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Fiscais do Mapa fazem treinamento na Coplana

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Fechamento Autorizado Pode ser aberto pelo ECT

Fiscais do Mapa fazem treinamento na Coplana

IMPRESSO

Fechamento Autorizado Pode ser aberto pelo ECT

Orplana participa da Conferência Datagro

Coopecredi - Lei complementar institui Sistema Nacional de

Crédito Cooperativo

Coopecredi - Lei complementar institui Sistema Nacional de

Crédito Cooperativo

Ano 7 - nº 59 Maio/Junho 2009

(2)

21 - Amendoim

Coplana busca certificações reconhecidas mundialmente

7 - Cooperativismo Crédito

Lei institui Sistema de Crédito Cooperativo

8 - Amendoim

Poder Executivo de Jaboticabal conhece tecnologia do amendoim

11 - Núcleos

Núcleo de Pradópolis discute o Programa Pró-Trator e controle de ervas daninhas

10 - Núcleos

Núcleos discutem manejo de soqueira de cana

12 - Núcleos

Núcleo da Mulher busca alternativas no campo

13 - Núcleos

Palestra da Coopecredi foi sobre orçamento doméstico

14 - Núcleos

Núcleo Jovem - interesse pela aplicação de novas tecnologias

15 - Núcleos

Monitoramento e controle de pragas aumentam produtividade

17 - Reconhecimento

Trabalho é premiado na área de herbicidas

16 - Finanças

Balancete Socicana / Balancete Coopecredi

18 - Meio Ambiente

Coplana participa de Semana do Meio Ambiente

19 - Reconhecimento

Coplana é premiada em duas categorias no XII Prêmio Mérito Fitossanitário

20 - Manejo Animal

Manejo nutricional dos animais durante o periodo seco

23 - Intercâmbio

Estudantes de Agronomia da Unesp Visitam Coplanca, Coopecredi e Socicana

25 - Intercâmbio

Representantes de 16 países visitam beneficiamento do amendoim

22 - Meio Ambiente

Reflorestando as Nascentes realiza mais plantios e firma-se como projeto sustentável

24 - Segurança

Cipa promove melhorias no ambiente de trabalho

26 - Sustentabilidade

Responsabilidade Socioambiental - uma necessidade

29 - Produtor-Usina

São Francisco faz confraternização com fornecedores da Socicana

30 - ATR

Circular Consecana

27 - Sustentabilidade

Entidades lançam Projeto Recicla

31 - Circulares Socicana

Queima da palha / Treinamento

Índice 6 - Representatividade

Presidente da Orplana e Socicana participa da Conferência Datagro

4 - Tecnologia

Fiscais do Ministério da Agricultura realizam treinamento na Unidade de Grãos da Coplana

28 - Circulares Socicana

Protocolo Agroambiental

(3)

Coplana

Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba

Coopecredi

Cooperativa de Crédito Rural dos Plant. Cana da Zona Guariba

Socicana

Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba Conselho de Administração - Coplana

Presidente Francisco A. de Laurentiis Filho Vice-Presidente Roberto Cestari

Secretário Victor Magnani

Ismael Perina Júnior Walter Aparecido Luiz de Souza Delson Luiz Palazzo Luiz Joaquim Donegá Conselho Fiscal

Efetivos Mário Whately

Fábio Trevisoli Antonio Paulo Fonzar

Suplentes Sérgio Donizete Pavani

Raimundo Nuno Júnior Antonio Panceli

Superintendente José Arimatéa de A. Calsaverini Divisão Adm. Financeira Mirela Cristina Gradim Divisão de Grãos Dejair Minotti Diretoria Executiva - Coopecredi

Diretor Presidente Ismael Perina Júnior Diretor Administrativo Delson Luiz Palazzo Diretor Operacional Roberto Cestari

1º Vogal Raul Bauab Junior

2º Vogal Francisco A. de Laurentiis Filho

3º Vogal Murilo Gerbasi Morelli

4º Vogal Fernando Torimatsu Miura

Conselho Fiscal

Efetivos Alvaro Henrique Gonçalves

Airton José Rocca Filho Eduardo Cezarino de Oliveira

Suplentes Antonio de Pauli Neto

Ricardo Bellodi Bueno Zina Maria Bellodi Gerente Geral Antonio Carlos Pongitor Conselho de Administração - Socicana

Presidente Ismael Perina Júnior Vice-Presidente Roberto Cestari 1º Secretário Airton José Rocca Filho 2º Secretário Luiz Joaquim Donegá 1º Tesoureiro Delson Luiz Palazzo 2º Tesoureiro Roberto Geraldes Morelli 1º Vogal Carmem Izildinha C. L. Penariol

2º Vogal Ricardo Bellodi Bueno

3º Vogal Paulo de Araújo Rodrigues

4º Vogal Antoninho Penariol

5º Vogal Murilo Gerbasi Morelli

Conselho Fiscal

Efetivos Zina Maria Bellodi Wilson Pires de Lemos

Francisco Antonio de Laurentiis Filho Suplentes Sérgio Donizete Pavani

Álvaro Henrique Gonçalves Alexandre Frare Formici Gerente Geral Ruy Sérgio Gomes Conselho Editorial

Roberto Cestari Ismael Perina Júnior Delson Luiz Palazzo Antonio Carlos Pongitor José Arimatéa de A. Calsaverini Ruy Sérgio Gomes Revista Coplana

Editora e Jornalista Responsável Regiane Alves MTb 20.084 Fotos

Ewerton Eleutério, Ricardo Carvalho e arquivos de divulgação Arte final e editoração eletrônica

Neomarc Comunicação - Fernanda Velludo Produção Textual

Denise Fernandes Britto (Reportagem págs. 18 e 19) Ricardo Carvalho

Produção

Neomarc Comunicação - Assessoria Coplana - Socicana - Coopecredi

Redação e correspondência

Avenida Antonio Albino, 1640 - Guariba - SP.

Tiragem: 2.800 exemplares.

Fale Conosco

(16) 3202-8173 - regiane@neomarc.com.br Artigos assinados, citações e relatórios são de

responsabilidade de seus autores.

Editorial

Prezado (a) Cooperado (a),

Passado o primeiro semestre do ano, vale uma análise das atividades em nossas cooperativas e associação. Esta edi- ção da Revista Coplana anuncia que estamos em processo de mudança em todos os setores e até mesmo em nossa co- municação. O concurso para o novo nome da revista tem o objetivo de atender ao seu perfil evolutivo e de importante ferramenta de diálogo entre a gestão das cooperativas e da associação, quadro social e comunidade. Dessa forma, será muito importante que produtores e familiares participem.

Entre os cooperados e associados, os núcleos de desenvol- vimento e os encontros técnicos e de representação da classe confirmam a proposta de consolidar fóruns de discussões, nos quais também geramos e adquirimos conhecimento.

Com o avanço da safra, confirmamos que somente um trabalho extremamente organizado e estratégico é capaz de vencer os desafios de mercado, para num futuro próximo, esperamos, podermos colher frutos mais condizentes com o merecimento da classe produtora.

Em nossos processos internos, o mercado do amendoim se mostra promissor à Coplana e seus cooperados, em virtu- de dos investimentos contínuos em qualidade do produto e processos. De fato, o mercado externo, além do interno, é um campo a ser explorado e de imenso potencial, mas so- mente para aqueles que, baseados na excelência, conseguirem oferecer um produto altamente selecionado.

Vale lembrar que as ações das três entidades, Coplana, Coopecredi e Socicana, estão voltadas para a Responsabili- dade Socioambiental e temos esse como o único caminho possível para a sobrevivência não só do setor, como também para a qualidade de vida de toda a sociedade no presente e fu- turo. Buscar a sustentabilidade, muito mais que um discurso politicamente correto, é um sério compromisso de nossas en- tidades e produtores.

Francisco Antonio de Laurentiis Filho

Presidente da Coplana

(4)

Tecnologia

Fiscais do Ministério da Agricultura realizam treinamento

na Unidade de Grãos da Coplana

Entre os dias 6 e 8 de abril, um grupo de aproximadamente 60 fis- cais federais agropecuários, ligados ao Mapa (Ministério da Agricul- tura, Pecuária e Abastecimento) e com atuação nos 27 Estados bra- sileiros, realizou um treinamento dentro da Unidade de Grãos da Coplana, em Jaboticabal. Os fiscais participaram do curso sobre “Con- trole Higiênico-Sanitário em Pro- dutos de Origem Vegetal” focado no amendoim e seus subprodutos.

O Mapa selecionou a Coplana para o treinamento em virtude de sua avançada gestão de qualidade na pós-colheita do amendoim.

“A Unidade de Grãos da Co- plana foi escolhida pelo excelente controle de seus processos, estru- tura formidável e por atuar em

toda a cadeia produtiva, ou seja, acompanhar o amendoim desde o campo até o beneficiamento,” ex- plicou Rosana Vasconcellos, mem- bro da Coordenação Geral do De- partamento de Qualidade Vegetal, subordinado ao Mapa. Segundo Vasconcellos, o curso serviu para treinar os fiscais com base na nova Instrução Normativa do Ministé- rio relacionada ao amendoim.

Em janeiro de 2009, o governo federal criou a Instrução Norma- tiva Nº 03, para o controle higiê- nico-sanitário na cadeia produtiva do amendoim e seus subprodutos, para o consumo humano nos mer- cados interno e externo. A instru- ção determina critérios de análise, tais como: rastreabilidade, pro- cessos de amostragem, controle e

análise de aflatoxinas, resíduos de princípio ativo de defensivos e sis- tema de boas práticas.

Uma das grandes preocupações do Departamento de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricul- tura, Pecuária e Abastecimento é a produção de um alimento cada vez mais seguro. Na visão da co- ordenação, o curso ministrado em Jaboticabal foi um marco, uma vez que conseguiu elucidar muitos pontos quanto à cultura.

Durante a abertura do evento, o superintendente da Coplana, José Arimatéa Calsaverini, disse que era gratificante colaborar com o tra- balho do Ministério. Além disso, ressaltou a importância dos siste- mas de controle e fiscalização do amendoim. “A melhora geral dos

À esquerda, grupo de fiscais do Mapa, que visitaram a Unidade de Grãos. Ao lado, o técnico Juliano Coró explica os processos da Coplana

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padrões é de extremo interesse para nós e para o país. Hoje, com a evo- lução da mecanização e introdução de programas de gestão de qualida- de na pós-colheita, o amendoim se enquadrou em parâmetros exigidos para obtenção do alimento seguro.

A nossa expectativa é que este fato se consolide em todas as estruturas de produção. Com a integração da indústria, cerealistas e órgãos públi- cos, temos a chance de dar o real valor ao produto, que tem grande importância na geração de divisas e renda para o pequeno produtor.”

O gerente de Produção da Uni- dade de Grãos, Valdeci Malta da Silva, apresentou, aos fiscais, os processos de recebimento e bene- ficiamento do amendoim, além dos registros realizados pela em- presa na pós-colheita. “O sucesso que temos no ramo do amendoim deve-se à transparência de nossas ações e preocupação com o aten- dimento ao cliente.”

O gerente de Fomento de Sa- fras, Juliano Rodrigo Coró, des- tacou a sustentabilidade. “O grão é plantado em área com rotação com cana e outra vantagem é que o pequeno produtor de cana pode se tornar um grande pro- dutor de amendoim.” Juliano ci- tou também a assistência técnica diferenciada ao cooperado, para

profissionalizar cada vez mais o produtor, mantendo-o no campo.

“A cana e o amendoim são duas culturas complementares e não concorrentes. Assim, a expansão da cana no Brasil pode ser um fa- tor de aumento na produção de amendoim, desde que investimen- tos em pós-colheita sejam feitos”, disse Coró.

No período da tarde, o grupo visitou uma área de amendoim, onde pôde tirar dúvidas sobre a condução da cultura, do plantio à colheita.

Processos internos

No segundo dia, os fiscais fo- ram divididos em dois grupos:

um conheceu os processos de re- cebimento, como o uso da sonda amostradora, que retira as amostras mecanicamente ao acaso, além de documentações inerentes e necessá- rias à rastreabilidade do grão. As eta- pas seguem a ordem de recebimen- to do amendoim em casca, retirada da amostra por sonda, recepção no laboratório (onde se define a moe- ga de descarga), pesagem, descarga na moega indicada, pré-limpeza, secagem, ensaque de big-bags, pe- sagem do amendoim seco e limpo, armazenamento em casca, benefi- ciamento e certificação com cadas- tro dos lotes no sistema integrado.

A capacidade diária de recebimento da Coplana é de 1.500 toneladas de amendoim em casca.

Enquanto isso, o outro grupo verificou critérios e procedimen- tos para a amostragem dos lotes certificados para a exportação. A coordenação desse tópico ficou a cargo da SGS do Brasil, empresa credenciada pelo Mapa, que cer- tifica o amendoim da Coplana para a exportação.

No último dia, os fiscais fede- rais participaram de uma reunião sobre a preparação de documentos relacionados às Boas Práticas de Fabricação do amendoim e Análi- ses de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

No encerramento, o gerente da Divisão de Grãos, Dejair Minot- ti, disse que a Coplana preocupa- se com a evolução constante de suas ações. “A Cooperativa preza pela produção do alimento se- guro e vamos investir sempre em qualidade para sermos cada vez mais competitivos no mercado mundial. Pensamos em desenvol- ver ações que possibilitem maior agregação de valor do produto e, consequentemente, maior renta- bilidade ao cooperado.” Minotti disse estar satisfeito com a reali- zação do curso, considerado pelos próprios fiscais muito produtivo.

Tecnologia

O gestor Valdeci Malta apresenta as áreas de recebimento

e secagem artificial do amendoim

(6)

Representatividade

No dia 6 de maio, o presiden- te da Orplana e Socicana, Ismael Perina Júnior, proferiu palestra na terceira edição da “ISO/Da- tagro New York Sugar Confe- rence”. A ISO, Organização In- ternacional do Açúcar, é o único fórum mundial para a troca de informações entre os principais produtores, consumidores e paí- ses. E a Datagro é reconhecida mundialmente na área de con- sultoria em açúcar e etanol. O evento ocorreu em Nova Iorque, EUA, no Rockefeller Center.

Além de Ismael, representaram a Orplana, a diretora tesoureira da entidade, Maria Christina Pacheco, e o presidente da Canaoeste - As- sociação de Sertãozinho, Manoel Ortolan. Para o Brasil, a presença da Orplana nesse tipo de evento marca a posição do produtor.

O presidente da Datagro, Plí- nio Nastari, abriu a conferência que contou com palestras dos principais nomes do açúcar no mundo. Entre eles, o senador João Tenório - presidente da Sub- comissão de Biocombustíveis do Senado brasileiro, os economistas Lindsay Jolly e Leonardo Bichara Rocha - da ISO, o executivo Ale- xandre Enrico S. Figliolino - Ban- co ITAU BBA, James Proudlock - JP Morgan, Sergey Gudoshnikov, Economista Sênior - ISO, Bob Dineen - presidente da Associação

Presidente da Orplana e Socicana participa da Conferência Datagro

de Combustíveis Renováveis de Washington, Joel Velasco - Unica em Washington, Matthew Caswell - Gestor de Políticas de Biocom- bustíveis dos Estados Unidos, Pe- ter Baron - Diretor Executivo da ISO, entre outros.

Em sua palestra, Ismael Perina Júnior abordou produção e meio ambiente. A apresentação chamou a atenção, pois o mundo tem um olhar atento para os movimentos do Brasil neste mercado.

“A Orplana representa 107 milhões de toneladas de cana de produtores independentes, pro- dução maior que a da Austrália, México, Tailândia, Paquistão. O volume só fica atrás da produção dos industriais brasileiros e da China”, afirmou.

O que todos esperavam saber de Ismael era a tendência do mer- cado produtor. “Algo importante é que teremos problema de pro-

dução de cana nos próximos anos, que deve ficar comprometida por causa dos baixos preços. O setor no Brasil assumiu compromisso forte com a sociedade e o gover- no para a oferta de etanol. Dessa forma, a produção de açúcar não deve alcançar os volumes previs- tos pelos especialistas. O Brasil deverá priorizar o etanol, o que poderá elevar o preço do açúcar.”

Outra palestra relevante foi a de Alexandre Figliolino, que fez uma apresentação sobre o crédito do ITAU BBA para as empresas do Brasil. Mesmo com menor liquidez mundial, numa análise mais profunda, esse é o momento em que começa a haver liberação de recursos para as empresas, den- tro de uma avaliação individual.

Aquelas com potencial e condi- ção, certamente serão atendidas, segundo informou o executivo.

Ismael Perina Júnior entre Manoel Ortolan e Christina Pacheco:

representatividade do produtor brasileiro no mercado mundial

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O presidente Luis Ignácio Lula da Silva sancionou a Lei Complementar nº 130, que regulamenta o artigo 192 da Constituição da República. A Lei foi publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de abril deste ano, instituindo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. Confira na tabela abaixo as mudanças da lei anterior e a vigente.

Cooperativismo Crédito

Lei institui Sistema de Crédito Cooperativo

ANTES DEPOIS

As cooperativas eram regidas pela Lei 5764/1971 como um todo, compreendendo, inclusive, as cooperativas de crédito como parte da Política Nacional de Cooperativismo.

Embora as cooperativas de crédito já obedecessem às regras do Banco Central aplicadas ao SFN, foi criada a Lei Complementar nº 130/2009.

Faltava regulamentação específica do setor, para garantir segurança jurídica necessária ao funcionamento.

Através da Lei 5764/1971 (art. 10, §3º; art. 18, § 10, art. 84 e art 86, parágrafo único), as coopera- tivas agrícolas mistas podiam criar e manter seção de crédito.

Com a Lei Complementar nº 130/2009 (art. 1º, § 2 º; e art 18), foi proibida a constituição de cooperativa mista com seção de crédito. Isso fortaleceu a Cooperativa de Crédito como única executora dessa seção no coopera- tivismo.

A Lei 5764/1971 (art. 47) determinava que a sociedade fosse administrada por uma Diretoria ou Conselho de Administração, composto exclusivamente de associa- dos eleitos pela Assembleia Geral, com mandato nunca superior a 4 anos, sendo obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3 do Conselho de Administração.

A Lei Complementar 130/2009 (art. 5º) permite à Cooperativa de Crédi- to possuir um Conselho de Administração, com poder de criar diretoria executiva a ele subordinada, na qualidade de órgão estatutário compos- to por pessoas físicas associadas ou não, indicadas por aquele Conselho.

A Lei 5764/1971 prevê, no art. 56, a renovação de

2/3 dos membros do Conselho Fiscal a cada ano. A Lei Complementar nº 130/2009 (art. 6) determina que o mandato dos membros do Conselho Fiscal terá duração de até 3 (três) anos, com renovação de, ao menos, 2 membros a cada eleição: 1 efetivo e 1 suplente. O mandato maior visa mais qualidade. Antes, a cooperativa le- vava quase um ano para treinar o conselheiro e, em seguida, o mandato acabava.

A Lei 5764 (art. 24, § 3º) limitava a remuneração do

capital ao máximo de 12% ao ano. A Lei Compl. 130, em seu art. 7º, limita a remuneração do capital dos co- operados à taxa Selic, permitindo à cooperativa acompanhar as flutuações do mercado.

A Lei 5764 (art. 44) determinava que a Assembleia Geral Ordinária deveria ser realizada anualmente nos 3 primeiros meses após o término do exercício social.

A Lei Compl. 130, (art. 17) permite a ampliação do prazo para realização da AGO (Assembleia Geral Ordinária), que poderá ser realizada até o último dia do mês de abril do ano seguinte.

Pela Lei 5764 (Art. 4º) as cooperativas são socie- dades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associa- dos, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características: VII - retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às opera- ções realizadas pelo associado, salvo deliberação em contrário da Assembleia Geral.

A Lei Compl. 130, (art. 8) reformula e amplia a competência da assem- bleia geral quanto à distribuição de sobras. Permitindo que a AGO fixe a fórmula de rateio de sobras ou perdas. Porém, o cálculo estabelecida pela assembleia deve continuar levando em consideração apenas as opera- ções de associados. É vedada distribuição de sobras sobre o capital social.

Segundo a LC, o capital social não pode ser considerado operação para fins de distribuição de sobras, o que distingue sociedades de pessoas das sociedades de capital.

A Lei 5764 (art. 89) determinava que os prejuízos verificados no decorrer do exercício fossem cober- tos apenas por recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se insuficiente este, mediante rateio, entre os associados.

A Lei Compl. 130 permite às cooperativas de crédito, mediante decisão da assembleia geral, compensar, por meio de sobras dos exercícios se- guintes, o saldo remanescente das perdas verificadas no exercício findo.

A Lei 4595/1964, em seu art. 40, proibia as coopera- tivas de crédito de conceder empréstimos senão a seus cooperados com mais de 30 dias de inscrição.

Já a Lei Compl. 130, em seu art. 18, revoga expressamente o art. 40 da Lei 4595, permitindo aos cooperados tomar operações de crédito antes de completar os 30 dias de associação.

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Processos

O amendoim que chega à Uni- dade de Grãos da Coplana, em Jaboticabal-SP, é analisado em labo- ratório, passa por secagem artificial, armazenamento em condições ideais de umidade e temperatura (armaze- nagem segura no maior armazém do mundo para big-bags de amen- doim), seleção eletrônica e blanche- amento (retirada mecânica da pelí- cula). A empresa possui programas de qualidade como Boas Práticas de Fabricação e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Todo o processo é feito dentro de padrões exigidos pela indústria alimentícia.

No campo, o produtor é orien- tado quanto às técnicas de mane- jo e atua dentro do Programa de Produção Integrada de Amen- doim, implementado pelo Minis- tério da Agricultura. Entre outros critérios, o programa estabelece a responsabilidade socioambiental e a rastreabilidade.

Outra questão relevante é que os produtores adotam áreas de re- novação com cana para a produção de amendoim. As áreas de reforma somam de 17% a 20% da área to- tal ocupada pela cultura. Assim, os mesmos locais são responsáveis pela produção de etanol e alimentos.

No dia 19 de maio, a Unidade de Grãos da Coplana recebeu o pre- feito de Jaboticabal-SP, José Carlos Hori, e seu secretariado. A comitiva visitou as instalações, a convite do Secretário de Agricultura, Abasteci- mento e Meio Ambiente, Fábio Tre- visoli, que também é conselheiro da Cooperativa. O grupo participou de uma reunião com o vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, o su- perintendente, José Arimatéa Calsa- verini, o gerente da Unidade, Dejair Minotti, além de gestores.

A Unidade de Grãos recebe em torno de 52.000 toneladas de amendoim em casca a cada safra. A Coplana, no ano de 2009, planeja exportar mais de 15.000 toneladas de amendoim blancheado (sem a película). O volume com destino ao mercado externo, principalmente União Europeia, é 30% maior que

Poder Executivo de Jaboticabal conhece tecnologia do amendoim

o do ano passado.

A Unidade opera com 180 fun- cionários na entressafra e o número de colaboradores sobe para 600 nos três meses da colheita do grão.

Sobre o perfil dos cooperados que entregam o produto em Jaboti- cabal, Cestari lembrou que a maioria é composta por pequenos produto- res de cana, que se tornaram grandes produtores de amendoim, graças aos investimentos conjuntos na pré e pós-colheita. “Nosso trabalho ba- seia-se na sustentabilidade. Estamos investindo em agregação de valor para manter o produtor na atividade e com rentabilidade”, destacou.

O prefeito Hori já conhecia as instalações, mas mostrou-se impres- sionado com os números e o padrão alcançado, reconhecido internacio- nalmente (veja declaração nesta re- portagem).

Prefeito Hori destaca papel da Coplana para o desenvolvimento da economia regional.

O vice-presidente da Cooperativa, Roberto Cestari, analisa que os investimentos buscam sustentabilidade para o produtor

Amendoim

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Amendoim

Dados de 2008

• Recebimento da Coplana em 2008 - equivalente a 48.114 toneladas de amendoim limpo em casca.

• O volume corresponde a 17% da produção nacional, que foi de 303.000 toneladas. E cor - responde a 24,5% da produção do Estado de São Paulo, que foi de 212.000 toneladas.

Prefeito e secretários municipais visitam as instalações da Coplana, cujo amendoim é referência no Brasil e exterior.

Objetivo foi conhecer melhor todo o potencial do agronegócio local

• O volume exportado da Co- plana em 2008 foi de 10.870 to- neladas de amendoim em grão (sem casca), de janeiro a dezem- bro, o que representa 24,5 % das exportações brasileiras que che- garam a 44.360 toneladas.

Dados de 2009

• Recebimento da Coplana em 2009 - equivalente a 52.500

toneladas de amendoim limpo em casca.

• O volume exportado pela Coplana em 2009 deve crescer ao redor de 30%, em relação a 2008, e chegar a 15.000 toneladas de amendoim em grão (sem casca).

Isso deve representar 31% das exportações nacionais, que terão volume semelhante ao do ano passado.

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

O município de Jaboticabal há muito tem se destacado no Agronegócio regional, em especial nas culturas de cana-de-açúcar, soja, algodão, milho, amendoim, oleoginosas, frutas para exportação, dentre outras.

Neste cenário concorrido, merece destaque especial o trabalho sério e responsável que vem desenvolvendo a Co- plana (Cooperativa dos Plantadores de Cana da Zona de Guariba) há mais de 45 anos, através de seus dirigentes, sempre visando o fortalecimento dos agricultores da região, num propósito contínuo de desenvolvimento sustentá- vel de suas culturas, jamais se esquecendo dos cuidados em prol do meio ambiente e da preservação da natureza.

Além de seu reconhecido potencial como fonte geradora de renda e empregadora de mão-de-obra assalariada da região, empregando somente na filial de Jaboticabal aproximadamente 200 pessoas na entressafra e cerca de 600 nos períodos de safra, o trabalho de pesquisa desenvolvido pela Coplana voltado para melhoria da produção e qualidade das culturas de seus cooperados, tem merecido reiterados destaques e elogios, tornando o nome de nossa querida Jaboticabal conhecido mundialmente, por ser uma das maiores exportadoras de grãos e amendoim do Brasil.

Parabéns, COPLANA.

Prefeito Hori.

(10)

Núcleos

Os Núcleos de Desenvolvimen- to da Coplana - de Guariba, Jabo- ticabal, Taquaritinga, Dumont e Pradópolis promoveram no dia 28 de abril, uma palestra sobre “Mane- jo de soqueira de cana-de-açúcar”, ministrada pelo coordenador de Qualidade Agrícola da Usina São Martinho, René de Assis Sordi. O evento foi organizado pela Coplana e Socicana com o apoio da Usina.

Na abertura, o vice-presidente da Coplana e Socicana, Roberto Cestari, comentou sobre os obje- tivos. “O assunto é fundamental para esclarecer as dúvidas que os senhores têm nas propriedades e melhorar o manejo.”

O palestrante destacou a neces- sidade da eliminação da queima.

Explicou também que em cada região há um manejo de soqueira específico, uma vez que as questões climáticas são diversas, citando as usinas do grupo São Martinho (São Martinho, Iracema e Boa Vista).

Núcleos discutem manejo de soqueira de cana

“Em cada localidade temos desafios específi- cos. O comportamento da soqueira sob a palha, mesmo à curta distância é distinto.”

Sordi citou um en- saio da Unesp (Univer- sidade Estadual Paulis- ta “Júlio de Mesquita Filho”), campus de Ja- boticabal. “O sistema de cana crua promove uma diferenciação do tipo de argila do solo. Há mais fósforo disponível para a planta, uma coisa impensá- vel até então.”

Ele enumerou os benefícios da palha que fica no campo: proteção contra erosão; aumento das taxas de infiltração de água no solo; ini- bição da germinação de sementes de plantas daninhas em aproxima- damente 90% das espécies; redução da temperatura do solo; redução de emissões gasosas devido à mecani- zação e cumprimento da legislação ambiental, dentre outros.

Por outro lado, listou os riscos:

possibilidade de incêndio; difi- culdade da brotação da cana em clima frio e de visualização das linhas da soqueira. Em regiões de geada, a palha torna-se um pro- blema para o desenvolvimento da lavoura e uma das providências é tirá-la da entrelinha.

Grande parte dos produtores estava com dúvida quanto à ne-

cessidade de cultivar a cana. “Em solos secos, no sistema de cana queimada, não é rentável cultivar.

Já em solo úmido, com compacta- ção, se torna necessário. No siste- ma de cana crua, não recomendo que o produtor cultive. Os ensaios que fizemos não apontaram gran- des perdas ou ganhos”, explicou o palestrante.

René disse que com um hectare de cana é possível extrair hoje en- tre 7 e 8 mil litros de etanol. “Te- mos a possibilidade de alcançar 13 mil litros com pesquisas. Já por meio da hidrólise a partir da pa- lha [produto de segunda geração]

podemos chegar a mais de 20 mil litros/ha. Esse processo, porém, continua muito caro.”

O especialista concluiu falan- do sobre o risco da broca gigante, praga encontrada no Nordeste há vários anos e mais recentemente na região de Piracicaba. “A broca gosta de umidade, de vinhaça e palha e vai se beneficiar da palha que fica no campo. É preciso que estejamos atentos, pois causa sé- rios danos à lavoura.”

O Grupo São Martinho, composto pelas unidades São Martinho (Pradópolis-SP), Ira- cema (Iracemápolis-SP) e Boa Vista (Quirinópolis-GO) alcan- çou na safra 2008/09 a maior moagem de cana de sua história, mais de 12 milhões de toneladas processadas.

Produtores atentos às melhorias no manejo para maior produtividade

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Núcleos

No dia 29 de maio, o Núcleo de Desenvolvimento de Pradópolis realizou uma reunião para discutir dois temas: Programa Pró-Trator e Controle de Ervas Daninhas em Soqueira de Cana.

O engenheiro agrônomo da Casa da Agricultura de Pradópolis, Rodnei Barbosa Correa explicou aos cooperados sobre o Programa Pró-Trator, criado em 2008 pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Entre as condições básicas para o produtor se enqua- drar ao programa, estão: documen- tação e registro das culturas bene- ficiadas.

O programa incentiva a aqui- sição de tratores novos, financia- dos em até cinco anos, com até três anos de carência e juro zero, subsidiado pelo Governo de São Paulo, por meio do Feap - Fundo de Expansão do Agronegócio Pau-

lista. Os tratores podem ter faixa de potência de 50 Cavalos Vapor (CV), 75 CV, 80 CV, 100 CV e 120 CV. Só é permitida a aquisi- ção de um trator por beneficiário do programa.

Dentre os beneficiários do Programa Pró-Trator estão pro- dutores rurais com renda bruta de até R$ 400 mil ao ano, valor este que represente, no mínimo, 80% da sua renda anual total. O Programa tem o objetivo de me- lhorar produtividade, competiti-

vidade e qualidade dos produtos agropecuários e gerar oportuni- dades de emprego e renda.

O tema “Controle de ervas da- ninhas em soqueira de cana” foi discutido pelo técnico da FMC, José Renato França, que explicou as soluções encontradas pela em- presa para enfrentar o problema, com dosagens e épocas adequadas de apliacação.

Durante a palestra, França fez um comparativo das ervas que mais preocupavam há dez anos, com as que estão sendo problema hoje e as considerações no mane- jo dos herbicidas. Foi dada maior ênfase ao controle das ervas dani- nhas em áreas de cana crua, ou seja, aplicação de herbicida sobre a palhada.

O técnico explicou também que a mudança em relação às ervas que eram problema antes, com as que são problema hoje, se deve à seleção que vem ocorrendo de er- vas com capacidade de germinação mesmo sob a camada de palha.

Núcleo de Pradópolis discute o Programa Pró-Trator e controle de ervas daninhas

Programa do governo pode auxiliar produtor

Produtor de Pradópolis preocupado com financiamento e manejo.

Na foto, o gerente da Coplana Marcelo Pacífico e o técnico da Casa da Agricultura, Rodnei

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Núcleos

O Núcleo de Desenvolvimento da Mulher da Coplana visitou, no dia 29 de abril, a Agrishow, Feira Internacional de Tecnologia Agrí- cola, em Ribeirão Preto-SP. Partici- param cooperadas, além de esposas e filhas de cooperados, das regiões de Guariba, Jaboticabal, Taquari- tinga, Dumont e Pradópolis.

O objetivo foi identificar as no- vidades do setor de cana e grãos e aprofundar conhecimentos sobre a gestão da empresa rural. De acor- do com a coordenadora do Núcleo da Mulher, Leila Salomão Borsani, a visita à Agrishow foi muito pro- dutiva. “Visitas como essa são uma forma de ampliar o conhecimento e melhorar a gestão dos negócios.”

Outra situação apontada por Leila é que as mulheres estão participan- do cada vez mais da Agrishow e das atividades no campo. “O que antes era um ambiente voltado exclusiva- mente para os homens, hoje não é.

As mulheres estão atuando mais.”

O grupo visitou o estande da Cati (Coordenadoria de Assis-

Núcleo da Mulher

busca alternativas no campo

tência Técnica Integral), onde conheceu uma maquete que re- presenta o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável das Microbacias Hidrográficas. “O programa está sendo um grande desafio para nós. É muito mais fácil quando os produtores estão unidos, como é o caso da Copla- na. Precisamos conservar o solo, mas para isso temos que preservar a água”, disse o engenheiro agrô- nomo da Cati, Davison Santos.

O trabalho, iniciado em 2000, vem transformando a paisagem no campo e a economia das cidades, com a geração de emprego e renda.

O objetivo é formar parcerias para o desenvolvimento de uma agri- cultura sustentável para o Estado, o que abrange o envolvimento de produtores rurais, técnicos, prefei- turas e governo.

O Núcleo conheceu ainda os programas de defesa agropecuá- ria, desenvolvidos pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, como o Pró-Trator

(aquisição de tratores a juro zero), financiamentos, seguro rural e Pro- naf (Programa Nacional de Fortale- cimento da Agricultura Familiar).

Outro estande que chamou a atenção das mulheres foi o da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Mar- celo Mikio, analista de apoio à pesquisa e desenvolvimento, ci- tou algumas iniciativas, como a Agência de Informação Embrapa de Cana-de-Açúcar, um website dedicado aos produtores de cana, profissionais de assistência técni- ca e de extensão rural.

Já Nozomu Makishima, espe- cialista em hortaliças da entidade, falou sobre a importância das Boas Práticas Agrícolas. “O consumidor quer saber, cada vez mais, a proce- dência do alimento que está com- prando [rastreabilidade], a sua qua- lidade e outras questões. É muito importante que possamos produzir alimentos seguros, não só visando o comércio interno, como também o externo.”

Núcleo da Mulher da Coplana: cresce interesse da mulher por novas práticas no campo, gestão da propriedade e sustentabilidade

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Núcleos

No dia 16 de maio, o Núcleo da Mulher organizou uma reunião sobre orçamento doméstico com palestra ministrada por Renata Venturin de Miguel, gerente de Controles Internos da Coopecre- di. O evento ocorreu no auditório da Socicana.

O objetivo é que as informa- ções auxiliem na gestão das contas pessoais, familiares e até mesmo dos negócios. A regra de ouro, quando pensamos em orçamento, é planejar. A palestrante apresen- tou uma planilha, que auxilia na organização.

Uma dica importante é fazer uma previsão das despesas em cada área e depois anotar o que re- almente foi gasto, ou seja, identifi- car o previsto e o realizado. Assim, a pessoa consegue saber se tem uma atitude poupadora ou não.

Isso vale para a casa ou empresa.

Apesar de o fechamento das despesas ser feito todos os meses, o orçamento doméstico é um pla-

nejamento anual. Assim, é preci- so fazer uma reserva para aque- las contas que ocorrem uma ou poucas vezes ao ano, como IPVA, IPTU, matrícula escolar, presentes de natal e aniversário. A reserva serve também para imprevistos: o carro pode quebrar ou alguém da família pode precisar de remédios.

No dia a dia, é importante só sair de casa com um lista na mão e fugir da compra por impulso. As idas semanais ao supermercado são mais indicadas, pois a pessoa apro- veita ofertas. Porém, se não houver planejamento, os gastos podem duplicar, em relação à família que opta pela compra mensal.

Na área de roupas e eletrônicos, é importante saber se o produto é necessário ou supérfluo. Para con- ter o impulso dos mais jovens, nada como começar a educação financeira desde cedo, ensinando à criança o valor do dinheiro. O hábito de poupar é algo adquiri- do ainda na infância, que começa

como uma saudável brincadeira e transforma-se num estilo de vida.

A questão do consumismo é bem ampla e implica num pa- drão de vida. A educação eficiente é aquela oferecida pelo exemplo.

Assim, pais consumistas normal- mente transmitem essa caracterís- tica aos filhos, mesmo que o dis- curso seja o de poupar.

É importante lembrar que a falta de tempo dos pais com os filhos não é compensada por pre- sentes. E que consumir de forma consciente é uma condição para a sustentabilidade. Uma forma de preservarmos recursos materiais e naturais, ao mesmo tempo em que zelamos pelo bem-estar dessa gera- ção e daquelas que estão por vir.

As integrantes do Núcleo da Mulher aprovaram a palestra e a gerente Renata colocou-se à dispo- sição para sanar dúvidas: pelo te- lefone (16) 3251-9292, ou e-mail - rcvmiguel@coopecredi.com.br .

Palestra da Coopecredi

foi sobre orçamento doméstico

Mulheres se informam sobre como planejar melhor o orçamento doméstico. As mesmas dicas podem ser levadas para os negócios da propriedade

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O Núcleo Jovem da Copla- na aproveitou o feriado de 1º de maio para fazer uma visita à Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto. A visita foi organizada pelo Núcleo, promo- vida pela Coplana e contou com o apoio da Socicana.

O grupo conheceu o “Jardim da Cana”, criado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e que congrega das primeiras va- riedades cultivadas no país aos mais recentes lançamentos do cen- tro de pesquisas. Os jovens foram recepcionados por Mauro Alexan- dre Xavier, pesquisador científico, e pelo doutor Marcos Guimarães Landell, coordenador do Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Cana.

Xavier comentou que o primei- ro Programa de Melhoramento em cana-de-açúcar foi desenvol-

Núcleo Jovem - interesse pela aplicação de novas tecnologias

vido em 1933, pelo IAC, e que nos últimos 11 anos, em todos os programas do gênero, houve o lançamento de 92 variedades de cana. Ele falou também sobre a importância da diversificação de variedades dentro de uma área, por ser esta uma barreira biológica para pragas e doenças. “Cada pra- ga ou doença tem preferência por alguma variedade de cana.”

Marcos Landell explicou que ao longo dos últimos 30 anos, as espécies liberadas comercialmente apresentaram aumento médio de produtividade de 1% a 1,5%, em relação às já existentes. Comentou que a obtenção de uma nova varie- dade leva de 10 a 15 anos de estu- dos e ressaltou a contribuição dos programas de melhoramento gené- tico de todo o Brasil. “Eles são os responsáveis pela sustentabilidade do nosso setor sucroalcooleiro até os dias de hoje. A pesquisa é algo

importantíssimo para qualquer área.” Ao final, ele agradeceu a pre- sença do Núcleo Jovem.

“Os jovens tiveram oportunidade de conhecer variedades que marca- ram época, como a NA 56-79, que ocupou considerável área do Estado de São Paulo, mas que em decor- rência de problemas fitossanitários, acabou perdendo espaço”, explicou o coordenador do Núcleo Jovem, José Antonio Rossato Junior.

O Núcleo também foi recebi- do no estande do Banco do Brasil, onde conheceu mais sobre crédito rural, em particular para o pro- dutor de cana. Logo em seguida, houve um tempo livre para visitas a estandes de interesse.

Rossato Junior comentou que uma inovação tecnológica que cha- mou atenção foi um cultivador para cana-crua que, na mesma operação, suspende a palha do solo, realiza a adubação, a aplicação de herbicida e retorna a palha sobre o solo.

Balanço oficial

No dia 2 de maio ocorreu o balanço oficial da 16ª edição da Agrishow. De acordo com a orga- nização, em 2009 comparado ao evento de 2008, houve uma queda de 15% no volume de negócios re- alizados (de R$ 800 milhões para R$ 680 milhões) e redução de 14%

no total de visitantes (de 140 mil para 120 mil).

Núcleo Jovem se interessa por novidades e variedades históricas

Núcleos

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Núcleos

Dando prosseguimento ao pro- jeto “Núcleo Jovem vai ao cam- po”, houve no dia 16 de maio um treinamento com o tema “Moni- toramento e controle de pragas de cana-de-açúcar”, sob a coordenação do engenheiro agrônomo do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), Rodrigo Mählmann de Almeida. A iniciativa foi do Núcleo Jovem com realização da Coplana e apoio da Socicana.

O palestrante falou sobre a broca da cana (Diatraea saccharalis), praga que se adapta bem ao ambiente em geral, conhecida pela alta taxa de reprodução (uma fêmea deposita até 400 ovos por vez; em um ano, pode-se ter até cinco gerações da praga). “A broca se prolifera rapida- mente. É um inseto bem problemá- tico para a lavoura canavieira, pena- lizando o produtor”, disse Almeida.

Durante o ciclo da broca é a larva que causa danos à lavoura.

Ao detectar infestação de broca no

Monitoramento e controle de pragas da cana aumentam produtividade

pragas no Estado de São Paulo. E será cada vez mais um problema”, destaca o agrônomo.

O primeiro registro de cigarrinha ocorreu em 1917, em Angatuba-SP, onde não houve danos à lavoura. Já a primeira ocorrência de prejuízo foi em 1971, em Piracicaba-SP.

Os prejuízos se devem à extração de seiva nas raízes e folhas da cana por ninfas e adultos, respectiva- mente, e da injeção de toxinas pelos adultos durante o processo de suc- ção. Essa praga pode causar perdas entre 15% e 80% na produtividade agrícola e reduções de até 30% na qualidade da matéria-prima quanto ao teor de sacarose.

O controle pode ser realizado por métodos físicos, químicos, culturais e biológicos. As práticas culturais e biológicas trazem maior retorno econômico. A estratégia, normal- mente utilizada pelos produtores, é a preservação dos parasitóides e pre- dadores, que naturalmente ocorrem no ambiente, e a aplicação do fungo Metarhizium anisopliae.

O especialista destacou a impor- tância de o produtor fazer regular- mente o levantamento das pragas no canavial. “Temos que fazer o moni- toramento para saber se é necessário o controle da praga. Muitas vezes não é, e o produtor acaba gastando dinheiro sem necessidade.” Após a parte teórica, o Núcleo Jovem foi ao campo, testar os conhecimentos.

canavial, a recomendação do CTC é fazer o monitoramento e, a partir disso, realizar o controle biológico.

O parasitóide mais empregado é a vespa Cotesia flavipes, solta na pro- porção de dois a quatro adultos para cada broca apta encontrada no campo. O controle biológico é a principal solução ao manejo inte- grado de pragas com características ecológicas, visando aumento dos inimigos naturais e preservação do meio ambiente.

Cigarrinha-das-raízes

A eliminação da queima e, con- sequentemente, a presença da palha no campo trouxeram mudanças no comportamento das pragas, como é o caso da cigarrinha-das-ra- ízes (Mahanarva fimbriolata). “Essa praga se adapta bem ao ambiente quente e úmido, favorecido pela palha que resta no campo. Com o avanço da colheita mecanizada, a cigarrinha está entre as três maiores

Núcleo Jovem no Viveiro de Mudas da Coplana em Guariba

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Ismael Perina Junior - Presidente HELIJA - Organização Contábil S/S Ltda Balanço Geral

ATIVO 8.580.043,66

Disponibilidades 14.441,60

Créditos diversos 8.074.521,02

Permanente - Imobilizado 193.707,20

Investimentos 297.373,84

PASSIVO 8.580.043,66

Circulante 169.914,87

Patrimônio Líquido 8.410.128,79

ASSOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES DE CANA DE GUARIBA CNPJ: 48.663.470/0001-61

30 de abril de 2009

Demonstrativo das Contas de Resultado DÉBITO

Manutenção de Serviço

Administração 1.588.558,51

Departamento Técnico 30.434,51

Superávit / Déficit do Exercício 0,00 TOTAL GERAL 1.618.993,02 CRÉDITO

Contribuições Sociais 9,55

Receitas diversas 1.188.784,30

Credores diversos 0,00

Superávit / Déficit do Exercício 430.199,17 TOTAL GERAL 1.618.993,02

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DOS PLANTADORES DE CANA DA ZONA DE GUARIBA

CNPJ: 44.469.161/0001-02

Ismael Perina Junior - Diretor Presidente - Marcos Francisco de Moraes - Tec Cont 1SP0239541/1-0

Balancete Patrimonial em 31 de maio de 2009

ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL

Caixa e Bancos

TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Títulos de Renda Fixa RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS

Centralização Financeira-Cooperativas OPERAÇÕES DE CREDITO

Operações de Crédito

Prov. s/Financiamentos e Empréstimos OUTROS CRÉDITOS

Diversos

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Financiamentos

Crédito Rural - Securitização Depósito Judicial

Bens não de uso próprio PERMANENTE

INVESTIMENTOS

Ações Cotas - Bancoob Ações Cotas - Cocecrer IMOBILIZADO DE USO

Móveis, Equiptos, Veículos, Informática TOTAL DO ATIVO

340.615.824 246.834 246.834 176.807.156 176.807.156 77.616.976 77.616.976 85.047.211 85.980.223 (933.012)

897.647 897.647 109.900.376 89.927.326 802.700 19.125.464 44.886 6.213.527 5.369.680 899.275 4.470.405 843.847 843.847

456.729.727

PASSIVO CIRCULANTE DEPÓSITOS

Depósitos a Vista Depósitos a Prazo

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES Crédito Rural -Securitização

Financiamentos OUTRAS OBRIGAÇÕES

Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Cred.Rural -Securitização Financiamentos Repasse Outras Obrigações PATRIMÔNIO LIQUIDO

Capital Social de Domiciliados no Pais Reserva Legal

Reserva Estatutária

Reserva Especial p/Financiamento Sobras no Exercício 2008 Sobras no 1º Semestre de 2009

TOTAL DO PASSIVO

280.703.708 205.057.815 11.755.561 193.302.254 64.453.613 50.259 64.403.354 11.192.280 1.316.761 73.387 9.802.132 111.580.749 804.147 92.611.264 18.165.338 64.445.270 46.749.553 10.043.620 4.146.746 3.505.351

456.729.727

ATIVO PASSIVO

Finanças

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Reconhecimento

No dia 4 de maio, a Coplana recebeu o prêmio do Projeto Flu- my, desenvolvido pela empresa Iha- ra. O trabalho da Coplana com o herbicida foi eleito o melhor dentre 50 inscritos para a cultura de cana- de-açúcar em 2008. A Cooperativa recebeu uma TV LCD de 37”.

Estiveram presentes à entrega do prêmio, que ocorreu na matriz em Guariba, o vice-presidente da Coplana, Roberto Cestari, o supe- rintendente, José Arimatéa Calsa- verini, o gerente Comercial, Ednel Alvando Constant, além do corpo técnico da Cooperativa.

De acordo com o administrador técnico de vendas da Ihara, Ales- sandro Guimarães de Amorim Silva, para a escolha do melhor trabalho foram avaliados critérios comerciais, técnicos e de divulgação, como os Dias de Campo da Cooperativa.

Cestari parabenizou todos pelo resultado. Ressaltou que, na crise, o produtor só tem uma maneira de administrar: controlando o caixa.

Ele comentou que há uma expecta- tiva de redução na venda de adubos durante 2009, devido ao baixo pre- ço da matéria-prima e à crise mun- dial. Já em relação ao herbicida isso não deve ocorrer.

O gerente Distrital da forne- cedora, João Conrado Havryluk, disse que em 2008 ocorreu uma

Trabalho é premiado na área de herbicidas

série de trabalhos com o herbicida com bons resultados. “A Coplana tem nos dado um grande apoio no campo, com todo o suporte.

Percebemos que o produto é dife- renciado na cultura da cana. Para este ano, esperamos contar com a colaboração mais uma vez da Co- operativa.”

O supervisor de Desenvolvi- mento Técnico-Comercial da Co- plana, Amauri Asselli Frizzas, falou do trabalho do corpo técnico. “Essa premiação comprova a seriedade e o comprometimento da equipe na busca de alternativas para os coo- perados. Os trabalhos têm grande confiabilidade quanto aos resulta- dos.”

Após a entrega do prêmio, hou- ve um treinamento aos agrônomos da Cooperativa sobre o controle de ervas daninhas.

Herbicida em cana-soca

O objetivo do experimento foi comparar a eficiência do controle da corda-de-viola e folhas largas com o uso de diferentes produtos em cana-soca crua em época de seca (junho e outubro). Os testes foram realizados em áreas dos produtores Paulo de Araújo Rodrigues, Paulo Marconato, Sérgio Pavani e Yoko Nakagi.

Houve aplicações de diferentes herbicidas e empresas, deixando sempre uma testemunha para com- parar a eficiência do produto. As aplicações foram feitas logo após o corte da cana em cada área e as ava- liações foram feitas a cada 30 dias, até o período de 120 dias. Informa- ções sobre os resultados, no De- partamento Técnico-Comercial da Coplana, telefone (16) 3251-9304, ou com o agrônomo de sua região.

Equipe da Coplana e representantes da Ihara durante a entrega da TV: Trabalho da Cooperativa é premiado

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Meio Ambiente

Coplana participa de Semana do Meio Ambiente

A Coplana participou, entre os dias 1º e 5 de junho, da Semana do Meio Ambiente de 2009, organi- zado pela Prefeitura Municipal de Jaboticabal, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. A abertura acon- teceu no CEA (Centro de Educa- ção Ambiental).

Durante a manhã, alunos da escola municipal Paulo Freire visi- taram o bosque Francisco Buck, o Aterro Municipal e a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Duran- te a semana, outras escolas também estiveram presentes aos locais.

Houve o pré-lançamento do livro “Informações básicas para o Planejamento Ambiental – Mu- nicípio de Jaboticabal”, cuja or- ganização foi da professora do de- partamento de Engenharia Rural da Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), campus de Jaboticabal, Teresa Cris- tina Tarlé Pissarra. A obra reúne informações inéditas sobre a topo-

grafia do município, a localização das nascentes, córregos e rios, APPs (Áreas de Preservação Permanente), uso e ocupação do solo, dentre ou- tras informações.

O livro surgiu através de um es- tudo encomendado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente de Jaboticabal no começo de 2008. “Esse livro con- tém informações importantíssimas para nós implantarmos uma gestão de planejamento mais específica na área agrícola do município. Ele vai contribuir muito também para que nossa cidade seja certificada com o selo do Município Verde”, disse o secretário municipal de Agricultu- ra, Abastecimento e Meio Ambien- te, Fábio Trevisoli, durante a aber- tura do evento.

Já o prefeito municipal, José Carlos Hori, destacou a importân- cia da Unesp no desenvolvimento de pesquisas e estudos e comentou que Jaboticabal é uma das poucas

cidades no Brasil que trata total- mente o seu esgoto. “Temos que ter muita união para trabalhar em prol de um setor que está defasado, que é o meio ambiente. É com trabalho em conjunto que vamos amenizar impactos ambientais.”

Distribuição de mudas

No dia 5 de junho houve ações na Praça 9 de Julho. Na abertura do dia, ocorreu uma passeata eco- lógica no centro da cidade com a participação de várias escolas.

Houve apresentações culturais desenvolvidos pelos Projetos SOS Criança e NACA. Ocorreu tam- bém a distribuição de 700 mudas de árvores nativas (frutíferas, de arborização e medicinais), além da apresentação da peça teatral

“O meio ambiente hoje, amanhã e sempre”, encenada por alunos da escola Estadual Professora Dona Aurora Ferraz Vianna dos Santos e escola Municipal Paulo Freire.

Estudantes da rede pública participam da Semana do Meio Ambiente

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Reconhecimento

Coplana é premiada em duas categorias no XII Prêmio Mérito Fitossanitário

No dia 25 de maio, a Coplana participou, em São Paulo, da cerimô- nia de entrega do XII Prêmio Mérito Fitossanitário. Mais de 400 pessoas estiveram na solenidade. Ao todo, foram premiados 38 profissionais e empresas, que concorreram nas três categorias da premiação oferecida pela Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal): campo limpo, canal de distribuição (revendas) e canal de distribuição (cooperativas).

O gerente Comercial Ednel Al- vando Constant representou a Co- operativa, contemplada na categoria Canal de Distribuição, juntamente com outras duas entidades.

Para Ednel, o prêmio é uma for- ma de reconhecimento muito im- portante, “pois estamos falando de projetos voltados à preservação do meio ambiente e sustentabilidade das atividades agrícolas. A Coopera- tiva vem se empenhando ao máxi- mo para que obtenhamos os melho- res resultados, tanto para a sociedade Coplana como para o planeta como um todo, quanto à preservação e re- cuperação do meio ambiente”.

Entre os profissionais que se des- tacaram em 2008, esteve Amauri Asselli Frizzas, supervisor de Desen- volvimento Técnico e Comercial da Coplana.

Segundo Frizzas, o prêmio con- solidou o empenho e a seriedade de todos os colaboradores que tra-

balham na área técnica e comercial da cooperativa. “A cooperativa man- teve o foco em seus programas de responsabilidade socioambiental e o objetivo foi alcançado.”

Durante o evento, o presidente da Ocesp (Organização das Co- operativas do Estado de São Paulo), Edivaldo Del Grande, parabenizou as dez cooperativas que participa- ram do Prêmio, citando, entre elas, a Coplana. Del Grande disse que as cooperativas mostraram que estão trabalhando com responsabilidade social, difundindo as boas práticas agrícolas nas regiões onde estão in- seridas.

De acordo com a Andef, as oito empresas de defensivos agrícolas filia- das à entidade, as 13 revendas de pro- dutos e dez cooperativas, incluídas na categoria Canal de Distribuição, de-

senvolveram 8.760 atividades duran- te o ano passado. Entre as iniciativas, estiveram: palestras, dias de campo, treinamentos, participação em even- tos, mensagens na mídia e cursos on-line, atingindo um público apro- ximado de 8,7 milhões de pessoas.

Durante o evento de premiação, Del Grande assinou um protoco- lo entre a Ocesp e a Andef, com o objetivo de aumentar e promover as ações socioambientais das coopera- tivas, capacitando os técnicos para atuarem como agentes multiplica- dores. No primeiro ano da parce- ria estão previstos 20 cursos para cooperativas, dentre os quais estão:

armazenagem, transporte e aplica- ção de defensivos agrícolas, utiliza- ção correta e segura do EPI (Equi- pamento de Proteção Individual) e recolhimento de embalagens vazias.

Da esquerda para a direita: Amauri Asselli Frizzas- Supervisor Departamento Técnico Coplana, Edivaldo Del Grande - Presidente do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, José Otávio Menten - Diretor Executivo Andef, Ednel Alvando Constant – Gerente Divisão Comercial - Coplana

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Manejo nutricional dos animais durante o período seco

Manejo Animal

A “estação seca”, caracterizada por menor intensidade de chu- vas e um clima mais seco e frio, já chegou. É nessa época que o crescimento das plantas se tor- na mais lento, prejudicando a qualidade e o valor nutricional, causado pela maturação das for- rageiras das pastagens.

Esse cenário contribui para uma perda de peso dos animais criados exclusivamente em pasta- gens, como por exemplo, bovinos, ovinos e caprinos. Para minimizar essa situação, o produtor pode uti- lizar algumas práticas de manejo, como: uso de sal proteinado, for- necimento de rações ou farelos (protéicos e energéticos) em co- chos apropriados e também o con-

finamento dos animais em currais já dimensionados para este fim.

“Ao usarmos o sal proteinado, rações ou farelos, como comple- mento às pastagens, podemos ter a manutenção ou até pequenos ganhos de peso para os animais”, explicou o zootecnista e respon- sável pelo setor de Insumos Pe- cuários da Coplana, Waldyr An- gelo Foresti Junior.

Uma técnica de maior resulta- do é a do confinamento dos bovi- nos, em que se obtém um ganho de peso bem superior ao sistema tradicional e até mesmo ao siste- ma de suplementação citado.

Tanto o volumoso (cana moída, silagens e outros) quanto a ração são balanceados para esta finali-

dade (alto ganho de peso diário).

O balanceamento da dieta dos bovinos é feito de acordo com o peso dos animais e a disponibi- lidade dos alimentos regionais, que farão parte da composição dessas rações. “Usamos essa téc- nica para engordar os animais em uma época de pastagens ruins e oferta de carne mais escassa”, disse o zootecnista.

Para todas as atividades des- critas, a Coplana disponibiliza os insumos necessários, que podem ser adquiridos nas lojas de Jabo- ticabal, Taquaritinga, Dumont, Guariba e Pradópolis, bem como a assistência técnica para acom- panhar todo o rebanho durante o período de confinamento.

Controle das Verminoses

No início do período seco é recomendado que se faça um controle das verminoses dos ani- mais “criados a pasto”. Isso tem uma grande importância, porque as condições das pastagens já são desfavoráveis devido às questões climáticas. “Ao associarmos esta situação adversa das pastagens à alta infestação verminótica, te- remos perdas significativas nos animais”, alerta Waldyr.

Para quaisquer dúvidas, o co- operado pode entrar em contato com setor de Insumos Pecuários, telefone (16) 3209 9035.

Cuidados especiais no inverno para manter rendimento do gado e outros animais

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Coplana busca certificações reconhecidas mundialmente

No dia 12 de maio, o corpo téc- nico da Coplana e gestores da Divi- são de Grãos participaram de uma reunião cujo tema foi “Exigências de Mercado e o Papel dos Programas de Certificação Aplicáveis à Cadeia Alimentar”. Luciana Bernardini, executiva da área de vendas da SGS, empresa certificadora do amendoim exportado pela Cooperativa, foi a responsável pela apresentação.

Bernardini mostrou as áreas de atuação da empresa, escritórios em outros países e serviços que dispo- nibiliza. Ela enfatizou as preocupa- ções do mercado quanto ao alimen- to seguro. “O mercado mundial, principalmente o europeu, faz uma infinidade de exigências em relação ao material que comprará. Essas empresas colocam os produtos em grandes redes varejistas. Portanto, querem saber a procedência do ma- terial que compram e ter sua quali- dade comprovada, uma vez que se houver problemas com o alimento, elas serão as responsáveis.”

Dentre as exigências impostas pelo mercado estão: qualidade (que siga as especificações, integridade e condições adequadas de temperatu- ra, umidade e embalagem), padroni- zação (cor e tamanho), salubridade (livre de contaminantes), sustenta- bilidade (preservação dos recursos naturais, humanos e econômicos).

O grande objetivo de uma certi- ficação é demonstrar, publicamen- te, que os integrantes da cadeia ali-

mentícia (do produtor àquele que processa, embala, estoca e transpor- ta alimentos) atendam aos requisi- tos do protocolo aplicável a cada um deles e que sejam avaliados por um organismo independente.

Certificações

A Coplana pretende obter dois certificados: Global Gap e BRC. A Global Gap (The Global Partner- ship for Good Agricultural Practi- ce, em português, Parceria Global para as Boas Práticas Agrícolas), foi desenvolvida pelos grandes varejis- tas europeus em 1997. Dentre os objetivos dessa certificação estão:

rastreabilidade, controle das prá- ticas agrícolas (mudas e sementes, conservação do solo), melhoria da qualidade do produto, organiza- ção da unidade produtora, maior credibilidade junto aos órgãos fis- calizadores, ambiente de trabalho mais seguro, mão-de-obra treinada, preservação do meio ambiente e otimização dos recursos. A validade da Global Gap é anual e aplica-se a toda cadeia de produção.

Já a BRC (Global Standard for Food Safety, em português, Pa- drão Global para a Segurança Ali- mentar) foi desenvolvida por uma associação de varejistas britânicos em 1998, com o objetivo de esta- belecer um padrão de qualidade e segurança do alimento para os seus fornecedores de marca própria.

Este padrão engloba critérios de se- gurança, qualidade e operação, cuja duração é de um ano.

De acordo com o gerente da Área Técnica e de Fomento de Sa- fras, Juliano Rodrigo Coró, a Co- plana vai trabalhar para conseguir as duas certificações. “Ao longo desses anos, a Cooperativa tem in- vestido e muito nos processos re- lacionados ao amendoim, visando sempre aumentar as exportações e cumprindo todas as exigências do mercado internacional. Hoje, a Coplana é a maior empresa expor- tadora do grão no Brasil e vamos aumentar o nosso volume cada vez mais, buscando sempre o aperfei- çoamento de nossos processos, seja na pré ou pós-colheita.”

Amendoim

Técnicos da cooperativa discutem requisitos para as certificações

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Em maio, o projeto Reflores- tando as Nascentes promoveu mais dois plantios em áreas de nascentes na região de Jaboti- cabal-SP. No dia 7, a iniciativa ocorreu no sítio São Luis, pro- priedade da família Macheroni.

No local, foram plantadas 250 mudas, com a participação de 25 alunos do 2º e 3º ano do Co- légio Técnico Agrícola da Unesp (Universidade Estadual Paulista

“Júlio de Mesquita Filho”).

No dia 21, foi a vez do sítio Paraíso, propriedade da família Minari, com o plantio de 800 mudas de árvores nativas. Par- ticiparam 33 alunos do 2º ano do ensino médio da Escola Es- tadual Professora Rosa Mari de Souza Simielli.

O projeto ambiental, que surgiu em setembro de 2005, já promoveu o plantio de 48.613 mudas em 48 propriedades de Jaboticabal. Um dos objetivos é

Reflorestando as Nascentes realiza mais plantios e firma-se como projeto sustentável

Meio Ambiente

propiciar a gestão adequada dos recursos hídricos, como forma de preservar as nascentes e, con- sequentemente, as bacias hidro- gráficas. Tem como conceito de atuação, a parceria entre empre- sas e entidades do agronegócio, ensino, pesquisa, meio ambiente, projetos sociais e poder público.

De acordo com o gerenciador da Central de Recebimento de Embalagens de Agrotóxicos e Se- tor de Meio Ambiente da Copla- na, José Lima de Oliveira Junior, o projeto Reflorestando as Nas- centes trabalha na recuperação de áreas desmatadas e também na conscientização. “O projeto reúne vários parceiros e dentre eles estão crianças e jovens de es- colas públicas e privadas.”

Integram o “Reflorestando as Nascentes”: Prefeitura, Saaej (Ser- viço Autônomo de Água e Esgo- to), Polícia Militar Ambiental de Jaboticabal, Coplana, Secretaria

Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Secretaria Mu- nicipal de Agricultura, Abasteci- mento e Meio Ambiente, CEA, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária - Campus Unesp de Jaboticabal, Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Rotary Club, Lions Club, Maço- naria, ONG Mico Verde, Usina São Martinho, Jabotur e produ- tores rurais, com a participação de alunos da rede de ensino e in- tegrantes de projetos sociais.

Desde 2005, já foram plantadas 48.613 mudas Parceria entre poder público, entidades e iniciativa privada

Área de plantio

Referências

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