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REPOSITORIO INSTITUCIONAL DA UFOP: Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de recuperação entre as séries no exercício leg press 45º.

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Academic year: 2018

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Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273023568071

Red de Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal Sistema de Información Científica

Camilo, F.J.; Maia, M.F.M.; Silva, R.P.; Moura, W.L.; Novaes, J.S.

Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de recuperação entre as séries no exercício leg press 45º

Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp. 593-602 Fundação Técnica e Científica do Desporto

Vila Real, Portugal

Como citar este artigo

Número completo

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Site da revista

Motricidade,

ISSN (Versão impressa): 1646-107X motricidade.hmf@gmail.com

Fundação Técnica e Científica do Desporto Portugal

www.redalyc.org

(2)

Motricidade © FTCD/FIP-MOC

2012, vol. 8, n. S2, pp. 593-602 Suplemento do 1º EIPEPS

Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de

recuperação entre as séries no exercício

leg press

45º

Acute physiological responses in different recovery intervals between

series of leg press 45º

F.J. Camilo, M.F.M. Maia, R.P. Silva, W.L. Moura, J.S. Novaes

ARTIGOORIGINAL | ORIGINAL ARTICLE

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi comparar as respostas fisiológicas agudas da frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), duplo produto (DP), índice de perceção de esforço (IPE) e lactato sanguíneo (LA) no exercício resistido (ER) entre um e dois minutos de intervalo de recuperação entre séries de exercícios. A amostra foi composta por 12 homens universitários voluntários, aparentemente saudáveis, com idade entre 20 a 32 anos (24.6 ± 3.7 anos de idade; massa corporal 71.3 ± 8.7 kg; estatura 178 ± 5.6 cm; gordura corporal 11.5 ± 4.5%). Todos os participantes foram submetidos ao teste de uma repetição máxima (1-RM) no exercício leg press 45º. Foram realizadas três séries de dez repetições a 60% de 1-RM no leg press 45º. Apenas o LA e a FC não apresentaram diferenças significativas entre 1 e 2 minutos. Analisando o efeito das séries subsequentes, a FC, PAS, DP e IPE foram significativamente maiores (p≤ .05) na 3ª, 2ª e 1ª séries, respetivamente. Menor intervalo de recuperação entre as séries (um minuto) proporciona maior sobrecarga cardiovascular aguda (PAS e DP) em relação a um intervalo maior (dois minutos) no ER de membro inferior em jovens universitários.

Palavras-chave: universitários, duplo produto, índice de perceção de esforço, lactato sanguíneo, exercício resistido

ABSTRACT

The aim was to compare the acute physiological responses of cardiac frequency (CF), systolic blood pressure (SBP), double product (DP), perception of strain index (PSI) and blood lactate (BL) in resistance exercise (RE) between one and two minutes of recovery interval among exercise sets. The sample was composed by 12 voluntary male college students, apparently healthy, with ages between 20 and 32 years (24.6 ± 3.7 years of age; body mass 71.3 ± 8.7 kg; stature 178 ± 5.6 cm; body fat 11.5 ± 4.5%). All participants were submitted to the maximum repeat test (1-RM) on the leg press 45º exercise. Three sets of ten repetitions at 60% of 1-RM in the leg press 45º exercise were performed. Results indicated that only the BL and the CF did not show significant differences between one and two minutes. Analyzing the effect of subsequent sets, the CF, SBP, DP and PSI were significant superior (p≤ .05) in the 3rd, 2nd and 1st sets, respectively. In conclusion, minor interval of recovery

among the sets (one minute) provides greater acute cardiovascular overload (SBP and DP) in relation to a major interval (two minutes) on the RE of the inferior members of young college students.

Keywords: college students, double product, perception of strain index, blood lactate, resistance exercise

Submetido: 01.08.2011 | Aceite: 14.09.2011

Flávio de Jesus Camilo, Walter Luiz de Moura. Faculdades Unidas do Norte de Minas – FUNORTE / Montes Claros – MG, Brasil.

Maria de Fátima de Matos Maia. Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes / Montes Claros – MG, Brasil.

Rodrigo Pereira da Silva. Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP / Ouro Preto – MG, Brasil.

Jefferson da Silva Novaes. Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ / Rio de Janeiro – RJ, Brasil.

Endereço para correspondência: Flavio de Jesus Camilo, Rua Três, nº72, Bairro: Floresta, CEP: 39404-074 Montes Claros – MG, Brasil.

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Há alguns anos, o exercício resistido (ER) vem sendo amplamente divulgado pelas princi-pais organizações de saúde como uma impor-tante estratégia para melhoria da saúde e da qualidade de vida American College of Sports Medicine and the American Heart Association [ACSM] (2007). Nesse sentido, diversos estu-dos vêm sendo desenvolviestu-dos com o propósito de melhor se conhecer as adaptações agudas e crônicas impostas pelo exercício resistido (Bot-taro, Machado, Nogueira, Scales, & Veloso, 2007; Silva, Novaes, Oliveira, Camilo, & Bot-taro, 2010).

Uma das respostas agudas imposta pelo treinamento resistido (TR) é redução da pres-são arterial (PA) pós-exercício, sendo uma importante estratégia no controle da hiperten-são arterial. Imediatamente após o seu térmi-no, a PA tende a se reduzir rapidamente (Mac-dougall, Tuxen, Sale, Moroz, & Sutton, 1885). Essa redução ocorre devido a hiperemia na musculatura que se encontrava obstruindo o fluxo sanguíneo e pela ação baroreflexa. Porém, a PA pode continuar declinando nos minutos subsequentes ao término do exercício, extrapolando, em algumas ocasiões os valores aferidos antes da sessão (Macdougall et al., 1985).

Dessa forma, estudos foram desenvolvidos no TR com diferentes intensidades e volumes para melhor se conhecer as adaptações da PA (Van Hoof et al., 1996; Silva et al., 2007).

Numa abordagem com diferentes intensida-des no TR, especificamente sobre diferentes intervalos de recuperação entre as séries, foi observado que a literatura é mais abrangente em estudos que investigaram as adaptações crônicas, como, por exemplo, ganho de força muscular, potência muscular e hipertrofia (Bottaro, Russo, & Oliveira, 2005; Campos et al., 2002; Parcell, Sawyer, Tricoli, & Chinevere, 2002)

No que diz respeito às adaptações fisioló-gicas agudas impostas pela manipulação dos intervalos de recuperação entre as séries no TR, os estudos analisaram principalmente as adaptações do lactato sanguíneo (LA),

hormô-nio do crescimento, testosterona, cortisol e consumo de oxigênio (Ahtiainen, et al.,2005; Kraemer et al.,1991; Ratamess et al.,2006). Poucos autores investigaram as respostas agudas da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial (PAS) e do duplo produto – DP. Não obstante, o conhecimento sobre o índice de percepção de esforço (IPE) é ainda mais escas-so. Além disso, as recomendações das princi-pais agências normativas de prescrição de exer-cícios, como o Colégio Americano de Medicina Esportiva e a Associação Americana do Cora-ção (ACSM, 2007) não esclarecem sobre as adaptações agudas da FC, da PAS, do DP, do IPE e do LA em diferentes intervalos de recu-peração entre as séries no ER.

Sendo assim, o presente estudo teve como objetivos comparar as respostas fisiológicas agudas (FC, PAS, DP, IPE, LA) e analisar o efeito das séries subsequentes entre um e dois minutos de intervalo de recuperação entre as séries no ER em jovens universitários.

MÉTODO Amostra

A amostra do presente estudo foi composta por 12 homens universitários voluntários apa-rentemente saudáveis com idade entre 20 a 32 anos (24.6 ± 3.7 anos de idade; massa corporal 71.3 ± 8.7kg; estatura 178 ± 5.6 cm; gordura corporal 11.5 ± 4.5 %). As voluntárias estavam sem praticar ER há pelo menos um ano. Antes de iniciar o estudo, solicitou-se de cada partici-pante a assinatura de um termo de consenti-mento livre e esclarecido, conforme a orien-tação do comitê e da resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que contém as diretrizes e normas que regulamentam as pes-quisas envolvendo seres humanos. Após a assinatura do termo de consentimento e dos esclarecimentos dos objetivos da pesquisa, foi realizado um estudo piloto com quatro volun-tários.

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Instrumentos e Procedimentos

Teste de uma repetição máxima (1-RM)

A carga para o exercício leg press 45° foi estipulada pelo teste de 1-RM. Para determina-ção da confiabilidade do teste de 1-RM, foi realizado o re-teste com no mínimo cinco e no máximo 10 dias após o teste (tabela 1).

Para minimizar os erros nos testes de 1 RM, algumas estratégias foram adotadas: (a) instru-ções padronizadas, fornecidas antes do teste, de modo que o avaliado estivesse ciente de toda a rotina que envolvia a coleta de dados; (b) as técnicas dos exercícios nos indivíduos foram controladas e corrigidas, durante as sessões de testes; (c) todos os sujeitos foram encorajados, verbalmente, a completar as repetições durante o teste (Monteiro, Simão, & Farinatti, 2005).

O teste de 1-RM foi realizado seguindo as seguintes recomendações adaptadas de (Krae-mer & Fry, 1995): 1) aquecimento de cinco a 10 repetições com cargas de 40% a 60% de 1RM estimada; 2) descanso de um minuto, logo após três a cinco repetições com 60% a 80 % de 1RM estimada, seguido de um descanso de três minutos; 3) incremento do peso (~5%) tentando alcançar 1-RM em três a cinco tenta-tivas, usando cinco minutos de intervalo entre uma tentativa e outra; 4) o valor registrado de 1-RM é relatado com o peso do último levan-tamento completado com sucesso.

Para uma maior segurança dos voluntários durante a execução do teste de 1-RM, além do objetivo de se obterem valores mais represen-tativos das respostas cardiovasculares agudas ao ER, foi feita uma fase de adaptação ao ER de duas semanas, três vezes por semana, que con-sistiu no aprendizado da execução do exercíco leg pres 45°.

Procedimentos experimentais

Todas as variáveis fisiológicas foram coletas no exercício leg pres 45° em duas visitas. Em cada visita eram tomadas as medidas da FC e da PA de repouso. A FC e a PA não poderiam estar acima ou abaixo de um desvio padrão do valor médio de repouso calculado a partir dos

valores obtidos durante a fase de adaptação (Kraemer & Fry, 1995). Todos os voluntários atenderam a este critério. Foram dados no mí-nimo dois e no máximo cinco dias de intervalo entre as duas visitas para a coleta das variáveis fisiológicas com um ou dois minutos de inter-valo de recuperação entre as séries.

O voluntário ao chegar no local da coleta repousava sentado por 10 minutos para estabi-lização da FC e da PA. Ao final do décimo minuto eram tomadas as medidas de repouso da FC e da PA. Imediatamente após, foi rea-lizado um aquecimento específico com metade da carga utilizada na coleta das variáveis (metade de 60% 1-RM). Três minutos após o aquecimento, foram realizadas três séries a 60% de 1-RM no exercício leg press 45° com um ou dois minutos de intervalo de recupe-ração entre as séries. A velocidade de contrecupe-ração muscular foi de dois segundos na fase concên-trica e dois segundos na fase excênconcên-trica, cont-rolada com auxílio de um metronômo digital da marca Seiko®. Todos os voluntários foram desencorajados a realizarem a manobra de val-salva.

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perce-ção do esforço realizado. O LA foi coletado sempre no lóbulo da orelha direita após asse-psia local. O sangue foi retirado depois de três minutos do término da terceira série e analisa-do imediatamente através analisa-do lactímero da marca Accusport®.

Todos os testes foram aplicados pelos mes-mos avaliadores, no mesmo período do dia, en-tre 11:00 e 13:00h. A PA foi mensurada por um avaliador experiente e treinado. Além dis-so, para uma maior confiabilidade e evitar maiores comprometimentos de validade inter-na do estudo foi realizada a reprodutibilidade da medida da PA.

Análise Estatística

Para verificação da normalidade dos dados foi feito o teste Shapiro Wilk. Em seguida, foi realizada a análise descritiva da amostra, atra-vés da média e do desvio padrão das variáveis estudadas. Na comparação dos valores médios entre um e dois minutos de recuperação entre as séries na FC, na PAS, no DP foi utilizada a análise de variância fatorial 2 × 4 [intervalos (1 e 2 minutos) × tempo (repouso, 1ª, 2ª, 3ª séries)] de medidas repetidas. No IPE foi utili-zada a análise de variância 2 × 3. A compa-ração entre as médias do LA foi feita através do teste t de student para amostras dependentes. Para determinar as possíveis diferenças estatis-ticamente significativas da ANOVA, foi utili-zado o teste post-hoc Least Significant Diffe-rence (LSD).

O nível de significância adotado foi de 5%. Os dados foram analisados por meio do progra-ma estatístico SPSS 13 for Windows.

RESULTADOS

A tabela 1 apresenta os resultados da repro-dutibilidade do teste e re-teste de 1-RM e da medida da PAS. No teste e reteste de 1RM e na medida da PAS foram observadas uma relação forte e positiva entre as duas medidas. Além disso, no teste de 1-RM e na medida da PAS não foram observadas diferenças significativas (p < .05) entre as duas medidas (teste versus

reteste). Esses resultados mostram que o teste

de 1-RM e a medida da PAS foram repro-dutíveis na amostra estudada.

Tabela 1.

Reprodutibilidade do teste de 1-RM e da medida da PAS no leg press 45º

Teste Reteste W t

1-RM (kg) 179.1 ± 18.8

180.4

± 20.0 .98* .19 PAS

(mmHg)

149.1 ± 10.8

151.6

± 10.2 .91* .08 Nota: RM= repetição máxima; PAS= pressão arterial sistó-lica; W= Coeficiente de Concordância de Kendall; t = teste t para amostras depedentes; kg = Kilograma; mmHg= milí-metros de mercúrio; * p < 0.01 relação entre teste e reteste

A FC na 1ª, 2ª e 3ª séries foram maiores (p

< .05) que o repouso com 1 e 2 minutos de intervalo de recuperação entre as séries. No en-tanto, não foi observada diferença significativa entre 1 e 2 minutos de intervalo de recupera-ção entre as séries no repouso e na 1ª, 2ª e 3ª séries (figura 1).

Figura 1. Comportamento da frequência cardíaca no repouso, na 1ª, 2ª, e 3ª séries com 1 e 2 minutos de intervalo de recuperação entre as séries. a versus repouso 1 e 2 minutos; b versus 1ª série 1 minuto; c

versus 1ª e 2ª séries 1 e 2 minutos

A PAS e o DP na 1ª, 2ª e 3ª séries foram maiores (p < .05) que o repouso com 1 e 2 minutos de intervalo de recuperação entre as séries. Além disso, a PAS e o DP na 3ª série apresentaram maiores médias (p < .05) com 1 minuto de intervalo em comparação a 2 minutos de intervalo de recuperação entre as séries (figuras 2 e 3, respetivamente).

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0

repouso 1ª série 2ª série 3ª série

F

reqüênc

ia c

ar

ac

a (

bpm

)

(6)

Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de recuperação | 597

Figura 2. Comportamento da pressão arterial sistó-lica no repouso, na 1ª, 2ª, e 3ª séries com 1 e 2 mi-nutos de intervalo de recuperação entre as séries. a versus repouso 1 e 2 minutos, b versus 1ª série 1 e 2

minutos; c versus 1ª e 2ª séries 1 e 2 minutos; d 1 minuto versus 2 minutos

Figura 3. Comportamento do duplo produto no leg press 45° no repouso, na 1ª, 2ª, e 3ª séries com 1 e 2

minutos de intervalo de recuperação entre as séries. a versus repouso 1 e 2 minutos, b versus 1ª série 1 e

2 minutos; c versus 1ª e 2ª séries 1 e 2 minutos; d 1 minuto versus 2 minutos

O IPE na 2ª série com 1 e 2 minutos de intervalo de recuperação entre as séries foram maiores (p < .05) que na 1ª série. O IPE na 3ª série com 1 e 2 minutos de intervalo de recu-peração entre as séries foram maiores (p < .05) que na 2ª série. Na 2ª série o IPE com 1 minu-to de intervalo foi maior (p < .05) que o inter-valo de 2 minutos de recuperação entre as séries (figura 4).

O lactato sanguíneo não apresentou dife-rença significativa entre 1 e 2 minutos de inter-valo de recuperação entre as séries (figura 5).

DISCUSSÃO

Pouco se sabe sobre a magnitude do treina-mento resistido no que tange aos diferentes

intervalos de recuperação entre as séries. Este fato contribui para que diferentes posiciona-mentos sejam adotados e na maioria das vezes conflitantes. Espera-se, portanto que os resul-tados encontrados possam fornecer subsídios teóricos aos profissionais de educação física na prescrição do treinamento resistido.

Figura 4. Comportamento do índice de perceção de esforço no leg press 45° na 1ª, 2ª, e 3ª séries com 1 e

2 minutos de intervalo de recuperação entre as sé-ries. a 1 minuto versus 2 minutos, b versus 1ª série 1

minuto, c versus 1ª série 2 minutos, d versus 1ª e 2ª séries 1 minuto, e versus 1ª e 2ª séries 2 minutos

Figura 5. Comportamento do lactato sanguíneo no leg press 45° três minutos após o término da 3ª série com 1 e 2 minutos de intervalo de recuperação entre

as séries. * p < .05

A FC, a PAS e o DP foram significativa-mente maiores nas três séries executadas em relação ao repouso. A ação dos receptores mus-culares que são sensíveis às alterações meta-bólicas e mecânicas impostas pelo exercício explica esse comportamento. Dessa maneira, quando o exercício é iniciado, ocorre uma con-dução de impulsos nervosos a áreas específicas da medula espinhal que após a captação destes 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 180,0 200,0 220,0

repouso 1ª série 2ª série 3ª série

P res são ar ter ial s is tól ic a ( m m H g) 1 minuto 2 minutos 0,0 3000,0 6000,0 9000,0 12000,0 15000,0 18000,0 21000,0 24000,0 27000,0 30000,0 33000,0

repouso 1ª série 2ª série 3ª série

D upl o pr odut o ( m m H g x bpm ) 1 minuto 2 minutos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1ª série 2ª série 3ª série

Índi

ce de per

cepç

ão de es

for ço 1 minuto 2 minutos 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0

3 minutos pós-exercício

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impulsos os conduzem até as áreas cardiovas-culares do sistema nervoso central (SNC). Consequentemente, ocorre uma diminuição da atividade parassimpática ao coração e um au-mento da atividade simpática. Além disso, a atividade da medula adrenal é aumentada, levando a uma maior liberação do hormônio norepinefrina, e maior frequência de despolari-zação do nodo sinoatrial (Mitchell, Schibye, Payne, & Saltin, 1981). A combinação desses fatores contribui para o aumento das respostas agudas da FC, da PAS e do DP do repouso em relação à atividade realizada no ER.

Na comparação entre um e dois minutos de intervalo de recuperação entre as séries a FC foi semelhante nas duas situações. Em um estudo semelhante (Polito et al., 2004) repor-taram não existir diferença significativa na FC entre os mesmos intervalos adotados no pre-sente estudo. Outro estudo manipulou a inten-sidade do exercício com metodologias diferen-tes, não reportando alterações significativas na FC, corroborando com os resultados da presen-te investigação (Ratamess et al. 2006). No entanto, esses estudos apresentam algumas limitações metodológicas, como o não controle da velocidade de contração muscular, que pode estar associada as adaptações cardiovasculares distintas (Smolander et al. 1998), além de manipularem o volume e a intensidade do exercício no mesmo protocolo de treinamento, não permitindo conclusões precisas. Uma explicação para comportamento da FC se deve a concentração do LA. No presente estudo o LA não apresentou diferenças significativas entre os dois intervalos. Dessa forma, a esti-mulação da FC através dos quimiorreceptores foi a mesma, pois a semelhança na concen-tração do LA entre um e dois minutos ativaria igualmente os quimiorreceptores (Mitchell et al., 1981).

Estudos investigaram o comportamento da FC em ER diversos para grupamentos muscu-lares semelhantes (Farinatti & Leite, 2003). A FC foi significativamente maior no exercício da cadeira extensora comparado ao exercício leg press horizontal. O autor sugere em seu estudo

que o comportamento de maior estresse car-diovascular na cadeira extensora pode ser devi-do a um maior períodevi-do de tensão muscular, bem como maior solicitação do músculo qua-dríceps. Contudo, não foi controlada a veloci-dade de contração muscular, o que limita bas-tante comparações com o presente estudo no que diz respeito a período de tensão muscular e respostas cardiovasculares agudas.

A PAS e o DP foram significativamente maiores somente na 3ª série com um minuto comparado a dois minutos de intervalo de recuperação entre as séries. Este fato pode ser explicado pelo aumento do recrutamento das unidades motoras. Isto porque, menor inter-valo de recuperação entre as séries levaria ao recrutamento de novas unidades motoras nas séries seguintes. Esse maior recrutamento das unidades motoras levaria a um maior aumento das respostas cardiovasculares agudas (Mac-dougall et al.,1985).

Em um estudo similar (Polito et al., 2004). compararam-se as respostas agudas do DP durante quatro séries de oito repetições máxi-mas (8-RM) na extensão unilateral de joelho, entre intervalos de um minuto e dois minutos de recuperação entre as séries. Fizeram parte deste estudo, 10 homens jovens saudáveis com experiência no treinamento de força muscular. O DP foi mensurado no repouso, ao final de cada série e nos dois minutos subsequentes ao término do exercício. De acordo com o pre-sente estudo, O DP mostrou-se significativa-mente maior no intervalo de recuperação de um minuto quando comparado a dois minutos.

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trei-Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de recuperação | 599

namento (Coelho, Hamar, & Araujo, 2003; Smolander et al., 1998).

Estudos investigaram o rendimento no ER manipulando diferentes períodos de recupe-ração entres as séries (Willardson & Burkett, 2006). Os melhores rendimentos foram obser-vados com maiores intervalos de recuperação entre as séries (três a cinco minutos) compa-rado a menores intervalos de recuperação (30 segundos a dois minutos). Estes estudos corro-boram com os resultados do presente estudo, visto que um minuto de intervalo de recupe-ração impõe um menor rendimento através de uma pior restauração do sistema fosfagênio e do glicogênio (Mccartney, 1999), desencade-ando maior recrutamento de novas unidades motoras, exacerbando as respostas agudas da PA e do DP (Macdougall, 1985).

Contrariando nossa hipótese, o LA foi se-melhante entre os dois intervalos de recupera-ção após o exercício. A nossa expectativa era que o LA fosse significativamente maior quan-do o exercício leg press 45º fosse realizaquan-do com o menor intervalo de recuperação. Tal hipótese se deve ao fato que uma menor duração da recuperação entre as séries provocaria menor recuperação da fosfocreatina, levando a uma maior glicólise anaeróbia no músculo ativo, desencadeando maiores valores de LA (Coelho et al., 2003). Talvez a demanda da glicólise anaeróbia de apenas um exercício com menor intervalo de recuperação entre as séries não seja suficiente para provocar uma maior con-centração de LA.

Um estudo avaliou o LA no ER (Abdesse-med, Duché, Hautier, Poumarat, & Bedu, 1999) com um, dois e três minutos de inter-valo de recuperação entre as séries. Os autores observaram que maiores valores de LA, ocor-rido com um minuto de recuperação, inter-feriam negativamente de forma mais expres-siva na produção da força e potência muscu-lares. Analisando apenas os valores de LA, maiores concentrações foram observadas com um, três e cinco minutos, respetivamente, contrariando o presente estudo. A discordância entre os dois estudos pode ser atribuída à

execução de apenas um único exercício no presente estudo.

Um estudo (Ratamess et al., 2006) também verificou maiores concentrações de LA à medi-da em que se diminuía a duração do intervalo de recuperação entre as séries no ER, relatando maiores valores de LA com 30 segundos, um, dois, três e cinco minutos, respetivamente. Além disso, os autores também reportaram que os menores intervalos de recuperação elevaram significativamente a taxa de fadiga, o consumo de oxigênio, a ventilação e o consu-mo de oxigênio pós-exercício. Assim coconsu-mo o estudo anterior (Ratamess et al., 2006) os resultados de outro estudo (Abdessemed et al.,1999) contrariam o presente estudo. Uma importante limitação do presente estudo, é que não analisamos a concentração do LA no repouso, restringindo as conclusões da compa-ração do LA entre os intervalos de recupecompa-ração de um e dois minutos.

O IPE tendeu a ser maior com um minuto nas três séries do exercício, contudo apre-sentou-se significativamente maior apenas na 2ª série. O aumento do número de unidades motoras recrutadas afeta diretamente a perce-ção do esforço realizado no ER (Gearhart et al., 2001), o que pode ter contribuído para um maior IPE na 2ª série com um minuto, apesar do mesmo não ter ocorrido na 3ª série. Um estudo avaliou (Larson & Potteiger, 1997) o IPE no ER em quatro séries a 85% de 10-RM com três diferentes intervalos de recuperação entre as séries, relatando nenhuma diferença significativa no IPE entre os intervalos. Con-cordando com o estudo anterior (Larson & Potteiger, 1997), outro estudo (Silva et al., 2007), avaliando o IPE em três diferentes protocolos de TR (protocolo contínuo de 10-RM versus protocolos descontínuos de 10-10-RM) também não observaram nenhuma diferença significativa do IPE entre os protocolos estu-dados.

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2ª série para a 3ª série. Esse comportamento é de suma relevância ao se planejar um programa de TR, visto que a FC, a PAS, o DP e o IPE podem ser utilizados como parâmetros para dosagem do volume do treinamento. Outros estudos confirmam o aumento significativo das variáveis hemodinâmicas, do IPE e do LA na medida em que se aumenta o número de séries realizadas no ER (Silva et al., 2007).

Uma importante limitação metodológica do presente estudo se deve ao método utilizado na aferição da PA. É sabido que o método auscul-tatório subestima a medida da PA feita no membro inativo durante o ER em aproxima-damente 13% (Wiecek, McCartney, & McKel-vie, 2009). No entanto, o método considerado como padrão-ouro pela literatura, a medida direta intra-arterial, por ser um método invasivo, pode acarretar riscos elevados como, por exemplo, dor, espasmo arterial, trombose, dentre outros. Além disso, a medida intra-arterial é muito mais sensível aos pulsos de pressões durante o exercício e menos sensível à deteção do fluxo, o que também pode levar a resultados errôneos na aferição da PA (Macdougall, 1985). Contudo, os valores abso-lutos da PA, subestimados pelo método auscul-tatório, em exercícios mais intensos tendem a manter relação entre medidas realizadas em diferentes momentos (Farinatti & Leite, 2003). Nesse sentido, o erro na aferição da PA pelo método auscultatório acontece de forma siste-mática, o que parece não comprometer os resultados do presente estudo, visto que o principal objetivo foi comparar os valores da PA em diferentes situações no ER, com a mesma carga relativa de treinamento.

Conclui-se que menor intervalo de recupe-ração entre as séries (um minuto) proporciona maior sobrecarga cardiovascular aguda (PAS e DP) em relação a um intervalo maior (dois minutos) no ER de membro inferior em jovens universitários. A FC e o LA não se alteraram em função do intervalo de recuperação. O IPE foi maior com um minuto apenas na 2ª série. Todas as variáveis investigadas foram sensíveis ao aumento subsequente das séries realizadas,

indicando que as mesmas podem ser utilizadas como variáveis de controle nesse tipo de trei-namento. Entretanto, poucos foram os expe-rimentos desta natureza que se propuseram a investigar a influência isolada do tempo de intervalo entre as séries no TR nas variáveis propostas o que limita as inferências. Entre-tanto, os intervalos de recuperação entre as séries mais longos devem ser encorajados com o intuito de se atenuar a sobrecarga cardio-vascular aguda imposta pelo TR, pois inter-valos curtos (abaixo de um minuto) podem ser prejudiciais ao coração. No que se referem à hipertrofia, os melhores resultados parecem ocorrer quando se utilizam programas de TR com intervalos de descanso entre as séries com duração de 1 a 2 minutos (Ratamess, Alvar, & Eyetoch, 2009).

Contudo, sugere-se para futuras investiga-ções, que outros intervalos de recuperação entre as séries sejam testados com diferentes exercícios e diferentes velocidades de contração muscular.

Agradecimentos:

Nada a declarar.

Conflito de Interesses:

Nada a declarar.

Financiamento:

Nada a declarar.

REFERÊNCIAS

Abdessemed, D., Duché, P., Hautier, C., Poumarat, G., & Bedu, M. (1999). Effect of recovery duration duration on muscular power and blood lactate during the bench press exercise.

International Journal of Sports Medicine, 20, 368-373.

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Respostas fisiológicas agudas em diferentes intervalos de recuperação | 601

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Figura 1. Comportamento da frequência cardíaca no  repouso, na 1ª, 2ª, e 3ª séries com 1 e 2 minutos de  intervalo de recuperação entre as séries
Figura 3. Comportamento do duplo produto no leg  press 45° no repouso, na 1ª, 2ª, e 3ª séries com 1 e 2

Referências

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