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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Crédito fiscal - Estorno. ICMS - IPI e Outros 1. INTRODUÇÃO 2. HIPÓTESES DE ESTORNO

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Crédito fiscal - Estorno

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Hipóteses de estorno 3. Apuração do valor a estornar 4. Escrituração fiscal

5. Produtos não tributados 6. Exemplo

1. INTRODUÇÃO

O IPI é não cumulativo, sendo permitido ao contri-buinte abater o valor devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores.

A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito atribuído ao con-tribuinte, do imposto relativo a produtos entrados em seu esta-belecimento, a ser abatido do débito pelos produtos dele saí-dos, em um mesmo período de apuração.

Contudo, podem ocorrer si-tuações em que o crédito deva ser anulado em decorrência de as saídas

subsequentes do mesmo produto (ou de outros, resultantes de sua industrialização), do estabeleci-mento industrial ou equiparado a industrial, não serem realizadas com o lançamento do imposto.

Neste texto, veremos as hipóteses em que a legis-lação exige o estorno do crédito fiscal.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3o, II; RIPI - De-creto no 4.544/2002, art. 163)

2. HIPÓTESES DE ESTORNO

Deverá ser anulado, mediante estorno na escrita fiscal, o crédito do IPI:

a) relativo a insumos (matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem) que tenham sido:

a.1) empregados, ainda que para acondicio-namento, na industrialização de produtos não tributados, mesmo que se refiram a produtos destinados à exportação; a.2) empregados, ainda que para

acondicio-namento, na industrialização de produ-tos saídos do estabelecimento industrial com suspensão do imposto, nos seguin-tes casos:

a.2.1) em relação aos produtos resultan-tes de industrialização (em que o executor da encomenda não te-nha utilizado produtos de sua in-dustrialização ou importação), os quais sejam remetidos ao

estabe-lecimento de origem, desde que por este destinados a comércio ou a emprego, como insumo, em nova industrialização que dê origem à saída de produto tribu-tado;

a.2.2) em relação aos bens do Ativo Permanente (máquinas e equipa-mentos, aparelhos, instruequipa-mentos, utensílios, ferramentas, gabaritos, moldes, matrizes e semelhantes) remetidos pelo estabelecimento industrial a outro da mesma firma, para serem utilizados no processo industrial do recebedor;

a.2.3) em relação aos bens do Ativo Per-manente remetidos pelo industrial a outro estabelecimento, para se-rem utilizados no processo indus-trial de produtos encomendados pelo remetente, desde que devam O valor do crédito

a ser anulado na escrita fiscal deverá corresponder àquele lançado por ocasião da respectiva entrada. Contudo, havendo mais de uma aquisição e não sendo possível determinar aquela a que corresponde

o estorno do imposto, este será calculado com base no preço

médio das aquisições

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retornar ao encomendante, após o prazo fixado para a fabricação dos produtos;

a.2.4) em relação a partes e peças des-tinadas ao reparo de produtos com defeito de fabricação, quan-do a operação for executada gra-tuitamente por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; a.3) empregados, ainda que para

acondicio-namento, na industrialização de produtos saídos de estabelecimento produtor com suspensão do IPI, determinada pelo art. 43 do RIPI/2002;

Nota

O art. 43 do RIPI dispõe:

Art. 43. As bebidas alcoólicas e demais produtos de pro-dução nacional, classificados nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI, acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para ven-da a varejo sairão obrigatoriamente com suspensão do imposto dos respectivos produtores, dos estabelecimen-tos atacadistas e das cooperativas de produtores, quando destinados aos seguintes estabelecimentos:

a) industriais que utilizem os produtos mencionados como insumo na fabricação de bebidas;

b) atacadistas e cooperativas de produtores; e c) engarrafadores dos mesmos produtos.

a.4) empregados, ainda que para acondi-cionamento, na industrialização de pro-dutos saídos do estabelecimento reme-tente com suspensão do imposto, em hipóteses não descritas nas letras “a.2” e “a.3”, nos casos em que esses produtos ou os resultantes de sua industrialização venham a sair de outro estabelecimento industrial ou equiparado, da mesma em-presa, ou de terceiros, não tributados; Nota

O estorno do crédito de que trata a letra “a.4” não se apli-ca nas saídas de insumos do estabelecimento industrial com suspensão do IPI, destinados a estabelecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produ-tos classificados nos Capítulos 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex 01 no código 2309.90.90), 28, 29, 30, 31 e 64, nos códigos 2209.00.00 e 2501.00.00, e nas posições 21.01 a 21.05.00, da TIPI/2006, aprovada pelo Decreto no

6.006/2006, inclusive aqueles a que corresponde a nota-ção “NT” - não tributados (RIPI/2002, arts. 44, I, e 193, § 4o;

Lei no 10.637/2002, art. 29, caput, § 5o).

a.5) empregados nas operações de conser-to, restauração, recondicionamento ou reparo de produtos com defeito de fabri-cação, nas hipóteses em que essas

ope-rações não fiquem caracterizadas como de industrialização, descritas no art. 5o,

XI e XII, do RIPI/2002; Nota

O art. 5o, XI e XII, do RIPI/2002 dispõe:

Art. 5o. Não se considera industrialização:

[…]

XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas opera-ções sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recon-dicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações;

XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, in-clusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;

[…].

a.6) vendidos a pessoas que não sejam in-dustriais ou revendedores;

b) relativo a bens de produção que os comer-ciantes equiparados a industrial:

b.1) venderem a pessoas que não sejam in-dustriais ou revendedores;

b.2) transferirem para as seções incumbidas de vender às pessoas indicadas na letra “b.1”; ou

b.3) transferirem a outros estabelecimentos da mesma firma, com a destinação men-cionada nas letras “b.1” e “b.2”;

c) relativo a produtos de procedência estrangei-ra remetidos pelo importador, diretamente da repartição que os liberou, a outro estabeleci-mento da mesma firma;

d) relativo a insumos e quaisquer outros produtos que tenham sido furtados ou roubados, inutiliza-dos ou deteriorainutiliza-dos ou, ainda, empregainutiliza-dos em outros produtos que tenham tido a mesma sorte; e) relativo a insumos empregados na fabricação

de produtos que retornem ao estabelecimento remetente com direito ao crédito do imposto nos casos de devolução ou de retorno e não devam ser objeto de nova saída tributada; f) relativo a produtos devolvidos.

(Lei no 10.637/2002, art. 29, caput, § 5o; TIPI/2006 - Decreto no 6.006/2006; RIPI/2002, arts. 5o, XI e XII, 42, VII, XI, XII e XIII, 43, 44, I, e 193, I a VI, § 4o)

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3. APURAÇÃO DO VALOR A ESTORNAR

O valor do crédito a ser anulado na escrita fiscal deverá corresponder àquele lançado por ocasião da respectiva entrada. Contudo, nas hipóteses de que tratam as letras “a”, “b”, “d” e “e” do item 2, havendo mais de uma aquisição de produtos e não sendo pos-sível determinar aquela a que corresponde o estorno do imposto, este será calculado com base no preço médio das aquisições.

(RIPI/2002, art. 193, § 1o) 4. ESCRITURAÇÃO FISCAL

O valor apurado a título de estorno deve ser lan-çado diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, no item “010 - Estorno de créditos”, com descrição resumida do fato que deu origem ao estor-no (veja exemplo estor-no item 6).

(RIPI/2002, arts. 193, caput, e 399, parágrafo único) 4.1 Momento do estorno

O lançamento do estorno deve ser feito no pe-ríodo de apuração em que ocorrer ou se verificar o fato determinante da anulação, ou dentro de 20 dias, se o estabelecimento obrigado à anulação não for contribuinte do imposto.

Em caso de estorno de crédito efetuado fora do prazo, isto é, fora do período de apuração do fato de-terminante da anulação e que resulte em saldo deve-dor, a ele serão acrescidos os encargos legais prove-nientes do atraso, que são de:

a) juros de mora equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir do 1o dia do mês subsequente ao do

vencimento, até o mês anterior ao pagamento, e de 1% no mês do pagamento; e

b) multa de mora, calculada a partir do 1o dia

sub-sequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIPI/2002, arts. 193, §§ 5o e 6o, 470 e 471) 5. PRODUTOS NÃO TRIBUTADOS

Os estabelecimentos recebedores de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e materiais de embalagem (ME) que, na hipótese da letra “a.4” do item 2, derem saída a produtos não tributados, de-verão comunicar o fato ao remetente, no mesmo pe-ríodo de apuração do imposto, para que, no pepe-ríodo seguinte, este possa promover o estorno.

(RIPI/2002, art. 193, § 3o) 6. EXEMPLO

Suponhamos que determinada empresa que apu-ra o imposto a pagar mensalmente tenha efetuado a devolução de matéria-prima no mês de março/2010. Assim, nesse período deverá ser estornado, no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, o crédito do imposto apropriado por ocasião da entrada do insumo no estabelecimento, conforme ilustrado a seguir.

REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS 009 POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL

010 ESTORNO DE CRÉDITOS:

Devolução de compra de matéria-prima - Nota fiscal de aquisição no 000.589, de 02.03.2010

- Nota fiscal de devolução no 254.398, de 15.03.2010 4.880,00

011 RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS 012 OUTROS DÉBITOS:

013 TOTAL

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Estadual

ICMS - Tratamento tributário

dispensado ao empreendedor

individual

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito 3. Formalização 4. Tributação 5. Recolhimento

6. Ausência de recolhimento de tributos federais 7. Dispensa de obrigações

8. Notas fiscais

9. Demais obrigações acessórias 10. Desenquadramento

11. Modelos

1. INTRODUÇÃO

A Lei Complementar no 123/2006, que

conce-de tratamento tributário diferenciado e favorecido (Simples Nacional) dispensado às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), e também ao microempreendedor individual (MEI), em seu art. 18-A.

Esse tratamento diferenciado criou condições es-peciais para que o trabalhador informal possa ser um empreendedor individual legalizado. Dentre as vanta-gens oferecidas está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilitará a aber-tura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais.

Com essa sistemática de tributação, o empreen-dedor individual terá acesso a benefícios, como o au-xílio-maternidade, o auxílio-doença, a aposentadoria, entre outros.

O Estado de Minas Gerais incorporou as dispo-sições sobre o empreendedor individual no RICMS-MG/2002, Anexo IX, arts. 433 a 447, as quais são apresentadas neste procedimento.

2. CONCEITO

A legislação federal conceitua como “empreen-dedor individual” o empresário individual que exerça profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de servi-ços, cuja receita bruta acumulada no ano seja de até R$ 36.000,00.

O Código Civil brasileiro (Lei no 10.406/2002)

de-fine como MEI o empresário individual que atenda cumulativamente às seguintes condições:

a) tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendário anterior de até R$ 36.000,00; b) seja optante pelo Simples Nacional;

c) exerça tão somente atividades constantes no Anexo Único à Resolução CGSN no 58/2009;

d) possua um único estabelecimento;

e) não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; e

f) não contrate mais de um empregado e este receba exclusivamente um salário-mínimo ou o piso salarial da categoria.

No caso de início de atividade, o limite de receita bruta será de R$ 3.000,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

Exemplo: R$ 36.000,00/12 meses = R$ 3.000,00/ mês; logo, se uma empresa for registrada em abril, a receita bruta não poderá ultrapassar R$ 27.000,00 (3.000,00 x 9 meses = R$ 27.000,00).

(Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, caput, § 1o; Lei no 10.406/2002, art. 966; Resolução CGSN no 58/2009, art. 1o, §§ 1o e 2o, art. 5o e Anexo Único; RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 443)

3. FORMALIZAÇÃO

A formalização do empreendedor individual será feita no site www.portaldoempreendedor.gov.br de forma gratuita.

Após o cadastramento, o CNPJ e o número de ins-crição na Junta Comercial são obtidos imediatamente. Não é necessário encaminhar nenhum documento à Junta Comercial. Nenhuma cópia de documento pre-cisa ser anexada.

Lembramos que não será necessário o envio de qualquer documento para comprovação da condição do MEI e concessão de inscrição.

O empreendedor individual também poderá fazer a sua formalização com a ajuda de empresas de

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con-tabilidade que são optantes pelo Simples Nacional e estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a primeira declaração anual sem cobrar nada.

Para obter o licenciamento e iniciar suas ativida-des, o MEI receberá dos órgãos e das entidades esta-duais tratamento simplificado, diferenciado e favoreci-do quanfavoreci-do exercer quaisquer das atividades descri-tas na lista de códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), fixada em resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).

Nota

Ressaltamos que toda atividade a ser exercida, mesmo na residência, necessita de autorização prévia da Prefeitura.

Essas atividades constam do Anexo Único à Re-solução CGSN no 58/2009.

A legislação mineira determina que o empreende-dor individual:

a) proceda à inscrição estadual no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de Minas Gerais;

b) escriture o livro Registro de Entradas, utilizan-do a coluna “Observações” para o registro de eventual recolhimento de ICMS não incluído no regime do Simples Nacional (hipóteses descri-tas no art. 13, § 1o, XIII, da Lei Complementar

no 123/2006);

c) mantenha à disposição do Fisco, pelo prazo de 5 anos, as notas fiscais relativas às notas fiscais de entrada e saída de mercadorias com

a respectiva classificação e totalização das operações, ordenadas pelas datas de emis-são;

d) apresente, anualmente, declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Internet, até o úl-timo dia do mês de março do exercício subse-quente ao da ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no re-gime do Simples Nacional.

O empreendedor individual está obrigado à emis-são da Nota Fiscal Avulsa a Consumidor Final, para acobertar as suas operações. Este documento será fornecido ao empreendedor individual, em até 5 blo-cos por pedido, pela Secretaria de Estado de Fazen-da de Minas Gerais.

Cabe lembrar que o empreendedor individual po-derá fazer a opção pela emissão da Nota Fiscal, mo-delo 1 ou 1-A, em substituição à Nota Fiscal Avulsa a consumidor final, nos termos no RICMS-MG/2002, Anexo V.

(Código Civil brasileiro, art. 966; Lei Complementar no 123/2006, arts. 18-A e seguintes; RICMS-MG/2002, arts. 443 a 447; Resolução CGSN no 58/2009, Anexo Único; www.portaldo-empreendedor.gov.br)

3.1 Atividades passíveis de enquadramento

Para que ocorra o enquadramento como MEI, a atividade desenvolvida deverá estar relacionada no Anexo Único da Resolução CGSN no 58/2009, que

re-produzimos a seguir, sob forma de tabela. ATIVIDADES PASSÍVEIS DE ENQUADRAMENTO COMO MEI

Acabador de calçados Açougueiro Adestrador de animais

Adestrador de cães de guarda Agente de correio franqueado Agente de viagens

Agente funerário Agente matrimonial Alfaiate

Alinhador de pneus Amolador de artigos de cutelaria Animador de festas

Antiquário Aplicador agrícola Apurador, coletor e fornecedor de recortes de matérias publicadas em jornais e revistas Armador de ferragens na construção civil Arquivista de documentos Artesão de bijuterias

Artesão em borracha Artesão em cerâmica Artesão em cortiça, bambu e afins Artesão em couro Artesão em gesso Artesão em louças, vidro e cristal Artesão em madeira Artesão em mármore Artesão em materiais diversos Artesão em metais Artesão em metais preciosos Artesão em papel

Artesão em plástico Artesão em vidro Astrólogo

Azulejista Balanceador de pneus Baleiro

Banhista de animais domésticos Barbeiro Barqueiro Barraqueiro Bikeboy (ciclista mensageiro) Boiadeiro/vaqueiro

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Bolacheiro/Biscoiteiro Bombeiro hidráulico Boneleiro (fabricante de bonés)

Bordadeira Borracheiro Britador

Cabeleireiro Caçador Calafetador

Caminhoneiro de cargas não perigosas Cantor/Músico independente Capoteiro

Carpinteiro Carpinteiro instalador Carregador (veículos de transportes terres-tres)

Carregador de malas Carroceiro Cartazeiro

Chapeleiro Chaveiro Chocolateiro

Churrasqueiro ambulante Churrasqueiro em domicílio Clicherista

Cobrador de dívidas Colchoeiro Coletor de resíduos perigosos Colhedor de castanha-do-pará Colhedor de palmito Colhedor de produtos não madeireiros Colocador de piercing Colocador de revestimentos Comerciante de animais vivos e de artigos e

alimentos para animais de estimação Comerciante de artigos de armarinho Comerciante de artigos de caça, pesca e

camping Comerciante de artigos de cama, mesa e banho Comerciante de artigos de colchoaria Comerciante de artigos de cutelaria Comerciante de artigos de iluminação Comerciante de artigos de joalheria Comerciante de artigos de óptica Comerciante de artigos de relojoaria Comerciante de artigos de tapeçaria,

corti-nas e persiacorti-nas Comerciante de artigos de viagem Comerciante de artigos do vestuário e aces-sórios Comerciante de artigos eróticos Comerciante de artigos esportivos Comerciante de artigos fotográficos e para

filmagem Comerciante de artigos funerários Comerciante de artigos médicos e

ortopédi-cos Comerciante de artigos para habitação Comerciante de artigos usados Comerciante de bebidas Comerciante de bicicletas e triciclos; peças

e acessórios Comerciante de bijuterias e artesanatos Comerciante de brinquedos e artigos

recre-ativos Comerciante de cal, areia, pedra britada, ti-jolos e telhas Comerciante de calçados Comerciante de cosméticos e artigos de

per-fumaria Comerciante de discos, CDs, DVDs e fitas Comerciante de eletrodomésticos e

equipa-mentos de áudio e vídeo Comerciante de embalagens Comerciante de equipamentos de telefonia e comunicação Comerciante de equipamentos e

suprimen-tos de informática Comerciante de equipamentos para escritó-rio Comerciante de extintores de incêndio Comerciante de ferragens e ferramentas Comerciante de flores, plantas e frutas

arti-ficiais Comerciante de fogos de artifício Comerciante de gás liquefeito de petróleo

(GLP) Comerciante de instrumentos musicais e acessórios Comerciante de laticínios

Comerciante de lubrificantes Comerciante de madeira e artefatos Comerciante de materiais de construção em geral

Comerciante de materiais hidráulicos Comerciante de material elétrico Comerciante de medicamentos veterinários Comerciante de miudezas e quinquilharias Comerciante de móveis Comerciante de objetos de arte

Comerciante de peças e acessórios novos

para veículos automotores Comerciante de peças e acessórios para aparelhos eletroeletrônicos para uso domés-tico

Comerciante de peças e acessórios para motocicletas e motonetas

Comerciante de peças e acessórios usados

para veículos automotores Comerciante de perucas Comerciante de plantas e flores naturais Comerciante de pneumáticos e

câmaras-de-ar Comerciante de produtos de limpeza, inseti-cidas, raticidas e produtos para piscinas Comerciante de produtos de panificação Comerciante de produtos de tabacaria Comerciante de produtos farmacêuticos

ho-meopáticos Comerciante de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas Comerciante de produtos farmacêuticos,

sem manipulação de fórmulas Comerciante de produtos para festas e natal Comerciante de produtos religiosos Comerciante de redes para dormir Comerciante de sistema de segurança

resi-dencial Comerciante de tecidos

Comerciante de tintas e materiais para

pin-tura Comerciante de toldos e papel de parede Comerciante de vidros

Compoteiro Concreteiro Confeccionador de carimbos

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Costureira Cozinheira que fornece refeições prontas e

embaladas para consumo Criador de animais domésticos Criador de peixes ornamentais em água

doce Criador de peixes ornamentais em água sal-gada Crocheteira Cuidador de idosos e enfermos Cunhador de moedas e medalhas Curtidor de couro

Dedetizador Depiladora Digitador

Distribuidor de água potável em caminhão

pipa Doceira Editor de jornais

Editor de lista de dados e de outras

informa-ções Editor de livros Editor de revistas

Eletricista de automóveis Eletricista em residências e

estabelecimen-tos comerciais Encadernador/Plastificador

Encanador Engraxate Entregador de malotes

Envasador e empacotador Esteticista de animais domésticos Estofador

Fabricante de absorventes higiênicos Fabricante de Açúcar Mascavo Fabricante de águas naturais Fabricante de alimentos prontos congelados Fabricante de Amido e Féculas de Vegetais Fabricante de artefatos de funilaria Fabricante de artefatos estampados de

me-tal Fabricante de artefatos para pesca e espor-te Fabricante de artefatos têxteis para uso do-méstico Fabricante de artigos de cutelaria Fabricante de aviamentos para costura Fabricante de balas, confeitos e frutas

cris-talizadas

Fabricante de bolsas/bolseiro Fabricante de brinquedos não eletrônicos Fabricante de calçados de borracha, madei-ra e tecidos e fibmadei-ras

Fabricante de calçados de couro Fabricante de chá Fabricante de cintos/cinteiro Fabricante de conservas de frutas Fabricante de conservas de legumes e

ou-tros vegetais Fabricante de desinfestantes Fabricante de embalagens de cartolina e

pa-pel-cartão Fabricante de embalagens de madeira Fabricante de embalagens de papel Fabricante de especiarias Fabricante de esquadrias metálicas Fabricante de fios de algodão Fabricante de fios de linho, rami, juta, seda

e lã Fabricante de fumo e derivados do fumo Fabricante de geleia de mocotó

Fabricante de gelo comum Fabricante de guarda-chuvas e similares Fabricante de guardanapos e copos de pa-pel

Fabricante de instrumentos musicais Fabricante de jogos recreativos Fabricante de Laticínios Fabricante de letreiros, placas e painéis não

luminosos Fabricante de luminárias e outros equipa-mentos de iluminação Fabricante de malas

Fabricante de massas alimentícias Fabricante de meias Fabricante de mochilas e carteiras Fabricante de painéis e letreiros luminosos Fabricante de pão de queijo congelado Fabricante de papel

Fabricante de partes de peças do vestuário

- facção Fabricante de partes de roupas íntimas - fac-ção Fabricante de partes de roupas profissionais - facção Fabricante de partes para calçados Fabricante de produtos de perfumaria e de

higiene pessoal Fabricante de produtos de polimento Fabricante de produtos de soja Fabricante de produtos de tecido não tecido

para uso odonto-médico-hospitalar Fabricante de produtos derivados de carne Fabricante de produtos derivados do arroz Fabricante de Rapadura e Melaço Fabricante de refrescos, xaropes e pós para

refrescos Fabricante de roupas íntimas Fabricante de sabões e detergentes

sintéti-cos Fabricante de sucos de frutas, hortaliças e legumes Farinheiro de mandioca Farinheiro de milho Ferramenteiro

Ferreiro/forjador Filmador Fornecedor de alimentos preparados para empresas

Fosseiro (limpador de fossa) Fotocopiador Fotógrafo

Fotógrafo aéreo Fotógrafo submarino Funileiro / lanterneiro

Galvanizador Gesseiro Gravador de carimbos

Guardador de móveis Guincheiro (reboque de veículos) Humorista Instalador de equipamentos para orientação

à navegação marítima, fluvial e lacustre Instalador de isolantes acústicos e de vibra-ção Instalador de isolantes térmicos Instalador de máquinas e equipamentos

(8)

Instalador e reparador de acessórios

auto-motivos Instalador e reparador de elevadores, esca-das e esteiras rolantes Instalador e reparador de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrige-ração

Instrutor de arte e cultura em geral Instrutor de artes cênicas Instrutor de cursos gerenciais Instrutor de cursos preparatórios Instrutor de idiomas Instrutor de informática

Instrutor de música Jardineiro Jornaleiro

Lapidador Lavadeira de roupas Lavadeira de roupas profissionais Lavador de carro Lavador de estofado e sofá Lavrador agrícola

Livreiro Locador de andaimes Locador de aparelhos de jogos eletrônicos Locador de equipamentos científicos,

médi-cos e hospitalares, sem operador Locador de equipamentos recreativos e es-portivos Locador de fitas de vídeo, DVDs e similares Locador de livros, revistas, plantas e flores Locador de máquinas e equipamentos

agrí-colas sem operador Locador de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes Locador de máquinas e equipamentos para

escritório Locador de material médico Locador de móveis, utensílios, instrumentos musicais e aparelhos de uso doméstico e pessoal

Locador de objetos do vestuário, joias e

acessórios Locador de outras máquinas e equipamen-tos comerciais e industriais não especifica-dos anteriormente, sem operador

Locador de palcos, coberturas e outras es-truturas de uso temporário, exceto andaimes

Mágico Manicure/pedicure Maquiador

Marceneiro Marmiteiro Mecânico de motocicletas e motonetas

Mecânico de veículos Merceeiro/vendeiro Mergulhador (escafandrista)

Moendeiro Montador de móveis Montador e instalador de sistemas e equipa-mentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos

Motoboy Mototaxista Moveleiro

Moveleiro de móveis metálicos Oleiro Operador de marketing direto Organizador municipal de excursões em

veí-culo próprio Ourives Padeiro

Panfleteiro Papeleiro Pastilheiro

Pedreiro Peixeiro Pescador em água doce

Pescador em água salgada Pintor de automóveis Pintor de parede

Pipoqueiro Pirotécnico Pizzaiolo em domicílio

Poceiro/cisterneiro/cacimbeiro Podador agrícola Produtor de algas e demais plantas aquáti-cas

Professor particular Promotor de eventos Promotor de turismo local Promotor de vendas Proprietário de Albergue não assistencial Proprietário de bar e congêneres

Proprietário de camping Proprietário de cantinas Proprietário de carro de som para fins publi-citários

Proprietário de casa de chá Proprietário de casa de sucos Proprietário de casas de festas e eventos Proprietário de estacionamento de veículos Proprietário de fliperama Proprietário de Hospedaria

Proprietário de lanchonete Proprietário de pensão Proprietário de Restaurante Proprietário de sala de acesso à Internet Proprietário de salão de jogos de sinuca e

bilhar Queijeiro/Manteigueiro

Quitandeiro Quitandeiro ambulante Reciclador de borracha, madeira, papel e vidro

Reciclador de materiais metálicos, exceto

alumínio Reciclador de materiais plásticos Reciclador de sucatas de alumínio

Redeiro Reflorestador Relojoeiro

Removedor e exumador de cadáver Rendeira Reparador de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elé-trica

Reparador de balanças industriais e

comer-ciais Reparador de baterias e acumuladores elé-tricos, exceto para veículos Reparador de bicicleta Reparador de cordas, velames e lonas Reparador de embarcações para esporte e

lazer Reparador de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, exceto válvulas Reparador de extintor de incêndio Reparador de filtros industriais Reparador de geradores, transformadores e

(9)

Reparador de instrumentos musicais Reparador de máquinas de escrever, calcu-lar e de outros equipamentos não eletrônicos para escritório

Reparador de máquinas e aparelhos de re-frigeração e ventilação para uso industrial e comercial

Reparador de máquinas e aparelhos para a

indústria gráfica Reparador de máquinas e equipamentos para a indústria da madeira Reparador de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil, do vestuário, do couro e calçados

Reparador de máquinas e equipamentos

para agricultura e pecuária Reparador de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo

Reparador de máquinas motrizes não elétri-cas

Reparador de máquinas para bares e

lan-chonetes Reparador de máquinas para encadernação Reparador de máquinas, aparelhos e equi-pamentos para instalações térmicas Reparador de panelas (paneleiro) Reparador de tanques, reservatórios

metáli-cos e caldeiras, exceto para veículos Reparador de tonéis, barris e paletes de ma-deira Reparador de tratores agrícolas Reparador de veículos de tração animal Restaurador de instrumentos musicais

histó-ricos Restaurador de jogos acionados por

moe-das Restaurador de livros Restaurador de obras de arte

Restaurador de prédios históricos Retificador de motores para veículos

auto-motores Revelador de filmes fotográficos Salgadeira Salineiro/extrator de sal marinho Salsicheiro/linguiceiro

Sapateiro Seleiro Sepultador

Serigrafista Serigrafista publicitário Seringueiro

Serralheiro Sintequeiro Soldador / brasador

Sorveteiro Sorveteiro ambulante Tanoeiro

Tapeceiro Tatuador Taxista

Tecelão Tecelão de algodão Técnico de manutenção de computador

Técnico de manutenção de

eletrodomésti-cos Técnico de manutenção de telefonia Telhador

Tintureiro Torneiro mecânico Tosador de animais domésticos

Tosquiador Transportador aquaviário para passeios

tu-rísticos Transportador escolar municipal

Transportador de mudanças Transportador marítimo de carga Transportador municipal de cargas não perigosas(carreto)

Transportador municipal de passageiros sob

frete Transportador municipal de travessia por na-vegação Transportador municipal hidroviário de car-gas Tricoteira Vassoureiro Vendedor ambulante de produtos

alimentí-cios

Verdureiro Vidraceiro de automóveis Vidraceiro de edificações Vinagreiro

3.2 Vedação à opção

Não poderá optar pela sistemática de recolhimen-to o MEI:

a) cuja atividade de prestação de serviços seja tributada pelos Anexos IV ou V da Lei Comple-mentar no 123/2006, salvo autorização relativa

a exercício de atividade isolada na forma regu-lamentada pelo Comitê Gestor;

b) que possua mais de um estabelecimento; c) que participe de outra empresa como titular,

sócio ou administrador; ou

d) que contrate empregado, salvo se contratar um único empregado que receba

exclusiva-mente 1 salário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, § 4o) 3.3 Enquadramento

A opção pelo enquadramento como MEI gera os seguintes efeitos:

a) será irretratável para todo o ano-calendário; b) para a empresa já constituída, deverá ser

reali-zada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, em aplicativo dispo-nibilizado no Portal do Simples Nacional.

(10)

Nota

Neste caso, a realização da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais de Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) será simultânea à inscrição no CNPJ.

No momento da opção, o MEI declarará: a) que não se enquadra nas vedações para

in-gresso no Simei;

b) que se enquadra nos limites previstos na le-gislação;

c) o Número de Inscrição do Trabalhador (NIT) na Previdência Social.

A RFB disponibilizará aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a relação dos contribuin-tes optancontribuin-tes pelo Simei.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 18-A, § 5o; Resolu-ção CGSN no 58/2010, art. 2o)

3.4 Atividades vedadas ao MEI

O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão de obra.

A legislação federal define como cessão ou lo-cação de mão de obra a cololo-cação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores, inclusive MEI, que realizem serviços contínuos relacionados ou não com sua atividade-fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação.

Por serviços contínuos entendem-se aqueles que constituem necessidade permanente da con-tratante, que se repetem periódica ou sistematica-mente, ligados ou não a sua atividade-fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermi-tente ou por diferentes trabalhadores.

Essa vedação não se aplica à prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvena-ria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veí-culos.

(Resolução CGSN no 58/2009, art. 6o, §§ 1o, 3o e 5o) 4. TRIBUTAÇÃO

A figura do empreendedor individual está pre-vista na Lei Complementar no 123/2006, que dispõe

sobre o regime do Simples Nacional, porém possui tributação diferenciada.

O empreendedor individual poderá optar pelo recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacio-nal em valor fixo mensal, independentemente da re-ceita bruta por ele auferida no mês.

O empreendedor poderá optar pelo Simei. Essa opção implica a opção simultânea pelo recolhimen-to da contribuição pela Seguridade Social, relativo à pessoa do empresário, na qualidade de contri-buinte individual.

Neste caso, não se aplicam:

a) aos valores fixos estabelecidos por Estados, Município ou Distrito Federal com base no art. 18, § 18, da Lei Complementar no 123/2006;

Nota

O art. 18, § 18o, da Lei Complementar no 123/2006 dispõe que os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no âmbito de suas respecti-vas competências, poderão estabelecer, na forma definida pelo Comitê Gestor, independentemente da receita bruta recebida no mês pelo con-tribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ICMS e do ISS devido por ME que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 120.000,00, ficando a ME sujeita a esses valores durante todo o ano-calendário.

b) as reduções de base de cálculo previstas na Lei Complementar no 123/2006 ou qualquer

dedução na base de cálculo; Nota

Na hipótese em que o Estado, Município ou Distrito Federal conceda isenção ou redução do ICMS ou do ISS devido por ME ou EPP, ou ainda determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resolução do Comitê Gestor.

c) as isenções específicas para as ME e EPP concedidas pelo Estado, Município ou Distri-to Federal, desde 1o.07.2007, que abranjam

integralmente a faixa de receita bruta anual de até R$ 36.000,00;

d) as retenções de ISS sobre os serviços pres-tados;

e) as atribuições na qualidade de substituto tri-butário.

As letras “d” e “e” foram acrescentadas pela Re-solução CGSN no 58/2009, pois a Lei Complementar

no 123/2006 não contempla essas duas situações.

(Resolução CGSN no 58/2009, art. 1o, §§ 2o, 3o, 4o e 5o) 5. RECOLHIMENTO

O empreendedor optante pelo Simei recolherá, por meio de Documento de Arrecadação do Simples

(11)

Nacional (DAS), valor fixo mensal correspondente ao somatório das seguintes parcelas:

a) R$ 56,10 a título de contribuição para a Se-guridade Social (11% sobre o valor do salá-rio-mínimo vigente);

b) R$ 1,00 a título de ICMS, caso o MEI seja contribuinte deste imposto;

c) R$ 5,00 a título de ISS, caso seja contribuinte deste imposto.

O DAS será gerado pela Internet no portal do empreendedor e deve ser recolhido até o dia 20 de cada mês.

Assim, o empreendedor pagará apenas o valor fixo mensal de R$ 57,10 (comércio ou indústria) ou R$ 62,10 (prestação de serviços), que será destina-do à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o salário-mínimo.

Com essas contribuições, o empreendedor indi-vidual terá acesso a benefícios, como o auxílio-ma-ternidade, o auxílio-doença, a aposentadoria, entre outros.

(Resolução CGSN no 58/2009, art. 1o, § 9o; Resolução CGSN no 51/2008, art. 18, II; RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 444)

5.1 Emissão do DAS

O MEI emitirá o DAS pelo aplicativo constante no Simei, no qual poderão ser impressos os mentos para todos os meses-calendário. Os docu-mentos estarão disponíveis a partir do início do ano-calendário ou do início de atividades.

(www.portaldoempreendedor.gov.br) 5.2 Tributos excluídos da sistemática

O recolhimento dos tributos de forma unificada com base na legislação do Simples Nacional não exclui a incidência do ICMS sobre as operações em que haja a responsabilidade, na condição de con-tribuinte ou responsável.

Assim, está excluído do recolhimento único o ICMS devido:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao re-gime de substituição tributária;

b) por terceiro a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente;

c) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubri-ficantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados a comercialização ou industrialização;

d) por ocasião do desembaraço aduaneiro; e) na aquisição ou manutenção em estoque de

mercadoria desacobertada de documento fiscal;

f) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

g) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do reco-lhimento do imposto, nas aquisições em ou-tros Estados e no Distrito Federal:

g.1) com encerramento da tributação (mo-nofásica);

g.2) sem encerramento da tributação, hipó-tese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadu-al, sendo vedada a agregação de qual-quer valor;

h) nas aquisições em outros Estados e no Dis-trito Federal de bens ou mercadorias não su-jeitas ao regime de antecipação do recolhi-mento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

Neste caso, o recolhimento será realizado nos termos da legislação mineira que determina que deverá ser utilizado o Documento de Arrecadação Estadual (DAE), para pagamento até o último dia útil da primeira quinzena do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 13, § 1o, XIII; RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 445)

6. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS

O empreendedor enquadrado no Simples Na-cional fica isento dos seguintes tributos federais:

a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);

(12)

c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

d) Contribuição para o Financiamento da Segu-ridade Social (Cofins);

e) contribuição para o PIS/Pasep;

f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). (Resolução CGSN no 58/2009, art. 1o, § 9o)

7. DISPENSA DE OBRIGAÇÕES

O empreendedor individual fica dispensado da emissão de documentos, da escrituração de livros fiscais e contábeis e da Declaração Eletrônica de Serviços (DES) quando exigida pelo município em que estiver localizado.

(Resolução CGSN no 10/2007, art. 3o, art. 6o e art. 7o, II, § 1o; Resolução CGSN no 68/2009)

8. NOTAS FISCAIS

Em relação às obrigações acessórias relativas aos documentos fiscais, compete aos Estados e ao Distrito Federal regulamentá-las. Neste sentido, o Fisco mineiro dispõe que as operações realizadas pelo empreendedor individual serão acobertadas por Nota Fiscal Avulsa a Consumidor Final. Este do-cumento será fornecido pela repartição fazendária, após o pagamento da Taxa de Expediente relativa, estabelecida em 7 Ufemgs.

O empreendedor pode optar pela substituição deste documento fiscal pela Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A ou 2. Neste caso, o empreendedor deverá observar as regras contidas no RICMS-MG/2002, Anexo V.

Nota

A Ufemg para o exercício de 2010 foi estabelecida, pela Resolução SEF no 4.169/2009, no valor de R$ 1,9991.

Este documento fiscal não pode ser utilizado nas operações em que o destinatário seja órgão pú-blico ou contribuinte situado em outra Unidade da Federação, situações em que deverá ser utilizada a Nota Fiscal Avulsa, que também será emitida pela repartição fazendária.

Há, também, a autorização do Fisco para que o empreendedor autônomo emita nota fiscal diária global complementar para acobertar as operações realizadas.

A Secretaria de Estado de Fazenda pode for-necer ao empreendedor individual até 5 blocos por pedido.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 446) 9. DEMAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A legislação mineira estabelece as seguintes obrigações para o empreendedor individual:

a) inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS;

b) escriturar o livro Registro de Entradas, no qual será utilizada a coluna “Observações” para informar eventual recolhimento de ICMS não incluído no regime do Simples Na-cional;

c) manter à disposição do Fisco, pelo prazo decadencial (5 anos) as notas fiscais rela-tivas às entradas e saídas de mercadorias com a devida classificação e totalização das operações, em ordem de datas de entrada e de emissão;

d) apresentar anualmente a declaração única e simplificada de informações socioeconômi-cas e fiscais para o Fisco federal (Receita Federal do Brasil), pela Internet, até o último dia do mês de março do exercício subse-quente ao da ocorrência dos fatos gerado-res dos impostos e contribuições previstos no Simples Nacional.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 447) 9.1 Obrigações acessórias federais

A legislação federal estabelece algumas obri-gações acessórias para o MEI, quais sejam:

a) Declaração Anual - declaração única e sim-plificada, com o objetivo de informar a re-ceita bruta total, sendo vedada a exigência de declarações adicionais. O prazo de en-trega é o último dia útil do mês de janeiro de cada ano;

Nota

Excepcionalmente para as informações referentes ao ano de 2009, a Declaração poderá ser entregue até 31.03.2010 (Resolução CGSN no

58/2009, art. 9o).

b) Relatório Mensal de Receita Bruta - do-cumento no qual o MEI comprovará a receita bruta, mediante o registro de vendas ou de prestação de serviços, devendo ser

(13)

preen-chido até o dia 20 do mês subsequente. A este documento deverão ser anexados os documentos fiscais comprobatórios das en-tradas das mercadorias (compras), serviços tomados e documentos fiscais eventualmen-te emitidos no período.

O Fisco federal dispensa o MEI de: a) escriturar livros fiscais e contábeis;

b) entregar a DES quando o município em que estiver localizado a exigir.

Em relação ao Relatório Mensal de Receita Bru-ta, após o seu preenchimento, o MEI o assinará e anexará os relatórios de documentos fiscais emiti-dos e os documentos fiscais de compras de merca-dorias ou de prestação de serviços tomados. Além disso, deverá mantê-lo à disposição da fiscalização, quando solicitado.

Este relatório será utilizado pelo MEI para a ela-boração da Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei).

(Código Civil/2002, art. 1.179, § 2o; Lei Complementar no 123/2006, art. 25, § 4o; Resolução CGSN no 58/2009, art. 7o e §§ 1o e 2o, I, e Anexo Único; Resolução CGSN no 10/2007, art. 6o) 10. DESENQUADRAMENTO

O desenquadramento do Simei será realizado de ofício ou mediante comunicação do MEI e não implica necessariamente exclusão do Simples Na-cional.

O desenquadramento mediante comunicação do contribuinte ocorrerá nas seguintes situações:

a) por opção, no mês de janeiro, até seu último dia útil, em aplicativo disponibilizado no Por-tal do Simples Nacional, produzindo efeitos a partir de 1o de janeiro do ano-calendário

da comunicação;

b) obrigatoriamente, quando deixar de atender a qualquer das condições previstas na legis-lação ou quando se transformar em socie-dade empresária, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês sub-sequente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao da ocorrência da situa-ção impeditiva;

c) obrigatoriamente, quando exceder, no ano-calendário, o limite de receita, devendo a

comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: c.1) a partir de 1o de janeiro do

ano-calen-dário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultra-passado o referido limite em mais de 20%;

c.2) retroativamente a 1o de janeiro do

ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado o refe-rido limite em mais de 20%;

d) obrigatoriamente, quando incorrer em algu-ma das situações previstas para a exclusão do Simples Nacional, ficando o desenqua-dramento sujeito às regras previstas na Re-solução CGSN no 15/2007.

O contribuinte desenquadrado do Simei passa-rá a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, observando-se as seguintes regras:

a) o contribuinte desenquadrado do Simei e ex-cluído do Simples Nacional passa a recolher os tributos devidos de acordo com as res-pectivas legislações de regência;

b) na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário anterior não exceder em mais de 20% (R$ 43.200,00), o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acrésci-mos, no vencimento estipulado para o paga-mento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de janeiro do ano-calendário subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nos Anexos da Lei Com-plementar no 123/2006, observando-se, com

relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, as tabelas constantes na Resolução CGSN no 58/2009, Anexo Único.

Em relação à letra “b”, caso o contribuinte não es-teja enquadrado na situação de optante pelo Simples Nacional no mês de janeiro do exercício seguinte ao do excesso ocorrido, deverá gerar DAS para essa competência, informando como receita bruta, tão so-mente, o valor da receita excedida. Caso a receita bru-ta auferida exceda em mais de 20%, ou seja, for supe-rior a R$ 43.200,00, o contribuinte deverá informar no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS) as receitas efetivas

(14)

men-CERTIFICADO DA CONDIÇÃO DO MICROEEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

(Modelo constante no Manual do Processamento Eletrônico de Inscrição do Microempreendedor Individual - MEI, no site www. portaldoempreendedor.gov.br)

sais, devendo ser recolhidas as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma pre-vista na legislação do Imposto sobre a Renda.

(Resolução CGSN no 58/2009, art. 3o)

11. MODELOS

Seguem os modelos de Certificado da Condição do Microempreendedor Individual e do Relatório Mensal das Receitas a ser apresentado pelo MEI.

(15)

RELATÓRIO MENSAL DA RECEITAS BRUTAS

(Modelo constante no Manual do Processamento Eletrônico de Inscrição do Microempreendedor Individual - MEI, no site www. portaldoempreendedor.gov.br)

(16)

ESTADUAL

Setor de produtos usados - ICMS -

Base de cálculo nas vendas de

máquinas, aparelhos e veículos

usados

A indústria mineira representa 32,01% da econo-mia do Estado, conforme os dados divulgados pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) no “Perfil Econômico de Minas Gerais”, divulgado em setembro/2009.

O comércio de mercadorias e bens usados é comum e alcança valores significativos não só no Estado de Minas Gerais, mas também em todo o território nacional.

A legislação deste Estado contempla a saída desses produtos com o benefício da redução de base de cálculo.

É reduzida a base de cálculo nas saídas de máquinas, aparelhos, veículos, móveis, motores e vestuário usados, bem como nas operações decor-rentes da desincorporação de bens do Ativo Imobi-lizado, calculando-se a redução em:

a) 80% para móveis, motores e artigos de ves-tuário;

b) 95% para máquinas, aparelhos e veículos. Esse benefício aplica-se somente nas saídas de mercadorias adquiridas na condição de usadas e quando a operação de que houver decorrido a sua entrada não tenha sido tributada (onerada) pelo ICMS.

Este benefício aplica-se, também, à saída sub-sequente de mercadoria adquirida ou recebida com o imposto pago sobre a base de cálculo reduzida, sob o mesmo fundamento, vedado o aproveitamen-to do valor do imposaproveitamen-to relativo à sua aquisição.

Há, porém, situações em que o benefício não pode ser aplicado:

a) no caso de mercadoria cuja entrada e saída não se realizem mediante emissão de do-cumento fiscal próprio ou se este não for es-criturado nos livros fiscais;

b) no caso de mercadoria de origem estrangei-ra que não tiver sido gestrangei-ravada pelo ICMS, em etapas anteriores de sua circulação no País, ou por ocasião de sua importação ou recebi-mento pelo importador;

c) no caso de mercadoria devolvida, tendo o contribuinte recuperado o valor do imposto cobrado por ocasião da saída.

Enfatizamos que é vedado o aproveitamento do crédito, pelo adquirente do veículo, do impos-to correspondente à venda de bens usados, caso a operação se realize antes de decorridos 3 anos de sua aquisição, feita com isenção ou redução de base de cálculo do imposto, de veículo novo, para utilização como táxi.

Há, também, a não incidência do ICMS na saída de bem integrado ao Ativo Permanente, assim con-siderado o bem imobilizado pelo prazo mínimo de 12 meses, após o uso normal a que era destinado. Este benefício não se aplica:

a) ao bem integrante do Ativo Permanente de origem estrangeira que não tenha sido one-rado pelo ICMS ou, até 12.03.1989, pelo ICM, na etapa anterior de sua circulação no território brasileiro ou por ocasião da sua en-trada no estabelecimento importador;

b) à venda de produto objeto de contrato de arrendamento mercantil (leasing) em decor-rência de opção de compra exercida pelo arrendatário.

São beneficiadas pela não incidência do im-posto as saídas de bens integrados ao Ativo Imo-bilizado que tenham sido objeto de uso, no próprio estabelecimento, por mais de um ano, antes da de-sincorporação.

(www.fiemg.com.br; RICMS-MG/2002, Anexo IV, item 10)

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IPI - DIF-Papel Imune - Prazo para apresentação

1) O prazo para apresentação da Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune), relativa ao último trimestre-calendário do ano de 2009, foi prorroga-do?

Sim. A DIF-Papel Imune relativa ao último tri-mestre-calendário do ano de 2009 deverá ser apre-sentada até o último dia útil do mês de março/2010, aplicando-se as regras vigentes anteriormente à pu-blicação da Instrução Normativa RFB no 976/2009.

(Instrução Normativa RFB no 976/2009, art. 14-A; Instru-ção Normativa RFB no 1.011/2010)

IPI - Fiscalização - Verificação dos livros fiscais fora do estabelecimento

2) A fiscalização poderá examinar os livros fis-cais fora do estabelecimento do contribuinte?

Sim. Os livros e documentos fiscais poderão ser examinados fora do estabelecimento do sujeito passivo, desde que lavrado termo escrito de reten-ção pela autoridade fiscal, no qual se especifiquem a quantidade, a espécie, a natureza e as condições dos livros e documentos retidos.

(Lei no 9.430/1996, art. 35; RIPI/2002, art. 444)

IPI - Comerciante autônomo - Conceito

3) Qual o conceito de comerciante autônomo?

O Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002, considera comerciante autônomo,

para efeito de aplicação da legislação, a pessoa fí-sica, ainda que com firma individual, que pratique habitualmente atos de comércio, com o fim de lucro, em seu próprio nome, na revenda direta a consu-midor, mediante oferta domiciliar, dos produtos que conduzir ou oferecer por meio de mostruário ou ca-tálogo.

(RIPI/2002, art. 136, III, § 2o, e art. 521)

IPI - Transporte irregular de mercadoria - Penalidade

4) Poderá o transportador ser responsabilizado por transitar com mercadoria importada sem a devi-da comprovação do desembaraço aduaneiro?

Sim. O transportador será responsabilizado em relação aos produtos tributados e desacompanha-dos da documentação comprobatória de sua pro-cedência. Entre outras penalidades previstas na legislação, estará sujeito à multa de 50% do valor comercial da mercadoria o transportador que con-duzir produto de procedência estrangeira que sai-ba, ou deva presumir pelas circunstâncias do caso, ter sido introduzido clandestinamente no País ou importado irregular ou fraudulentamente.

(Lei no 4.502/1964, art. 35, II, “a”, e art. 83, § 2o; RIPI/2002, art. 25, I, e art. 491)

IPI - Fiscalização - Não apresentação de livros - Autuação

5) O Fisco poderá autuar o contribuinte pela não apresentação de livros?

Sim. O contribuinte será autuado pela não exi-bição, ao Fisco federal, de livros fiscais, quando solicitado, por haver presunção de retirada destes do estabelecimento sem prévia autorização do Fis-co estadual, que é a autoridade Fis-competente para autorizar a retirada dos livros do estabelecimento de contribuinte.

(RIPI/2002, art. 374, parágrafo único)

MG/ICMS - ECF - Alíquota - Redução de base de cálculo

6) No cupom fiscal emitido pelo Emissor de Cupom Fiscal (ECF), como será demonstrado o per-centual correspondente à alíquota quando houver redução da base de cálculo do ICMS?

As operações beneficiadas com redução da base de cálculo deverão ser demonstradas, nos do-cumentos emitidos pelo ECF, por meio de totalizado-res específicos, por percentual de alíquota efetiva, devendo ser adotados totalizadores distintos, inclu-sive no caso de alíquotas efetivas iguais

(18)

tes de diferentes percentuais de redução de base de cálculo, hipótese em que serão consideradas como situações tributárias diversas.

(Portaria SRE no 68/2008, art. 104, § 1o)

MG/ICMS - Diferencial de alíquota - Base de cálculo

7) Qual valor deve ser considerado para fins de base de cálculo do ICMS devido a título de diferen-cial de alíquota?

Para efeito de cálculo do ICMS devido a título de diferencial de alíquota na entrada, no estabele-cimento de contribuinte, em decorrência de opera-ção interestadual, de mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo permanente do adquirente, deve ser considerada a base de cálculo sobre a qual foi cobrado o imposto na origem.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 43, XII)

MG/ICMS - Substituição tributária - Restituição

8) Em quais situações o contribuinte estadual que recebe mercadoria sujeita ao regime da subs-tituição tributária poderá restituir-se do valor do im-posto pago?

O estabelecimento que receber mercadoria su-jeita à substituição tributária poderá ser restituído do valor do imposto pago quando, com a mercado-ria, ocorrer:

a) saída para estabelecimento de contribuinte situado em outra Unidade da Federação; b) saída amparada por isenção ou não

incidên-cia;

c) perecimento, furto, roubo ou qualquer outro tipo de perda.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 23)

(19)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ICMS

Convênios ICMS n

o

s 3 e 4/2010 -

Ratificação

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio do Ato Decla-ratório SE/Confaz no 3/2010, declarou ratificados os

Convênios ICMS nos 3 e 4/2010, que dispõem sobre:

a) Convênio ICMS no 3/2010: concessão de

isen-ção nas prestações internas e interestaduais de serviço de transporte ferroviário de passa-geiros em sistema de trens de alta velocidade (TAV) entre os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo; e

b) Convênio ICMS no 4/2010: autorização aos

Es-tados e ao Distrito Federal para a concessão de isenção na saída, a título de doação, de mercadoria destinada a entidades governa-mentais, bem como na prestação de serviço de transporte a ela relacionado, para atendi-mento às vítimas de desastres naturais ocorri-dos no Haiti.

(Ato Declaratório SE/Confaz no 3/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

PMPF de gasolina C,

diesel

, GLP, QAV,

AEHC e gás natural - Divulgação -

Aplicação a partir de 1

o

.04.2010

Foi divulgado o preço médio ponderado a con-sumidor final (PMPF) de gasolina C, diesel, gás

lique-feito de petróleo (GLP), querosene de aviação (QAV), álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás na-tural para as Unidades da Federação indicadas na tabela constante do Ato Cotepe/PMPF no 6/2010, com

aplicação a partir de 1o.04.2010.

(Ato Cotepe/PMPF no 6/2010)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Substituição tributária - Protocolos

firmados entre os Estados do Ceará

e de São Paulo - Prorrogação da

vigência para 1

o

.09.2010 no Estado

do Ceará

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) baixou ato dispondo que o Estado do Ceará aplicará somente a partir de 1o.09.2010 as disposições contidas nos Protocolos

ICMS nos 13, 16, 18, 19, 20, 21 e 23/2008, que

dis-põem sobre o regime de substituição tributária entre os Estados do Ceará e de São Paulo.

Veja, a seguir, a relação dos mencionados proto-colos:

Protocolo ICMS

no 13/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com cosméticos, perfumaria,

ar-tigos de higiene pessoal e de toucador que especifica.

Protocolo ICMS

no 16/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com aguardente.

(20)

Protocolo ICMS

no 18/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com materiais de limpeza que especifica.

Protocolo ICMS

no 19/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com produtos eletrodomésticos,

eletroele-trônicos e equipamentos de informática. Protocolo ICMS

no 20/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com suportes elásticos para

cama, colchões, inclusive box, travesseiros e pillow.

Protocolo ICMS

no 21/2008 Dispõe sobre a substituição tributaária nas operações com materiais de construção que

especifica. Protocolo ICMS

no 23/2008 Dispõe sobre a substituição tributária nas opera-ções com produtos farmacêuticos, soros e

vaci-nas de uso humano. (Despacho SE/Confaz no 270/2010)

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IPI

Crédito presumido para a aquisição de

resíduos sólidos por estabelecimentos

industriais - Prorrogação da vigência

da MP n

o

476/2009

O Presidente da Mesa do Congresso Nacio-nal, por meio do Ato no 6/2010, prorrogou por 60

dias a vigência da Medida Provisória no 476/2009,

publicada no DOU 1 de 24.12.2009, que dispõe sobre a concessão de crédito presumido do IPI na aquisição de resíduos sólidos por estabelecimen-to industrial para utilização como matérias-primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos.

(Ato do Congresso Nacional no 6/2010)

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TRIBUTOS FEDERAIS

Regime especial de drawback

integrado - Novas regras -

Disciplina

O Secretário da Receita Federal do Brasil (RFB) e o Secretário de Comércio Exterior editaram por-taria conjunta, produzindo efeitos no prazo de 30 dias contados de 26.03.2010, que disciplina novas regras para o regime especial de drawback inte-grado, o qual suspende o pagamento do Impos-to de Importação (II), do ImposImpos-to sobre ProduImpos-tos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/ Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação. Ficam revogados:

a) a Portaria Conjunta RFB/Secex no 1.460/2008,

que disciplina as aquisições de mercadorias, no mercado interno, por beneficiário do regime aduaneiro especial de drawback, com suspen-são do pagamento dos tributos incidentes; b) a Portaria Conjunta RFB/Secex no 1/2009, que

disciplina as aquisições de mercadorias no mercado interno ou as importações por be-neficiário do regime especial de drawback in-tegrado, com suspensão do pagamento dos tributos que especifica;

c) o art. 90 da Portaria Secex no 25/2008, que

dis-ciplina o regime de drawback intermediário. Nota

O art. 90 da Portaria Secex no 25/2008 está assim redigido:

Art. 90. Operação especial concedida a empresas denominadas fa-bricantes-intermediários, que obrigatoriamente importam - e adquirem no mercado interno, em se tratando de drawback verde-amarelo - mer-cadorias destinadas à industrialização de produto intermediário a ser fornecido a empresas industriais exportadoras, para emprego na in-dustrialização de produto final destinado à exportação.

No regime de drawback integrado, conforme as no-vas regras, a aquisição no mercado interno ou a impor-tação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser realizada com suspensão dos tri-butos anteriormente mencionados, observadas as demais disposições regulamentares que tratam do assunto.

(Portaria Conjunta RFB/Secex no 467/2010)

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IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Redex e substituição tributária -

Alteração nos procedimentos

O Estado de Minas Gerais alterou o RICMS-MG/2002 para permitir que o titular da Delega-cia Fiscal de Trânsito de Comércio Exterior possa conceder autorização provisória, até a decisão do pedido especial para remessa de mercadoria para o Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) com não incidência do ICMS, conforme previsto no RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 253-D.

Foi alterada também a sistemática da substituição tributária em relação aos materiais de limpeza e aos artefatos de uso doméstico.

(Decreto no 45.335/2010)

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Substituição tributária - Alterações -

Vigência a partir de 1

o

.04.2010 -

Retificação

O Estado de Minas Gerais promoveu diversas alterações no RICMS-MG/2002 em relação à substi-tuição tributária de produtos comestíveis resultantes do abate de gado, além de base de cálculo, recolhi-mento e retorno de industrialização de produtos com substituição tributária, promovidas pelo Decreto no

45.332/2010.

Este ato legal foi retificado quanto à vigência das alterações realizadas na legislação mineira, passando a vigorar em 1o.05.2010, e não em 1o.04.2010.

(Decreto no 45.332/2010)

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INTERESSE GERAL

Concessionária de telefonia -

Informações à polícia judiciária -

Retificação

O Estado de Minas Gerais retificou a regulamen-tação dos procedimentos para fornecimento de infor-mações sobre a localização de aparelhos de clientes à polícia judiciária pelas empresas de telefonia fixa ou móvel pela Lei no 18.721/2010.

Assim, Onde se lê:

“Art. 2o A concessionária a que se refere o art.

1o fornecerá a seus clientes, novos e antigos,

formu-lário solicitando autorização para o fornecimento à polícia judiciária das informações de que trata esta Lei.

Parágrafo único. O cliente do serviço de telefonia móvel poderá, mediante declaração formal e expres-sa, firmada perante a concessionária, desautorizar o fornecimento das informações a que se refere o

caput.”

Leia-se:

“Art. 2o O cliente do serviço de telefonia móvel

po-derá, mediante declaração formal e expressa, firmada perante a concessionária a que se refere o art. 1o,

de-sautorizar que sejam fornecidas à polícia judiciária as informações de que trata esta Lei.

Parágrafo único. A concessionária a que se refere o art. 1o fornecerá a seus clientes, novos e antigos,

formulário solicitando a manifestação de vontade a que se refere o caput deste artigo.”

(Lei no 18.721/2010)

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Referências

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