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CONTRATO DE ARRENDAMENTO NÃO HABITACIONAL

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Academic year: 2021

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CONTRATO DE ARRENDAMENTO NÃO HABITACIONAL Entre

O MUNICIPIO DE LISBOA, pessoa coletiva n.º 500 051 070, com sede no Edifício dos Paços de Concelho, Praça do Município, em Lisboa, representado neste ato por …., na qualidade …., doravante designado por Município;

E

CENTRO SOCIAL DA MUSGUEIRA, pessoa coletiva n.º 500 954 445, com sede no Largo P. Rocha e Melo, em Lisboa, representado neste ato pelo Presidente da Direção, Padre Afonso José de Herédia, doravante designado por Centro Social ou CSM;

Considerando que:

a) Por despacho de 1 de novembro de 1966 do então Presidente da Câmara Municipal, foi aprovada a cedência de um terreno municipal na Quinta da Musgueira, para o Centro Social construir as suas instalações para prosseguir os seus fins sociais, fixando uma taxa simbólica anual pela ocupação de Esc. 50$00;

b) A 27 de novembro de 2001, foi celebrado entre o Município e o Centro Social um Protocolo de Colaboração, que previa a cedência ao CSM do bem futuro designado por Equipamento, a construir em terreno municipal com cerca de 2.000 m2 sito no PER 3, zona adjacente à Rua Queiroz Pereira, freguesia do Lumiar, com uma área de construção de 600 m2;

c) Pela Deliberação n.º 290/2005, aprovada em Câmara a 25 de maio de 2005, foi celebrado o Primeiro Aditamento ao Protocolo, que ampliou a área de construção do equipamento de 600 para 967 m2, tendo ainda autorizado a cedência da utilização ao CSM das lojas sitas na Malha 15 do PUAL, com a área total de cerca de 376 m2;

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d) Pela Proposta n.º 678/2005, aprovada em Câmara em 30 de setembro de 2005, foi deliberado aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal o Segundo Aditamento ao Protocolo, dando sem efeito a cedência da utilização das lojas sitas na Malha 15 do PUAL, conforme estipulava a Cláusula Quarta do aditamento ao Protocolo aprovado pela Proposta n.º 290/CM/2005, bem como a repartição de encargos para os anos de 2005, 2006 e 2007;

e) Por despacho de 10 de fevereiro de 2009, proferido pelo Senhor Vice-Presidente, Manuel Salgado, foi aprovada a relocalização do Equipamento da Rua Queiroz Pereira para a Rua Maria Margarida, Malha 2 do PUAL;

f) Em cumprimento do Protocolo e posteriores aditamentos, o Equipamento foi construído pela Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, no âmbito do Contrato Inominado, assinado a 7 de dezembro de 1984, com o devido acompanhamento do CSM;

g) A SGAL irá proceder à entrega ao Município do Equipamento, reunindo o mesmo condições para ser imediatamente cedido ao CSM;

h) A execução do PUAL, em especifico da execução da rede viária no troço da Rua David Mourão Ferreira, implica a cessação da cedência precária atualmente existente e a demolição urgente das atuais instalações do CSM;

i) O CSM é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que, há 50 anos, serve a população do Bairro da Musgueira, desenvolvendo atividades de Jardim de Infância, ATL, Centro de Dia e Convívio de Idosos, Serviço de Apoio Domiciliário, Salas de Estudo e Mediateca para adolescentes e jovens;

j) Em 10 de abril de 2013, a Câmara Municipal de Lisboa aprovou a Proposta n.º 123/2013, relativa à celebração com o CSM de um contrato de arrendamento não habitacional do prédio urbano, correspondente ao equipamento social, com a área de 3.656 m2, sito na Rua Maria Margarida, Malha 2 do PUAL, a desanexar do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial sob a descrição n.º 1809 da freguesia do Lumiar.

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É celebrado o presente contrato de arrendamento não habitacional, ao abrigo dos artigos 1108.º e seguintes do Código Civil, com a redação dada pela Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto de 2012, que se rege pelo disposto nas seguintes cláusulas:

Cláusula Primeira (Objeto)

1. O Município é dona e legitima proprietária do prédio urbano, correspondente ao Equipamento, sito na Rua Maria Margarida, Malha 2 do PUAL, a desanexar do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial sob a descrição n.º 1809 da freguesia do Lumiar, para efeito deste contrato abreviadamente designado por Equipamento ou Locado.

2. Pelo presente contrato, o Município dá de arrendamento ao Centro Social, e este toma- lhe de arrendamento o Equipamento identificado no número anterior, com a seguinte composição:

a) ATL – 1.355m2

b) Jardim de Infância – 1.331m2 c) Espaço Desportivo – 1.356m2 d) Estacionamento Coberto – 1.155m2

3. O Locado é entregue ao Centro Social, a estrear, acabado de construir e em bom estado de conservação;

4. Com a assinatura do presente contrato de arrendamento as partes dão por revogada a cedência precária do terreno municipal na Quinta da Musgueira, onde o Centro Social tem atualmente as suas instalações, revertendo a posse plena do mesmo para o Município de Lisboa;

5. O Centro Social obriga-se a desocupar o referido terreno no prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data da assinatura do presente contrato, aceitando desde já, sem condições e sem direito a qualquer compensação, que o Município proceda à demolição das construções ali existentes.

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Cláusula Segunda (Fim)

1. O Locado destina-se à instalação e desenvolvimento das atividades do Centro Social, nomeadamente, mas sem restrição para a sua utilização: a) ATL; b) Jardim de Infância; c) estacionamento coberto; d) formação profissional; e) espaço desportivo e f) quaisquer outras de cariz social ou de assistência à comunidade que o Centro Social julgue adequado, não lhe podendo ser dado destino diferente, sem a prévia autorização do Município, reconhecendo o Centro Social que o Equipamento reúne as condições necessárias ao exercício cabal dos fins a que é destinado.

2. Fica proibido o subarrendamento do Locado, total ou parcial, salvo autorização prévia e escrita do Município.

Cláusula Terceira (Prazo)

1. O arrendamento é efetuado pelo prazo de 5 (cinco) anos renováveis por iguais e sucessivos períodos, contados a partir da data da assinatura do presente contrato.

2. Findo o prazo estabelecido no número anterior, o arrendamento renovar-se-á automaticamente por períodos iguais e sucessivos de 5 (cinco) anos, salvo se alguma das partes o denunciar de forma antecipada, através de carta registada com aviso de receção, enviada com a antecedência mínima de 1 (um) ano relativamente ao termo do arrendamento ou da sua renovação.

3. A denúncia por parte do Município poderá ocorrer com fundamento em interesse público, ou ainda em situações de violação do presente Contrato pelo arrendatário ou alterações aos fins do Centro Social.

Cláusula Quarta (Renda)

1. Cumprindo o estabelecido na alínea d) do n.º 2 da Cláusula Quinta do Protocolo de Colaboração celebrado em 27 de novembro de 2001, o Centro Social pagará ao Município,

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a título de renda simbólica, a quantia mensal de €372,28 (trezentos e setenta e dois euros e vinte e oito cêntimos), vencendo-se a 1.ª renda na presente data.

2. A primeira renda será paga no prazo de 8 dias a contar da data da celebração do presente contrato e as restantes serão pagas adiantadamente, até ao dia 8 do mês imediatamente anterior àquele a que disser respeito.

3. O valor da renda mensal está sujeito a atualizações anuais por aplicações do índice de preços no consumidor, sem habitação, para o continente.

Cláusula Quinta (Obrigações do Município) São obrigações do Município:

1. A entrega ao Centro Social, na presente data, do Equipamento, construído pelo Município de Lisboa, ao abrigo do Contrato Inominado celebrado com a Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, S.A., em cumprimento do programa funcional fornecido pelo Centro Social e pelas normas legais e regulamentares em vigor.

2. O cumprimento das demais obrigações próprias do senhorio previstas no Código Civil, nos termos do disposto no regime jurídico do arrendamento urbano, com a redação dada pela Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto.

3. Colaborar com o Centro Social na gestão corrente do espaço desportivo, nos termos do estabelecido na Cláusula Sétima.

4. Designar e comunicar ao Centro Social, no prazo máximo de 30 dias a contar da data da celebração do presente contrato, os seus representantes na Comissão de Acompanhamento Permanente da gestão do espaço desportivo, prevista nos números 7 e 8 da Cláusula Sétima.

5. O exercício pelo Município das prerrogativas e poderes conferidos por normas legais ou regulamentares prevalece sobre as respetivas obrigações contratuais.

Cláusula Sexta

(Obrigações do Centro Social) São obrigações do Centro Social:

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1. Manter o programa funcional do Equipamento cedido, salvo com prévio conhecimento e autorização expressa do Município de Lisboa.

2. Obter todos os licenciamentos especiais necessários ao funcionamento do Equipamento, designadamente, para o uso de creche, jardim-de-infância e espaço desportivo, junto das entidades públicas competentes, suportando todos os custos inerentes.

3.O pagamento de todas as despesas de água, eletricidade, gás e telefone no locado, bem como o aluguer dos respetivos contadores, durante o período de vigência do contrato.

4. Assumir a responsabilidade e a gestão do equipamento arrendado, suportando todas as despesas inerentes à sua gestão e dos equipamentos de suporte à atividade desenvolvida, nomeadamente, central telefónica, alarmes, redes de dados, etc.

5. Articular, sempre que possível, os seus programas de ação com outras entidades vocacionadas para as áreas de atuação na vertente social e desportiva, nomeadamente nos termos do previsto na Cláusula Sétima.

6. Orientar e coordenar as atividades do Equipamento cedido, numa perspetiva de rentabilização de recursos e de adaptação da resposta social às necessidades da população alvo, garantindo o seu funcionamento de acordo com a legislação vigente.

7. Contratar e manter, durante a vigência do arrendamento, seguro que garanta o risco de incêndio e de destruição do edifício por causas naturais ou ação humana.

8. Cumprir integralmente as disposições legais e regulamentares aplicáveis à utilização e gestão do Equipamento, bem como as obrigações assumidas no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado em 27 de novembro de 2011, com os respetivos aditamentos aprovados em maio e setembro de 2005, salvo no que seja expressamente contrariado pelo presente contrato.

Cláusula Sétima

(Gestão do Espaço Desportivo)

1. A inclusão do espaço desportivo no objeto do presente contrato não prejudica o cumprimento pelo Centro Social das normas legais e regulamentares aplicáveis.

2. Tal inclusão visa o desenvolvimento de projetos, programas e atividades físicas e desportivas tendentes a incrementar a prática desportiva dos utentes apoiados e

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enquadrados em programas sob a responsabilidade do Centro Social ou objeto de parceria deste com outras entidades, sem prejuízo da abertura à comunidade, designadamente escolas, clubes desportivos, associações e outras instituições locais que não disponham de instalações desportivas próprias, nos termos estabelecidos nos números seguintes e no Protocolo de Colaboração celebrado em 27 de novembro de 2011, com os respetivos aditamentos aprovados em maio e setembro de 2005.

3. O Centro Social disponibilizará, de forma gratuita, a utilização do espaço desportivo ao Município e, ou, à Junta de Freguesia, ou a quem estes indicarem, para atividades desportivas de serviço à população, num mínimo de 10 horas semanais, distribuídas pelos dias da semana, em horário a acordar e que terá em consideração o funcionamento da CSM e as atividades por si previstas.

4. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Centro Social cederá, prioritariamente e sem a cobrança de qualquer preço ou taxa, o espaço desportivo ao Município e às Juntas de Freguesia do concelho, sempre que solicitado com uma antecedência mínima de 90 (noventa dias), para a realização de eventos que revistam manifesto e fundamentado interesse municipal, nacional ou internacional, organizados diretamente por estas entidades, ou ao abrigo de protocolos ou contratos-programa com entidades terceiras.

5. O Centro Social obriga-se, igualmente, a ceder o uso e a utilização do espaço desportivo, preferencial e prioritariamente, aos utentes e associações diretamente enquadrados pelo CSM, por via dos seus projetos ou programas próprios, às associações e clubes e ainda a grupos informais, coletividades, outros estabelecimentos de ensino, e outras instituições públicas da cidade e, complementarmente, a instituições de índole privada, de acordo com o «Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa» e respetivas Tabelas em vigor.

6. O Centro Social obriga-se ainda a:

a) Elaborar e aprovar regulamento interno relativo ao funcionamento e cedência do espaço desportivo a entidades terceiras, respeitando integralmente o previsto no presente contrato;

b) Manter aberto o espaço desportivo sete (7) dias por semana, com exceção de alguns dias do ano civil, nos termos a definir por Regulamento Interno;

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c) Afixar o horário de utilização do espaço desportivo em local bem visível, no primeiro dia de cada mês;

d) Respeitar e manter os Programas do Município, em particular e de forma prioritária, os programas desportivos municipais de natureza social para crianças e jovens em risco ou outros que a CML indicar, de acordo com um caderno de encargos de afetação específico de dias e horas a acordar na fase de preparação de cada época desportiva, que deverá respeitar um total de 12 horas semanais durante os dias úteis da semana, entre as 17 h e as 22h;

e) Informar, por escrito, o Município sempre que ocorram situações anómalas respeitantes ao funcionamento do espaço desportivo;

f) Efetuar a manutenção das áreas próprias atribuídas, incluindo a manutenção das instalações eletromecânicas, a conservação, a limpeza, a segurança, a aquisição de produtos químicos e o tratamento do espaço e equipamentos desportivos a ela afetos;

g) Responsabilizar-se pelo controle da qualidade do ar, e temperatura do espaço desportivo, das áreas próprias atribuídos, efetuando as necessárias análises periódicas através de uma entidade externa, nos termos da legislação em vigor nesta matéria;

h) Prestar todos os esclarecimentos sobre o funcionamento do espaço desportivo ao Município, através da Comissão Permanente prevista na cláusula seguinte, especialmente criada para o efeito, reservando-se esta ao direito de proceder a auditorias, inquéritos e sindicâncias obrigatórias definidas na Lei e nos Regulamentos do Município;

i) Fixar os Preços de utilização do espaço desportivo, enquadrando-os dentro dos parâmetros máximos estabelecidos anualmente, para instalações similares (ginásios, pavilhões, salas de desporto) no «Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa» e respetivas Tabelas em vigor, aprovados pelos órgãos competentes do Município;

j) Informar, por escrito, no início de cada ano civil, o Município do Preçário praticado, do plano de ocupação do espaço desportivo, bem como das cedências regulares a entidades públicas e privadas, designadamente a Juntas de Freguesia;

k) Incluir, obrigatoriamente, em caso de existência de procura por parte dos munícipes, nos programas a desenvolver com atividades próprias ou em regime de cedência, atividades

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desportivas dirigidas para a população infanto-juvenil, para a terceira idade, para o 1.º ciclo de ensino básico e para pessoas com mobilidade reduzida, disponibilizando para essas atividades uma quota mínima de 30% (trinta por cento) dos mapas de ocupação do espaço desportivo;

l) Cobrar os preços de utilização do espaço desportivo a terceiras entidades de acordo com os valores que forem fixados nos termos da alínea i) supra, fazendo sua a respetiva receita;

m) Assegurar que todas as entidades utilizadoras do espaço desportivo prestem prova que detêm apólice de seguro obrigatório de acidentes pessoais dos utentes, nos termos da legislação em vigor;

n) Assegurar que todos os utentes conheçam e respeitem o estipulado no número 2 do artigo 40º da Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro;

o) Transferir para uma companhia de seguros, através de contrato de seguro a responsabilidade por acidentes pessoais ocorridos no espaço desportivo dos utentes e participantes nas atividades desportivas promovidas e enquadradas diretamente pelo CSM.

7. O Centro Social obriga-se a criar, no prazo máximo de 30 dias a contar da data da assinatura do presente contrato, uma Comissão de Acompanhamento Permanente da gestão do espaço desportivo, composta por três elementos designados pelo Município afetos ao Departamento de Desporto e Unidade de Coordenação Territorial e três ou mais elementos indicados pelo Centro Social, que terá como competências o acompanhamento ordinário da gestão do espaço desportivo e definição da forma de organização e funcionamento interno, de acordo com o que mostrar mais conveniente aos interesses e necessidades do CSM.

8. A Comissão prevista no número anterior deverá reunir no prazo máximo de 45 dias a contar da data da celebração do presente contrato, devendo tal reunião ser convocada pelo Centro Social para definir o seu plano de supervisão, que incluirá obrigatoriamente visitas regulares e periódicas ao espaço desportivo e vistoria da qualidade da prestação de serviço aos utentes e munícipes.

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Cláusula Oitava (Obras)

1. O Centro Social deverá manter o Locado em perfeito estado de asseio, conservação e segurança.

2. Quaisquer obras de conservação ou beneficiação serão sempre executadas por conta do Centro Social e carecem de autorização prévia do Município, independentemente da observância das disposições legais aplicáveis.

3. O pedido de autorização para obras deverá ser acompanhado de projeto das obras a executar, composto por memória descritiva e plantas.

4. Não carecerão de autorização prévia do Município todas as obras que se revistam de um carácter urgente, por colocarem em causa a saúde ou segurança dos utilizadores do Locado, bem como todas as obras de reparação ou conservação que caso não sejam efetuadas de forma imediata impliquem custos acrescidos ou desproporcionais.

5. Ficam ainda cargo do Centro Social as obras cuja necessidade resulte de um uso anormal ou não prudente do Locado, devendo, em qualquer caso, a realização das mesmas ser submetida ao prévio conhecimento e autorização do Município, nos termos do n.º 3 da presente Cláusula.

6. As obras realizadas pelo Centro Social no Locado serão executadas sob a supervisão do Município.

7. Findo o contrato, o Centro Social deverá repor o Locado no estado em que se encontrava à data do início do arrendamento, ressalvadas as deteriorações inerentes a uma prudente utilização e as alterações que tenham decorrido de expressa autorização do Município, sem que por tal facto possa exigir qualquer indemnização ao Município ou exercer direito de retenção.

Cláusula Nona (Comunicações)

Para efeitos de notificações e comunicações a realizar no âmbito do presente contrato, e salvo indicação escrita em contrário, deverão ser remetidas ao Vereador responsável pelo

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pelouro do Património, no caso do Senhorio e para a morada do Locado, no caso do arrendatário.

Cláusula Décima (Incumprimento)

As partes são responsáveis, nos termos gerais, pelo ressarcimento dos danos causados pelo incumprimento contratual.

Cláusula Décima-Primeira (Lei aplicável)

Em tudo o omisso, o presente contrato rege-se pelas disposições aplicáveis aos arrendamentos de prédios urbanos para fins não habitacionais de prazo certo.

Cláusula Décima-Segunda (Arbitragem)

1. A resolução de todo e qualquer litígio emergente da interpretação, aplicação ou execução de qualquer das cláusulas anteriores, fica sujeito a um tribunal arbitral, com expressa renúncia a qualquer outro.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, a tribunal arbitral será constituído ad hoc da seguinte forma:

a) Cada Parte nomeará um árbitro e estes dois árbitros acordarão sobre a nomeação de um terceiro árbitro, que presidirá;

b) Os árbitros serão nomeados no prazo máximo de 15 dias a contar da data em que uma das Partes tenha notificado a outra da sua intenção de submeter o diferendo a um tribunal arbitral;

c) O presidente será nomeado no prazo máximo de 30 dias a contar da data da nomeação dos restantes árbitros;

d) Na ausência de acordo quanto à nomeação do Presidente, qualquer das partes poderá solicitar ao presidente do Tribunal da Relação que proceda à respetiva nomeação;

e) O tribunal arbitral determinará as suas regras de procedimento;

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f) O tribunal arbitral decide por maioria de votos e a sua decisão será definitiva e vinculativa;

g) Cada Parte suportará os custos com o seu próprio árbitro e da sua representação no processo arbitral. Os custos relativos ao Presidente, bem como os demais custos, serão suportados em partes iguais por ambas as Partes.

Feito em dois exemplares, em – de --- de 2013, ficando cada uma das partes na posse de um exemplar.

Pelo Município de Lisboa, Pelo Centro Social da Musgueira,

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Referências

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