alternativa (E), o verbo “continua” está flexionado no presente do indicativo.

Gabarito: D

Questão 9: DPE SP 2013 Administrador de Redes

Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam-se graças aos galhos cortados a mão de espaço a espaço.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) ... um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena...

(B) Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos...

(C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro...

(D) ... nada acrescentariam aqueles de considerável...

(E) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais...

Comentário: É relembrar que o tempo pretérito imperfeito do indicativo possui a desinência “-ia” para verbos da segunda e terceira conjugações; já a desinência “-va” é própria da primeira conjugação. Então, note que

“distinguiam” encontra-se no tempo pretérito imperfeito do indicativo do verbo “distinguir”. O mesmo tempo ocorre na alternativa (E), pois o verbo

“constava” possui a desinência modo-temporal “-va”.

Na alternativa (A), o verbo “fora” encontra-se no pretérito mais-que- perfeito do indicativo do verbo “ser”. Veremos isso adiante.

Na alternativa (B), o verbo “houvesse” encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo “haver”. Veremos isso adiante.

Na alternativa (C), o verbo “desorientam” encontra-se no presente do indicativo.

Na alternativa (D), o verbo “acrescentariam” encontra-se no futuro do pretérito do indicativo. Note a desinência modo-temporal “-ria”. Ela é diferente de “-ia”, a qual consta no pedido da questão.

Gabarito: E

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PROFESSOR TERROR Questão 10: TRE PR 2012 Técnico Judiciário

Na Antiguidade, os egípcios tinham nas letras um objeto sagrado, inventado pelos deuses.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

(A) ... a caligrafia constava entre as habilidades avaliadas nos exames de admissão do antigo ginásio até a década de 70 ...

(B) ... entre as gerações que chegam aos bancos escolares.

(C) Por meio da observação do cérebro de crianças e adultos, verificou-se de forma bastante clara ...

(D) ... que o ato de escrever desencadeia ligações entre os neurônios ...

(E) Com a digitação, essa área fica inativa.

Comentário: O verbo “tinham” está flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Ele possui a desinência modo-temporal “-ia”, porém este verbo é irregular. Assim, recebe a nasalização por meio do “nh” (“-inha”: tinha).

O mesmo tempo ocorre com a alternativa (A), pois o verbo “constava”

apresenta a desinência modo-temporal de primeira conjugação “-va”.

Nas alternativas (B), (D) e (E), os verbos “chegam”, “desencadeia” e

“fica” estão flexionados no presente do indicativo.

Na alternativa (C), o verbo “verificou” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo, o qual será visto adiante.

Gabarito: A

Questão 11: TRE-CE 2012 Analista Judiciário

... e ele pretendia fazer o terceiro filme seguido lá...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) Houve um tempo em que eu...

(B) ... o sucesso crítico e financeiro de Match Point deu origem a outras possibilidades.

(C) ... mas você gostaria de fazer alguma observação?

(D) ... estava ligado em comédia...

(E) Mas não sinto mais a mesma coisa.

Comentário: O verbo “pretendia” possui a desinência modo-temporal “-ia”

(segunda conjugação), por isso está flexionada no pretérito imperfeito do indicativo.

A alternativa correta é a (D), pois o verbo “estava” possui a desinência modo-temporal “-va” (primeira conjugação), também do tempo pretérito imperfeito do indicativo.

Vamos às demais alternativas:

Os verbos “Houve” e “deu” estão flexionados no pretérito perfeito do indicativo, “gostaria” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo e

“sinto” está flexionado no presente do indicativo.

Gabarito: D

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PROFESSOR TERROR

Questão 12: TST 2012 Técnico Judiciário – Área Administrativa ... e anjos desciam até a superfície da Terra ...

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) ... que simplesmente desistimos deles?

(B) Cresci no auge da boataria.

(C) ... que não se veem discos voadores.

(D) As religiões não deixavam sequer ...

(E) ... seria coisa dos russos ou de outro planeta.

Comentário: O verbo “desciam” possui a desinência modo-temporal de terceira conjugação “-ia”, a qual assinala o tempo pretérito imperfeito do indicativo.

O mesmo tempo é encontrado na alternativa (D), pois ocorre a desinência modo-temporal “-va”, de primeira conjugação.

As demais alternativas apresentam os seguintes tempos:

Na alternativa (A), “desistimos” pode ser presente do indicativo ou pretérito perfeito do indicativo. No texto original, podemos perceber que ele é pretérito perfeito do indicativo. Como isso não fez diferença para resolver a questão, preferi evitar inserir o texto, porque é muito extenso.

Na alternativa (B), “Cresci” está flexionado no pretérito perfeito do indicativo.

Na alternativa (C), “veem” está flexionado no presente do indicativo.

Na alternativa (E), “seria” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo.

Gabarito: D

Questão 13: TJ-RJ 2012 Técnico Judiciário

... justamente onde funcionavam as principais repartições públicas da Colônia.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

(A) O tráfico negreiro, por si só, era um dos setores mais dinâmicos da economia.

(B) O Valongo deixou de ser porto negreiro em 1831 ...

(C) Os historiadores estimam ...

(D) ... a prefeitura pôs em execução uma ampla reforma da decadente zona portuária.

(E) ... os burocratas começaram a ficar perturbados ...

Comentário: O verbo “funcionavam” encontra-se no tempo pretérito imperfeito do indicativo, assim como o verbo “era”, na alternativa (A). Veja as demais alternativas:

(B): deixou (pretérito perfeito do indicativo).

(C): estimam (presente do indicativo).

(D): pôs (pretérito perfeito do indicativo).

(E): começaram (pretérito perfeito do indicativo).

Gabarito: A

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PROFESSOR TERROR

4.b.2. Quando empregamos este tempo verbal?

a. Esse tempo tem várias aplicações. Pode transmitir uma ideia de continuidade, de processo que no passado era constante ou frequente:

Estavam todos muito satisfeitos com o desempenho da equipe.

Entre os índios, as mulheres plantavam e colhiam; os homens caçavam e pescavam.

Naquela época, eu almoçava lá todos os dias.

b. Ao nos transportarmos mentalmente para o passado e procurarmos falar do que então era presente, também empregamos o pretérito imperfeito do indicativo:

Eu admirava a paisagem. A vida passava devagar. Quase nada se movia.

Uma pessoa aparecia aqui, um cão latia ali, mas, no geral, tudo era muito quieto.

c. É usado para exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando da ocorrência de outro:

O Sol já despontava quando a escola entrou na passarela.

A torcida ainda acreditava no empate quando o time levou o segundo gol.

Pode substituir o futuro do pretérito, tanto na linguagem coloquial como na literária:

Se ele pudesse, largava tudo e ficava com ela.

“Se eu fosse você, eu voltava pra mim.”

d. Pode relacionar-se com verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (o qual será visto adiante) em orações substantivas.

Esperava-se que o artista cantasse e dançasse.

e. Usado no lugar do presente do indicativo, o pretérito imperfeito denota cortesia:

Queria pedir-lhe uma gentileza.

Questão 14: MPE - SE 2010 Superior

Nas antigas aristocracias, o que se ... da imagem pública de um indivíduo ... que ela ... aos parâmetros de honra e decoro que ... a vida da corte.

Haverá correta articulação entre os tempos verbais caso se preencham as lacunas da frase acima, na ordem dada, com as seguintes formas verbais:

(A) esperava - era - correspondesse - regiam (B) esperava - era - correspondia - regessem (C) esperou - é - correspondia - regem

(D) esperara - seria - corresponda - regiam (E) espera - é - correspondesse - regeram

Comentário: Este tipo de questão naturalmente é resolvido por eliminação

das alternativas. Logo “de cara” se vê que não combinam os verbos “esperou”

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PROFESSOR TERROR

/ “é”; “esperara”/ “seria”. Por isso se eliminam as alternativas (C) e (D). Note também que os verbos no presente “espera” e “é” não combinam com

“correspondesse”, que se encontra no pretérito imperfeito do subjuntivo.

Assim, eliminamos a alternativa (E).

Perceba que a expressão “Nas antigas aristocracias” posiciona o momento no passado em que os processos verbais “esperar”, “ser”,

“corresponder” e “reger” transmitem ação continuada no passado, por isso o tempo pretérito imperfeito do indicativo vai predominar. Assim:

Nas antigas aristocracias, o que se esperava da imagem pública de um indivíduo era que ela correspondesse aos parâmetros de honra e decoro que regiam a vida da corte.

Os verbos “esperava”, “era” e “regiam” transmitem certeza, por isso estão no pretérito imperfeito do indicativo. Já o verbo “correspondesse”

transmite incerteza, por isso está no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual será visto adiante.

Gabarito: A

Questão 15: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas 1

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Conheci ontem o que é celebridade. Estava comprando gazetas a um homem que as vende na calçada da Rua de S. José, esquina do Largo da Carioca, quando vi chegar uma mulher simples e dizer ao vendedor com voz descansada:

— Me dá uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora.

— Quem?

— Me esqueceu o nome dele.

Leitor obtuso, se não percebeste que “esse homem que briga lá fora”

é nada menos que o nosso Antônio Conselheiro, crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. A mulher provavelmente não sabe ler, ouviu falar da seita de Canudos, com muito pormenor misterioso, muita auréola, muita lenda, disseram-lhe que algum jornal dera o retrato do Messias do sertão, e foi comprá-lo, ignorando que nas ruas só se vendem as folhas do dia. Não sabe o nome do Messias; é “esse homem que briga lá fora”. A celebridade, caro e tapado leitor, é isto mesmo. O nome de Antônio Conselheiro acabará por entrar na memória desta mulher anônima, e não sairá mais.

Ela levava uma pequena, naturalmente filha; um dia contará a história à filha, depois à neta, à porta da estalagem, ou no quarto em que residirem.

(Machado de Assis, Crônica publicada em A semana, 1897. In Obra completa, vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 763)

Considerado o contexto, está correto o que se afirma em:

(A) (linha 1) Estava comprando indica, entre ações simultâneas, a que se estava processando quando sobrevieram as demais.

(B) (linha 12) dera exprime ação ocorrida simultaneamente a disseram (linha 11).

(C) (linha 16) acabará por entrar expressa um desejo.

(D) (linha 17) levava designa fato passado concebido como permanente.

(E) (linha 18) residirem exprime fato possível, mas improvável.

Comentário: Percebemos que um dos empregos do tempo pretérito

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PROFESSOR TERROR

imperfeito do indicativo é exprimir o processo que estava em desenvolvimento quando da ocorrência de outro. Justamente isso foi cobrado nesta prova.

Houve ocorrência de ações simultaneamente no passado (“vi”, “chegar” e

“dizer”), enquanto outra estava em desenvolvimento (estava comprando). A ação continuada do pretérito imperfeito (estava) foi ampliada pelo uso do gerúndio (comprando). Note, assim, que a alternativa (A) é a correta.

Na alternativa (B), o verbo “dera” marca ação que ocorreu antes de

“disseram”. Ações simultâneas são aquelas que ocorrem ao mesmo tempo. Por isso, há erro nesta questão.

Na alternativa (C), “acabará por entrar” não expressa um desejo, mas sim uma possível consequência.

Na alternativa (D), perceba que o pretérito imperfeito do indicativo transmite processo em desenvolvimento no passado, mas não como permanente.

Na alternativa (E), há fato possível e provável.

Gabarito: A

Questão 16: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas

Se o cronista tivesse preferido contar com suas próprias palavras o que a mulher disse ao vendedor, a formulação que, em continuidade à frase ...

quando vi chegar uma mulher simples e pedir ao vendedor com voz descansada, atenderia corretamente ao padrão culto escrito é:

(A) que desse uma folha que traria o retrato desse homem que briga lá fora.

(B) que lhe desse uma folha que trazia o retrato daquele homem que brigava lá fora.

(C) que lhe dê uma folha que traz o retrato desse homem que briga lá fora.

(D) que me dê uma folha que traz o retrato desse homem que brigaria lá fora.

(E) que: Dê-me uma folha que traz o retrato daquele homem que brigaria lá fora.

Comentário: Note que a fala da personagem (“uma mulher simples”) encontra-se no presente do indicativo. Os verbos estão sendo usados nesse tempo para retratar o que está em desenvolvimento naquele momento. Este é o chamado discurso direto.

Porém, o pedido da questão faz com que a fala da personagem seja contada pelas próprias palavras do narrador. Perceba que o que ele vai contar ocorreu no dia anterior (Conheci ontem). Então aquilo que era presente para o personagem (a mulher), para o narrador será passado, pois o fato ocorreu um dia antes.

Assim, no lugar do presente do indicativo (utilizado pelo personagem), o narrador deve usar o pretérito imperfeito do indicativo, pois o emprego deste verbo marca aquilo que se encontrava em desenvolvimento em determinado momento do passado (ontem). Então a reconstrução correta é a da alternativa (B), com os verbos “trazia” e “ brigava” no pretérito imperfeito do indicativo (marca certeza no passado), e o verbo “desse” no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual marca incerteza, pois foi feito um pedido que pode ser negado (“pedir ao vendedor”).

Gabarito: B

(16)

PROFESSOR TERROR

4.c.1. Reconhecimento do tempo PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

eu estudei vendi permiti tu estudaste vendeste permitiste ele estudou vendeu permitiu nós estudamos vendemos permitimos vós estudastes vendestes permitistes eles estuda m vende m permiti m

Para facilitar o reconhecimento deste tempo verbal, insira o advérbio de tempo passado “ontem”: Ontem estudei muito.

Questão 17: TRE-SP 2012 Técnico Judiciário – Área Administrativa

... em que as melhores cadências do samba e da canção se aliaram com naturalidade às deformações normais de português brasileiro...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) São Paulo muda muito...

(B) ... para nos porem no Alto da Mooca...

(C) Talvez João Rubinato não exista...

(D) ... Adoniran não a deixará acabar...

(E) Mas a cidade que nossa geração conheceu...

Comentário: O verbo “aliaram” encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo, assim como o verbo “conheceu”, na alternativa (E). Veja as demais alternativas:

(A): muda (presente do indicativo).

(B): porem (infinitivo flexionado).

(C): exista (presente do subjuntivo).

(D): deixará acabar (locução verbal formada pelo futuro do presente do indicativo “deixará” e o infinitivo “acabar”).

Gabarito: E

Questão 18: TJ-RJ 2012 Técnico Judiciário Fomos uma geração de bons meninos.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

(A) Nos anos de 1970 e 80 ainda surgiram heróis interessantes...

(B) Os heróis eram o exemplo máximo de bravura, doação pessoal e virtude.

(C) Atualmente não sei.

(D) Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil...

(E) ... mas alguns parecem cheios de rancor...

Comentário: O verbo “Fomos” encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo, assim como o verbo “surgiram”, na alternativa (A). Veja as demais alternativas:

(B): eram (pretérito imperfeito do indicativo).

(C): sei (presente do indicativo).

(D): abasteciam (pretérito imperfeito do indicativo).

(E): parecem (presente do indicativo).

Gabarito: A

(17)

PROFESSOR TERROR 4.c.2. Quando empregamos este tempo verbal?

a. O pretérito perfeito simples exprime os processos verbais concluídos e localizados num momento ou período definido do passado:

Em 1983, o campeão brasileiro da Segunda Divisão foi o Juventus.

Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil no século antepassado.

b. O pretérito perfeito composto (ter/haver+particípio) exprime processos que se repetem ou prolongam até o presente:

Tenho visto coisas em que ninguém acredita.

Os professores não têm conseguido melhores condições de trabalho.

Questão 19: TRE-SP 2012 Técnico Judiciário – Área Administrativa Já tenho lido que ele usa uma língua misturada de italiano e português.

No segmento grifado acima, Antonio Candido usou determinada forma verbal que poderia ser substituída, sem prejuízo para correção e a lógica, por:

(A) li.

(B) lia.

(C) lera.

(D) leria.

(E) leio.

Comentário: A estrutura verbal “tenho lido” está flexionada no tempo pretérito perfeito composto do indicativo. Tal verbo pode ser substituído pelo tempo pretérito perfeito simples do indicativo: “li”.

Gabarito: A

Questão 20: TRE PR 2012 Técnico Judiciário

Fragmento do texto: No início, o uso em larga escala do petróleo teve um impacto ambiental positivo. Quando o querosene se mostrou mais eficiente e barato para a iluminação, a matança de baleias, que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente.

... que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente.

O emprego das formas verbais grifadas acima indica, respectivamente, (A) fato anterior a outro também passado e ação repetida.

(B) fato terminado e declaração enfática de um fato.

(C) ação contínua no passado e fato consumado.

(D) hipótese que pode ser comprovada e declaração prolongada no tempo.

(E) ideia aproximada e fato que acontece habitualmente.

Comentário: Veja que o pretérito imperfeito do indicativo (“forneciam”) é empregado quando se quer evidenciar uma ação prolongada no passado, uma regularidade no passado; já o verbo no pretérito perfeito do indicativo transmite que a ação já acabou, consumou-se.

Assim, a alternativa (C) é a correta.

A alternativa (A) está errada, pois “fato anterior a outro também

passado” sinalizaria o tempo pretérito mais-que-perfeito do indicativo. A

expressão “ação repetida” tem relação com regularidade da ação, o que

caberia ao pretérito imperfeito do indicativo.

(18)

PROFESSOR TERROR

A alternativa (B) está errada, pois “fato terminado” é sinalizado pelo tempo pretérito perfeito do indicativo. A expressão “declaração enfática de um fato” ocorre com um fato futuro, mas com verbo no presente. Veja:

Neste ano, passarei no concurso. (futuro do presente do indicativo: ação sem ênfase)

Neste ano, passo no concurso. (presente do indicativo no lugar do futuro, denotando ênfase na ação, motivação a algo)

A alternativa (D) está errada, pois “hipótese” é marcada pelo futuro do pretérito do indicativo ou com verbos no modo subjuntivo. Uma “declaração prolongada no tempo” pode ser expressa pelo tempo pretérito perfeito composto do indicativo (Tenho estudado bastante) ou pela locução “vir + gerúndio” (“Venho estudando bastante”). Os dois processos verbais mostram um prolongamento da ação desde o passado até o momento atual.

A alternativa (E) está errada, pois não há um tempo verbal que transmita uma “ideia aproximada”. Já o verbo no presente do indicativo transmite uma regularidade, um “fato que acontece habitualmente”.

Gabarito: C

Questão 21: TJ PE 2012 Técnico

“No meu tempo, já existiam velhos, mas poucos”. A frase de Machado de Assis nos leva a supor que havia mais velhos quando ele próprio se tornou um velho. E hoje, muito mais ainda, embora os manuais de redação recomendem que não se fale mais em “velhos”, mas em “idosos”.

(Carlos Heitor Cony, “Prazo de validade”. Folha de S. Paulo, A2 opinião, 27/10/2011)

No fragmento acima, as formas verbais havia e se tornou foram empregadas para

(A) indicar, respectivamente, uma ação provável e uma ação efetivamente realizada no passado.

(B) indicar, entre ações simultâneas passadas, uma que estava se processando quando sobreveio a outra.

(C) denotar que ambas as ações tiveram a mesma duração momentânea.

(D) substituir, ambas, o futuro do pretérito.

(E) denotar fatos que foram um (o segundo) a consequência do outro (o primeiro).

Comentário: Vamos interpretar a frase que contém tais verbos:

“A frase de Machado de Assis nos leva a supor que havia mais velhos quando ele próprio se tornou um velho.”

Assim, entendemos um fato em andamento no passado (“havia mais velhos”), e houve um momento posterior em que Machado de Assis se tornou um velho (fato passado). Como esses fatos de certa maneira se encontram num determinado momento (quando ele se tornou um velho), podemos entender que há, sim, momentos simultâneos em que um ocorreu quando outro estava se processando. Assim, a alternativa (B) é a correta.

A alternativa (A) está errada. Mesmo observando que há o verbo

“supor”, que naturalmente traduz valor de ação provável, perceba que tal

verbo não traduz a ideia de possibilidade apenas à primeira oração (“havia

mais velhos”), mas a todo o enunciado (“havia mais velhos quando ele próprio

se tornou um velho”).

(19)

PROFESSOR TERROR

A alternativa (C) está errada, pois as duas situações não tiveram a mesma duração.

A alternativa (D) está errada, pois não houve a intenção de substituir o futuro do pretérito do indicativo.

A alternativa (E) está errada, pois não há relação de causa e consequência, isto é, está claro que uma ação não gerou a outra.

Gabarito: B

4.d.1. Reconhecimento do tempo PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

eu estuda vende permiti

tu estuda s vende s permiti s

ele estuda vende permiti

nós estudá mos vendê mos permití mos vós estudá is vendê is permití is eles estuda m vende m permiti m

Perceba a desinência modo-temporal “-ra” átona. Note que essa desinência, na segunda pessoa do plural, varia para “-re”.

4.d.2. Quando empregamos este tempo verbal?

O pretérito-mais-que-perfeito exprime um processo que ocorreu antes de outro processo passado:

Era tarde demais quando ela percebeu que ele se envenenara.

O fato de ele ter-se envenenado é anterior ao fato de ela ter percebido.

Envenenara é, por isso, mais-que-perfeito, ou seja, mais velho que o perfeito (percebeu).

Na linguagem do dia a dia, usa-se muito pouco a forma simples do pretérito mais-que-perfeito; é comum, entretanto, na linguagem formal, bem como em algumas expressões cristalizadas (“Quem me dera!”, “Quisera eu...”).

Prefere-se na linguagem cotidiana o pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto. Ele é constituído do verbo “ter” ou “haver” empregados no tempo pretérito imperfeito do indicativo (tinha ou havia), seguidos do particípio. Veja:

Ele disse que tinha (havia) pegado o dinheiro pela manhã. (= pegara) Quando usado no lugar do futuro do pretérito do indicativo ou do pretérito imperfeito do subjuntivo, o mais-que-perfeito simples confere solenidade à expressão:

“E, se mais mundo houvera, lá chegara.” (Camões) Compare com:

E, se mais mundo houvesse, lá chegaria.

Questão 22: TRE TO 2011 Analista

Minha outra mulher teve uma educação rigorosa, mas mesmo assim mamãe

nunca entendeu por que eu escolhera justamente aquela, entre tantas

meninas de uma família distinta.

(20)

PROFESSOR TERROR

O verbo grifado na frase acima pode ser substituído, sem que se altere o sentido e a correção originais, e o modo verbal, por:

(A) escolheria.

(B) havia escolhido.

(C) houvera escolhido.

(D) escolhesse.

(E) teria escolhido.

Comentário: Vimos que o verbo no tempo pretérito mais-que-perfeito simples é pouco usado na linguagem cotidiana e muitas vezes preferimos usar este tempo em sua forma composta. A estrutura da forma composta é “tinha ou havia + particípio”. Assim, a alternativa (B) é a correta, pois “havia escolhido” é o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo, por isso pode substituir o verbo “escolhera”, o qual também se encontra no mesmo tempo verbal.

Gabarito: B

4.e.1. Reconhecimento do tempo FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

eu estuda i vende i permiti i tu estuda s vende s permiti s

ele estuda vende permiti

nós estuda mos vende mos permiti mos vós estuda is vende is permiti is eles estuda o vende o permiti o

Perceba a desinência modo-temporal “-ra” tônica. Note que essa desinência em algumas pessoas do discurso varia para “-re”.

Questão 23: TRT 2ª R 2008 técnico

Considere a flexão verbal em viviam - vivem - viverão.

A mesma sequência está corretamente reproduzida nas formas:

(A) queriam - querem - quiserão.

(B) davam - dão - dariam.

(C) exigiram - exigem - exigerão.

(D) punham - põem - porão.

(E) criam - criavam - criarão.

Comentário: A sequência dada no pedido da questão é a dos tempos pretérito imperfeito do indicativo, presente do indicativo e futuro do presente do indicativo, respectivamente. Na alternativa (A), “queriam” (pretérito imperfeito do indicativo), “querem” (presente do indicativo) e “quererão”

(futuro do presente do indicativo). A forma “quiserão” não existe.

Na alternativa (B), “davam” (pretérito imperfeito do indicativo), “dão”

(presente do indicativo) e “dariam” (futuro do pretérito do indicativo).

Na alternativa (C), “exigiram” (pretérito perfeito do indicativo), “exigem”

(presente do indicativo) e “exigirão” (futuro do presente do indicativo). A forma “exigerão” não existe.

A alternativa (D) é a correta, pois os verbos “punham”, “põem” e

“porão” mantêm, respectivamente, os mesmos tempos verbais que os

(21)

PROFESSOR TERROR mencionados no pedido da questão.

Na alternativa (E), “criam” (presente do indicativo), “criavam” (pretérito imperfeito do indicativo) e “criarão” (futuro do presente do indicativo).

Gabarito: D

4.e.2. Quando empregamos este tempo verbal?

a. O futuro do presente simples expressa basicamente processos tidos como certos ou prováveis, mas que ainda não se realizaram no momento em que se fala ou escreve:

Estarei lá no próximo ano. Jamais a terei a meu lado.

b. Pode-se usar esse tempo com valor imperativo, com tom enfático e categórico:

“Não furtarás!” Você ficará aqui a noite toda.

c. Em outros casos,essa forma imperativa parece mais branda e sugere a necessidade de que se adote certa conduta:

Você compreenderá a minha atitude. Pagarás quando puderes.

d. O futuro do presente simples também pode expressar dúvida ou incerteza em relação a fatos do presente:

Ela terá atualmente trinta e cinco anos.

Será Cristina quem está lá fora?

e. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do presente se relaciona com o futuro do subjuntivo para indicar processos cuja realização é tida como possível:

Se tiver dinheiro, pagarei à vista.

Se houver pressão popular, as reformas sociais virão.

f. Quando este tempo for composto, isto é, o verbo auxiliar for “ter” ou “haver”

no tempo futuro, seguido de outro verbo no particípio, por exemplo (terei estudado), ele expressa um fato ainda não realizado no momento presente, mas já passado em relação a outro fato futuro. Isso acontece por influência da forma nominal particípio:

Quando estivermos lá, o dia já terá amanhecido.

Quando eu voltar ao trabalho, você já terá entrado em férias.

g. O futuro do presente simples é muito pouco usado na linguagem cotidiana.

Em seu lugar, é normal o emprego de locuções verbais com o infinitivo, principalmente as formadas pelo verbo ir:

Vou chegar daqui a pouco.

Estes processos vão ser analisados pelo promotor.

4.f.1. Reconhecimento do tempo FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

eu estuda vende permiti

tu estuda s vende s permiti s

ele estuda vende permiti

nós estuda mos vende mos permiti mos

vós estuda is vende is permiti is

eles estuda m vende m permiti m

(22)

PROFESSOR TERROR

Perceba a desinência modo-temporal “-ria”. Note que essa desinência, na segunda pessoa do plural, varia para “-rie”.

4.f.2. Quando empregamos este tempo verbal?

a. O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo:

Concluí que não seria feliz ao lado dela.

Muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.

b. Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em relação a um fato passado:

Estariam lá mais de vinte mil pessoas.

Ela teria vinte anos quando gravou o primeiro disco.

Se ela conversasse menos, teria facilidade na matéria.

c. Esse tempo também expressa dúvida sobre fatos passados:

Teria sido ele o mentor da fraude?

d. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito se relaciona com o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar processos tidos como de difícil concretização:

Se ele quisesse, tudo seria diferente.

Viveria em outro lugar se pudesse.

e. O futuro do pretérito composto expressa um processo encerrado posteriormente a uma época passada que mencionamos no presente:

Partiu-se do pressuposto de que às cinco horas da tarde o comício já teria sido encerrado.

Anunciou-se que no dia anterior o jogador já teria assinado contrato com outro clube.

f. Quando expressa circunstância de condição, o futuro do pretérito composto se relaciona com o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo composto, exprimindo processos hipotéticos ou de realização desejada, mas já impossível. Não importam os nomes dos tempos verbais, foque principalmente nos verbos auxiliares!!!!

Se ele me tivesse procurado antes, eu o teria ajudado.

O país teria melhorado muito se tivessem sido feitos investimentos na educação e na saúde.

Questão 24: TCE AP 2012 Técnico de Controle Externo

Poderíamos alegar que todos os recursos e esforços já investidos em atividades de conservação deveriam ter posto um fim à destruição da floresta tropical úmida e à perda da vida silvestre.

O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto, (A) fato pressuposto como verdadeiro já terminado.

(B) ação que deverá ser tomada futuramente.

(C) realização de uma ideia no futuro.

(D) ação concluída no passado.

(E) fato previsto e não concretizado.

(23)

PROFESSOR TERROR

Comentário: O verbo “deveriam” está flexionado no futuro do pretérito do indicativo. Vimos que este tempo verbal é empregado para sinalizar uma hipótese, possibilidade. Assim, a alternativa correta é a (E).

A alternativa (A) está errada, pois não há fato entendido como verdadeiramente confirmado.

As alternativas (B) e (C) estão erradas, pois uma “ação que deverá ser tomada futuramente” ou a “realização de uma ideia no futuro” devem ser expressas pelo futuro do presente do indicativo.

A alternativa (D) está errada, pois a ação concluída no passado deve ser expressa pelo pretérito perfeito do indicativo.

Gabarito: E

Questão 25: ISS SP 2012- Auditor-Fiscal Tributário Municipal 1

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"Ocorreu em nossos países uma nova forma de colonialismo, com a imposição de uma cultura alheia à própria da região. Cumpre avaliar criticamente os elementos culturais alheios que se pretendam impor do exterior. O desenvolvimento corresponde a uma matriz endógena, gerada em nossas próprias sociedades, e que portanto não é possível importar.

Precisamos levar sempre em conta os traços culturais que nos caracterizam, que hão de alimentar a busca de soluções endógenas, que nem sempre têm por que coincidir com as do mundo altamente industrializado." ¹

O que há de extraordinário nessa citação? Nada, exceto a data. Ela não foi redigida no princípio do século XIX e sim no dia 29 de maio de 1993, exatamente um mês antes da redação deste artigo. Trata-se de um documento aprovado por vários intelectuais ibero-americanos, na Guatemala, como parte da preparação da III Conferência de Cúpula da região, a realizar-se em Salvador, na Bahia.

Conhecemos bem essa linguagem no Brasil. É o discurso do nacionalismo cultural, que começou a ser balbuciado com os primeiros escritores nativistas, e desde a independência não cessou, passando por vários avatares, com tons e modulações diversas. Ao que parece, nada envelheceu nessas palavras. Quase todos os brasileiros se orgulhariam de repeti-las, como se elas fossem novas e matinais, como se fôssemos contemporâneos do grito do Ipiranga. Nesses 171 anos, o Brasil passou do Primeiro para o Segundo Reinado, da Monarquia para a República Velha, desta para o Estado Novo, deste para a democracia, desta para a ditadura militar, e desta para uma nova fase de democratização. Passamos do regime servil para o trabalho livre − ou quase. De país essencialmente agrário transitamos para a condição de país industrial, e sob alguns aspectos nos aproximamos da pós-modernidade. Só uma coisa não mudou: o nacionalismo cultural. Continuamos repetindo, ritualmente, que a cultura brasileira (ou latino-americana) deve desfazer-se dos modelos importados e voltar-se para sua própria tradição cultural.

1 Relato general de la "Cumbre Del pensamiento", Antígua-Guatemala, pp. 88 e ss.

(Adaptado de Sergio Paulo Rouanet. "Elogio do incesto". In: Mal-estar na modernidade: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras,

1993. p. 346-347)

(24)

PROFESSOR TERROR O texto legitima o seguinte comentário:

(A) (linha 29) Em Continuamos repetindo, a ideia de ação em processo é decorrência exclusiva da forma Continuamos.

(B) (linha 11) A forma verbal foi redigida exprime fato passado considerado contínuo.

(C) (linha 15) A forma a realizar-se em Salvador exprime fato futuro em relação à data de redação do documento, mas passado em relação à data do artigo.

(D) (linhas 20 e 21) Em se orgulhariam de repeti-las, tem-se a expressão de um fato possível, mas considerado de pouca probabilidade.

(E) (linha 8) Em hão de alimentar, a forma verbal exprime, além da ideia de futuro, a de que o evento é desejado.

Comentário: A alternativa (A) está errada. É certo que o verbo, no presente do indicativo (Continuamos), marca uma regularidade na ação. Porém, nesta locução verbal, o gerúndio marca também o desenvolvimento da ação, não sendo valor exclusivo do verbo auxiliar.

A alternativa (B) está errada, pois a locução verbal da voz passiva “foi redigida” está flexionada no tempo pretérito perfeito do indicativo, o qual expressa fato passado considerado acabado.

A alternativa (C) está errada. Veja que a expressão “a realizar-se em Salvador” não está dentro da citação. Assim, não exprime um fato futuro em relação à data do documento, mas à data do artigo, pois esta é uma informação do autor do artigo. Além disso, esta expressão não definiu data exata. Também entendemos que esta data supostamente seria o passado em relação ao momento da leitura do texto, e não ao da escrita do artigo.

A alternativa (D) está errada. É certo que normalmente o verbo flexionado no futuro do pretérito do indicativo transmite pouca possibilidade de execução; mas não é sempre assim. Perceba que o texto mostra uma crítica ao “discurso do nacionalismo cultural”. Ele reforça que “nada envelheceu nessas palavras”. Assim, na visão do autor, há, sim, possibilidade de quase todos os brasileiros se orgulharem de repeti-las.

A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “hão” é o auxiliar da locução verbal “hão de alimentar”. Veja que, no período em que essa locução se encontra, a expressão “Precisamos levar” transmite uma ideia de necessidade de realização de algo, o que é reforçado pela locução “hão de alimentar”, a qual pode ser substituída pela locução “devem alimentar”. Compare:

Precisamos levar sempre em conta os traços culturais que nos caracterizam, que hão de alimentar a busca de soluções endógenas...

Precisamos levar sempre em conta os traços culturais que nos caracterizam, que devem alimentar a busca de soluções endógenas...

Gabarito: E

Questão 26: TRT 8ª R 2010 - Analista Rita

No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos.

Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de

água, o riso fino, engraçado, brusco...

(25)

PROFESSOR TERROR

Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade.

Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar.

Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração.

Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve.

(Rubem Braga. 200 Crônicas escolhidas. 13. ed. Rio de Janeiro. Record, 1998, p.200)

O emprego de um mesmo tempo e modo verbal em traria, brilhariam e ensinaria, no penúltimo parágrafo do texto,

(A) indica que tais ações foram efetivamente realizadas enquanto a filha do autor ainda vivia, isto é, antes da morte dela aos cinco anos de idade.

(B) denota o desejo do autor de ver tais ações realizadas no futuro, quando a filha atingir a idade de cinco anos.

(C) enfatiza a tristeza do autor por não ter mais a guarda da criança, o que é revelado apenas no último parágrafo do texto.

(D) sugere que o sonho nada mais é que a lembrança de ações recém- realizadas durante o estado de vigília do autor.

(E) antecipa a revelação feita no último parágrafo de que a filha do autor nunca existiu, sendo tais ações apenas hipotéticas.

Comentário: A hipótese marcada pelas ações no futuro do pretérito do indicativo é confirmada pela última frase, por meio da expressão “que nunca a teve”. Esta expressão nos revela que a filha nunca existiu. Se ele a tivesse, naturalmente a expressão “...traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica...” teria o tempo verbal trocado para o futuro do presente do indicativo “trarei cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilharão de prazer e eu lhe ensinarei a palavra cica”; pois seria algo possível de execução. O fato de a filha não existir enfatiza que há apenas hipótese, por isso o uso dos verbos no futuro do pretérito do indicativo.

Gabarito: E

Questão 27: TRF 1ªR 2011 – Técnico

De dezembro de 1951 a abril de 1974, a aventura brasileira de Elizabeth Bishop estendeu-se por 22 anos – alguns deles, os anos finais, vividos em Ouro Preto, sobretudo após a morte de Lota de Macedo Soares, sua companheira, em 1967. A cidade não tomou conhecimento da grande escritora americana, cujo centenário de nascimento se comemorou dias atrás.

Nós, os então jovens escritores de Minas, também não. Hoje leitor apaixonado

de tudo o que ela escreveu, carrego a frustração retroativa de ter cruzado

com Elizabeth em Ouro Preto sem me dar conta da grandeza de quem ali

estava, na sua Casa Mariana – estupenda edificação por ela batizada em

homenagem à poeta Marianne Moore, sua amiga e mestra. Consolam-me as

histórias que saltam de seus livros e, em especial, da memória de seus (e

meus) amigos Linda e José Alberto Nemer, vinhetas que juntei na tentativa de

(26)

PROFESSOR TERROR

iluminar ainda mais a personagem retratada por Marta Goes na peça Um Porto para Elizabeth. Algumas delas:

* Ela adorava aquela casa, construída entre 1698, dois anos após a descoberta do ouro na região, e 1711, quando Ouro Preto foi elevada à condição de vila. Comprou-a em 1965 e não teve outra na vida, a não ser o apartamentinho de Boston onde morreria em 1979. Tinha, dizia, “o telhado mais lindo da cidade”, cuja forma lhe sugeria “uma lagosta deitada de bruços”. Bem cuidada, a casa, agora à venda, pertence aos Nemer desde 1982.

* “Gosto de Ouro Preto”, explicou Elizabeth ao poeta Robert Lowell,

“porque tudo lá foi feito ali mesmo, à mão, com pedra, ferro, cobre e madeira.

Tiveram que inventar muita coisa – e tudo está em perfeito estado há quase 300 anos”.

(Humberto Werneck. “Um porto na Montanha”. O Estado de S. Paulo. Cidades/Metrópole. Domingo, 13 de fevereiro de 2011, C10)

No segundo parágrafo, a forma verbal que designa um evento posterior à época em que a poeta viveu no Brasil é:

(A) adorava.

(B) foi elevada.

(C) Comprou-a.

(D) morreria.

(E) Tinha.

Comentário: Vimos na letra “a” do emprego do futuro do pretérito do indicativo que este tempo verbal expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo. Justamente isso foi pedido na questão.

Perceba que houve a ação de comprar determinada no passado (Comprou-a em 1965). O verbo “morreria”, no futuro do pretérito do indicativo, mostra que esta situação ocorreu depois, isto é, um futuro no passado.

Gabarito: D

Os tempos do modo SUBJUNTIVO

4.g.1. Reconhecimento do tempo PRESENTE DO SUBJUNTIVO

eu estud vend permit

tu estud s vend s permit s

ele estud vend permit

nós estud mos vend mos permit mos vós estud is vend is permit is eles estud m vend m permit m

Dica: insira o advérbio “talvez” antes deste tempo verbal (talvez eu estude). Isso sempre ajuda.

É importante lembrar que a vogal temática “a” se transforma em desinência modo-temporal “e” no presente do subjuntivo. Se houver vogal temática “e” ou “i”, naturalmente teremos desinência modo-temporal “a” no presente do subjuntivo.

Veja:

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(28)

PROFESSOR TERROR Questão 30: TRE TO 2011 Técnico

Na frase “A intenção é a de que o filme contribua para a educação ...”, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

(A) ... e, agora, busca-se patrocínio.

(B) A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aprovou o projeto ...

(C) ... o longa-metragem apresentará cenas de flagrantes de tráfico ...

(D) ... que queiram se aprofundar no tema.

(E) ... e, por isso, será oferecido para estabelecimentos de ensino.

Comentário: Note que o verbo “contribua” admite o advérbio “talvez” (talvez contribua). Assim, este verbo está no presente do subjuntivo. O mesmo ocorre com o verbo “queira” (talvez queira). Assim, a alternativa correta é a (D). Veja os outros tempos:

“busca” (presente do indicativo), “aprovou” (pretérito perfeito do indicativo),

“apresentará” e “será” estão no futuro do presente do indicativo.

Gabarito: D

Questão 31: TRT 24ª R 2011 Técnico

...hoje, talvez não sejamos intrinsecamente mais belos do que outras gerações...

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está também grifado na frase:

(A) Na sociedade moderna sempre haverá expectativa de que nos considerem atraentes.

(B) Vestida de modo atraente, ela tentava despertar mais admiração naquele encontro.

(C) Todos imaginavam que estivessem devidamente preparados para a reunião festiva.

(D) O ideal de beleza se altera no decorrer das épocas, fato atestado em muitas obras de arte.

(E) Para nos sentirmos bem, é necessário cultivar certas qualidades, como a simpatia.

Comentário: Veja o advérbio “talvez” na frase. Isso já nos mostra que o verbo está no presente do subjuntivo. O advérbio pode estar junto ao verbo

“considerem” (talvez considerem). Pronto, a alternativa correta é a (A). Veja os outros tempos:

“tentava” (pretérito imperfeito do indicativo), “estivessem” (pretérito imperfeito do subjuntivo), “altera” (presente do indicativo), “sentirmos”

(infinitivo pessoal).

Gabarito: A

4.g.2. Quando empregamos este tempo verbal?

O presente do subjuntivo normalmente expressa processos hipotéticos, que muitas vezes estão ligados ao desejo, à suposição:

“Quero que tudo vá para o inferno!”

Suponho que ela esteja em Roma.

Caso você vá, não deixem que o explorem.

Talvez ela não o ame mais.

(29)

PROFESSOR TERROR

Questão 32: TRT 11ªR 2012 Técnico Judiciário – Tecnologia da Informação Para isso, basta que o Brasil seja capaz de colocar em prática uma ampla e bem-sucedida política socioambiental ...

O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica (A) restrição à afirmativa anterior.

(B) condição da realização de um fato.

(C) finalidade de uma ação futura.

(D) tempo passado em correlação com outro.

(E) hipótese passível de se realizar.

Comentário: O presente do subjuntivo “seja” transmite possibilidade de realização de algo. Assim, a alternativa (E) é a correta.

As expressões “restrição à afirmativa anterior” e “finalidade de uma ação futura” não dizem respeito ao emprego de tempo verbal. Por isso, estão erradas as alternativas (A) e (C).

Normalmente a condição para realização de um fato é expressa pelos tempos pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo, os quais serão vistos adiante. Assim, a alternativa (B) está errada.

O tempo passado em relação ao outro é expresso pelo pretérito mais- que-perfeito do indicativo. Assim, a alternativa (D) está errada.

Gabarito: E

Questão 33: TRE RN 2011 Técnico

É comum que, durante suas brincadeiras, as crianças se ... para um universo mágico e ... a identidade de uma personagem admirada, ... um super-herói ou uma figura da realeza.

Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está em:

(A) transportem – assumam – seja (B) transportam – assumiriam – sendo (C) transportariam – assumiriam – seria (D) transportam – assumem – seja (E) transportem – assumem – seria

Comentário: Veja a ideia de suposição marcada pelo emprego da expressão

“É comum que”. Perceba que intuitivamente nós não conseguimos inserir outro tempo verbal que não seja o presente do subjuntivo. Assim, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

Questão 34: TRT 11ªR 2011 Técnico Judiciário

A Amazônia, dona de uma bacia hidrográfica com cerca de 60% do potencial hidrelétrico do país, tem a chance de emergir como uma região próspera, capaz de conciliar desenvolvimento, conservação e diversidade sociocultural.

O progresso está diretamente ligado ao papel que a região exercerá em duas

áreas estratégicas para o planeta: clima e energia. Não se trata de explorar a

floresta e deixar para trás terra arrasada, mas de aproveitar o valor de seus

ativos sem qualquer agressão ao meio ambiente. Para isso, basta que o Brasil

Referências

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