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PROGRAMA DIA 23 NOVEMBRO

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Academic year: 2022

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PROGRAMA DIA 23 NOVEMBRO

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23 novembro - Trabalho Digno, Saúde e Bem-Estar

10:00 PAINEL 3: EMPREGO E EMPREENDEDORISMO

Moderador: Ricardo Fabrício Rodrigues, Professor auxiliar na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira.

O Papel da ESS na Construção de Uma Nova Economia Centrada Nas Pessoas e Não No Capital Pedro Hespanha, Professor Jubilado da Universidade de Coimbra, fundador do CES

As Cooperativas Como Instrumento de Promoção de Trabalho Digno, Inclusivo e Sustentável

Deolinda Meira, Professora Coordenadora no Instituto Politécnico do Porto /ISCAP, Investigadora do CEOS.PP

A inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho: desde o processo de procura de emprego até à sua

permanência

Marta Alexandra Nogueira, Professora na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria

// Intervenção dos Participantes

12:00 EXPERIÊNCIAS DE ECONOMIA SOCIAL E SOLIDÁRIA

Microcrédito - Cresaçor Cooperativa Regional dos Açores (Portugal)

Isabel Melo, Coordenadora do Gabinete de Empreendedorismo, Formação e Microcrédito UtilDeco: Work Integration Social Enterprise (Roménia)

Helena Vasiliu, Especialista em comunicação e marketing

// Intervenção dos Participantes 12:45 Intervalo para almoço

14:00 PAINEL 4: SAÚDE E BEM-ESTAR

Moderador: Gonçalo Barradas, Psicólogo clínico e Investigador na área da reabilitação cognitiva

A Saúde, "Outro" Desenvolvimento e ODS: Contributos Precursores

José Manuel Henriques, Professor no ISCTE-IUL Instituto Universitário de Lisboa, Investigador do Centro de Investigação Dinâmia-CET

A Saúde Mental Como Um Bem Público

Marco Paulino, Assistente graduado sénior do Hospital de Santa Maria, Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de

Medicina de Lisboa

A Felicidade Como Força Transformadora na Economia Social: combater as vulnerabilidades através de políticas de

felicidade

Gabriel Leite Mota, Professor auxiliar convidado no ISSP - Instituto Superior de Serviço Social do Porto A Importância da Promoção da Saúde Mental nos Locais de Trabalho

Gonçalo Filipe Jardim, Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, Hospital Central do Funchal

e Casa de S. João de Deus

// Intervenção dos Participantes

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17:00 PAINEL 5: ENTIDADES/EMPRESAS SAUDÁVEIS E INOVAÇÃO SOCIAL PARA A SAÚDE E ALCANCE DOS ODS

Qualidade de Vida Laboral e Teletrabalho

Marta Gil Lacruz, professora titular na Universidade de Zaragoza e diretora do grupo consolidado de investigação na

Universidade de Zaragoza

Estratégias de Recursos Humanos Saudáveis

Ana Isabel Gil Lacruz, professora titular do Departamento de Direção e Organização de Empresas da Universidade de

Zaragoza

Os ODS e a Responsabilidade Social Corporativa, Roteiro para a Saúde dos Trabalhadores

María Isabel Sanz Gil, diretora do grupo HealthyOrg especialista em economia sustentável: economia social ou terceiro

sector, responsabilidade social das empresas e turismo sustentável

Dilemas e Soluções de uma Intervenção Social Generativa na Atenção aos Idosos Maria João Paixão, Assistente Social do Centro de Recursos Educativos Especializados da

Ribeira Brava/Ponta do Sol da Direção Regional de Educação Presidente da Assembleia Geral da AIPES

// Intervenção dos Participantes 18:00 Encerramento dos Trabalhos

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ORADORES

PEDRO HESPANHA

Sociólogo. Professor Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e membro fundador do Centro de Estudos Sociais. Tem investigado e publicado nas áreas dos estudos rurais, políticas sociais, sociologia da medicina, pobreza e exclusão social. Foi professor visitante em várias universidades estrangeiras e participou como pesquisador principal em vários projetos e redes de pesquisa nacionais e internacionais, lidando com políticas sociais ativas, exclusão social e pobreza, experiências e estratégias de emprego e desemprego. Coordena desde 2008 o Grupo de Estudos sobre Economia Solidária do Centro de Estudos Sociais (ECOSOL/CES).

MARTA NOGUEIRA

Doutorada em Psicologia, linha de investigação Estratégias Comunicativas e Comunicação Interpessoal, com a tese intitulada Inteligência Emocional e Comunicação Interpessoal em Pessoas com Deficiência inseridas no Mercado de Trabalho. Docente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria desde 2014. Tem vindo a realizar a investigação nas seguintes áreas: inclusão laboral, educação/formação, inteligência emocional e comunicação interpessoal das pessoas com deficiência; autoconceito e competência social em contexto de carreira, tendo participado em encontros científicos de âmbito nacional e internacional.

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DEOLINDA MEIRA

Deolinda Meira é licenciada, mestre e doutora em Direito, com a tese "O

regime económico das cooperativas no direito português. O capital

social". É professora coordenadora no Instituto Politécnico do

Porto/ISCAP, no qual exerce as funções de diretora do Mestrado em

Gestão e Regime Jurídico-Empresarial da Economia Social. É

investigadora no Centro de Investigação em Ciências Sociais e

Organizacionais do Politécnico do Porto (CEOS.PP), no qual coordena um

grupo de investigação em economia social. Os seus interesses em termos

de investigação centram-se no regime jurídico das cooperativas e da

economia social em geral. Neste âmbito, publicou três livros, mais de

140 artigos em revistas e capítulos de livros e coordenou três livros. É

avaliadora de artigos em revistas da especialidade. Recebeu o Prémio

Cooperação e Solidariedade António Sérgio, na categoria «Estudos e

Investigação» (2015), em coautoria com Maria Elisabete Ramos, pelo

estudo «Governação e regime económico das cooperativas. Estado da

arte e linhas de reforma». Foi membro da Comissão Redatorial de

Revisão da Legislação Cooperativa, integrada no Grupo de Trabalho para

a Reforma da Legislação da Economia Social, criada no âmbito do CNES

(Conselho Nacional para a Economia Social). É coeditora da Revista

Cooperativismo e Economia Social, membro do Conselho de Redação da

REVESCO- Revista de Estudios Cooperativos e do International Journal of

Cooperative Law. É membro da Asociación Internacional de Derecho

Cooperativo, do Study Group on European Cooperative Law (SGECOL),

do CIRIEC Portugal- Centro de Estudos de Estudos de Economia Pública

e Social (CEEPS), do IBECOOP - Instituto Brasileiro de Estudos em

Cooperativismo; da Asociación Iberoamericana de Derecho Cooperativo,

Mutual y de la Economía Social y Solidaria. É membro da comissão

científica do CIRIEC Internacional - Centre International de Recherches et

d'Information sur l'Economie Publique, Sociale et Coopérative», do IUS

Cooperativum - An International association of co-operative lawyers; da

Associazione Terzjus - Osservatorio di diritto del terzo settore, della

filantropia e dell'impresa sociale; da Escuela de Estudios Cooperativos da

Universidad Complutense de Madrid. É membro da Comissão Científica

da"CIRIEC-España, Revista jurídica de economía social y cooperative" e

do "Boletin de la Asociación Internacional de Derecho Cooperativo".

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ISABEL MELO

Isabel Melo, licenciada em Gestão Informática pela Universidade dos Açores, e pós-graduada em Economia Social e Solidária pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. Integra a Cresaçor desde o ano de 2008 e é coordenadora da equipa do Gabinete de Empreendedorismo e Microcrédito Bancário. Assume funções na área financeira deste gabinete, nomeadamente na realização do estudo de viabilidade económico- financeira de projetos, estudo de mercado, e elaboração de candidaturas às medidas de apoio e sistemas de incentivos existentes na Região Autónoma dos Açores. É agente de microcrédito em toda a Região Açores e formadora do curso de formação "Empreende o Meu Negócio".

ELENA VASILIU

Elena é especialista em marketing e comunicação na ADV Roménia.

É responsável pela comunicação com os interessados e o público, pela criação de conteúdos para os meios de comunicação social da fundação, websites e também pela organização e promoção de eventos.

Tem dois mestrados da Universidade Al.I.Cuza - um em Comunicação e Relações Públicas, e outro em Administração e Gestão de Empresas.

Atualmente é aluna de doutoramento em Comunicação da Fala e

Assistente de Retórica e Ensino no Departamento de Comunicação e

Relações Públicas, Faculdade de Filosofia e Sociopolítica na Al.I.Cuza

University .

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JOSÉ MANUEL HENRIQUES

Professor no ISCTE-IUL Instituto Universitário de Lisboa (www.iscte-iul.pt) (aposentado), Doutorado em Economia (Economia do Desenvolvimento), Mestre em Planeamento Regional e Urbano. Foi docente em Economia do Desenvolvimento nos cursos de Mestrado em Estudos de Desenvolvimento, Economia e Políticas Públicas, Economia Social e Solidária, Economia Política, Estudos Internacionais, Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos e nos cursos de Doutoramento em Arquitectura dos Territórios Metropolitanos e Estudos Urbanos; Foi director dos Mestrados em Estudos de Desenvolvimento e Economia Social e Solidária e é investigador do centro de investigação Dinâmia-CET (https://www.dinamiacet.iscte-iul.pt) onde é responsável pelo programa Planning for Territorial Resilience and Social Innovation in Places (Programa innPlaces).

Tem vindo a desenvolver pesquisa em planeamento para o

desenvolvimento, inovação social e resiliência territorial, e em novas formas

de governança e avaliação realista no quadro de programas europeus de

natureza experimental (Pobreza III, Emprego & Adapt, Equal, etc.),

programas nacionais (Iniciativa Bairros Críticos, Programa Rede Social, etc.),

e organizações internacionais como a Organização Internacional do

Trabalho (OIT) (Programa STEP, Projecto CIARIS, projecto BRIDGES) e a

OCDE (Projecto IESED). É membro da comissão científica de apoio à

implementação da Estratégia de Combate à Pobreza do Governo Regional

dos Açores e tem vindo a contribuir para o desenvolvimento de um 'perfil

de competências' em 'animação territorial' e para a formação de 'agentes

de coesão' a partir da criação inicial da Academia para a Coesão nos Açores

(ACA) pela Agência para a Coesão Territorial nos Açores (AGECTA).

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MARCO PAULINO

Assistente graduado sénior do Hospital de Santa Maria, Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Medicina de Lisboa, Portugal

Licenciatura em Medicina, Faculdade de Medicina de Lisboa, 1974; Grau de Assistente Hospitalar de Psiquiatria, Hospital de Santa Maria, 1984; Especialista de Psiquiatria, Ordem dos Médicos, 1984; Psicoterapeuta, Sociedade de Antropoanálise, 1984; Mestrado em Psiquiatria, F.M.L., 1986; Grau de Chefe de Serviço Hospitalar de Psiquiatria, 1991; Doutoramento em Psiquiatria e Saúde Mental, F.M.L., 1995.

Assistente graduado sénior do Hospital de Santa Maria, coordenando no Serviço de Psiquiatria o ambulatório (Consulta externa, Equipa Comunitária, Ligação aos Centros de Saúde, Terapeutas de Referência) e a Unidade de Projeto de Reabilitação; Membro da Unidade Multidisciplinar da Dor; Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Medicina de Lisboa, colaborando nas unidades de Introdução à Medicina, Introdução à Saúde Mental, Psiquiatria I e Psiquiatria II;

Colaboração no Mestrado de Psicopatologia; Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Psicologia, colaborando nas unidades de Psicopatologia e Relação de Ajuda; (até 2020). Supervisor dos terapeutas de grupos no ET de Xabregas;

Membro do Gabinete Técnico de Saúde Mental da ARSLVT.

GABRIEL LEITE MOTA

Licenciado (2002) e doutorado (2010) em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, é o primeiro e único economista português com um doutoramento na área da Economia da Felicidade.

Atualmente, é professor auxiliar convidado no Instituto Superior de Serviço

Social do Porto. Participa nas conferências internacionais dedicadas à Economia

da Felicidade desde 2005 e divulga o tema nacionalmente, desde 2010, em

conferências e nos média. Já colaborou como docente ou investigador com a

Católica Porto Business School, com a Faculdade de Economia da Universidade

do Porto, com a Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, com

o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e

com a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira. É, também,

membro efetivo do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento das Estatísticas

Macroeconómicas do Conselho Superior de Estatística. Escreve regularmente

para o Jornal Económico e Jornal Público.

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GONÇALO FILIPE JARDIM

Licenciado em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny e com especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria. É enfermeiro especialista do Serviço de Urgência do Hospital Central do Funchal e da Unidade de São José (Unidade de Agudos Psiquiátricos) da Casa de Saúde São João de Deus sendo ainda formador nestes dois organismos. É Presidente da Assembleia de Freguesia de Santo António, no Funchal.

Foi coautor do Trabalho de Investigação "Treino de Competências Pessoais e Sociais aplicado a pessoas com Doença Mental de Evolução Prolongada" e do curso de "Comunicação Clínica em contexto de Crise", ministrado no SESARAM e reconhecido pela entidade formadora. Integrou 8 (oito) Comissões Organizadoras das Jornadas de Saúde Mental e Psiquiatria promovidas pela Casa de Saúde São João de Deus. Integrou as equipas de Emergência, do Serviço de Urgência, nos eventos catastróficos que assolaram a região nos últimos 17 anos. Foi moderador e preletor em várias Conferências com temáticas relacionadas com Urgência e Emergência e Saúde Mental e Psiquiatria.

ISABEL SAZ GIL

Isabel Saz Gil diretora do grupo HealthyOrg PhD e especialista em economia sustentável: economia social ou terceiro sector, responsabilidade social das empresas e turismo sustentável. Membro de diferentes redes sociais e académicas sobre o tema, nomeadamente o grupo consolidado de investigação GESES da Universidade de Saragoça.

Como resultado deste trabalho, participa nos comités organizadores da Conferência de Investigadores em Economia Social, tem participação regular nos congressos nacionais e internacionais mais relevantes: Conferência Internacional da Sociedade Internacional de Investigação do Terceiro Sector (ISTR), Congresso Mundial de Investigadores em Economia Social, Conferência Internacional de Investigação em Economia Social; tem publicação de livros e artigos em revistas da área que tenham um factor de impacto no JCR (Public Finance, Voluntas.

International Journal of Voluntary and Nonprofit Organizations) e na SJR

(Revesco). Esta linha foi consolidada e tem sido orientada para o voluntariado

através do desenvolvimento de projetos de investigação e ensino inovadores

nos quais tem sido a principal investigadora.

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ANA ISABEL GIL LACRUZ

Professora titular no Departamento de Gestão e Organização de Empresas da Universidade de Saragoça, tem um doutoramento europeu em Economia e foi galardoada com o Prémio Extraordinário de Doutoramento em Ciências Sociais pela Universidade de Saragoça. Os seus principais interesses de investigação centram-se em questões relacionadas com o bem-estar e os recursos humanos. Trabalha em diferentes ambientes e com equipas multidisciplinares que lhe proporcionaram uma vasta experiência para abordar questões complexas sobre saúde e trabalho.

MARTA GIL LACRUZ

Marta Gil Lacruz tem um doutoramento em Psicologia e Sociologia. A sua tese Sistema sanitário comunitário foi premiada com o extraordinário prémio de doutoramento em Ciências Sociais durante o ano académico 2002-2003 na Universidade de Saragoça. Atualmente é professora no Departamento de Psicologia Social da Universidade de Saragoça. As suas publicações incluem:

Saúde e fontes de apoio social, monografia publicada pelo Centro de

Investigaciones Sociológicas, e Guia didático de psicologia social, publicada pela

Promolibro; assim como numerosos capítulos em obras coletivas e artigos.

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MODERADORES

RICARDO FABRÍCIO RODRIGUES

É professor auxiliar da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira e membro do grupo de investigação "Trabalho e Emprego" do SOCIUS - Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, unidade que integra o consórcio CSG - Investigação em Ciências Sociais e Gestão (ISEG-UL). Doutorado em Sociologia Económica e das Organizações (2008) no Instituto Superior de Economia e Gestão - Universidade Técnica de Lisboa tendo desenvolvido a sua formação académica no ISEG/UTL (doutoramento e mestrado), na Universidade Católica (Pós-Graduação) e no ISCTE-IUL (licenciatura). O (des)emprego, o envelhecimento, a virtualização das práticas humanas, a empresarialização da sociedade e as ideologias na atividade organizacional constituem os seus principais interesses de investigação. É desde 2015/2016 regente das unidades curriculares Sociologia da Empresa e das Organizações, Comportamento Organizacional e Gestão de Recursos Humanos do curso de Gestão da Universidade da Madeira.

GONÇALO BARRADAS

Psicólogo Clínico com especialidade em Psicologia da Justiça. Doutorado

em Psicologia pela Universidade de Uppsala na Suécia. É investigador no

polo Madeira Nova Lincs, na área da reabilitação cognitiva através da

música em pacientes com demência. Foi ainda Presidente da Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens em Câmara de Lobos.

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COMUNICAÇÕES

PEDRO HESPANHA

TÍTULO: O PAPEL DA ESS NA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA ECONOMIA CENTRADA NAS PESSOAS E NÃO NO CAPITAL

Definindo-se como uma economia que visa centrar-se nas pessoas e não no capital, a ESS pode ter um papel decisivo na democratização da economia a partir do envolvimento dos cidadãos e, assim, satisfazer o objetivo tão acarinhado pela OIT de construir uma nova economia orientada para a justiça social e o trabalho decente.

Não se tratando de um propósito fácil de atingir, pois vivemos num mundo dominado por um sistema económico e social estruturado na competição e na valorização do capital, vale a pena refletir sobre as forças e as fraquezas da ESS para enfrentar o desafio a que se propõe com o objetivo de reforçar a sua diferença, aproveitando as brechas e as oportunidades que a sociedade capitalista lhe proporciona.

DEOLINDA MEIRA

TÍTULO: AS COOPERATIVAS COMO INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DE TRABALHO DIGNO, INCLUSIVO E SUSTENTÁVEL

Do ponto de vista do seu regime jurídico, as cooperativas constituem o cenário ideal para o fomento do trabalho digno, inclusivo e sustentável, o qual constitui um pilar das orientações estratégicas internacionais, europeias e portuguesas.

O regime jurídico das cooperativas baseia-se numa lógica própria que resulta das características específicas do seu objeto social e da necessária obediência aos princípios cooperativos. Esta lógica própria é designada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) de Identidade Cooperativa, que evidencia que as cooperativas são organizações de natureza empresarial atípica, atipicidade esta evidenciada pela primazia do indivíduo e dos objetivos sociais sobre o capital; pela governação democrática pelos membros;

pela conjugação dos interesses dos membros e com o interesse geral; pela defesa e aplicação dos valores da solidariedade e da responsabilidade; pelo reinvestimento de fundos excedentários nos objetivos de desenvolvimento a longo prazo ou na prestação de serviços de interesse para os membros ou de serviços de interesse geral; pela adesão voluntária e livre; pela gestão autónoma e independente.

Nesta comunicação, depois de uma delimitação prévia das dimensões que integram o

conceito de trabalho digno, inclusivo e sustentável, procuraremos demonstrar que as

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cooperativas, do ponto de vista do seu objeto, governação e regime económico, constituem uma forma empresarial adequada para promover e garantir um trabalho que integre aquelas dimensões.

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MARTA ALEXANDRA NOGUEIRA

TÍTULO: A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO MERCADO DE TRABALHO – DESDE O PROCESSO DE PROCURA DE EMPREGO ATÉ À SUA PERMANÊNCIA

O emprego representa uma componente bastante importante da vida da maioria das pessoas. Para as pessoas com deficiência (PcD), o emprego pode ser ainda mais importante, pois dá-lhes acesso a um papel socialmente valorizado e a oportunidades de integração social (Lysaght et al., 2012). A integração das PcD no mercado de trabalho é um tema complexo e que tem vindo a conquistar espaço no cenário atual (Pinheiro & Dellatorre, 2015). Não raramente, as PcD não têm escolha sobre os locais para trabalharem, isto é, têm poucas opções de emprego disponíveis, potenciada muitas vezes pela perceção negativa dos empregadores (Meltzer et al., 2016). Nos últimos anos têm ocorrido melhorias no que diz respeito às políticas de formação, emprego e reabilitação profissional das PcD. Esta evolução positiva é refletida, por exemplo, no desenvolvimento de um sistema de apoio especializado por parte dos Centros de Emprego, que potenciam cada vez mais ações de formação destinadas às PcD (Instituto de Emprego e Formação Profissional [IEFP], 2020). Além disso, existem muitas Entidades/Organizações (públicas e privadas) que têm o objetivo de apoiar a inserção profissional das PcD e também ajudar as empresas, prestando-lhes assessoria, por exemplo, na candidatura aos apoios existentes ou consciencializando-as sobre as capacidades profissionais destas pessoas. Contudo, existe ainda muito a fazer até se alcançar a inclusão desta população de forma justa e equilibrada. Neste seguimento, este trabalho tem como finalidade contribuir para o reconhecimento unânime do direito ao trabalho, visto que o emprego assume uma importância fulcral no processo de inclusão social e de emancipação económica das PcD (Gonçalves & Nogueira, 2021).

Através da exploração das interações comunicacionais e das emoções em contexto de

trabalho, este trabalho dá-nos pistas de melhorias a nível organizacional, contribuindo

para uma melhor inclusão das PcD.

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JOSÉ MANUEL HENRIQUES

TÍTULO: SAÚDE, ´OUTRO´ DESENVOLVIMENTO E ODS: CONTRIBUTOS PRECURSORES

As condições pandémicas contemporâneas contribuem para ilustrar a centralidade da saúde para a vida em sociedade. Contribuem, também, para ilustrar a necessidade de distinguir o acesso a cuidados médicos das condições de vida facilitadores da vida saudável. Contribuem para perspectivar como poderá ser aprofundado o sentido do ODS 3 no quadro mais alargado da acção para o desenvolvimento sustentável.

Finalmente, podem também contribuir para aprofundar perspectivas relativas ao contributo das organizações da Economia Social e Solidária para a concretização desse objectivo.

Poderá ser interessante ‘revisitar’ alguns contributos precursores da reconstrução do conteúdo do conceito do desenvolvimento a partir de finais da década de 60 e como a relação entre saúde e desenvolvimento começou por se colocar nesse quadro.

A discussão sobre o ‘sentido’ do desenvolvimento surgiu, por exemplo, bem ilustrada pelos trabalhos de Dudley Seers ainda no final dos anos 60. Os alertas sobre o caracter finito dos recursos naturais não renováveis surgiram inicialmente associados ao Relatório Meadows para o Clube de Roma no início dos anos 70. Na sequência desse contributo recorda-se o contributo de Ignacy Sachs em 1974 para a discussão de uma proposta de “ecodesenvolvimento” que alertava já para a necessidade de respeitar as condições de autorregeneração de recursos naturais renováveis. A noção de que os humanos vivem em contextos de interdependência relacional de pequena escala surgiu enfatizada nos trabalhos de Schumacher em 1973 e que defendia, assim, que o desenvolvimento só faz sentido se se repercutir em transformação das condições de vida de todos os membros de uma sociedade na sua vida concreta. Finalmente, a relação explícita entre desenvolvimento e saúde surgiu na sequência da ‘redescoberta’

da centralidade da satisfação das necessidades humanas na reflexão sobre a

reconceptualização do desenvolvimento principalmente a partir de meados da década

de 70.

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Com a introdução da noção de ‘necessidades básicas’ pela Fundação Dag Hammarsköld em 1975 ou pela Organização Internacional do Trabalho em 1976 ou pela generalizou- se o sentido a atribuir ao caracter ‘básico’ das necessidades humanas na tentativa de introduzir novos critérios para a identificação de prioridades na acção urgente. Muitos trabalhos se dirigiram para a discussão sobre a complexidade das necessidades humanas na sua interdependência entre aspectos biológicos, psicológicos e psico- culturais assim como na sua interdependência com as condições societais conducentes à interpretação subjectiva sobre a instatisfação vivida assim como da acção mais adequada à sua superação.

No entanto, face à impossibilidade de determinar co caracter básico das necessidades humanas a partir de comportamentos individuais, Detlef Schwefel em 1978 e Len Doyal e Ian Gough em 1994, sugeriram associar a insatisfação de necessidades básicas à inexistência de condições materiais, e imaterais, de sobrevivência e vida saudável. Na acção para o desenvolvimento, a satisfação de necessidades básicas deixava de se focalizar em consumos individuais ou colectivos a partir do ‘output’ de processos produtivos e passava a orientar-se para a criação das condições de vida que concorressem para evitar insatisfação evitável de necessidades básicas, ou seja, morbilidade e mortalidade evitáveis em determinado contexto territorial. Dada a interdependência entre saúde e saúde mental, e dada a dependência da saúde mental da qualidade de relações interpessoais, ganha um novo sentido o contributo potencial das organizações e processos da Economia Social e Solidária para a saúde. E é neste contexto que se torna particularmente relevante o contributo de Piotr Kropotkin em 1902 em torno da cooperação como factor de evolução.

A partir desta breve ‘revisita’ a alguns contributos precursores da reconstrução do conteúdo do conceito de desenvolvimento, emergem, assim, perspectivas estimulantes para reflexões estruturadas sobre o contributo potencial das organizações da Economia Social e Solidária para a concretização do ODS 3.

Trata-se de organizações e processos que podem ter grande abertura à necessidade de inovação social. Tomam como referência problemas ‘societais’ e a sua acção ‘colectiva’

pode orientar-se para a ‘animação territorial’ na promoção de ‘outro’ desenvolvimento.

Podem contribuir para o aprofundamento de conhecimento sobre ‘determinantes

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sociais’ e ‘iniquidades de saúde’ (desigualdades sociais e morbilidade e mortalidade evitáveis). Podem identificar limites de práticas correntes. Já estão presentes, por exemplo, na facilitação da criação de associações de desenvolvimento local com focalização em problemas de saúde nas suas comunidades, no envolvimento em soluções de governança colaborativa promovidas por autarquias locais (‘cidades saudáveis’, etc.), na animação da criação de associações protectoras de pessoas com patologias específicas, no apoio à criação de cooperativas de profissionais, etc.. Podem acolher a acção experimental na sua prática comum e preparar o mainstreaming de

‘boas práticas’ e recomendações de política. Podem, assim, contribuir de forma activa e diversificada para a acção colectiva transformadora no sentido do ODS 3.

MARCO PAULINO

TÍTULO: A SAÚDE MENTAL COMO UM BEM PÚBLICO

Definições de saúde, saúde mental e bem-estar. Sem Saúde Mental não há Saúde nem Desenvolvimento Sustentável.

A saúde mental é um bem público global e é relevante para o desenvolvimento sustentável em todos os países. Leque, prevalência e carga global da doença no Mundo e em Portugal. A falta de tratamento ou cuidados.

Os problemas de saúde mental existem ao longo de um continuum. Abordagem por estádios. Focagem no diagnóstico e tratamento, mas também na promoção e prevenção das perturbações mentais. A carga da ansiedade e tristeza. As perturbações mentais como vulnerabilidades. A resiliência nos domínios sociais e existenciais e o ganho em bem-estar.

Os determinantes biológicos, psicológicos e sociais na saúde mental. Factores de protecção e de risco no desenvolvimento precoce. Determinantes sociais de saúde mental e objectivos do desenvolvimento sustentável.

Acções para proteger a saúde mental.

A saúde mental é um direito humano fundamental para todos.

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GABRIEL LEITE MOTA

TÍTULO: HAPPINESS AS A TRANSFORMATIVE FORCE IN THE SOCIAL ECONOMY:

COMBATING VULNERABILITIES THROUGH HAPPINESS POLICIES

The social economy tends to be organized towards the alleviation of suffering and the help of those in need. Particular attention is devoted to the vulnerable: the poor, the elderly, the handicapped, the infant at risk, the addicted or those incarcerated. Many times, the organizations of the social economy belong to the third sector and operate with strong financial constraints and lack high quality management, managing only to remedy, not to overcome, the problematic situations of the disadvantaged. In this paper we claim that the incorporation of happiness metrics and happiness policies in the social economy can be a strong transformative force in this economic sector, promoting a refocus of the interventions towards a holistic approach to the social issues. In particular, we claim that once the happiness of these populations (and not only their suffering alleviation) becomes the goal, but actual actions will also change as well as the evaluation of the success of the operations. Furthermore, promoting happiness in these populations is of major impact for society, both directly (the most unhappy are those who can experience more gains in happiness) and indirectly (augmenting the happiness of the needed impacts on their behavior, promoting social capital, diminishing crime and increasing productivity). We rely on recent results from the happiness literature (as in Alessandrini and Jivraj (2017), Bartolini (2014), Boffo et al.

(2017), Guler and Gul (2021), Jang et al. (2018), Vazquez (2018) and Chia, et al. (2020)) to support our conclusions.

MARTA GIL LACRUZ

TÍTULO: QUALIDADE DE VIDA PROFISSIONAL E TELETRABALHO

As tecnologias de informação e comunicação (TIC) tornaram-se rapidamente parte da

sociedade. De uma perspetiva empresarial, as tecnologias tornaram-se uma das

variáveis estratégicas a ter em conta. Deram origem a novas formas de trabalho,

alterando o conceito de tempo e espaço. Tornaram o trabalho de equipa mais

produtivo, gerindo eficientemente os recursos disponíveis. A COVID-19 acelerou novas

rotinas e formas de trabalho ligadas a tecnologias como o teletrabalho. O impacto do

seu efeito nos aspetos organizacionais e psicossociais e a sua relação com a saúde

ocupacional é de grande relevância.

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ANA ISABEL GIL LACRUZ

TÍTULO: ESTRATÉGIAS DE RECURSOS HUMANOS SAUDÁVEIS

O conceito de uma empresa ou organização saudável, como inovação social que dá prioridade à promoção da saúde dos trabalhadores, é ainda novo e exige que a maioria das empresas avance para uma nova forma de gestão e responsabilidade social empresarial. O ambiente de trabalho tem uma grande influência sobre o bem-estar físico, mental e social do trabalhador. Não só os fatores de risco e a ergonomia do local de trabalho influenciam a produtividade no local de trabalho, mas também o capital humano e o capital social são pilares importantes para a promoção da saúde, prosperidade e bem-estar social.

MARÍA ISABEL SAZ GIL

TÍTULO: OS ODS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS, UM ROTEIRO PARA A SAÚDE DOS TRABALHADORES

As empresas com planos estratégicos de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) puseram em prática medidas de apoio a diferentes partes interessadas. Estas medidas favorecem direta ou indiretamente a realização dos ODS (Objectivos de Desenvolvimento Sustentável), especialmente ODS 3 e ODS 8, bem como ODS 10, SDG 9 e ODS 17. A resposta da comunidade empresarial à procura de soluções éticas, solidárias e colaborativas para aliviar os efeitos negativos da pandemia tem sido um esforço considerável e requer um apoio decisivo em termos de investigação e transferência.

MARIA JOÃO PAIXÃO

TÍTULO: DILEMAS E SOLUÇÕES DE UMA INTERVENÇÃO SOCIAL GENERATIVA NOS CUIDADOS SOCIAIS A PESSOAS IDOSAS

A comunicação irá abordar as políticas existentes de apoio à pessoa idosa e à sua

família, face a uma situação de vulnerabilidade subjacente ao processo de

envelhecimento.

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Assiste-se ao aumento do número de idosos e a esperança de vida tornou-se transversal a todas as classes sociais permitindo uma maior representatividade graças ao progresso da medicina, higiene e saúde pública. No entanto, valoriza-se o envelhecimento por desejar alcançar a sabedoria e experiência, mas por outro lado, deseja-se nunca envelhecer, parecendo na prática ninguém querer chegar a velho (Silva e Camargo, 2017).

O envelhecimento do ser humano, um fenómeno polissémico, por um lado, é um estado de vulnerabilidade psicossocial, que origina um problema para a família mais próxima, e por outro lado, surge o envelhecimento ativo que se torna uma temática cada vez mais desenvolvida, fruto da mudança cultural das pessoas idosas que passam a usufruir de privilégios considerados até então só da juventude, passando a ter uma vida mais ativa.

Perante este quadro social, o Serviço Social surge na linha da frente como potenciador e promotor de soluções que ajudem no bem-estar de forma sustentável no idoso. As políticas sociais desenvolvem soluções aos cuidados dos idosos, propondo uma abordagem genuinamente criativa de auxílio, que se adapta à sociedade atual (Batlet, 1976).

Na perspetiva de Carvalho (2013), o Serviço Social deverá assentar numa intervenção inovadora que abranja a comunidade, onde se promova a inclusão do idoso e a sua valorização pessoal e social.

Nesta sequência, o Serviço Social deverá ter uma política de equidade, criando redes de cuidados comunitários que incluam todos aqueles idosos que vivam no domicílio, numa articulação com os serviços locais, incluindo organizações não governamentais, setor privado, as próprias pessoas idosas, as famílias e comunidade. Envelhecer com qualidade irá assim depender cada vez mais dos suportes sociais (Lopes, 2017).

Pretende-se refletir como os Assistentes Sociais podem incrementar respostas

adaptadas baseando-se numa intervenção de carácter mais generativo, considerando os

benefícios e custos para a sociedade. No entanto, Fontes (2016) adverte que o

envelhecimento na sociedade atual exige outra postura, outra visão, outras ofertas,

outros cuidados.

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Referências

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