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Figura 5.21. Existem muitas casas de três pavimentos e sem acabamento

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Academic year: 2022

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As ruas e as calçadas são estreitas (FIGURAS 5.17 e 5.18) e, nas de maior declividade encontramos dificuldade de locomoção. Sem acesso para carros, a circulação é feita por escadas, como mostra Figura 5.19. Com relação às calçadas ecológicas, poucas casas permanecem com a grama, porém, onde elas foram preservadas dão maior suavidade às paredes rústicas e sem acabamento de um grande número de moradias (FIGURA 5.20)

Figura 5.19. O acesso para estas casas é por uma escada

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

Figura 5.21. Existem muitas casas de três pavimentos e sem acabamento

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

As moradias têm padrão construtivo e acabamentos distintos (FIGURAS 5.21 e 5.22).

Algumas mal conseguiram sair do primeiro pavimento, outras “empilharam” outros andares. Entretanto, há as que têm acabamento esmerado, podendo ser consideradas como de padrão médio.

O assentamento irregular e o regular confundem-se no aspecto de suas moradias, como se pode observar na Figura 5.23, na qual do lado direito encontra-se a área re- gular.

De modo geral, não foi encontrado lixo pelas ruas, porém havia entulho jogado em frente a uma placa proibindo tal procedimento. (FIGURA 5.24)

Figura 5.20. As calçadas ecológicas

contrastam com as moradias sem acabamento

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

Figura 5.22. Contraste com as casas de padrão mais elevado

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

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Figura 5.23. À direita o loteamento regular, à esquerda a favela urbanizada

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

Figuras 5.25 e 5.26. As áreas verdes são pequenas e cercadas

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

O córrego existente foi canalizado e acredita-se que as águas da nascente acaba- ram tendo o mesmo destino, dando lugar à rua Jerônimo Moratti.

A pavimentação asfáltica utilizada, o chamado asfalto ecológico, encontra-se ceden- do em muitos pontos, outros apresentam remendos. Segundo Carlos Alberto Gonçalves, nos reparos feitos por concessionárias não é utilizado o mesmo tipo de pavimentação, mas o asfalto comum e os próprios moradores, para construírem suas casas, fazem argamassa no meio da rua, colaborando para a perda de absorção da água. (FIGURAS 5.27 e 5.28)

Nota-se também que a associação comunitária é bastante participativa, possuindo uma sede, conforme Figura 5.29. A comunidade mobiliza-se para conseguir arrecadar fundos para obras assistenciais e, atualmente, está para inaugurar uma sede social (Clu- be de Mães – FIGURA 5.30 – no final da rua à direita) com o auxílio técnico da prefeitura.

Nesse local pretende-se promover reuniões e cursos para geração de renda.

Figura 5.24. O entulho

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

As “áreas verdes” restringem-se a sobras de terreno, e foram encontradas bem cui-

dadas. (FIGURAS 5.25 e 5.26)

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Figura 5.27. Em vários pontos do bairro encontram-se buracos nas ruas

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

A equipe de profissionais destacados para trabalhar no Projeto é unânime em afirmar que a mobilização dos moradores foi essencial para que tudo desse certo. A liderança da comunidade foi encabeçada pela Rose (que agora se encontra em Campina Grande, Paraíba). Segundo Carlão, ela é uma mulher de personalidade forte, que tinha o respeito e a confiança dos moradores.

Carlão relata que a maior resistência dos moradores em aderir ao Programa devia -se aos interesses daqueles que estavam ocupando lotes muito maiores e não queriam ser reassentados em menores, argumentando que não teriam como criar suas galinhas, cachorros, etc.

Outro problema seria o alojamento, onde teriam pouca privacidade, espaços dimi- nutos e banheiros comunitários. Quando chegou a hora de iniciar a primeira remoção de mais de 80 famílias, a apreensão foi enorme, mas, graças a Rose, isto pode ser feito de um dia para o outro, sem problemas.

Figura 5.28. As concessionárias utilizam as- falto diferente do ecológico para restaurar a pavimentação

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

Figura 5.29. Clube de mães

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

Figura 5.30. Ao fundo, à direita, a Associação de Bairro

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

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A prefeitura encontrou alguns problemas com relação a segurança de seus funcio- nários. Relata Scatena que ele era o terceiro a gerenciar a obra, os outros dois desistiram com medo da violência de marginais que não queriam a urbanização da área.

Muitas reuniões foram feitas e, dado que uma minoria não queria a urbanização, era importante o trabalho conjunto da Prefeitura e da Associação para convencimento e demonstração dos benefícios da obra.

Segundo informações da líder comunitária, Jô, poucos moradores deixaram o bair- ro. Ela acredita que das mais de 600 famílias, somente umas 30 mudaram-se. Já para Carlão, 40% das famílias cadastradas mudaram-se.

Apesar dos moradores terem assinado um Termo de Cessão proibindo a venda ou aluguel do imóvel, muitos não respeitaram isso, partindo do pressuposto de que nin- guém até o momento tinha sido penalizado por este procedimento, e sabendo que a prefeitura não dispunha de mecanismos para cruzamento de dados dos beneficiados.

Aproveitando-se deste fato, muitos compram, reformam e vendem as casas, criando um mercado imobiliário que, no entanto, não pode ser regularizado.

Com relação a equipamentos públicos, o bairro dispõe de uma creche e uma Es- cola Municipal de Ensino Infantil localizadas uma ao lado da outra, conforme se vê aos fundos da Figura 5.31.

Segundo Carlão, como compensação ambiental foi construído um parque linear sobre um córrego canalizado, conforme Figura 5.32. Porém o inconveniente é que, para as crianças chegarem até ele, têm que atravessar uma rua bastante movimentada.

Cabe ainda ressaltar, a atuação do organismo financiador, a Caixa Econômica Fe- deral, que tem importante papel de administrador e fiscalizador ao efetuar o repasse do recurso.

Figura 5.31. Ao fundo, uma EMEI (Escola de 1º Grau) e uma creche

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

Figura 5.32. Parque linear: uma medida de compensação ambiental

Fonte: ITIKAWA 7 Nov.2008

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A Caixa analisa o projeto e o programa para o reassentamento, com o objetivo de garantir que a população seja instalada em moradia adequada com equipamentos pú- blicos adequados (escolas, postos de saúde,...).

De acordo com Inês Hanada

12

, o programa é analisado em três diferentes áreas:

jurídica – de documentações, uma vez que a área onde será implantado o projeto deve ser pública; engenharia/arquitetura – de projetos, com relação à sua funcionalidade e compatibilidade entre os custos, prazos de execução, aspectos arquitetônicos, metodo- logia e tecnologia construtiva, especificações, cronogramas e quantitativos das obras e serviços, materiais e equipamentos previstos, além das soluções adotadas para a infra- estrutura e a integração aos sistemas existentes e a área de intervenção dos projetos propostos; e técnico-social – viabilidade social do empreendimento (escolas, creches, centros comunitários, etc.), processo licitatório, avaliação da pós-ocupação, etc.

Segundo Hanada, o relacionamento com o município apresenta uma dificuldade em relação ao repasse de verba, uma vez que para qualquer liberação de recurso, de- verá haver uma contrapartida, salvo em raras exceções. Na maioria das vezes, quando a prefeitura não dispõe dessa verba, paralisa-se o processo.

Diferentemente do Jardim Carminha, o Bairro Ecológico Jardim dos Pinheiros não teve a implantação do programa atrelado a uma instituição financeira, como veremos a seguir.

5.1.2 O caso do Jardim dos Pinheiros

Segundo dados contidos no Processo nº 12.398/1993 e 2179/2000, o empreendi- mento Jardim dos Pinheiros situa-se às margens da Represa Billings, na altura do km 25 da Rodovia dos Imigrantes, no Jardim da Represa no Bairro dos Alvarenga, denominado Sítio dos Alves ou Feital também conhecido como “Sítio do Chuchu ou Chuchuzal”.

No Processo de Ação Civil Pública

13

, o loteamento foi implantado numa área de 183.980 m², composto por 13 ruas, perfazendo 19 quadras com lotes em sua maioria com 250m², que foram desmembrados em dois de 125m². São 816 lotes sendo 730 construídos e 170 vagos. Possui 40.000 m² de área verde situada em primeira categoria,

12 Inês Hanada, supervisora de Engenharia e Arquitetura do Setor Público da Caixa, concedeu entrevista em 21.

Nov.2008.

13 Fonte: PMSBC. Processo nº 12.398/1993. Ação Civil Pública - Associação Comunitária Terra para Todos. Nº 758/93 – 2ª Vara Cível – File 1799. O processo 2179/2000 refere-se a Projeto de Intervenção para Educação e Compensação Ambiental

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5.416 m² de área institucional, 49.310,00 m de vias de circulação e uma escola emer- gencial. Nele vivem 2259 habitantes em 622 domicílios (IBGE, 2000).

De acordo com a Ação Civil, o imóvel foi cedido para a Associação Comunitária Para Todos

14

em meados de 1990, que parcelou a gleba em 1000 lotes de 125m² cada e, os comercializou. A PMSBC, informada da venda dos lotes irregulares, tentou fazer o distrato do negócio e a devolução dos valores arrecadados, mas não houve concor- dância destes. Coube então ao município fazer o levantamento de documentações da associação e também físicos por meio de levantamento planialtimétrico e fotográfico.

14 A Associação Comunitária Terra para Todos foi registrada em finais de novembro de 1990 com a finalidade de agregar famílias desabrigadas para reivindicação de moradias. Entretanto em dezembro deste mesmo ano ela já negociava os lotes desmembrados.

Figura 5.33. Jardim dos Pinheiros

Fonte: Google Earth

Em vistorias feitas pela prefeitura em 1991, o terreno, conforme consta do proces- so, não apresentava nenhuma edificação ou movimentação de terra, permanecendo em seu estado natural. Em princípios do ano de 1993, o Ministério Público notificava a ação danosa dos empreendedores, com os lotes demarcados, acesso feito por uma estrada de servidão e a existência um total de 145 moradias construídas e em construção.

O loteamento foi considerado irregular, conforme consta no processo, por trans-

gredir vários artigos da lei 1.172/1976. Ele está localizado às margens do reservatório,

sendo que 20,8% das terras estão em área de 1ª Categoria, onde existe uma faixa de 50

metros (área non aedificandi), medida em projeção horizontal a partir do nível d’água

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máximo da represa. Os outros 79,1% estão em 2ª categoria classe C (rural), onde são permitidos lotes de 500 m², porém constam na planta de loteamento lotes de 250 m², que se transformaram em dois de 125 m².

Nas áreas consideradas de 1ª Categoria, conforme o processo, foram feitas movi- mentações de terra com cortes e aterros, para a implantação dos lotes e ruas, além de desmatamento com supressão de vegetação natural (FIGURAS 5.34 e 5.35). No caso da estrada de acesso ao empreendimento, foi aterrado um braço da represa. Essas ações deixaram o solo exposto a processos erosivos, carreando partículas para a represa e colaborando para o seu assoreamento. Pelas leis de proteção aos mananciais da década de 1970, não é permitido qualquer tipo de edificação, exceto as destinadas à proteção dos mesmos mananciais.

Figura 5.34.As margens da represa, antes da implantação do programa

Fonte: SHAMA (1999)

Figura 5.35. Indicação da faixa non aedificanti

Fonte: SHAMA (1999)

Figura 5.36. O esgoto corria a céu aberto

Fonte: SHAMA (1999)

Figura 5.37. O lixo era jogado no ambiente

Fonte: SHAMA (1999)

A ausência de serviços de infra-estrutura e saneamento fez com que os efluentes

líquidos fossem para fossas negras ou lançados a céu aberto, parte infiltrando-se no

solo e a outra contribuindo para poluição hídrica superficial da represa. O mesmo ocor-

rendo com os resíduos sólidos, que sem serviço de coleta pública eram enterrados ou

lançados na represa. (FIGURAS 5.36 e 5.37)

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De acordo com o processo, nas áreas consideradas de 2ª Categoria, desde que não estivessem em Áreas de Preservação Permanente – APPs, são permitidas ocupações, desde que respeitado o número de lotes e a densidade populacional por alqueire, e o esgoto fosse coletado, tratado e afastado da área de proteção.

Por estas considerações, segundo consta no processo, o município não foi capaz de coibir a implantação do loteamento, nem a degradação por ele causada. Apesar de ter autuado os loteadores e imputado as penalidades: advertência, embargo de obra ou construção e multa diária, as vendas e a ocupação continuaram.

Nessa época, o Ministério Público – MP já advertia para que fossem tomadas me- didas mais severas e imediatas, uma vez que somente 16% da área estava ocupada, e a demora significaria certamente em mais custos na reparação dos danos ambientais e nas indenizações. (id, ibid.)

Apesar do Ministério Público ter determinado a paralisação de toda e qualquer obra e a comercialização dos lotes e mesmo sob pena de serem enquadrados no crime de desobediência, pouco tempo depois, segundo um jornal local

15

, para atender ao pe- dido de um vereador, o secretário de obras do município solicitou a instalação de rede elétrica para Eletropaulo. (id., ibid.)

O vereador Edinho Montemor, citado na reportagem, justificou-se dizendo que a instalação da rede elétrica era uma necessidade para melhoria na qualidade da po- pulação e que a área de proteção de mananciais era o único espaço para a expansão urbana. (DIARIO DO ABC, 1993)

Na Ação Civil, o Ministério Público não isentou o poder público municipal pelos danos causados ao meio ambiente e por propiciar a consolidação urbana levando transporte coletivo e empreendendo esforços para instalação de energia elétrica. O MP moveu uma ação contra os loteadores e contra o município.

A administração municipal foi manifestar-se efetivamente em relação à ação so- mente em meados de 1998, com um pedido de vistoria e de levantamento da situação.

Na ocasião, encontraram 90% da área ocupada por edificações, rede de água e energia elétrica, linha de ônibus, ruas apedregulhadas e esgoto correndo a céu aberto. (FIGURAS 5.38 e 5.39)

15 DIÁRIO DO GRANDE ABC. Caderno e Cidades. 13 Mai.1993

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Figura 5.38. Apesar da precariedade do bairro, nota-se a presença de rede elétrica

Fonte: SHAMA (1998)

Em 1999, como meio para mitigar os danos ambientais aos mananciais da Sub-ba- cia Billings, a prefeitura incluiu o Jardim dos Pinheiros e outros loteamentos irregulares da área de mananciais no Plano Emergencial de Recuperação dos Mananciais (Decreto nº 43.022/98).

No plano, foram relacionadas as obras necessárias: esgotamento e tratamento sa- nitário de efluentes, drenagem de águas pluviais, contenção de erosão, fornecimento de energia elétrica, prevenção e controle da poluição da águas e revegetação.

Uma vez definidas as necessidades a serem atendidas, foi firmado um compromis- so entre o Ministério Público, Prefeitura e comunidade, homologado em 13 de abril de 2002, o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC

16

. Nele cada uma das partes teriam obrigações a cumprir:

A Comunidade comprometeu-se a manter um programa de educação ambiental, com a formação de crianças e adolescentes; orientar na coleta e deposição dos resíduos sólidos, priorizando a reciclagem de materiais; orientar e implantar programa de cria- ção de áreas permeáveis nas calçadas e arborização das calçadas; fiscalizar para evitar a expansão e o adensamento do loteamento.

No TAC preliminar, numa das cláusulas, os moradores deveriam adquirir uma área para compensação ambiental, não impermeabilizada e vegetada situada na sub-bacia hidrográfica da Represa Billings, nela poderiam ser implantadas somente atividades de lazer. O terreno – com tamanho correspondente a 30% da área do empreendimento – de 55.194,13 m², descontados a soma da área institucional e de primeira categoria, resultando, portanto, em 9.800,00 m². O pagamento seria rateado entre os moradores.

Entretanto, como o loteamento dispunha de uma área, essa cláusula foi substituída pela construção da Estação de Tratamento de Esgotos.

16 O Termo de Ajustamento de Conduta – TAC faz parte do Processo nº 12.398/1993. Ação Civil Pública - Associação Comunitária Terra para Todos.

Figura 5.39. Já havia uma edificação com três pavimentos

Fonte: SHAMA (1998)

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Para construção da estação, deveria ser contratado um sistema localizado de tra- tamento de esgotos, que removesse mais de 90% de DBO

17

e deixasse OD

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superior a 2,0 mg/L, baixa turbidez e água com ausência de odor, além da remoção de fósforo e nitrogênio acima de 50%, proporcionando a reutilização de água em até 95% para fins não potáveis. O custo de implantação estimado em aproximadamente R$ 430.000,00 seria rateado por 800 lotes e pago em 20 parcelas.

O poder público municipal deveria fiscalizar periodicamente o loteamento vi- sando impedir sua expansão e adensamento; orientar e subsidiar com pessoas ou material de apoio as campanhas de educação ambiental promovidas pela Sociedade de Amigos; orientar a criação de áreas de permeabilidade; propor e executar o sistema mais adequado de coleta e tratamento de efluentes sanitários no prazo de doze meses;

apresentar plano de adequação do viário e oficializar as vias de acesso do loteamen- to; executar ou manter os sistemas de drenagem; evitar a impermeabilização das vias públicas (havendo necessidade de pavimentação, deveria ser utilizado material não im- permeável); além de propor critérios de compensação de áreas, que seriam exigidas dos loteadores; e também coibir, em parceria com a Sociedade de Amigos a instalação de empreendimentos comerciais que ultrapassassem 1% dos lotes existentes, priorizando os gêneros de primeira necessidade e sua exploração por moradores do próprio bairro, aos quais seria permitido apenas um prédio e um ponto comercial por unidade fami- liar, atendido o limite acima fixado.

No TAC fica claro que a assinatura do termo e a execução de obras emergenciais não implicariam na regularização das ocupações. E em caso de adequação ou de remo- ção de populações, estes estarão sujeitos ao disposto nos Planos de Desenvolvimento e Proteção Ambiental – PDPAs específicos de cada qual das APRMs.

Esse acordo não isenta por parte do Ministério Público a responsabilização civil e criminal dos loteadores, ou de outrem, que porventura tenha contribuído para a im- plantação do loteamento clandestino.

17 DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio. Demanda, neste caso, é o mesmo que quantidade consumida, ou a consumir. O termo “bioquímica” representa aqui uma mistura de reações de origem biológica e química. Dessa forma, podemos resumir que DBO é o consumo de oxigênio através de reações biológicas e químicas (SABESP)

“É definida como a quantidade de oxigênio dissolvido na água necessária para a oxidação bioquímica das subs- tâncias orgânicas presentes na água durante um certo período de tempo. Pode ser definida, também, como a quantidade de oxigênio requerida pelas bactérias para estabilizar a matéria orgânica “decomponível” sob con- dições aeróbicas. É essencialmente um bioensaio envolvendo a medida de oxigênio consumido por organismos vivos (principalmente bactérias) enquanto utilizam a matéria orgânica presente no despejo, sobre condições tão similares quanto possível aquelas que ocorrem na natureza.”

Disponível em: http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/demanda_bioquimica_de_oxigenio.htm. Acesso em 22 Out.2008

18 OD – Oxigênio Dissolvido

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