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Docentes:.Doutora Isabel Clímaco (responsável).doutora Carla Henriques.Dr. Luís Lopes.Doutora. Sara Sousa. ISCAC Ano lectivo 2019/2020

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(1)

ISCAC – Ano lectivo 2019/2020

Docentes:

.

Doutora Isabel Clímaco (responsável)

.Doutora Carla Henriques

.Dr. Luís Lopes

(2)

ECONOMIA – é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens com valor e da forma como estes são distribuídos

} Esta definição tem subjacente dois conceitos fundamentais: - a escassez e a eficiência

} Numa situação de abundância todos os bens seriam livres, todos os preços seriam zero e não haveria mercados.

} A teoria económica não seria necessária. }

(3)

} Eficiência - é a utilização mais racional dos recursos escassos numa sociedade de desejos ilimitados

} A contribuição da ciência económica consiste em compreender e

explicar o mundo da escassez e orientar a organização da sociedade de forma a que haja uma utilização o mais eficiente possível dos recursos

} A Microeconomia - é o ramo da ciência económica que estuda o

comportamento de entidades individuais como os mercados, as empresas e as famílias

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} Melhorar as condições de vida e o bem estar das populações:

- Rendimentos mais elevados significam melhores condições de vida.

- Países com rendimentos mais elevados têm maiores capacidades para investir em diferentes áreas e assegurar um maior acesso a condições básicas e não só.

- Com o crescimento económico, geram-se recursos libertando o indivíduo para outras actividades como as de lazer.

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} O funcionamento livre de mercado não gera necessariamente uma distribuição

do rendimento socialmente aceitável.

} É necessário encontrar um equilíbrio entre a disciplina de mercado e os programas sociais dos governos.

(6)

} A economia positiva descreve os factos de uma economia (exº impacto dos

avanços tecnológicos sobre a produtividade dos factores).

} A economia normativa envolve juízos de valor e normas de equidade:

- Não existem respostas únicas (muito menos certas ou erradas).

- Não analisam apenas factos mas envolvem sobretudo princípios éticos e

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} A Economia de Mercado é aquela em que os indivíduos e as empresas

privadas tomam as decisões mais importantes sobre a produção,

distribuição e consumo.

} A Economia Dirigida é aquela em que o governo toma todas as decisões importantes sobre a produção, distribuição e consumo.

► Nas economias actuais as 2 categorias anteriores são situações extremas. A situação mais próxima da realidade são as Economias Mistas (possuem elementos das economias dirigidas e elementos das economias de

(8)

} Nas economias actuais as decisões são tomadas maioritariamente nos mercados privados, mas o Estado desempenha um papel importante na supervisão do funcionamento de mercado:

- Exemplos da intervenção do Estado na economia são: a publicação de leis que regulam a actividade económica, promovendo certas áreas como a

saúde, a educação, a defesa e segurança pública, controlo da poluição, etc..

} A maior parte das sociedades, com maior ou menor grau de intervenção do Estado, funciona numa Economia Mista.

(9)

} A Concorrência Perfeita – acontece em mercados em que nenhum agente económico, consumidor ou produtor, é suficientemente forte para afectar o preço de mercado.

} A Mão Invisível – aplica-se a mercados que funcionam em concorrência perfeita (ou perfeitamente concorrenciais), com uma afectação eficiente de recursos.

} Existem, contudo, situações que se afastam da concorrência perfeita: são as Falhas de Mercado (ou imperfeições de mercado) e que exigem a

(10)

As principais falhas de mercado:

} 1) A Concorrência Imperfeita – quando um agente económico, comprador ou vendedor, pode influenciar o preço de mercado.

} 2) As Externalidades – ocorrem quando um consumidor impõe custos ou

benefícios sobre terceiros (que estão fora do mercado). (exº os custos provocados pela poluição atmosférica)

} 3) Os Bens Públicos – podem ser usufruídos por qualquer indivíduo, sem que ninguém possa ser excluído do seu consumo (isto é não existe

rivalidade no consumo nem princípio da exclusão). (exº a defesa nacional, a iluminação pública…)

(11)

As 3 principais Funções Económicas do Estado :

} 1) Promover a Eficiência – corrigir as falhas de mercado.

} 2) Promover a Equidade (Redistribuição do Rendimento) – diminuir as desigualdades da repartição do rendimento, que surgem do livre

funcionamento de mercado.

} 3) Estimular o Crescimento e a Estabilidade Económica – resolvendo grandes problemas macroeconómicos (como o desemprego, a inflação…).

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(13)

} A maior parte das opções estudadas pelos economistas podem ser enunciadas da seguinte forma:

- Devo fazer a actividade x? (ir ao cinema, comprar um livro, ir a uma aula, etc..): como decidir?

} Os economistas respondem a estas questões comparando os custos e os benefícios envolvidos na actividade x.

} A regra de decisão que utilizamos será então (sendo C(x) os custos de fazer x e B(x) os seus benefícios):

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} Surge um problema: como medir esses custos e esses benefícios?

- Uma possibilidade é o valor monetário da actividade x (mesmo sabendo que a actividade não envolve directamente dinheiro).

} Define-se B(x) como o valor máximo em euros que um indivíduo está disposto a pagar para fazer x (mesmo que seja uma grandeza hipotética), e C(x) como o valor de todos os recursos que terá de sacrificar para realizar x (pode igualmente não envolver transferência de dinheiro para terceiros).

} Preço de reserva da actividade x – é o preço ao qual o indivíduo fica indiferente entre fazer x ou não fazer.

(15)

Ø A teoria económica mesmo partindo, por vezes, de hipóteses irrealistas (p.ex. admitir-se que os consumidores se comportam sempre de forma racional) oferece indicações úteis para a tomada de melhores decisões.

} Mesmo que nem sempre preveja exactamente a forma como nos

comportamos, pode fornecer conselhos úteis sobre a forma de atingir

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} A Economia ensina-nos como identificar os custos e benefícios que realmente interessam.

} Armadilha1: Ignorar os Custos Implícitos – Se se realizar a actividade x significa que não se pode realizar a actividade y, então o valor de y é o custo de oportunidade de fazer x.

} Ao se ignorarem os custos implícitos (o custo de oportunidades sacrificadas) tomam-se muitas vezes más decisões.

} Existe uma relação recíproca entre custos e benefícios.

} Não incorrer num custo é equivalente a obter um benefício. Por outro lado

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} Armadilha 2: Incapacidade de Ignorar os Custos Afundados – custos que

não são recuperáveis no momento da decisão (ao contrário dos custos de oportunidade, esses custos devem ser ignorados).

} Armadilha 3: Medir os Custos e Benefícios em proporção, em vez de os

medir em valor absoluto – quando se utiliza a análise custo/benefício estes

devem ser expressos em valores absolutos (comparar % não é a forma correcta de

avaliar este tipo de decisões).

} Armadilha 4: Incapacidade de distinguir os conceitos de Médio e Marginal –

quando me questiono se «devo aumentar a quantidade da actividade x?», então devo-me concentrar nos benefícios e custos de uma unidade adicional da

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} Custo marginal da actividade: custo de uma unidade adicional.

} Benefício marginal da actividade: benefício de uma unidade adicional.

} Esta regra de custo/benefício diz-nos para continuar a aumentar a quantidade de uma actividade enquanto o seu Benefício Marginal exceder o respectivo Custo Marginal.

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Considere o seguinte exemplo, em que dispõe da variação do

Benefício Marginal consoante a quantidade de barcos: Nº Barcos Benefício total

(euros) Benefício marginal (euros/barco) 0 0 ----1 300 300 2 480 180 3 600 120 4 640 40

Sabendo que o Custo Marginal por barco é constante e é de 100 euros, então podemos concluir que: os primeiros três barcos satisfazem a análise custo/benefício, enquanto que o quarto barco não. A frota deverá ter só 3 barcos

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Representação Gráfica dos Custos e Benefícios

Marginais

:

} Exemplo: A Inês aderiu a um tarifário em que paga 4 cêntimos por

minuto nas chamadas de longa distância. O valor para a Inês de um

minuto adicional de conversa telefónica está representado pela curva do Benefício Marginal da figura que se segue.

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Resposta: A quantidade óptima de conversas telefónicas é a quantidade para a qual as curvas do Benefício Marginal e do Custo Marginal se

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}

Frank, R. H. (2009) “Microeconomia e Comportamento”,

McGraw-Hill, 6ª ed., (Capítulo 1) pp. 1-26.

Referências

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