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HISTÓRICO DO BAIRRO GETÚLIO

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Academic year: 2018

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BAIRRO GETÚLIO VARGAS SOB O PRISMA DAS IMAGENS*

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EDGAR AVILA GANDRA**

RESUMO

Este artigo tem por objetivo propor considerações sobre possibilidades de

análise sobre a visão de dois segmentos sociais em uma mesma

compartimentação urbana, discutindo o caráter classista das referidas visões.

PALAVRAS-CHAVES: Classe, urbanismo, portuários, jornal, visões de mundo.

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No presente ensaio, pretendemos analisar o imaginário de dois segmentos sociais da cidade do Rio Grande, RS - operariado portuário e a imprensa burguesa - sobre um determinado espaço urbano desta localidade, identificado como Bairro Getúlio Vargas ou "Vila dos Cedros", durante as décadas de 1950-60, visando demonstrar, genericamente, alguns aspectos diferenciados que esses segmentos sociais construíram sobre a referida localidade, tendo como eixo central a sua experiência de classe. Para esse fim percorreremos uma trajetória específica recortada em quatro momentos. No primeiro historiaremos a edificação do bairro em tela. Em um segundo momento exporemos alguns aspectos constituidores da "imagem burguesa" referente

à

localidade em análise, tendo como base pesquisa em periódicos. Em uma terceira compartimentação, identificaremos elementos imaginários da população residente no Bairro Getúlio Vargas, tomando como fonte a oralidade de alguns moradores do referido local, e por fim teceremos nossas considerações finais.

Deixamos claro que este ensaio

é

uma primeira aproximação com a temática sem pretensões mais amplas, por isso arrolaremos aspectos genéricos do imaginário coletivo, vislumbrando algumas diferenciações das classes sociais envolvidas nesse processo de representação imaginária. Contudo, antes de adentrarmos em nosso objeto propriamente dito, devemos expor nossa concepção de imaginário, e para esse fim

* Este artigo éuma reelaboração de uma monografia apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

** Professor Adjunto da Universidade de Cruz Alta - UNICRUZ; Mestre em História pela Universidade do Vale dos Sinos - UNISINOS e doutorando em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

BIBLOS. Rio Grande, 12: 75-82, 2000.

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acompanhamos José Murilo de Carvalho. Segundo esse autor: portuários. Destacamos que a proximidade com o porto e com as indústrias foi fator estimulador

à

ocupação desse espaço por essa cateqoria'', Esse embrião do que futuramente seria o Bairro Getúlio Vargas constitui-se em um primeiro momento, conforme as fontes que consultamos", por casebres de madeira com péssimas condições de higiene. Devemos expor que o porto de Rio Grande empregava, no recorte temporal aqui enfocado, em torno de mil e quatrocentos operários, que atuavam como diaristas avulsos, trabalhando quando havia necessidade de seus préstimos, e a grande maioria desses trabalhadores e suas respectivas famílias residiam no bairro em tela, caracterizando-o como bairro dos portuários. Essa localidade era conhecida como "o bairro que crescia

à

noite", pois era nesse horário que os moradores construíam suas

casas",

já que o local era terreno de Marinha, estando proibidas as construções. Assim, levantando a casa durante a noite, evitavam-se possíveis problemas com as autoridades. A necessidade de trabalho dos habitantes da localidade, que ocorria no período diurno, era outro motivo para as construções serem feitas

à

noite.

As casas de madeira eram, geralmente, construídas em regime de "mutirão", isto é, vários trabalhadores reuniam-se e edificavam uma residência, o que reduzia custos com mão-de-obra. Sobre esta questão são valiosas as informações de Maria Antônia Avila Puccinelle, moradora do Bairro Getúlio Vargas, no período aqui enfocado.

o

imaginário é a maneira pela qual as pessoas estruturam seu mundo, lhe dão significado. Por menos educadas que sejam, as pessoas sempre encontram uma maneira de dar sentido à sua vida, às suas relações, ao mundo que as cerca.É uma necessidade do ser humano, é parte essencial de sua cultura. O imaginário não é por isto mesmo externo às coisas, superposto à realidade. Eleéa forma inteligível pela qual as coisas existem para

°

ser humano. Neste sentido, imaginário e discurso se assemelham: são formas de representação da realidade. O discurso trabalha conceitos, o imaginário com imagens e símbolos, mas ambos são representações que freqüentemente se combinam (Carvalho, 1993, p. 15).

Convém expor também, que o imaginário é influenciado pelas experiências que as pessoas desenvolvem em sua classe 1, desta forma é

possível engendrar imagens diferenciadas de uma localidade, por exemplo, conforme a ótica social do observador, analisando representações que compõem o rico mosaico do concreto real2, assunto sobre o qual

discorreremos.

HISTÓRICO DO BAIRRO GETÚLIO VARGAS

o

Bairro Getúlio Vargas tem sua origem vinculada ao projeto de construção do porto de Rio Grande em 1904, elaborado pela Compagnie

Française du Port de Rio Grande, companhia francesa que controlava os negócios deste porto. Quando desenvolveu o projeto portuário, a referida companhia elaborou uma planta de um bairro contíguo a ele. Este bairro, originalmente, foi planejado para atrair uma camada da população que representaria um setor econômica e socialmente abastado. Porém, no desenvolvimento da trajetória dessa localidade, vislumbramos que, contrariando a proposta inicial, esse espaço foi ocupado por setores subalternos, entre estes um enorme contingente de trabalhadores

Faziam [...] o churrasquinho, a lingüiça assada, [...], chimarrão, as mulheres iam para lá assar lingüiça e fazer chimarrão, pra eles fazerem a casa [...] tudo colega, os colega juntavam. Um dizia, por exemplo, 'olha, comprei madeira na madereira a prestação, queria fazer minha casa, queria iniciar sábado, vocês vão ou não vão me ajudar?' 'Vão'. 'Quantos vão'? 'Vai oito, vai dez', levantava a casa num dia, às vezes [...] Fazia duas, três pecinhas, levantava, deixava tudo prontínno."

Esse sistema demonstra o alto grau de solidariedade existente entre os trabalhadores das docas de Rio Grande, como retrata, também, o caráter social desse mutirão, prática que E. P. Thompson denominou "solidariedades comunitárias" (Thompson, 1992, p. 74), e que se consubstanciou no Bairro Getúlio Vargas.

1Nosso conceito de classe alinha-se com o entendimento dado pelo marxista inglês E. P. Thompson, que transcende ao determinismo economicista, pois leva em conta a experiência humana na sua formulação. Para o autor: "A classe acontece quando alguns homens, como resultado de experiências comuns (herdadas ou partilhadas), sentem e articulam a identidade de seus interesses entre si, e contra outros homens cujos interesses diferem (e geralmente se opõem) dos seus". (Thompson, 1987a, p. 10).

2Expressão utilizada por Sandra Jatahy Pesavento, em seu livro Os

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p o b r e s d a c id a d e .

Neste sentido, destacamos que acompanhamos a posição da autora, no que se refere ao fato de que a ''[. ..] mediação entre o concreto real e o concreto pensado não é, assim, de oposição, tal como uma clivagem entre verdade e não-verdade, real e não-real. As ídélas-Irnaqens de

representação coletiva são elas também parte do que se convencionou chamar como real

(condições concretas de existência). São produzidas em interação permanente e, por sua vez, atuam sobre este 'real', motivando ações e comportamentos" (Pesavento, 1994, p. 65).

3Sobre a ocupação das proximidades do porto do Rio Grande por uma população de baixa renda, a leitura de "A visão dos moradores sobre o planejamento urbano: um estudo do Bairro Santa Teresa - Rio Grande - RS", de Solismar Fraga Martins, dissertação de Mestrado

em Educação Ambiental - FURG, 1997, nos dá excelentes dados para a compreensão dos

fatores ~ue motivaram esses indivíduos a fixar residência nesse local.

Entre essas fontes destacamos as entrevistas com os portuários e a obra de Hugo Alberto Pereira Neves (1980).

5 Segundo Maria Antônia Avila Puccinelle, alguns optavam por construir suas casas nos domingos e feriados,

6Entrevista realizada pelo autor, em 29 de maio de 1997.

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Os cômodos da casa do referido bairro quase sempre eram ocupados na seguinte disposição: dois quartos, uma cozinha e uma sala de visitas. O banheiro ficava ao lado da casa e era denominado "patente". Fazia-se um buraco, colocando em cima deste uma armação fechada de madeira, com uma tábua recortada no meio para o assento. Quando a cavidade ficava repleta, enterrava-se o material orgânico e repetia-se o processo em outro local do quintal. Uma outra variação desta consistia em colocar uma lata no local do buraco e, quando esta estivesse totalmente ocupada, retirava-se o material, limpando o recipiente. Em relação ao abastecimento de água, o Bairro Getúlio Vargas contava, no período em estudo, com um sistema de "bicas públicas". Este constituía-se na distribuição de torneiras em lugares estratégicos da localidade, de onde a população retirava o seu suprimento diário de água. Nos pontos de distribuição era comum, principalmente, nas primeiras horas do dia, a afluência de muitas pessoas, o que demandava tempo na coleta, causando problemas não apenas para os operários do cais do porto, mas também para outros membros de suas famílias que tinham compromissos de trabalho.

A distribuição de energia elétrica, por sua vez, era praticamente inexistente; com raríssimas exceções, obtinha-se a iluminação com o uso de lampiões e de larnparinas."

Pelo acima descrito, podemos afirmar que as condições de moradia ofereciam muito pouco conforto e condições de higiene, conforme já referenciado para os obreiros do porto do Rio Grande, bem como para suas respectivas famílias.

A cercania das moradias entre si também concorreu para estreitar as relações de solidariedade e provavelmente solidificou o sentimento mútuo de pertencerem a um "mesmo mundo". Os moradores do Bairro Getúlio Vargas compartilhavam não apenas o trabalho, mas também o lazer, como o futebol de fim de semana nos terrenos baldios de seu bairro, os mesmos bares, as festas em comum. Esse conjunto de atividades concorreu para ampliar as

relações de amizade entre as famílias operárias.

Reconhecemos que esses aspectos devem ser relativizados, pois utilizando os mesmos exemplos acima, tanto o futebol como a "roda de bar" e mesmo as relações entre as famílias dos obreiros do cais poderiam ocasionar discórdias, e, algumas vezes, estas ocorreram, atuando em sentido contrário

à

"máquina da unidade".

As condições de vida e as relações sociais que se estabeleceram no Bairro Getúlio Vargas construíram um universo multifacetário. A apreensão deste exige do historiador uma perspectiva teórica dinâmica que permita localizar seus habitantes e identificá-Ios enquanto classe, como uma construção histórica carregada de contradições, fruto da própria experiência humana. Assim, reiteramos nossa rejeição por modelos deterministas.

7Entrevista realizada pelo autor, em 26 de maio de 1997.

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Afinal,

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qualquer geração viva, em qualquer agora, manipula a experiência, desafia a previsão e foge a qualquer definição estreita de determinação" (Thompson, 1981, p. 189).

ESTIGMATIZAÇÃO DO BAIRRO

Nessa compartimentação, arrolaremos alguns aspectos que a imaginação social burguesa impunha sobre o bairro em tela. Destacamos novamente que para o espaço deste ensaio apresentaremos somente alguns componentes do referido imaginário social desse grupo.

Sendo o Bairro Getúlio Vargas um local de moradia dos portuários, recaía sobre este o estigma de seus moradores, visto o alarmante estado de miséria dos obreiros do cais. Estes - os portuários - vestiam-se com andrajos e eram estigmatizados como coqueadores de sacos. Alguns autores afirmam que

os

operários que exercem atividades musculares, como é o caso dos estivadores e portuários, geralmente são estigmatizados pela sociedade: "O trabalho no porto, instável e pesadíssimo, tem sido classificado como um daqueles em que as chamadas 'classes laborieuses' confundem-se com as 'classes dangereuses'." (Oliveira, 1995, p. 4). Endossando essa posição, Ingrid Sarti ressalta: ''[. ..] uma certa imagem predomina nos círculos acadêmicos e é extrapolada para a sociedade. Trata-se do operário que exerce sua força muscular dentro do esquema de corpo ração sindical mantida pela corrupção de uma liderança mafiosa como

a que Elia Kazan registrou em seu 'clássico' do cinema,

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O n th e W a te r fr o n f'

(Sarti, 1981, p. 13).

Neste sentido, são recorrentes nos periódicos locais de Rio Grande as notícias sobre o "perigoso" Bairro Getúlio Vargas, local considerado um antro de toda espécie de gente, e que deveria ser evitado", ao que as "pessoas de bem" do município impunham uma imagem de local violento e sujo, e seus moradores sofriam várias restrições, sob o olhar desconfiado da classe dominante. Os depoimentos permitem reconhecer que eram comuns as humilhações pela sua condição social. Entre estas, o não-fornecimento de crédito pelo comércio para compras 10,ou a necessidade de

se tornarem pedintes para suprir sua carência de roupas11.

8 Alusão ao fato dos operários transportarem os sacos com a carga na cabeça,

denominada por eles de coco.

9 Entrevista realizada pelo autor, com Maria Antônia Puccinelie, em 29 de maio de

1997.

10 Entrevista realizada pelo autor, em 20 de fevereiro de 1997, com o portuário aposentado Hélio Amaro Soares.

11 Entrevista realizada pelo autor, em 21 de fevereiro de 1997, com o portuário aposentado Moacir Martins Rodrigues.

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VISÃO DOS HABITANTES

Nesta compartimentação, exporemos as visões dos habitantes do Bairro Getúlio Vargas sobre seu espaço de moradia, demonstrando que para estes, ali era um espaço de solidariedade comum e dignidade. Expomos abaixo a posição de dois moradores do bairro em tela sobre aspectos que eram repudiados pela comunidade burguesa. Em primeiro momento expomos a opinião de uma moradora sobre a questão da higiene, tomando como exemplo sua descrição dos banheiros existentes no bairro em análise. Na fala de Maria Antônia Avila Puccinelie: ''[...] o banheiro era daqueles de fossa profunda, como chamam. Havia aquele buraco assim bem grande, né? Botava cal virgem e depois fazia o banco para sentar, tudo tapadinho, tudo pintadinho, tudo direitinho,,12. Demonstrando asseio e dignidade diferente da imagem burguesa de feios e sujos.

Outro aspecto interessante a ser exposto

é

a visão que os moradores tinham com relação

à

importância do bairro em estudo no contexto rio-grandino. Segundo o depoente:

[...] o Bairro mais musical que tem em Rio Grande é o Cedro ... o antigo Cedro, no caso o BGV [Bairro Getúlio Vargas], Talvez pela proximidade com o cais do Porto, aqueles navios, os marinheiros vindo do Rio [ ] entravam no Cedro adentro, ali na vila tocando cavaquinho e pandeiro nas antigas cantinas do Porto, naqueles bares ali e dali talvez o bairro tenha ficado bem musical mesmo, pra ... pra aquele estilo de samba [...] O bairro era muito boêmio ... o pessoal gosta de seresta, de serenata ... músicas tocadas nos bares 55" (Apud, Oliveira: 1997, 67)

Essa declaração demonstra uma imagem contraditória

à

visão de local sujo e violento alardeada pela imprensa burguesa. Assim, acreditamos que neste contexto as experiências em comum vivenciadas no Bairro Getúlio Vargas estabeleceram fortes laços de solidariedade e contribuíram para a consolidação, mesmo com ressalvas, da consciência de

classe"

desses moradores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em nossas considerações finais, reafirmaríamos o caráter embrionário do presente ensaio, destacando que mesmo assim a presente discussão pode "lançar luzes" para estudos posteriores, onde o imaginário

12Entrevista realizada pelo autor, em 29 de maio de 1997.

13Entendida aqui no sentido abrangente que lhe é dado por E. P. Thompson (1987a, p. 10). Para o autor, ''[ ... ] a consciência de classe é a forma como [ ... ] experiências são tratadas

em termos culturais: encarnadas em tradições, sistemas de valores, idéias e formas

institucionais".

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social deverá ser considerado no "embates de visões" entre indivíduos postados em classes diferenciadas. Destacamos, também, que reconhecemos os limites propostos em nosso trabalho. Várias dificuldades podem ser arroladas de imediato, como, por exemplo, sobre o reduzido número de fontes analisadas e as generalizações apresentadas. Contudo, mesmo assim, estamos aderindo ao debate sobre as formas de utilizações do imaginário social.

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1IIIIII1 ENTREVISTAS

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Maria Antônia Avila Puccinelle, Rio Grande, 29. maio. 1997.

Cristóvão Barbosa dos Santos, Rio Grande, 17. lev. 1997. Hélio Amaro Soares, Rio Grande, 20. lev. 1997.

José dos Santos Leal, Rio Grande, 20. lev. 1997. Moacir Martins Rodrigues, Rio Grande, 21. lev. 1997.

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Referências

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