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WideStrike TM. Descrição do produto

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WideStrike

TM

WideStrikeTM (281-24-236/3006-210-23) é uma

variedade de algodão resistente a insetos-alvo que atacam as lavouras do algodoeiro, pela expressão das proteínas Cry1Ac e Cry1F, derivadas de Bacillus thuringiensis (Bt). O algodão WideStrikeTM

foi aprovado para cultivo comercial no Brasil através do Parecer Técnico Conclusivo

nº1757/2009 da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), publicado no Diário Oficial da União em 20 de março de 2009, seção 1, página 3. O algodão WideStrikeTM

é protegido por patentes nos

Estados Unidos e pedidos de patente no Brasil e, para cultivá-lo, é necessário que o cotonicultor mantenha um Termo de Compromisso do Cotonicultor para Semente de Algodão com Tecnologia WideStrikeTM

assinado e válido. As diretrizes constantes no Termo devem ser seguidas, sob pena das sanções legais aplicáveis.

Para obter uma cópia do Termo de Compromisso da tecnologia WideStrikeTM

, o cotonicultor deve entrar em contato com seu distribuidor de sementes ou através da Bayer CropScience.

Descrição do produto

O algodão WideStrikeTM

é resistente a danos causados por importantes insetos-alvos que infestam as lavouras do algodoeiro, promovendo a proteção das plantas ao longo de todo o ciclo da cultura.

A combinação de duas diferentes proteínas Bt promove alta eficácia de controle das pragas-alvos, reduzindo o risco da evolução da resistência de insetos. As proteínas

Cry1Ac e Cry1F são expressas em concentrações efetivas durante todos os estágios de desenvolvimento da cultura do algodoeiro e, por esse motivo, as plantas de algodão

WideStrikeTM estão sempre protegidas dos danos causados

pelas pragas-alvos, permitindo que atinjam seu pleno potencial produtivo.

Este Guia de Produto informa e estabelece os requisitos para cultivo de WideStrikeTM

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Este Guia de Produto algodão WideStrikeTM

é a melhor opção para o produtor, por sua alta eficiência no controle das pragas-alvos, permitindo ao algodoeiro expressar seu potencial produtivo. Além disso, o menor uso de inseticidas permite um manejo mais equilibrado da lavoura e a otimização do uso de equipamentos, combustíveis e outros recursos.

Entre as principais vantagens do cultivo do algodão WideStrikeTM

, podemos citar:

As lavouras de algodão WideStrikeTM

devem ser monitoradas segundo as práticas de Manejo Integrado de Pragas (MIP) para o controle de pragas-alvos tão logo elas atinjam o nível de controle.

Heliothis virescens

Lagarta-das-maçãs

Fonte: Universidade do Tenessee

http://www.utextension.utk.ed

Spodoptera frugiperda

Lagarta-do-cartucho-do-milho

Fonte: Center for Invasive Species and Ecosystem Health

htpp://www.invasive.org

Pectinophora gossypiella

Lagarta-rosada

Fonte: Insect Science http://www.insectscience.co.za

Benefícios do algodão WideStrike

TM

Insetos controlados pelo algodão WideStrike

TM

Nome comum Lagarta-das-maçãs Lagarta-rosada Lagarta-do-cartucho-do-milho Curuquerê-do-algodoeiro Nome científico Heliothis virescens Pectinophora gossypiella Spodoptera frugiperda Alabama argillacea

• Proteção durante todo o ciclo da cultura.

As proteínas Bt são expressas em todos os tecidos vegetais (folhas, botões florais, maçãs).

• Amplo espectro de controle de lagartas.

• Controle dos insetos-alvos sob qualquer condição climática.

• Possibilidade de redução do uso de inseticidas.

• Otimização do uso de máquinários, equipamentos, combustíveis etc.

• Preservação dos insetos benéficos (inimigos naturais).

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Resultados de campo do algodão WideStrike

TM

O algodão WideStrikeTM

é resistente ao ataque de alguns insetos que infestam as lavouras do algodoeiro, promovendo proteção das plantas ao longo de todo o ciclo da cultura.

WideStrikeTM no controle de Alabama argillacea

WideStrikeTM no controle de Spodoptera frugiperda

N úm er o de la ga rt as / 1 0 pl an ta s // // TM TM WideStrikeTM Convencional Convencional

WideStrikeTM no controle de Heliothis virescens

N úm er o de la ga rt as / 1 0 pl an ta s 6,0 4,0 2,0 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

15/FEV 22/FEV 04/MAR 10/MAR 12/ABR

10/ABR 17/ABR 23/ABR 30/ABR 09/MAI 16/MAI 21/MAI 0,0 8,0 10,0 12,0 Indianópolis, 2005/2006 10,8 3,0 0,2 0,2 0,2 1,8 1,4 0,0 7,0 5,8 4,8 8,0 0,4 0,4 1,6 TM TM WideStrikeTM Convencional Convencional+Inseticidas Convencional

WideStrikeTM no controle de Alabama argillacea

N úm er o de la ga rt as / 1 0 pl an ta s // 20,0 10,0

15/FEV 22/FEV 04/MAR 22/MAR 04/ABR 0 30,0 40,0 Indianópolis, 2006 17,0 23,8 38,4 26,8 3,6 TM TM WideStrikeTM Convencional Convencional+Ins. Convencional+Ins.

Foto: César Santos

WideStrikeTM Convencional Convencional Isolinha WideStrike TM Transgênico

Foto: César Santos

WideStrikeTM no controle de Pectinophora gossypiella WideStrikeTM

no controle de Heliothis virescens

% C on tr ol e

Convencional + Inseticidas WideStrikeTM

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

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Manejo de Resistência de Insetos (MRI)

Pragas com estudo em andamento com WideStrike

TM

Nome comum Lagarta-preta Lagarta-falsa-medideira Lagarta-mede-palmo Lagarta-rosca Nome científico Spodoptera eridania Trichoplusia ni Chrysodeixis includens Agrotis ipsilon

Existe um risco potencial de longo prazo da adaptação das pragas às proteínas Cry1Ac e Cry1F levando à possibilidade de redução de sua eficácia. Para prolongar a efetividade das proteínas Bt expressas em plantas transgênicas ou mesmo das proteínas Bt pulverizadas sobre as plantas, é necessária a implementação de práticas conhecidas como programas de Manejo de Resistência de Insetos (MRI).

Esses programas são indispensáveis para as plantas transgênicas que expressam as proteínas Bt, incluindo o algodão WideStrikeTM

, o qual demanda o plantio de algodão convencional na proporção de 5% da área plantada, na distância máxima de 800 metros entre as plantas. Essa área é denominada “Área de Refúgio” e seu objetivo

é permitir o cruzamento de biótipos de insetos resistentes às proteínas Cry1Ac e Cry1F que possam estar presentes nas lavouras de algodão WideStrikeTM

com insetos suscetíveis a essas proteínas presentes na Área de Refúgio, resultando em descendentes suscetíveis e restaurando a suscetibilidade da população de pragas-alvos às

proteínas do algodão WideStrikeTM

. Essa estratégia garantirá a durabilidade da eficácia de controle dos principais insetos-pragas da cultura do algodoeiro.

Área de Refúgio

A Área de Refúgio consiste no plantio de algodão não Bt como parte da área a ser plantada com o algodão Bt. Essa prática colabora para a manutenção de uma população de insetos suscetíveis à tecnologia Bt.

Níveis de controle das principais lagartas do algodoeiro

As lavouras de algodão WideStrikeTM

devem ser monitoradas seguindo as orientações do Manejo Integrado de Pragas (MIP) e as pulverizações de inseticidas devem ser realizadas sempre que a população das pragas-alvos atingir o nível de controle descrito na tabela a seguir.

Insetos controlados pelo algodão WideStrike

TM

Nome comum Nome científico Lagarta-das-maçãs Lagarta-do-cartucho-do-milho Lagarta-rosada Lagarta-preta Nível de controle

10% de plantas infestadas por lagartas maiores que 1,0 cm ou desfolha superior a 10%.

Curuquerê-do-algodoeiro

10% de plantas infestadas por lagartas maiores que 1,0 cm ou desfolha superior a 10%.

10% de plantas infestadas por lagartas maiores que 1,0 cm. 10% de plantas infestadas por lagartas maiores que 1,0 cm. 5% das plantas com maçãs danificadas.

Heliothis virescens Spodoptera frugiperda Pectinophora gossypiella Spodoptera eridania Spodoptera cosmioides Alabama argillacea

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• Utilização de uma variedade de ciclo vegetativo similar o mais próximo possível e ao mesmo tempo em que o algodão WideStrikeTM

.

• A distância máxima entre qualquer planta de algodão WideStrikeTM

e uma planta de algodão convencional da Área de Refúgio deve ser de 800 metros.

• Corresponder em, pelo menos, 5% da área total de algodão WideStrikeTM

cultivado.

• Estar plantado na mesma propriedade que o algodão WideStrikeTM e ser manejado pelo mesmo cotonicultor.

Não se recomenda a mistura de sementes de algodão não Bt com o algodão WideStrikeTM

.

Configurações da Área de Refúgio - www.planterefugio.com.br

A Área de Refúgio deve atender aos seguintes critérios:

800 m

800 m

800 m

800 m

40 ha

800 m

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Bacurituba, Bela Vista do Maranhão, Bequimão, Boa Vista do Gurupi, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Buriticupu, Cajapió, Cajari, Candido Mendes, Carutapera, Cedral, Central do Maranhão, Centro de Guilherme, Centro Novo do Maranhão, Conceição do Lago Açu, Curupu, Godofredo Viana, Governador Newton Bello, Governador Nunes Freire, Guimarães, Igarapé do Meio, Itinga do Maranhão, Junco do Maranhão, Luiz Domingues, Maracaçumé, Maranhãozinho, Matinha, Mirinzal, Monção, Nona Olinda do Maranhão, Olinda Nova do Maranhão, Palmeirândia, Pedro do Rosário, Penalva, Peri Mirim, Pindaré-Mirim, Pinheiro, Pio XII, Porto Rico do Maranhão, Presidente Médici, Presidente Sarney, Santa Helena, Santa Inês, Santa Luzia, Santa Luzia do Paruá, São Bento, São Francisco do Brejão, São João Batista, São João do Caru, São Pedro da Água Branca, São Vicente Ferrer, Satubinha, Serrano do Maranhão, Tufilândia, Turiaçu, Turilândia, Viana, Vila Nova dos Martírios, Vitória do Mearim e Zé Doca.

Mato Grosso: Anastácio, Aquidauana, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Ladário Miranda e Porto Murtinho.

Mato Grosso do Sul: Alta Floresta, Apiacás, Aripuanã, Barão de Melgaço, Cáceres, Carlinda, Colider, Colniza, Confresa, Cotriguaçu, Guarantã do Norte, Itiquira (a leste da Rodovia MT-471), Juruena, Marcelândia, Matupá, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Poconé, Rondolândia, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha, Santo Antônio do Leverger, São José do Xingu, Terra Nova do Norte e Vila Rica.

Pará: todo o Estado.

Paraíba: Baraúna, Cubati, Frei Martinho, Juazeirinho, Junco do Seridó, Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Picuí, Salgadinho, São João do Sabugi, Seridó, Tenório e Várzea.

Rio Grande do Norte: Acari, Caicó, Carnaúba dos Dantas, Cruzeta, Currais Novos, Equador, Ipueira, Jardim do Seridó, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São João do Sabugi, São José do Seridó e São Vicente.

Rondônia: todo o Estado. Roraima: todo o Estado. Tocantins: todo o Estado

Diário Oficial da União, nº 205, de 25 de outubro de 2005. PORTARIA Nº 437, DE 21 DE OUTUBRO DE 2005

O MINISTÉRIO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, Parágrafo Único, inciso II, da Constituição, e considerando o Parecer Técnico Prévio Conclusivo nº 480, de 2004, da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio;

considerando o Comunicado Técnico

nº 242 ISSN 01020099, de 2005, da Embrapa - Algodão; Considerando o que consta do processo

MAPA Nº 21000.008537/2005-19, resolve:

Art. 1º - Reconhecer, para os efeitos do Parecer Técnico Prévio Conclusivo nº 480/2004, da CTNBio, as localidades, os municípios e as Unidades da Federação, constantes do anexo a esta Portaria, como zonas de exclusão nas quais não poderão ser cultivados sementes ou caroços de algodão (Gossypium hirsutum) com traços de eventos de transformação genética.

Art. 2º - Essa Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ROBERTO RODRIGUES ANEXO

Unidades, municípios e localidades da Federação onde não poderão ser cultivados sementes ou caroços de algodoeiro (Gossypium hirsutum) com traços de eventos de

transformação genética: Acre: todo o Estado. Amapá: todo o Estado. Amazonas: todo o Estado.

Bahia: Abaré, Andorinha, Canudos, Chorrochó, Curaçá, Euclides da Cunha, Glória, Jaguarari (a oeste da Rodovia Br-407), Jeremoabo, Juazeiro (a oeste da Rodovia BR-407), Macururé, Monte Santo, Paulo Afonso, Rodelas e Uaua. Maranhão: Açailândia, Alto Alegre do Pindaré, Amapá do Maranhão, Anajuba, Apicum-Açu, Araguana, Arari, Bacuri,

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Referências

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