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Doença de Chagas

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Academic year: 2021

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Doença de Chagas Tripanossomíase ou

Americana

Prfª. Me. Yara Bandeira Azevedo

Trypanosoma cruzi

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Doença de Chagas

-Agente etiológico: Trypanosoma cruzi

-Antropozoonose (doença primaria de animais, podendo ser transmitida para o homem)frequente nas Américas.

- Doença descoberta por Carlos Chagas.

- Distribuição geográfica: desde o sul dos EUA até o sul da Argentina, não ocorre fora do Continente Americano.

- Período de incubação: varia entre7 e 10 dias.

- Endemia que atinge cerca de 8 milhões de habitantes principalmente pessoas pobres.

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Doença de Chagas

Mamíferos: gambá ou mucura, tatu, ratos, cães, gato, homem.

Obs.: As aves e os répteis são refratários ao Trypanosoma cruzi, isto é, não se infectam com esse protozoário e, por isso não funcionam como reservatório.

Hospedeiros Vertebrados

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Doença de Chagas

Vetores de Trypanosoma cruzi : Ordem Hemíptera

– espécies hematófagas:

– Família: Reduviidae

– Subfamília: Triatominae (barbeiros)

– Gêneros: Rhodnius,

Panstrongylus, Triatoma

– Diferente dos pernilongos: todos os estágios e ambos os sexos são

hematófagos

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Doença de Chagas

Vetores de Trypanosoma cruzi : Ordem Hemíptera

– espécies hematófagas:

– Família: Reduviidae

– Subfamília: Triatominae (barbeiros)

– Gêneros: Rhodnius,

Panstrongylus, Triatoma

– Diferente dos pernilongos: todos os estágios e ambos os sexos são

hematófagos

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Triatomíneos mais importantes na transmissão da Doença de Chagas

Triatoma infestans Panstrongylus megistus Rhodnius prolixus Triatoma dimidiata

Triatoma pallidipennis Triatoma sordida Triatoma brasiliensis

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Discriminação morfológica

hematófago

predador

fitófago

Probóscida curva com três segmentos

Probóscida reta com quatro segmentos Probóscida reta com

três segmentos

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Formas morfológicas – Trypanosoma cruzi

Doença de Chagas

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Intracelular- Forma amastigota

Extracelular- Forma tripomastigota

- Delgado- mais sensíveis a ação dos anticorpos, fase aguda, tropismo pelo sistema mononuclear fagocítico (macrofagotrópicas)

- Largos- menos sensíveis a ação dos anticorpos, fase crônica, tropismo por células musculares (miotrópicas)

Doença de Chagas

Hospedeiro Vertebrado

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Doença de Chagas

Hospedeiro Invertebrado - Triatomíneo

Estômago/intestino: Formas Esferomastigotas (forma arredondada com flagelo circundando o corpo)

Intestino: Formas Epimastigota

Reto: Formas Tripomastigotas metacíclico (forma infectante)

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Doença de Chagas

Transmissão

Transmissão pelo Vetor- Durante o hematofagismo

Rhodnius prolixus

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Heteroxênico (Hospedeiro definitivo e intermediário) Hospedeiro vertebrado

Durante o Repasto sanguíneo do vetor “Barbeiro”> eliminação de formas tripomastigotas metacíclicos nas fezes > penetração das formas no local da picada > interação com células mononucleares >

Transformação da forma tripomastigota em amastigota > divisão binária > transformação de amastigota em tripomastigota >

rompimento celular > infecção e outras células Hospedeiro invertebrado

Repasto sanguíneo do vetor “Barbeiro”> transformação

em esferomastigotas (estômago/intestino) > transformação em

epimastigota (intestino médio) > transformação em tripomastigota metacíclico (reto) > fezes

Doença de Chagas

Ciclo Biológico

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Doença de Chagas

Ciclo Biológico

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Ciclo Biológico

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Doença de Chagas

Ciclo Biológico

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Doença de Chagas

Transmissão

- Transmissão vetorial (barbeiro) - Transfusão sanguínea

- Transmissão congênita - Acidentes de laboratório - Transmissão oral

- Transplante

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Doença de Chagas

Transmissão

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Doença de Chagas

Transmissão

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Doença de Chagas

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Doença de Chagas

Transmissão

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Doença de Chagas

Transmissão

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Doença de Chagas

Infecção:

ocorre geralmente à noite,

durante a alimentação dos insetos,

por meio de picadas em áreas expostas da pele, usualmente membros superiores e face.

engurgitamento causado pela ingestão de sangue provoca imediata defecação do triatomíneo, liberando as formas infectantes (tripomastigotas metacíclicos).

penetração no hospedeiro humano ocorre:

via mucosa ou por escarificações microscópicas da pele,

conseqüência do prurido intenso no local da picada,

facilitando o acesso dos tripomastigotas à corrente sangüínea.

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Doença de Chagas

Fase Aguda

- Febre, mal-estar, anorexia, fraqueza e algumas manifestações cutâneas ou ocular:

- Chagoma de inoculação – Penetração na pele (inflamação aguda local no ponto de inoculação)

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Doença de Chagas

Fase Aguda

- Sinal de Romaña - Penetração na conjuntiva(edema, congestão conjuntival, linfadenite satélite)

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Doença de Chagas

Fase Crônica

Assintomático

- (indeterminado) 10-30 anos - Positivo na sorologia

- ECG normal

Sintomático

- Diminuição da massa muscular devido a fibrose e destruição do SNA

- Formação de trombos (morte súbita) - Dispneia

- Morte

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Doença de Chagas

Fase Crônica

Sintomático:

Forma digestiva

- Megaesôfago (mal do engasgo) – mais frequente em homens de 20 a 40 anos.

- Megacólon (mal da obstipação) – mais frequente em idosos do sexo masculino.

Forma cardíaca

- Acomete mais homens, após 30 ou 40 anos.

- Insuficiência cardíaca crônica: hipóxia de vários órgãos, dispneia, edema dos membros inferiores

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Doença de Chagas

Patogenia

• No quadro crônico:

- Megacólon chagásico

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Doença de Chagas

Patogenia

Cardiomegalia Aneurisma de ponta

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Doença de Chagas

Diagnóstico Clínico

- Sinal de Romaña - Chagoma de inoculação

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Doença de Chagas

Diagnóstico Laboratorial

- Gota espessa - Esfregaço

- Hemocultura

- Xenodiagnóstico

Parasiológico: pesquisa de parasito

Imunológico: pesquisa de anticorpos - RIFI

- ELISA

- Hemaglutinação indireta - PCR

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Doença de Chagas

Diagnóstico Laboratorial Xenodiagnóstico Natural

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Doença de Chagas

Diagnóstico – Xenodiagnóstico Artificial

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Doença de Chagas

Diagnóstico – Xenodiagnóstico Artificial

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Doença de Chagas

Diagnóstico – Xenodiagnóstico Artificial

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Doença de Chagas

Tratamento

Tratamento ainda é insatisfatório: é indicado apenas na fase aguda, sendo controverso nas fases latente e crônica.

• Nifurtimox (Lampit)

• Benzonidazol (Rochagan)

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Doença de Chagas

Prognóstico

Infecções agudas na infância são frequentemente fatais, particularmente quando o SNC é envolvido.

Profilaxia

– Combate ao vetor (campanhas de eliminação)

– Melhoria da habitação e educação sanitária.

– Melhora da triagem de doadores de sangue

(37)

OBRIGADA!!

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