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FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO FERNANDA ADRIANE DE CASTRO ESTRELLA

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FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO

FERNANDA ADRIANE DE CASTRO ESTRELLA

PERFIL DA VÍTIMA DE ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ATENDIDO NA FUNDAÇÃO HOSPITAL CENTENÁRIO-RS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012

PORTO ALEGRE 2012

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FERNANDA ADRIANE DE CASTRO ESTRELLA

PERFIL DA VÍTIMA DE ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ATENDIDO NA FUNDAÇÃO HOSPITAL CENTENÁRIO-RS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012.

Trabalho de Conclusão de Curso de MBA Gestão em Saúde e Controle de Infecção na Faculdade Método de São Paulo

Orientadora:

Mestre Elisa Fenner Schroder

PORTO ALEGRE 2012

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RESUMO

Os acidentes biológicos caracterizam-se hoje como uma emergência médica, necessitando desta forma de rotinas, orientação e atendimento especializado. Com os aumentos de casos de HIV/AIDS no mundo inteiro, a probabilidade de ocorrer um acidente envolvendo material biológico infectado com o vírus da Imunodeficiência Imunológica Adquirida é uma probabilidade real. Este estudo teve como objetivo geral traçar o perfil da vítima de acidente com material biológico atendida na Fundação Hospital Centenário-RS no primeiro semestre de 2012. Trata-se de uma pesquisa exploratório- descritiva, retrospectiva, documental, com abordagem quantitativa, em que foram utilizados dados secundários. A população foi constituída pelas notificações de acidentes com material biológico, na exposição percutânea, entre janeiro de 2012 e junho de 2012. A coleta de dados foi realizada em agosto pela própria pesquisadora, que respeitou a resolução n°196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A amostra foi de 20 notificações de profissionais da área da saúde que sofreram exposição a material biológico. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos estruturados: as fichas de notificações de acidentes com material biológico existente no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), e um questionário elaborado pelo pesquisador para a transcrição dos dados. Para a análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva. Os dados apontaram a maioria dos acidentes ocorrendo no ambiente hospitalar, grande número de pacientes- fonte com sorologia positiva ou ainda fonte ignorada o que aumenta a incidência de utilização da quimioprofilaxia. Fica evidente a necessidade de implantação das medidas propostas pela NR-32 no que diz respeito aos dispositivos de segurança, campanhas de informação sobre a importância de notificação destes acidentes e os riscos que envolvem os profissionais da saúde.

Palavras-chave: Exposição percutânea. Acidente de trabalho. Risco biológico.

ABSTRACT

The biological accidents are characterized today as a medical emergency, requiring this form of routines, guidance and specialized care. With the increase of HIV / AIDS worldwide, the probability of an accident involving biological material infected with the immunodeficiency virus Acquired Immune is a real probability. This study aimed to define the profile of the victim of an accident with biological material treated in Centenary Hospital Foundation-RS in the first half of 2012. This is an exploratory- descriptive research, retrospective documentary with a quantitative approach, in which we used secondary data. The population was composed by reports of accidents with biological material in percutaneous exposure between January 2012 and June 2012. Data collection was conducted in August by the researcher, who complied with Resolution No. 196/96 of the National Health Council (CNS). The sample was 20 notifications of health professionals who have exposure to biological material. To collect the data we used two structured instruments: The charts of notifications of accidents with biological material existing in Services Hospital Infection Control (SCIH), and a questionnaire developed by the researcher for the transcription of data. For data analysis Descriptive statistics were used. Data showed most injuries occurring in hospitals, many patients with positive serology source or ignored source which increases the incidence of use of chemoprophylaxis. It is evident the need to implement the measures proposed by NR-32 with regard to safety devices, information campaigns on the importance of reporting these accidents and risks involving health professionals.

Keywords: Percutaneous exposure. Accident at work. Biohazard

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Estrella, Fernanda Adriane de Castro

E85p Perfil da vítima de acidente com material biológico atendido na Fundação

Hospital Centanário – RS no primeiro semestre de 2012. [manuscrito] / Fernanda

Adriane de Castro.

22f.,enc.

Orientador: Elisa Fenner Schroder

Monografia: Faculdade Método de São Paulo

Bibliografia: f. 22

1. Exposição Percutanea 2. Acidente de trabalho 3. Risco biológico I.

Título

CDU: (043.2)

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 5

2 METODOLOGIA ... 10

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ... 11

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 19

REFERÊNCIAS ... 20

APÊNDICE – QUESTIONÁRIO ... 23

ANEXO A – NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ... 25

ANEXO B – FLUXOGRAMA DOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO ... 26

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1 INTRODUÇÃO

O risco médio de se adquirir o vírus da imunodeficiência Imunológica Adquirida HIV é de, aproximadamente, 0,3% após exposição percutânea, e de 0,09

% após exposição mucocutânea. Esse risco foi avaliado em situações de exposição a sangue. O risco de infecção associado a outros materiais biológicos é inferior, ainda que não seja definido. O risco de transmissão após exposição da pele íntegra a sangue infectado pelo HIV é estimado como menor do que o risco após exposição mucocutânea. (BRASIL, 2004)

Sprinz et al (1999) descreve a exposição ocupacional como uma situação de emergência médica, visto que as medidas de profilaxia devem ser adotadas o mais precoce possível, pois evidências experimentais sustentam que a infecção pode demorar de 24 a 48 horas para estabelecer-se no tecido linfoide e nos demais tecidos.

Em publicação da Helth Protection Agency Centre and Colaborators (HPA, 2005), que organiza a lista de relatos de casos de profissionais de saúde que adquiriram HIV ocupacionalmente, dados inseridos até dezembro de 2002 revelam que há registro oficial de 106 casos comprovados de aquisição ocupacional de HIV, dos quais 57 nos Estados Unidos e 49, em outros países incluindo um caso brasileiro.

Em ampla revisão bibliográfica, Rapparini (2006) encontrou mais três casos de aquisição de HIV em profissionais de saúde no Brasil.

Após a descoberta do primeiro caso de HIV por contaminação laboral confirmado e consequentemente o desenvolvimento de AIDS por uma enfermeira em decorrência de acidente perfuro cortante com material contaminado por um paciente soro positivo, o acidente punctório tornou-se um grande desafio para os profissionais atuantes em controle de infecção hospitalar e ocupacional (MARZIALE;

RODRIGUES, 2002).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimava em 2002, que dentre os 35 milhões de profissionais de saúde em todo o mundo, ocorriam em torno de 3 milhões de acidentes ocupacionais por ano, com exposição a aproximadamente 300.000 casos com soropositividade para o HIV. Desse montante, podem resultar em torno de 1000 infecções por HIV.

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No Brasil, um exemplo que dá a dimensão do problema, na área da saúde, é o boletim divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Programa Estadual de AIDS de São Paulo, do ano de 1999 a 2003, com a notificação de acidentes ocupacionais com exposição a fluídos biológicos. Dentre os 5.391 acidentes, notificados neste período, 76,5% foram causados por materiais perfurocortantes.

(MACHADO et al , 1992).

O Ministério da Saúde publicou, em 2006, a normatização dos procedimentos a serem realizados em caso de exposição a material biológico, que inclui os cuidados locais com a área exposta, medidas de quimioprofilaxia e o acompanhamento sorológico para o HBV e HIV, conforme recomendações da CDC(

Centro de Controle de Doença ), como também a adoção da prevenção, através das precauções padrão, com o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e imunizações para o HBV. (BRASIL, 2006)

Cassoli (2006) relata para a prevenção da infecção pelo HIV após acidentes ocupacionais, a estratificação da gravidade da exposição e a presença de HIV resistente no paciente fonte devendo ser consideradas antes da prescrição da Profilaxia pós-exposição (PEP). Medeiros et al ( 2007), em estudo caso-controle de soroconversão para o HIV, em profissionais de saúde que sofreram exposição percutânea, mostraram que a PEP com Zidovudina(AZT) diminuiu a probabilidade de infecção por HIV em 81%.

Basset et al (2004) concluíram que o benefício de completar o tempo indicado para profilaxia com o uso de duas drogas excede o benefício de adicionar uma terceira droga ao regime, já que esta adição está associada a alto índice de abandono por toxicidade e efeitos colaterais.

Algumas das principais causas de acidentes punctórios estão em um conjunto de fatores, dentre eles: o descuido, a imprudência, o cansaço físico e mental, a grande demanda de tarefas nos plantões, a falta de conhecimentos em biosegurança, a deficiência de investimentos em educação continuada para os profissionais, a precariedade dos recursos humanos e materiais e o estresse emocional vivenciado por grande parte dos profissionais da área da saúde (BRANDÃO JUNIOR, 2000).

Segundo relatos da literatura, a contaminação pelos vírus do HIV causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), HCV causador da Hepatite do tipo C e o HBV causador da Hepatite do tipo B através dos acidentes perfuro cortantes

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são fatos concretizados através de estudos e pesquisas realizadas acerca deste assunto. No Brasil, o primeiro relato de contaminação de HIV por acidente punctório foi reconhecido em 1999 pelo Ministério do Trabalho, foi vítima desse agravo uma auxiliar de enfermagem que puncionava um acesso venoso (GIR et al , 2008).

Acidente de trabalho é aquele que ocorre durante o exercício do trabalho a serviço da empresa, acarretando lesão corporal, perturbação funcional com perda, redução, temporária ou permanente das capacidades laborais podendo ou não causar a morte. A notificação dos acidentes de trabalho é uma exigência legal, para informar dados referentes aos acidentes ocupacionais relatando características dos acidentes e o perfil dos acidentados. Esses dados representados estatisticamente são fontes que guiam as medidas preventivas dos agravos ocupacionais (NAPOLEÃO, 2000).

Ainda nos deparamos com a falta de um sistema de notificação desse tipo de acidente, falta de acompanhamento desse trabalhador acidentado além de um sistema eficaz de vigilância. O risco de contaminação biológica decorrente de acidentes pérfuro-cortantes estão relacionados proporcionalmente à frequência de manuseio desses materiais e fluidos orgânicos, estando o risco de infecção classificado em médio pela hepatite C, após acidente ocupacional percutâneo com índices de 0,5% a 2%. Para hepatite B os riscos de contaminação estão entre 6 a 30% e em relação à SIDA os índices ficam em 0,3 á 0,4% para punctórios (BREVIDELLI; CIANCIARULLO, 2002).

Trabalhadores infectados pelo vírus de hepatite B em decorrência de acidente ocupacional percutâneo têm grande probabilidade de desenvolverem doenças hepáticas crônicas, sendo esses transmissores da doença ao longo da vida. O Centers for Disease Control (CDC) tem a estimativa de que os portadores do HIV/SIDA correspondem a 0,3 a 6% dos clientes em atendimento ou internados, tornando evidente a necessidade do uso de precauções padrão e modificações de técnicas com risco potencial (MARZIALE; NISHIMURA; FERREIRA, 2004).

Profilaxia para prevenção da hepatite B é a vacinação e pré-exposição, tendo bons índices de 90 à 95% de eficácia, sendo indicada antes da admissão do profissional de saúde ou dos estudantes de cursos na área da saúde, sendo a medida mais eficaz disponível na prevenção desta infecção. Os índices de contaminação após acidente perfurante podem chegar a 40% quando não é tomada nenhuma das medidas de profilaxia, mas o grande problema é adesão dos

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profissionais na área da saúde. A medida pós exposição é aplicação de Gamaglobulina Hiperimune específica para a hepatite B com eficácia de 75%, a hepatite C tem as ações mais restritas, ficando no uso das precauções padrão, até o momento desconhece se outras medidas eficazes na prevenção desta infecção (GIR , 2008).

Em relação à profilaxia para HIV temos a recomendação de quimioprofilaxia com anti retro virais pós-exposição ocupacional, recomendadas pelo Ministério da Saúde do Brasil. A adesão ao esquema é importante para um bom resultado, sendo altamente influenciados pelos efeitos adversos manifestados pela utilização de anti retro virais, alguns desses sintomas foram agrupados em síndromes. A síndrome gastrintestinal ficou evidenciada por náuseas, vômitos, desconforto abdominal com ou sem diarréia; síndrome neurológica caracterizada por sintomas como cefaléia, tonturas; irritabilidade (MEDEIROS, 2007).

Devido aos altos índices de acidentes de trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego criou leis específicas para reduzir e prevenir esses agravos, dentre elas a Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde (NR-32). (BRASIL, 2005).

Risco Biológico entende se por possibilidade de um indivíduo sofrer exposição ocupacional a agentes biológicos, que são microorganismos geneticamente modificados ou não, culturas celulares, parasitas, toxinas. A NR-32 estipula que todas as instituições devem possuir Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), devendo ser disponibilizado aos trabalhadores no Programa de Controle de Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). A NR-32 é de extrema importância tratando da segurança e saúde no trabalho dos profissionais da saúde, sendo uma legislação federal e específica a essa área, resultando em modificações positivas através da regulamentação dos procedimentos de medidas protetoras a serem utilizadas na prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (ROBAZZI; MARZIALE, 2004).

A adoção de medidas preventivas para os acidentes de trabalho consiste na utilização do EPI, pelos trabalhadores de enfermagem, sendo essa uma medida de suma importância na manutenção de sua segurança, independente da área de atuação. Os crescimentos das doenças infectos contagiosas oferecem riscos sérios na execução das atividades laborais na área da saúde, não devemos apenas nos proteger quando temos diagnósticos de sorologia positiva para patologias como HIV,

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hepatite B, hepatite C entre outras e sim a praticar sistematicamente na nossa rotina ocupacional, sempre com competência técnica, ética e universal. A humanização consiste no respeito ao ser humano como um todo, independente do seu diagnóstico (VIEIRA; PADILHA, 2008).

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2 METODOLOGIA

Pesquisa exploratório-descritiva, retrospectiva e documental com abordagem quantitativa. Foram utilizados dados secundários, coletados das notificações de acidente com material biológico de um hospital da região do Vale dos Sinos.

Para a realização do trabalho o primeiro passo foi a apresentação do projeto de pesquisa para a Responsável Técnica do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar que após a leitura do projeto e análise conjunta com a Comissão de Ética aprovaram a realização da coleta de dados.

Durante a coleta dos dados o pesquisador compareceu na instituição e analisou as fichas de notificação dos acidentes biológicos ocorridos no primeiro semestre de 2012, preenchendo o formulário de pesquisa (APÊNDICE - QUESTIONÁRIO).

Ficou o compromisso do pesquisador em fornecer os dados pós pesquisa para a instituição com o intuito de aprimorar as medidas de prevenção e oferecer subsídios para estabelecerem melhorias nos atendimentos as vítimas de acidente com material biológico no município de São Leopoldo.

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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

O Hospital Centenário serve de referência para todos os profissionais de saúde que atuam na cidade, tanto da rede pública quanto privada (dados complementares apresentados na Tabela 1). Os acidentados têm o seu atendimento inicial no Pronto Socorro aonde são acolhidos pela equipe de enfermagem que realiza a identificação do profissional e logo após encaminha para o atendimento médico. A solicitação de exames segue o padrão do Manual de Condutas de Acidentes com Material Biológico do Ministério da Saúde tanto para o profissional acidentado como para o paciente-fonte.

CÓDIGO DESCRIÇÃO TOTAL

01 POSTO DE SAUDE 7

02 CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 22

04 POLICLINICA 5

05 HOSPITAL GERAL 1

22 CONSULTORIO ISOLADO 92

36 CLINICA ESPECIALIZADA/AMBULATORIO DE ESPECIALIDADE 55 39 UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 16

40 UNIDADE MOVEL TERRESTRE 2

42 UNIDADE MOVEL DE NIVEL PRE-HOSP - URGENCIA/EMERGENCIA 2

43 FARMACIA 1

50 UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE 1

60 COOPERATIVA 2

64 CENTRAL DE REGULACAO DE SERVICOS DE SAUDE 1

68 SECRETARIA DE SAUDE 1

70 CENTRO DE ATENCAO PSICOSSOCIAL 1

TOTAL 209 TABELA 1 - SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO

FONTE: DATASUS, 2010

O formulário de notificação dos acidentes biológicos (ANEXO A), foi estabelecido em 1999 após um consenso entre a equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e Serviço de Atendimento Especializado (SAE).

Mensalmente o SCIH realiza alguma atividade educativa na instituição a respeito dos acidentes envolvendo materiais biológicos, tais como distribuição de folder, palestras, atividades lúdicas, vistorias nas unidades de internação e envio de e-mails informativos. No que diz respeito ao atendimento na comunidade a equipe também

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realiza atividades como palestras, acolhimento para novos estagiários e encontros com profissionais do recolhimento de resíduos urbanos foi realizada no primeiro semestre de 2012, devido ao fato de haver ocorrido acidente envolvendo um dos trabalhadores.

A instituição não apresentou nenhuma objeção no fornecimento dos dados, inclusive colaborou fornecendo material bibliográfico a respeito do tema a ser estudado.

A rotina dos atendimentos é de conhecimento dos profissionais da instituição, principalmente dos que atuam na Emergência (ANEXO B). No momento da admissão dos profissionais na instituição, os mesmos recebem capacitação da enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar no qual em um primeiro momento são repassadas as medidas de prevenção dos acidentes e após a rotina é distribuída individualmente para cada profissional com recibo assinado da orientação.

A prescrição da quimioprofilaxia segue o Manual de Condutas de Acidentes com Material Biológico do Ministério da Saúde, no momento inicial caso seja necessário o acidentado recebe quimioprofilaxia para o período de uma semana, neste prazo os exames do paciente-fonte ficam prontos e a quimioprofilaxia é readequada para o acidente.

Nos casos de continuidade do quimioprofilaxia durante 28 dias, a vítima de acidente é encaminhada pela equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar para o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do município de São Leopoldo.

Os casos de acidentes envolvendo profissionais do Hospital Centenário o acompanhamento será feito na própria instituição, os demais acidentados realizam os seus acompanhamentos nos seus locais de trabalho.

No primeiro semestre de 2012, ocorreram 20 acidentes notificados ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.

Com base nos dados analisados os resultado identificados foram os seguintes:

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GRÁFICO 1 - DISTRIBUIÇÃO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO NA EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA ENTRE OS GÊNEROS

FONTE: A AUTORA

Constatou-se uma grande disparidade entre o sexo feminino que protagonizou três vezes mais acidentados (n=15) em comparação ao sexo masculino (n=5), isto deve-se ao fato de grande parte dos profissionais da saúde serem mulheres (gráfico 1).

Com relação aos riscos biológicos no sexo feminino, os autores discutem a sua importância em razão da função reprodutora da mulher, devido à contaminação por agentes infecciosos, principalmente os vírus são os que têm maior capacidade para desencadear malformações fetais, sendo o HBV e HIV os mais preocupantes (BARBOSA, 1989).

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GRÁFICO 2 - DISTRIBUIÇÃO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO NA EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA ENTRE OS MESES DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012

FONTE: A AUTORA

Apesar do contingente de notificações, podem existir casos de subnotificações decorrentes da falta de tempo para notificar o acidente em função da demanda de trabalho, como também do medo de comunicar as suas chefias, ou por subestimar esses acidentes. Outra possibilidade é que os profissionais não estão plenamente informados sobre os riscos aos quais estão expostos.

GRÁFICO 3 - DISTRIBUIÇÃO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO NA EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA ENTRE AS CATEGORIAS PROFISSIONAIS

FONTE: O AUTOR

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No nível percentual de acidentes com perfuro cortantes a predominância ficou com a categoria de técnico de enfermagem com 35% (sete casos), sendo justificado porque é a categoria que dispensa a maioria dos cuidados assistenciais diretos em tempo integral (gráfico 3).

O que também chama a atenção nas informações obtidas neste gráfico, é que não são só profissionais da saúde que estão sofrendo acidentes biológicos, (dois casos: gari e balconista de farmácia).

Dados esses que corroboram com um estudo de novembro de 2007 realizado no Vale do Rio dos Sinos com 32 notificações aonde técnicos de enfermagem representavam 70% dos casos, auxiliares de enfermagem 30%, nesse estudo não foram encontrados enfermeiros na amostra, com a justificativa de que possuíam uma maior qualificação e que a manipulação com o paciente é bem menor se comparado com as demais categorias de enfermagem (ZARDO, 2007). Achados semelhantes foram descritos na literatura aonde a prevalência dos percentuais de acidentes perfuro cortantes ficou entre técnicos e auxiliares de enfermagem, devido às atribuições pertinentes à categoria como medidas de higiene e conforto, administração de medicamentos, mantendo o enfoque no fazer em enfermagem, trazendo a presença do lado gerencial do enfermeiro como justificativa para o menor índice de casos na categoria (SÊCCO, 2007; ROBAZZI, 2007).

GRÁFICO 4 - DISTRIBUIÇÃO DE ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO NA EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA ENTRE FAIXA ETÁRIAS DOS ACIDENTADOS

FONTE: A AUTORA

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Estudo realizado na mesma instituição de saúde do Vale do Rio dos Sinos em 2007 obteve variáveis semelhantes, ficando em 50% para a faixa etária dos 20 aos 30 anos, 30% dos 41 aos 50 anos e 3,3% para acima dos 50 anos, relacionando o maior percentual com a inserção dos profissionais no mercado, logo após a formação, pela inexperiência, falta de destreza manual, habilidade, segurança na realização dos procedimentos, pouco tempo de serviço na instituição refletindo no período de adaptação com as rotinas e demandas na assistência instituição. O despreparo das escolas profissionalizantes durante o processo de formação seria um dos agravantes, sendo esses dados de relevância para um enfoque mais direcionado em prevenção aos acidentes biológicos nas entidades formadoras tanto dos níveis técnicos como superior e também nas instituições de saúde para o investimento em educação continuada para que saibam como pôr em prática o conteúdo teórico, muitas vezes os profissionais não sabem o que fazer com o conhecimento (ZARDO, 2007).

GRÁFICO 5 - DISTRIBUIÇÃO DO TIPO DE EXPOSIÇÃO EM DECORRÊNCIA DOS ACIDENTES PERFURO CORTANTES SOFRIDOS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM FONTE: A AUTORA

Dos acidentes analisados 90% ocorreram de forma percutânea, o que pode representar que somente este tipo é considerado pelos profissionais da saúde como sendo acidentes, com os mesmos desconsiderando e não notificando acidentes como contaminação em mucosas, pele íntegra ou não-íntegra. Nos mesmos acidentes outro dado interessante é que 95% dos acidentes envolviam sangue,

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somente 5% foi causado envolvendo outro tipo de secreção, o que leva a analisar se os profissionais estão cientes da presença do vírus HIV em secreção e excreções corpóreas (gráfico 5).

Dalarosa (2007) realizou um estudo aonde os resultados se assemelham ao presente estudo, tendo 90% dos casos com exposição percutânea deste percentual, sendo o maior agente causador as agulhas com 74,4%, dentre estes 10% para a situação de recapeamento dos casos, em que 100% eram trabalhadores de enfermagem.

O sangue foi o material envolvido em todas as exposições, 100%, Dalarosa (2007) obteve em seus resultados 88,7%, dado semelhante aos achados da presente pesquisa. Zardo (2007) encontrou como tipo de material envolvido na exposição percutânea o sangue, representando 100% de sua amostra corroborando os dados ao presente estudo.

Já Spagnulo, Baldo e Guerrini (2008) obtiveram dados com percentuais de 92,5% para acidentes perfuro cortantes, sendo 39,5% sofridos por auxiliares de enfermagem, onde 73,5% eram do sexo feminino assemelhando-se aos dados desse presente estudo, em relação ao tipo de material biológico exposto no momento do acidente, não traz valores percentuais, mas refere que o sangue é o material mais imponente quando se trata de acidente perfuro cortante.

GRÁFICO 6 - DISTRIBUIÇÃO RELATIVA À SITUAÇÃO EM QUE OCORRERAM OS ACIDENTES PERCUTÂNEOS COM MATERIAL BIOLÓGICO

FONTE: A AUTORA

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Observa-se com os dados do gráfico 6 que os acidentes concentram-se na assistência do paciente, seja na realização dos procedimentos, preparo de instrumentais ou no cuidado direto .

O que requer maior atenção aos processos de trabalho que incorrem de riscos biológicos foi descoberto alguns dos fatores que levam os profissionais a praticarem o recapeamento de agulhas, que implicam no desconhecimento do risco decorrente desse ato, transporte inadequado de seringas, agulhas durante a administração de medicação, apreensão relacionada à agulha permanecer exposta na bandeja, transmitindo uma falsa segurança para o transporte até a caixa de descarte de perfuro cortante (ZARDO, 2007; SÊCCO; ROBAZZI, 2007).

Outras situações com 27% dos casos demonstram um percentual elevado para causas semelhantes em achados literários que abordam o descarte incorreto de perfuro cortante, agulhas deixadas inadvertidamente em meio às roupas de cama no leito dos pacientes, bem como os 10% no manuseio cirúrgico implicando em acidentes decorrentes de fios, agulhas e lâminas cirúrgicas esquecidas nas bandejas em meio dos campos cirúrgicos (CANINI et al, 2002; ZARDO, 2007;

SÊCCO; ROBAZZI, 2007).

Na amostragem analisada todos os acidentados apresentaram estado sorológico para HIV negativo. Referente aos pacientes-fontes 50% conseguiram ser identificados e os outros 50% continuaram ignorados o que tornava-se necessária a utilização da quimiprofilaxia contra o HIV. Dos casos identificados 50% eram pacientes soropositivos e outros 50% não tiveram seu estado sorológico elucidado (ou não autorizaram a coleta dos exames, ou não foi identificado o paciente-fonte, elevando desta forma os casos que necessitaram a utilização da quimiprofilaxia).

Desta forma, 90% (n= 18) dos acidentados utilizaram a quimioprofilaxia e 10% (n= 2) negaram-se a iniciar o tratamento. Dos que utilizaram a quimioprofilaxia, 38,89% (n=

7) fizeram uso do esquema básico e 61,11% (n= 11) o esquema expandido.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os profissionais da área da saúde estão expostos a risco de acidente com material biológico nos mais variados graus e diversas situações. Em especial, os acidentes percutâneos constituem um importante agravo à saúde.

Esse estudo demonstrou que o perfil das vítimas de acidente com material biológico atendidos no Hospital Centenário em São Leopoldo, que pode ser assim descrito: predominância do sexo feminino, com idade preponderante na faixa dos 21 aos 30 anos. O local onde mais ocorreram os acidentes foi na própria instituição que presta o atendimento inicial no município. O atendimento aos pacientes foi o principal motivo para a ocorrência de acidentes, e o tipo de material biológico foi o sangue em quase todos os casos sendo destes 90% ocorreram de forma percutânea.

Cabe ressaltar a importância do papel da instituição na promoção da saúde da sua equipe, no sentido de atualizar constantemente seus funcionários, através de programas de educação continuada, orientando a equipe sobre os riscos a que estão expostos e formas de prevenção, conscientizando-os sobre o uso dos EPIs, principalmente as luvas que diminuem o risco de exposição com material biológico.

Manter um ambiente laboral e seguro para a atuação dos profissionais, bem como a implementação de tecnologias e dispositivos de segurança para diminuir o número de acidentes.

Muito provavelmente esta incidência maior dos casos na instituição deve-se ao fato da mesma promover informação sobre os acidentes biológicos e não medir esforços quanto à importância da notificação dos acidentes, o que não se tem dados concretos das outras instituições de saúde do município.

Todavia, nesse estudo evidenciou-se também a necessidade de empreender esforços no sentido de minimizar as subnotificações e modificar a postura de negligência e descaso em relação aos riscos inerentes à profissão, identificada no cotidiano e referida nos estudos.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. A. Riscos ocupacionais em hospitais: um desafio aos profissionais da área de saúde ocupacional. 1989. 126f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina,Florianópolis, 1989.

BASSETT, I.V.; FREEDBERG, K.A.; WALENSKY, R.P. Two drugs or three?

Balancing efficacy, toxicity, and resistance in postexposure prophylaxis for occupational exposure to HIV. Clin Infect Dis, v. 39, n. 3, p. 395-401, 2004.

BRANDÃO JUNIOR, P. S. Biossegurança e AIDS: as dimensões psicossociais do acidente com material biológico no trabalho em hospital. 2000. 138p. Dissertação (Mestrado em enfermagem) – Programa de Pós Graduação em Enfermagem, Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. DST e AIDS. Secretaria de Políticas de Saúde.

Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, n. 219, p.80-94, 2005.

BREVIDELLI, M. M.; CIANCIARULLO, T. I. Análise dos acidentes com agulhas em um hospital universitário: situações de ocorrência e tendências. Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 10, n. 6, p.780-786, nov./dez. 2002.

CANINI, S.R.M.S., et al. Acidentes perfurocortantes entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário do interior paulista. Revista Latino- americana de Enfermagem, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 172-178, mar. 2002.

CASSOLI, Lourenia Mendonça. Acidentes ocupacionais com material biológico:

adesão ao seguimento ambulatorial segundo as características do acidente e do acidentado. 2006. Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

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DALAROSA, M. G, LAUTERT, L. Acidente com material biológico no trabalhador de em um hospital de ensino: estudo caso-controle. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v.30, n.1, p. 19-26, mar. 2009.

DATASUS. Consultas tipos de estabelecimentos. Disponível em:

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Acesso em: 20 dez. 2010.

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(24)

APÊNDICE – QUESTIONÁRIO

Mês da ocorrência do acidente:

( ) janeiro ( ) fevereiro ( ) março ( ) abril ( ) maio ( ) junho

Sexo:

( ) feminino ( ) Masculino

Faixa etária:

( ) até 20 anos ( ) 21 a 30 anos ( ) 31 a 40 anos ( ) 41 anos a 50 anos ( ) 51 a 60 anos ( ) acima de 60 anos

Atividade Profissional:

( ) auxiliar de enfermagem ( ) técnico de Enfermagem ( ) Enfermeiro

( ) médico ( ) estudante (enfermagem ou medicina) ( ) higienização e lavanderia ( ) outro Qual ? ___________________________________________________

Local de trabalho:

( ) Hospital ( ) Rede básica de saúde ( ) Rede privada de saúde

( ) Autônomo ( ) Outros Qual ? _______________________________________

Tempo na atividade:

( ) 1 a 5 anos ( ) 6 a 10 anos ( ) acima de 10 anos

Tipo de acidente:

( ) pérfuro-cortante ( ) Mucosas ( ) outro : ____________________

Material biológico envolvido:

( ) sangue ( ) outro material (LCR, urina, secreções, etc.)

Causa do acidente:

( ) Manuseio de paciente ( ) Manuseio de material cirúrgico

( ) Administração de medicamento ( ) Manuseio de lixo ( ) outro. ____________

(25)

Paciente fonte:

( ) positivo ( ) negativo ( ) desconhecido

Estado sorológico do funcionário no momento do acidente:

( ) positivo ( ) negativo

Utilizou quimioprofilaxia:

( ) sim ( ) não

Quimioprofilaxia utilizada:

( ) básica ( ) espandida

(26)

ANEXO A – NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO

(27)

ANEXO B – FLUXOGRAMA DOS ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO

Referências

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