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Transporte pneumático

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Transporte pneumático

OP1 | Operações Unitárias 1 | UFPE | I-05 | Rev. 0.9 | Prof. Luiz Stragevitch 2

Objetivos

Compreender os tipos de transporte pneumático

Faixas de aplicação Componentes

Modelagem matemática

Velocidade mínima de transporte

Projeto de sistemas de transporte pneumático

3

Comparação (simplificada) Vantagens

Flexibilidade (linhas horizontais e verticais) Baixo custo de

manutenção

Aplicações multipropósito Segurança (sistema fechado)

Automação mais fácil

Desvantagens

Consumo de energia Desgaste dos equipamentos

4

Aplicações Capacidade

(1 a 400) ton/h

Deslocamento

Até 1000 m

Pode chegar a 3000 m horizontal e 300 m vertical

Tamanho de partícula

Até 10 mm

Pode chegar a 40 mm

5

Tipos

Pressão positiva

Pressão negativa (vácuo) Fase diluída

Fase densa

6

Pressão positiva

(2)

7

Pressão negativa (vácuo)

8

Comparativo (simplificado) Pressão positiva

Mais usado por propiciar maior ∆

P

Mais adequado para múltiplas descargas

Pressão negativa

Proporciona menor ∆

P

Mais adequado para múltiplas alimentações Maior segurança para produtos tóxicos (em caso de vazamento o material não vai para o ambiente externo)

9

Tipos

Fase diluída

Partículas suspensas Fase densa

Formação de “plugs”

10

Tipos

Fase diluída Fase densa

Comparativo (simplificado)

Fase diluída 0 < Mp/Mf< 15 Alta vazão de gás

Maior consumo de energia (4x maior)

Altas velocidades Maior desgaste dos componentes Baixa concentração de sólidos (~1%) Maior degradação das partículas

Mais usado

Fase densa Mp/Mf> 15

Baixa vazão de gás Baixas velocidades Menor desgaste dos componentes

Alta concentração de sólidos Menor degradação das partículas

Operação mais complexa

Desgaste

(3)

13

Curvas em “T” cego

90°

14

“Smart Elbow”

Mudança de direção por deflexão

15

Componentes

Movimentação do gás de

arraste

Zona de alimentação e aceleração das

partículas Zona de

transporte Separação

gás/sólidos

16

Zona de alimentação

Ponto crítico (pressão positiva)

17

Válvula rotativa

18

Válvula rotativa

(4)

19

Transporte vertical vs. horizontal

O que é mais fácil: transportar um sólido particulado em uma linha horizontal ou em uma linha vertical?

Exemplo: tipo de cimento ρ = 1400 kg/cm

3

; x = 90 µm

vmin

/(m/s)

Vertical Horizontal

1,5 7,6

5X

20

Diagrama de fases – Transporte vertical

v

fs

P /L

v

ch

M

p

= 0 M

p,1

> 0 M

p,2

> M

p,1

21

Diagrama de fases – Transporte horizontal

v

fs

P /L

M

p

= 0 M

p,1

> 0 M

p,2

> M

p,1

v

salt

22

Velocidade mínima de transporte v

ch

(choking velocity)

v

salt

(saltation velocity)

São velocidades mínimas de transporte Não se dispõe de teoria para sua predição Uso de correlações

Correlações disponíveis se caracterizam pela grande incerteza associada

Exemplo: correlação de Rizk

Correlação de Rizk Estimativa de v

salt

5 , 2 1100 salt 96 , 1 1440 salt

f p

10 1

+

+

 

 

= 

x

x

gD

v A

v M ρ

SLR (solids loading ratio)

Fr1/2

x : tamanho das partículas, em m SLR = vazão mássica de sólidos

vazão mássica de gás

Modelagem matemática – Fase diluída Definições

Fração de vazios Velocidades

Velocidade superficial Velocidade real

Velocidade de escorregamento Velocidade terminal

Balanço de massa

Balanço de quantidade de movimento

Correlações

(5)

25

Fração de vazios

Seção transversal da tubulação:

Fração de vazios ( ε ): fração volumétrica ocupada pelo gás

Concentração de sólidos: c = 1 — ε

= 1 + c ε ε

c

26

Velocidades

Velocidade superficial Velocidade real

A v

fs

= Q

f

A v

ps

= Q

p

A Q A

v Q

ε

f

f ef,

f

f

= =

( Q ) A

A v Q

ε

= −

= 1

p p

ef, p p

27

Velocidades

Velocidade de escorregamento

Se o transporte pneumático for na vertical e em fase diluída:

v

t

é a velocidade terminal da partícula (será estudado no módulo II)

p f

rel

v v

v = −

t

rel

v

v

28

Balanço de massa

Equação da continuidade para uma tubulação de seção transversal constante

p ef, p p

p

v A

M = ρ

( ) A

v ε

ρ −

=

p p

1

f ef, f f

f

v A

M = ρ A v ε ρ

f f

=

Partículas

Gás

29

L

Balanço de quantidade de movimento Trecho de tubulação

em linha reta

θ

A

P

1

P

2

( )

vr = dt m

d Transporte

convectivo

Forças de pressão

Forças de atrito

Força gravitacional

+ + +

30

Perda de carga

Transporte convectivo

Forças de atrito

Força gravitacional

= +

P +

f + p f + p f + p

2 f 2 f

1

v

P ερ

∆ =

( )

p p2 2

1

1 − ε ρ v +

L F

f,w

+ + ρ

f

ε Lg sen θ

( ε ) θ

ρ

p

1Lg sen +

L

F

p,w

+

(6)

31

Perda de carga Tubulação horizontal

Tubulação vertical

( ) v F L F L

v

P =

12

ερ

f f2

+

21

1 − ε ρ

p p2

+

f,w

+

p,(H)w

( )

( ) Lg

Lg

L F L F v v

P

ε ρ ε

ρ

ρ ε ερ

− +

+

+ +

− +

=

1 1

p f

(V) w p, w

f, 2 p 2 p

2 1 f 2 f 1

32

Atrito gás/parede do tubo

Em fase diluída, esse atrito pode ser

considerado independente da presença das partículas

Fator de atrito de Fanning

D f v

F 2

2 f f f w f,

= ρ

 

 

 + 

=

9 / 10 10

f

3 , 7

/ Re

9 , log 6 8 ,

1 1 k D

f   

<

<

<

<

×

05 , 0 / 0

10 Re 10

4

4 8

D k Equação de Haaland:

33

Atrito sólidos/parede do tubo

Analogia com a equação do fator de atrito

( )

D v F f

2 1

4

p p p2

w p,

ρ ε

= −

( )

p

( )

p

p p

p

1 1

A v A v A

G M ρ ε ρ ε

− =

=

=

D Gv F f

2 4

p p

w p,

=

Definindo-se o fluxo mássico de sólidos (G):

34

Atrito sólidos/parede do tubo Transporte na vertical

Correlação de Konno-Saito:

p p

0285 , 0

v f = gD

Atrito sólidos/parede do tubo Transporte na horizontal Correlação de Hinkle:

2

p p f D p

f

p

8

3

 

 

 −

= v

v C v

x f D

ρ ρ

 

 

 

 

− 

=

5 , 0 3 p 3 , 0 fs

p

1 0 , 06375 m x kg/m ρ v

v

CD

é o coeficiente de arraste

Coeficiente de arraste Existem diversas correlações Será estudado no módulo II

1 , 0 Re Re

24

p p

D

= ≤

C

5 p

D

= 0 , 44 1000 ≤ Re ≤ 2 × 10

C

( 1 0 , 15 Re ) 0 , 1 Re 1000

Re 24

p 687

, 0 p p

D

= + < <

C

Modelo de Schiller Naumann (usado pelo CFX)

(7)

37

Cálculo da perda de carga total

A perda de carga devido à aceleração do gás e partículas deve ser computada só uma vez:

Para cada trecho de tubulação reta na horizontal somar:

Para cada trecho de tubulação reta na vertical somar:

( )

p p2 2

2 1 f 2 f

1

v 1 v

P ερ ε ρ

∆ = + −

L F L F

P =

f,w

+

p,(H)w

( ) gL

gL L

F L F

P ρ ε ρ ε

∆ =

f,w

+

p,(V)w

+

f

+

p

1 −

38

Cálculo da perda de carga total

Somar a perda de carga equivalente dos

acidentes (entrada, descarga, joelhos, curvas, válvulas, etc.)

Para curvas pode ser usada a seguinte equação

1 2

2 f f f

p

v

M B M

P ρ



 

 +

= 

 

>

=

=

=

4 / se 5 , 0

4 / se 75 , 0

2 / se 5 , 1

D R

D R

D R B

39

Exercício

Resolver o exercício 31

Referências

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