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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. São Paulo. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim j

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Isenção - Táxi

a ICMS - Apuração do imposto a ICMS - Pagamento do

imposto

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

14/2014

São Paulo

/

a Federal

IOF Operações com títulos e valores mobiliários . . . . 01

/

a Estadual

ICMS Venda de mercadoria com entrega em filial . . . . 07

/

a IOB Setorial

Estadual

Comercial/industrial - ICMS - Venda de bens e mercadorias com en- trega a outros órgãos ou entidades da administração pública indica- dos pelo adquirente . . . . 09

/

a IOB Comenta

Federal

Importação - Medidas antidumping - Partes interessadas - Represen- tação legal . . . . 10

/

a IOB Perguntas e Respostas

ICMS Sped - EFD - Recepção e validação do arquivo - Procedimento . . . . 12 Sped - EFD - Instituição . . . . 12 Sped - EFD - Livros fiscais - Substituição . . . . 12

ICMS/SP

Alíquota e base de cálculo - Devolução e retorno - Operação interes- tadual . . . . 13 Apuração centralizada do imposto - Possibilidade . . . . 13 Consulta tributária - Prazo para resposta . . . . 13 Pagamento do imposto - Saídas realizadas por produtor rural . . . . . 13

ISS/São Paulo

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão:

Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n

o

9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil

Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IOF : operações com títulos e valores mobiliários.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2104-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-02205 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Boletim

j

IOF

Operações com títulos e valores mobiliários

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador

3. Contribuintes e responsáveis 4. Base de cálculo

5. Alíquotas 6. Isenção

7. Cobrança e recolhimento

1. IntrOduçãO

O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativas a Títulos ou Valores

Mobiliários (IOF), de competência da União, incide, entre outras opera- ções, na aquisição, na cessão, no resgate, na repactuação ou no pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários.

(Constituição Federal/1988, art.

153, V; Regulamento do IOF - Decreto nº 6.306/2007, art. 25, caput)

2. FatO gEradOr

Ocorre o fato gerador e o IOF se torna devido no ato da realização das operações de aquisição, cessão, resgate, repactuação ou pagamento para liquidação de títulos e valores mobiliários.

Essa regra se aplica a qualquer operação, inde- pendentemente da qualidade ou da forma jurídica de constituição do beneficiário da operação ou do seu titular, estando abrangidos, entre outros, os fundos de investimentos e as carteiras de títulos e valores mobili- ários, fundos ou programas, ainda que sem personali- dade jurídica, e entidades de previdência privada.

(RIOF/2007, art. 25, §§ 1º e 2º)

3. COntrIBuIntES E rESPOnSávEIS 3.1 Contribuintes

São contribuintes do IOF:

a) os adquirentes, no caso de aquisição de tí- tulos ou valores mobiliários, e os titulares de aplicações financeiras, nos casos de resgate, cessão ou repactuação; e

b) as instituições financeiras e demais institui- ções autorizadas a funcionar pelo Banco Cen- tral do Brasil (Bacen), na hipótese de paga- mento para a liquidação das operações de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores mobiliários, quando inferior a 95% do valor inicial da operação.

(RIOF/2007, arts. 26 e 28, caput, I e IV)

3.1.1 derivativos financeiros Nas operações com títulos e valores mobiliários envolvendo contrato de derivativos, o contri- buinte do IOF é o titular do con- trato de derivativos financeiros.

(RIOF/2007, art. 32-C, § 6º; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 4º)

3.2 responsáveis

São responsáveis pela cobrança e pelo recolhi- mento do IOF:

a) as instituições autorizadas a operar na com- pra e venda de títulos e valores mobiliários;

b) as bolsas de valores, de mercadorias e de futu- ros e assemelhadas, em relação às aplicações financeiras realizadas em seu nome, por conta de terceiros e tendo por objeto recursos destes;

Nota

As entidades mencionadas na letra “b” devem apresentar à instituição financeira declaração de que estão operando por conta de terceiros, com recursos deles (RIOF/2007, art. 27, § 1º).

a Federal

Nas operações com títulos e valores mobiliários envolvendo contrato de derivativos, o contribuinte do IOF é o titular

do contrato de derivativos

financeiros

(4)

c) a instituição que liquidar a operação perante o beneficiário final, no caso de operação realizada por meio do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) ou da Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip);

d) o administrador do fundo de investimento;

e) a instituição que intermediar recursos, junto a clientes, para aplicações em fundos de inves- timento administrados por outra instituição, na forma prevista em normas baixadas pelo Con- selho Monetário Nacional (CMN);

Nota

A instituição intermediadora dos recursos deverá (RIOF/2007, art. 27, § 2º):

a) manter sistema de registro e controle, em meio magnético, que per- mita a identificação, a qualquer tempo, de cada cliente e dos ele- mentos necessários à apuração do imposto por ele devido;

b) fornecer à instituição administradora do fundo de investimento, indi- vidualizados por código de cliente, os valores das aplicações, dos resgates e do imposto cobrado; e

c) prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) todas as infor- mações decorrentes da responsabilidade pela cobrança do imposto.

f) a instituição que receber as importâncias re- ferentes à subscrição das quotas de fundo de investimento imobiliário e de fundo mútuo de investimento em empresas emergentes.

No caso de cessão de ações a que se refere o subitem 5.5, a responsabilidade tributária será do custodiante das ações cedidas e, na hipótese de ofertas públicas de que trata o subitem citado, a responsabilidade será do coordenador líder da oferta.

(RIOF/2007, art. 27, §§ 1º e 2º)

3.2.1 derivativos financeiros

Nas operações com títulos e valores mobiliários envolvendo contrato de derivativos, são responsáveis pela apuração e pelo recolhimento do IOF as enti- dades ou as instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos financeiros.

Na impossibilidade de apuração do IOF pelos responsáveis tributários, tais entidades ou instituições deverão disponibilizar, por meio dos intermediários e participantes habilitados, as informações necessárias para a apuração da base de cálculo das operações com contratos de derivativos financeiros registrados em seus sistemas e para o recolhimento do tributo:

a) ao contribuinte residente ou domiciliado no País;

b) ao representante legal do contribuinte residen- te ou domiciliado no exterior; e

c) ao administrador de fundos e clubes de inves- timentos, para o qual as informações poderão ser disponibilizadas diariamente.

É caracterizada a impossibilidade de apuração ou de cobrança, respectivamente, quando as entidades ou as instituições citadas não possuírem todas as informa-

ções necessárias para apuração da base de cálculo, inclusive informações de outras entidades autorizadas a registrar contratos de derivativos financeiros, ou não possuírem acesso aos recursos financeiros do contri- buinte necessários ao recolhimento do imposto.

As informações a serem disponibilizadas pelas entidades ou instituições anteriormente referidas deverão ser realizadas em formato eletrônico até o 10º dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, observadas as orientações constantes do Anexo I da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011.

(RIOF/2007, art. 32-C, §§ 7º a 10; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, arts. 5º a 7º, Anexo I)

4. BaSE dE CálCulO

A base de cálculo do IOF é o valor:

a) de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos ou valores mobiliários;

b) da operação de financiamento realizada em bolsas de valores, de mercadorias e de futu- ros e assemelhadas;

c) de aquisição ou resgate de quotas de fundos e clubes de investimento;

Nota

A base de cálculo descrita nas letras “a” e “c” abrange quaisquer ope- rações consideradas como de renda fixa (RIOF/2007, art. 28, § 3º).

d) do pagamento para a liquidação das operações de aquisição, resgate, cessão ou repactuação de títulos e valores mobiliários, quando inferior a 95% do valor inicial da operação. O valor do im- posto, nesse caso, fica limitado à diferença po- sitiva entre 95% do valor inicial da operação e o correspondente valor de resgate ou da cessão.

Nota

Serão acrescidos ao valor da cessão ou do resgate de títulos e valores mobiliários os rendimentos periódicos recebidos, a qualquer título, pelo ce- dente ou aplicador, durante o período da operação (RIOF/2007, art. 28, § 2º).

(RIOF/2007, art. 28)

4.1 derivativos financeiros

O IOF incide sobre o valor nocional ajustado, na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individu- almente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada.

No entanto, a alíquota do IOF nessas operações, foi reduzida a zero, nos termos do § 15 do art. 32-C do RIOF/2007 (veja subitem 5.4.1).

Poderão ser deduzidos da base de cálculo apu- rada diariamente:

a) a soma do valor nocional ajustado na aqui-

sição, venda ou vencimento de contratos de

derivativos financeiros celebrados no País, no

dia, e que, individualmente, resultem em au-

(5)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

mento da exposição cambial comprada ou re- dução da exposição cambial vendida;

b) a exposição cambial líquida comprada ajusta- da, apurada no dia útil anterior;

c) a redução da exposição cambial líquida vendi- da e o aumento da exposição cambial líquida comprada em relação ao dia útil anterior, não resultantes de aquisições, vendas ou venci- mentos de contratos de derivativos financeiros.

A base de cálculo será apurada em dólares dos Estados Unidos da América e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Bacen - PTAX.

No caso de contratos de derivativos financeiros que tenham por objeto a taxa de câmbio de outra moeda estrangeira que não o dólar dos Estados Unidos da América em relação à moeda nacional ou taxa de juros associada a outra moeda estrangeira que não o dólar dos Estados Unidos da América em relação à moeda nacional, o valor nocional ajustado e as exposições cambiais serão apurados na própria moeda estran- geira e convertidos em dólares dos Estados Unidos da América para apuração da base de cálculo.

Para fins de tributação do IOF nas operações com contratos de derivativos, entende-se por:

a) valor nocional ajustado - o valor de referência do contrato (valor nocional) multiplicado pela variação do preço do derivativo em relação à variação do preço da moeda estrangeira, sen- do que, no caso de aquisição, venda ou ven- cimento parcial, o valor nocional ajustado será apurado proporcionalmente;

b) exposição cambial vendida - a soma do valor nocional ajustado dos contratos de derivativos financeiros do titular que resultem em ganhos quando houver apreciação da moeda nacional relativamente à moeda estrangeira, ou perdas quando houver depreciação da moeda nacio- nal relativamente à moeda estrangeira;

c) exposição cambial comprada - a soma do valor nocional ajustado dos contratos de derivativos financeiros do titular que resultem em perdas quando houver apreciação da moeda nacional relativamente à moeda estrangeira, ou ganhos quando houver depreciação da moeda nacio- nal relativamente à moeda estrangeira;

d) exposição cambial líquida vendida - o valor máximo entre zero e o resultado da diferença entre a exposição cambial vendida e a exposi- ção cambial comprada;

e) exposição cambial líquida comprada - o valor máximo entre zero e o resultado da diferença entre a exposição cambial comprada e a ex- posição cambial vendida;

f) exposição cambial líquida comprada ajustada - o valor máximo entre zero e o resultado da di- ferença entre a exposição cambial comprada, acrescida de US$ 10.000.000,00 (dez milhões de dólares dos Estados Unidos da América), e a exposição cambial vendida;

g) contrato de derivativo financeiro - o contrato que tem como objeto taxa de câmbio de mo- eda estrangeira em relação à moeda nacional ou taxa de juros associada a moeda estrangei- ra em relação à moeda nacional; e

h) data de aquisição, venda ou vencimento - data em que a exposição cambial do contrato de derivativo financeiro é iniciada ou encerrada, total ou parcialmente, pela determinação de parâmetros utilizados no cálculo do valor de liquidação do respectivo contrato.

Quando, em razão de determinação prévia do Bacen, a taxa de câmbio válida para um determinado dia for definida como a mesma taxa de câmbio do dia útil imediatamente anterior, será considerada como data de aquisição, venda ou vencimento, para as exposições com aquisição, venda ou vencimento nessa data, o dia útil imediatamente anterior, ficando o próprio contribuinte responsável pela consolidação das exposições desses dias.

(RIOF/2007, art. 32-C, caput, §§ 1º a 4º, 14 e 15; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º)

5. alíquOtaS

Relacionamos, nos subitens a seguir, as alíquotas do IOF incidente sobre operações com títulos e valo- res mobiliários.

Note-se que é facultado ao Poder Executivo (por meio de decreto do Presidente da República), tendo em vista os objetivos das políticas monetária e fiscal, alterar as alíquotas até o limite de 1,5% ao dia, não se aplicando, no caso de majoração, os princípios constitucionais da anterioridade anual e nonagesimal (noventena).

(Constituição Federal/1988, art. 150, III, “b” e “c”, § 1º; Lei nº 8.894/1994, art. 1º, caput, parágrafo único)

5.1 alíquota máxima

A alíquota máxima do IOF é de 1,5% ao dia sobre o valor das operações com títulos e valores mobiliários.

Essa alíquota será aplicada inclusive nas ope-

rações de renda fixa e de renda variável, efetuadas

com recursos provenientes de aplicações feitas por

(6)

investidores estrangeiros em quotas de fundo de investimento imobiliário e de fundo mútuo de inves- timento em empresas emergentes, observados os limites a seguir descritos:

a) 10%, quando o fundo não for constituído ou não entrar em funcionamento regular; e

b) 5%, no caso de fundo já constituído e em fun- cionamento regular, até 1 ano da data do re- gistro das quotas na Comissão de Valores Mo- biliários (CVM).

(RIOF/2007, arts. 29 e 30)

5.1.1 derivativos financeiros

Nas operações relativas a títulos ou valores mobi- liários envolvendo contratos de derivativos, a alíquota máxima do IOF foi fixada em 25% sobre o valor da operação, considerando-se como tal o valor nocional ajustado dos contratos.

Para fins de tributação, considera-se como valor nocional ajustado o produto do valor de referência do contrato (valor nocional) pela variação do preço do derivativo em relação à variação do preço do seu ativo objeto.

Note-se que é condição de validade dos contratos de derivativos o registro em câmaras ou prestadores de serviço de compensação, liquidação e de registro autorizados pelo Bacen ou pela CVM.

Embora o art. 1º, § 1º, da Lei nº 8.894/2004 tenha estabelecido o percentual de 25%, como alíquota máxima, nos contratos de derivativos financeiros, o art.

2º, caput, da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011 dispõe que o IOF será cobrado à alíquota de 1%, sobre o valor nocional ajustado, na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada (veja nota a seguir e o subitem 5.4.1 adiante).

Nota

No que se refere à aplicação da alíquota, observar que esta foi reduzi- da a zero nos termos do § 15 do art. 32-C do RIOF/2007.

(Lei nº 6.385/1976, art. 2º, § 4º; Lei nº 8.894/1994, arts.

1º, § 1º, e 2º, caput, II, “c”, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, caput, RIOF, art. 32-C, caput, § 15)

5.2 resgate de fundos de investimento antes do prazo de carência

O IOF será cobrado à alíquota de 0,5% ao dia sobre o valor de resgate de quotas de fundos de inves- timento, constituídos sob qualquer forma, na hipótese de o investidor resgatar quotas antes de completado o prazo de carência para crédito dos rendimentos.

O imposto, nesse caso, fica limitado à diferença entre o valor da quota, no dia do resgate, multiplicado pelo número de quotas resgatadas, deduzido o valor do Imposto de Renda, se houver, e o valor pago ou creditado ao quotista.

(RIOF/2007, art. 31)

5.3 renda fixa, fundos e clubes de investimento A alíquota do IOF é de 1% ao dia sobre o valor de resgate, cessão ou repactuação nas operações realizadas no mercado de renda fixa e no resgate de quotas de fundos e clubes de investimento, exceto quotas de fundos e clubes de investimento em ações, limitado ao rendimento da operação em função do prazo indicado na tabela a seguir:

Número de dias (%) Limite do rendimento

01 96

02 93

03 90

04 86

05 83

06 80

07 76

08 73

09 70

10 66

11 63

12 60

13 56

14 53

15 50

16 46

17 43

18 40

19 36

20 33

21 30

22 26

23 23

24 20

25 16

26 13

27 10

28 06

29 03

30 00

Nota

A alíquota indicada neste subitem não modifica a incidência do IOF (RIOF/2007, art. 32, §§ 4º e 5º):

a) nas operações descritas no subitem 5.1; e

b) no resgate de quotas de fundos de investimento, na forma descrita no subitem 5.2, hipótese em que será excluída a incidência do IOF de que trata este item.

(RIOF/2007, art. 32, caput, §§ 1º, 4º e 5º, Anexo)

5.4 alíquota zero

Aplica-se alíquota zero do IOF nas seguintes

operações:

(7)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) de titularidade das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcio- nar pelo Bacen, excluída a administração de consórcio de que trata a Lei nº 11.795/2008;

b) das carteiras dos fundos e clubes de investi- mento;

c) do mercado de renda variável, inclusive as realizadas em bolsas de valores, de mercado- rias, de futuros e entidades assemelhadas;

Nota

A aplicação da alíquota de 0% descrita na letra “c” não alcança as operações conjugadas que permitam a obtenção de rendimentos pre- determinados, realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como no mercado de balcão (RIOF/2007, art. 32, § 3º).

d) de resgate de quotas dos fundos e clubes de investimento em ações, assim considerados pela legislação do Imposto de Renda;

Nota

A alíquota de 0% do IOF indicada neste subitem não modifica a inci- dência do imposto (RIOF/2007, art. 32, §§ 4º e 5º):

a) nas operações descritas no subitem 5.1; e

b) no resgate de quotas de fundos de investimento, na forma descrita no subitem 5.2, hipótese em que será excluída a forma de incidência do IOF de que trata este item.

e) com Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), com Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e com Certificado de Re- cebíveis do Agronegócio (CRA), criados pelo art. 23 da Lei nº 11.076/2004;

f) com debêntures de que trata o art. 52 da Lei nº 6.404/1976, com Certificados de Recebí- veis Imobiliários de que trata o art. 6º da Lei nº 9.514/1997 e com Letras Financeiras de que trata o art. 37 da Lei nº 12.249/2010;

g) operações com contratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa fí- sica ou jurídica residente ou domiciliada no País;

h) com contratos de derivativos financeiros não especificados no caput do art. 32-C do RIOF/

2007 (veja subitem 5.4.1); e

i) ações que sejam admitidas à negociação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de de- positary receipts (DR) negociados no exterior (veja subitem 5.5).

(Lei nº 6.404/1976, art. 52; Lei nº 9.514/1997, art. 6º; Lei nº 11.076/2004, art. 23; Lei nº 11.795/2008; Lei nº 12.249/2010, art.

37; RIOF, art. 32, §§ 2º a 5º, art. 32-A e art. 32-C, caput, § 5º)

5.4.1 derivativos financeiros

A alíquota do IOF prevista no caput do art. 32-C do RIOF/2007 (1%) foi reduzida a zero, com efeitos desde 13.06.2013, nos termos do Decreto nº 8.027/2013,

que acrescentou o § 15 ao mencionado dispositivo, que dispõe sobre a aplicação dessa alíquota sobre o valor nocional ajustado, na aquisição, venda ou venci- mento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada.

A alíquota dos contratos de derivativos financeiros fica reduzida a zero quando a operação não for identi- ficada como aquisição, venda ou vencimento de con- trato celebrado no País que, individualmente, resulte em aumento da exposição cambial vendida ou redução da exposição cambial comprada, conforme disposto no art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011.

Também está reduzida a zero as operações com con- tratos de derivativos para cobertura de riscos, inerentes à oscilação de preço da moeda estrangeira, decorrentes de contratos de exportação firmados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País.

Para fazer jus à alíquota reduzida, o valor total da exposição cambial vendida diária relativa às opera- ções com contratos de derivativos não poderá ser superior a 1,2 vezes o valor total das operações com exportação realizadas no ano anterior pela pessoa física ou jurídica titular dos contratos de derivativos.

Observado esse limite, o benefício fiscal estará su- jeito à comprovação de operações de exportação, cujos valores justifiquem a respectiva exposição cambial vendida, realizadas no período de até 12 meses sub- sequentes à data de ocorrência do fato gerador do IOF.

Na falta de comprovação ou em caso de descum- primento das condições exigidas, o IOF será devido a partir da data de ocorrência do fato gerador e cal- culado à alíquota de 1%, correspondente à operação, acrescido de juros e multa de mora.

Nas demais operações não identificadas com aquela descrita no início deste subitem, também se aplica a alíquota zero em conformidade com o inciso II do § 5º do art. 32-C do RIOF/2007.

(RIOF/2007, art. 32-C, caput, §§ 5º, 11, 12, 13 e 15; Instru- ção Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 3º)

5.4.2 demais operações

A alíquota do IOF fica reduzida a zero nas demais operações com títulos ou valores mobiliários, inclusive no resgate de cotas do Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), instituído pela Lei nº 9.477/1997.

(Lei nº 9.477/1997; RIOF/2007, art. 33)

(8)

5.5 recibos de ações de empresas brasileiras negociados no exterior

Aplica-se, desde 24.12.2013, a alíquota de 0% do IOF na cessão de ações que sejam admitidas à nego- ciação em bolsa de valores localizada no Brasil, com o fim específico de lastrear a emissão de depositary receipts negociados no exterior.

Para esse efeito, exceto no caso de ofertas públi- cas, o valor da operação a ser considerado para fins de apuração da base de cálculo deverá ser obtido multiplicando-se o número de ações cedidas pela sua cotação de fechamento na data anterior à operação ou, no caso de não ter havido negociação nessa data, pela última cotação de fechamento disponível.

No caso de ofertas públicas, a cotação a ser con- siderada para fins de apuração da base de cálculo do IOF será o preço fixado com base no resultado do processo de coleta de intenções de investimento (Procedimento de Bookbuilding) ou, se for o caso, o preço determinado pelo ofertante e definido nos documentos da oferta pública.

(RIOF/2007, art. 32-A)

6. ISEnçãO

São isentas do IOF as operações com títulos e valores mobiliários:

a) em que o adquirente seja a entidade binacio- nal Itaipu;

b) efetuadas com recursos e em benefício dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro- -Oeste (FCO);

c) de negociações com Cédula de Produto Rural realizadas nos mercados de bolsas e de balcão;

d) em que os adquirentes sejam missões diplo- máticas e repartições consulares de carreira;

e) em que o adquirente seja funcionário estran- geiro de missão diplomática ou representação consular, exceto os que tenham residência permanente no Brasil; e

f) de negociações com Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e com Warrant Agrope- cuário (WA).

Notas

(1) A isenção a que se referem as letras “d” e “e” não se aplica aos consulados e cônsules honorários (RIOF/2007, art. 34, § 1º).

(2) Os membros das famílias dos funcionários estrangeiros de missão diplomática ou representação consular descritos na letra “e”, desde que com eles mantenham relação de dependência econômica e não tenham residên- cia permanente no Brasil, também gozarão da isenção do IOF descrita neste item (RIOF/2007, art. 34, § 3º).

A isenção do IOF também se aplica aos organis- mos internacionais e regionais de caráter permanente

de que o Brasil seja membro e aos funcionários estrangeiros desses organismos, nos termos dos acordos firmados.

(RIOF/2007, art. 34)

7. COBrança E rECOlhIMEntO

O IOF será cobrado na data da liquidação finan- ceira da operação, exceto no caso de repactuação, em que será cobrado na data da ocorrência do fato gerador.

Na hipótese de cessão de ações de que trata o art. 32-A do RIOF (veja subitem 5.5), o IOF será cobrado na data da ocorrência do fato gerador, exceto na hipótese do § 2º do mesmo artigo (ofertas públicas), quando a cobrança será efetuada na data da liquidação financeira da oferta pública.

O recolhimento do IOF deve ser feito por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Darf) até o 3º dia útil subsequente ao decêndio de sua cobrança ou registro contábil, com utilização do código de receita 6854.

(Lei nº 11.196/2005, art. 70, II, “b” e “c”; RIOF/2007, arts.

32-A e 35; Listagem de Especificações de Receitas emitida pela SRF/Cosar em 1º.02.2001)

7.1 derivativos financeiros

Nas operações relativas a contratos de derivativos financeiros, o recolhimento deverá ser efetuado até o último dia útil do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores, com utilização do código de receita 2927.

(Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 8º, § 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 70/2011)

7.1.1 Pessoa jurídica exportadora

A pessoa jurídica exportadora, relativamente às operações de hedge, poderá descontar do IOF a recolher na condição de contribuinte, devido em cada período, o IOF apurado e recolhido na forma do art.

8º da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, o qual dispõe que para a apuração do IOF devido o con- tribuinte deverá seguir as orientações constantes do Anexo II da referida Instrução Normativa, com base nas informações disponibilizadas pelas entidades ou instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos financeiros.

Na impossibilidade de efetivação do desconto,

a pessoa jurídica poderá solicitar a restituição ou a

compensação do valor correspondente, nos termos

do art. 74 da Lei nº 9.430/1996.

(9)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Sob esse aspecto, vale observar que o requeri- mento de restituição ou a declaração de compensação deverão observar o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

O Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2012 esta- belece que os pedidos de restituição e as declarações de compensação de créditos do IOF, relacionados às operações de hedge com derivativos financeiros rea- lizadas por pessoas jurídicas exportadoras, de que trata o § 1º do art. 8º-A da Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, deverão ser apresentados mediante utilização dos formulários constantes dos Anexos I e VII da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

Nos casos de pagamento indevido, nas hipóteses previstas no art. 165 do Código Tributário Nacional (CTN), o pedido de restituição e a compensação deve- rão ser efetuados mediante utilização do programa Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento e da Declaração de Compensação (PER/DCOMP),

nos termos do § 1º do art. 3º e do § 1º do art. 41 da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

(CTN - Lei nº 5.172/1966, art. 165; Lei nº 9.430/1996, art.

74; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 3º, § 1º, e 41,

§ 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, arts. 8º e 8º-A e Anexos I, II e VII; Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2012)

7.2 recolhimento fora do prazo

O IOF recolhido fora do prazo será acrescido de:

a) juros de mora equivalentes à taxa Selic, acu- mulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do vencimento até o último dia do mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada a partir do 1º dia subsequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIOF/2007, art. 47)

N

a Estadual

ICMS

Venda de mercadoria com entrega em filial

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Nota fiscal 3. Escrituração

4. Modelo de nota fiscal

1. IntrOduçãO

Ao efetuar a venda de mercadoria, é comum o adquirente requisitar ao estabelecimento fornecedor que a entrega seja feita diretamente na sua filial.

Neste texto, veremos os procedimentos previstos na legislação para essas operações.

2. nOta FISCal

Na venda de mercadoria a contribuinte, o estabe- lecimento fornecedor poderá efetuar a entrega dire- tamente no estabelecimento filial, desde que ambos estejam situados neste Estado.

Para que ocorra tal operação, o fornecedor deve emitir documento fiscal cujo destinatário seja o próprio adquirente, devendo constar no referido documento os endereços e os números de inscrição de ambos os

estabelecimentos do adquirente, bem como a indica- ção expressa do local da entrega da mercadoria, no caso a filial.

(RICMS-SP/2000, art. 125, § 4º)

2.1 Erros comuns

Caso o estabelecimento vendedor observe que não emitiu a nota fiscal de acordo com o item 2, deverá observar os procedimentos descritos nos subitens seguintes.

2.1.1 Erro percebido antes da saída da mercadoria Caso o erro tenha sido percebido antes da saída da mercadoria do estabelecimento, o contribuinte emi- tente deverá solicitar o cancelamento da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), mediante Pedido de Cancelamento de NF-e transmitido à Secretaria da Fazenda, quando, observadas as demais disposições da legislação pertinente, cumulativamente:

a) não tenha ocorrido a circulação da mercado- ria; e

b) tenha decorrido período de tempo de, no má- ximo, 24 horas desde a concessão da Autori- zação de Uso da NF-e.

Nota

O Pedido de Cancelamento de NF-e transmitido à Secretaria da Fazen- da será recebido fora do prazo regulamentar, sendo este de até 480 horas

(10)

do momento da concessão da Autorização de Uso da NF-e. No entanto, a inobservância do prazo regulamentar acarretará multa equivalente a 10% do valor da operação/prestação constante do documento fiscal, nunca inferior a 15 UFESP, por documento ou impresso. No caso de solicitação após trans- curso do prazo regulamentar, a multa equivalerá a 1% do valor da operação ou prestação constante do documento, nunca inferior a 6 UFESP, por do- cumento ou impresso (RICMS-SP/2000, art. 527, IV, “z.1”, e Portaria CAT nº 162/2008, art. 18, § 2º).

(RICMS-SP/2000, art. 527, IV, “z.1”; Portaria CAT nº 162/2008, art. 18, I, § 2º)

2.1.2 Erro percebido depois da saída da mercadoria Caso o erro tenha sido percebido após da saída da mercadoria do estabelecimento, o contribuinte emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF-e, por meio de Carta de Correção Eletrônica (CC-e), transmitida à Secretaria da Fazenda.

Saliente-se que não poderão ser sanados por meio de CC-e os erros relacionados:

a) às variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto, tais como o valor da operação ou da prestação, a base de cálculo e a alíquota;

b) a dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço do remetente ou do destinatário;

c) à data de emissão da NF-e ou à data de saída da mercadoria; e

d) ao número e série da NF-e.

(Portaria CAT nº 162/2008, art. 19, caput e § 1º)

3. ESCrIturaçãO

Deve-se escriturar o documento fiscal emitido pelo remetente unicamente no estabelecimento da filial onde efetivamente entrar a mercadoria.

(RICMS-SP/2000, art. 125, § 5º)

4. MOdElO dE nOta FISCal

A seguir, reproduzimos modelo do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo à NF-e mencionada neste texto:

ModeLo daNfe

(11)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4.1 nF-e - Indicação do local da entrega diferente do destinatário

Com relação à NF-e, além das demais informações, ressaltamos a necessidade do preenchimento do campo “Local da entrega diferente do destinatário” em “Destinatário/Remetente” no programa gerador:

LocaL da eNtrega difereNte do destiNatário

N

a IOB Setorial

EStadual

Comercial/industrial - ICMS - Venda de bens e mercadorias com entrega a outros órgãos ou entidades da administração pública indicados pelo adquirente

Em diversas ocasiões, os fornecedores de bens e mercadorias para órgãos e entidades da administra- ção pública necessitam promover a entrega a outros órgãos indicados pelo adquirente original, situação essa que não era expressamente prevista na legisla- ção do ICMS paulista.

Com base no Ajuste Sinief nº 13/2013, foi alterada a redação do art. 129-A do RICMS-SP/2000, com efeitos desde 15.01.2014, para permitir que a entrega de bens e mercadorias adquiridos por órgãos ou enti- dades da administração pública direta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como suas autarquias e fundações públicas, seja feita diretamente a outros órgãos ou entidades indicados pelo adquirente.

Nessa situação, o fornecedor deverá emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55, relativamente:

a) ao faturamento, com destaque do ICMS, se

devido, contendo, além das informações pre-

vistas na legislação:

(12)

a.1) como destinatário, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indi- reta adquirente;

a.2) no grupo de campos “Identificação do Local de Entrega”, o nome, o CNPJ e o endereço do destinatário efetivo;

a.3) no campo “Nota de Empenho”, o número da respectiva nota;

b) a cada remessa das mercadorias, sem desta- que do imposto, contendo além das informa- ções previstas na legislação:

b.1) como destinatário, aquele determinado pelo adquirente;

b.2) como natureza da operação, a expres- são “Remessa por conta e ordem de ter- ceiros”;

b.3) no campo “Chave de Acesso da NF-e Referenciada”, a chave de acesso da NF-e relativa ao faturamento, emitida de acordo com o descrito na letra “a”; e b.4) no campo “Informações Complementa-

res”, a expressão “NF-e emitida nos ter- mos do art. 129-A do RICMS”.

(RICMS-SP/2000, art. 129-A)

N

a IOB Comenta

FEdERal

Importação - Medidas antidumping - Partes interessadas - Representação legal

A representação legal das partes interessadas nos processos de defesa comercial, a que fazem referência o Decreto nº 8.058/2013, o Decreto nº 1.751/1995 e a Resolução Camex nº 63/2010, deverá obedecer, além do estabelecido nas referidas normas, o disposto na Portaria Secex nº 2/2014.

As pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que preencham as condições estabele- cidas nos incisos “I”, “II” e “III” do § 2º do art. 45 do Decreto nº 8.058/2013 e nas alíneas “a”, “b” e “c” do

§ 3º do art. 30 do Decreto nº 1.751/1995, assim como os governos a que faz referência o inciso “IV” do § 2º do art. 45 do Decreto nº 8.058/2013, são partes inte- ressadas em investigações antidumping e de medidas compensatórias conduzidas pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), sem a necessidade de solicitação ou manifestação de interesse.

Para que outras partes possam vir a ser consi- deradas interessadas pela Secex ao amparo do inciso

“V” do § 2º do art. 45 do Decreto nº 8.058/2013 e da alínea “d” do § 3º do art. 30 do Decreto nº 1.751/1995, a solicitação correspondente deve ser protocolada no prazo de 20 dias, contado da data de publicação do início da investigação.

As partes interessadas podem manifestar-se no curso das investigações por representantes habilita- dos nos termos da Portaria Secex nº 2/2014.

Somente serão aceitas e trazidas aos autos das investigações manifestações apresentadas por escrito pelas partes interessadas, sem prejuízo das disposições estabelecidas nos §§ 6º e 7º do art. 55 do Decreto nº 8.058/2013.

A participação das partes interessadas nacionais no curso das investigações será feita por meio de representante habilitado.

No caso de pessoas jurídicas, a representação

poderá ocorrer:

(13)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) por meio de seus presidentes, diretores, ad- ministradores ou qualquer outro funcionário, conforme poderes a eles estabelecidos em ato constitutivo (contrato social ou estatuto social e suas alterações) e, quando cabível, em ata de assembleia; ou

b) por meio de mandatário constituído mediante instrumento de mandato público ou particular, não sendo aceitos instrumentos que confiram exclusivamente poderes ad judicia.

Na hipótese de outorga de mandato por instru- mento particular, este deverá estar acompanhado dos atos constitutivos da parte interessada e da ata de assembleia, quando cabível, outorgando ao represen- tante o poder para constituir mandatário. Nesse caso, poderá ser exigido reconhecimento de firma quando houver dúvida quanto à autenticidade do instrumento.

Os instrumentos de mandato outorgados em desacordo as normas exigidas ou com as condições estabelecidas em ato constitutivo de pessoa jurídica e, quando cabível, em ata de assembleia, serão considerados inválidos, e os atos que tenham sido praticados ao amparo desses instrumentos serão havidos por inexistentes.

A participação das partes estrangeiras interes- sadas (exceto governos) no curso das investigações será feita por meio de representante habilitado, nas seguintes formas:

a) por seus presidentes, diretores, administra- dores ou qualquer funcionário, desde que comprovado que o representante tem, efeti- vamente, poderes de representação da par- te interessada, mediante o preenchimento do documento constante no Anexo I da Portaria Secex nº 2/2014;

b) por seus presidentes, diretores, administrado- res ou qualquer funcionário, desde que com- provado que o representante tem, efetivamen- te, poderes de representação da parte inte- ressada, por meio da apresentação, junto ao Decom ou em cartório no Brasil, dos seguintes documentos comprobatórios:

b.1) prova de se achar a sociedade constituí- da conforme a lei de seu país;

b.2) inteiro teor do contrato ou do estatuto social ou, caso não haja, do documento equivalente que constituiu a empresa;

b.3) relação dos membros de todos os ór- gãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, do-

micílio e, salvo quanto a ações ao porta- dor, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;

b.4) ata de eleição do representante legal da entidade ou documento equivalente;

c) por mandatário constituído mediante instru- mento de mandato emitido por cartório do Brasil ou do país da parte interessada em que esteja atestado por notário que o outorgan- te possui, efetivamente, o poder de constituir mandatário em nome da empresa e cujos ter- mos prevejam poderes específicos para atuar em processos de defesa comercial conduzi- dos pelo Decom;

d) por meio de mandatário constituído mediante instrumento de mandato, firmado no Brasil ou no país da parte interessada, que preveja poderes específicos para atuar nos processos de defesa comercial conduzidos pelo Decom, desde que comprovado que o outorgante possui o poder de constituir mandatário em nome da empresa, mediante o preenchimento do documento cons- tante no Anexo II da Portaria Secex nº 2/2014; ou e) por mandatário constituído mediante instru- mento de mandato, firmado no Brasil ou no país da parte interessada, que preveja pode- res específicos para atuar nos processos de defesa comercial conduzidos pelo Decom, desde que comprovado que o outorgante pos- sui o poder de constituir mandatário em nome da empresa, por meio de apresentação, jun- to ao Decom ou em cartório no Brasil, dos se- guintes documentos comprobatórios:

e.1) prova de se achar a sociedade constituí- da conforme a lei de seu país;

e.2) inteiro teor do contrato ou do estatuto social ou, caso não haja, do documento equivalente que constituiu a empresa;

e.3) relação dos membros de todos os ór- gãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, do- micílio e, salvo quanto a ações ao porta- dor, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;

e.4) ata de eleição do representante legal da entidade ou documento equivalente; e e.5) documentos que comprovem o poder de

constituir mandatário em nome da em- presa.

Os instrumentos de mandato firmados no exterior

deverão ter firma reconhecida no país em que forem

outorgados.

(14)

ICMS

sped - efd - recepção e validação do arquivo - Procedimento

1) Como serão realizadas a recepção e a valida- ção do arquivo da Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

A recepção e a validação dos dados relativos à EFD serão efetuadas por meio do ambiente nacional Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022/2007 e administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), com imediata retransmissão à respectiva Unidade da Federação.

Considera-se válida a recepção, para os efeitos fiscais, após a confirmação de recebimento do arquivo da EFD.

(Decreto nº 6.022/2007; Ajuste Sinief nº 2/2009, cláusula décima primeira)

sped - efd - instituição

2) Qual é o ato legal que instituiu a Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

A EFD foi instituída pelo Convênio ICMS nº 143/2006, constituindo-se em um conjunto de

escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos Fiscos das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), bem como no registro de apuração dos impostos referentes às operações e às prestações, em arquivo digital.

Posteriormente, foi editado o Ajuste Sinief nº 2/2009, que também trata das regras relacionadas à EFD.

(Convênio ICMS nº 143/2006, cláusula primeira; Ajuste Sinief nº 2/2009)

sped - efd - Livros fiscais - substituição 3) Quais os livros fiscais que serão substituídos pela Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

A EFD substitui a escrituração e a impressão dos seguintes livros:

a) Registro de Entradas;

b) Registro de Saídas;

c) Registro de Inventário;

d) Registro de Apuração do IPI;

e) Registro de Apuração do ICMS;

Todos os documentos comprobatórios, instru- mentos de mandato e reconhecimentos de firma em idioma estrangeiro deverão ser notarizados, legali- zados pela representação consular ou diplomática brasileira correspondente e protocolados acompa- nhados das respectivas traduções para o português feitas por tradutor público no Brasil, efetuadas após a legalização do documento.

A tradução deve ser efetuada diretamente do idioma original em que o instrumento de mandato foi assinado para o português.

Os instrumentos de outorga de mandato forma- lizados em desacordo com o disposto na Portaria Secex nº 2/2014 serão considerados inválidos, e os atos que tenham sido praticados ao amparo desses instrumentos serão havidos por inexistentes.

Os documentos comprobatórios de representa- ção deverão ser protocolados no Decom em formato impresso, em versões originais ou em cópias autenti-

cadas, conforme estabelecido no Anexo II da Portaria Secex nº 3/2013.

Somente representantes habilitados poderão ter acesso ao recinto das audiências relativas aos pro- cessos de defesa comercial e se manifestar em nome de partes interessadas nessas ocasiões.

Os nomes dos representantes que estarão pre- sentes às audiências deverão ser comunicados ao Decom por escrito com pelo menos 5 dias de antece- dência da data da audiência.

É condição necessária para a participação nas referidas audiências o protocolo tempestivo da comu- nicação, sendo vedada a admissão no recinto de representantes que não comprovarem sua identidade.

(Decreto nº 1.751/1995; Decreto nº 8.058/2013; Resolução Camex nº 63/2010; Portaria Secex nº 3/2013; Portaria Secex nº 2/2014)

N

a IOB Perguntas e Respostas

(15)

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

f) documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap); e

g) Registro de Controle da Produção e do Esto- que.

Note-se que a escrituração do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória a partir de 1º.01.2015.

(Ajuste Sinief nº 2/2009, cláusulas primeira, § 3º, e terceira,

§ 7º)

ICMS/SP

alíquota e base de cálculo - devolução e retorno - operação interestadual

4) Na devolução ou retorno interestadual, qual alí- quota do ICMS deverá ser utilizada?

Na operação interestadual de devolução ou retorno, total ou parcial, de mercadoria ou bem, inclusive o recebido em transferência, deverão ser utilizadas a mesma base de cálculo e a mesma alí- quota constantes no documento fiscal que acobertou a operação original, da qual resultou o recebimento da mercadoria ou do bem.

(RICMS-SP/2000, art. 57)

apuração centralizada do imposto - Possibilidade 5) O valor do ICMS poderá ser apurado de forma centralizada?

Sim. Observadas as regras previstas nos arts.

96 a 102 do RICMS-SP/2000, os saldos devedores e credores resultantes da apuração, efetuada a cada período em cada um dos estabelecimentos do mesmo titular localizados em território paulista, poderão ser compensados centralizadamente, sendo o resultado, quando devedor, objeto de recolhimento único.

(RICMS-SP/2000, art. 96)

consulta tributária - Prazo para resposta 6) Qual é o prazo para que a consulta sobre inter- pretação e aplicação da legislação tributária estadual seja respondida?

A consulta deverá ser respondida:

a) dentro do prazo de 30 dias, contados da data de seu protocolo, quando este se der direta- mente na consultoria tributária; ou

b) dentro do prazo de 45 dias, contados da data de seu protocolo, quando este se der na re- partição fiscal.

Saliente-se que as diligências e os pedidos de informações solicitados pela consultoria tributária suspenderão, até o respectivo atendimento, os prazos mencionados.

(RICMS-SP/2000, art. 515)

Pagamento do imposto - saídas realizadas por produtor rural

7) Na saída de mercadorias realizadas por pro- dutor rural, quem é o responsável pelo pagamento do ICMS?

Salvo disposição em contrário, na saída promovida por produtor situado em território paulista com destino a comerciante, industrial, cooperativa ou qualquer outro contribuinte, exceto produtor, o imposto será arrecadado e pago pelo destinatário deste Estado, quando devidamente indicado na documentação cor- respondente, no período em que a mercadoria entrar no estabelecimento.

O pagamento será feito por meio de conta- -gráfica, observadas as regras previstas no art. 116 do RICMS-SP/2000.

(RICMS-SP/2000, art. 260)

ISS/SãO PaulO

Base de cálculo - construção civil

8) Qual é a base de cálculo do ISS na prestação de serviço de construção civil?

Nos casos dos serviços de construção descritos nos subitens 7.02, 7.04, 7.05, 7.15 e 7.19 da lista de serviços prevista no caput do art. 1º do RISS-São Paulo/2012, a base de cálculo do ISS será a remunera- ção do sujeito passivo pelos serviços de empreitada, deduzidas as parcelas correspondentes ao valor:

a) dos materiais incorporados ao imóvel, forneci- dos pelo prestador de serviços; e

b) das subempreitadas já tributadas pelo ISS, exceto quando os serviços referentes às su- bempreitadas forem prestados por profissional autônomo.

(RISS-São Paulo/2012, art. 31, I)

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