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Opin. Publica vol.14 número2

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Academic year: 2018

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cesop

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516 Tendências

No cenár i o em que a t el evi são br asi l ei r a ent r a em um a nova f ase, com a i m pl ant ação da TV di gi t al - que com pl et a um ano nesse m ês de dezem br o de 2008 - est e Encar t e Tendênci as apr esent a dados hi st ór i cos de audi ênci a da

t el evi são br asi l ei r a par a os anos 1950 e 1960. Os r egi st r os com pi l ados r ef er em -se aos anos i ni ci ai s de i m pl ant ação da TV e dos m ét odos de m edi ção de audi ênci a i naugur ados pel o IBOPE nos anos de 1954 par a a ci dade de São Paul o e de 1955 par a a ci dade do Ri o de Janei r o e f or am si st em at i zados pel o CESOP a par t i r da r ei nser ção da Col eção dos “ Bol et i ns de Assi st ênci a da Tel evi são” ( 1954- 1978) em novas bases de dados.

A par t i r de um t ot al de 160 Bol et i ns, o CESOP pr oduzi u 1904 gr áf i cos que r egi st r am a evol ução da audi ênci a t el evi si va dos r ef er i dos cent r os ur banos segundo i nf or m ações sobr e sexo, i dade, cl asse soci oeconôm i ca e di st r i bui ção geogr áf i ca ur bana dos t el espect ador es da TV. Os dados t am bém per m i t i r am r esgat ar e apr esent ar a pr ogr am ação da TV nos seus anos de f or m ação e os gêner os de pr ogr am as pr oduzi dos, assi m com o os gost os e pr ef er ênci as const i t uídos.

Os dados que apr esent am os nest e Encar t e são um a pequena am ost r a dest e t r abal ho e dão ao l ei t or um a i déi a de com o a TV assum i u seu papel com o m ei o de i nt egr ação e vi ncul ação dos i ndi víduos à r ede m at er i al e si m ból i ca que m ar ca o est i l o da vi da m oder na ( WILLIAMS, 2003[ 1974] ; SILVERSTONE, 1994) , ocupando espaço ao l ado das dem ai s f or m as de at i vi dade cul t ur al e soci al .

Est es dados i nst i gam a i nvest i gar com o a TV br asi l ei r a em er gi u com o um i nt er m edi ár i o poder oso das ar enas de f or m ação de i dent i dades e de i nt er câm bi o de opi ni ões nos gr andes cont ext os ur banos, assum i ndo, ai nda, o cent r o de um conj unt o de r el ações públ i cas e pr i vadas, dom ést i cas e não- dom ést i cas.

Assi m , o Encar t e Tendênci as m ost r a que a t v em er ge com o um m em br o a

m ai s da f am íl i a e que seu papel no am bi ent e dom ést i co, obser vado at r avés dos dados de audi ênci a e pr ogr am ação, i ndi ca as di nâm i cas de i nt er ação f am i l i ar , das i dent i dades al i conf or m adas e das r el ações de gêner o e i dade, bem com o a t r ansf or m ação da posi ção da f am íl i a na soci edade cont em por ânea ( SILVERSTONE, op. ci t . ) .

Pel o l ado da t el evi são com o m ei o pr odut or e vei cul ador das ‘ condi ções m at er i ai s’ da i nt er - r el ação cul t ur al , o Encar t e Tendênci as m ost r a al guns dados

da evol ução do per f i l de sua pr ogr am ação, l evando- se t am bém em cont a a i nt er ação com as escol has e pr ef er ênci as do públ i co. A di st r i bui ção dos pr ogr am as r esponde às f or m as de adapt ação ao públ i co, r el at i va, em úl t i m a i nst ânci a, ao pr ocesso de const r uç ão da soci edade de m assas no país.

O Br a si l dos a nos 1 9 5 0 e 6 0

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Tendências 517 A t axa de anal f abet i sm o nesse per íodo é gr ande e at i nge pouco m ai s da m et ade da popul ação naci onal ( 50, 5%) em 1950. Tr at a- se t am bém de um a popul ação pr edom i nant em ent e j ovem , com m ai s da m et ade ( 52, 4%) f or m ada por i ndi víduos com at é 19 anos. Est e cenár i o par a os anos 1950 e 1960 m ost r a um a popul ação com si gni f i cat i vos l i m i t es de acesso ao novo m ei o t el evi si vo.

Os a nos 1 9 5 0

As car act er íst i cas dem ogr áf i cas e soci ai s m ost r am que as audi ênci as e os públ i cos da TV em São Paul o e no Ri o de Janei r o const i t uír am - se em um cenár i o em que os uni ver sos dom ést i cos f em i ni no e i nf ant i l er am dom i nant es, e no qual as condi ções de escol ar i dade er am si gni f i cat i vam ent e r est r i t as.

Os dados sobr e os hábi t os dom i ci l i ar es de acesso à TV nos anos 1950 m ost r am cl ar am ent e o r ápi do dom íni o da t el evi são f r ent e ao r ádi o com o f or m a de acesso à i nf or m ação e l azer dom i ci l i ar pel a popul ação ur bana. Em um uni ver so de cr esci m ent o r ápi do dos núm er os de apar el hos exi st ent es ( vej a o Gr áf i co a segui r ) , as i nf or m ações m ost r am que, nos dom i cíl i os onde coexi st i am r ádi o e TV, a pr ef er ênci a e o uso da t el evi são t om ar am cor po de f or m a cr escent e.

Em pesqui sa r eal i zada pel o IBOPE em 1951, nas casas de com ér ci o de el et r odom ést i cos do Ri o de Janei r o, f i cou r egi st r ado que a venda m édi a m ensal de apar el hos de t el evi são er a de 1. 500 a 2. 000 t el evi sor es. A i novação t r azi da pel a t el evi são não est ava, no ent ant o, r est r i t a aos que possuíam apar el hos em casa. Na m esm a pesqui sa r egi st r a- se que boa par t e dos ent r evi st ados j á havi a t i do acesso às t r ansm i ssões pel a TV em exi bi ções públ i cas ou pr i vadas, i ncl usi ve aquel es per t encent es a set or es m ai s pobr es da popul ação:

Acesso às transmissões de TV, 1951, Rio de Janeiro

Modo de

exibição Homens Mulheres Total

Classe A -Rica-

Classe B -Média-

Classe C -Pobre-

Particular 51,0 58,9 54,0 83,9 54,3 46,8

Público 68,0 42,9 52,0 19,4 52,8 58,9

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518 Tendências

Evolução do número de aparelhos de TV-Brasil

3.700.000

11.000 34.000 141.000 200.000 344.000

1.600.000

1952 1954 1956 1958 1960 1964 1968

Fonte: < www. t udosobret v. com. br >

As i nf or m ações que com par am o uso do r ádi o e da TV nos anos 1950 conf i r m am a evol ução da pr ef er ênci a pel a t el evi são, pr ovavel m ent e r esul t ant e do f ascíni o pel a novi dade. Dur ant e t oda a década, as m édi as m ensai s de audi ênci a da TV não são m enor es que 40% dos dom i cíl i os em São Paul o. Par a o Ri o de Janei r o, o r ádi o ai nda m ant eve um acesso m ai or do que em São Paul o, com par t i l hando m ai s o espaço dom ést i co com a TV com o r ecur so de acesso à i nf or m ação; m esm o assi m , a t el evi são absor veu a pr ef er ênci a em m édi as m ensai s de 20 a 30% dos dom i cíl i os com os doi s veícul os. Por out r o l ado, as i nf or m ações r el at i vas ao acesso ao r ádi o e à TV por f ai xas de hor ár i o i ndi cam que o r ádi o ai nda det i nha, nos anos i ni ci ai s da t el evi são nas duas ci dades, o espaço de hor ár i os específ i cos.

A r i gor , a acei t ação da TV ai nda enf r ent ou, no m om ent o de sua i m pl ant ação e nos anos i m edi at am ent e subseqüent es, os const r angi m ent os do m er cado e da qual i dade t ecnol ógi ca dos apar el hos. Em r el at ór i o de pesqui sa r eal i zada em 1953 no Ri o de Janei r o, f i cava r egi st r ada a expect at i va de com pr a de apar el hos ent r e os que não possuíam e a i nsat i sf ação com a com pr a e com a pr ogr am ação par a os que j á t i nham TV:

Pesquisa IBOPE: “ O Sr. (a) j á pensou seriament e em adquirir T elevisão?”

“ Responderam afirmat ivament e 31, 9% das pessoas inquiridas, índice est e que represent a um mercado pot encial de cerca de 130. 000 compradores de t elevisão, à espera de que os preços dos recept ores se t ornem mais acessíveis ou – é esse, o aspect o que nos int eressa aqui, aguardando que se aproprie o nível t écnico e art íst ico dos programas, t ornando-se mais at raent es para o público t elespect ador, cuj as exigências devem ser, sem dúvida, bem maiores que as do rádio-ouvint e.

A verdade é que a maioria dos possuidores de T V não est á muit o sat isf eit a com a compra que f izeram. A par dos inevit áveis defeit os de recepção, causados geralment e pela t opografia do local, a programação, da T V T upy – única t ele-emissora carioca, não parece est ar int eressando ao público como deveria. ”

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Tendências 519 Essas inf ormações est imul am indagações sobre o impact o e as f ormas de inserção da TV em geral e nos ambient es f amil iares. No ent ant o, são poucos os dados exist ent es sobre o impact o geral da inserção da t el evisão bem como opiniões sobre a aceit ação do novo meio de comunicação no moment o de sua impl ant ação, o que t orna dif ícil dimensionar a recepção da novidade cult ural pelos indivíduos.

Por out ro l ado, as pesquisas de audiência real izadas pel o IBOPE desde 1954 para São Paul o e a part ir de 1955 para o Rio de Janeiro, at ravés de ent revist as domicil iares j unt o a uma amost ra de domicíl ios com aparel hos de t el evisão, permit em esboçar o acesso e uso da t el evisão por canais específ icos segundo indicadores de horário e dia e al guns aspect os dos públ icos t el espect adores.

Observados segundo f aixas de horário, al guns hábit os de recepção e assist ência à TV por grupos, e para as cidades de São Paul o e do Rio de Janeiro, f icam mais nít idos, como o Encart e apresent a nos gráf icos para o ano de 1958. Em geral , as mul heres conf ormavam o principal grupo t el espect ador nos primeiros anos da TV e os dados most ram t ambém uma queda da audiência de homens e mul heres na f aixa das 18: 00h/ 19: 00h nas duas cidades, horário em que crescia a audiência inf ant il .

Os programas da década de 1950

Nesse período experiment al de const rução da programação da t el evisão, parece corret o sugerir que a audiência f eminina era o indicador básico da impl ant ação da TV, t raduzido no maior invest iment o na produção de programas para o gênero f eminino. Apenas como il ust ração, dados de pesquisa de opinião em f l agrant e domicil iar real izada no Rio de Janeiro em 1957 ident if icam as pref erências por gêneros de programas dirigidos maj orit ariament e ao públ ico f eminino:

Rio de Janeiro, 1957

Programas mais citados: %

Novela 30,0

Cozinhando por esporte 14,0

Modas 11,0 Decorações 10,0

Plantas Ornamentais 9,0

Música 5,0

Primeiros Socorros 5,0

Jornal Feminino 5,0

Conselhos de Beleza 4,0

Cinema 3,0

Ballet Infantil 3,0

Fonte: Programa de Telvisão “ Sessão das Cinco” , Acervo IBOPE, Col eção Pesquisas Especiais, 1957.

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520 Tendências

As cat egorias de programas apresent ados no período sugerem a inf l uência do rádio na concepção do novo veícul o. A t el evi são herda o sucesso dos programas musicais, e sua programação inicial compunha-se em mais de 30% com est e gênero. Da mesma f orma, os gêneros de t el et eat ro e t el enovel a conf iguram t ransposições do gênero das novel as de rádio dos anos 1940, uma cat egoria de int enso sucesso popul ar e que conf ormou um dos principais gêneros de cul t ura de massa no país (ORTIZ, 1988). Al ém desses dois grandes gêneros, a grade de programas era compl et ada pel os gêneros esport ivo e inf ant il , compondo os conj unt os que ocupavam de f orma predominant e o espaço da TV no período.

Os regist ros dos programas el ucidam ainda a inserção da produção da TV na l ógica da produção e consumo de bens que domina est a et apa do desenvol viment o indust rial do país. Um l evant ament o prel iminar dos pat rocinadores dos programas most ra que, da inauguração da t el evisão at é o início dos anos 1960, mais de 120 empresas, l oj as e indúst rias associaram seus produt os aos programas produzidos. Esse é um dado import ant e para il ust rar como a TV, enquant o meio de comunicação de massa, inseriu-se rapidament e na l ógica do mercado em expansão naquel e período, not adament e os set ores t êxt il , cosmét ico, al iment ício e f armacêut ico. A l ist a de al guns dos pat rocinadores da TV ent re 1954 e 1962 pode il ust rar o processo de consol idação dos set ores de produção de bens de consumo de massa que ocorre no país ent re as décadas de 1950 e 1960:

Bendix; Açúcar Pérola; Açúcar União; At kinsons; Ant arct ica; Arapuã; Arno; Aymoré, Ban-lon; Bombrill; Bozzano; Brahma; Brast emp; Caf é Cabocl o; Caracú; Ciabra; Cibrat ex, Cl ipper; Cl ose-up; Col gat e; Col umbus; Conf ort ex; Cont inent al ; Cremogema; Cynar; Ducal; Duchen; Dulcorama; Elet roradiobraz; Eront ex; Esso; Est rela; Eucalol; Everest ; Facit ; Firest one; Fisk; Fosf at ina; Frigidaire; General Elet ric; Gessy; Gilet t e; Goodyear; Kellog's; Kibon; Kodak; Kolynos; Lact a; Light ; Linholene; Lirat ex; Lizoquim; Lorenzet t i; Maisena; Mappin; Max Fact or; Melhorament os; Mercedes Benz; Mesbla; Nest lé; Nugget ; Odd; Orniex; Ót ica Fl uminense; Pal molive; Panair; Pekel man; Pernambucanas; Pet ist il ; Phil co; Phil l ips; Pirani; Piraquê; Pirel l i; Probel ; Pul l man; RCAVict or; Reader’ s Digest ; Remingt on; Rodhia; Royal; Rozen; Rozynt ex; Rubilux; Sadia; Shell; Solabel; Tabacow; Telef unken; Teperman; Toddy; Tonelux; Trol ; Varig; Vigorelli; Volt ix; Vulcabrás; Vulcaspuma; Walit a; Wallig; Willys; ZazTraz; Zilomag; Zogbi.

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Tendências 521 Os anos 1960

Os dados gerais de audiência para a década de 1960 mant êm as principais caract eríst icas observadas no período ant erior quant o aos grupos de indivíduos e as f ormas de acesso à t el evisão. Em l inhas gerais, o públ ico f eminino mant eve-se como o principal grupo t el espect ador no período.

Uma anál ise da evol ução geral da audiência dos canais em São Paul o most ra a ascensão e queda da TV Tupi, que no f inal da década apresent ava seus menores índices de audiência, cont rapost os aos crescent es índices da TV Gl obo. No Rio de Janeiro, os acent uados índices de audiência da TV Rio e da TV Excel sior observados at é 1963 t ambém cont rast am com sua f ort e queda a part ir de ent ão e at é o f inal da década. Nesse período, a audiência passa cl arament e a ser dominada pel as emissoras Gl obo e Tupi.

Para a década de 1960, o Encart e sel ecionou dados para a cidade de São Paul o que apresent am as audiências dos canais segundo grupos socioeconômicos (1961 e 1968) e zonas geográf icas urbanas (1968), e que most ram, em l inhas gerais, o predomínio dos segment os mais pobres na assist ência da TV.

Os programas da década de 1960

Uma anál ise conj unt a da produção da t el evisão nest a década most ra que um dos principais gêneros – a t el enovel a-, apesar de present e em t odas as emissoras, t eve sua produção concent rada nas emissoras Excel sior e Tupi at é o f inal da década, quando ent ão a TV Gl obo passou a dedicar–se ao gênero. Os musicais seguem t oda a década em t odas as emissoras com proporções signif icat ivas de part icipação na programação, com médias que variam de 10% a 32% do perf il dos canais. Os programas inf ant is t êm presença em t odos os canais em t oda a década, indicando a import ância dest e grupo na const it uição da l ógica de produção da t el evisão. No f inal da década, as TVs Cont inent al , Gl obo e Record eram as que mais dedicavam espaço a esse gênero.

Sobre os gêneros de f il mes e séries, o cresciment o de sua part icipação no perf il dos canais ocorre, sobret udo, a part ir de 1965, quando al gumas emissoras chegam a dedicar um espaço de em média 20% de sua programação.

Ao f inal dos anos 1960, com a TV brasil eira com pouco menos de 20 anos de idade, j á era possível dimensionar na dist ribuição de sua programação qual seria seu papel na def inição de gost os e pref erências de públ ico.

É int eressant e apont ar como o processo geral de f ormação da t el evisão em dif erent es cont ext os nacionais respondeu a uma l ógica simil ar de produção de programas que é própria da nat ureza do meio ‘ combinado’ de comunicação, e que, inicial ment e, t ranscendia as pref erências específ icas das audiências.

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522 Tendências

Composição da Programação Emissoras inglesas, 1973 (%)

Composição da Programação Emissoras brasileiras, 1968 (%)

TV pública BBC1

TV comercial

KQED

TV commercial

Channel 7

TV Tupi

TV

Excelsior TV Cultura

Jornalismo 24,5 22,5 14 6,0 3,5 2,8

Documentários 6,5 6 0,5 2,4 5,8 2,8

Educativos 23 26 2 - 2,3 -

Música/Artes 1 5 - 9,6 19,8 11,1

Prog. Infantis 11,5 27 4 10,8 4,7 7,0

Teleteatro 4,5 - 3,6 - -

Telenovela 7 5 17 9,6 5,8 11,1

Filmes 6,5 5,5 18 15,7 19,8 9,7

Variedades 7,5 24,5 - 2,3 5,6

Esportes 6 2 4,5 6,0 8,1 4,2

Religião 1 0,5 - 1,2 -

Outros 1 1 15 4,8 11,7 8,4

Humor - - - 12,0 3,5 11,1

Séries - - - 14,5 11,6 22,2

Prog. Auditório - - - 4,8 - 4,2

Fontes: TV inglesa, dados extraídos de WILLIAMS, op.cit., p.83; TV brasileira, dados da Coleção IBOPE.

Por f i m , est e Encar t e Tendênci as est á or gani zado em t r ês seções: a

pr i m ei r a apr esent a dados das pr i m ei r as pesqui sas de audi ênci a da TV nas ci dades de São Paul o e do Ri o de Janei r o r eal i zadas pel o IBOPE na segunda m et ade dos anos ci nqüent a, com dest aque par a um a com par ação da evol ução da audi ênci a da TV f r ent e ao r ádi o e t am bém par a a evol ução do com por t am ent o t el espect ador de hom ens, m ul her es e cr i anças nas duas ci dades.

Na segunda seção, obser vam os, par a os anos sessent a, t am bém par a as duas ci dades, o com por t am ent o e a r edi st r i bui ção da audi ênci a t el evi si va di ant e do aum ent o do núm er o de em i ssor as de TV. Em segui da, um a subseção dest aca, apenas par a a ci dade de São Paul o e par a anos específ i cos, dados de audi ênci a por cl asses soci oeconôm i cas ( 1961 e 1968) e por zonas geogr áf i cas da capi t al paul i st a ( 1968) . Em bor a haj a, na Col eção dos “ Bol et i ns de Assi st ênci a da Tel evi são” ( 1954- 1978) do IBOPE, i nf or m ações dest e t i po par a out r os anos e par a a ci dade do Ri o de Janei r o, suas f or m as de r egi st r o sof r er am m odi f i cações ao l ongo do t em po, l evando a que as i nf or m ações aqui apr esent adas f ossem sel eci onadas e r esum i das.

A t er cei r a e úl t i m a seção m ost r a a evol ução da com posi ção da gr ade da pr ogr am ação da TV ent r e 1954 e 1968 segundo suas cat egor i as e por em i ssor as das ci dades de São Paul o e do Ri o de Janei r o. Apr esent a ai nda l i st as com os pr ogr am as de m ai or audi ênci a da t el evi são par a 1968. Est e subconj unt o de dados m ost r a que, em bor a os gêner os pr edom i nant em ent e f em i ni nos não sej am m ai s os or i ent ador es pr i nci pai s da pr odução da pr ogr am ação br asi l ei r a, pr ogr am as pensados i ni ci al m ent e par a as m ul her es, com o as t el enovel as, ocupam l ugar cent r al na audi ênci a t el evi si va, al ém de pr ogr am as hum or íst i cos e not i ci ár i os. Est e cenár i o se consol i da na década de set ent a, t al com o m ost r am os dados par a 1978, ao f i nal dest e Encar t e.

(9)

IBOPE - Série Histórica I - Televisão Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 523

Primeiros Registros de Assistência da TV Brasileira

Alguns anos depois da implantação da televisão, as médias mensais de

assistência dos primeiros anos de pesquisas do IBOPE realizadas através de

entrevistas domiciliares mostram que pelo menos 20% dos telespectadores

paulistanos assistiam TV. No Rio de Janeiro, as médias de assistência oscilaram

mais durante esses anos, atingindo picos de mais de um terço de aparelhos de

TV ligados em meados de 1955.

São Paulo

1954

1955

16,8 17,6 18,3 17,6 18,1 17,1 17,1 19,8 abr mai jun jul ago set out nov dez 15,0 18,6 18,3 18,6 18,8 17,3 12,8 17,3 18,6 19,7 20,0 17,6 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

(%)

(%)

Rio de Janeiro

1956

1955

30,5 27,5 23,8 25,0 22,7 20,8 12,9 36,5 36,6 abr mai jun jul ago set out nov dez 19,4 19,5 25,2 23,1 20,7 19,4 20,3 21,1 23,4 19,6 19,0 15,7 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

(%)

(%)

(10)

IBOPE - Série Histórica I.1 - Televisão X Rádio - Anos 1950

524 Tendências OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. 14, nº 2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p. 515-545

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

jan/56 mai/56 set/56 jan/57 mai/57 set/57 jan/58 mai/58 set/58 jan/59 mai/59 set/59

TV Rádio

%

Comparação da Evolução de Televisores e Rádios ligados

São Paulo, 1956 a 1959

Aparelhos de TV e Rádios

Ligados em Intervalos de 1h

Dezembro de 1958, São Paulo

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 1,3,5,8,9,12), IBOPE, 1954 a 1959; Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 TV Rádio

(11)

IBOPE - Série Histórica I.1 - Televisão X Rádio - Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. 14, nº 2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p. 515-545 Tendências 525

Comparação da Evolução de Televisores e Rádios Ligados

Rio de Janeiro, 1956 a 1959

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

jan/56 mai/56 set/56 jan/57 mai/57 set/57 jan/58 mai/58 set/58 jan/59 mai/59 set/59

TV Rádio

%

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 4,6,7,10,11), IBOPE, 1955 a 1959; Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 TV Rádio

%

Os registros

indicam maior

assistência da TV

em São Paulo e

maior audiência

do rádio no Rio

de Janeiro.

A comparação

entre o rádio e a

TV no Rio e em

São Paulo mostra

que o paulistano,

desde o final da

década de 1950,

ocupa todo o

período

vespertino com a

preferência pela

televisão. Para o

carioca, essa

preferência tem

lugar somente a

partir das 18h.

Aparelhos de TV e Rádios

Ligados em Intervalos de 1h

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IBOPE - Série Histórica I.1 - Televisão X Rádio - Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

526 Tendências

Horários de Maior Audiência do Rádio na década de 1950

(% de Rádios Ligados)

Os dados sobre a audiência da TV e do rádio nas cidades de São Paulo e do

Rio de Janeiro mostram que, embora com oscilações, os cariocas ouviam

mais rádio do que os paulistanos, comportamento que perdura por toda a

década. Em 1959, quase dez anos depois da implantação da TV, o rádio

atingia, no Rio de Janeiro, suas maiores médias de audiência da década.

Rio de Janeiro

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

14h 17h

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set o ut no v dez 14h 16h

1956 1957

0,0 5,0 10,0 15,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

13h 16h 1958

5,0 10,0 15,0 20,0 ,0 30,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

12h 18h 1959

25

(13)

IBOPE - Série Histórica

I.1 - Televisão x Rádio Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p. 515-545 Tendências 527

Horários de Maior Audiência do Rádio na década de 1950

(% de Rádios Ligados)

São Paulo

0,0 3,0 6,0 9,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

1957

0,0 5,0 10,0 15,0

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

1956

15h 14h

0,0 3,0 6,0 9,0

mar mai jul set nov mar mai jul set nov

jan/58 jan/59

18 H

1958 e

1959

jan/59 jan/58

(14)

IBOPE - Série Histórica I.1 - Televisão X Rádio - Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

528 Tendências

Horários de Maior Assistência da TV na década de 1950

(% de Televisores Ligados no Horário de Maior Assistência)

São Paulo

50,0 55,0 60,0 65,0 70,0 75,0

j

1956 a

1959

21h

abr jul out jan/57jan/57 abr jul out jan/58 jan/58 abr jul out jan/59 jan/59 abr jul out an/56jan/56

A comparação dos

percentuais de televisores

ligados em São Paulo e no

Rio de Janeiro nos

horários de maior

audiência nos anos

cinqüenta mostra que os

paulistanos consumiam

mais o novo bem cultural.

Por exemplo, os dados

mostram que em 1957 o

menor índice de

assistência (57%) para

São Paulo é maior do que

o maior índice de

assistência (55%) para o

Rio de Janeiro no mesmo

horário.

Rio de Janeiro

40,0 45,0 50,0 55,0 60,0 65,0

jul/57 nov/57 mar/58 jul/58 nov/58 mar/59 jul/59 nov/59

21h 1957 a 1959

(15)

IBOPE - Série Histórica I.2 - Assistentes da TV - Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 529

Assistência de Homens, Mulheres e Crianças (número médio)

no Horário de Maior Audiência da TV

Rio de Janeiro

1,05 1,05 1,11

1,68 1,65 1,68

0,60

0,72 0,69

1957 1958 1959

Homens Mulheres Crianças

São Paulo

21h

1,04 1,01 1,04

0,99

1,56 1,52 1,60 1,59

0,65 0,65 0,67 0,66

1956 1957 1958 1959

Homens Mulheres Crianças

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 3 a 5; 7 a 12), IBOPE, 1956 a 1959; Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

Os primeiros

registros de número

médio de

telespectadores

por sexo e idade

indicam que às 21h

- horário de maior

audiência da TV- as

mulheres

(16)

IBOPE - Série Histórica I.2 - Assistentes da TV - Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

530Tendências 1956 1957 1958 1959 Homem Criança Mulher 0,00 0,50 1,00 1,50

São Paulo Rio de Janeiro

Mulheres Crianças Homens

Mulheres Crianças

Assistência de Homens, Mulheres e Crianças (número médio de assistentes

por aparelhos de TV ligados)

Por Anos (1956 a 1959)

Em faixas de 30 minutos (1958)

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 14:00 -14:30 16:30 -17:00 19:00 -19:30 21:30 -22:00 12:00h 21:30h 12:30h 22:00h

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 14:00 -14:30 16:30 -17:00 19:00 -19:30 21:30 -22:00 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 14:00 -14:30 16:30 -17:00 19:00 -19:30 21:30 -22:00

12:00h 21:30h 12:30h 22:00h 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 12:00 -12:30 14:30 -15:00 17:00 -17:30 19:30

-20:00 12:30h 22:00h

12:00h 21:30h 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 12:00 -12:30 14:30 -15:00 17:00 -17:30 19:30 -20:00

12:30h 22:00h 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 12:00 -12:30 14:30 -15:00 17:00 -17:30 19:30 -20:00

12:00h 21:30h 12:00h 21:30h

12:00h 21:30h

Mulheres Crianças Homens

12:30h 22:00h 12:30h 22:00h

16:30h 16:00h

RJ

SP

14:30h 13:30h

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 3 a 5; 7 a 12, IBOPE, 1956 a 1959); Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

Os dados agregados por anos mostram que ao longo da década de 1950 a assistência de TV dos três públicos é permanente apenas em São Paulo.

Embora as mulheres fossem o principal público da TV, quando se observa o comportamento da audiência por faixas de horário, é notável que, em São Paulo, homens e crianças equiparavam ou até superavam a audiência feminina em faixas específicas: 16:00h e 16:30h para as crianças e 13:30h e 14:30h para os homens.

1956 1957 1958 1959 Homem Mulher 0,00 0,50 1,00 1,50 Mulheres

Homens Homens

(17)

IBOPE - Série Histórica I.3 - Audiência dos canais de TV - Anos 1950

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 531

Evolução da Audiência dos Canais de TV por Meses do Ano

1956 a 1959

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 3 a 5; 7 a 12, IBOPE, 1954 a 1959); Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0

jan/56 mai/56 set/56 jan/57 mai/57 set/57 jan/58 mai/58 set/58 jan/59 mai/59 set/59

Difusora/Tupi Paulista Record

São Paulo

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

jan/56 mai/56 set/56 jan/57 mai/57 set/57 jan/58 mai/58 set/58 jan/59 mai/59 set/59

Tupi TV-Rio Continental

Rio de Janeiro

(18)

IBOPE - Série Histórica II - Televisão Anos 1960

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

532 Tendências

Evolução da Audiência da Televisão por Canais

Década de 1960

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 13 a 45), IBOPE, 1960 a 1969; Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969

Excelsior Globo Tupi Continental TV-Rio

%

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968

Cultura Tupi Paulista/Globo Record Excelsior Bandeirantes

%

Rio de Janeiro

São Paulo

Ao final da década, a TV Record em São Paulo e a TV Globo no Rio de Janeiro consolidam a preferência da audiência.

(19)

IBOPE - Série Histórica II.1 - São Paulo: TV e Classes (Anos 1960)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 533

Assistência da Televisão por Classes Socioeconômicas da

Capital Paulista (%) - Período Noturno*

* Para 1961, o IBOPE não especifica o horário, para 1968 o intervalo é das 18 às 22 horas.

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 16, 31 a 33), IBOPE, 1961;1968; Catálogo “Audiência da TV Brasileira”, volume I, Cesop, 2005.

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Rica Média Pobre

1961

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril Maio

Junho

Julho

Agosto Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Classes A/B Classes C/D

1968

(20)

IBOPE - Série Histórica II.2 - São Paulo: TV e regiões (Anos 1960)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. 14, nº 2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515- 545 534 Tendências

Assistência da Televisão* por Regiões da Capital Paulista

e por Canais (%), 1968

7,1 5,1 9,4 7,7 8,5 10,4 7,4 9,2 9,5 7,3 8,1 7,0 13,2

9,7

9,4 10,5 9,2 8,6

8,1 9,4 12,2

12,2 13,9 12,5

16,0

13,3

11,9 14,6 15,7 15,1 16,4 16,1

20,3

19,7 16,6

15,1

20,8

22,7

25,7 24,4

26,3 25,6 21,9

23,4 23,9

24,9 21,5

21,4

janeirojan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez março maio julho setembro novembro

11,3 9,4 10,7 10,6 13,0 14,6 7,4

14,2 14,2

7,3 10,4 11,1 13,2

9,7 8,7 8,8 8,1 7,4

8,1

8,2 9,0 12,2

12,5 13,4

21,7

17,9 14,5 17,3 18,4

20,7

16,4 17,2

26,6

19,7

23,6 21,8

21,2 23,6

22,8

26,9 25,8 23,4

21,9 22,7

22,8

24,9

23,7 21,7

janeirojan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez março maio julho setembro novembro

12,4 10,1 12,2 11,7 13,3 14,9 14,4 15,6 14,9 12,4 11,6 12,6 10,8

8,1 8,5 6,9 6,0

5,8 6,7 6,6 7,3 8,4 9,6 9,9

16,0

14,8 11,9 14,4 14,1 16,0

22,2 17,2 19,5 25,7

16,0 16,1

20,6

24,4 24,6 25,7 24,1 24,0

22,5

22,5 22,3 21,8

23,1 21,7

janeirojan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez março maio julho setembro novembro

* No intervalo das 18 às 22 horas.

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 31 a 33), IBOPE, 1968; Catálogo “Audiência da TV Brasileira, volume I, Cesop, 2005.

Paulista/Globo Tupi Excelsior Record

Centro

(21)

IBOPE - Série Histórica II.2 - São Paulo: TV e regiões (Anos 1960)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 535 Assistência da Televisão* por Regiões da Capital Paulista

e por Canais (%), 1968

14,3

10,6 13,7 14,8

17,0 18,3 16,9 16,5 16,9

13,5 13,1 14,8 11,0

10,1

10,9 9,4 8,3 9,6

8,2 7,1 7,8

8,4 10,6 10,4

17,4

18,2 15,6

18,1 19,2

17,8 19,9

20,0 19,6 20,7 17,3 16,3

21,4

15,7 18,1

20,8 21,2 21,5

16,5 17,1 16,8 18,1 21,5 20,2

janeirojan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez março maio julho setembro novembro

* No intervalo das 18 às 22 horas

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 31 a 33), IBOPE, 1968; Catálogo “Audiência da TV Brasileira, volume I, Cesop, 2005.

8,7 8,0 9,7 8,8 10,7 12,3 15,3

10,5 10,3 12,2 7,9 7,4 13,9

10,9 11,3 9,4 9,7 8,1

8,8

9,0 10,2 11,7 13,2 13,8

16,1

15,2 12,0 15,2 18,2 18,6

16,9

21,0 21,9

19,5

18,5 16,9

24,2 24,9

24,0 30,3

26,4 27,5 22,7 24,0 23,5 24,6

26,1 26,1

janeirojan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez março maio julho setembro novembro

Sul

7,2 6,1 8,0 8,1 10,0 11,5 11,0 9,9 8,6 8,9 7,6 7,7 14,1

12,2 11,9 11,0 9,7

8,6 10,1 9,9 11,9 12,6 16,0 16,1

16,4

17,3 14,8 17,7 20,0 18,8

20,4 23,2 20,1 22,2

21,1 16,8

20,9

21,6 21,6 24,0

21,6 22,9 22,5

21,1 23,5 24,9 23,7 21,0

janeirojan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez março maio julho setembro novembro

Oeste

Periferia

Paulista/Globo Tupi Excelsior Record

Os dados mostram que ao

final da década de 1960

apenas na região

(22)

IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

536 Tendências

Composição da Programação das Emissoras de TV

São Paulo e Rio de Janeiro, 1954-1967 (%)

São Paulo Rio de Janeiro

1954

Difusora/ Tupi Paulista Record Tupi

Teleteatro 11,1 10,1 8,1 10,7

Telenovela 9,3 2,9 3,2 7,1

Jornalismo 5,6 1,4 6,5

Musical/Artes 24,1 55,1 35,5 35,7

Musical Humorístico 1,4 3,2

Filme 1,9 1,4 1,6

Séries 5,6 3,2

Esporte 5,6 7,2 11,3 7,1

Feminino 7,5 1,4 4,8 3,6

Diversão/Desafios 1,9 4,8 3,6

Infantil 13,0 5,8 4,8 10,7

Variedades 3,7 2,9 3,2 7,1

Humor 9,3 4,3 3,2 3,6

Documentário 1,4

Programa Político 1,6

Entrevistas 1,9 1,6 3,6

Religioso 1,4

Desfile (Carnaval) 1,6 3,6

Educativo 1,6 3,6

Outros 2,9

Total 100,0 100,0 100,0 100,0

A partir de meados dos anos 1950 até o final da década, todos os canais de

TV tinham nos musicais a base da sua programação, com pelo menos ¼ de toda a produção voltada para este gênero. Nesse período, a TV

Paulista era a principal produtora desses programas; ao fim dos anos

1950, a TV Record assumia este lugar, tendo, em

média, 40% da programação voltados aos gêneros musical e artístico.

São Paulo Rio de Janeiro

1955

Difusora/ Tupi Paulista Record Tupi TV-Rio

Teleteatro 4,0 5,5 9,9 7,8 5,6

Telenovela 14,7 2,7 2,8 5,2

Jornalismo 5,3 2,7 1,4 3,9 11,1

Musical/Artes 38,7 46,6 32,4 27,3 22,2

Musical Humorístico 5,6

Filme 1,3 2,7 4,2 2,6 5,6

Séries 1,3 1,4 1,4

Esporte 1,3 9,6 9,9 9,1 16,7

Feminino 5,3 2,7 2,8 2,6

Diversão/Desafios 1,3 1,4 4,2 2,6

Infantil 9,3 5,5 7,0 15,6 11,1

Variedades 1,3 4,1 5,6 10,4

Humor 10,7 2,7 1,4 1,3 5,6

Documentário 2,7 1,4 2,6

Entrevistas 1,3 1,4 4,2 6,5

Religioso 1,3 1,4 5,6

Desfile (Carnaval) 1,3 2,8 16,7

Campanhas Diversas 1,4 1,3

Educativo 1,3 1,4

Programa Auditório 2,7 1,4 1,3

Outros 2,7

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

(23)

IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 537 Composição da programação...

São Paulo Rio de Janeiro

1956

Difusora/Tupi Paulista Record Tupi TV-Rio

Teleteatro 10,4 7,4 3,8 4,0 8,2

Telenovela 10,4 5,9 3,8 2,7 1,6

Jornalismo 4,5 7,4 3,8 4,0 6,6

Musical/Artes 25,4 41,2 43,0 37,3 31,1

Musical Humorístico 1,3 1,3 1,6

Filme 1,5 4,4 1,3 2,7 4,9

Séries 1,5 2,5

Esporte 4,5 5,9 8,9 8,0 16,4

Feminino 6,0 4,4 3,8 8,0 4,9

Diversão/Desafios 6,0 2,9 3,8 2,7 1,6

Infantil 11,9 4,4 5,1 12,0 9,8

Variedades 1,5 4,4 6,3 36,7 3,3

Humor 9,0 1,5 2,5 1,3 1,6

Documentário 1,5 1,5 1,3 1,3

Entrevistas 1,5 2,5 4,0 3,3

Religioso 1,6

Desfile (Carnaval) 2,5

Campanhas Diversas 1,5

Educativo 1,5 2,5 1,6

Economia 1,5 1,3

Programa de Auditório 3,0 1,5 4,0 1,6

Outros 4,4

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Entre os anos de 1956 e 1957, a TV Tupi de São Paulo e do Rio de Janeiro destacava-se na produção de programas infantis.

Na TV carioca, a TV-Rio era a que mais se dedicava ao gênero esportivo. Em São Paulo, a Record e a TV Paulista dividiam-se entre as que mais produziam o gênero.

Ainda com relação à programação da TV paulistana, os programas humorísticos representavam 10% da programação da Difusora / Tupi.

São Paulo Rio de Janeiro

1957

Difusora/Tupi Paulista Record Tupi TV-Rio

Teleteatro 6,8 6,7 9,2 4,1 3,8

Telenovela 12,2 6,6 3,1 1,3

Jornalismo 5,4 1,1 3,9 5,1 8,9

Musical/Artes 24,3 34,4 40,8 31,6 38,0

Musical Humorístico 1,3 2,0

Filme 2,7 5,6 2,6 4,1 1,3

Séries 2,7 1,1 1,0

Esporte 5,4 14,4 5,3 8,2 15,2

Feminino 5,5 6,6 1,3 6,1 6,4

Diversão/Desafios 4,1 1,1 1,3 2,0

Infantil 10,4 6,7 14,5 15,3 7,6

Variedade 2,7 5,6 5,3 1,0 5,1

Humor 10,8 3,3 1,3 4,1 2,5

Documentário 1,4 2,2 3,1

Programa Político 1,4 1,1 2,6

Entrevistas 1,4 2,2 1,3 4,1 3,8

Religioso 2,2 2,5

Desfile (carnaval) 2,2 1,3

Campanha Diversas 1,1

Educativo 1,4

Economia 1,1

Programa de Auditório 2,7 1,1 2,6 4,1 2,5

Outros 1,0

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

(24)

IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

538 Tendências

Composição da programação...

São Paulo Rio de Janeiro

1958

Difusora/ Tupi Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 11,8 5,8 8,1 5,7 5,2 3,6

Telenovela 7,5 2,9 3,5 1,9 1,7

Jornalismo 4,3 2,9 4,7 3,8 6,1 3,6

Musical/Artes 23,7 31,1 32,6 28,7 23,5 39,3

Musical Humorístico 1,2 1,9 3,5

Filme 1,1 1,9 3,5 4,5 4,3

Séries 2,2 1,0 1,2 3,2 1,7

Esporte 6,5 6,8 14,0 7,6 11,3 14,3

Feminino 6,5 4,8 3,2 4,4

Diversão/Desafios 1,9 1,9 0,9

Infantil 9,7 8,7 9,3 11,5 11,3 7,1

Variedades 3,2 5,8 3,5 3,2 7,8 7,1

Humor 9,7 4,9 2,3 3,8 4,3 10,7

Documentário 2,2 1,9 2,5 2,6 3,6

Programa Político 5,4 9,7 9,4 0,6

Entrevistas 1,1 2,9 1,2 3,8 4,3

Religioso 1,0 3,6

Desfile (Carnaval) 1,1 1,0 1,2 3,2 0,9

Campanha Diversas 1,0 2,5 0,9

Educativo 1,1 1,0 1,2 1,9 1,7

Economia 1,0 0,6

Programa de Auditório 2,2 1,9 3,5 2,5 1,7

Outros 1,1 1,3 1,7 7,1

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Ao final dos anos 1950, as duas emissoras da TV Tupi continuavam sendo as que mais se dedicavam à produção de programas infantis.

Os programas jornalísticos ocupavam em torno de 5% da programação das emissoras. No entanto, é notável que a TV Paulista e a TV Record tenham dedicado quase 10% de sua programação do ano eleitoral de 1958 a programas políticos.

São Paulo Rio de Janeiro

1959

Difusora/ Tupi Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 13,4 6,9 1,3 3,7 3,9 4,3

Telenovela 4,1 3,4 7,7 0,9 3,9 2,1

Jornalismo 1,0 4,6 1,3 6,5 3,9 2,1

Musical/Artes 27,8 26,4 41,0 34,3 23,5 34,0

Musical Humorístico 1,1 1,3 0,9 3,9 2,1

Filme 4,1 2,3 5,6 4,9 2,1

Séries 5,2 1,1 5,1 1,9 2,9

Esporte 9,3 11,5 12,8 5,6 10,8 10,6

Feminino 2,0 2,3 4,6 4,9 2,1

Diversão/Desafios 2,1 2,3 3,8 1,9 1,0 2,1

Infantil 11,4 4,6 11,5 13,0 12,7 10,6

Variedades 2,1 6,9 1,3 0,9 6,9 2,1

Humor 9,3 9,2 3,8 4,6 5,9 12,8

Documentário 2,1 3,4 3,7 1,0 4,3

Programa Político 2,3 0,9

Entrevistas 5,7 3,7 2,9 6,4

Religioso 1,1 2,6 0,9

Desfile (Carnaval) 1,0 3,8 0,9

Campanha Diversas 1,0

Educativo 2,1 3,4 1,9 2,0

Programa de Auditório 2,1 1,1 2,8 1,0

Outros 2,6 0,9 3,9 2,1

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

(25)

IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 539 Composição da programação...

São Paulo Rio de Janeiro

1960

Cultura Difusora/

Tupi Excelsior Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 2,2 5,1 4,9 3,5 1,1 4,8 1,8 4,3

Telenovela 6,7 1,3 1,6 2,6 5,5 3,0

Jornalismo 8,9 1,3 3,3 4,3 3,3 3,0 3,6 1,4

Musical/Artes 31,1 33,3 13,1 28,7 30,8 27,1 25,0 41,4

Musical Humorístico 1,3 4,9 1,7 2,2 1,2 1,8 2,9

Filme 4,4 3,8 4,9 1,7 4,4 5,4 1,8

Séries 9,0 0,9 11,0 7,8 12,5 1,4

Esporte 15,6 11,5 3,3 13,0 13,2 9,0 5,4 15,7

Feminino 4,9 2,6 2,4 5,4 5,7

Diversão/Desafios 4,3 3,3 2,4 5,4 2,9

Infantil 6,6 14,1 16,4 8,7 14,3 10,8 17,9 8,6

Variedades 2,6 4,9 5,2 1,1 2,4 3,6 1,4

Humor 4,4 5,1 4,9 7,8 2,2 6,0 8,9 1,4

Documentário 4,9 1,7 1,8

Programa Político 8,9 9,9 3,4 2,2 4,8 1,4

Entrevistas 2,2 2,6 4,9 2,6 1,1 3,0 1,8 1,4

Religioso 1,6 0,9 0,6 2,9

Desfile (Carnaval) 2,6 1,6 2,6 3,3 1,4

Campanhas Diversas 1,3 1,1 0,6

Educativo 2,2 2,6 1,6 0,9 1,8 3,6 2,9

Economia 0,9

Programa de Auditório 2,2 2,6 1,7 1,2

Outros 4,4 8,2 0,6 1,8 2,9

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Nos anos iniciais da década de 1960, os programas esportivos passavam a ocupar espaço considerável na

programação das emissoras, caindo

sensivelmente ao longo da década.

São Paulo Rio de Janeiro

1961

Cultura Excelsior Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 4,3 7,3 10,1 1,7 3,8 2,8 4,5

Telenovela 6,4 2,4 1,1 1,7 5,2 1,9 1,5

Jornalismo 7,4 4,9 4,5 3,4 5,7 6,5 6,0

Musical/Artes 36,2 14,6 28,1 25,4 20,5 16,8 34,6

Musical Humorístico 1,1 3,7 2,2 1,7 0,5 1,9 1,5

Filme 3,2 8,5 6,7 3,4 8,6 7,5 6,0

Séries 1,1 2,4 16,9 8,6 13,1 3,0

Esporte 11,7 6,1 9,0 10,2 10,0 12,1 11,3

Feminino 1,1 2,4 1,1 2,9 3,9 8,3

Diversão/Desafios 1,1 4,5 1,7 1,4 1,9 1,5

Infantil 5,4 23,1 9,0 15,3 15,3 17,8 6,8

Variedades 2,1 2,4 2,2 1,7 3,8 3,7 1,5

Humor 2,1 4,9 11,2 8,5 4,8 5,6 2,3

Documentário 3,2 3,7 3,4 2,4 0,9 3,8

Programa Político 2,4 1,1 1,7 0,8

Entrevistas 3,2 2,4 3,4 1,9 0,9 0,8

Religioso 1,1 2,4 2,2 0,5 2,3

Desfile (Carnaval) 2,4 1,7 0,5 0,8

Campanhas diversas 1,1

Educativo 2,1 1,2 1,4 1,5

Programa de Auditório 1,1 2,2 1,7 1,0 0,9 1,5

Outros 5,3 2,4 1,4 1,9

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Ainda no início da década, os musicais mantinham o predomínio da grade de programas, mas a programação dedicada ao público infantil se ampliava sobretudo nas emissoras Excelsior e TV-Rio.

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IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545

540 Tendências

Composição da Programação...

São Paulo Rio de Janeiro

1962

Cultura Excelsior Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 3,8 3,2 4,0 2,8 1,9 2,8 2,8

Telenovela 1,3 2,1 6,0 2,8 1,4 0,9

Jornalismo 5,1 3,2 7,0 7,0 3,5 1,9

Musical/Artes 21,8 17,9 19,0 19,4 16,3 16,9 32,4

Musical Humorístico 3,2 1,0 2,8 0,5 2,8

Filme 3,8 6,3 3,0 5,6 8,8 9,9 8,3

Séries 6,4 3,2 1,0 23,6 12,1 15,5 2,8

Esporte 15,4 7,4 10,0 9,7 9,3 8,5 11,1

Feminino 1,3 6,3 6,0 1,4 3,3 1,4 6,5

Diversão/Desafios 1,1 2,0 4,2 1,4 2,8 0,9

Infantil 7,7 17,6 8,0 12,5 17,7 16,2 8,3

Variedades 1,3 6,3 4,0 2,8 4,2 3,5 2,8

Humor 4,2 13,0 8,3 3,3 5,6 2,8

Documentário 1,3 4,2 1,0 2,8 3,3 1,4 4,6

Programa Político 2,2 7,4 5,0 1,4 2,3 1,4 1,8

Entrevistas 6,4 3,2 4,0 2,3 0,7 1,9

Religioso 3,8 2,1 2,0 0,9 0,7 1,9

Desfile (Carnaval) 1,0 0,9

Campanhas Diversas 1,3 0,9

Educativo 3,8 1,1 1,4 0,9 0,7 3,7

Economia 1,0 1,4 0,5

Programa de Auditório 1,3 2,0 1,4 2,8 0,9

Outros 3,8 1,4 1,9

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Entre 1962 e 1963, a participação dos seriados importados na programação da TV aumentava de forma significativa. A Record e a TV-Rio eram as principais transmissoras destes programas, seguidas pela TV Tupi. São Paulo

Rio de Janeiro

1963

Cultura Excelsior Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 3,0 5,3 6,9 0,9 4,0 1,3 0,8

Telenovela 2,0 3,5 4,0 1,8 2,0 1,9

Jornalismo 4,0 4,4 5,0 1,8 5,2 2,6 9,3

Musical/Artes 12,9 16,2 9,9 15,8 19,7 16,2 31,0

Musical Humorístico 3,0 4,8 5,9 7,0 2,8 1,9

Filme 3,0 8,3 5,0 5,3 ,0 7,8 4,7

Séries 8,9 18,4 3,0 19,3 16,5 20,1 2,3

Esporte 13,9 2,6 10,9 6,1 4,4 4,5 10,1

Feminino 4,0 1,3 5,0 0,9 1,2 1,2 2,3

Diversão/Desafios 1,0 4,4 4,0 4,4 2,4 3,2 2,3

Infantil 6,0 11,0 8,9 13,2 11,6 12,3 6,2

Variedades 1,0 3,9 4,0 2,6 5,2 2,6 7,0

Humor 5,0 9,2 12,9 14,0 5,2 9,7 3,1

Documentário 9,9 1,8 2,0 0,9 2,0 1,9 5,4

Programa Político 4,0 1,3 2,0 2,7 1,6 0,8

Entrevistas 3,0 1,3 5,0 2,6 2,4 1,3 2,3

Religioso 4,0 1,3 1,0 2,3

Desfile (Carnaval) 1,0 1,2 0,6 0,8

Campanhas Diversas 0,4 1,3 0,8

Educativo 5,0 1,2 0,6 3,9

Economia 0,6 0,8

Programa de Auditório 3,0 0,9 3,0 0,9 1,6 4,5 0,8

Outros 4,0 1,0 1,2 3,2 3,1

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Criada em 1960, a TV Cultura ocupava um espaço pouco explorado pelas demais emissoras, o de programas educativos e de informação política. Em 1963, por exemplo, mais de ¼ de sua programação estavam voltados ao jornalismo, programas políticos, educativos, entrevistas e documentários.

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IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 541 Composição da Programação...

São Paulo Rio de Janeiro

1964

Cultura Excelsior Paulista Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 1,6 1,3 6,1 1, 1,3 1,6 1,2

Telenovela 3,1 11,5 6,7 4,2 11,6 9,8 1,2

Jornalismo 5,5 2,6 4,9 3,4 4,5 5,7 6,0

Musical/Artes 21,9 14,5 14,6 17,8 10,3 9,8 23,8

Musical Humorístico 0,8 5,3 4,3 5,1 2,2 4,9

Filme 6,3 3,2 9,8 6,8 3,6 8,2 6,0

Séries 8,6 20,3 11,0 22,0 22,3 17,2 8,3

Esporte 7,0 4,4 11,0 4,2 4,9 5,7 19,0

Feminino 0,8 0,4 3,6 2,2 0,8

Diversão/Desafios 2,3 1,8 1,2 0,8 2,7 1,6 1,2

Infantil 10,2 7,5 4,8 11,8 14,3 8,2 3,6

Variedades 0,8 3,5 3,0 1, 2,2 2,5 6,0

Humor 3,9 13,7 5,5 14,4 6,3 14,8 4,8

Documentário 7,0 1,8 1,2 1,8 2,4

Programa Político 1,6 0,4 1,7

Entrevistas 4,7 0,4 3,7 0,8 2,7 0,8 3,6

Religioso 2,3 2,4 0,8 0,4 0,8 3,6

Desfile (Carnaval) 0,4 0,8 0,4 0,8 3,6

Campanhas Diversas 2,3 2,4 0,8 0,4

Educativo 6,3 0,4 2,2 1,2

Programa de Auditório 1,6 2,6 0,9 3,3 2,4

Outros 1,6 0,9 3,7 2,5 0,9 3,3 2,4

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Em meados dos anos 1960, crescia a produção das novelas, sobretudo pela Tupi e pela Excelsior, ocupando um espaço deixado pelos teleteatros.

São Paulo Rio de Janeiro

1965

Cultura Excelsior Globo Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 2,6 1,5 6,3 1,4 3,6 0,8

Telenovela 3,8 12,5 7,7 5,7 11,9 6,7 1,1

Jornalismo 5,1 3,5 2,8 4,3 6,0 5,8 6,7

Musical/Artes 20,5 8,5 11,9 14,3 7,7 11,7 20,2

Musical Humorístico 2,6 3,5 1,4 5,7 2,4 2,5

Filme 7,7 8,0 18,9 8,6 6,0 10,0 9,0

Séries 11,5 15,5 17,5 24,3 19,6 11,7 7,9

Esporte 2,6 5,0 6,3 2,9 7,1 10,0 15,7

Feminino 1,3 1,5 1,4 1,4 2,4 2,5 1,1

Diversão/Desafios 2,6 2,1 2,4 2,5 3,4

Infantil 9 9,0 6,3 8,5 10,8 8,3 3,4

Variedades 2,6 6,5 2,1 2,9 3,0 3,3 3,4

Humor 5,1 14,5 3,5 11,4 5,4 8,3 2,2

Documentário 5,1 3,0 2,1 2,4 0,8 5,6

Programa Político 1,3 2,0 2,8 1,4 1,8 0,8 1,1

Entrevistas 6,4 1,0 3,5 1,4 3,0 4,2 5,6

Religioso 1,4 0,8 2,2

Desfile (Carnaval) 0,5 1,4 1,2 0,8 5,6

Campanhas diversas 0,7 0,6 0,8

Educativo 7,7 1,2

Economia 1,1

Programa de Auditório 2,6 2,5 2,5 2,2

Outros 1,5 1,4 4,3 1,8 5,0 2,2

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

A partir de 1964, os programas humorísticos também

ganhavam espaço importante na programação das emissoras, o qual se consolida nos anos finais da década de 1960.

(28)

IBOPE - Série Histórica III - Programas da TV brasileira (Anos 1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 541 Composição da Programação...

São Paulo Rio de Janeiro

1966

Cultura Excelsior Globo Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 0,8 0,9 2,1 1,4 3,3 0,8 0,8

Telenovela 1,7 9,6 6,2 2,7 10,2 4,8 1,7

Jornalismo 2,5 4,1 4,1 1,4 5,6 6,4 5,9

Musical/Artes 27,3 20,6 13,0 23,0 10,7 10,4 21,8

Musical Humorístico 3,3 2,8 2,1 2,7 1,9 3,2 0,8

Filme 11,6 9,6 17,1 13,5 11,6 10,4 5,9

Séries 15,7 13,3 14,5 18,9 14,0 12,8 11,8

Esporte 4,1 8,3 7,8 12,2 4,7 9,6 13,4

Feminino 1,7 1,0 1,0 2,3 2,4 0,8

Diversão/Desafios 1,4 1,7

Infantil 4,2 4,1 8,3 8,2 10,3 14,4 4,2

Variedades 5,8 2,8 2,1 1,4 4,2 3,2 5,0

Humor 2,5 11,8 11,9 8,1 8,8 4,0 1,7

Documentário 5,8 1,8 1,0 1,4 1,9 1,6 2,5

Programa Político 1,0 1,0 1,0 0,8 5,1

Entrevistas 4,1 0,5 2,6 1,4 2,3 5,6 3,4

Religioso 2,5 0,9 1,0 2,7 1,4 0,8 0,8

Desfile (Carnaval) 0,8 2,3 2,1 1,4 0,8 3,4

Campanhas Diversas 0,9 0,5 1,6

Educativo 1,7 0,9 0,5 0,9 1,7

Economia 0,8 2,5

Programa de Auditório 3,3 3,2 2,4 0,8

Outros 0,8 1,6 1,4 1,9 3,2 4,2

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

A partir de meados dos anos 1960, crescia a exibição de filmes e séries e, em 1966, por exemplo, representava, em média, 30% da programação da Globo e da Record.

A TV Bandeirantes, inaugurada em 1967, figurava entre as maiores produtoras de novelas do período, gênero ao qual também passava a se dedicar a Globo.

São Paulo Rio de Janeiro

1967

Bandeirantes Cultura Excelsior Globo Record Tupi TV Rio Continental

Teleteatro 0,6 1,5 2,3 2,5 1,2 1,9

Telenovela 13,6 1,0 11,8 9,7 13,1 1,9

Jornalismo 1,5 5,2 3,9 6,0 4,7 5,1 9,3 5,6

Musical/Artes 13,6 32,3 14,0 14,2 32,6 10,1 24,4 15,0

Musical Humorístico 3,0 2,1 1,7 7,0 2,5 3,5 0,9

Filme 19,7 15,6 10,1 13,4 2,3 11,0 8,1 8,4

Séries 6,1 9,4 14,0 9,0 16,3 13,9 16,3 15,0

Esporte 9,1 5,2 5,6 8,2 5,5 1,2 12,1

Feminino 3,0 0,6 1,4 2,5 0,9

Diversão/Desafios 2,3 1,7 1,2 0,9

Infantil 12,1 4,2 11,3 10,0 9,3 5,5 11,6 8,4

Variedades 4,2 2,2 2,2 4,7 2,5 3,5 3,7

Humor 9,1 3,1 10,1 11,9 11,6 10,1 4,7 0,9

Documentário 1,5 3,1 1,7 2,2 3,4 1,2 3,7

Programa Político 0,6 0,7 1,3 1,2 2,8

Entrevistas 4,5 5,2 1,1 3,7 3,4 5,8 2,8

Religioso 1,0 1,1 0,7 2,3 1,3 2,8

Desfile (Carnaval) 2,8 0,4 3,7

Campanhas diversas 1,5 1,1 0,9

Educativo 3,1 0,7 0,8 1,9

Economia 1,2

Programa de Auditório 2,1 3,9 3,7 2,1 2,3

Outros 1,5 3,1 1,7 0,7 4,7 1,3 3,5 5,6

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

(29)

IBOPE - Série Histórica III.1- Produção de Programas (1950 a 1970)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 543 Musical /

Artes 23,7% Telenovela

6,6% Infantil

8,1% Humor

7,8%

Outros 42,4% Jornalismo

4,4%

Programas de Auditório

1,2%

Teleteatro 3,3%

Feminino 2,5%

Telenovela 7,6% Infantil

7,8% Humor

6,9% Jornalismo

4,2%

Outros 39,2%

Musical / Artes 26,2%

Feminino 3,0% Teleteatro

4,1% Programas

de Auditório 1,0%

Musical / Artes 3,8% Telenovela

26,1% Infantil

5,0% Humor 10,2%

Jornalismo

19,0% Programas

de Auditório 9,2%

Feminino e Teleteatro

0%

Outros 26,7%

Década 1950

Década 1960

Principais categorias de programas

produzidos pela TV brasileira nas décadas

de 1950 e 1960...

...e sua audiência na década de 1970

Fontes: “Boletins de Assistência de Televisão” (volumes 1 a 39; 42;46;47;51;52;78 a 80;86 a 88; 90 a 92; 99 a 104; 116 a 120; 131 a 136; 143 a 148; 155 a 158), IBOPE, 1954 a 1978; Catálogos “Audiência da TV Brasileira”, volumes I e II, Cesop, 2005.

Os dados mostram a

transformação da

programação da TV

brasileira ao longo do

tempo: os musicais,

principais orientadores das

duas décadas iniciais da TV,

nos anos 1970 têm uma

pequena participação na

audiência. O processo

inverso ocorre com as

novelas e com os jornais.

É notável ainda a

(30)

IBOPE - Série Histórica III.2 - Maiores Audiências (1968, 1978)

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 544 Tendências

Programas de Maior Audiência da TV brasileira,

Segundo Categorias e Emissoras

(superior a 40%)

Fontes: “Boletins de Assistência da Televisão” (volumes 38; 39; 42; 155 a 158), IBOPE, 1968, 1978; Catálogos “Audiência da TV Brasileira”, volumes I e II, Cesop, 2005.

40,0 40,2 41,8 43,0 45,3 45,7 45,9 47,7 48,6 49,6 52,4 54,3 55,2

Desfile de Miss Brasil

Jornal Nacional

O Homem Proibido

Discoteca do Chacrinha

A Hora da Buzina

Sangue e Areia

Show sem Limites

A Gata de Vison

Dercy de Verdade

A Grande Mentira

Audição Musical de Les Paul

Passo dos Ventos

Oh! Que Delícia de Show

Feminino

Jornalismo

Telenovela

de auditório

de auditório

Telenovela Entrevistas Telenovela Humor Telenovela Musical/Artes Telenovela Humor -Programa Programa

Tupi (Canal 6) Globo (Canal 4)

Telenovela Jornalismo Telenovela Jornalismo Humor Humor Séries Musical/Artes Variedades Desenho Humor Jornalismo Esporte Filme Filme

-Telenovela - 41,0

42,0 43,0 44,0 46,0 46,0 47,0 47,0 47,0 48,0 48,0 50,0 51,0 53,0 60,0 61,0 O Astro Jornal Nacional Te Contei

Fantástico, O Show da Vida

Chico City

Planeta dos Homens

Homem do Fundo do Mar

Sem Lenço, Sem Documento

Quarta-Feira Nobre Hanna Barbera Os Trapalhões Globo Repórter Futebol Primeira Exibição Sexta Super Maria, Maria

Globo (Canal 4)

1978

1968

Rio de Janeiro São Paulo

No decorrer uma década, a audiência da programação da TV brasileira

alterou a sua principal característica, que era a preferência dominante pelos

programas femininos e de auditório. Ao final dos anos setenta, o jornalismo e a

telenovela consagravam o espaço conquistado na audiência, alcançando em média,

por exemplo, 60% da audiência paulistana.

(31)

Ficha Técnica

OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol.14, nº2, Novembro, 2008, Encarte Tendências. p.515-545 Tendências 545

Quadro anexo:

C a n a i s d e T V – S P e R J – D é c a d a s d e 1 9 5 0 a 1 9 7 0

C i d a d e N º C a n a l N o m e d o C a n a l D a t a c r i a ç ã o

3 Difusora- Tupi 18/ 09/ 1950

4 Tupi 0 1 / 0 8 / 1 9 6 0

Pa u l i s t a 1 4 / 0 3 / 1 9 5 2 5

G l o b o a b r / 1 9 6 5 7 R e c o r d 2 7 / 0 9 / 1 9 5 3 2 C u l t u r a S e t / 1 9 6 0 9 E x c e l s i o r 0 9 / 0 7 / 1 9 6 0 S ã o Pa u l o

1 3 B a n d e i r a n t e s 1 3 / 0 5 / 1 9 6 7

6 T u p i 1 8 / 0 9 / 1 9 5 0

1 3 T V - R i o 1 5 / 0 7 / 1 9 5 5 9 C o n t i n e n t a l 3 0 / 0 6 / 1 9 5 9 2 E x c e l s i o r 1 9 6 4 R i o d e

Ja n e i r o

4 G l o b o a b r / 1 9 6 5

B i b l i o g r a f i a U t i l i z a d a :

ORTI Z, R. A m oder na t r adição br asileir a. Rio de Janeiro: Edit ora Brasiliense, 1988.

SI LVERSTONE, R. Televisión y vida cot idiana. Buenos Aires: Am orrort u edit ores, 1994.

WI LLI AMS, R. Televisión. Technology and cult ur al for m . London: Rout ledge Classics, 2003 [ 1975] .

Relat ór io Final do Pr oj et o Mídia, Sociedade e Polít ica: TV e Padrões de Com por t am ent o Social e Polít ico da Década de 1950

ao Ano 2000 ( Processo nº 473642/ 2003- 4 CNPq / Cesop, UNI CAMP) . Equipe – Coordenação: Pr ofa. Dr a Rachel Meneguello;

Pesquisador es: Fabíola Brigant e Del Port o, Rosilene Sydney Gelape; Vit or Luiz Cooke Vieira.

F o n t e s U t i l i z a d a s :

1. Coleção “ Bolet im das Classes Dir igent es” :

Pesquisa “ A t elevisão no Brasil vist a at r avés da pesquisa de opinião pública” , 15- 21 j ul.1951. Fundo I BOPE, Acer vo Ar quivo “ Edgar d Leuenr ot h” ( BCD 04/ 07) ;

Pesquisa “ O carioca e a t elevisão” , 18- 24 j an.1953. Fundo I BOPE, Acervo Arquivo “ Edgard Leuenrot h” ( BCD 11/ 03) .

2. Coleção “ Pesquisas Especiais” :

Pesquisa “ Pr ogr am a de Televisão Sessão das Cinco” , fev.1957. Fundo I BOPE, Acer vo Ar quivo “ Edgar d Leuenr ot h” ( PE 023/ 32) .

3. Coleção “ Bolet ins de Assist ência da Televisão – BAT” ( 1954- 1978) . Fundo I BOPE, Acervo Arquivo “ Edgard Leuenrot h” . Volum es:

São Paulo, Volum es: 1,2,3,5,8,9,12,14,16,18,20,22,25 a 33,40,41,155 a 158; Anos 1954 a 1969; 1978. Rio de Janeiro, Volum es: 4,6,7,10,11,13,15,17,19,23,24,34,36 a 39,42 a 45, Anos 1955 a 1969.

( As bases de dados do Pr oj et o Mídia, Sociedade e Polít ica: TV e Padrões de Com por t am ent o Social e Polít ico da Década de

1950 ao Ano 2000 ( CESOP) for am const r uídas pela inser ção dos dados pr ovenient es dest es r elat ór ios im pr essos do I BOPE

em bancos no for m at o SPSS ( St at ist ical Package for Social Sciences) ) .

4. Cat álogos: “ Audiência da TV Brasileira. Dados sist em at izados de audiência nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, para as décadas de 1950 a 1980” , Volum es I e I I , Cesop, 2005.

5. Wor kshop “ Ant enas na TV: r esgat e e análise de dados sobr e a audiência da TV br asileira” com a par t icipação dos m em br os da equipe do CESOP, e dos professor es Sér gio Miceli Pessoa de Bar r os( USP) , Vera Chaia( PUC- SP) , Est her

Referências

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