(Decreto o. 21.076, de -24.de fevereiro de. 1932) J ; J ) - 9 9 ^
ANi\U V RIO DE JANEIRO. SO DE JANEIRO DE 1936 1 NV 13
JULGAMENTOS
O Sr;, ministro presidente' designou o dia 3:1 do corrente para julgamento, dos seguintes feitos:.
-1 ..Recurso'eleitoral n . 25.2 (relator; 'Sr., professor 'João Cabral), sendo recorrente Magno Pires Alves e recorrido o Tribuna! Regional Eleitoral d o P i a u h y . (Adiado por proposta do S r . relator).
2. Recurso-eleitoral n . 253: (relator, S r . D r . Miranda .Valverdcft- sendo recorrentes. Severino Ramos-de Araújo, e ou-
tros e recorrido o Tribunal Regional Eleitoral'da Parahyba.
(Adiado'por haver d ' S r . professor João Cabral pedido vista dos autos).
3. Processo n . 1.767 (Carta-testemunhavel — relator,
•Sr. desembargador, Collares Moreira),.sendo .resternunhante a União Republicana Paranaense e testemunhado o Tribunal Regional do Paraná,.
4. Processo n . .1.766 (relator, Sr. desembargador José Linhares).. Ò presidente; do Tribunal Regional-do. Maranhão, consulta sobre'se,.em. vista do que dispõe.o a.rL 10 das i n - Étrucções baixadas para as-eleições elassitas, .e sé, depois de recebidos,'autuados e distribuídos os officios de que trata o art., 4o das referidas, instrucções è dado conhecimento dò facto ao publico, por meio de editaes, conforme dispõe o arT tigo 5o, é obrigatório remetter ao Tribunal Superior' a lista dos delegados, eleitores para o seu.'récdnhecimc'nto, pôr esto Tribunal e sé somente depois do Tribunal. Superior proce- der a este',reconhecimento, se cumprirá o'disposto no art. 6".
(Da pauta, anterior).
5. Processo n . 1.768, (relator, Sr, professor João C a? : bral). O "Nircleo Eleitoral P r . .-Emanciparão;Carioca" pede ací Tribunal .Superior'se' digne mandar registral-o, afim de que possa exercer à sua actiyidadé política, (pi* pauta an- terior) .
6. - .Processo n . 1.769 (relator, Sr.' D r . Miranda V a l - yerde). O presidente do Tribunal Regional do;"Espirito Santo consulta sobr?., se-os candidatos a vereadores, prefeitos e j u i - zes districtaeu, queetiverem seus diplomas contestados podem cu não tomar posse dos seus cargos ò- exercer ò mandato em 'sua plenitude.
7. Processo n . 1;770 (relator, S r . ministro Plimo Ca- sado) . A Associação'de Imprensa do Estado do Rio consulta sobre se os- sócios dista agremiação' que o- são também da Associação Brasileira de Imprensa, e que votaram'na eleição de dejegado-eléitor. á eleição de vereadores classislas á Câ- mara Municipal dò Districto Federa! podem tomar parte, agora, na eleição do deiegado-eleitor para a escolha do depu*
tado ciassista á Assembléa Legislativa Estadual.
.Secretaria do Tribunal Superior-de Justiça Eleitoral, 29 de janeiro de 1936. - - Agripino Veado, secretario.
O,..Tribunal em sua' 10a sessão ordinária "realizada .em 27 de janeiro de J 936. sob a presidência cio Sr. ministro líermenegildo de Sarros, resolveu:
1°, remetter "ao Sr.. Ministro da Justiça o pedido do :pre- .sidente do Tribunal Regional! de Goyaz (processo n . 1.759, de que é r e l a t ó r i o Sr. ministro Laudo de Camargo)- para que -S. Ex". providencie comp lhe parecer conveniente, una- nimemente;
2°, deixar de conhecer, em sua primeira parto, da '.con- sulta do presidente do Partido'Republicano .Sociài do Per- nambuco (processo n . 1.760,' ..sendo relator, o Sr: desembar- gador José Linhares) por versar, a mesma sobre caso .con- creto; e quanto á segunda parte, responder,, como instruc.çõcs, que-as decisões do Tribuna] Regional sobre eleições-, muni- cipa.es são definitivas, salvo', -.as . exoepçõesJ previstas no. ar- tigo.'83, § 2", da- Constituição Federal e no ,art. -28. de Código Eleitoral, havendo, porém, oí.Sr. professor João Cabral vo- tado no sentido de se responderia consulta, quanto á segunda parte, assim: "se• o- Tribunal .Regional constituir turmas, julgará os recursos das decisões destas- e .em^qualquer caso haverá, recurso para o Tribunal Superior/ mas somente nas hypotheses do a r t . ' 2 8 do 'Código Eleitoral";
3o, tomar conhecimento do mandado deisegurança n . 13 (relator, S r . ministro Laudo de Camargo), sendo impetrante José Lima, e indeferir o pedido, ordenando, todavia,, a re- messa dos autos ao Sr. procurador geral, unanimemente; „
4o, não tomar..conhecimento do recurso eleitoral n . 54 (relator, S r . "ministro Plinio Casado),'sendo recorrente Moy- sés Barbosa de Oliveira e recorrido- •''Euphrasio- Ignacio- da Silva (Espirito Santo), por não se achar p processo devida- mente instruído, unanimemente;
5°, negar o registro, solictiado pelo partido "Acçãó Mo- narchista Brasileira" (processo n . 1.762, de que 6 relator o S r . professor João Cabral), por ser o seu objectivo contrario aos preceitos-do art. 178:, § 5o, da Constituição Federal,; una- nimemente;
6o, responder á. consulta do juiz da 26a zona do Estado do Ceará, encaminhada pelo Tribunal Regionai do mesmo.
Estado (processo n . 1.763, sendo relator o Sr. D r : Miranda Valverde), declarando que os delegados ou procuradores de partidos podem receber autos de qualificação, passando os respectivos recibos em nome dos aíistandos, em vista do que dispõe o Código Eleitoral vigente, no art. 59, § 5 % ao con- trario do que dispunha o Código Eleitoral anterior, desde que por* esses mesmos delegados oü procuradores de. partido tenham sido entregues os requerimentos de qualificação, unanimemente;
7o, responder á consulta do presidente da Corte de A p - pellação do Acre de que trata o processo n . 1.764' (relator, S r . ministro Plinio Casado), declarando que a Corte de.Ap- pellação deve resolver d ãssumpto de accordo com o art. 23 do Código Eleitoral, unanimemente.
Secretaria do. Tribunal Superior de Justiça...Eleitoral. 29 de janeiro de 1936. — Agripino Veado, secretario
264 Quinta-feira 30 B O L E T I M E L E I T O R A L Janeiro/de 193ô Secretaria do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral
E X P E D I E N T E DOS DIAS 27 E 28 D E JANEIRO D E 1936 Primeira sessão
Papeis protócollados
N . 162 — Officio s/n da Associação de Imprensa do E s - , tado do R i o .
N . 163 — Telegramma n . 602 do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.
N . "164 — Telegramma í . 177/377. do Tribunal Eleitoral da Parahyba.
N". 165 —- Telegramma 71.270 do S r . Luiz Djalma Brahja, presidente .do Partido Economista da Parahyba.
N . 1 6 6 — Telegramma 48.600 do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas.
N . 167 — Officio 45 do Tribunal Regional Eleitoral do Espirito Santo.
N . 168 — Tribunal Regional Eleitoral do Espirito Santo.
N . 169 — Petição do doutor Francisco Pereira da Silva.
, N . 170 — Officio s/n do Presidente da Corte de Appella- ção do Piauhy.
N." 171 — Telegramma 4.226/104 do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do S u l .
N . 172 — Officio 14-S do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará.
N . 173 — Officio 26 do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco.
Autos apresentados e logo conclusos ao Sr. Ministro Presi- dente
Recurso Eleitoral Espirito Santo — Recorrente F e r - nando, de Abreu e recorrido Luiz Tinoco, da Fonseca.'
Autos distribuídos
Processo n . 1.768 — Classe 6* —D i s t r i c t o Federal — Pedido de registro do, "Núcleo Eleitoral Pro Emancipação Carioca" — Relator professor João Cabral.:
Processo n . 1.769 — Classe 6* — Espirito Santo — Consulta do Presidente do Tribunal Regional •— Relator doutor Miranda Valverde.!
Processo n . 1.770 — Classe 6a — Estado do Rio — Con- sulta da Associação de Imprensa do Estado do Rio de Janeiro
— Relator senhor ministro Plinio Casado.
Recurso n . 258 — Classe-3" — Espirito Santo — Recor- rente Fernando de Abreu e recorrido Luiz Tinoco da F o n - seca. — Relator senhor.professor João Cabral.
Autos conclusos Ao senhor ministro Plinio Casado:
Kecurso n . 58 — Classe. 4a — Amazonas — Recorrente Joaquim Botelho Cabral e recorrido Sérgio Rodrigues Pes- soa.
Ao senhor ministro Laudo de Camargo:
Processo n . 1.765 — Classe 6°. — Paraná — Representa- ção de Leonihu Hein de Almeida .Viegas.
Ao senhor desembargador José Linhares:
(Recurso n . 55 — Classe 4? — - S . Paulo —.Recorrente Brenno Ferraz do Amaral e recorrido Antônio Benedioto- Machado Florence.
Processo n . 1.683 — Classe 6* — Representação de A s - drubal Gwyer de Azevedo.
Processo n . 1,766 — Classe 6" — Maranhão — Con- sulta do Presidente do Tribunal Regional do Estado.
Ao senhor professor João. Cabral:
Processo n . 1.768 — Classe 6a — Districto Federal — Pedido de registro do Núcleo Eleitoral Pro-Emancipação Carioca.
Áo senhor doutor Miranda Valverde:
Recurso n . 253 — Classe 3° — Parahyba Recorrem»
Severino Ramos de Araújo e outros e recorrido o Tribunal
•Regional do Estado.
Autos com vista á Procuradoria Geral
Recurso n . 254 .— Classe 3a — Paraná —..Recorrente Francisco Júnior e recorrido . Euripedes Garcez do Nasci- mento.
Recurso n.. 258 —. Classe 3"'— Espirito"Santo — Recor- rente Fernando de Abreu e recorrido Luiz Tinoco da F o n - seca ,
Processo n . 1.761.—, Classe 6a — Representação do Par- tido Trabalhista do B r a s i l .
Processo n . 1.767 — Classe 6" —.Carta testemunhavel interposta pela União Republicana Paranaense.
Autos devolvidos á Secretaria Pelo' senhor ministro Plinio Casado:
Recurso n . 54 —-Classe 4" — Espirito Santo — Recor- rente Moysés Barbosa de Oliveira ó recorrido Euphrasio lgnacio da Silva.
. ÍRecurso n . 58 — Classe 4a •<— Amazonas —.Recorrente Joaquim Üolelho Cabral, e recorrido Sérgio Rodrigues Pes- soa.
Recurso n . 254 •— Classe 3a — P a r a n á — Recorrente Francisco Basseti Júnior e recorrido Euripedes Garcez.do Nascimento.
Proóesso n . 1.764 — Classe.6a — Acre — Consulta do Presidente da Corte de Appellação.
Pelo senhor ministro Laudo "'de Camargo:,
Mandado de Segurança n . 13 •— Classe 7." — Esnirito Santo .— Impetrante José L i m a .
Processo n . 1.759 •—'• Classe 6." Goyaz — Representa- ção do Tribunal Regional do Estado.
• Processo n . 1.765 •—- Classe 6a — P a r a n á — Represen- tação de Leonihu Ilein de Almeida Viegas.
Pelo senhor desembargador José Linhares:
Processo n . 1.760 — Classe 6a — Pernambuco— Con- sulta do Partido Republicano Social de Pernambuco.
Pelo senhor desembargador Collares Moreira:
IBecurso n . 245 — Classe 3a — Matto Grosso Recor- rente Dario Rocha e recorrido João Ponce de A r r u d a .
Processo n . 1.761 — Classe 6a — Districto Federal — Representação do Partido Trabalhista do B r a s i l .
Processo n . 1.767',—- Classe 6a — P a r a n á — Carta tes- temunhavel interposta pela União Republicana Paranaense,
Pelo senhor doutor Miranda Valverde:
Recurso n . 51 —Classe .4' — Amazonas — Recorentes Leopoldo- Carpinteiro P e r e z e , Júlio Cezar de Lima e recor- -ridos Luiz Tirelli e outros.
Recurso n . 253 — Classe 3a — Parahyba — Recorrente Severino Ramos de. Araújo e outros — Recorrido Tribunal Regional do Estado,
Processo n . 1.763 — Classe 6a - r - C e a r á — Consulta do juiz eleitoral da 20a zona do.Estado, encaminhada pelo T r i - bunal Regional.
Accordãos publicados na Secretaria
Recurso n . 51 — Classe 4a — Relator designadu para o accordão, senhor doutor Miranda'Valverde.
(Recurso n . 245 — Classe'3" — Relator senhor desem- bargador Collares, Moreira.
Processo n . 1.760 — Classe 6a — Relator senhor des- embargador José Linhares.'
Processo n . 1.763 — Relator senhor doutor Miranda Valverde.
Segunda Secção
Collecções do "Boletim Eleitoral''
5 —Collecções do "Boletim Eleitoral", dos annos de 1932 1933, 1934 e 1935, foram separadas e confeccionadas em vo- lumes para serem encadernadas.
Foram classificadas pelo processa, alphabeliço duodecim.ali 236 — F.ichas do Archivo. Eleitoral Nacional.
55 — Fichas dos processos de Representação Proíisslp- naL
Quinta-feira 80 BOLETIM ELEITORAL Janeiro de 1936 2bõ Foram distribuídas
267 — Fichas do Archivo Eleitoral Nacional.
55 — Fichas dos prdcessos.de Representação Profissu.'- aak
"Boletim Eleitoral"
Foi organizado e publicado o n . 12 do "Boletim Eleito- r a l " .
Foram communicadas aos .Estados respectivos as seguintes transferencias de eleitores
DISTRICTO FEDERAL
Olympio Hilarião da Rocha, eleitor da 5a Zorra, Engenho Novo, para a 59" Zona de Juiz dé Fora, Minas Geqaes.
Humberto Gigliotti,..eleitor da 1° Zona, Candelária, para a 16a Zona de Bello Horizonte, Minas Geraes.
Florjano Peixoto Se Faria, eleitor da 2a Zona, para a 16a Zona de Bello Horizonte'; Minas Geraes.
Alberto Prado de'Oliveira, eleitor.da Ia Zona, Candelá- ria, para a 59a-Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
RIO DE JANEIRO
José Aguiar Guimarães, eleitor da 7a Zona,, PetropoLis, para a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
José Garcia de 'Freitas, eleitor da. 13a Zona, Cantagallo, para a 11a Zona de Aymorés', Minas Geraes.
Càrlino Pimentel Coelho, eleitor da 29a Zona, para a 49a Zona de São Manoel do Mutum, Minas Geraes.
Nicolau Gonçalves Izetti, eleitor da 1". Zona, Nictheroy, para a 59a Zona, de Juiz de Fora, Minas Geraes.
Pedro Sampaio Torres, eleitor da 14a Zona, para a '124a Zona de Vargintra, Minas Geraes.
PARA
Raymundo Abigail Negrão Paes, slaitor da 12a Zo;ia Q<4 Belém, para a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
CEARA'
Waldemar Machado de Mendonça, eleitor da 1* Zona de Fortaleza, para a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
Thiago Ribas, eleitor da 2a Zona de Fortaleza, para a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
PARAHYBA
Henrique Miranda Sá, eleitor da, 1" Zona de João Peá- sôa, para a 59a Zona de Juiz do Fora, Minas Geraes.
ESPIRITO ' SANTO
Arseclino Bomfim,. eleitor „da 2a Zona do Cachoeiro do Itapemirim, para a 11a Zona de Aymorés, Minas Geraes.
Alexandre Ferreira, eleitor da 3a Zona, Alegre-Victoria, para a _ l la Zona de 'Aymorés, Minas Geraes.
Manoel. Gonçalves Coelho, eleitor da 1° Zona de Victoría, para- a 59a Zona de Juiz do Fora, Minas Geraes.
MATTO GROSSO
L u i z Ferreira da Silva, eleitor da 17* Zona, para a 83a Zona. de Patos, Minas Geraes.
Manoel Ribeiro de Faria, eleitor da 10 Zona, Aquidaúna, para a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
Zeary Paes Brasil, eleitor da 11a Zona de-Campo Gran- de, para-a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
RIO GRANDE DO SUL
Marcello Duarte Rego, eleitor da 5a Zona de Alegrete;
para a 59a Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
Maurício José Cardoso, eleitor da 12a Zona de Cruz Alta, para a 59' Zona de Juiz de Fora, Minas Geraes.
João José Baptista Tubino, eleitor da 20a Zona de V i l l a do Rosário, para a 59a.Zona de Juiz de Fdra, Minas'Geraes.
João Baptista Telh, eleitor n . 5.288, da 23a Zona de Passo Fundo, para a 31a Zona de Caçador, Santa Catharina.
Célia Wellhausen, eleitora n . 5.663, da 21a'Zona de S.
J . Montenegro, para a 31a~Zona de Caçador, Santa Catharina.
Pehry, .eleitor numero 1.746, da 15a Zona, para a 31"
Zona de Caçador, Santa Catharina.
Gabriel de Almeida Maia, eleitor n . 2.316, da 40a Zona, para a 31a Zona de Caçador, Santa Catharina.
Modesto Brodgnon, eleitor, n.. 2.938, da 15a Zona, para a 31a Zona de Caçador, Santa Catharina.
Estado do Maranhão
Processo n.. 1.720 — Classe 6a do art. 30 do Ueg. I m . Despacho do sr. relator desembargador Collares Moreira, na petição de embargos de declaração á decisão do Tribunal Superior no processo n. 1.720.
O Tribunal Superior ainda não. regulou a forma e o pro- Gesso dos recursos que lhe caiba resolver, attribuiç.ão confe- rida pelo artigo 13 letra o do Código Eleitoral vigente.
Seu Regimento Interno é om(isso a respeito dos embar- gos de declaração oppostos ás suas decisões; mas, no art. 120 manda, em caso de omissão, applicar, subsidiáriarnente, o Re- gimento do Supremo Tribunal Federal e este, no art. 177 determina que o relator dê vista dos autos para embargos po- dendo, no entretanto, recusal-a se o prazo já estiver esgotado ou se os embargos forem inadmissíveis na espécie, referindo- se nós artigos 175 n.. 1 e 178 aos de declaração oppostos peLi parte.
O decreto n . 3.084, de 5 de novembro de 1898, regula- dor do processo perante a Justiça Federal, declara no arti- go..682: "Dentro de dez dias depois da intimação da senten- ça, poderão as partes, oppor embargos á sentença de Ia ou de 2a instância, somente se forem de declaração ou de restitui- ção", dispositivo este, quasi que repetição do artigo 639 do Regulamento n . 757 que somente se referia aos oppostos ás sentenças de Ia instância; o decreto n . 938, de 29 de dezem- bro de. 1908, no artigo 3o,- admittiu os embargos de nullida- de de sentença e do processo como os ipfringentes, sem mo- dificar a exigência, de serem aquelles embargos oppostos pelas partes.
Não somente a lei como a jurisprudência pacifica só os permittem quando offerecidos ou oppostos por quem fâr parte no mesmo processo (Aec. do Supremo Tribunal F e - deral de 5 de agosto de 1922 — Rev. do Sup. T r i b . , . v o l . 44, pag. 107); o mesmo Tribunal, por acc. de 23 de janeiro de 1915, decidiu pela rejeição dos embargos quando d reque- rente não fúr parte legitima. (Rev. citada vol. 4, pag. 42).
Ora, o requerente Sr, Antônio Pires da Fonseca, presi- dente da Assembléa Legislativa do Estado do Maranhão, ab- solutamente não foi parte no acto judicial pelo qual foi at- testada a legitimidade do exercício do D r . Aclíilles Lisboa como Governador daquelle Estado; não figurou por forma al- guma e nem podia- fazel-o, dada a natureza especial do pro- cesso no qual foi esto parte única, a solicitar o attestado na forma do artigo, 12 § 8" da Constituição Federal e assim, não pôde, parte que não foi e não ó, pedir esclarecimentos a-res- peito de julgado, por meio de embargos de declaração. E desde que o peticionario não foi parte no processo, vedado lhe é embargar a decisão. Os embargos tornãm-se inadmis- síveis, nos termos da lei e da jurisprudência do Supremo T r i - bunal Federal.
Ainda mais:
Os embargos de declaração somente são admissíveis
"quando houver na sentença alguma obscuridade, ambigüi- dade ou contradição ou quando se tiver omíttido algum ponto sobre que deva haver condemnação" — (Art. 683 do decreto n . 3.084, de 5 de novembro de 1898) ou como declara o ar- tigo 175 do Regimento do Supremo Tribunal: "quando houver na sentença alguma ambigüidade ou contradição, ou quando se tiver omittido algum ponto sobre que deva ter havido con- demnação (decreto n . 848, art. 333).
E o mesmo Supremo Tribunal Federal decidiu que "não podem' ser acceitos embargos ,,de declaração quando são i n - teiramente infundadas as allegações da parte embargante, ne- nhuma obscuridade, ambigüidade ou contradição havendo no accordam embargado." (Acc. de 8 de dezembro de 1917 — Rev. do Sup. Tribunal Federal, v o l . 18, pag. 225). E ainda entre outros: "que são de rejeitar-se os seus termos quando a decisão embargada é clara nos seus termos, na havendo, portanto,,a declarar. (Res. c i t . v o l . 44, pag. 61).
Seria embargavel a decisão em apreço, se além de op- postos os embargos por quem fosse parte no processo, tivesse algum,daquelles defeitos.
2Ci> Quliúa-leivã 30 B O L E T I M Í Í L E L T O R A L Janeiro ,ie 1936 Mas, seus termos, pela acceitaçãõ da formula vencedora,
f i o claros, nenhuma duvida podendo offerecer:
"Nestes termos e depois de rejeitada a preliminar :le não se tomar conhecimento do recurso, contra os votos dos juizes professor João Cabral e D r . Miranda Valverde, aeeordam os juizes do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, pelo voto de desempate, em deferir o requerimento do governador do Estado do Maranhão D r . Achilles de Faria Lisboa e, assim, attestar que o referido governador se acha actualmente no exercido legitimo do,mandato que lhe foi conferido."
Traduz ou não a formula transcripta, a verdadeira d e - cisão do Tribunal ?
Nada mais claro quo os seus termos, adoptados pela maioria absoluta dos juizes do Tribunal pois que a tres del- les, se juntou, pelo voto de desempate, o seu eminente Presi- dente que, certamente para evitar quaesquer duvidas a res- íeito, lançou "de seu próprio punho .e em seguida á sua- as- signatura as seguintes palavras:
"Presidente com voto, exactamente nos termos da conclusão em suas duas idtimas linhas."
O peticionario desenvolve larga argumentação para com- bater a decisão e termina por pedir sejam os embargos rece- bidos e julgados provadas, para o fim de ser declarado "que o Egrégio Tribunal dando o attestado pedido pelo embargado quiz significar que. elle foi eleito por quatro annos e que é, assim, invalidada a Constituição maranhense; ou, então, que o attestado não tem essa significação, mas, assentou tão. so- mente na legitimidade da eleição do embargado, significando apenas, de accordo com os princípios de direito e da lógica, que elle foi eleito legitimamente."
A questão foi muito discutida no plenário. Duas for- mulas foram apresentadas, depois de firmada por quatro vo- tos contra dous, a preliminar de competência do Tribunal.
Somente, no mérito, houve o empate, entendendo tres juizes com o Presidente, pelo desempate, que a forma adoptada é que exprimia como exprime o verdadeiro sentido do julgado.
A decisão está claramente exposta nas palavras que con- stituem o mesmo julgado, no final do aceordam. Nenhuma duvida pode haver sobre isso e desnecessária qualquer alte- ração . que feita, resultaria a mudança do referido julgado e não seu esclarecimento.
O D r . Achilles Lisboa fez o primeiro pedido; solicitava a attestação da legitimidade do exercício do cargo de Go- vernador do Estado. O Tribunal, deixando bem transparecer pelos votos de~ alguns dos. seus juizes que a documentação que viera instruindo o pedido só se referia á eleição, pro- clamação, posse e inexistência de recurso contra aquellas, l i - mitou seu attestado áquillo de que mandara provas. A com- petência do Tribunal foi reconhecida para dar o attestado nas referida; condições.
Voltou elle, com idêntico pedido, j á agora devidamente instruído.
Levantou, -então, o D r . Miranda Valverde a preliminar de incompetência da Justiça Eleitoral, ou melhor, do Tribunal Superior, para dar o attestado pedido. A preliminar conse- guiu apenas os..votos dos Drs. Miranda Valverde e João.Ca- bral, votando pela competência os srs. Ministros Plinio Ca- sado e Laudo de Camargo e desembargadores José Linhares e relator.
Que o Tribunal porém, no mérito, reconheceu por todos os seus juizes haver sido o mandato do D r . Achilles Lisboa conferido por quatro annos, não pode haver duvida, pois isso está claramente declarado na formula- proposta pelo sr. M i - nistro Plinio Casado è que obteve ds votos dos Drs. João Cabral e Miranda,Valverde, estes apenas vencidos na preli- minar, —
:' 0 Tribunal Superior de Justiça. Eleitoral, scienta de que o D r . Achilles Lisboa foi legitimamente eleito, proclamado e, sem contestação e recurso, empossado do cargo de Governador do Estado do Maranhão, attesfa a legitimidade do seu mandato que não poderá cessar senão- nos casos previstos na Constituição e nas leis estaduaes, que não attentem contra os princípios
especificadas nas letras a a h do artigo 7o n . I da Constituição Federal." (Boi. E l e i t . n . 5, de 11 de janeiro de 1936)."
Mas, a formula adoptada pela maioria, por quatro votos, jíiclusive o do Presidente, limitou-se "a attestar que o refe-
rido Governador se acha actualmeute.no exercício legitimo do mandato que lhe foi conferido".
Entre aquella e esta loyniula, a maioria, (tres juizes e o presidente), preferiu a «segunda. .'Na clareza dos seus ter- mos, adoptados depois de assentada -por quatro contra dois votos a competência do Tribunal, n ã o .hã como nella. desco- brir qualquer ponto obscuro, ambíguo ou omisso. O Tribunal, depois de bem ventilar a questão por "todos os seus aspectos;
depois de attender a que eleição teve -logar, antes de votada a Constituição do Estado, em virtude do disposto no artigo 3°
dás Disposições Transitórias da'Federal; de attender a que tal eleição obedeceu ás Instrucções .expedidas por este T r i - bunal e ainda ao3 disposilives do .artigo 7o n . 1 letra c da Constituição Federal combinado com os do artigo 52, enten- deu dar o attestado na forma pedida, .com a autoridade que lhe confere o artigo 12 § 8" da mesma Constituição Federal.
Do exposto verifica-se bastar a preliminar de falta de qualidade da parte no processo para não ser permittido ao requerente o ingresso em juízo para oppor embargos de de- claração ao accordão; tornam-se estes inadimissiveis nos ter- mos da ultima parte do art. 177 do Regimento do Supremo Tribunal Federa! (hoje Corte Suprema), subsidiário do deste Tribunal e da jurisprudência do mesmo Tribunal.
Indefiro a petição.
Rio" de Janeiro, 27 de janeiro de 1936.' — Collares Mo- Moreira.-
J U R I S P R U D Ê N C I A Districto Federal
Recurso Eleitoral n. 237 — Cias. 3a do art. 30 do Reg. Int.
Accordão Vistos etc.
Augusto Leite de Vasconcellos, residente á rua Conselhei- ro Autran n.17, districto de Villa Izabel, 8a zona eleitoral, ô eleitor inscripto na 7" zona — SanfAnna,
E querendo transferir-se para a Ia zona — Candelária, .apresentou o seu pedido ao juiz respectivo, que o não attendeu,
remettendo-o ao juiz da sua residência.
Mas, não se conformando, recorreu.
O Tribunal Regional negou provimento ao recurso e o mesmo faz este Tribunal Superior.
O recorrente só pode pedir transferencia perante o juiz eleitoral onde reside.
E residindo presentemente n a 8a-zona eleitoral, ao juiz respectivo é que teria de endereçar o pedido.
E ' expresso a respeito o art. 69 do Código Eleitoral.
Ailega-se ser o domicilio civil no Districto Federa!.
Mas, no sentido eleitoral tal se não dá,"por se entender a Expressão domicilio stricturn sensu, ou seja a localidade onde reside o eleitor.
Assim é, para attender á moralidade eleitoral, approxi- mando 0 eleitor de sua secção.
Disse bem o illustre D r . J . Cabral: — deste plano depende grandemente a efficacia do systema criado pelo Código, para o alistamento de um eleitorado, imune de simulações falsifi- cações e fraudes.
Aliás, tudo isso está indicado, pelo art. Io das Disposi- ções Transitórias do Código Eleitoral, quando resolveu o d i - reito de transferencia para o logar do domicilio c i v i l .
Si fosse no Districto Federal o domicilio, como ainda falou o recorrente em novo domicilio?
Dahi o accordar o Tribunal Superior em negar provimento ao recurso.
Rio, 30 de dezembro de 1935. — Eermenegildo de Barres, Presidente. —Laudo de Camargo, Relator..
Estado do Amazonas
Recurso Eleitoral n. 51 — Classe 4a do art. 30 do Reg. Iní»
O Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, co~
nhecendo do recurso interposto contra a expedição de diplomas na eleição realizada a 7 de setembro do anno findo, para o preenchimento de tres vagas de Deputados Federaes pelo-Estado1 do Amazonas, resolve negar provimento ao mesmo recurso e con- firmar as decisões do Tribunal Regional, proferidas
Janeiro de 1936 2S7 nos recursos parciaes. Quanto ao recurso geral,
o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral julga não provada a coacção, que os recorrentes ailegaram, e validas as cédulas, contendo mais de um nome..
Accordão
Vistos, relatados, e discutidos estes autos de recurso con- tra expedição de diplomas interposto, nas eleições realizadas a 7 de setembro do anno findo no Estado do Amazonas, para o preenchimento de tres vagas de Deputados Federaes, sendo recorrentes Leopoldo Carpinteiro Perez e Júlio César de Lima, candidatos da Frente Única Parlamentar, e recorridos Luiz T i - rem e Alexandre do Carvalho Leal, candidatos diplomados do Partido Popular Amazonense, a c c o r d ã o Tribunal Superior de Justiça eleitoral em:
o) negar provimento ao dito recurso, pela improcedencia dos seus dois "fundamentos, o primeiro, da coacção, por não provada, o segundo, de nullas aquellas cédulas do Partido Popu- lar Amazonense, contendo mais de um nome (Çod. E l e i t . arts. 89, 97, 124 e 152, pr.),, porquanto, as disposições de lei invocadas pelos recorentes se referem ás eleições geraes, não ás eleições por motivo de vagas (Cod. Eleit., art. 158), a respeito, das quaes*, e precisamente para o pleito ora ques- tionado, foram expedidas por este Tribunal Superior de Jus- tiça Eleitoral, as'Instrucções de 3 de junho de 1935 (Boi.
Eleit. n . 67, de 16 de junho, p . 1.460), em cuja conformi- dade (n. III) se organizaram as cédulas impugnadas, conten- do mais-de um nome;
b) haver como prejudicados os recursos parciaes ns.' 34, 35, 38 e 43, por se referir a matéria nelles tratada á cons- tante do segundo fundamento desenvolvido no recurso ger-al;
c) confirmar as decisões proferidas pelo Tribunal Regio- nal nos recursos parciaes ns. 32, 33, 36, 37, 39, 44 e 45, em face das razões expostas nas mesmas decisões.
Confirmam-se, em conseqüência, os diplomas expedidos, sem alteração nenhuma nos. julgados e nos actos do Tribunal Regional quanto, ás eleições em causa.
Rio de Janeiro, 8 de janeiro ae 1936. — Hermenegildo de Barros, Presidente. — J. de Miranda Valverde, Relator de- signado.
Fstndo de Matlo Grosso
Recurso Eleitoral n . 240 — Classe 3a do a r L 30 do Reg. Int.
Vistos, etc.
Accordão
O D r . João Baptista Nunes Ribeiro recorreu da decisão do Tribunal Regional de Matto Grosso pela qual julgou pre- judicado, a requerimento em que aquelle pediu a decretação da perda do mandato do D r . F.enelon Muller, proclamado eleito a Assembléa Constituinte do mesmo Estado, por conside- rar já cassado o mesmo diploma pelo Tribunal Superior.
Mas, attendendo a que o presente recurso refere-se, não a perda do diploma de Deputado eleito aquella Assembléa, mas a situação em que ficou o mesmo D r . , M u l l e r , de quarto supplente, ém virtude - do resultado das eleições renovadas, accordam os Juizes-do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral em mandar que o Tribunal Regional se pronuncie sobre o me- recimento. »
Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1935. — Hermenegildo âé.
Barros, Presidente. — Collares Moreira, Relator.
Estado de Goyát
Consulta n . 1.728 — Cias. 6a do art. 30 do Reg. Int.
Accordão Vistos, etc.T
Resolvem os Juizes do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral não conhecer da consulta de José.Leão, candidato, não delegado de-Partido, nem autoridade, indagando si é valido o .registro de candidatos a prefeito e vereadores reque- rido por um único grupo dè 50 eleitores, e si as cédulas contendo nomes-de todos os referidos candidatos a-vereado- res podem ser apuradas, não obstante o que dispõe a 1a parte do art. 97, do Código Eleitoral. O caso está pendente em re- lação ao município de Mineiros, Região de Goyaz, e o consu->
lente não provou ser delegado dé partido ou autoridade. Este p motivo da decisão, como preliminar.
Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, 13.-de dezembro de 1935. — Hermenegildo de Barrosí Presidente, — João Cabral, Relator.
Estado do Piauhy
Consulta n . 1.731 — Cias. (V-do art. 30 dó Reg. Int.
accordão Vistos, etc.:
O Presidente do. Tribunal Regional do Estado do Piauhy encaminhou a consulta feita pelo delegado do Partido Pro- gressista do mesmo Estado sobre si cabendo ao Tribunal Re- gional, determinar a realização de eleições, municipaes supple»
mentares, conforme prescreve o art. 170 do • Código-Eleitoral,- devem as Juntas Apu.radoras aguardar que se realizem o approvem estas eleições supplementarcs para- fazer expedição de diplomas.
Accordam os Juizes do Tribunal Superior de Justiça EIeí$
toral em responder affirmativamènte á consulta, isto á. quí;>
os diplomas devem ser expedidos, não se aguardando a reali- zação'e apuração das eleições supplernentares.
Tribunal-Superior de Justiça Eleitoral, 20 de dezembro.
dè 1935. — Hermenegildo dè Barros, Presidente. Collares Moreira, Relator.,
Estado do Espirito Santo
Consulta n . 1.733 — Cias. 6a do art. 30 do tieg. Int.
Julga-se prejudicada á consulta, porque, quando o mesmo pertencesse • ao Tribunal Superior de Justiça Eleitoral respondel-a, já se realizaram es eleições.^ que determinaram a consulta.
Accordão
Vistos etc. O presidente do Partido Progressista "de Ale- gre, Estado do Espirito Santo, em face de Instrucções expe- didas pelo Desembargador Presidente do Tribunal Regional daquelle" Estado relativamente ás eleições de juizes districtaes, vereadores, ,e prefeitos municipaes, consulta a est6 Tribuna!
Superior sobre assumpto concernente ás ditas Instrucções.
Os Juizes do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, at- tendendo a que, quando ainda fora da sua attribuição res- ponder á consulta (Codi E l e i t . arts. 13, letra m, e 27, letra k, Const. Federal, art. 83, §§ 4o e 5o), feita esta, em telegramma de 14 do mez corrente, as eleições já se effectuavam no dia immediato, conforme se vê da mesma consulta e da Const.
Estadual, art. 11-das Disposições Transitórias, deixam, de resolver o assumpto, julgando prejudicada a consulta.
Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1935. — Hermenegildo de Barros, Presidente. — J. de Miranda Valverde, Relator,
Estado do Piauhy
Consulta ri. 1.735 — Cias. 6a do art. 30 do 3teg. Int.
Accordão Vistos, etc.
'Accordam os Juizes do Tribunal Superior de Justiça E l e i - toral em attenção ao reclamado pelo Presidente do Tribunal Regional do Piauhy, transmittir o pedido-ao Exmo. S r . M i - nistro da Justiça, para providenciar como fôr de, direito.
Rio de Janeiro, 18 de dezerríbro de 1935. — Hermenegildo de Barros, Presidente. — Lauro de Camargo, Relator.
Estado de Sergipe
Consulta n . 1.737. Cias. 6a do art. 30 do Reg. Int.
Accordão Vistos, etc.
O Presidente" do Tribuna! Regional do Estado de Sergi- pe consulta sobre si, achando-se elle no gozo de licença p r ê - mio por tres mezes, como Vice-presidente da Corte de Appcl- Iação, deve deixaupor igual período o cargo que exerceu. n'a- quelle Tribunal ou se á licença não o impede de continuar no exercicio da presidência do mesmo Tribunal Regional: e,
• attendendo a que a licença prêmio é concedida sem exi- gência do estado de moléstia que impeça a aetividade í u n - ccional;
attendendo a que a hypotnese da consulta pôde ser equi- parada a dos membros dos Tribunaes Eleitoraes e juizes sin-
268 Quinta-feira 30 BOLETIM ELEITORAL Janeiro de iyb'0 gulares no caso do artigo 209 do Código Eleitoral vigente,
entendendo este Tribunal que as feriaes que aquelles tive- rem na Justiça. Commum não os obriga a tomarem-rnns s i - multaneamente na justiça eleitoral, tendo elles- a faculdade de gozal-as ou não, salvas as restricçõcs do mesmo dispositivos,
Accordam os Juizes do Tribunal Superior de Justiça E l e i - toral em declarar que o Vice-presidente da Corte de Appellar ção, estando no gozo de licença deste. cargo, pode exercer o cargo de Presidente do Tribunal Regional Eleitoral.
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 1935. — Hermenegildo de Burros, Presidente. — Collares Moreira, Relator.
PROCURADORIA GERAL DA JUSTIÇA ELEITORAL
Estado do Paraná
Carta testemunhavel n. 1.'767, classe 6.a — Testemu- nhante, união Republicana Paranaense --— Testemunhado, Tribunal Regional de Justiça Eleitoral — Relator, Sr. des- embargador Collares Moreira,
Parecer n. 353
A Oitava Junta Apuradora das eleições municipaes rea- lizadas a 12 de setembro do ano passado, no Estado, do P a - raná, annullou a votação procedida perante a Ia secção do município de Tibagy, 29.a zona, por entender, segundo consta da acta de apuração, que a mesa receptora não estava legal- mente Constituída, porquanto funecionou, como 1.° secre- tario, Asterio de Mello, quando devia ser Epaminondas Noce- ra, pois foi a nomeação deste a que se communieou ao juiz eleitoral da respectiva zona (autos, fls. 10 v.).
O recurso contra esta decisão foi repellido pelo, collendo Tribunal Regional, em accordão de fls. 14 e 14 v., com os sa>.
guintes fundamentos:
1.°) Asterio de Mello não foi nomeado de accordo com o art. 115, §§ 2.°, 5.° e 6.° do Código Eleitoral;
2P) Não consta dos autos que a sua nomeação fos- se motivada por impedimento ou falta do secretario nomeado Epaminondas Nocera, nenisque a sua nomea- ção fosse immediatamente communicada ao juiz elei- toral nem na acta de installação, nem na de encerra- mento existe qualquer "referencia sobre a nomeação do referido Asterio, nem dos d ^ a i s papeis referentes á eleição consta documento de onde se infira a nomeação do mesmo.
E ' certo, porém, que as aetas de installação e encerra- mento constatam o comparecimento do Asterio; a lavratura das netas por elle, por ordem do presidente; a assignatura das aetas pelo presidente, demais membros da mesa, fiscaes de candidatos e candidatos presentes; a ausência de impugnações por parte de ;quem quer que fosse quanto á intervenção de A s -
terio como secretario.
Parece-me, pois, fora de duvida, que Asterio foi nemea- do na oceasião, muito embora desse acto não se houvesse feito consignação expressa na acta.'
E o motivo dessa nomeação foi o não comparecimento de Epaminondas, o qual, segundo assevera o recorrente a fls. 19, esteve presente á installação da 5.a secção eleitoral do muni- cípio de Tibagy, onde permaneceu como fiscal de candidatos até o encerramento do pleito. E ' certa que o recorrente pro- inetteu juntar a prova deste facto e não a juntou. Como se me afigura l e r havido, no caso, por parte de Epaminondas Nocera, violação do art. 183 do Código Eleitoral, providenciei no sentido de ser apurada, convenientemente, a sua respon- sabilidade.
Acceito, pois, com tendo sido feita e não consignada na acta, a pomeação. do secretario Asterio pelo presidente da Mesa. O silencio da acta. é, no meu entender, uma simples i r - regularidade sem força, por si só, de annullar o pleito.
Sendo.assim, a questão cifra-se na falta de communica- Cão de que*trata.o art.48, § 3.°, das Instrucções^ que reza:
A nomeação dos secretários das mesas receptoras ieverá ser communicada immediatamente, por tele- gramma ou officio, aos nomeados, ao presidente do T r i - bunal Regional e ao juiz eleitoral, publicada no jornal Dffícial, ondehouver, ou af fixada á porta do edifício onde tenha >de funceionar a mesa receptora
Cumpre, porém, não -esquecer que o § 4.°.desse mesmo art. 18, determina que, no impedimento ou falta tios secre- tários, funecionará o' substituto que o presidente da mesa re- ceptora nomear. Não ha aqui menção ás comnumicarjões e de- mais exigências consignadas no § 3.°.
Disposição idêntica se encontra no' Código Eleitoral, nos arts. 111 e 115, §§ 1 ° , 2.° e.6.°.
. Pegunla-se: a. falta de communicação da nomeação de.
secretario substituto annulla o pleito, por força do art. 160, 1, do Código Eleitoral?
Para solução.do caso, no sentido cia negação invoca como jurisprudência -1.°) as decisões do egrégio Tribunal Superior, no sentido de validar a eiciçao, quunuo os memuios aa- mesa foram nomeados pela autunuucie competente (Bul. E l . n. 118, tíe 1933, pag. 2.491 — Domingos Vulasco, Direito Eleitoral, lis. 53 a 57); 2.°) a decisão cio Tribunal Superior, relativa- mente ao recurso n. 00, 4.a secção de Martins, 18.*- zona, E s - tado do Rio Grande do Norte (Boi. E l . n. 51, do 1935, pagi- na 1.085 — parecer do Sr. relator no sentido da annullaçaõ;
n. C l , de 1935, pag. 1.323, julguinento e reforma cio parecer e validação do pleito, contra os votos dos. SSrs. Collares Mo- reira, João Cabral e Miranda Valverde).
Essa ó, no-dizer do recorrente, a jurisprudência quo não foi observada pelo Tribunal Regional, quando, annullou. a vo- tação colhida na l .a secção de.Tibagy.
O collendo Tribunal Regional não desconhecia os crité- rios acima apontados. Não os acccilou, porém, peios motivos expostos na decisão coníirmatoria de seu anterior accordão, a qual se lê a fls. 24 dos autos, nus seguintes termos:
Considerando quo esíá provado dos autos até a ultima evidencia que os julgados, invocados pelo re- corrente, como constituindo jurisprudência pacifica do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral, referentes á, nomeação de presidente aa mesa, íunecionarios demis- siveis ud-nuturii, não tem applicação ao caso dos autos, porque nesses casos houve nomeação feita . por auto- ridade competente; considerando que,- no caso sub~
judice, nao houve nomeação de espécie alguma,' nem coiiimunicaçuo uo jurz cieuurul; nem affixação do edi- tai, como expressüiüi-iiU' in-aenuiiia u oouiéo iweitorai;
considerando. qúc o julgado citado pe. ««;., .n<
íereiue ao recurso n. 60, constante do Boletim'Eleitoral n. 61, de 193o, nennuuia a g i t a ç ã o tem ao caso .dos autos, por constituir um julgado isolado, proferido por voto de desempate, em que foram votos vencidos ps dos brilhantes juizes João Cabral e Miranda Valverde, não puuu....u. ... w<.., ojiijU !,uii j u i ispruuencia, para ser ou.- - - i -I U I O desconhecido até o intei- ro teor do accordão respectivo, pois consla apenas de um simples resumo com a aggravan-te do não se poder saber por qual cios fundamentos fora dito accordão proferido, porque dois eram "o/s fundamentos do recur- so: coacção e falta de uommiuu cação; considerando que no estado actual do direito não é possível admittir-se como jursiprudencia, para os uffeitos que. pretende o recorrente, os julgados pelo mesmo citados, mesmo porque nos e4strietus termos cia lei muiío bem af fir- mou o despacho recorrido, ditos julgados carecem do firmeza paia poderem constituir jurisprudeucia paci- fica.
Eis o esíado da queslão. Vac, pois, o egregio Tribunal S u - perior firmar, no caso, a sua jurisprudência, se entender que*
• ;eve tomar logo conhecimento da matéria e q u e a carta tes- temunhavel eslá devidainento instruída.
E u penso que a hypotliese não é de annuüação da vota- ção, porque o secretario era uni mero substituto, foi nomeado pela autoridade competente, não passando de irregularidade a não communicação de que se cogita nos autos.
Esta foi a minha opinião no. parecer relativo ás eleições do Estado do Rio Grande do Norte, pois escrevi então o «e-«
guinte;
42) 4.a Secção da. 18.a zona — Martins.
Boletim Eleitoral de 25, p. 1.C85, 1.-* columna.
O Sr .relator ó pel* C O I I H . - I I I I J C . U I . w? -uccui-Uâo do Tribunal -Hegionai quo julgou., tmíla a volin-riu. i:mmi«
as nomeações dos secretários da mesa não foram com- municadas ao Tribunal Regional e nem ao juiz elei- toral.
,Nos autos do recurso parcial, a fls. 7 do 8.° volu- me ha uma certidão annuncinudo apenas a-'ausência
Original ilegível
Quinta-feira 30 B O L E T I M E L E I T O R A L Janeiro de 1936 269 da commnnicação. Não lia prova de que os secretários
iião foram nomeados nos termos 1 do art. 18 das Ins- trucções.
Ditas Instrucções, no citado artigo, § 3.°, impõem duas alternativas: communicação e'publicação; affixa- ção á frente do e/liíicio onde tenha de funecionar. a mesa receptora., Por isso, empregam a disjunetiva ou.
Para que a nulíidade se integrasse, era necessário não haver nem communicação nem affixação. Ora, não ha prova de que a nomeação dos secretários deixou de ser
affixada.
Parece-me, além disso, que a communicação é mera irregularidade: o essencial é o que está nos §§
1.°, 2.°, 4.° e 5.° do citado art. 18, das Instrucções.
Opino, pois, pela validade da eleição
Peço que se appense ao processo a representação que junto com este parecer, a qual me foi enviada pelo éx-adver- so do recorrente.
Debate elle a questão de saber se admitte, no processo eleitoral, a" carta testemunhavel, coisa esta j á decidida pelo Tribunal Superior.
Allega também que, lançando mão da carta testemunha- vel, o recorrente teve por fim trazer á superior instância ião somente a documentação que a elle recorrente convinha. Não me parece razoável a arguiç.ão. O instrumento está instruído dc modo a habilitar o julgamento independente de outros es- clarecimentos.
Rio de Janeiro, 2C de janeiro de 193G. •— Armando Prado, procurador geral.
Estado do Paraná
Recurso. eleitoral n, 256, classe 3.a — Recorrente, Cons- tante da Rocha Camargo — Recorrido, Tribunal Regional de Justiça Eleitoral — Relator, Sr. desembargador José Linhares.
Parecer n. 354
O presente recurso versa matéria idêntica â da carta testemunhavel n. 1.767, interposto pelo Dr. Laertes ; Munhoz, com referencia á annullação da votarão da l .a secção eleitoral do município de Tibagy, Estado d o , P a r a n á .
Reporto-me ao parecer "que dei nos autos da referida carta.
Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1936. — Armando Prado, procurador geral.
TRIBUNAL REGIONAL DE JUSTIÇA ELEI- TORAL DO DISTRICTO FEDERAL
EDITAES E AVISOS
Primeira Cireumscripção TERCEIRA ZONA ELEITORAL
(Districtos municipaes de Santa Rita, Sacramento e Sãó. Domingos)
Juiz — Dr. Eduardo,Sousa Santos
Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo QUALIFICADOS POR DESPACHO D E 23 D E JANEIRO
DE 1936 3.007. Milton Sebastião dos Santos.
3.008. Genesy "Vieira Ribeiro.
3.009. Clotilde Pinto. B r a n d ã o . 3.110. Joaquim Pinto, Brandão, 3.111. "Walter da Rocha L i m a . 3.112. Armando Nogueira.
3.113. Octavio Raymundo Cinolli, 3.114'. Anna Francisca de Souza, 3x115. Aida de Clemente-Ribeiro.
3.116. Euclydia Constantino.
3.117. João Thiago.
3.118. Olga Rodrigues de Carvalho.
3.119. Alice Pereira.
3.020. Homero Sayão Continentino Cezar.
3.021. Alice Miranda Vianna.
3.022. Odette Luna F r e i r e .
QUALIFICADOS POR DESPACHO D E 24 D E JANEIRO DE 1936
3.024. Vicente Costa Santos Tapajós.
3.0251. Sebastião Dias F i r m o . 3.026. Waldemar Martins Corrêa.
3.027. Vara Coelho.
3.028. Antônio Dantas.
3.029. Antônio Barros Braga.
3.030. Aladyr Pereira Guimarães.
.3.031. Carlos Mevers.
3.032. João Silveira Brasil Junior.
3.033. Nilo.Maria da Conceição.
3.034. Paulo Leite Guimarães.
3.035. Dora Novaes Dantas.
3.036. Antônio da Silva Peixoto F i l h o . 3.037. Alipio dgnacio Martins.
3.038. Firmina Miranda Ribeiro de Sonsa.
3.039. Ignez Bettegna Soares.
3.040. Antônio Duarte Diniz.
3.041. Felisberto da Cunha Dantas.
3.042. Maria Aurora Fernandes.
3.043. Aurora Monteiro dc"Mello.
DILIGENCIA
3.023. Francisco Galdino dc Mello — Declarande o alistandi a sua profissão, volte, querendo. 24-1-36.
Sousa Santos.
Districto Federal, aos 28-de janeiro dc 1936. — Pelo e»
crivão, Maurício Teixeira Mello.
Senunda Circumseripção OITAVA ZONA ELEITORAL
(Districtos municipaes de Rio Comprido e Andarahy) Juiz — Dr. Raul Camargo
Escrivão — Dr. Francisco Farias
QUALIFICADOS POR DESPACHO DE. 28 D E NOVEMBRO DE 1935
4.958. Altino Ignacio da Silva.
4.959. Sebastião Gomes da Silva.
4.-960. Ann-a Vieira de Souza.
4; 961. Silvino Afíonso.
4.962. Manoel Alves de Freitas.
4.963. Oscar Ribeiro Seabra.
4„"964. Alberto Francisco Arnaud.
4.965. iSarah Pinto da Gama.
4.966.. Gloria Lopes da Silva Moraes.
4.967. Honorina Grund Ramos.
4.968. João Bonifácio da Silva 4;969. Ruth Moreira.
4.970. Leonel Paula Rosa.
4.971. Amélia Pacheco de Andrade.
4.972. Edward de Oliveira Castro.
4; 973. Renato Joaquim de Araújo.
4.-974. Manoel Martins Barreiros Junior.
4.975. Nathayl Martins Silva.
1.976. Euphrasia de Araújo Ramos.
4.977. Etelvina Prefeito de Carvalho.
4.978. €armen da Costa Pacheco.
•5.979. Noemia Silva.
4.980. João de Deus Gonçalves L i m a . 4.981. Waldemar Martins Rocha.
4.982. Henrique Francisco Esberard..
270 Guinla' feira IW.ETÍM ELEITORAL Janeiro de Í9S6 NONA ZOEA ELEITORAL
íDisírictos municipaes de Tiiuca e Engenho Valho) Juia — D r . João Severiano Carneiro da Cmiiia
Escrivão — Francisco Farias
OUALIFICAlXifS POR DESPACHO ÜE 9.1 '"">&> JANEIRO D E 1930
D E F E R I D O S
2.108. José Maurício da .Rosa e Silva.
2.109. João Alves da Silva.
2'.ÍIÕ. Carmen Roc-co de Oliveira.
2 . Í 1 Í . Cândida Luciana L i m a . 2.ÍÍ2, Dirceu Eulalio.
2.113..João Alfredo de P a i v a . 2 . Í Í 4 . Clara de Souza Oliveira.
2.115. João Eduardo Tavares FUlu..
2. l t & . , Arnaldo da Costa Faro.
2.117. Pedro Coutinho-da Fonseca^
2.118. José de Souza Barbosa.
2.119. Margarida Gomes Hervelha Gorry.
2.120. Hélio de Albuquerque PoreiunouJa.
INDEFERIDOS
2.106. .Francisco' Eugênio Teixeira Junior.
2.107. João GracJano Alves.
NONA, ZONA ELEITORAL
{Districtos municipaes de Tijuca e Eugênio Telho) Juiz — B r . João Severiano Carneiro iia Cunha
Escrivão — Francisco Farias
Jcsé da Silva L i m a . — O empregado no commercio, como o requerente de fls, 2 se diz ser, tem carteira de identidade profissional; junte o requerente tal documento official para ser devidamente apre- ciado. — Cumpra-se. Rio, 22-1-936. — João Se- veriano. Rio de Janeiro, 23 de janeiro-de i936.
— O escrivão, F. Farias.
Í..8Í7
EDITAES D E INSCHIPÇÃO
Primeira Circumscripção TERCEIRA ZONA ELEITORAL
ÍBieíríctos municipaes de Santa Rita. Sacramento » Slv Domingos}
Juiz — Dr. Eduardo Sousa Santos Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo Faço publico, para os fins dos arts. 43 do Código e 25 do• (Regimento dos Juízos.e Cartórios Eleítoraes, que por este Cartório e -Juízo da 3a Zona Eleitoral, estão sendo processados os pedidos de inscripção dos seguintes cidadãos:
ANTÔNIO BERNARDINO D E ANDRADE (4.252), filho de M a - noel •Joaquim de Andrade e de -Fldriaria Maria de Jesus, nascido a 17 de junho de 1868, em Guarará, Estado de Minas Geraes,-operário, casado, com domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos. (Qualificação re- querida, 4a • Zona, n. 1.172. > •
2FBANCISaa MUNIZ D E A Z E V E D O (4.253), filho de Felix M u - ni? de Oliveira e de Luiza de Azevedo, Freitas, nascido a 13 de fevereiro de 1896, em Nfctheroy, Estado do Rio de, Janeiro", operário, casado, com domicilio' ele'itoral no dis- tricto municipal de São Domingos." (Qualificação reque- rida, 3a Zona, n . 2.-899.)'
MARIO GONÇALVES 'D'A V I L A (4.254), filho de Tristâo de Oliveira Ávila e de.fR&phaela Gonçalves D'Ávila, nascido a 3 de maio de." 1899," em Encruzilhada, Estado do "Rio
Grande do Suí, c-ommercio, casado, com domicilio eleito- ral no districto municipal de São- Domingos. (Qualifi- cação requerida, íP Zon;.\ n . 1.785.)
ANTÔNIO RODRIGUES JORGE (4.255), filho, de João Rodri- gues Jorge ti de, Maria José Jorge, nascido a 10 de- feve- reiro" de 1909, no Districto Federei!, operário solteiro, cor»
domicilio eleitora: ra districto municipal de São Do- mingos. (Qualificação requerida, 3' Zona. n . 2.973.-) NEWTON .MOTHE' (4.256), filho de João Mbthé e de Maria
José Corroa Moíhé, nsseido a 1? de julho de 191.3, em Campos, Estado do Rio cie Janeiro, commercio, solteiro, com domicilio eleitora! no districto municipal de São Do- mingos. (Qualificação-requerida, 3" Zona, n . 2-.985.-j ANTÔNIO C L E M E N T E D A SILVA (4.257), filho de João Cie-
mente da Silva e de Jasmelina Brazil Torres, nascido a 5 u'e fevereiro de 1910, cm Yilla Antônio Olyntho, Estado dc Pernambuco, estudante, solteiro, com domicilio elei- toral no districto municipal de São Domingos. (Trans- ferencia aa Estado'de Pernambuco, título n . 248.) DANILO SEVERINO D U A R T E (4.258),'filho de Antônio Se-
verino Duarte e de "Leony Sarrat, Duarte, nascido a 15 de março de 1902, no Districto Federal, 'bancário, casado, com domicilio eleitoral no districto municipal de São D o - mingos.' (Transferencia do Estado da Bahia, titulo s/ú'.}.
LUIZ DE SOUSA GONÇALVES (4.259), filho de Bernardino José Gonçalves e do Anna Luiza Gonçalves, nascido ,a -23 de março de 1899, no Districto Federal, commercio," ca- sado, com domicilio eleitoral no districto municipal de São -Domingos. (Qualificação requerida,,- 3" Zona", n u - mero 1.667.)
CATULINO DIAS. CARNEIRO (4.260), filho de Joaquim Dias Carneiro e de Maria.Rosa Dias, nascido.a 15 de julho'de 1899, em Nict-heroy, Estado do Rio de Janeiro, marítimo, solteiro, com domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos-. (Transferencia do Estado do Rio, ti*- tulo n . l;0í>7.)
ARTH-UR LEITE- GUIMARÃES (4,261). f i l h o - de Adriano Leite Guimarães e de Luiza Silva Guimarães, nascido a 29. de janeiro de 1908, no Districto Federal, commercio,'sol- teiro, com domicilio eleitoral no - districto municipal "de São Domingos. (Qualificação requerida, 3* Zona; nume-
ro 2.840.) •
MARIO D E P A U L A LIMA (4.262), filho de F r a n k ü n dê~Paula.
L i m a e rie.Arcibela da Silva, nascido a Ai de outubro-de 1912, em Vargcm Grande, Estado de Minas:Geraes, guarda municipal, ca sado.í comi domicilio eleitoral no districto municipal de São'Domingos. (Qualificação requerida.^}*
Zona, n . 2.959.).
E U L I N A D E OLIVEIRA LIMA (4.263), filha de Delpfnno.tfe Oliveira e de 'Januaria de Oliveira, nascida a 5 dc junho de 1915, lio'Districto Federal, domestica, casada, com do- micilio eleitoral no districto municipal de São Domingos,
(Qualificação requerida, 3» Zona, n . 2.958.)
F O R T U N A T A CORRÊA D E A Z E V E D O (4.264), filha de., A n - tônio Cort-éa Nunes e de Maria D ioda tá' Ferreira, nas- cida a 19 de maio de 1890, no .Districto, Federal, domestica, casada, com. domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos. (Qualificação requerida,. 3a Zona, nume- ro 2,900.)
PAULO AÚGUS10 A L V E S (4.265), filho de Albano. Augusto Alves e. de Laurinda da Assumpção, nascido a 5 de janeiro de 1917, no -Districto Federal, funecionario publico, sol- teiro,' com domicilio eleitoral no districto municipal de Santa-Rita'. /Qualificação requerida, 3" Zona. n . 2,148.): ÂNGELO SIMÕES GAMA -(4.266), filho, de Francisco Simões Gama e de Joanna de Jesus, nascido a 10 de agosto .de 1894, em Portugal, (naturalizado), funecionario"munici- pal, casado, com domicilio eleitoral no districto1 municipal dft'SantaVRita. (Qualificação requerida, 3" Zona, n. 2.33&.)1 DIOGO GUIMARÃES D E SOUSA SANTOS (4,261), filho do
Raul de Sousa Santos e 9e Iracema da Gloria Lapes Santos, nascido a 1 da dezembro de 1913, no Districto Federal; es-
tudante, solteiro, com domicilio eleitoral-no districto m u - ' nicipal do Santa Rita. (Qualificação requerida, 3" Zona, n . 1.762..)
LEONARDO GUARAGNA (4.268), .filho de Francisco ( í n a r a - gna-e"cie Domenica Scorza, nascido a 25 de agosto dò Í9Q3, no Districto Federal,' operário, solteiro,- com "domicilio eleitoral no..districto. municipal'de Santa Rita. (Qualifi-
cação requerida, 3a. Zona, n ; 2 .m i . ) . AN-GENOR • A L V E S PEREIRA ,(.4.2-69),. filho" dé João'-Alves
Pereira e de Risoleta Alves Pereira, nascido.a 31 dè junho dé 1905, nd -Districto Federal, funecionario municipal, casado, com-domicilio eleitoral no districto municipal de Santa'(Rita. (Qualificação requerida, 3a Zor.a, n . 1.392.-)' Í W R I V A L DF; GT.-TVEIRA SAMPAIO (4.270),fiiho de Carlos
Quinta-feira 30 B O L E T I M E L E I T O R A L '
" •••• 1 U L I I U M I I I » — i Uaheiro, de 1ÔS6 271
J a n u á r i o . de- Oliveira. SarnpáJo e de Sezima de Moraes Sampaio, nascido' a 18 de:outubro de. 1909,. no iDistricto Federal, funccionario publico,'solteiro, com domicilio eleitoral no districto m&nicipal-de-Sacramento. (Quali- ficação requerida; 3* Zona, n . 2.160.)
JJJIZ GOMES CARREGAL (4;271),' filho ;de Francisco Car- regai e de N o e m i á d e Araújo*" Carregai;' nascido" a 9 de junho cfe 1909, rio Districto Federal, operário, casado,*com domicilio eleitoral no 'districto municipal "de! São D o - mingos. (Qualificação requerida, 3a" Z o n a , n . 2.182.) ÍÍOEMIA D E OLIVEIRA'COSTA (4.272), filha de-José Farias
de Oliveira e de Maria Magdaíena de Oliveira, nascida a 4 de abril de 1901-, nò=-Districto Federal, domestica, ca- sada, com domicilio eleitoral no districto municipal de Santa Rita. (Qualificação-requerida, 3* Zona, n. 2.568..) AUGUSTO D E OLIVEIRA CAMPiQS. (4.273)., filho de Antônio
Gomes de Campos e de Julia dô Oliveira Campos, nascido a 7 de setembro de 1909, no Districto-Federal, commercio, solteiro, com domicilio eleitoral ,nò districto -municipal de Santa Rita. (Qualificação requerida, -10* Zona, n. 2:042.) Districto Federal,.aos 25 de-.janciró de 1936. —• Pelo es- crivão, Maurício Teixeira de Mello-;
TERCEIRA- ZONA ELEITORA!.
(Districtos1 municipaes" de Santa Rita, Sacramento * São .Domingos)
Juiz — Dr. Eduardo Sonsa Santos
Escrivão — Dr. Carlos Waldemar de Figneiredo Faço publico, para os fins dos artigos 43 do Código e 25 do Regimento dos J u í z o s e Cartórios Eleitoraes, que por este Cartório e, Juízo da 3' Zona Eleitoral, estão sendo processados os pedidos de iuscripção dos seguintes cidadãos:
JOÃO FORTUNATO D A SILVEIRA (4.274), filho de Pedro Fortunato da Silveira e de Judith Maria da Silveira, nas- cido a 9 de dezembro de 1904, no Districto Federal, com- mercio, solteiro, com domicilio eleitoral no districto mu- nicipal de São Domingos. (Qualificação requerida, 3a zo-
na, n. 21443).
DAGMAR DOS REIS MACHADO (4.275), filho de Aurélio dos Reis Machado e de Amandina de Mello -Machado, nascido a 10 de novembro de 1909, no Districto Federal, commercio, solteiro, çom domicilio eleitoral no distri- cto municipal de São Domingos. (Qualificação requeri- da. 3* zona, n . 2.764).
RENEDICTO MOREIRA CÉSAR (4.276), filho de Américo Moreira César e de Benedicta Vieira Paes, nascido a 30 de março de 1900, em Pindamonhangaba, Estado de São Paulo, commercio, casado, com .'domicilio-eleitoral no districto municipal de São Domingos. (Qualifica- ção requerida, "3" zona, n. 2.761).
JOÃO LOURENÇO (4.277), filho de José Lourenco e dc Ma- thilde Cândida, nascido a 9 de outubro de 1907, no D i s - tricto Federal, operário, casado, com domicilio eleitoral no districto municipal de Santa Rita. (Qualificação re- querida, 3" zona, n . 2.819).
CARLOS PEIXOTO D E SIQUEIRA (4.278), filho de F r a n - cisco Peixoto do Siqueira e de Philomena Leal dos A n - jos de Siqueira," nascido a 4 de novembro de. 1888, no Districto Federai, funccionarip publica, casado, com do-
micilio eleitoral no districto municipal dc Santa R i t a . (Qualificação requerida, terceira zona, n . 2.118).
AUGUSTO COUGIL NE VOA (4.279), filho de Francisco Cougil Galicgo e de Eudoxia Nevoa Gallego, nascido a 9 dc março de 1914, em Belém, Estado do-Pará, operá- rio, solteiro, com domicilio eleitoral nò districto muni- cipal de São Domingos. (Qualificação requerida, ter- ceira zona. n. 2.606) .
A B E L MARQUES (4.280), filho de C3'priano José Marques e. de Florinda Pereira, nascido á 1 de agosto de 1914, no Districto Federal, graphico, solteiro, com domicilio íleitoral no districto municipal de São Domiugos. (Qua- lificação requerida, 3a zona, n. 2.444).
NELSON A L V E S MACHADO (4.281), filho de Manoel José Machado e de Albina Alves Machado, nascido a 23 do abril de 1910, no Districto Federal, estudante, solteiro com domicilio eleitoral no districto municipal de São Dominsros. (Qualificação requerida, 3a zona, n . 1.527).
MARIO FERREIRA DRUMQND (4.282), filho de Adoloho
Ferreira Drumond e de Maria do Carmo Drumohd, nas- cido a 14 de dezembro de 1913, no Districto Federal, commercio, solteiro, com domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos. (Qualificação requerida
3a zona, n . 2.028).
ANTÔNIO MAGÍELLA D A ROCHA (4.283), filho de Antônio Joaquim da Rocha e de Maria Julia, nascido a 8 de se- tembro de 1910, em Ribeirão Preto, Estado de São Pau- lo, estudante, solteiro, com domicilio eleitoral no distri- cto municipal de São Domingos. (Transferencia do E s -
tado de Minas Geraes, titulo n 4.85'4).
MARIA J U L I A D E JESUS (4.284),'filha de Antônio Lopes Lisboa e de Anna Celestina de Jesus, nascida a 24 dé dezembro de 1891, em Paramirim, Estado da Bahia, costureira, casada, com domicilio eleitoral no districtc municipal de São Domingos. (Transferencia do Estado de Minas, titulo n . 4,792).
ORLANDO GARCIA D E MATTOS (4.285), filho de Francisco Garcia de Mattos e de Gertrudes Corrêa de Mattos, nas- cido a 24 de novembro.de 1898, em Cataguãzes, Estada de 'Minas Geraes, tecelâo, casado, com domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos. (Transferen- cia do iEstado do Rio de Janeiro, titulo s . . n . ) .
.BARBARA LEEONOR A M A R A L GIMENEZ (4.286), filha de José Gomes do Amaral e de Maria Thereza Nazareth, nascida a 4 de dezembro de 1905, no Districto Federal, domestica, casada, com domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos. (Qualificação requerida.
3Vzbna, n . 2.611).
DEUQENCIA:
Imcripção — Lydia Gonçalves (1.073) — O retrato excede cm tamanho determinado por lei, isto posto, juntando ou-
tro, volte, querendo. — E m 27-1-30. — Sousa Santos.
— Districto Federal, aos 28 de janeiro de 1930. — Pele escrivão, Maurício Mello,
E X P E D I Ç Ã O D E T Í T U L O S TERCEIRA ZONA ELEITORAL
De ordem do D r . Juiz Eleitoral da 3" Zona da 1* Circum- scripção do Districto Federal, faço publico, para conhecimen- to dos interessados, que foram mandados expedir pelo M . M«
Juiz os títulos eleitoraes dos seguintes cidadãos:
4.021. Joaquim Rosendo Silva (3.724); filho de Rosendo Ro- drigues da Silva e de Henriquela Maria da Silva, nascido a 15 de abril de 1902, em Itabayana, Estadc da Parahyba, do Norte, residente á rua dos A n - dradas n . 129 sob, commercio, solteiro, corn domi- cilio eleitoral no districto municipal de São Do- mingos;. {Qualificação requerida.. 3° Zona, nu- mero 1.831.)
-1.022. Gastão de Mello Bittencourt (4.117), filho de Cas- siano de Mello' Bittencourt e de Maria de Jesus de 1910, em Petropolis, Estado do Rio do Janei- /P.odrigues Bittencourt, nascido a 23 de setembro ro, residente á dos Ourives n . 124, commercio, ca- sado, com domicilio eleitoral no districto munici- pal de Santa R i t a . (Qualificação requerida. 5"
Zona, n . 1.812.)
4.023. Vvithem Mendes Guimarães (4.118), filho de Nicoiau Mendes Guimarães e de Ernestina Machado Gui- marães, nascido a 22 de outubro de 1914, rio Dis- tricto Federal, residente á rua "General Câmara n . 118, commercio, casado, com domicilio eleitoral no districto municipal de- São Domingos. (Quali- ficação requerida. 3a Zona, n . 2.655.)
4.0.34. Manoel Antônio do Carmo Parra (4.119), filho de'Ja- cintho José Parra e de Francisca Gimenez Dias, nascido a 12 de maio de 1896, no Districto Federal, residente á rua de São Pedro n . 286, • fim.
publico, casado, com domicilio eleitoral no dis- tricto municipal de São Domingos. (Qualificação requerida, 3a Zona, n . 2.893.;
4.025. Alfredo Alexandrino • Fontes (4.120), filho de A u - gusto José Fontes e de Alexandrina Rodrigues Fontes, nascido a 12 da junho de 1911, no Distri^
cto Federal, residente á rua General-Gamara n u - mero 263 sob, commercio, solteiro, com domicilio eleitoral no districto municipal de São Domingos.
Qualificação Requerida, 3a Zona, n . 1.690.)
