Controle Hormonal da Relação Ca:P
Paratormônio Estimulado pela HIPOCALCEMIA Funções:
Aumento da reabsorção óssea elevando o Ca++plasmático Aumento da excreção de fósforo renal
Aumento da solubilidade da relação Ca2+/ PO4HO2-no plasma Aumento da absorção de cálcio intestinal
Retardo na mineralização do osteóide
Calcitonina Estimulada pela HIPERCALCEMIA Funções:
Diminuição na reabsorção óssea, reduzindo o Ca2+plasma Estimulação na mineralização do osteóide
Hiperparatireoidi s mo
Definição:
Doença caracterizada pelo excesso de funcionamento das glândulas paratireóides, causando aumento do hormônio da paratireóide (PT H) e levando a sinais e sintomas decorrentes do aumento do cálcio no sangue (hipercalcemia) e na urina (hipercalciúria).
Nos ossos a retirada de cálcio em excesso leva ao estabelecimento da osteoporose e de cistos ósseos.
Pode ser provocada por tumores benignos (Adenomas), hiperplasia ou muito raramente por tumores malignos das glândulas paratireóides.
Hiperparatireoidi s mo Primário
Ca : P
Ca : P
Cálcio
Cálcio
Ca : P
Ca : P
Fósforo
Fósforo
Hipercalcemia
Hipercalcemia
Progressiva
Progressiva
Causas: 1. Adenomas - 75 a 80%2. Hiperplasias primárias difusas ou nodulares - 10 a 15 % 3. Carcinomas paratireoideo - menos de 5%
Calcificação Metastática
Hiperplasia de paratireóide em Gato
Hiperparatireoidismo Primário
Calcificação Metastática
Tumor Paratireoidiano em cão com 9 anos de idade
Hiperparatireoidismo Primário
Hiperparatireoidismo Secundário Renal
Ca : P
Ca : P
Ca:P
Cálcio
Fósforo
P
P
Ca
Ca
Hipocalcemia Hipocalcemia Relativa Relativa Causa: Causa:Doença Renal Crônica Doença Renal Crônica
Calcificação Metastática na Musculatura Intercostal em cão com Hiperparatireoidismo Renal
Hiperparatireoidismo Secundário Renal
Osso compacto Osso compacto Osteólise Osteólise Paratireóides Paratireóides Hiperplasia Hiperplasia Rim Rim Nefrose Nefrose
Hiperparatireoidismo Secundário Renal
Mineralização da mucosa gástrica de gato/ Calcificação Metastática Mineralização da mucosa gástrica de gato/ Calcificação Metastática
Gastrite Urêmica decorrente de Falha Renal Crônica Gastrite Urêmica decorrente de Falha Renal Crônica
Hiperparatireoidismo Secundário Renal
Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional
Ca : P
Ca : P
Ca : P
Ca : P
Cálcio
Fósforo
Hipocalcem ia Absoluta Via Hiperfosfatem ia Causas: Causas:1.Ingestão e/ou absorção deficiente de Cálcio ou Vitamina D 1.Ingestão e/ou absorção deficiente de Cálcio ou Vitamina D 2. Dietas com excesso de fósforo ( milho, sorgo ) 2. Dietas com excesso de fósforo ( milho, sorgo )
Hipervitaminose D
o Participa na regulação do Fósforo e do Cálcio
o Favorecendo a absorção do cálcio o A Vitamina D é lipossolúvel
o Difícil eliminação pelo organismo na Hipervitaminose D o Provoca lesão calcificante especialmente por via Oral
o Forma ativa:
o 1,25 dihidroxicolicalciferol ( Vitamina D3)produzida no rim
o Ações da Vitamina D
o Aumento da absorção de Ca2+dos alimentos no intestino, após ligação com proteína de transporte na mucosa intestinal
Hipervitami nos e D
o O aumento na absorção intestinal de Ca2+e a absorção óssea, determinam um aumento do cálcio sérico, estabelecendo HIPERCALCEMIA ABSOLUT A
o Em condições normais o aumento momentâneo de cálcio( hipercalcemia )induz :
o As Células C da tireóide a produzirem Calcitonina
o ocorrendo diminuição na reabsorção óssea
o queda nos teores de cálcio sérico, para valores próximo do normal para a espécie.
Calcificação Metastátic a da Aorta - Toxicos e por Vitamina D
Calcificação Metastátic a do Ureter - Toxicose por Vitamina D Calcificação Metastátic a em Pulmão de Bovino - Toxicos e por Vitamina D
Intoxicação por Vitamina D em Suíno – Lesões Ósseas
Intoxicaç ão por Plantas Hipercalcêmic as
Solanum malacoxylum Cestrumdiurnum Trisetum
Patogenia: Ação semelhante a da Vitamina D3
Mato Grosso Goiano
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul
Nomenclatura:
No Brasil: Espichamento
Na Argentina, Paraguai e Uruguai: Enteque Seco
Lesões Calcificantes:
Pulmão, artéria aorta, ligamento e tendões
Emagrecimento progressivo + claudicação + rigidez do membros
Animal de andar “envarado”
Solanum malacoxylum
Solanum malacoxylum
Cestrum diurnum
Cestrum diurnum
Osteonecrose em bovino por intoxicação por Cestrum diurnun
TRISETUM FLAVESC EN S
Pulmão com Calcificação Metastática
Cálculos, Concreções ou Litíases
•Cálculos , do latin ““CalculusCalculus” – pedra de contar.• Concreções, do latin “ Concretione” – material endurecido • Litíase, do grego “lithos” - pedra
• São massas Sólidas, concretas e compactas , esferóides, ovóides ou facetadas
• Consistência: Argilosa a pétrea
•Nomenclatura: Utiliza-se o sufixo “lito” ou “litíase” •Colelitiase ou colélitos = cálculos biliares •Urólitos ou urolitíases = cálculos urinários •Bronquiolitíases ou bronquiólitos = cálculos bronquiais •Sialólitos ou sialolitíases = cálculos salivares
Cálculos, Concreções ou Litíases
• A calculose ou litíase não difere muito dos padrões de formaç ão da calcificação distrófica.
•Sua particularidade reside no fato de:
• se localizar em estruturas tubulares diferentes dos vasos sanguíneos • Mantendo ainda, a característica de het erotopia inerente às calcificações patológicas.
Calculoses ou Litíases
A calculose pode levar:
• à obstrução, à lesão ou à infecção de ductos, • Principalment e:
•do pâncreas, • da glândula salivar, • da próstata
• dos tratos urinário e biliar.
Calculoses ou Litíases Renais
Há diversos tipos de cálculos renais, que exibem:
cores, formas e tamanhos diferentes superfície lisa ou rugosa.
Encontrados nos cálices renais, na pelve e na bexiga (50 a 73%).
Os urólitos podem ser classificados em função de: Localização: nefrolitos; renolitos; ureterolitos; urocistolitos; Forma:lisos; facetados; piramidais; laminados; ramificados.
Composição mineral:fosfato amoníaco magnesiano (estruvite); oxalato de cálcio; fosfato de cálcio; uratos; cistina; etc.
Urolitíases quanto a composição mineral
Tipo de mineral predominante
% de urólitos
Estruvite 55.4 Oxalato de cálcio 26.5 Urato 6.6 Cistina 1.4 Sílica 1.3 Fosfato de cálcio 0.8 Compostos 5.6 Mistos 2.3 Matriciais 0.1 Sulfadiazina >0.01 Total 100
Obs.: Estruvite = Fosfato amoníaco magnesiano
Urolitíases
Urolitíases --
Formação dos cálculosFormação dos cálculosOs fenômenos associados com a formação de diferentes tipos de cálculos envolvem: 1. o aumento da concentração de componentes minerais nos rins,
2. a modificação do pH urinário 3. e a presença de bactérias É composta de duas etapas:
1. formação de um núcleo cristalino
2. Crescimento do núcleo que determinará o tamanho do cálculo
Formação do núcleo cristalino: A . Teoria da Precipitação-Cristalização:
Envolve a supersaturação dos cristalóides urinários com precipitação dos cristais e formação do núcleo
A formação seria independente da presença de uma matriz B. Teoria da Matriz de Nucleação:
Formação de uma matriz pré-formada promotora da nucleação tais como proteínas, albumina, uromucóides, detritos celulares e bacterianos, etc;
Calculoses ou Litíases
Cálculos ou UrolitíasesUrolitíases ou Nefroconcreções
Hidronefrose decorrent e de obstrução crônica renal por cálculos em: Ovelha, Raposa e Bovino
Piloconcreções ou Bezoários
São concreções exógenas ou bezoários • do árabe” bazahr” = portador de felicidade, o
que justifica o seu uso como talismã na Idade Média
T rata-se de massa esférica, ovóide ou facetada que se forma no tubo digestivo, principalmente no rúmen constituído de material exógeno:
1. Pêlos ingeridos 2. Fibras vegetais não digeridas
Piloconcreções
OsPiloconcrement osouPilobezoáriosouEgagrópilossão massas leves e lisas formadas pelo enovelamento dospêlos engeridos
São freqüentes em bovinos, camelos, cães e suínos.
Podem estar associados com:
1. Dermatopatias
2. Desnutrição e/ou verminoses
Geralmente são inócuos, mas podem causar obstruções, rupturas e peritonites quando volumosos.
Tricobezoar ou Pilobezoar ou Egagrópilo Abomaso de Vaca
Tricoconcreções ou Piloconcreçoes ou Egagrópilo Estomago de Equino
Filoconcreções ou Fitobezoários
AsFitoconcreçõesouFilobezoários são massas mais pesadas que as piloconcreções
formadas pelo enovelamento das fibras vegetais não digeridas
São freqüentes encontradas no Cólon de eqüinos alimentados com aveia e nos pré-estomagos de ruminantes.
Geralmente também são inócuos, mas podem causar igualmente: obstruções, rupturas e peritonites quando volumosos.
Pseudoconcr eç ões ou Fecálitos ou Cíbalos ou Fecalomas T rata-se de material fecal:
•Dessecado, endurecido conseqüência de constipação crônica.
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