39ª. JORNADA PAULISTA
39ª. JORNADA PAULISTA
DE RADIOLOGIA
DE RADIOLOGIA
Edwaldo E. Camargo30 de abril – 3 de maio de 2009
São Paulo
APLICAÇÕES CLÍNICA do PET/CT em
ONCOLOGIA
39ª. JORNADA PAULISTA
39ª. JORNADA PAULISTA
DE RADIOLOGIA
DE RADIOLOGIA
Edwaldo E. Camargo3 de maio de 2009
São Paulo
APLICAÇÕES CLÍNICA do PET/CT em
ONCOLOGIA
MN
MN
IMAGENS TUMORAIS
••
VIABILIDADE TUMORAL
VIABILIDADE TUMORAL
FDG [F
FDG [F--18]
18]
IMAGENS TUMORAIS
VIABILIDADE TUMORAL
VIABILIDADE TUMORAL
IODETO [IIODETO [I--131 ou I131 ou I--123] 123] GÁLIO GÁLIO--6767 TÁLIO TÁLIO--201201 SESTAMIBI [Tc SESTAMIBI [Tc--99m] 99m] MIBG [I
VIA METABÓLICA DA GLICOSE
hexoquinase II Glicose glicose glicose-6-FDG-18F FDG-18F hexoquinase IIglicose-VIA METABÓLICA DA GLICOSE
BABY
PRINCÍPIO DA TOMOGRAFIA
POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
emissor
de
pósitrons
γ
= 511 keVβ
+
PRINCÍPIO DA TOMOGRAFIA
POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
Configuração Mecânica
• CT na frente
• PET recua para
manutenção
• Túnel unificado
Configuração Mecânica
CTNORMAL
JACO
PET EM
ONCOLOGIA CLÍNICA
•
Tipos de Tumores
• Cérebro • Cabeça e Pescoço • Pulmão• Cólon e Reto, Esôfago e
Estômago
• Mama, Útero, Ovário
PET EM
ONCOLOGIA CLÍNICA
Cólon e Reto, Esôfago e
• Melanoma Maligno • Linfomas
• Neuroblastoma
• Rim, Próstata, Bexiga,
Seminomas
PET e PET/CT com FDG
•
NÃO
detectam
TODOS
tumores
•
NÃO
detectam
MICROMETÁSTASES
•
RESOLUÇÃO BIOLÓGICA
metabólica) pode ser mais importante
que a
RESOLUÇÃO ESPACIAL
PET e PET/CT em ONCOLOGIA CLÍNICA
PET e PET/CT com FDG-
18F:
TODOS
os tipos de
MICROMETÁSTASES
RESOLUÇÃO BIOLÓGICA
(atividade
metabólica) pode ser mais importante
RESOLUÇÃO ESPACIAL
(dimensão)
PET/CT EM
ONCOLOGIA CLÍNICA
•
Principais Indicações
•
Suspeita de malignidade
•
Estadiamento
•
Detecção de recidivas
•
Avaliação da resposta à terapia
•
Prognóstico
•
Planejamento de radioterapia
PET/CT EM
ONCOLOGIA CLÍNICA
Principais Indicações
Suspeita de malignidade
Detecção de recidivas
•
FDG-
18F: Resposta à T
1) Estudo basal é obrigatório
2) Estudos repetidos durante ou após terapia
3) O momento correto para esta repetição ainda não foi estabelecido
4) Quando repetido o estudo durante
de que as imagens podem ser obtidas terapia
5) No carcinoma de cólon e reto, recomenda
meses após radioterapia para avaliar o resultado 6) Em geral, captação após 6 meses de
recidiva
PET FDG
EM ONCOLOGIA CLÍNICA
Kostakoglu L and Goldsmith SJ,
F: Resposta à Terapia. Bases
2) Estudos repetidos durante ou após terapia
3) O momento correto para esta repetição ainda não foi
durante quimioterapia, há evidências de que as imagens podem ser obtidas após 1 ou 2 ciclos de
5) No carcinoma de cólon e reto, recomenda-se aguardar 2 para avaliar o resultado
após 6 meses de radioterapia indica
PET FDG-
18
F
ONCOLOGIA CLÍNICA
MEDICINA NUCLEAR EM ONCOLOGIA
MEDICINA NUCLEAR EM ONCOLOGIA
•
PET/CT
STANDARD UPTAKE VALUE (SUV)
Mean ROI Activity [mCi/ml]
SUV =
Injected Dose [mCi] / Body Weight [g]
MEDICINA NUCLEAR EM ONCOLOGIA
MEDICINA NUCLEAR EM ONCOLOGIA
STANDARD UPTAKE VALUE (SUV)
Mean ROI Activity [mCi/ml]
•
VPN = 95%
•
Vantagens: visualização das mamas,
axilas e metástases (corpo inteiro)
•
Indicações
•
Diferenciar benigno de maligno
•
Estadiamento
•
Detecção de recidivas
PET
18
EM CÂNCER DE MAMA
Vantagens: visualização das mamas,
axilas e metástases (corpo inteiro)
Diferenciar benigno de maligno
Detecção de recidivas
18
F-FDG
Paciente feminina, 49 anos.
Câncer de mama há 10 anos, com mastectomia radical, QT e RT. Marcador tumoral elevado.
PET mostrou 2 lesões no terço proximal do braço direito (setas). A fusão PET/CT mostrou serem metástases no úmero direito.
CT PET
Paciente feminina, 49 anos.
Câncer de mama há 10 anos, com mastectomia radical, QT e RT. Marcador tumoral elevado.
PET mostrou 2 lesões no terço proximal do braço direito (setas). A fusão PET/CT mostrou serem metástases no úmero direito.
CT PET
Paciente feminina, 49 anos.
Câncer de mama há 10 anos, com mastectomia radical, QT e RT. Marcador tumoral elevado.
PET mostrou 2 lesões no terço proximal do braço direito (setas). A fusão PET/CT mostrou serem metástases no úmero direito.
PET PET/CT
Paciente feminina, 49 anos.
Câncer de mama há 10 anos, com mastectomia radical, QT e RT. Marcador tumoral elevado.
VLRLM
CT não detectou e não localizou
PET detectou mas não localizou PET CT PET/CT CT não detectou e não localizou PET detectou
mas não localizou PET/CT DETECTOU
•
Resposta à Terapia. Durante Terapia
1) Alterações metabólicas podem ser detectadas 8 dias após início de QT, precedendo alterações anatômicas
Wahl RL et al.,
2) Bons e maus respondedores podem ser distinguidos após o 1o. ciclo de QT, com sensibilidade de 100% e especificidade de 85% Janson T et al., Bassa P et al., Schelling M et al.,
PET FDG
EM CÂNCER DE MAMA
Resposta à Terapia. Durante Terapia
Alterações metabólicas podem ser detectadas 8 dias após início de QT, precedendo alterações anatômicas
Wahl RL et al., J Clin Oncol 1993; 11: 2101-11
2) Bons e maus respondedores podem ser distinguidos após o 1o. ciclo de QT, com sensibilidade de 100% e especificidade
Janson T et al., J Clin Oncol 1995; 13: 1470-77 Bassa P et al., J Nucl Med 1996; 37: 931-38 Schelling M et al., J Clin Oncol 2000; 18: 1689-95
PET FDG-
18
F
•
Estadiamento e Mudança de Conduta
1) Estas imagens mudam o estadiamento em até
36% dos pacientes (28%
downstaging).
2) Linfonodos ou metástases não suspeitados são encontrados em até
3) Mudança de conduta em até
Yap CC
PET/CT: Mudança de Conduta
CÂNCER DE MAMA
Estadiamento e Mudança de Conduta
1) Estas imagens mudam o estadiamento em até
(28% upstaging, 8%
2) Linfonodos ou metástases não suspeitados são
20% dos pacientes.
3) Mudança de conduta em até 58% dos pacientes.
Yap CC et al. J Nucl Med 2001; 42: 1334-37
PET/CT: Mudança de Conduta
MSFKD, 46 anos, feminina
MSFKD, 46 anos, feminina
••
HMA:
HMA:
Mastectomia esquerda há 6 anos, seguida de Mastectomia esquerda há 6 anos, seguida de quimioterapia.quimioterapia. Há 3 anos, foram encontradas Há 3 anos, foram encontradas
metástases ósseas e a paciente submetida a outra metástases ósseas e a paciente submetida a outra quimioterapia. Radioterapia do esterno também foi quimioterapia. Radioterapia do esterno também foi feita no mês passado. Refere ainda fratura
feita no mês passado. Refere ainda fratura patológica no ilíaco esquerdo.
patológica no ilíaco esquerdo.
••
PET/CT:
PET/CT:
Para estadiamento.Para estadiamento.PET/CT: Mudança de Conduta
CÂNCER DE MAMA
MSFKD, 46 anos, feminina
MSFKD, 46 anos, feminina
Mastectomia esquerda há 6 anos, seguida de Mastectomia esquerda há 6 anos, seguida de Há 3 anos, foram encontradas Há 3 anos, foram encontradas
metástases ósseas e a paciente submetida a outra metástases ósseas e a paciente submetida a outra quimioterapia. Radioterapia do esterno também foi quimioterapia. Radioterapia do esterno também foi feita no mês passado. Refere ainda fratura
feita no mês passado. Refere ainda fratura patológica no ilíaco esquerdo.
patológica no ilíaco esquerdo. Para estadiamento.
Para estadiamento.
PET/CT: Mudança de Conduta
CT
MSFKD 07/11/03
•
Indicações
•
Diagnóstico diferencial:
benigno vs
•
Detecção de outros primários
•
Estadiamento
•
Detecção de recidiva
PET FDG
EM CÂNCER
E PESCOÇO
Diagnóstico diferencial:
vs maligno
Detecção de outros primários
Detecção de recidiva
PET FDG-
18
F
WJC, 56 anos, masculino
WJC, 56 anos, masculino
••
HMA:
HMA:
Há 3 meses, aumento de volume de
Há 3 meses, aumento de volume de
linfonodo cervical esquerdo. Biópsia
linfonodo cervical esquerdo. Biópsia
mostrou metástases de carcinoma
mostrou metástases de carcinoma
epidermóide. Esvaziamento cervical
epidermóide. Esvaziamento cervical
esquerdo (09/03) mostrou 3 linfonodos
esquerdo (09/03) mostrou 3 linfonodos
acometidos. Não localizou o tumor
acometidos. Não localizou o tumor
primário.
primário.
••
PET/CT:
PET/CT:
Para localizar o tumor primário e
Para localizar o tumor primário e
planejamento de radioterapia
planejamento de radioterapia
WJC, 56 anos, masculino
WJC, 56 anos, masculino
Há 3 meses, aumento de volume de
Há 3 meses, aumento de volume de
linfonodo cervical esquerdo. Biópsia
linfonodo cervical esquerdo. Biópsia
mostrou metástases de carcinoma
mostrou metástases de carcinoma
epidermóide. Esvaziamento cervical
epidermóide. Esvaziamento cervical
esquerdo (09/03) mostrou 3 linfonodos
esquerdo (09/03) mostrou 3 linfonodos
acometidos. Não localizou o tumor
acometidos. Não localizou o tumor
Para localizar o tumor primário e
Para localizar o tumor primário e
WJL 26/08/03
•
Resposta à Terapia
•
A sensibilidade para detecção de
má resposta foi 90%, com uma
especificidade de 83%
Lowe VJ et al.,PET FDG
EM CÂNCER
E PESCOÇO
Resposta à Terapia
A sensibilidade para detecção de
má resposta foi 90%, com uma
especificidade de 83%
Lowe VJ et al., Head Neck 1997; 19: 666-674
PET FDG-
18
F
PET FDG
EM CÂNCER
E PESCOÇO
•
FDG-
18F vs Radioterapia
Pacientes (n = 45) acompanhados por 1, 4, 12 e 24 meses após radioterapia mostraram que o estudo com 4 meses foi mais eficaz para detectar tumor residual.
O estudo com 1 mês não foi eficaz.
PET FDG-
18
F
EM CÂNCER DE CABEÇA
PESCOÇO
Radioterapia
Pacientes (n = 45) acompanhados por 1, 4, 12 e 24 meses após radioterapia mostraram que o estudo
meses foi mais eficaz para detectar tumor
O estudo com 1 mês não foi eficaz.
•
Sensibilidade e Especificidade
(nódulo único, 7 séries, n = 361)
S = 83-100% média = 94%
E = 81-90% média = 82%
Kubota K
Duhaylongsod FG et al. J Thorac Cardiovas Surg
PET FDG
EM CÂNCER DE PULMÃO
Sensibilidade e Especificidade
(nódulo único, 7 séries, n = 361)
100% média = 94%
90% média = 82%
Kubota K et al. J Nucl Med 1990; 31: 1927-32
et al. J Thorac Cardiovas Surg 1995; 110: 130-39
Bury T et al. Eur Resp J 1996; 9: 410-14
PET FDG-
18
F
CÂNCER DE PULMÃO
Tipos de
Adenocarcinomas
BAC = bronquíolo-alveolar Well = bem diferenciado Mod. = diferenciação
moderada
Poorly = pouco diferenciado
[Modificado de Higashi K et al.
Ann Nucl Med 2003; 17: 1-14]
VMB, 49 anos,
VMB, 49 anos,
••
HMA:
HMA:
Carcinoma epidermóide no pulmão esquerdo Carcinoma epidermóide no pulmão esquerdo diagnosticado em dezembro de 2002, com diagnosticado em dezembro de 2002, com invasão pleural e derrame ao diagnóstico. invasão pleural e derrame ao diagnóstico.QT de janeiro a abril de 2003, sem RT ou cirurgia QT de janeiro a abril de 2003, sem RT ou cirurgia
••
PET/CT:
PET/CT:
Para avaliar resposta terapêuticaPara avaliar resposta terapêuticaCÂNCER DE PULMÃO
VMB, 49 anos,
VMB, 49 anos, feminina
feminina
Carcinoma epidermóide no pulmão esquerdo Carcinoma epidermóide no pulmão esquerdo diagnosticado em dezembro de 2002, com diagnosticado em dezembro de 2002, com invasão pleural e derrame ao diagnóstico. invasão pleural e derrame ao diagnóstico.
QT de janeiro a abril de 2003, sem RT ou cirurgia QT de janeiro a abril de 2003, sem RT ou cirurgia
Para avaliar resposta terapêutica Para avaliar resposta terapêutica
VMB 17/06/03
•
Resposta à Terapia. Após Terapia
2) Redução da captação após RT pode indicar resposta parcial, enquanto ausência de captação indica bom prognóstico
Ichiya Y
3) Após QT, RT ou QT/RT, estas imagens tiveram valor preditivo positivo de 98% para detecção de doença residual
Akhurst T et al.
PET FDG
EM CÂNCER DE PULMÃO
Resposta à Terapia. Após Terapia
2) Redução da captação após RT pode indicar resposta parcial, enquanto ausência de captação indica bom
Ichiya Y et al. J Nucl Med 1991; 32: 1655-60
3) Após QT, RT ou QT/RT, estas imagens tiveram valor preditivo positivo de 98% para detecção de doença
et al. Ann Thorac Surg 2002; 73: 259-64
PET FDG-
18
F
CÂNCER DE PULMÃO
Carcinoma de Não
Pequenas Células
(NSCLC)
Sobrevida vs SUV
[Modificado de Higashi K et al.
Ann Nucl Med 2003; 17: 1-14]
VRA, 81 anos, masculino
VRA, 81 anos, masculino
••
HMA:
HMA:
Carcinoma de não pequenas células,Carcinoma de não pequenas células, pulmão esquerdo, diagnosticado há 1 pulmão esquerdo, diagnosticado há 1 mês. Tabagista há mais de 50 anos. mês. Tabagista há mais de 50 anos.••
PET/CT:
PET/CT:
Para estadiamentoPara estadiamentoCÂNCER DE PULMÃO
VRA, 81 anos, masculino
VRA, 81 anos, masculino
Carcinoma de não pequenas células,
Carcinoma de não pequenas células, no no pulmão esquerdo, diagnosticado há 1 pulmão esquerdo, diagnosticado há 1 mês. Tabagista há mais de 50 anos. mês. Tabagista há mais de 50 anos.
Para estadiamento Para estadiamento
•
Mudança de Conduta Clínica
• No carcinoma de não pequenas células,
estas imagens detectam metástases extra torácicas inesperadas em 10
pacientes e mudam conduta terapêutica em 20% deles.
PET FDG
EM CÂNCER DE PULMÃO
Goerres GW et al. J Nucl Med
Mudança de Conduta Clínica
No carcinoma de não pequenas células, estas imagens detectam metástases extra-torácicas inesperadas em 10-20% dos
mudam conduta terapêutica em
PET FDG-
18
F
EM CÂNCER DE PULMÃO
•
Recidiva
Em 366 pacientes (metanálise) a sensibilidade e especificidade para recidiva pélvica foram 95% e 97%, respectivamente.
Comparação com imagens convencionais: sensibilidade: 90-93% (vs
especificidade: 97% (vs
acurácia: 90-100% (vs CT 48
VPP: 88%, VPN: 92% para recidiva local
PET FDG
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
Whiteford MH Delbeke D, Martin WH.
Kostakoglu L
Em 366 pacientes (metanálise) a sensibilidade e especificidade para recidiva pélvica foram 95% e 97%, respectivamente.
Comparação com imagens convencionais:
vs CT/colonoscopia 60-71%)
CT 72%) CT 48-65%)
VPP: 88%, VPN: 92% para recidiva local
PET FDG-
18
F
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
[ABC] 37 anos, masculino
•
HMA:
Câncer do reto operado em agosto de2002, com QT e RT adjuvantes até janeiro de 2003.
No seguimento, nódulo pulmonar direito diagnosticado em outubro de 2003.
•
PET/CT:
Para reestadiamento, com massaretro-vesical (recidiva) e no pulmão direito (metástase)
[ABC] 37 anos, masculino
Câncer do reto operado em agosto de
2002, com QT e RT adjuvantes até janeiro
No seguimento, nódulo pulmonar direito diagnosticado em outubro de 2003.
Para reestadiamento, com massa
CT PET PET/CT
[ABC]
•
Recidiva
Em 62 pacientes com câncer de reto após ressecção, usou PET/CT para distinguir captação maligna de benigna de FDG
18F na pelve:
Sensibilidade Especificidade VPP VPN Acurácia
PET/CT 98%
PET 82% 65% 73% 75% 74%
PET/CT mudou a conduta clínica em 47% dos pacientes
Em 51 pacientes com suspeita de recidiva, as acurácias do PET/CT e PET foram 88% e 71%, respectivamente
PET/CT FDG
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
Even-Sapir E
Kim JH
Em 62 pacientes com câncer de reto após ressecção, usou-se PET/CT para distinguir captação maligna de benigna de
FDG-Sensibilidade Especificidade VPP VPN Acurácia
96% 90% 97% 93%
82% 65% 73% 75% 74%
PET/CT mudou a conduta clínica em 47% dos pacientes
Em 51 pacientes com suspeita de recidiva, as acurácias do PET/CT e PET foram 88% e 71%, respectivamente
PET/CT FDG-
18
F
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
Sapir E et al. Radiology 2004; 232: 815-22
62 anos, masculino
Câncer de cólon operado em 04/02. Submetido a QT e RT. Recidiva local em 02/03. Colectomia total seguida de RT. Queixa
PET/CT: Lesão retro-vesical (seta), que a fusão PET/CT mostrou ser recidiva tumoral na topografia do reto.
CT PET
62 anos, masculino
Câncer de cólon operado em 04/02. Submetido a QT e RT. Recidiva local em 02/03. Colectomia total seguida de RT. Queixa-se de dor na região pélvica.
vesical (seta), que a fusão PET/CT mostrou ser recidiva
•
Resposta à Terapia. Durante Terapia
1) Metástases hepáticas com mais do que 15% de redução da relação tumor/fígado em 1
responderam
2) Estas imagens conseguem distinguir respondedores e não respondedores com sensibilidade de 100% e
especificidade de 90%
Findlay M et al.,
PET FDG
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
Resposta à Terapia. Durante Terapia
Metástases hepáticas com mais do que 15% de redução da relação tumor/fígado em 1-2 ou 4-5 semanas de QT
Estas imagens conseguem distinguir respondedores e não respondedores com sensibilidade de 100% e
Findlay M et al., J Clin Oncol 1996; 14: 700-08
PET FDG-
18
F
•
Resposta à Terapia. Após Terapia
Em 15 pacientes com câncer colo
QT/RT pré-operatório, a redução de 62% do SUV na 4a. após QT/RT foi capaz de prever sobrevida livre de doença
Guillem JG
Em 22 pacientes com câncer colo
após 2-4 semanas de QT/RT foi capaz de distinguir respondedores e não-respondedores com sensibilidade, especificidade, VPP e VPN de 100%, 86%, 93% e 100%, respectivamente
Amthauer H et al. Eur J Nucl Med Mol Imaging
PET FDG
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
Resposta à Terapia. Após Terapia
Em 15 pacientes com câncer colo-retal avançado tratados com operatório, a redução de 62% do SUV na 4a.-5a. semana após QT/RT foi capaz de prever sobrevida livre de doença
Guillem JG et al. J Am Coll Surg 2004; 199: 1-7
Em 22 pacientes com câncer colo-retal, a redução de 36% do SUV 4 semanas de QT/RT foi capaz de distinguir respondedores e respondedores com sensibilidade, especificidade, VPP e VPN de 100%, 86%, 93% e 100%, respectivamente
et al. Eur J Nucl Med Mol Imaging 2004; 31: 811-9
PET FDG-
18
F
FA, 53 anos, masculino
•
HMA:
Carcinoma de colo transverso operado em 09/02,com lesões hepáticas ao diagnóstico. QT até 02/03, sem RT.
Cirurgia e radioablação nas lesões hepáticas. Protocolo de lipiodol-131
•
PET/CT:
Para avaliar viabilidade das lesões.FA, 53 anos, masculino
Carcinoma de colo transverso operado em 09/02, com lesões hepáticas ao diagnóstico.
QT até 02/03, sem RT.
Cirurgia e radioablação nas lesões hepáticas.
131I e QT intra-arterial.
FA 06/06/03
•
Mudança de Conduta Clínica
• Em 26% a 68% dos pacientes: lesão que poderia ser
removida ou não; não era suspeitada clinicamente; não vista por outras imagens; indeterminada ao CT.
• Em 102 pacientes com recidiva regional suspeita ou
confirmada, mudou a conduta em 59% (*)
Boykin KN
Whiteford MH
(*) Kalff V
PET FDG
EM CÂNCER DE CÓLON E RETO
Mudança de Conduta Clínica
Em 26% a 68% dos pacientes: lesão que poderia ser
removida ou não; não era suspeitada clinicamente; não vista por outras imagens; indeterminada ao CT.
Em 102 pacientes com recidiva regional suspeita ou confirmada, mudou a conduta em 59% (*)
Delbeke D. J Nucl Med 1999; 40: 591-03 Boykin KN et al. Am Surg 1999; 65: 1183-85
Kalff V et al. Clin Pos Imag 2000; 3: 183 Whiteford MH et al. Dis Colon Rectum 2000; 53: 759-70
Meta J et al. J Nucl Med 2001; 42: 586-90 (*) Kalff V et al. J Nucl Med 2002; 43: 492-99
PET FDG-
18
F
•
Estadiamento e Mudança de Conduta
Em 202 pacientes oncológicos (cabeça e pescoço = 55;
ginecológicos = 28; pulmão = 26; linfoma = 24; GI = 18; outros = 23)
candidatos a RT
- mudança da RT em 27%;
- cancelamento da RT em 18% (metástases distantes ou linfonodais não suspeitadas, tumor residual, ausência de doença)
- mudou o tipo de RT (curativo ou paliativo) - mudou a dose de radiação em 12%
- mudou o volume a ser irradiado em 6% PET teve um grande impacto na conduta
influenciando tanto o estágio quanto a conduta em 27% deles
PET e PET/CT em ONCOLOGIA
Estadiamento e Mudança de Conduta
Em 202 pacientes oncológicos (cabeça e pescoço = 55; mama = 28;
ginecológicos = 28; pulmão = 26; linfoma = 24; GI = 18; outros = 23)
candidatos a RT, PET pré-RT resultou em:
(metástases distantes ou linfonodais não suspeitadas, tumor residual, ausência de doença)
(curativo ou paliativo) em 10% mudou a dose de radiação em 12%
mudou o volume a ser irradiado em 6%
PET teve um grande impacto na conduta de pacientes candidatos a RT,
quanto a conduta em 27% deles
Dizendorf EV et al. J Nucl Med 2003; 44: 24-9
•
Estadiamento e Mudança de Conduta
Em 87 pacientes com câncer (26 de pulmão, 15 GI, 24 hematológicos e 22 mistos
candidatos a RT, que foram estadiados antes e após PET:
Mudanças causadas pelo PET (%)
Estágio
Pulmão 38,5
Hematológico 33,3
GI 13,4
Misto (mama) 27,3
PET modificou o estágio em 30%, mudou a conduta clínica em 42,5% e o planejamento RT em 30%
PET e PET/CT em ONCOLOGIA
Estadiamento e Mudança de Conduta
Em 87 pacientes com câncer (26 de pulmão, 15 GI, 24 hematológicos e 22 mistos - geniturinários, mama e outros -) , que foram estadiados antes e após PET:
Mudanças causadas pelo PET (%)
Conduta Clínica RT
50 23,1
37,5 12,5
26,7 53,3
50 Não significativa
PET modificou o estágio em 30%, mudou a conduta clínica em 42,5%
Gabriele P et al. Tumori 2004; 90: 579-85