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CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU

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Academic year: 2021

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ATA DA 172ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA DOS PORTOS DE SALVADOR E ARATU, REALIZADA EM 28 DE SETEMBRO DE 2007.

Às oito horas do dia vinte e oito do mês de setembro do ano de dois mil e sete, na Sala de Reuniões da Coordenação de Gestão Portuária do Porto Organizado de Salvador, na Cidade de Salvador – Bahia, sob a presidência do Conselheiro Fernando José de Pádua Costa Fonseca e com a presença dos Conselheiros Alberto de Freitas Costa Filho, Renato Neves da Rocha Filho, Lúcio Félix de Souza Filho, João Luiz Gomes e Silva, Demir Lourenço Júnior, Gilberto Morais Moura Costa Filho, Alberto Schmidt Filho, Marcelo Fernandes Pereira, Ulisses Souza Oliveira Júnior, Edenval José de Carvalho Urpia, Elton Campos Pássaro, Marco Aurélio Martins, Paulo Roberto Batista Villa e Joaquim Luiz de Souza, realizou-se a 172ª Reunião Ordinária do Conselho de Autoridade Portuária dos Portos de Salvador e Aratu. O Presidente do Conselho abriu a reunião, procedendo a leitura da Pauta. A seguir, foram apresentados os representantes da empresa NOVELLIS, que queriam conhecer as atividades do CAP e oferecer suas contribuições. A seguir, foi seguida a pauta da reunião: EXPEDIENTE: I - Exame e aprovação da ata da 171ª reunião ordinária, realizada em 30/08/2007: Contendo os ajustes solicitados pelos Conselheiros Lúcio Félix, Paulo Villa e Demir Lourenço, a Ata foi aprovada e assinada por todos os Conselheiros presentes; entretanto, o Conselheiro Lúcio Félix solicitou um adendo a essa Ata, que é conforme segue: "Com relação à aprovação do relatório da Comissão de Melhorias do Porto de Salvador com seguintes alterações: 1) além de sugestões de aprofundamento de calado para 14 metros, construção de novos cais, deve constar o fomento à concorrência, especialmente na movimentação de contêineres, concorrência que é a essência da busca da eficiência de qualidade e preços; 2) o relatório comete um erro quando diz que existe apenas um cais para contêineres. Existe um segundo cais, que é o Cais de Ligação, que apesar de não ser o ideal, o arrendatário atual de vez em quando opera contêineres neste local e que não apresenta melhores condições de operação por opção deste arrendatário. Inclusive ultimamente chega ao ponto de operar supply boats quando a própria Codeba já havia disponibilizado um cais no porto público para estas operações e assim mesmo o arrendatário insiste em prejudicar as operações de movimentação de contêineres, trazendo grandes prejuízos para toda a economia baiana, num momento que existe uma demanda não atendida neste tipo de operação; 3) o projeto para apenas construção de novo cais na Ponta Norte não é da Intermarítima, mas da ITR, da qual esta empresa é sócia em conjunto com o grupo GP Participações, que tem investido muito na infraestrutura brasileira e ultimamente adquiriu uma grande participação no Porto de Itapoá". II Leitura e distribuição de documentos expedidos e recebidos pelo Conselho: II.1 -Expedidos: DELIBERAÇÃO/CAP 005/2007 (recomenda à CODEBA instituição de programa de segurança para os veículos transportadores de carga) - O Presidente informou que foi encaminhada à CODEBA e divulgada no site da Cia. Docas, conforme ícone referente ao CAP. Com relação a essa Deliberação, o Conselheiro Alberto Freitas comentou que está minutada a Norma de Vistoria de Veículos, e que será implementada pela CODEBA. O Conselheiro Renato Neves complementou informando que essa Norma foi encaminhada à Diretoria Executiva, para aprovação, porém as ações previstas devem ser cumpridas em conjunto, com o apoio de todos os usuários dos portos. Quanto ao transporte de contêineres vazios pelo TECON, comentou que as carretas da Cooperativa contratada estão em estado bem superior em relação às demais que transitam no Porto de Salvador. O CAP endossou sugestão do Conselheiro Marco Aurélio Martins quanto ao encaminhamento de correspondência à CODEBA, solicitando apresentação de cronograma referente à implementação das ações previstas na Norma em questão. OFÍCIO 23/2007-CAP: convite para equipe do Dep. Zezéu Ribeiro discorrer sobre o projeto de tombamento da Feira de São Joaquim como patrimônio imaterial. OFÍCIO 24/2007–CAP encaminhado à ANTAQ, comunicando a redução de linhas regulares e falta de slot para os navios de carga geral e contêineres que frequentam o Porto de Salvador. OFÍCIO 25/2007-CAP 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

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encaminhado à Secretaria de Portos, solicitando que, doravante, todas as propostas de orçamento para os Portos de Salvador e Aratu somente sejam analisadas com o posicionamento prévio do Conselho de Autoridade Portuária. OFÍCIO 26/2007-CAP enviado à SEP, submetendo documento elaborado pelo GT/CAP de Salvador com pleitos para melhoramento e ampliação da infra-estrutura portuária. II.2 - Recebidos: Correspondência CODEBA CE/DPR nº 230/2007, apresentando informe sobre o projeto de tombamento da Feira de São Joaquim – O Conselheiro Ulisses Oliveira lembrou que o projeto prevê, além do tombamento como bem imaterial, a reurbanização e reordenamento da feira, alertando ainda que passa pela feira uma linha férrea que antes era utilizada para o transporte de cargas para o Porto de Salvador. Correspondência USUPORT S/N, comunicando mudança de denominação para ASSOCIAÇÃO DOS USUÁRIOS DOS PORTOS DA BAHIA. OFÍCIO CIRCULAR nº 01/2007-GDP, da ANTAQ, tratando a respeito da constituição de fundos de desenvolvimento administrados diretamente por alguns CAP’s de portos organizados, ato considerado ilegal pela Procuradoria Jurídica daquela Agência. Prosseguindo, o Conselheiro Paulo Villa solicitou que correspondências recebidas pelo CAP sejam disponibilizadas a todos os Conselheiros. O Conselheiro Joaquim de Souza fez a leitura do OFÍCIO S/N, procedente da empresa Empório, informando a formação de Consórcio com nomenclatura ainda não definida, objetivando a execução de projeto emergencial de ampliação da Ponta Norte do Porto de Salvador, solicitando o apoio das entidades representadas no CAP, nessa proposta e em outras que venham a ser desenvolvidas no porto. O Conselheiro Gilberto Moura Costa chamou a atenção para a movimentação de carga geral no Porto de Salvador, tão importante quanto à movimentação de contêineres. Seqüenciando, os Conselheiros Paulo Villa, Marco Aurélio Martins e Gilberto Moura Costa comentaram que as obras realizadas em frente aos armazéns 3 e 4 do Porto de Salvador estão paralisadas. O Conselheiro Lúcio Félix comentou que acha necessária a apresentação de cronograma das obras realizadas nos Portos de Salvador e Aratu, e o Conselheiro Alberto Freitas informou que o cronograma foi atualizado, conforme pode ser observado no documento ora apresentado ao CAP, frisando que a despeito da obra em tela estar supostamente paralisada, está prevista para ser concluída em dezembro próximo. A seguir, o Conselheiro Marcelo Fernandes esclareceu que os recursos disponibilizados para a CODEBA, pela União, para 2006, não foram utilizados em sua totalidade nesse exercício, e que a verba destinada ao pagamento da obra comentada estava inserida nesses recursos e entrou na reformulação do orçamento para 2007, por isso a obra em questão se encontra com baixo ritmo de andamento, enquanto a CODEBA aguarda a aprovação dessa reformulação, pelo Congresso Nacional. O Presidente, então, sugeriu encaminhamento de correspondência à CODEBA, para fornecimento de posição clara quanto à obra e alocação de recursos e confirmação de datas do cronograma. O Conselheiro Alberto Freitas esclareceu que várias ações constantes do cronograma financeiro para execução de obras foram canceladas por falta de recursos. Os Conselheiros Marco Aurélio Martins e Paulo Villa apoiaram a proposta de envio de correspondência à CODEBA, corroborando a afirmação do Conselheiro Gilberto Moura Costa de que a oferta reduzida de infra-estrutura portuária afeta a demanda da movimentação de cargas em suas diversas naturezas. Os demais membros do CAP concordaram também com a emissão da referida correspondência à CODEBA, como forma, inclusive, para traduzir as preocupações dos Conselheiros quanto à questão. III - Informe dos representantes do CAP no Conselho de Administração – CONSAD da CODEBA: O Conselheiro Elton Pássaro, a pedido da Conselheira Isabel Figueiredo, apresentou cópia de correspondências aos Presidentes dos Conselhos de Administração e Fiscal da CODEBA, discorrendo sobre problemas observados no que diz respeito à má gestão pela atual Diretoria da Companhia. ORDEM DO DIA: IV -Indicadores de desempenho e segurança para os Portos de Salvador e Aratu (apresentação pela CODEBA): O Conselheiro Joaquim de Souza comentou que estão ocorrendo esperas com tempo muito grande para movimentação de contêineres, o que encarece as operações e gera 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

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insatisfações pelos usuários. O Conselheiro Paulo Villa informou que a USUPORT realizou reuniões com transportadores de contêiner e CODEBA, para evitar a paralisação do porto e que houve sucesso, durante a visita à Bahia do Ministro-Chefe da Secretaria Especial de Portos, quando da reunião da V Reunião da Comissão Interamericana de Portos, em setembro, em razão das graves e recorrentes filas de carretas no terminal. Foi discutida a movimentação de cargas no Porto de Aratu, durante o mês de agosto/2007, e o Conselheiro Alberto Freitas registrou que, apesar dos equipamentos necessitarem de modernização, foram observados altos percentuais de produtividade nas operações. O Conselheiro Marco Aurélio Martins comentou a questão da proposta dos usuários/operadores apoiarem/financiarem a manutenção dos equipamentos de Aratu, proposta essa que ainda não obteve uma posição da CODEBA. O Conselheiro Lúcio Félix esclareceu que há discussão em curso com a CODEBA sobre o assunto, mas que as tratativas estão no aguardo de mudanças na Diretoria da Cia. Docas. V - Tombamento da Feira de São Joaquim (apresentação pela equipe envolvida com o projeto): O Conselheiro Ulisses Oliveira informou que existe a preocupação com a necessidade de expansão do Porto de Salvador, já que a feira está localizada em área pertencente a esse porto. O Conselheiro apresentou aos presentes o senhor Denis Soares, Coordenador Político do Deputado Zezéu Ribeiro, para expor o andamento do projeto de tombamento e esclarecer as possibilidades do CAP participar da discussão do assunto. O convidado esclareceu que existe projeto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN para tombamento como patrimônio imaterial e requalificação dessa feira, mas que a CODEBA não foi inserida nessas tratativas. Destacou que o tombamento depende de construção de um conjunto de salvaguardas que caracterizariam a feira como patrimônio, pois a mudança de local descaracterizaria o significado de patrimônio cultural, e isso também depende de interesses políticos e alocação de recursos. Sugeriu que fosse feito contato com representante do IPHAN ou da Fundação Palmares, que também está participando do projeto. O Conselheiro Joaquim de Souza afirmou que a área ocupada pela feira é de extrema importância para o projeto de expansão do Porto de Salvador. O Conselheiro Paulo Villa comentou a importância do novo Presidente da CODEBA ser informado sobre esse projeto de tombamento, realçando que a limitação da área portuária impede a geração de empregos e de renda. Os Conselheiros Ulisses Oliveira e Gilberto Moura Costa destacaram a importância da revitalização de áreas no entorno do Porto de Salvador, levando-se em conta os pontos de vista cultural e econômico, porém não tendo como foco principal a área portuária. Foi, então, decidido pelo CAP o encaminhamento de correspondência primeiramente ao IPHAN, solicitando envio de técnico ao Conselho para fazer explanação sobre o assunto. VI - Condições atuais de segurança para o trabalho nos Portos de Salvador e Aratu (apresentação pela Comissão Interna constituída pela CODEBA): A Sra. Karla Braga, representando a Coordenação de Assuntos Estratégicos da CODEBA, convidada para essa reunião, informou que um dos focos de trabalho dessa Comissão é a promoção de ações visando à redução dos acidentes e melhoria das condições das carretas que trafegam nos portos e são utilizadas nas operações. Complementou dizendo que a CODEBA exigirá, a partir do próximo mês de outubro, que só tenham acesso à área portuária os veículos que efetivamente possuírem condições operacionais requeridas para tráfego nessas áreas, e que essa fiscalização será feita pela guarda portuária com apoio dos técnicos da área de segurança no trabalho. Relatou, ainda, que foram levantados dados para detecção das causas de acidentes, para ser estudadas formas de prevenção. O Conselheiro Ulisses Oliveira comentou que quanto aos agentes causadores de acidentes, é necessária a implementação de programa de saúde e de requalificação profissional dos trabalhadores, além de avaliação das condições físicas desses trabalhadores. Por sugestão do Presidente do CAP, a referida Comissão da CODEBA deverá, a cada 3 (três) meses, participar das reuniões do Conselho, para atualizar os Conselheiros sobre o andamento dos trabalhos da Comissão. VII - Saturação da capacidade operacional dos Portos de Salvador e Aratu (manifestação pelo Bloco IV – usuários dos serviços portuários e 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

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afins): O Conselheiro Paulo Villa iniciou relatando a atual clara situação de saturação da capacidade dos portos de Aratu e Salvador, que é conhecida por todos, e está trazendo prejuízos não somente aos usuários, mas a toda a economia baiana. Continuou alertando para a gravidade da situação, que tende a piorar com a entrada de novas indústrias na exportação, observando que o Conselho de Autoridade Portuária não pode ignorar estes fatos e a conseqüente fuga de cargas baianas para outros portos e, mais recentemente, a fuga de linhas regulares de navegação, num círculo vicioso perigoso para os portos. Prosseguiu afirmando ser essa situação muito importante para toda a comunidade e, considerando a força de nove das dezesseis das competências deste Conselho de Autoridade Portuária expressas no Artigo 30º da Lei 8.630, propôs ao colegiado deliberar recomendação à Administração Portuária que observe os princípios de situação emergencial e de concorrência na oferta dos serviços portuários nas soluções de aumento da capacidade dos portos de Aratu e Salvador. O Presidente do Conselho, ao informar que o assunto já havia sido deliberado e abordado em atas, em outras oportunidades, afirmou que uma nova deliberação no mesmo sentido seria, portanto, uma banalização do procedimento. O Conselheiro Paulo Villa contestou o Presidente, afirmando ao contrário, do sentido do Conselho de Autoridade Portuária não permitir a banalização da falta de capacidade dos portos de Aratu e Salvador em atender à demanda das cargas, fato muito mais grave, sem estar havendo providências efetivas, daí a necessidade e oportunidade de se deliberar sobre tão relevante assunto, para facilitar as tomadas de decisões da Administração Portuária. Complementando, o Conselheiro Elton Pássaro comentou que algumas cargas da Braskem estão saindo por São Paulo porque a infra-estrutura do Porto de Salvador não está permitindo sua operação nesse porto. Em seqüência, o Conselheiro Lúcio Félix disse que a CODEBA precisa acelerar a ampliação do porto de contêineres e carga geral, tendo em vista área disponível e a necessidade de aumento de receita que a Companhia tem, e desestimular a ambição de muitos para tomar áreas do porto como foi feito no passado impunemente, alegando ociosidade de espaço, além da extraordinária fuga de cargas e falta de concorrência na movimentação de contêineres. O Conselheiro Marcelo Fernandes ponderou que na reunião da Comissão Interamericana de Portos discutiu-se muito as formas de melhoria da infra-estrutura portuária, melhorias essas que estão também nos planos da CODEBA. O Conselheiro Marco Aurélio Martins afirmou que um dos problemas principais de infra-estrutura no Porto de Salvador é o referente à profundidade oferecida às embarcações demandantes, problema esse que deve ser logo resolvido, a fim de ampliar a concorrência com outros portos. Após as diversas manifestações, a palavra retornou ao Conselheiro Paulo Villa, que esclareceu ser simples a sua proposta, porém importante, repetindo que a deliberação era apenas a recomendação à Administração Portuária para observar os princípios de situação emergencial e de concorrência na oferta dos serviços portuários, para o indiscutível e necessário aumento da capacidade dos portos de Aratu e Salvador e que não via o porquê de alguém ser contra dois princípios tão óbvios e indispensáveis aos portos. Ainda realçou que este posicionamento dos conselheiros do Bloco dos Usuários representam de forma autêntica os interesses coletivos da economia baiana e finalizou pedindo aos conselheiros a aprovação da proposta. Em seguida, o Conselheiro Gilberto Moura Costa afirmou que concordaria com a proposta do Conselheiro Paulo Villa, desde que se pontuasse onde deveria haver a observância dos princípios de emergência e concorrência, para o aumento de capacidade. Continuando o Conselheiro Gilberto Moura Costa destacou várias questões: planos emergenciais devem nivelar em grau de prioridades o aprofundamento do canal para acesso aos armazéns 3 e 4 e a continuidade das obras nesses armazéns; promoção da competitividade, desde que não privilegie 100% dos berços profundos à operação de contêineres, quando 2/3 dos berços profundos estão privatizados; o Porto de Salvador vem sendo palco de fugas de navios forrest carrier e outros de carga geral por falta de políticas portuárias convergentes à atividade de embarques breakbulk; a carga geral, com uma expectativa de 1.000.000t para 2008 não pode ser preterida e que a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49

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produtividade de navios de celulose superam as produtividades de navios conteneiros terno/hora. Quanto às questões de fugas de carga, esse mesmo Conselheiro afirmou que estão ligadas diretamente à limitação de calado para grandes embarcações que aportam com calado superior a 12 metros, que é o máximo permitido no Porto de Salvador, e que com o privilégio de 3/3 dos berços profundos serem destinados à operação de contêineres demandaria, aí sim, a fuga de parte da carga geral, notadamente a celulose, que junto a si traz o granito e o cobre, e eventualmente pinus pole, por falta de garantias de atracação a navios altamente operacionais e que podem totalizar seu carregamento em Portocel em detrimento às operações de Salvador, principalmente após o aprofundamento de Portocel. Prosseguiu dizendo que é preciso rever as tarifas de armazenagem no Porto de Salvador, injustas ao fomento das exportações, o que fará migrar nossa carga para outros portos, e que o que o Cais de Ligação tem sido também utilizado para escoamento de carga geral com quase 100% da celulose embarcada, e que as operações em rebocadores normalmente são efetivadas quando não há pleitos de atracação de navios de carga geral e/ou contêineres. Comenou também que a operação no Cais de Ligação, de apoio às plataformas da Petrobras, requerem equipamentos como o guindaste 32-40 indisponível no Cais Comercial do porto público, caracterizando assim a real necessidade de se operar essas embarcações em berços com esse facilitador. Então, o conselheiro Marco Martins relacionou as movimentações de cargas no porto de Aratu, os granéis sólidos, líquidos e produtos gasosos e em Salvador, os contêineres e as cargas soltas. Assim, por consenso, ficou aprovada a Deliberação/CAP n° 006/2007, proposta pelo conselheiro Paulo Villa, com as complementações dos conselheiros Gilberto Costa e Marco Martins: recomendar à CODEBA a adoção dos princípios de caracterização de situação emergencial e concorrência na oferta dos serviços portuários para o aumento da capacidade dos portos de Salvador e Aratu, priorizando os seguintes aspectos: normalização do ritmo das obras de aprofundamento dos berços de atracação em frente aos armazéns 3 e 4 do Porto de Salvador; instalação de portêiner e aprofundamento do berço de atracação da Ponta Norte do Porto de Salvador, juntamente com a adequação da superfície de piso de pátios situados em sua retro-área; ampliação de frente de acostagem em extensão à Ponta Norte do Porto de Salvador, para implantação de novo terminal de contêineres a partir de arrendamento outorgado por intermédio de concorrência pública; manutenção do armazém 2 do Porto de Salvador para fins exclusivamente operacionais; formalização do convênio de cooperação mútua para repotencialização e manutenção dos terminais de granéis sólidos do Porto de Aratu; e abertura de licitação pública para nova frente de atracação de atendimento a granéis líquidos no Porto de Aratu. Na seqüência, o Presidente do Conselho solicitou que eventuais propostas de Deliberação/CAP, pensadas com antecedência para ser sugerida sua expedição em reuniões do Colegiado, para facilitar e agilizar a avaliação do assunto pelo Plenário, os Conselheiros devem encaminhar à Secretaria do CAP a minuta de texto, antecipadamente, a qual será disponibilizada a todos os Conselheiros, para apreciação prévia. O Conselheiro Paulo Villa discordou, argumentando que expressiva maioria das deliberações tomadas pelo conselho, mais de 95%, nunca mereceu a prévia apresentação de minuta de texto e que para a sugestão do presidente seja válida, se faz necessário alterar o regulamento. O mesmo posicionamento de Villa foi endossado por Marco Martins, para não engessar o posicionamento do Conselho. VIII - Assuntos Gerais: Nenhum tema foi abordado durante a reunião. Próxima Reunião Ordinária: O Presidente do CAP lembrou que, de acordo com calendário aprovado, a próxima reunião ordinária do Conselho será realizada no dia 25 de outubro de 2007, às 8 horas, na Sala de Reuniões da Diretoria Executiva da CODEBA, e como nada mais houvesse a ser tratado, mandou lavrar esta Ata, que lida e achada conforme, vai assinada por mim, Ivair Alves Santos, Secretário, pelo Presidente e Conselheiros presentes.

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FERNANDO JOSÉ DE PÁDUA COSTA FONSECA ALBERTO DE FREITAS COSTA FILHO

Bloco I - Governo Federal (Presidente) Bloco II – Administração Portuária

RENATO NEVES DA ROCHA FILHO JOÃO LUIZ GOMES E SILVA

Bloco II – Adm. Portuária (Suplente) Bloco II - Armadores

DEMIR LOURENÇO JÚNIOR LÚCIO FÉLIX DE SOUZA FILHO

Bloco II – Terminais Privados Bloco II – Terminais Privados (Suplente)

GILBERTO MORAIS MOURA COSTA FILHO ALBERTO SCHMIDT FILHO

Bloco II – Demais Op. Portuários Bloco II – Demais Op. Portuários (Suplente)

MARCELO FERNANDES PEREIRA ULISSES SOUZA OLIVEIRA JÚNIOR

Bloco III – Demais Trab. Portuários Bloco III – Demais Trab. Port. (Suplente)

EDENVAL JOSÉ DE CARVALHO URPIA MARCO AURÉLIO MARTINS

Bloco III – Trab. Portuários Avulsos Bloco IV – Prop. Consig. Mercadorias

ELTON CAMPOS PÁSSARO PAULO ROBERTO BATISTA VILLA

Bloco IV – Imp. Exp. de Mercadorias Bloco IV – Prop. Consig. de Mercadorias

JOAQUIM LUIZ DE SOUZA IVAIR ALVES SANTOS

Bloco IV – Terminais Retroportuários Secretário 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

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