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Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 132, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015.

Estabelece as Normas Regulamentadoras do Relacionamento da UFMS com as Fundações de Apoio, regularmente credenciada junto ao Ministério da Educação e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O CONSELHO DIRETOR da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do

Sul, no uso de suas atribuições legais, e

Considerando os processos que credenciam as Fundações de Apoio à UFMS;

Considerando o disposto na Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, com redação dada pelas Leis nº 12.349, de 15 de dezembro 2010; no. 12.863, de 2013, que dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as Fundações de Apoio;

Considerando o disposto nos Decretos nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010; nº 8.240, de 21 de maio de 2014; e n º 8.241, de 21 de maio de 2014, que regulamentam a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994;

Considerando o disposto na Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa cientifica e tecnológica no ambiente produtivo;

Considerando o disposto na Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a Carreira do Magistério Superior; e

Considerando as determinações contidas na Portaria Interministerial MPOG/MF/CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011; no Acórdão nº 2731/2008 TCU – Plenário, aprovado em Sessão Plenária de 26 de novembro de 2008, e demais documentos contidos no Processo nº 23104.008249/2011-61, resolve:

Art. 1º Estabelecer as Normas Regulamentadoras do Relacionamento da

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com suas Fundações de Apoio,

nos termos do Anexo desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Ficam revogadas as Resoluções nº 11, de 14 de março de 2002; nº 56, de 28 de novembro de 2002; e a nº 44, de 21 de setembro de 2011.

CÉLIA MARIA SILVA CORREA OLIVEIRA, Presidente.

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ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 132, CD, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2015. NORMAS REGULAMENTADORAS DO RELACIONAMENTO DA UFMS COM

FUNDAÇÕES DE APOIO. CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul poderá celebrar convênios e contratos, nos termos do inciso XIII do art. 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, por prazo determinado, com Fundações instituídas com a finalidade de apoiar a Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses Projetos.

Parágrafo único. A Fundação registrada e credenciada como Fundação de Apoio, nos termos do inciso III do art. 2º da Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, visa dar suporte a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico de interesse da UFMS e, primordialmente, ao desenvolvimento da inovação e da pesquisa científica e tecnológica, criando condições mais propícias para que a UFMS estabeleça relações com o ambiente externo.

Art. 2º Para os fins do que dispõe estas Normas, entende-se por desenvolvimento institucional os programas, projetos, atividades e operações especiais, inclusive de natureza infraestrutural, material e laboratorial, que levem à melhoria mensurável das condições da UFMS, para cumprimento eficiente e eficaz de sua missão, conforme descrita no plano de desenvolvimento institucional, vedada, em qualquer caso, a contratação de objetos genéricos, desvinculados de projetos específicos.

§ 1º A atuação da Fundação de Apoio em projetos de desenvolvimento institucional para melhoria de infraestrutura limitar-se-á às obras laboratoriais e/ou à aquisição de materiais, equipamentos e outros insumos especificamente relacionados às atividades de inovação e pesquisa científica e tecnológica.

§ 2º Consideram-se obras laboratoriais, para os fins destas Normas, toda construção, reforma, recuperação ou ampliação, realizada com recursos oriundos de projetos específicos, beneficiando os setores envolvidos na sua execução.

§ 3º É vedado o enquadramento no conceito de desenvolvimento institucional, quando financiadas com recursos repassados pela UFMS às Fundações de Apoio, nos seguintes casos:

I - atividades como manutenção predial ou infraestrutural, conservação, limpeza, vigilância e reparos;

II - serviços administrativos, como copeiragem, recepção, secretariado, serviços na área de informática, gráficos, reprográficos e de telefonia, demais atividades administrativas de rotina, e respectivas expansões vegetativas, inclusive por meio do aumento no número total de funcionários; e

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III - realização de outras tarefas que não estejam objetivamente definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMS.

Art. 3º É vedada a subcontratação total do objeto dos ajustes realizados pela UFMS com as Fundações de Apoio, bem como a subcontratação parcial que delegue a terceiros a execução do núcleo do objeto contratado.

Art. 4º As Fundações de Apoio deverão estar adimplentes devidamente registradas e credenciadas como instituições de apoio à UFMS, cuja ausência ou irregularidade inviabilizará a celebração de qualquer ajuste com a UFMS.

Art. 5º Na execução de convênios, contratos, acordos e demais ajustes abrangidos pela Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, inclusive aqueles que envolvam recursos do poder público, as Fundações contratadas na forma destas Normas serão obrigadas a:

I - observar a legislação federal que institui normas para aquisições de bens e contratações de obras e serviços pelas Fundações de Apoio;

II - prestar contas dos recursos aplicados aos entes financiadores; e

III - submeter-se à fiscalização pelos órgãos de controle externo e interno competentes.

Art. 6º Fica vedado à UFMS o pagamento de débitos contraídos pelas Fundações de Apoio contratadas na forma destas Normas e a responsabilidade, a qualquer título, em relação ao pessoal por estas contratados, inclusive na utilização de pessoal da instituição na execução dos projetos apoiados.

Art. 7º No cumprimento das finalidades aqui estabelecidas, poderão as Fundações de Apoio, por meio de instrumento legal próprio, utilizar-se de bens e serviços da UFMS, pelo prazo necessário à elaboração e execução do projeto de ensino, pesquisa e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e de estímulo à inovação, mediante ressarcimento definido em cada projeto consoante ao disposto no art. 45 destas Normas.

Parágrafo único. O ressarcimento é devido quando para desenvolvimento do projeto for necessária a utilização da infraestrutura de qualquer espécie da UFMS.

CAPÍTULO II

DOS CONTRATOS, CONVÊNIOS E ACORDOS OU AJUSTES

Art. 8º Para a celebração de convênios e contratos com agências financeiras oficiais de fomento e empresas públicas ou sociedades de economia mista, por prazo determinado, com as Fundações de Apoio, com a finalidade de dar apoio à UFMS nos projetos mencionados no caput do art. 1º destas Normas, deverá haver anuência expressa da autoridade máxima da UFMS ou delegada à Unidade de Administração Central competente.

Art. 9º Para a celebração de Convênios de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação (ECTI), com organizações sociais e entidades privadas, por prazo determinado, com as Fundações de Apoio, com a finalidade de dar apoio à UFMS nos projetos mencionados no

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caput do art. 1º destas Normas, deverá haver anuência expressa da autoridade máxima da

UFMS ou delegada à Unidade de Administração Central competente, nos termos do Decreto nº 8.240, de 21 de maio de 2014.

Art. 10. A anuência expressa mencionada nos arts. 8º e 9º só ocorrerá mediante cadastramento do projeto na Unidade de Administração Central competente.

Art. 11. As relações entre a Fundação de Apoio e a UFMS para a realização dos projetos institucionais de que trata o art. 1º destas Normas, devem ser formalizadas por meio de contratos, convênios, acordos ou ajustes individualizados, com objetos específicos e prazo determinado.

§ 1º A UFMS deve, obrigatoriamente, figurar como executora ou interveniente nos convênios, contratos e congêneres celebrados por Fundações de Apoio com entidade pública ou privada, nacional ou internacional visando ao desenvolvimento de projetos de interesse institucional.

§ 2º A UFMS poderá exercer, cumulativamente, as funções de gestão, execução e financiamento parcial ou integral dos convênios ECTI conforme definido em cada instrumento, sendo que a Fundação de Apoio sempre participará da gestão.

§ 3º Em Convênios ECTI, caso a empresa privada pretenda ser executora do projeto, será exigida a comprovação de sua reconhecida competência na área para a qual pretende a habilitação, que deve estar preferencialmente prevista na política de ciência, tecnologia e inovação ou na política de educação do Governo federal.

§ 4º É vedada a abertura de contas para a movimentação de recursos devidos às unidades da administração central, setorial e suplementares, que não sejam os destinados à consecução do objeto contratado ou conveniado, respaldados em instrumento específico entre os partícipes.

§ 5º Os recursos repassados às Fundações de Apoio, nos moldes destas Normas, não poderão ser destinados a outras finalidades e nem aplicados a objetos distintos do que foi ajustado.

§ 6º É vedada a pactuação de instrumentos de contratos, convênios, acordos e ajustes ou respectivos aditivos com objeto genérico.

Art.12. Os valores previstos no Plano de Trabalho como despesas operacionais das Fundações de Apoio devem ser precedidos por ofício assinado pela Fundação, acompanhados de planilhas discriminando as referidas despesas.

Art. 13. Os projetos devem ter, obrigatoriamente, manifestação favorável dos Conselhos das Unidades de Administração Setoriais, e aprovação das Unidades de Administração Central competentes, da UFMS, segundo regras e critérios estabelecidos por elas.

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Parágrafo único. Os projetos podem ser submetidos por Unidades da Administração Setorial, Unidades da Administração Central, bem como pelas Unidades Suplementares.

Art. 14. O Plano de Trabalho, elaborado pelo coordenador do projeto, que será executado por meio de convênios, contratos, ou qualquer outro instrumento similar, deverá previamente ser analisado e aprovado por sua unidade de origem e referendado pelas Unidades da Administração Central no limite de suas competências.

§ 1º As Unidades da Administração Central somente deverão referendar se o Plano de Trabalho estiver homologado pela Unidade de origem.

§ 2º O objeto não poderá ser executado sem a celebração do instrumento próprio e nem poderá ser autorizado sem o cumprimento de todas as formalidades previstas e obrigatórias.

Art. 15. O Plano de Trabalho será elaborado nos termos do art. 6º do Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010 e, no que couber na Lei 8.666/1993, devendo:

I – objeto, projeto básico (quando for o caso), prazo de execução limitado no tempo, bem como os resultados esperados, metas e respectivos indicadores;

II – os recursos da UFMS, com ressarcimento pertinentes, nos termos do art. 6º da Lei nº 8.958/1994 quando for o caso;

III – os participantes vinculados à UFMS e autorizados a participar do projeto, identificados por registro funcional, na hipótese de docentes ou servidores técnico- administrativos, sendo informados os valores das bolsas a serem concedidas;

IV – apresentar o valor das despesas com a contratação de pessoas físicas e jurídicas prestadoras de serviços, identificados pelos números de CPF ou CNPJ, conforme o caso, condição e situação;

V – especificar o processo de divulgação e publicação dos resultados, quando não houver restrição justificada; e

VI – indicar se há potencial de proteção da propriedade intelectual, a partir dos resultados obtidos no decorrer do projeto.

§ 1º Nos casos em que o Plano de Trabalho for aprovado mediante resolução ad referendum, a homologação deverá ocorrer antes que seja remetido às Unidades da Administração Central competente solicitando manifestação.

§ 2º Nos casos em que o Plano de Trabalho apontar potencial de proteção da propriedade intelectual, deverá ser submetido à Pró-Reitoria de Pesquisa Pós-Graduação e Inovação (Propp), para negociação de participação dos partícipes.

Art. 16. Os convênios ou contratos ditos no art. 9 destas Normas, devem conter em seus respectivos instrumentos contratuais clara descrição do projeto a ser realizado, os recursos envolvidos, incluindo contrapartidas econômicas e financeiras, obrigações e responsabilidades de cada parte e previsão de retribuição dos resultados gerados, especialmente em termos de propriedade intelectual e royaties, se houver.

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Parágrafo único. Para os Convênios ECTI ditos no art. 9º destas Normas, os instrumentos dos convênios deverão ser estabelecidos nos termos do art. 10 ao art. 13 do Decreto nº 8.240/2014.

Art. 17. Os instrumentos jurídicos com Fundações de Apoio terão por base os regimes de execução, incluindo pesquisa de mercado prévia à contratação, instrumento convocatório, seleção pública dos fornecedores com exigências de habilitação previstos na Lei nº 8.958/1994, Decreto nº 8.241/2014, e demais normas supervenientes.

CAPÍTULO III Seção I

Da Participação de Servidores da UFMS

Art. 18. A UFMS poderá autorizar a participação de seus servidores nas atividades referidas nesta Resolução, desde que não implique em prejuízos nas suas atribuições funcionais.

§ 1º É vedada aos servidores da UFMS a participação nas atividades referidas nesta Resolução durante a jornada de trabalho a que estão sujeitos, excetuada a colaboração esporádica, remunerada ou não, em assuntos de sua especialidade, de acordo com a norma própria.

§ 2º A participação do servidor docente ou técnico-administrativo deverá ser autorizada por ato formal da chefia imediata, referendada pela Direção da Unidade da Administração Central, Setorial ou Unidade Suplementar.

§ 3° Caberá à chefia imediata do servidor o controle de sua carga horária, bem como a sua adequação, quando for o caso.

§ 4º Servidores da UFMS poderão fazer parte dos Conselhos e da Direção das Fundações de Apoio, desde que não sejam remunerados.

§ 5º O servidor, inclusive professor em regime de dedicação exclusiva, investido em cargo em comissão ou função de confiança, não poderá participar dos órgãos de direção das Fundações de Apoio.

§ 6º O professor efetivo da UFMS poderá ser cedido a título especial, mediante deliberação do Coun, para ocupar cargo de dirigente máximo de Fundação de Apoio de que trata a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, com ônus para a Fundação de Apoio.

§ 7º A designação de coordenador e gestor/fiscal será feita por instrução de serviço emitida pela Proplan ou pela Prad, a qual preferencialmente contemplará a indicação feita pela Direção da Unidade de Administração Central ou Setorial.

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§ 8º A designação de coordenador e gestor/fiscal não exime a chefia imediata da unidade proponente do projeto, da responsabilidade de acompanhamento e controle das atividades desenvolvidas pelos servidores durante ou ao término da vigência.

Art. 19. Os projetos devem ser realizados por no mínimo dois terços de pessoas vinculadas à UFMS, incluindo docentes, servidores técnico-administrativos, estudantes regulares, pesquisadores de pós-doutorado, e bolsistas com vínculo formal a programas e projetos de pesquisa da UFMS.

§ 1° O Professor Colaborador e o Professor Visitante, o Professor Visitante Estrangeiro e o Professor Substituto, nos termos da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, poderão participar dos projetos durante a vigência do seu Termo de Adesão ou do Contrato.

§ 2º No caso de projetos desenvolvidos em conjunto por mais de uma instituição, o quantitativo referido no caput deste artigo poderá ser alcançado por meio da soma da participação de pessoas vinculadas às instituições envolvidas.

§ 3º Caberá às Unidades de Administração Central de origem dos projetos exigirem da Fundação de Apoio manifestação declarada quanto à observância ao atendimento do quantitativo disposto no caput deste artigo.

§ 4º Em caso de projeto com quantitativo entre dois terços e um terço de pessoas vinculadas à UFMS, deverá ser submetida justificativa pela unidade de origem do projeto, à deliberação do Conselho Diretor; sempre acompanhada de manifestação da fundação de apoio quanto ao controle dos quantitativos dos projetos vigentes.

§ 5º Em caso de projeto com quantitativo inferior a um terço de pessoas vinculadas à UFMS, deverá ser apresentada para fins de aprovação justificativa pela unidade de origem do projeto à deliberação do Conselho Diretor; sempre acompanhada de manifestação da Fundação de Apoio quanto ao controle dos quantitativos dos projetos vigentes.

§ 6º Fica limitado em dez por cento do número total de projetos vigentes realizados em colaboração com as fundações de apoio as permissões contidas no § 5º deste artigo.

§ 7º O limite de dez por cento do total de projetos vigentes realizados em colaboração com as fundações de apoio será acompanhado pelas Unidades da Administração Central no limite de suas competências a partir da obrigatória manifestação da Fundação de Apoio indicando os quantitativos.

§ 8º Compete à Fundação de Apoio o controle, o acompanhamento, bem como a publicidade do quantitativo de servidores da UFMS ou não; envolvidos em projetos por ela administrados manifestando-se a cada projeto por intermédio de declaração quanto ao respeito ao limite previsto no § 6º deste artigo.

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§ 10. A participação de estudantes em projetos institucionais de prestação de serviços, quando tal prestação for admitida como modalidade de extensão, nos termos da normatização própria da UFMS, deverá observar a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Art. 20. A participação de servidores e de estudante da UFMS nas atividades previstas nestas Normas não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, podendo as fundações contratadas conceder-lhes bolsas de ensino, de pesquisa e extensão e de estímulo à inovação, ou retribuições pecuniárias quando couber, nas condições impostas nestas Normas e outras, na Resolução de concessão de Bolsas, na Resolução de Colaboração Esporádica e em conformidade com a Lei n. 12.772, de 28 de dezembro de 2012, em estrita observância aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

§ 1º A Fundação de Apoio não poderá conceder as bolsas ou retribuições previstas nestas Normas sem a anuência e aprovação do responsável pela Unidade da Administração Central, Unidade de Administração Setorial ou Unidade Suplementar a qual esteja vinculado o servidor.

§ 2º Aos professores em regime de Dedicação exclusiva observar a Norma própria da UFMS.

Art. 21. As bolsas de ensino, pesquisa, extensão e estímulo à inovação poderão ser suspensas temporariamente, ou canceladas a qualquer tempo, sem que caiba aos bolsistas o direito ao recebimento de indenização, sob qualquer forma ou pretexto.

Art. 22. O abandono, exclusão ou término antecipado do projeto implicará o cancelamento imediato da bolsa.

Parágrafo único. Caberá ao coordenador do projeto, com ciência do gestor designado, comunicar à Fundação de Apoio quaisquer situações previstas neste artigo.

Art. 23. As bolsas concedidas em desrespeito aos termos destas Normas deverão sofrer as devidas adequações ou serem interrompidas, não havendo necessidade de ressarcimento das parcelas recebidas de boa-fé antes da publicação deste Ato.

Parágrafo único. A manutenção da irregularidade implicará na devolução das parcelas recebidas indevidamente.

Seção II

Da Participação de Discentes

Art. 24. A concessão de bolsas de ensino, pesquisa e extensão aos alunos de graduação e pós-graduação referentes a projetos institucionais da UFMS deverá estar vinculada, preferencialmente, às suas áreas de formação acadêmica, e será autorizada pelo Coordenador do Projeto, sendo vedado o acúmulo de mais de uma bolsa.

§ 1º O bolsista que concluir o seu curso perderá automaticamente o vínculo com o projeto, o mesmo ocorrendo com aquele que não cumprir qualquer exigência da presente

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Resolução, ou trancar sua matrícula, só podendo estes últimos se candidatarem novamente em um período de seis meses.

§ 2º Caberá ao coordenador do projeto a verificação de regularidade dos alunos participantes do Projeto sob sua responsabilidade, obrigando-se a informar à Fundação de Apoio responsável quaisquer ocorrências, bem como selecionar outros bolsistas para preenchimento das vagas, ou substituição destes.

Seção III

Da concessão de Bolsa e Remuneração da Retribuição Pecuniária

Art. 25. Os auxílios financeiros na forma de bolsas ou retribuições pecuniárias somente serão concedidos a servidores ativos e em efetivo exercício e que não estejam afastados legalmente por mais de trinta dias em afastamentos e/ou licenças previstas nos arts. 83 a 96 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

Parágrafo único. Será permitido o recebimento de bolsa ao servidor quando estiver afastado para participar em Cursos Pós-Graduação stricto sensu, no País, desde que a bolsa pretendida esteja vinculada ao objeto da pesquisa.

Art. 26. Toda bolsa ou retribuição pecuniária será concedida mediante o preenchimento do termo de concessão, vinculado a um projeto específico, juntamente com a comprovação de seu vínculo com a UFMS.

Parágrafo único. No Termo de Concessão constará manifestação expressa do beneficiário de que conhece e aceita todas as condições da concessão de auxílios financeiros na forma de bolsas ou retribuição pecuniária e assume o compromisso de cumpri-las de acordo com o Plano de Trabalho apresentado.

Art. 27. As bolsas concedidas terão como duração máxima a vigência do projeto ao qual os bolsistas estiverem vinculados, admitindo-se sua prorrogação, condicionada à aprovação da prorrogação do projeto pela Unidade da Administração Central competente.

§ 1º A Fundação de Apoio responsabilizar-se-á pelo pagamento das bolsas e das retribuições pecuniárias, após celebração da avença entre a Fundação de Apoio e a UFMS, observadas as Normas estabelecidas e a legislação vigente.

§ 2º Somente serão concedidas as bolsas ou as retribuições pecuniárias que estiverem previstas no Plano de aplicação do programa ou projeto objeto do ajuste celebrado, e com a adequada nomenclatura estabelecida em Normas especificas da UFMS.

Art. 28. Aplicam-se aos professores colaboradores e aos professores contratados nos termos da Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, as disposições contidas nesta Seção, respeitando as condições previstas em norma própria.

Seção IV Das Proibições

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Art. 29. É vedada a inclusão, tolerância, ou admissão, nas atividades desenvolvidas nos Projetos de que tratam estas e outras Normas:

I - o pagamento de quaisquer tipos de bolsas a pessoal sem vínculo formal com a instituição apoiada;

II – a concessão de bolsas de ensino para o cumprimento de atividades regulares de magistério de graduação ou pós-graduação;

III - pagamento de bolsas por atividades que caracterizem contraprestação de serviços, tais como:

a) participação, nos projetos, de servidores da área-meio da Universidade para desenvolver atividades de sua atribuição regular, mesmo que fora de horário de trabalho;

b) participação de servidores em atividades de desenvolvimento, instalação ou manutenção de produtos ou serviços de apoio a áreas de infraestrutura operacional da Instituição; e

c) participação de servidores nas atividades meio dos projetos, tais como serviços de secretaria, transporte e afins, ou a quaisquer outras atividades que caracterizem ajuda financeira ou acarrete qualquer outra forma de vantagem ou contraprestação de serviços.

IV - a utilização de bolsas a servidores como contraprestação pelo exercício de funções comissionadas sem previsão de pagamento regular ou, ainda, como meio de remuneração de Diretores e Conselheiros de Fundações de Apoio;

V - a concessão de bolsas de forma concomitante com a remuneração por serviço extraordinário, exceto quando provenientes de projetos que comprovadamente possuam objetos distintos;

VI – a subcontratação de pessoas físicas e jurídicas e prestadores de serviço com grau de parentesco com o bolsista, nos termos do Decreto nº 7.203, de 4 de junho de 2010; e

VII – o pagamento de quaisquer tipos de bolsas a servidores da UFMS por consultoria, assistência técnica ou assemelhados, à conta de quaisquer fontes de recursos, quando não referentes à realização de projetos institucionais de ensino, pesquisa, extensão.

Parágrafo único. As atividades referidas nos incisos I, II, III e VII, deste artigo, deverão ser remuneradas, com a devida tributação, pela contratação de pessoas físicas ou jurídicas, ou ainda, por retribuição pecuniária, em caráter eventual, por trabalho prestado no âmbito de projetos institucionais de pesquisa e extensão.

Seção V

Do Acompanhamento e Avaliação

Art. 30. Caberá ao coordenador do projeto o acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos participantes do projeto.

Parágrafo único. Caberá ao gestor do instrumento jurídico o envio da solicitação de pagamento dos participantes à Fundação de Apoio.

Art. 31. A Fundação de Apoio fará o acompanhamento e controle da liberação dos valores a serem destinados aos participantes, observando o cronograma financeiro do respectivo projeto em consonância com os termos destas e de outras Normas.

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Art. 32. Na execução de contratos, convênios, acordos ou ajustes firmados nos termos destas Normas, envolvendo a aplicação de recursos públicos, a Fundação de Apoio submeter-se-á ao controle finalístico e de gestão do órgão colegiado superior da UFMS nos termos do art. 12 do Decreto nº 7.423, de 31 de dezembro de 2010.

Art. 33. A Pró-Reitoria à qual o projeto está vinculado será responsável por desenvolver mecanismos de acompanhamento e avaliação das atividades executadas.

Art. 34. Nos casos de bolsa de ensino, pesquisa, extensão e estímulo à inovação, bem como nos casos em que houve retribuição pecuniária, será obrigatória, por parte dos participantes que receberam pagamentos, a apresentação de relatório técnico ao coordenador do projeto, por ocasião do término do prazo de vigência ou cancelamento.

Parágrafo único. O não cumprimento deste artigo implicará na devolução dos valores recebidos pelos participantes.

Art. 35. Os convênios deverão ser registrados em sistema de informação on-line específico, a ser disciplinado em ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

CAPÍTULO IV DO CONTROLE

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 36. Caberá ao gestor do instrumento jurídico observar as orientações emitidas pela Pró-Reitoria competente, visando à execução da avença formalizada.

Seção II

Da Prestação de Contas

Art. 37. Na prestação de contas da Fundação de Apoio deverão constar os seguintes documentos:

I – Plano de Trabalho;

II – demonstrativo detalhado de receitas e despesas;

III - relação de pagamentos identificando o nome do beneficiário e seu CNPJ ou CPF; IV - número do documento fiscal com a data da emissão do bem adquirido ou serviço prestado;

V – documentos relativos às compras e contratações nos termos do Decreto nº 8.241/2014;

VI - relação de pessoas pagas pelo projeto com as respectivas cargas horárias; VII - guias de recolhimentos de saldos à conta única da Universidade de valores com essa destinação legal e normativa;

VIII – extrato da conta bancária específica do período do recebimento da primeira parcela até o último pagamento e conciliação bancária, quando for o caso;

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IX – extrato da conta de aplicação financeira, quando for o caso, constando os rendimentos, para subsidiar a análise financeira;

X – comprovantes de despesas;

XI – relação de bens adquiridos, produzidos ou construídos, quando for o caso; e XII – Termo de Doação de bens ou termo de transferência de bens.

Parágrafo único. A documentação original de contratações e seu processo de seleção serão mantidos na Fundação de apoio a disposição da UFMS e dos órgãos controladores.

Art. 38. Toda despesa que compõe a prestação de contas deverá ser feita mediante apresentação de documento fiscal, sendo que não poderá ser efetuada anteriormente à data do início da vigência do convênio ou contrato, em caso de contrapartida, e nem anterior ao recebimento dos recursos.

Art. 39. No caso de suprimento de fundos, será considerada indevida a despesa que apresentar comprovante fiscal com data de emissão anterior à data do recebimento do recurso pelo suprido.

Art. 40. As notas fiscais relativas às despesas feitas por Fundações de Apoio deverão ser identificadas com o número do instrumento jurídico, ficando à disposição da unidade de Auditoria Interna e dos órgãos de controle externo e interno da Administração Pública pelo prazo de cinco anos após o encerramento do projeto.

Art. 41. A Fundação de Apoio encaminhará a prestação de conta parcial ou final à unidade técnica da Administração Central competente, com anuência do gestor para emissão de parecer quanto à correta e regular aplicação dos recursos, observando os prazos estabelecidos nos instrumentos jurídicos celebrados.

Art. 42. Os demonstrativos que compõem a prestação de contas devem ser preenchidos em conformidade com o plano de trabalho, na mesma sequência das metas, fases ou etapas, sendo que os dados devem aparecer em valores absolutos, não podendo ser preenchidos em valores percentuais.

Seção III

Das Transferências e dos Ressarcimentos

Art. 43. A transferência de bens ao patrimônio da UFMS deverá compor a prestação de contas de cada contrato, convênio ou instrumento congênere com a Fundação de Apoio.

Art. 44. Nos casos de captação de recursos, o gestor deverá providenciar junto à Fundação o recolhimento à conta única da universidade dos ingressos de todos os recursos que lhe são legalmente devidos, explicitando esta exigência no instrumento jurídico utilizado na avença e estabelecendo mecanismos de controle e conciliação dos valores arrecadados, em

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atendimento ao art. 164, § 3º, da Constituição, dos arts. 56, 57 e 60 a 63 da Lei nº 4.320/64 e do art. 2º do Decreto nº 93.872/86.

Art. 45. Dos valores de repasse a serem aplicados pela Fundação nos projetos que envolvam utilização de bens e serviços da UFMS, serão destinados os seguintes percentuais à UFMS:

I – um por cento, para a Unidade Proponente;

II – um e meio por cento, para o Programa Institucional de Apoio às Atividades de Extensão;

III – um e meio por cento, para Programa Institucional de Apoio às Atividades de Ensino de Graduação;

IV – um e meio por cento, para Programa Institucional de Apoio à Pesquisa e Pós-Graduação;

V – um e meio por cento, para Programa Institucional de Apoio à Administração; e VI – quatro por cento, para atender despesas discricionárias da Administração Central a partir de um Plano de Aplicação aprovado pela Reitoria.

§ 1º Projetos envolvendo recursos transferidos de agências financeiras de fomento, bem como órgãos da administração pública direta, estarão isentos dos percentuais previstos neste artigo, sendo que os ressarcimentos somente ocorrerão, nas situações previstas e baseados em valores estabelecidos nos incisos do art. 45 destas Normas.

§ 2º A isenção parcial dos valores de ressarcimento à UFMS, mediante justificativa, deverá ser objeto de autorização do Conselho Diretor.

§ 3º Os percentuais a que se refere o caput deste artigo incidirão uma única vez sobre o valor total dos recursos financeiros aportados em cada projeto, exceto sobre as contrapartidas financeiras da UFMS ou aportes, quando houver.

§ 4º Os saldos remanescentes deverão ser, obrigatoriamente, transferidos à conta de recursos próprios da UFMS ao final da vigência dos projetos de que trata art. 11, observada a legislação orçamentária, ou devolvidos ao concedente, desde que previsto no instrumento jurídico utilizado na formalização da avença.

§ 5º Os materiais e equipamentos adquiridos pelas Fundações de Apoio com recursos oriundos dos projetos deverão integrar o patrimônio da UFMS, sendo obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes do convênio no instrumento jurídico utilizado na formalização da avença.

§ 6º O percentual destinado a Unidade Proponente obrigatoriamente deverá ser utilizado em despesas de custeio de manutenção de equipamentos e consumíveis relacionados.

Art. 46. O patrimônio, tangível ou intangível, da UFMS utilizado nos projetos realizados nos termos do caput do artigo, incluindo laboratórios e salas de aula, recursos humanos, materiais de apoio e de escritório, nome e imagem da instituição, redes de tecnologia de informação, conhecimento e documentação acadêmicos gerados, deve ser considerado como recurso público na contabilização da contribuição de cada uma das partes na execução do contrato ou convênio.

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Capítulo V

Dos Custos Operacionais e da Remuneração

Art. 47. Fica proibido o pagamento de taxa de administração a Fundações de Apoio ou qualquer outra espécie de recompensa variável que não traduza preço certo com base nos custos operacionais dos serviços prestados.

§ 1º A remuneração das Fundações de Apoio deverá ser fundamentada nos custos operacionais efetivos, para custear despesas administrativas necessárias à consecução dos objetivos do projeto, limitados a quinze por cento do valor do objeto, obedecidas às seguintes exigências:

I – estar expressamente prevista no plano de trabalho e no instrumento jurídico; II – estar diretamente relacionada ao objeto do convênio ou contrato de repasse; e III – não seja custeada com recursos de outros convênios ou contratos de repasse. § 2º As Fundações de Apoio não poderão pagar despesas administrativas com recursos dos convênios ECTI, ressalvada a hipótese de cobrança de taxa de administração, a ser definida em cada instrumento.

Art. 48. Os acordos, convênios e contratos firmados entre a UFMS, instituições de apoio, agências de fomento e as entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos, voltadas para as atividades de pesquisa, cujo objeto seja compatível com os objetivos da Lei nº 10.973/2004, poderão prever a destinação de até cinco por cento do valor total dos recursos financeiros destinados à execução do projeto, para cobertura de despesas operacionais e administrativas incorridas na execução destes acordos, convênios e contratos.

CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 49. Não se aplicam às exigências destas Normas as transferências de tecnologia e licenciamento a que se refere a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004 e a prestação de serviços usuais de duração indeterminada.

Art. 50. Os casos omissos serão resolvidos pelas Unidades da Administração Central a qual o projeto está vinculado, observadas as normas regulamentares vigentes.

Referências

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