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Ponto de Situação do Plano de Investimentos da Abrantaqua

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Academic year: 2022

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Ponto de Situação do Plano de Investimentos da Abrantaqua

Ano de 2013

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Índice

1. Âmbito do Plano de Investimentos ... 3

2. Plano de Investimentos ... 3

2.1. Sistema de Saneamento em Bicas ... 3

2.2. Sistema de Saneamento de Coalhos, Fojo Cabrito ... 4

2.3. Sistema de Saneamento em Alvega ... 4

2.4. Sistema de Saneamento de Areias ... 8

2.5. Sistema de Saneamento de Mouriscas ... 9

2.6. Sistema de Saneamento de Fontes ... 10

2.7. Sistema de Saneamento de Carril ... 11

2.8. Sistema de Saneamento de Barrada ... 11

2.9. Sistema de Saneamento de São Facundo ... 12

2.10. Sistema de Saneamento de Vale das Mós ... 13

2.11. Sistema de Saneamento de Carreira do Mato ... 14

2.12. Sistema de Saneamento de Aldeia do Mato ... 15

2.13. Transporte do efluente de Carreira do Mato e Aldeia do Mato até à ETAR de Martinchel ... 15

3. Tratamentos Terciários ... 16

4. Remodelações ... 17

5. Benfeitorias ... 18

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1. Âmbito do Plano de Investimentos

A Abrantaqua, Serviço de Águas Residuais Urbanas do Município de Abrantes, para além de todas as suas obrigações, tem por objeto contratual a execução de infraestruturas de modo a concretizar o objetivo proposto de alcançar 93% da população servida com rede de drenagem e sistemas de tratamento de águas residuais até 6 anos após a data do início da Concessão, e manter o mínimo de 90% da população servida com rede de drenagem e sistemas de tratamento de águas residuais a partir daquele prazo.

Para cumprimento da referida obrigação foi definido e contratualizado o Plano de Investimentos a levar a efeito.

Os trabalhos definidos em plano de Investimento iniciaram-se no ano de 2008 e ainda se encontram a decorrer.

Apresenta-se nos capítulos seguintes um resumo dos trabalhos realizados, com destaque para os desenvolvidos no presente ano de 2013.

2. Plano de Investimentos

2.1. Sistema de Saneamento em Bicas

O sistema de saneamento de Bicas é composto por rede coletora, EE final e sistema de tratamento.

A implementação da rede de saneamento teve início em 03-06-2013, que visou a construção de 2806,90 mL de coletor. Após o início dos trabalhos foi acordado com a concedente ampliar a rede de drenagem em mais 1369,20 mL.

No mês de dezembro de 2013 os trabalhos encontravam-se em fase final de execução, decorrendo a pavimentação da zona de abertura da vala, encontrando-se a rede coletora implementada em toda a sua extensão prevista.

No ano de 2014, decorrerão os trabalhos de implementação da ETAR e EE.

Rede de Drenagem de Bicas

- População a servir: 363 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 251 Aloj.

- Coletor construído1: 4176.1 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 203 Ramais ou alojamentos - % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 81%

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

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2.2. Sistema de Saneamento de Coalhos, Fojo Cabrito

O sistema de saneamento de Coalhos, Fojo e Cabrito é composto por duas bacias de rede coletora gravítica, ligadas entre si com recurso a uma EE. Este sistema liga à rede de drenagem de Rossio ao Sul do Tejo, já existente.

A implementação da rede de saneamento teve início no dia 13-06-2013. Ao longo do ano de 2013 foram implementados os 5355,30 mL de coletor inicialmente projetados e mais 486.90 mL acordados com a concedente, bem como os 542,50 mL de conduta elevatória e respetiva EE.

No final do mês de dezembro de 2013 os trabalhos encontravam-se na fase de pavimentação da zona de abertura da vala, encontrando-se a rede coletora já implementada.

Para disponibilizar o sistema de saneamento construído é necessário aguardar pela execução do ramal elétrico da EE pela EDP distribuição.

A Abrantaqua prevê que o fornecimento de energia se concretize no segundo trimestre de 2014.

Rede de Drenagem de Coalhos, Fojo e Cabrito - População a servir: 423 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 302 Aloj.

- Coletor construído 1: 5842,20 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 228 Ramais ou alojamentos - % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 76%

- Conduta elevatória: 542,5 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

Estação Elevatória de Fojo

- Morada: Rua da Senhora do Rosário – Rossio ao Sul do Tejo, 2205-063 ABRANTES - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 12,5 mca

- Volume total do poço de bombagem: 5,65 m3 (5 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 542,5 metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

2.3. Sistema de Saneamento em Alvega

O sistema de saneamento de Alvega abrange as localidades de Ventoso, Monte Galego, Portelas, Tubaral, Ribeira do Fernando e de Alvega, esta última a sede de freguesia.

O saneamento destas localidades foi implementado maioritariamente no ano de 2011, com exceção do de Tubaral que foi realizado sobretudo no ano de 2012.

Abaixo resumem-se as principais características das empreitadas de saneamento deste sistema.

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

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Rede de Drenagem de Alvega - População a servir: 310 Hab

- Alojamentos - Censos 2011: 264 Aloj - Coletor construído 1: 3004 mL

- Coletor a construir 2: 1465 mL de emissário na EN118 - Emissário construído: 580 mL – Ribeira do Carregal

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 244 Ramais ou alojamentos - % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 92%

- Início e término da empreitada: 24-02-2011 a 05-06-2013, exceção do emissário na EN118 ainda não construído.

Rede de Drenagem de Monte Galego - População a servir: 240 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 140 Aloj.

- Coletor construído: 2.854 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 82 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 59%

- Início e término da empreitada: 15-03-2011 a 24-10-2011

Rede de Drenagem de Ventoso

- População a servir conforme PI da concessão: 73 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 89 Aloj.

- Coletor construído: 941 mL

- N.º de ramais previstos no PI da Concessão: 24 ramais

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 56 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 63%

- Início e término da empreitada: 03-01-2011 a 15-07-2011

Rede de Drenagem do Tubaral - População a servir: 210 Hab.

- Coletor construído: 1.736 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 75 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 68%

- Início e término da empreitada: 19-09-2011 a 30-04-2012

As águas desta localidade serão elevadas para a localidade de Monte Galego, afluente a Alvega, tendo-se construído em 2012, junto com esta empreitada, a EE de Tubaral.

Rede de Drenagem da Ribeira do Fernando

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

2 Execução sob a responsabilidade da CMA, no âmbito da reabilitação do troço da EN 118.

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- População a servir: 140 Hab.

- Coletor construído: 1200 mL

- N.º de ramais previstos no PI da Concessão: 47 ramais

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 63 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 90%

- Início e término da empreitada: 03-01-2011 a 20-10-2011

As águas desta localidade serão elevadas para a localidade de Portelas, afluente a Alvega, tendo-se construído no ano de 2011 junto com esta empreitada a EE de Ribeira do Fernando.

Rede de Drenagem de Portelas

- População a servir conforme: 72 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 38 Aloj.

- Coletor construído: 824 mL

- N.º de ramais previstos no PI da Concessão: 24 ramais

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 35 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 92%

- Início e término da empreitada: 03-01-2011 a 09-06-2011

Estação Elevatória de Tubaral

- Morada: Rua dos Moinhos, Tubaral, 2205-138 Alvega – Abrantes - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 26,6 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 7,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 851 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

Estação Elevatória de Ribeira do Fernando

- Morada: Rua da Quinta, Ribeira do Fernando, 2205 – 291 – Abrantes - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 11,4 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 897 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

Toda a rede de Alvega drena até à margem do Rio Tejo, onde a partir daqui as águas residuais afluentes são elevadas por uma estação elevatória final até à ETAR. A EE final de Alvega foi implementada no final do primeiro semestre de 2012.

Para a ligação da principal bacia de drenagem de Alvega a esta elevatória, no presente ano de 2013, foi construído o emissário junto da Ribeira do Carregal, com o comprimento de 580 ml.

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Estação Elevatória Final de Alvega

- Morada: Praia Fluvial, 2205 - 105 Alvega – Abrantes - Caudal e Pressão de funcionamento: 11 l/s @ 27 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 7,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 855 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

Estação de Tratamento de Águas Resíduas de Alvega - Q médio (m3/dia): 212; Q ponta (L/s): 11

- População (habitantes) 1060 - Alvega: 310, Monte Galego: 240, Ventoso: 73, Tubaral:

225, Portelas: 72, Ribeira do Fernando: 140.

- Ano do Projeto: 2009 (Aditamento 2011) - Ano HP: 2050 - Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: Emissário afluente ao Rio Tejo

A ETAR foi construída entre Maio e Setembro de 2012. Esta e a EE final entraram em funcionamento no segundo trimestre de 2013, após a execução do ramal elétrico pela EDP distribuição e celebrado o contrato de fornecimento de energia.

No mês de Junho de 2013 foi ligada uma sub-bacia da localidade à nova EE final, após esta e a ETAR possuírem energia. No final de Julho foi ligado a esta EE o novo emissário que recolhe as águas residuais do centro de Alvega.

No final do mês de Agosto, constatou-se uma grande afluência de água limpa à EE, derivada eventualmente do sistema de rega, o qual ligará às galerias provisoriamente afluentes ao emissário, enquanto as mesmas não se desativam no âmbito da requalificação da EN 118.

Deste modo e face a tal volume de água, a Abrantaqua viu-se obrigada a suspender o funcionamento da EE final, até resolver a origem da água não residual afluente, o que foi regularizado já no final do mês de Outubro.

Apesar do sistema de saneamento de Alvega abranger as localidades de Ventoso, Monte Galego, Portelas, Tubaral e Ribeira do Fernando, estas localidades até então não se encontram ligadas, uma vez que a Camara Municipal de Abrantes ainda não emitiu instrução de ligação dos utilizadores das mesmas, referindo que essa liação é mais adequada após a conclusão da obra de requalificação da EN 118, que envolve a execução dos coletores de saneamento na referida estrada. A Abrantaqua entende que tal é positivo, na medida em que as galerias da EN que afluem ao emissário possuem contribuição de águas alheias ao sistema de saneamento, e tal prejudicaria a gestão da receção das águas residuais afluentes das localidades periféricas enunciadas.

A empreitada de requalificação da EN 118 será executada em 2014, sob responsabilidade da concedente.

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2.4. Sistema de Saneamento de Areias

O sistema de drenagem de Areias drenará para a ETAR de Casa Branca, em funcionamento desde 2005, e que atualmente apenas serve esta localidade encontrando-se por isso sobredimensionada, tendo capacidade para um equivalente populacional de cerca de 400 habitantes.

A empreitada de implementação do coletor desta localidade iniciou-se em 01-03-2011 e terminou a 31-08-2012, excetuando-se ainda a execução da estação elevatória que foi implementada no segundo semestre de 2013 e de um troço de coletor de 250 metros na EN118 e de três travessias na mesma, para ligação gravítica da maioria da bacia até ao sistema de Casa Branca, que será executado no primeiro trimestre de 2014.

Resume-se abaixo as características da rede de drenagem de Areais:

Rede de drenagem de Areias - População a servir: 231 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 139 Aloj.

- Coletor construído1: 2833 mL

- Coletor a construir: 250 mL na EN 118

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 135 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 97%

Os equipamentos da EE de Areias foram implementados no terceiro trimestre de 2013, sendo que ainda não entraram em funcionamento uma vez que estão dependentes da execução do ramal elétrico pela EDP distribuição. A Abrantaqua prevê que o fornecimento de energia se concretize no segundo trimestre de 2014.

Estação Elevatória de Areias

- Morada: Rua da Ribeira, 2205-133 Alvega

- Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 20,2 m

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 4,2 KW, DN80

- Conduta elevatória: 162 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executado pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua. Inclui metros sobrantes executados que eram relativos a aplicação no sistema de Alvega.

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2.5. Sistema de Saneamento de Mouriscas

A ETAR começou a receber águas residuais em 2012, aquando a ligação de energia elétrica.

Estação de Tratamento de Águas Resíduas de Mouriscas - Q médio (m3/dia): 295; Q ponta (L/s): 14

- População (habitantes): 1823 - Ano do Projeto: 2011 - Ano HP: 2050

- Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: Linha de água afluente ao Rio Tejo - Observações: A instalação possui uma EE inicial: 14 l/s a 8 mca

No ano de 2013 deu-se por terminada a implementação das três estações elevatórias de Mouriscas, caracterizadas abaixo. Salienta-se que a EE 3 de Mouriscas, situada nos Engarnais, serve a principal bacia de drenagem.

As referidas EE entraram em funcionamento no terceiro trimestre de 2013, após a execução dos ramais elétricos pela EDP distribuição e celebração dos contratos de fornecimento de energia, permitindo a ligação de toda a rede de drenagem construída à ETAR já em funcionamento.

Estação Elevatória n.º 1 de Mouriscas

- Morada: Rua Dr. José Luís Chamiço Heitor, 2200 Mouriscas - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 14,6 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 385 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm Estação Elevatória n.º 2 de Mouriscas

- Morada: Rua do Carril, 2200 - 679 Mouriscas

- Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 19,3 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 4,2 KW – DN80

- Conduta elevatória: 335 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm Estação Elevatória n.º 3 de Mouriscas

- Morada: Rua Diamantino da Cruz Valente, 2200 - 706 Mouriscas - Caudal e Pressão de funcionamento: 7,74 l/s @ 112 mca

- Volume total do poço de bombagem: 25 m3 (4 m profundidade) - Grupos instalados: 4 Unidades de 18 KW – DN80, bombagem em série - Conduta elevatória: 2320 metros lineares em PEAD PN10, DN 140 mm

As obras na rede de saneamento foram iniciadas em 28-04-2011, tendo terminado em dezembro de 2013.

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Resume-se abaixo as características da empreitada.

Rede de Drenagem de Mouriscas (Casal da Igreja, Camarrão, Engarnais) - População a servir: 1615 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 1340 Aloj.

- Coletor construído: 12 459 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 734 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 55%

2.6. Sistema de Saneamento de Fontes

A empreitada de implementação da rede de Drenagem do Sistema de Fontes teve início a 01- 03-2011 e terminou a 18-11-2013 com a implementação da EE que permite a ligação de dois arruamentos ao coletor afluente à ETAR.

A ETAR do lugar de Fontes entrou em funcionamento no primeiro trimestre de 2013, após as condições que permitem a celebração do contrato de fornecimento de energia.

Rede de Drenagem do Sistema de Fontes - População a servir: 217 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 184 Aloj.

- Coletor construído1: 2867 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 71 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 39%

Estação Elevatória de Fontes

- Morada: Rua das Fontes de Baixo, 2230-836 Fontes – Abrantes - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 8 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 432 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

Estação de Tratamento de Águas Resíduas de Fontes - Q médio (m3/dia): 40,7; Q ponta (L/s): 7 - População (habitantes) 226

- Ano do Projeto: 2010 - Ano HP: 2050

- Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: Linha de água afluente à Ribeira da Ferraria, que drena para a Albufeira de Castelo de Bode

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

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2.7. Sistema de Saneamento de Carril

A totalidade da localidade de Carril drena graviticamente para a ETAR situada a Noroeste do lugar. A instalação foi inaugurada em 05 de Junho de 2012 e desde essa data passou a receber águas residuais. Tem-se verificado um baixo caudal afluente.

A execução da empreitada da rede de drenagem decorreu entre 06-01-2011 a 26-05-2011. A execução da ETAR decorreu durante o primeiro trimestre de 2012.

Rede de Drenagem do Sistema de Carril - População a servir: 105 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 58 Aloj.

- Coletor construído1: 904 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 50 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 86%

Estação de Tratamento de Águas Resíduas de Carril - Q médio (m3/dia): 20; Q ponta (L/s): 1,4 - População (habitantes): 110

- Ano do Projeto: 2010 (Aditamento 2011) - Ano HP: 2050 - Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: Linha de água afluente da Ribeira de Vale de Tábuas, que desagua na Ribeira do souto, afluente à sub-bacia hidrográfica do Rio Zêzere

2.8. Sistema de Saneamento de Barrada

A execução da empreitada da rede de drenagem decorreu entre 24-01-2011 a 09-08-2011. A execução da ETAR iniciou-se em Novembro de 2011 até Março de 2012.

Rede de Drenagem do Sistema de Barrada - População a servir: 282 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 212 Aloj.

- Coletor construído: 2162 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 155 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 73%

Todo o sistema da localidade de Barrada drena graviticamente para a ETAR. Esta começou a receber as primeiras águas residuais no final do mês de Março. Até o seu efetivo arranque foi necessário aguardar 2 meses, enquanto se encheram os órgãos de tratamento. No final de Maio a ETAR encontrava-se a descarregar águas tratadas.

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

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Estação de Tratamento de Águas Resíduas de Barrada - Q médio (m3/dia): 53; Q ponta (L/s): 2,2 - População (habitantes): 294

- Ano do Projeto: 2010 (Aditamento 2011) - Ano HP: 2050 - Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: Linha de água afluente à Ribeira do Fernando, bacia hidrográfica do Rio Tejo

- Observações: A instalação possui uma EE inicial: 6 l/s a 8 mca.

2.9. Sistema de Saneamento de São Facundo

Com início em Setembro 2011 e término em Fevereiro de 2012, o saneamento de São Facundo foi complementado com novos trabalhos de extensão da rede às restantes ruas não servidas na primeira empreitada, que havia decorrido de Outubro de 2008 a Julho de 2009, sendo que este projeto de extensão implicou na construção de 3 pequenas estações elevatórias para elevar as águas residuais das respetivas bacias.

Rede de Drenagem do Sistema de São Facundo - População a servir: 460 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 370 Aloj.

- Coletor construído1: 3437,3 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 321 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 87%

A estação de tratamento foi inaugurada em 20 de Março de 2012, embora a sua entrada em funcionamento tenha ocorrido apenas em 27 Setembro, devido ao tempo de espera de execução do ramal elétrico pela EDP distribuição.

Estação de Tratamento de Águas Resíduas de São Facundo - Q médio (m3/dia): 98; Q ponta (L/s): 6

- População (habitantes): 479

- Ano do Projeto: 2008 (Aditamento 2011) - Ano HP: 2046 - Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: “Ribeira dos Vales”, linha de água afluente ao Rio Torto - Observações: A instalação possui uma EE inicial: 6 l/s a 8 mca

Também as 3 estações elevatórias tiveram períodos de entrada em funcionamento bastante além do período da sua construção, igualmente pelas razões de disponibilidade de energia elétrica.

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

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Estação Elevatória n.º 1 de São Facundo

- Morada: Rua Fonte do Arneiro, 2205-408 São Facundo - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 10,14 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 67 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm

- Colocação em funcionamento: 21-09-2012, no seguimento da ligação elétrica.

Estação Elevatória n.º 2 de São Facundo

- Morada: Rua dos Currais, 2205-408 São Facundo - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @ 6,6 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 1,3 KW – DN80

- Conduta elevatória: 109,5 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm - Colocação em funcionamento: 01-08-2012, no seguimento da ligação elétrica.

Estação Elevatória n.º 3 de São Facundo

- Morada: Rua da Igreja, 2205-408 São Facundo - Caudal e Pressão de funcionamento: 5l/s, 11,39 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 125 metros lineares em PEAD PN10, DN 140 mm

- Colocação em funcionamento: 17-08-2012, no seguimento da ligação elétrica.

2.10. Sistema de Saneamento de Vale das Mós

A rede de drenagem da localidade de Vale das Mós foi construída entre 17-10-2008 a 18-06- 2009.

Rede de Drenagem do Sistema de Vale das Mós - População a servir: 703 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 396 Aloj.

- Coletor construído1: 6382 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 393 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 99%

O sistema aflui a uma estação elevatória final situada junto á Estrada do Pessegueiro, a qual eleva a totalidade das águas residuais da localidade para a ETAR.

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

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Estação Elevatória final de Vale das Mós

- Morada: Estrada do Pessegueiro, 2205-816 Vale das Mós - Caudal e Pressão de funcionamento: 10 l/s @ 14,3 mca

- Volume total do poço de bombagem: 6,22 m3 (5,5 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 4,2 KW – DN80

- Conduta elevatória: 427 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm - Colocação em funcionamento: 24-09-2012.

A ETAR foi inaugurada em 25 de Abril de 2012, embora a sua entrada em funcionamento tenha ocorrido apenas em 24 Setembro, devido ao tempo de espera de execução do ramal elétrico pela EDP distribuição.

Estação de Tratamento de Águas Resíduas de Vale das Mós - Q médio (m3/dia): 214,74; Q ponta (L/s): 10

 População (habitantes): 1193, Vale das Mós: 66, Pessegueiro: 668, Brunheirinho: 241, Vale de Horta: 205, Residual: 13

- Ano do Projeto: 2011 - Ano HP: 2050

- Nível de tratamento: Terciário com desinfeção

- Destino das águas tratadas: Ribeira de Vale das Mós, sub-bacia hidrográfica do Rio Torto

2.11. Sistema de Saneamento de Carreira do Mato

A rede de saneamento implementada prevê o envio das águas residuais para a ETAR de Martinchel, conforme acordado entre concessionária e concedente no âmbito da revisão do contrato de concessão. Esta empreitada está caracterizada no capítulo 2.13.

A Rede de drenagem construída na localidade de Carreira do Mato drena graviticamente a quase totalidade das habitações, convergindo a mesma para um emissário em direção à Aldeia do Mato.

Rede de Drenagem de Carreira do Mato - População a servir: 157 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 178 Aloj.

- Coletor construído1: 1601 mL + 354 mL

- Emissário a construir: 500 mL2 (já construído 970 mL)

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 142 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 80%

1 Inclui somatório dos prolongamentos de coletor executados pelos SMA em complemento do Plano de Investimentos da Abrantaqua.

2No âmbito do projeto para ligação à ETAR de Martinchel

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2.12. Sistema de Saneamento de Aldeia do Mato

Integrando os efluentes de Carreira do Mato, a rede de saneamento implementada prevê o envio das águas residuais para a ETAR de Martinchel, conforme acordado entre concessionária e concedente no âmbito da revisão do contrato de concessão. Esta empreitada caracteriza-se no capítulo seguinte.

A Rede de drenagem implementada na localidade de Aldeia de Mato drena graviticamente as águas residuais para uma EE instalada na Rua do Vale da Vinha, com exceção das habitações situadas a jusante do entroncamento desta rua com a rua do Cruzeiro, a quais a partir daqui são servidas por uma EE situada junto ao miradouro, a EE1 de Aldeia do Mato, que eleva os restantes efluentes para a principal bacia.

Rede de Drenagem de Aldeia do Mato - População a servir: 61 Hab.

- Alojamentos - Censos 2011: 85 Aloj.

- Coletor construído1: 1666,2 mL

- N.º de alojamentos servidos = n.º de ramais executados: 90 ramais

- % Alojamentos com serviço disponível = n.º ramais/n.º edifícios Censos 2011: 100%

Estação Elevatória n.º 1 de Aldeia do Mato

- Morada: Av. Do Cruzeiro, 2200-601 Aldeia do Mato - Caudal e Pressão de funcionamento: 5 l/s @14 mca

- Volume total do poço de bombagem: 3,4 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 2,4 KW – DN80

- Conduta elevatória: 200 Metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm - Término da empreitada: Maio de 2011

2.13. Transporte do efluente de Carreira do Mato e Aldeia do Mato até à ETAR de Martinchel

O sistema para envio dos efluentes de Carreira do Mato e de Aldeia do Mato para a ETAR de Martinchel é constituído por três estações elevatórias que integram um comprimento de 3670 metros de conduta e cerca de 1470 mL de emissário.

As estações elevatórias encontram-se executadas e disponíveis para entrar em funcionamento.

As condutas estão igualmente implementadas com exceção de cerca de 150 metros da última elevatória, a EEC. Que por não se ter obtido acordo dos proprietários para a implantação da mesma, terá que passará ao longo da EN358.

Em situação semelhante encontram-se cerca de 500 mL de emissário, com a função de drenar o sistema de Carreira do Mato para a EEA, que terá de atravessar propriedades privadas e ainda não se fechou o processo de recolha de todas as autorizações de atravessamento das mesmas.

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Estação Elevatória A de Carreira do Mato

- Morada: Estrada dos Bairros, Bairros, 2200-601 Aldeia do Mato - Caudal e Pressão de funcionamento: 7,2 l/s @ 43,6 mca - Volume total do poço de bombagem: 9 m3 (3 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 11 KW – DN80

- Conduta elevatória: 696,3 metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm - Término da empreitada: Junho de 2012

Estação Elevatória B de Aldeia do Mato

- Morada: Rua do Vale da Vinha, 2200-601 Aldeia do Mato - Caudal e Pressão de funcionamento: 7,4 l/s @ 68,5 mca

- Volume total do poço de bombagem: 12,5 m3 (4 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 22 KW – DN80

- Conduta elevatória: 690,2 metros lineares em PEAD PN10, DN 110 mm - Término da empreitada: Junho de 2012

Estação Elevatória C de Aldeia do Mato

- Morada: Rua do Vale da Vinha, 2200-601 Aldeia do Mato - Caudal e Pressão de funcionamento: 7,7 l/s 78,3 mca

- Volume total do poço de bombagem: 12,5 m3 (4 m profundidade) - Grupos instalados: 2 Unidades de 22 KW – DN80

- Conduta elevatória: 2282,9 metros lineares em PEAD PN10, DN 140 mm - Término da empreitada: Junho de 2012

3. Tratamentos Terciários

O desenvolvimento e arranque dos tratamentos terciários executados pela concessionária decorreram entre 2008 e 2010, encontrando-se as instalações desde esse período em normal funcionamento. Apresenta-se nos itens seguintes um resumo destas empreitadas:

ETAR da Fonte Quente

- Remoção dos nutrientes Azoto e Fósforo - Desinfecção das águas tratadas

- Junto com esta empreitada:

 Trabalho de beneficiação da decantação primária e secundária, pela importância melhoria de eficiência de remoção – Substituição de descarregadores e lamelas para aço inox e conservação das pontes raspadoras;

 Pavimentação das vias do recinto – Instalação de novos portões;

- Período de Execução: Dezembro de 2008 a Janeiro de 2010

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ETAR da Margem Sul

- Remoção dos nutrientes Azoto e Fósforo - Desinfeção das águas tratadas

- Junto com esta empreitada:

 Instalação de ponte raspadora de superfície e elevatória de sobrenadantes para fase sólida – Instalação de serralharias em aço inox;

 Pavimentação das vias do recinto e alargamento do portão de acesso;

- Período de Execução: Abril a Dezembro 2010

ETAR do Pego

- Ampliação para 3164 Habitantes – 566 m3/dia 1 - Remoção dos nutrientes Azoto e Fósforo - Desinfeção das águas tratadas

- Junto com esta empreitada:

 Beneficiação do tratamento preliminar: Instalação de tamisação, desarenador e substituição de um aqueduto degradado que transportava o afluente;

 Colocação de vedação no restante recinto e execução de vias pavimentadas;

- Período de Execução: Abril a Dezembro 2010

4. Remodelações

Sobre a rúbrica remodelações do contrato de concessão, conforme previsto no Anexo Técnico, também no presente ano não se desenvolveram empreitadas tendo as mesmas decorrido entre o ano de 2008 e 2010, decorrendo a operação das instalações intervencionadas com normalidade.

O desenvolvimento da empreitada de remodelação da ETAR dos Carochos ainda não pode ser desenvolvido conforme se fundamenta nos itens seguintes.

EE da Margem Sul

- Reabilitação elétrica, incluindo novo ramal de fornecimento de energia - Tratamento e Conservação de obra civil interior e exterior;

- Vedação e proteção do sistema elétrico às cheias do Rio Tejo - Instalação de assessórios de manobra na elevatória

- Período de Execução: Julho de 2009 a Junho de 2010

EE1 do Tramagal

- Novo recinto e poço de bombagem, retirando-se o mesmo da via pública

- Aumento de capacidade de bombagem com a instalação de novo poço de bombagem com 7 m3 e novos grupos eletrobomba – 27 l/s a 10 mca.

1 A ampliação da ETAR foi necessária para receber o acréscimo da população servida, não estando embora este conceito previsto no plano de investimentos da concessão.

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- Execução de nova conduta elevatória e coletor de ligação ao poço de bombagem - Período de Execução: Julho a Setembro de 2009

ETAR dos Carochos

De acordo com o plano de investimentos previu-se a remodelação para um equivalente populacional de 2500 habitantes. A remodelação foi alvo de alteração do conceito por um conjunto de condicionantes, que implicou uma alteração significativa desta rúbrica no plano de investimentos no âmbito da revisão do contrato de concessão:

- As atuais bacias afluentes representam um equivalente populacional bastante superior, de 2500 para 10 000 hab., incluindo a integração dos sistemas do Casal da Preta e do Bairro Municipal, para efeitos de redução da afluência à ETAR da Fonte Quente e as infraestruturas servidas por esta;

- Acesso e intervenções de operação na ETAR nunca obtiveram autorização do proprietário, nem foi obtido acordo de aquisição do terreno;

- A instalação nunca foi aceite pela CMA devido a litígio com o empreiteiro, havendo a decorrer um processo judicial;

5. Benfeitorias

A Abrantaqua procedeu à execução das Benfeitorias previstas no contrato de concessão, sendo que as Estações de Tratamento foram muito significativamente complementadas face ao previsto nesta rúbrica, uma vez que careciam de intervenção para os seguintes efeitos:

- Obtenção das obrigatórias licenças de descarga pela ARH Tejo, IP;

- Cumprir os valores limite de descarga, por forma a não implicar eventuais multas pela concedente;

- Mitigação de aspetos ambientais causados pelas instalações;

- Implementação de instrumentação para efeitos de medição de parâmetros essenciais e prestar tal informação obrigatória junto da ERSAR e ARH Tejo.

- Dotar as instalações de segurança operacional, de acessos adequados à exploração e prolongar o horizonte de projeto das infraestruturas.

Foram realizadas todas as benfeitorias previstas no plano de investimento do contrato que não eram incompatíveis com as necessárias por estes aspetos.

Com abrangência a cerca de 30 instalações, as benfeitorias previstas incidiram sobretudo na implementação de televigilância, remodelações de quadros elétricos e em trabalhos de conservação de obra civil, como substituição de serralharias, substituição de acessórios e beneficiações no recinto exterior.

Na lista seguinte apresentam-se as benfeitorias realizadas neste âmbito por instalação:

Estação elevatória de Barreiras do Tejo

A Abrantaqua instalou dois grupos de bombagem com maior capacidade e novos conjuntos de válvulas de manobra e retenção na conduta de elevação, com vista a elevar 11 l/s a 45 mca. Os

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novos equipamentos por se encontrarem ajustados às condições de elevação exigidas apresentam maior fiabilidade e tempos de trabalho adequados. A finalização da benfeitoria foi em 07-05-2009.

Estação elevatória de Bemposta EE2

Para resposta às condições limitativas da elevatória instalada, em 2009 planeou-se a substituição do poço de bombagem para um volume útil adequado, baixamento da cota de elevação para menos 2 metros face ao coletor de entrada, substituição dos grupos de bombagem para uma capacidade nominal de 10.6 l/s a 13.8 mca e instalação de caixa de válvulas.

Finalização e arranque em 15-10-2010.

Estação Elevatória n.º 3 de São Miguel do Rio Torto

A benfeitoria preconizada no plano de investimentos arrancou em Fevereiro de 2010, e que visou a construção de uma estação elevatória nas proximidades da ETAR da Margem Sul de forma a capturar os caudais provenientes do emissário de S. Miguel do Rio Torto que ligavam à estação elevatória da Margem Sul.

Os principais equipamentos instalados consistem:

- Poço de bombagem com um volume de 4 m3, equipado com 2 grupos eletrobomba com ponto de funcionamento de 12 L/s a 12,35 mca;

- Caixa de válvulas de seccionamento e de retenção;

- Conduta elevatória em PEAD MRS PN 10 DN 140 mm com uma extensão aproximada de 55 mL;

A presente instalação alivia o funcionamento da EE final da Margem Sul, instalada na Av.

Marginal do Tejo

Estação Elevatória n.º 4 do Pego

A presente benfeitoria prevista no plano de investimentos arrancou 15-01-2010 e consistiu na instalação do equipamento de elevação no poço anteriormente executado, bem como a construção da conduta elevatória, com um comprimento aproximado de 250 mL, que conduz estas águas residuais para a rede de drenagem afluente à ETAR.

Foram instalados 2 grupos eletrobomba com ponto de funcionamento de 10 L/s a 32 mca.

A instalação eleva a bacia afluente à zona do pavilhão desportivo com um equivalente populacional de 800 habitantes, tendo incluindo na empreitada o prolongamento do coletor afluente à elevatória e descarga de proteção aos caudais pluviais.

ETAR de Bemposta:

No sentido de preconizar o cumprimento contínuo da CQO, CBO e dos coliformes fecais no efluente, a Abrantaqua optou pela implementação de um sistema de filtração do efluente

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tratado com uma porosidade de 20 microns e a transformação da primeira lagoa anaeróbia em arejada.

A empreitada incluiu a necessidade de execução de um ramal e sistema elétrico na instalação.

Procedeu-se respetivamente em Janeiro e Maio de 2011 à limpeza completa das lamas acumuladas na lagoa anaeróbia e na lagoa de maturação que possuem volumes totais de 1200 e 685 m3, maximizando assim o volume útil das mesmas. As lamas foram enviadas para desidratação nos leitos de secagem da ETAR da Margem Sul.

No âmbito da instalação da unidade de microfiltração, com porosidade de 20 microns, construiu-se uma estação elevatória do efluente para esta unidade.

A instalação possui licença e cumpre regularmente as condições de descarga.

O aumento do nível de tratamento decorreu no período de Setembro de 2010 a Dezembro de 2011.

ETAR de Carvalhal

No sentido de preconizar o cumprimento contínuo da CQO, CBO e dos coliformes fecais no efluente, a Abrantaqua irá adotar as melhorias similares às da ETAR de Bemposta: com a colocação de um sistema de filtração do efluente tratado com uma porosidade de 20 microns e a transformação da primeira lagoa anaeróbia em arejada, tal como a extração de lamas.

Com início em Setembro de 2011 até Março de 2012, foi executado o ramal e sistema elétrico.

ETAR de Abrançalha de Baixo, ETAR de Abrançalha de Cima, ETAR de Paúl e ETAR de Casa Branca

Estas estações de tratamento do tipo compacto apresentavam no arranque da concessão condicionantes de desempenho, encontrando-se atualmente licenciadas e a produzir um efluente em conformidade, sendo que foram sujeitas a beneficiações nos dois primeiros anos de atividade que foram as seguintes:

- Instalação de variadores de frequência para regulação dos caudais de recirculação - Instalação de sonda de oxigénio dissolvido e automação do sistema de arejamento - Implementação de televigilância

- Substituição dos difusores de ar no tanque de arejamento

- Proteção aos caudais excessivos, particularmente de origem pluvial

ETAR de Arreciadas

Tendo a ETAR apenas um tratamento primário, o cumprimento dos critérios de descarga exigíveis só seria possível com um significativo investimento para execução de um tratamento secundário ou até terciário, incluindo a execução de um ramal elétrico.

Com a possibilidade de efetuar a ligação do efluente à rede de drenagem do Rossio ao Sul do Tejo, possibilitando com essa infraestrutura também o serviço de recolha de águas residuais a mais utilizadores, e usufruir da capacidade instalada na ETAR da Margem Sul com tratamento terciário, optou-se pela execução de um emissário para a drenagem das águas residuais para a

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rede do Rossio ao Sul do Tejo, a partir de onde são elevadas para a ETAR da Margem Sul. O emissário teve a extensão de 1700 metros.

O período das obras decorreu entre 17 Janeiro e 28 do Março de 2011.

ETAR de Souto 1

Procedeu-se ao aumento do nível de tratamento da instalação para preconizar o cumprimento das condições de descarga exigidas:

- Tratamento secundário por lamas ativadas nos órgãos existentes como leitos percoladores: Aumento da altura útil dos órgãos para 4 m, construção de câmara anóxica com agitação, tanque de arejamento, decantação secundária, recirculação de lamas secundárias e recirculação interna, sistema de arejamento, medição de oxigénio dissolvido e sistema de medição de caudal da água tratada.

- Sistema de elevação e desidratação de lamas em Leitos de secagem solar - 2 linhas x 7,5 m3.

- Sistema elétrico e de água de abastecimento e respetivos ramais.

- Beneficiação do recinto exterior: Substituição de vedação e portão de entrada em rede de malha elástica, planagem do recinto com delimitação de zonas verdes e de pavimento, tipo UNI 06 cinza, delimitados com lancil.

Instalação possui licença e cumpre a condições de descarga.

O período das obras decorreu entre 17 Janeiro e 28 do Março de 2011.

ETAR de Sentieiras

Procedeu-se ao aumento do nível de tratamento da instalação para preconizar o cumprimento das condições de descarga exigidas:

- Execução de tratamento secundário: Recirculação do efluente dos leitos percoladores, decantação das lamas secundárias e medição do caudal tratado,

- Execução de sistema elétrico e respetivo ramal à rede distribuição.

- Sistema de elevação e desidratação de lamas em leitos de secagem solar, 2 linhas x 7,5 m3.

- Beneficiação do recinto exterior: Substituição de vedação, portão de entrada e de visita da descarga, em rede de malha elástica, regularização de taludes através da aplicação de murete tipo SPLIT castanho, planagem do recinto com delimitação de zonas verdes e de pavimento tipo UNI 06 cinza, delimitados com lancil.

O período das obras decorreu entre Fevereiro de 2010 a Novembro de 2011.

ETAR de Casais Revelhos

Procedeu-se ao aumento do nível de tratamento da instalação para preconizar o cumprimento das condições de descarga exigidas:

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- Execução de tratamento secundário: Recirculação do efluente dos leitos percoladores, decantação das lamas de tratamento, execução de sistema elétrico e respetiva baixada à rede de distribuição.

- Construção de sistemas de elevação dos efluentes das ETAR 2 e 3 para a ETAR 1, com capacidades nominais de 5,5 l/s a 7,4 kW e 10,9 kW, respetivamente, incluindo a execução de baixadas e sistemas elétricos nestas.

- Ampliação da Decantação secundária na ETAR 1, de 1 para 2 linhas com 5,5 m3 cada, instalação de medição de caudal, sistema de elevação e desidratação de lamas em leitos de secagem solar com 2 linhas x 14 m3.

- Beneficiação dos recintos exteriores nas 3 instalações, substituição de vedação, portão de entrada e de visita da descarga, em rede de malha elástica, regularização de taludes através da aplicação de murete tipo SPLIT castanho, planagem do recinto com delimitação de zonas verdes e de pavimento tipo UNI 06 cinza, delimitados com lancil.

O período das obras decorreu entre Setembro de 2008 a Julho de 2011

ETAR da Concavada

O conceito para o aumento do nível de tratamento para cumprimento das condições de descarga exigidas incluiu a reabilitação e ampliação da instalação:

- Tratamento anticorrosivo da chapa do Ecotanque; Eliminação do Decantador interno, que se encontrava degradado; Transformação do volume global num volume unitário para tratamento por lamas ativadas com decantação descontínua da água tratada;

Beneficiação dos dois espessadores; Construção de obra de proteção da descarga.

- Equipamentos: Decantador flutuante e respetivas válvulas de abertura e fecho da descarga, substituição de electroarejadores submersíveis, sistema de medição de nível, nova EE de purga de lamas secundárias e novo sistema elétrico.

Prevê-se a realização de trabalhos no recinto exterior nos anos de exploração seguintes:

Substituição de vedação e portão de entrada em rede de malha elástica; Planagem do recinto com delimitação de zonas verdes e de pavimento tipo UNI 06 cinza, delimitados com lancil.

O período das obras descritas decorreu entre Abril de 2009 a Agosto de 2011.

ETAR do Crucifixo 1 e 2

Para cumprimento das condições de descarga preconizaram-se as seguintes benfeitorias.

Reabilitação e execução de tratamento secundário na ETAR 1:

 Sistema por lamas ativadas em suspensão a partir dos tanques existentes com leito fixo, que incluiu o aumento da profundidade dos tanques para uma altura útil necessária de 4m.

 Decantação descontínua e respetivo sistema de controlo de descarga;

 Câmara de retenção e medição de caudal;

 Sistema de arejamento por rede de difusores e respetivo compressor;

 Sistema de elevação de lamas em excesso e de desidratação por leitos de secagem;

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 Sistema elétrico e de água de abastecimento e respetivos ramais à rede pública de distribuição;

 Recinto exterior: Substituição de vedação e portão de entrada em rede de malha elástica, planagem do recinto em terra com delimitação de zonas verdes e de pavimento com lancil.

- Na ETAR 2, encontra-se preconizado a implementação de uma estação elevatória com capacidade de 6 l/s a 35 mca, que elevará os efluentes para a bacia afluente à ETAR1.

Os trabalhos na ETAR 1 decorreram desde o início de 2012 até Setembro de 2013. Esta encontra-se a funcionar com nível de tratamento secundário desde este período.

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