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AULA DEMONSTRATIVA: Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Introdução, Conceituação e Normas e Questões Comentadas.

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Academic year: 2021

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AULA DEMONSTRATIVA: Apresentação do Professor

e do Curso, Cronograma de Aulas, Introdução,

Conceituação e Normas e Questões Comentadas.

SUMÁRIO PÁGINA

Apresentação 01

O Curso 02

Introdução, Conceituação e Normas 07

Resumão 19

Questões 20

Gabarito 26

Questões comentadas 27

Referências bibliográficas 39

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Galera!!! Grupos de rateio e pirataria são ilegais e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize nosso trabalho e adquira nossos cursos apenas pelo site do 3D CONCURSOS!

Olá, Pessoal!

Primeiramente, gostaria de agradecer o interesse nesta aula demonstrativa. Após me apresentar brevemente a vocês, falaremos sobre a dinâmica deste curso que fará com que você gabarite a prova de Auditoria para o ISS/SP.

Rodrigo Fontenelle

 Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral

da União (CGU), lotado em Brasília/DF e atualmente cedido ao

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, exercendo o cargo de Assessor Especial de Controle Interno

do Ministro daquela Pasta.

 Professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, PE, RJ, BA, RS e DF.

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 Economista, formado pela UFMG, com pós-graduação em

Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria Financeira

pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB.

 Autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier) e Auditoria Privada e Governamental – Teoria

objetiva e mais de 500 questões comentadas (Ed. Impetus, 3ª

edição).

 Além da CGU, aprovado em diversos outros concursos no país, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais.

 Três certificações internacionais: Certified Government Auditing Professional – CGAP, Certification in Control Self-Assessment – CCSA e Certification in Risk Management Assurance – CRMA, todas emitidas pelo The Institute of Internal Auditors (IIA).

Por que comprar este curso?

 Teoria de forma objetiva, focando naquilo que realmente precisa saber para acertar as questões.

 Curso totalmente atualizado com todas as alterações ocorridas nas normas de auditoria em 2016.

 Mais de 600 questões comentadas.  Atualização até a prova!

 Um tema por PDF, permitindo a você uma melhor programação.  Fórum de dúvidas com respostas em até 48 horas, pelo próprio

professor.

 Professor com três certificações internacionais na área de Auditoria.

O Curso

Quem me conhece sabe que eu acredito muito na fixação de conhecimento a partir de exercícios, por isso comentarei mais de 600

questões acerca dos temas abordados

Para aqueles que já foram meus alunos em PDF em outros sites, tenho uma grande novidade!

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Ao invés de juntar vários temas em uma mesma aula, disponibilizarei a vocês apenas um tema por PDF. É claro que dessa forma terão mais PDFs para baixarem, mas eles serão menores e isso possibilitará aproveitarem cada tempo que tiverem para ler sobre determinado assunto, já que na página inicial de cada PDF constará o número de páginas de teoria e o número de questões disponíveis.

Imagine que você em determinado momento tenha apenas 20 minutos para estudar auditoria. Você poderá selecionar um tema pequeno, sem ter que começar uma aula e parar.

Modelo que constará no início de cada PDF:

Questões

Como não sabemos a banca, teremos questões de diversas examinadoras, com um número maior de questões da FCC, já que esta banca tem realizado muitos certames na área fiscal.

Para um melhor aproveitamento do curso, sugiro que primeiro leiam a parte teórica atentamente. Depois disso, resolvam as questões, que estão ao final da aula, em forma de simulado. Caso tenham dúvidas, voltem nas questões comentadas no decorrer da aula.

Esta aula contem:

XX páginas

Páginas de

teoria Páginas de questões comentadas

Questões FCC Questões ESAF

Questões CESPE Questões FGV Questões VUNESP Questões DIVERSAS

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Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, destacarei, em cada questão que tenha sido elaborada a partir da legislação revogada, as diferenças em relação às normas atuais, destacando os principais pontos que vocês deverão ficar atentos a partir da implementação da nova legislação. Cuidado com cursos

antigos! Houve mudanças recentes nas normas (2014, 2015 e principalmente 2016).

Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de auditoria. Para quem ainda não tem uma familiaridade muito grande com a disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. Dessa forma, focando nos principais temas que sempre estão presentes nas provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e resolver as questões.

Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, não se assustem se determinados tópicos tiverem poucas páginas teóricas e questões e outros apresentarem mais conteúdo e exercícios. Isso será proposital e baseado na análise acerca da probabilidade de cobrança de cada tema, a partir de provas anteriores.

Cronograma

O curso será dividido didaticamente em 09 aulas, da seguinte forma:

AULA PDFs referentes aos seguintes temas

DATA DA PUBLICAÇÃO

DA AULA Aula

Demo

Apresentação do Professor e do Curso, Cronograma de Aulas, Introdução,

Conceituação e Normas e Questões

Comentadas. Independência. Requisitos do Auditor. Responsabilidade do Auditor.

02/01/17

Aula

01 Responsabilidades, Funções, Atribuições. Auditoria Interna. Conceito, Objetivos, 12/01/17 Aula

02

Controle de Qualidade. Desenvolvimento do Plano de Auditoria. Estratégia de Auditoria,

Sistema de Informações.

22/01/17 Aula

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5 Aula

04

Testes de Auditoria: Substantivos, de Observância, Revisão Analítica. Procedimentos de Auditoria: Inspeção, Observação, Investigação, Confirmação,

Cálculo, Procedimentos Analíticos

12/02/17

Aula 05

Tipos de Teste em Áreas Específicas das Demonstrações Contábeis: Caixa e Bancos,

Clientes, Estoques, Investimentos, Imobilizado, Fornecedores, Contingenciais,

Seguros, Folha de Pagamentos.

22/02/17

Aula 06

Amostragem Estatística: Tipos de Amostragem, Tamanho da Amostra, Risco

de Amostragem, Seleção da Amostra, Avaliação do Resultado do Teste.

02/03/17

Aula 07

Carta de Responsabilidade da

Administração: objetivo, conteúdo. Uso do Trabalho de Outros Profissionais: outro Auditor Independente, Auditor Interno,

Especialista de Outra Área. Eventos Subsequentes.

12/03/17

Aula

08 Relatório de Auditoria. Tipos de Relatório, Estrutura, Elementos. 22/03/17

Para finalizar, não se esqueçam do tripé Planejamento, Disciplina e

Material. Em relação ao último, me comprometo a fornecer uma aula de excelente qualidade. Já os dois primeiros são com vocês!

Qualquer dúvida em relação à matéria, dinâmica do curso ou comentário, estou à disposição no fórum do 3D CONCURSOS.

Planejamento

Material

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Indico também que assistam meu vídeo resumo de 1 hora, que tenho no YouTube. Ele é indicado para uma revisão ao final do curso, mas também para quem nunca viu a matéria, para que se tenha uma ideia da “lógica” de uma auditoria:

https://www.youtube.com/watch?v=xwEi2yOv0b4

Por fim, tenho um grupo de estudos no facebook, onde posto dicas diárias, além de tirar dúvidas de alunos, divulgar atualizações, sorteios, etc. Espero vocês lá!

https://www.facebook.com/groups/1683743225226609/?ref=bookma rks

Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam

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7 Esta aula contem:

29 páginas Páginas de teoria 12 Páginas de questões comentadas 10 Questões FCC 09 Questões ESAF 02 Questões CESPE 01 Questões FGV 01 Questões VUNESP -Questões DIVERSAS 01

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Introdução

No final da década passada foi discutida a necessidade de alteração das normas de contabilidade, em virtude da necessidade de adaptação da contabilidade brasileira aos padrões internacionais definidos pela IFAC – International Federation of Accounting (Federação Internacional de Contadores). Mas a quem interessava essa adaptação?

Para responder a essa pergunta, vamos imaginar o seguinte: você é um mega investidor estrangeiro, e, ao procurar uma empresa brasileira para investir seus valiosos recursos, ficava sabendo que as demonstrações contábeis dessa empresa brasileira haviam sido elaboradas “de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil”.

Bom, investidores (assim como concurseiros) não tem tempo a perder e, ao invés de ficar tentando descobrir que práticas contábeis eram essas, acabavam optando por investir seu dinheiro em outro país, do qual ele conhecia as tais das práticas contábeis adotadas.

Ou seja, uma padronização internacional seria benéfica a todas as

empresas brasileiras, em última análise.

Além disso, tanto o Conselho Federal de Contabilidade - CFC como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON – são

membros associados da IFAC e, dessa forma, entenderam como

indispensável o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrões internacionais.

Dessa forma, em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resolução nº. 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria –, revogando a NBC T-11 e outras suas subdivisões. Essa nova norma é considerada a “mãe” de todas as outras normas técnicas de auditoria.

Entendo que não cabe mais às bancas a cobrança das normas

antigas, embora em alguns editais ainda se faça referência à

nomenclatura desatualizada. Dessa forma, veremos as novas normas, e citarei as antigas, sempre que necessário. Na resolução das questões, quando pertinente, explicarei como era na norma vigente à época da elaboração da questão e como é agora, com a nova legislação.

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Conceito de Auditoria

Escolher um conceito universal para Auditoria não é uma tarefa simples. A maioria dos autores escreve sobre uma das diversas especializações da matéria, e, no momento da definição, acaba privilegiando a Auditoria Interna ou a Auditoria Externa (não se preocupe com essa diferença, falarei dela adiante).

Crepaldi (2010) afirma que se pode definir Auditoria, de forma bastante simples, como o “levantamento, estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade”.

Aprofundando a definição, podemos dizer que se trata de testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial, sem nos limitarmos aos aspectos contábeis do conceito. Por ser uma atividade crítica, em sua essência, traduz-se na emissão de uma opinião sobre as atividades verificadas.

Auditar é testar a eficiência e a eficácia do controle patrimonial, não se limitando aos aspectos contábeis. Por ser uma atividade crítica, traduz-se na emissão de uma opinião sobre as atividades verificadas.

Franco e Marra (2011) definem auditoria da seguinte forma:

A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspeções e obtenção de informações e confirmações, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimônio, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes. (Grifei)

Quanto ao termo auditor, a doutrina se divide em citar sua origem latina – audire, audição, ouvinte – e a expressão inglesa to audit – examinar, certificar. Em aulas presenciais, gosto de explicar que

auditar é ouvir o administrador – aquele que detém a

responsabilidade pela administração do patrimônio alheio – para saber como é que ele está agindo na condução de suas atividades, e se essa conduta está alinhada com o que o proprietário espera dele.

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Em linhas gerais, remeto mais uma vez à obra de Franco e Marra (2011) para definir o objeto da auditoria:

Conjunto de todos os elementos de controle do patrimônio administrado, os quais compreendem registros contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotações que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administração, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais. (Grifei)

Neste ponto, vamos dividir a Auditoria em dois grandes grupos, e a partir daqui, centrar nosso foco no que será cobrado no nosso concurso. De acordo com o ambiente em que será aplicada, a Auditoria poderá ser Governamental ou Privada.

A Auditoria Governamental – ou Pública, do Setor Público – é, conforme disposto na Instrução Normativa 01/2001, da Secretaria Federal de Controle Interno (da Controladoria-Geral da União - CGU), o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos

públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou legal. Tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública.

A Auditoria Governamental engloba todas as esferas de governo – federal, distrital, estadual e municipal – e níveis de poder - Executivo, Legislativo e Judiciário -, e, claro, alcança as pessoas jurídicas de direito privado, caso se utilizem de recursos públicos.

A Auditoria Privada – ou Independente, Externa, Empresarial, das Demonstrações Contábeis, das Demonstrações Financeiras – é uma

técnica contábil, constituída por um conjunto de procedimentos técnicos sistematizados, para obtenção e avaliação de evidências

sobre as informações contidas nas demonstrações contábeis de uma empresa.

Relembrando... Para atingir suas finalidades, a Contabilidade utiliza-se das seguintes técnicas contábeis:

- Escrituração (registro dos fenômenos patrimoniais); - Demonstrações (balanços e outras demonstrações); - Auditoria; e

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Assim, podemos concluir que a Auditoria tem a natureza de técnica contábil utilizada pela Contabilidade para atingir seus objetivos, sendo a Auditoria Contábil a técnica contábil cujo objetivo é emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis (também denominadas financeiras).

Portanto, qual o objetivo de uma Auditoria Independente?

Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau

de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos

usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião

pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas,

em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável1.

Funções da Auditoria Externa (Independente)

Definições importantes para o tema:

Estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatório

financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.

Distorções são a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou

a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável (ou seja, a diferença entre o que é para o que deveria ser). As distorções podem originar-se de erro ou fraude. Uma distorção é relevante quando pode vir a modificar a opinião do usuário.

Podemos resumir a finalidade da Auditoria Externa (também chamada de independente ou privada) com a afirmação de que busca conferir

1 É a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.

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12 credibilidade às demonstrações contábeis2, visto que, para os

interessados nessas informações, não basta uma opinião interna, sendo indispensável a opinião independente da Auditoria Externa. Não é atribuição do auditor independente garantir a viabilidade

futura da entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficácia da administração na gestão dos negócios.

De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor. (Grifei)

Ou seja:

 Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.

 Expressar sua opinião sobre se as demonstrações foram elaboradas conforme a estrutura de relatório financeiro aplicável.

 Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.

Apesar da importância dessas definições, as bancas geralmente preferem explorar os conceitos apresentados pelas normas de auditoria. Dessa forma, segundo a NBC TA 200, que trata dos objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em

2 Segundo o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, a expressão "demonstrações financeiras" tem exatamente o sentido da expressão "demonstrações contábeis", e vice-versa.

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conformidade com normas de auditoria, o objetivo da Auditoria das Demonstrações Contábeis – Externa é:

Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. (Grifei).

Como podemos observar, a emissão de uma opinião independente é o principal objetivo da auditoria, passando pelo exame do objeto a ser auditado, particularmente as demonstrações contábeis.

A finalidade da emissão dessa opinião é dar a maior credibilidade

possível às demonstrações contábeis elaboradas pelo setor de

contabilidade e divulgadas ao conhecimento dos interessados no conhecimento da “saúde financeira” da Companhia.

Assim, uma auditoria independente envolve a aplicação de técnicas e procedimentos especializados, em busca de evidências que digam respeito aos valores divulgados nas demonstrações contábeis, incluindo a avaliação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas apresentadas pela administração (mensuração de itens que não podem ser definidos com precisão).

O objetivo principal da auditoria independente á a emissão de uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis à estrutura de Relatório Financeiro Aplicável.

De acordo com Franco e Marra (2011), essa fiscalização dá maior consistência e veracidade aos registros e demonstrações contábeis, pelas seguintes razões, dentre outras:

 O profissional que executa os registros contábeis o faz com

maior atenção e rigor, pelo simples fato de saber que

seu trabalho será examinado e seus erros apontados.  Empregados e administradores temem erros e fraudes,

na certeza de que estes poderão ser apontados aos poderes superiores.

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 Os titulares do patrimônio, por sua vez, prestam contas, através da auditoria, a seus credores e ao fisco.

Complementarmente, ainda segundo os autores, a auditoria independente apresenta as seguintes vantagens aos usuários das demonstrações contábeis:

 Contribui para maior exatidão das demonstrações contábeis.

 Possibilita melhores informações sobre a real situação econômica, patrimonial e financeira das empresas.

 Assegura maior exatidão dos resultados apurados. Entretanto, a auditoria independente, como qualquer outra atividade, apresenta algumas limitações que devem ser conhecidas pelo auditor, a fim de que possa reduzi-las a um nível coerente com o cumprimento de seus objetivos. Essas limitações dizem respeito, principalmente, ao fato de que a auditoria não pode ser interpretada como

substituta da administração no cumprimento de seus objetivos de

gestão.

A administração conta com uma Auditoria Interna para executar um trabalho de assessoramento, auxiliando no cumprimento dos objetivos operacionais da empresa.

A auditoria independente, por sua vez, não dispõe de meios suficientes (pessoal, tempo, recursos) para uma análise aprofundada de todos os aspectos das demonstrações financeiras, limitando-se aos mais

relevantes (aqueles que têm possibilidade de influenciar a opinião do

usuário quanto às demonstrações). Além disso, o auditor trabalha

por amostragem e, dessa forma, irregularidades podem passar

despercebidas por ele, o que não quer dizer que seu trabalho não tenha sido bem feito.

O profissional responsável pelo trabalho de auditoria é denominado

auditor independente, normalmente integrante de uma firma de

auditoria contratada pela empresa a ser auditada para a emissão da opinião sobre as demonstrações contábeis.

Se o objetivo principal do auditor independente é a emissão de sua opinião, qual seria um dos objetivos secundários mais importantes? Coloquem-se na condição de um profissional que deva emitir uma opinião, e que, para isso, é contratado anualmente. Imaginem ainda que há uma concorrência entre as firmas de auditoria, e que sua opinião servirá de base para centenas, até milhares de pessoas

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decidirem os rumos de seus investimentos para o próximo ano. Qual seria o atributo essencial a ser perseguido pelo auditor, no intuito de se manter no mercado?

Acertou quem pensou em credibilidade. O auditor que não tem credibilidade é incapaz de emitir um relatório que cumpra o papel de atestar as condições da situação econômico-financeira de uma empresa, apresentada nas demonstrações contábeis. E provavelmente não seria novamente contratado para novos trabalhos.

Para que a opinião emitida pelo auditor possua credibilidade, além da qualidade indispensável a qualquer trabalho profissional, ainda mais com a responsabilidade inerente à auditoria, faz-se necessária uma padronização das técnicas e procedimentos utilizados, assim como da elaboração de relatórios. Para tanto, são elaboradas as Normas de Auditoria. Atualmente, no Brasil, as mais importantes são as Normas Brasileiras de Contabilidade – Técnicas de Auditoria (NBC TA) e Normas Brasileiras de Contabilidade – Profissionais de Auditoria (NBC PA). O auditor também pode ter outras responsabilidades de comunicação e de relatório, perante os usuários, a administração, os responsáveis pela governança ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos decorrentes da auditoria, como, por exemplo, de comunicação com os responsáveis pela Governança, responsabilidades em relação a fraudes, dentre outras, desde que estabelecidas por lei, regulamento ou normas do CFC.

Normas de Auditoria

Normas de auditoria são as regras estabelecidas pelos órgãos reguladores da profissão contábil, em todos os países, com o objetivo de regulação e apresentação de diretrizes a serem seguidas por esses profissionais no exercício de suas funções. Elas estabelecem os

conceitos básicos sobre as exigências em relação à pessoa do auditor, à execução de seu trabalho e ao parecer que deverá por

ele ser emitido (Franco e Marra, 2011).

Embora, na maioria das vezes, tenham um caráter de guia profissional, acabam fixando limites nítidos de responsabilidades, além de orientar o comportamento do auditor em relação a sua capacitação e controle de qualidade dos trabalhos realizados.

No Brasil, desde 1972 temos normas de auditoria relacionadas a esses objetivos, sendo que, atualmente, estão em vigor normas elaboradas

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pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC – em conjunto com o Instituto de Auditores Independentes do Brasil – IBRACON –, além da Comissão de Valores Mobiliários – CVM –, do Banco Central do Brasil – BACEN – e da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Vou apresentar algumas características das normas do CFC, por serem as mais exigidas nos concursos.

Até o ano de 2009, não havia dúvida sobre quais normas estudar, em relação à auditoria independente, pois estava em vigor a NBC T-11 (Resolução 820/97, Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis) e suas derivadas.

Entretanto, no final daquele ano houve a convergência dessas normas brasileiras aos padrões internacionais de auditoria definidos pela IFAC – International Federation of Accounting (Federação Internacional de Contadores).

O IFAC é uma organização global da profissão contábil, que possui a missão, segundo consta em sua página na internet, de contribuir para o desenvolvimento, adoção e aplicação de normas internacionais de alta qualidade e orientação; além de contribuir para o desenvolvimento de organizações e profissionais de contabilidade e para a utilização de práticas de alta qualidade por contadores profissionais, dentre outras (www.ifac.org – tradução livre).

As Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC – editadas pelo CFC devem seguir os padrões internacionais e compreendem as normas propriamente ditas, as Interpretações Técnicas e os Comunicados Técnicos. Elas entraram em vigor nos exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2010.

As normas de auditoria independente são aprovadas pelo CFC por meio de Resoluções, e classificadas em normas profissionais (NBC

PA) e normas técnicas (NBC TA). Enquanto as NBC PA estabelecem

regras e procedimentos de conduta a serem observados como requisitos para o exercício profissional contábil, as NBC TA descrevem conceitos doutrinários, princípios e procedimentos a serem aplicados

quando da realização dos trabalhos.

A Resolução CFC nº 1.328/11, de 18/03/11, que dispõe sobre a

Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, estabelece que

as Normas Brasileiras de Contabilidade se estruturam conforme se segue (só trouxe para a aula as que se referem à nossa matéria):

(17)

17 Normas Profissionais:

[...]

II – Do Auditor Independente – NBC PA aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores

independentes.

III – Do Auditor Interno – NBC PI – aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos.

IV – Do Perito – NBC PP – aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis.

Normas Técnicas:

[...]

III – De Auditoria Independente de Informação Contábil

Histórica – NBC TA – são as Normas Brasileiras de Contabilidade

aplicadas à Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de

Auditoria Independente emitidas pelo IFAC.

[...]

VII – De Auditoria Interna – NBC TI – são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Auditoria Interna.

VIII – De Perícia – NBC TP – são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia.

[...]

Para tentar ilustrar melhor, apresento a seguir um quadro-resumo das normas. Não se preocupem com outras que não sejam as que nomeei anteriormente.

(18)

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Fonte: IBRACON

Mas surge a seguinte dúvida: a adoção dessas normas é

obrigatória? Sim. De acordo com a própria Resolução CFC nº

1.328/11, a inobservância às NBC constitui infração disciplinar

sujeita às penalidades previstas no Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, e ao Código de Ética Profissional do Contador. De forma simplificada, podemos dizer que as Normas Brasileiras de

Contabilidade são classificadas em Normas Técnicas e Profissionais, e compreendem:

As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem: - Código de Ética Profissional do Contabilista;

- Normas de Contabilidade, de Auditoria Independente e de Asseguração, de Auditoria Interna e de Perícia.

No final de 2009, o CFC publicou a Resolução nº. 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria. Essa NBC TA é chamada de “mãe” de todas as outras normas. Por isso,

para aqueles que têm tempo e querem dar uma lida nessas normas, sugiro começar por ela.

As principais normas podem ser obtidas na íntegra no site do CFC, no seguinte link: <http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/Default.aspx>

(19)

19

No decorrer das aulas, conforme nos aprofundamos nos assuntos constantes do edital, vou tratando das normas relacionadas.

Práticas contábeis brasileiras compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo CFC, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais, enquanto que a expressão “normas internacionais de relatório financeiro (IFRS)” refere-se às “normas internacionais de contabilidade” e significa as normas emitidas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB).

RESUMÃO

 As novas normas de auditoria, seguindo a convergência internacional, entraram em vigor em 01/01/2010.

 A adoção das normas é obrigatória e sua inobservância constitui infração disciplinar.

 O objetivo da Auditoria Independente é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

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20

QUESTÕES FCC

1 - (FCC/TRF-3/2016) - A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes. Todavia, a forma que essa opinião será emitida depende

(A) das evidências de auditoria encontradas.

(B) da estrutura de relatório financeiro e de lei ou regulamento aplicáveis.

(C) do organograma da entidade auditada. (D) da experiência do auditor.

(E) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade auditada.

2 - (FCC/TRT-MT/2016) - Nos termos da NBC TA 200, um dos objetivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis é obter segurança razoável de que essas demonstrações

(A) estão livres de distorções relevantes, como um todo. (B) estão corrigidas monetariamente.

(C) atendem a estrutura orgânica da entidade. (D) passaram por processo de revisão.

(E) foram examinadas por órgãos de controle externo.

3 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, o Auditor Interno deve obter segurança de que essas demonstrações, como um todo, estão livres de distorção relevante, possibilitando que expresse sua opinião, principalmente se as demonstrações foram elaboradas em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para esse tipo de problema, a NBC TA 200 orienta que o auditor busque, inicialmente, uma segurança

A) total. B) razoável. C) mínima.

(21)

21

D) máxima. E) média.

4 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Após a conferência dos cálculos referentes às demonstrações contábeis, o Auditor de Controle Interno verificou diferença tanto nos valores como nas classificações de uma demonstração contábil relatada se comparada com a exigida. Essa diferença é denominada:

A) grau de erro. B) risco de auditoria. C) distorção.

D) margem de erro. E) erro de relevância.

5 - (FCC/CNMP/2015) - A empresa Plantio de Árvores do Norte S/A, contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para examinar as demonstrações contábeis do exercício de 2014. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a:

(A) expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. (B) natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria realizados pelo auditor, alinhados com o objetivo da auditoria. (C) obtenção, pelo auditor, de segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraudes ou erros de conhecimento ou não dos responsáveis pela governança.

(D) realização, pelo auditor, de exames nas áreas, atividades, produtos e processos, de forma a alcançar evidências adequadas e suficientes para elaboração do relatório de auditoria.

(E) elaboração dos programas de trabalho de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.

6 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Contratado para realizar auditoria nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve:

(A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria.

(B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

(C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias anteriores.

(22)

22

(D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. (E) avaliar o controle interno.

7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é:

(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar as metas fixadas com os resultados alcançados.

(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de interesse da instituição auditada sejam divulgados.

(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários.

(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da instituição auditada.

(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais.

8 - (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou externo:

A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no sistema de controle interno da entidade.

B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta administração da entidade ou diretorias e gerências.

C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.

D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações contábeis da entidade auditada.

E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do que o auditor interno.

9 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – A empresa Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de captação de recursos, contratou auditoria para emitir:

(A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

(B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

(23)

23

(C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

(D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes até 2009.

(E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

10 - (FCC/TRT-24/2011) - Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança:

A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.

C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro consolidado do auditor independente.

11- (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturadas como:

a) NBC TI. b) NBC PI.

(24)

24

c) NBC TA. d) NBC PA. e) NBC TP.

QUESTÕES ESAF

1 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, com base em padrões contábeis internacionais, é correto afirmar:

a) a adoção de padrões internacionais de contabilidade na elaboração e divulgação das demonstrações financeiras é obrigatória para as Companhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhias com sede no exterior.

b) a adoção de padrões contábeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional para o exercício findo em 2010 e obrigatório a partir do exercício findo em 2011.

c) somente as Companhias Abertas com ações em bolsa deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os padrões contábeis internacionais.

d) é opcional às Companhias Abertas a adoção dos padrões internacionais de contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislação societária.

e) a partir do exercício findo em 2010, as Companhias Abertas deverão apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional.

2 - (ESAF/SEFAZ-SP/2009) - Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo:

A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos.

C) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio.

E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

QUESTÕES CESPE

1 - (CESPE/TCE-PR /2016) - As normas brasileiras de auditoria definem e descrevem elementos, objetivos e outros aspectos

(25)

25 dos trabalhos de asseguração. A respeito desse assunto,

assinale a opção correta.

(A) Ao conduzir os trabalhos de auditoria, o auditor deve procurar obter asseguração razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes e em conformidade com a estrutura do relatório financeiro, bem como deve apresentar o relatório de auditoria em conformidade com as suas constatações.

(B) As normas brasileiras de auditoria estabelecem dois tipos de trabalhos de asseguração: razoável e limitado. O objetivo do primeiro tipo é reduzir o risco de trabalho de asseguração a um nível aceitável e o do segundo tipo é reduzir o risco do trabalho de asseguração a um nível aceitavelmente baixo.

(C) No planejamento da auditoria, devem-se considerar aspectos como: procedimentos analíticos a serem aplicados, como, por exemplo, os de avaliação de risco; entendimento global da estrutura jurídica e do ambiente regulatório da entidade e como ela cumpre com os requerimentos dessa estrutura; a determinação da materialidade, independentemente da relevância, bem como o envolvimento de especialistas e a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.

(D) A estrutura conceitual estabelece normas próprias e exigências relativas a procedimentos para a execução de trabalhos de asseguração.

(E) A documentação de auditoria deve fornecer evidências do cumprimento dos objetivos específicos para os quais a auditoria foi contratada. Entre esses objetivos inclui-se evitar fraudes nas informações contábeis decorrentes da gestão.

2 - (CESPE/DPF/2013) - No Brasil, a convergência das normas brasileiras de auditoria aos padrões internacionais ocorre por meio da tradução e adequação das normas emanadas pela Federação Internacional de Contadores (IFAC), do CFC e do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON). Julgue Certo ou Errado.

QUESTÕES FGV

1 - (FGV/ISS-Recife/2014) - O auditor, ao expressar opinião de que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o seguinte efeito:

(A) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações contábeis.

(26)

26

(B) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera segurança para os usuários.

(C) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações contábeis.

(D) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

(E) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram alcançados.

QUESTÕES DIVERSAS

1 - (CESGRANRIO/LIQUIGÁS-Auditor/2012) - São objetivos gerais do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstrações contábeis,

A) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o auditor expresse sua opinião sobre a elaboração dessas demonstrações consoante a estrutura de relatório financeiro aplicável. B) rastrear fraudes e identificar se a aplicação dos recursos financeiros da empresa está de acordo com as normas impostas pelos órgãos de fiscalização e regulamentação.

C) apresentar relatório sobre a administração e comunicar-se conforme exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.

D) identificar se a empresa apresenta informações nas demonstrações contábeis de acordo com as normas impostas pelo Ministério Público. E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variações conforme estipulado no planejamento estratégico da empresa.

Gabarito - FCC

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

B

A

B

C

A

B

C

D

C

A

11

D

Gabarito - ESAF

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

E

C

(27)

27

Gabarito - Cespe

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

A

C

Gabarito - FGV

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

D

Gabarito - Diversas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

A

QUESTÕES COMENTADAS

QUESTÕES FCC

1 - (FCC/TRF-3/2016) - A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes. Todavia, a forma que essa opinião será emitida depende

(A) das evidências de auditoria encontradas.

(B) da estrutura de relatório financeiro e de lei ou regulamento aplicáveis.

(C) do organograma da entidade auditada. (D) da experiência do auditor.

(E) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade auditada.

Comentários:

Segundo o item A12 da NBC TA 200, a opinião expressa pelo auditor é se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. A forma da opinião do auditor, porém, depende da estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou regulamento, que sejam aplicáveis.

(28)

28 2 - (FCC/TRT-MT/2016) - Nos termos da NBC TA 200, um dos

objetivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis é obter segurança razoável de que essas demonstrações

(A) estão livres de distorções relevantes, como um todo. (B) estão corrigidas monetariamente.

(C) atendem a estrutura orgânica da entidade. (D) passaram por processo de revisão.

(E) foram examinadas por órgãos de controle externo. Comentários:

De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos objetivos gerais do auditor é obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Resposta: A

3 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, o Auditor Interno deve obter segurança de que essas demonstrações, como um todo, estão livres de distorção relevante, possibilitando que expresse sua opinião, principalmente se as demonstrações foram elaboradas em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para esse tipo de problema, a NBC TA 200 orienta que o auditor busque, inicialmente, uma segurança

A) total. B) razoável. C) mínima. D) máxima. E) média. Comentários:

Segundo a NBC TA 200, o auditor consegue ter apenas uma segurança RAZOÁVEL para opinar sobre as demonstrações contábeis. Nunca total. Questão literal.

Resposta: B

4 - (FCC/CGM-São Luís/2015) - Após a conferência dos cálculos referentes às demonstrações contábeis, o Auditor de Controle Interno verificou diferença tanto nos valores como nas classificações de uma demonstração contábil relatada se comparada com a exigida. Essa diferença é denominada:

(29)

29 A) grau de erro. B) risco de auditoria. C) distorção. D) margem de erro. E) erro de relevância. Comentários:

Segundo a NBC TA 200, a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável é chamada de DISTORÇÃO.

Resposta: C

5 - (FCC/CNMP/2015) - A empresa Plantio de Árvores do Norte S/A, contratou a firma de auditoria Aspectos & Consultoria, para examinar as demonstrações contábeis do exercício de 2014. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a:

(A) expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. (B) natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria realizados pelo auditor, alinhados com o objetivo da auditoria. (C) obtenção, pelo auditor, de segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraudes ou erros de conhecimento ou não dos responsáveis pela governança.

(D) realização, pelo auditor, de exames nas áreas, atividades, produtos e processos, de forma a alcançar evidências adequadas e suficientes para elaboração do relatório de auditoria.

(E) elaboração dos programas de trabalho de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem.

Comentários:

Segundo o item 3 da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma

opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Resposta: A

(30)

30 6 - (FCC/SEFAZ-PE/2014) - Contratado para realizar auditoria

nas demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve:

(A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de auditoria.

(B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente.

(C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de auditorias anteriores.

(D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. (E) avaliar o controle interno.

Comentários:

Segundo a NBC TA 200, para obter segurança razoável, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e, com isso, possibilitar a ele obter conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião.

Resposta: B

7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é:

(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar as metas fixadas com os resultados alcançados.

(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de interesse da instituição auditada sejam divulgados.

(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários.

(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da instituição auditada.

(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais. Comentários:

Segundo o item 3 da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Resposta: C

(31)

31 8 - (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou

externo:

A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no sistema de controle interno da entidade.

B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta administração da entidade ou diretorias e gerências.

C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.

D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações contábeis da entidade auditada.

E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do que o auditor interno.

Comentários:

A letra A está errada, pois o objetivo principal do auditor independente é emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Em relação à alternativa B, trata-se de auditoria interna e não externa.

A letra C também está incorreta, pois o custo-benefício deve ser levado em conta em qualquer tipo de auditoria.

Por fim, foi visto que quem tem menor grau de independência é a auditoria interna e não a externa. Portanto, a alternativa E está errada.

Resposta: D

9 - (FCC / TRT 6ª Região / 2012) – A empresa Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de captação de recursos, contratou auditoria para emitir:

(A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

(B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

(C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

(32)

32

(D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes até 2009.

(E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.

Comentários:

Questão que cobrou o entendimento de dois aspectos da aplicação das novas normas de auditoria: A partir de quando elas entraram em vigor e qual a nova denominação do produto entregue pelo auditor independente. Dessa forma, o candidato deveria saber que as normas atualmente vigentes devem ser aplicadas para exercícios iniciados em 01/01/2010, e que, por essas normas, o produto final do auditor independente chama-se Relatório.

Dessa forma, o auditor contratado deveria aplicar a legislação vigente em 2009 ao auditar aquele período, e emitir um Parecer de

Auditoria. A partir de 2010, deveria utilizar as novas normas e emitir

um Relatório de Auditoria. Mas atenção! Mesmo em 2012 há questões utilizando a nomenclatura Parecer para se referir ao Relatório de Auditor Independente.

Resposta: C

10 - (FCC/TRT-24/2011) - Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança:

A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro.

C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram

(33)

33

elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro consolidado do auditor independente. Comentários:

De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, um dos objetivos gerais do auditor é:

[...] obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Assim, a única alternativa que atende ao pedido é a de letra A. As alternativas C e D falam de segurança total, que não se aplica. As letras B e E falam de distorção irrelevante, quando o correto seria relevante.

Resposta: A

11 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para o exercício profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, são estruturadas como:

a) NBC TI. b) NBC PI. c) NBC TA. d) NBC PA. e) NBC TP. Comentários:

Temos certeza que não acharam que seria possível que o tema fosse cobrado dessa forma, acertamos? Infelizmente, como dizia um professor nosso: a vida de concurseiro não é fácil...

Segundo a Resolução CFC nº 1.328/2011, que dispõe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, as NBC PA são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes. Essa mesma Resolução define, ainda:

 NBC TI são as normas técnicas aplicáveis aos trabalhos de Auditoria Interna;

(34)

34  NBC PI são as normas profissionais aplicadas especificamente

aos contadores que atuam como auditores internos;

 NBC TA são as normas técnicas aplicadas à Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela IFAC (Federação Internacional de Contadores); e

 NBC TP são as normas técnicas aplicáveis aos trabalhos de Perícia.

As palavras-chave para identificar que a questão tratava da NBC PA eram: profissional e auditor independente.

Resposta: D

QUESTÕES ESAF

1 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, com base em padrões contábeis internacionais, é correto afirmar:

a) a adoção de padrões internacionais de contabilidade na elaboração e divulgação das demonstrações financeiras é obrigatória para as Companhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhias com sede no exterior.

b) a adoção de padrões contábeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional para o exercício findo em 2010 e obrigatório a partir do exercício findo em 2011.

c) somente as Companhias Abertas com ações em bolsa deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os padrões contábeis internacionais.

d) é opcional às Companhias Abertas a adoção dos padrões internacionais de contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislação societária.

e) a partir do exercício findo em 2010, as Companhias Abertas deverão apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional.

Comentários:

Primeiramente, ressalta-se que, por ser uma Prova da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi cobrado do candidato o conhecimento das resoluções daquela Autarquia. Dessa forma, o art. 1º da Instrução CVM 457/2007 determina que “as companhias abertas deverão, a

partir do exercício findo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB.”

(35)

35

Cabe observar que as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria Independente (NBC PA e NBC TA) são aplicadas para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2010.

Resposta: E

2 - (ESAF/SEFAZ-SP/2009) - Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo:

A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.

B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles internos.

C) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a justa solução do litígio.

E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

Comentários:

Questão bastante comum em provas de auditoria. Para respondê-la, basta saber o objetivo de uma auditoria independente, que é, segundo a NBC TA 200, “aumentar o grau de confiança nas

demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável”. (Grifei)

Deve-se ressaltar que a questão ainda traz a opinião do auditor independente com a nomenclatura antiga (“Parecer”), pois foi elaborada antes da nova normatização. A partir da edição da NBC TA 700, o produto do auditor independente, por meio do qual ele manifesta sua opinião, passou a chamar Relatório do Auditor Independente.

As letras A, B, D, e E são características e/ou objetivos da Auditoria Interna.

Resposta: C

QUESTÕES CESPE

1 - (CESPE/TCE-PR /2016) - As normas brasileiras de auditoria definem e descrevem elementos, objetivos e outros aspectos dos trabalhos de asseguração. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.

(A) Ao conduzir os trabalhos de auditoria, o auditor deve procurar obter asseguração razoável de que as demonstrações contábeis estão livres

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