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A Ilustre Casa de Ramires Eça de Queirós Português Adelaide Barreira

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A Ilustre Casa de Ramires

Eça de Queirós

Português Adelaide Barreira

(2)

“Na polidez da tarde, entre a folhagem Que o Outono amadurece…”

(3)

 Introdução

 Eça de Queirós

 A Ilustre Casa de Ramires  Referências

 Passado ao presente

 Conclusão  Bibliografias

(4)

“Junto à fonte mourisca, entre os

ulmeiros,

(5)

Introdução

A Ilustre Casa de Ramires

Romance baseado em duas narrativas Gonçalo Ramires (presente) Tructesindo Ramires (passado)

(6)

Eça de Queirós

 Nome: José Maria Eça de Queirós  Ano de Nascimento: 1845

 Local de Nascimento: Póvoa de Varzim

 Características: maior romancista da

literatura portuguesa; grande adepto da

literatura francesa; grupo dos “Vencidos da Vida”.

(7)

 1861/1866 – estudou direito na tradicional

Universidade de Coimbra;

 Presenciou a “Questão do Bom Senso e do

Bom Gosto”;

 1867/1872 – carreira jurídica, jornalista e

escritor;

 1870 – Conferências do Casino reafirmaram

(8)

“Ai! Que dos teus negros olhos,

Me vem hoje a perdição…”

(9)

 1886 – casa-se com Emília, a filha do Conde

de Resende e a partir dessa data ingressa no grupo “Os Vencidos da Vida”.

(10)

Os Vencidos da Vida

"Os Vencidos da Vida".

Da esquerda para a

direita, Ramalho

Ortigão, Eça de Queirós,

conde de Ficalho,

António Cândido

(sentados); conde de Sabugosa, Carlos de

Lima Mayer, Carlos

Lobo d'Ávila, Oliveira Martins, marquês de

Soveral, Guerra

Junqueiro e conde de Arnoso.

(11)

Os Vencidos da Vida

 Grupo caracterizado por apresentar uma

complexidade ideológica bastante comume em pleno século XIX;

 Fruto e mistura do ‘Decantismo’, ‘Niilismo’

e ‘Aristrocacismo’ que marcaria a fase da produção queirosiana;

(12)

 Quanto às obras de Eça, encontram-se

divididas em 3 partes:

1ª Prosas Bárbaras;

2ª Realista Naturalista;

(13)

Prosas Bárbaras

 Prosas próximas do espírito romântico;

 Marca o início do “principio romancista” de

Eça; a sua maneira de interpretar o ser feminino;

 Eça igualava as mulheres como deusas de

(14)

“Baldadas são as tuas queixas

Escusados são os teus ais,

Que é como eu morto fora,

E não me verás nunca mais!”

(15)

Realista - Naturalista

 Crítica à sociedade portuguesa e burguesia

portuguesa;

 Destacam-se:

 ‘O Crime do Padre Amaro’,  ‘O Primo Basílio’;

(16)

“Ai estás, forte e soberba,

Com uma história em cada ameia,

Torre mais velha do reino,

Torre de Santa Ireneia!”

Quadra a Múncio Ramires «Dente de

(17)

Abrandamento da Crítica

 Reconciliação com Portugal,  Romances:

 ‘A Ilustre Casa de Ramires’;  ‘A Cidade e as Serras’

 Idealização do passado português –

(18)
(19)

GONÇALO RAMIRES

 Personagem principal: Fidalgo da Corte;  Autor da novela: A Torre de Ramires,

 Anais da Literatura e da História: onde a sua

novela é publicada;

 Política: é eleito deputado quando se muda

para Lisboa;

 Inércia psíquica: a incapacidade de optar por

(20)

Gonçalo representa Portugal… … Eça: o Homem Português… Gonçalo: é a imagem de Portugal!

(21)

VIDEIRINHA

 Derradeiro Trovador Português;

 Companheiro e grande amigo de Gonçalo;  Caracterizado pelas suas quadras e

cantigas;

 Versos com uma intenção satírica,

 Quando Gonçalo é eleito deputado, ocupa

(22)

“À moça, que na fonte enchia a

bilha

O frade rouba um beijo e diz

Amém!”

(23)

JOSÉ LÚCIO CASTANHEIRO

 Algarvio, muito magro de óculos azuis;  Alcunha de ‘Castanheiro Patriotinheiro’;  Fanático pela ressurreição do sentimento

português…

 Empregado no Ministério de Fazenda;  Trabalhava na revista: “Os Anais da

Literatura e da História;

(24)

“Que líquido fulgor dos negros

olhos!

Que fartas tranças de lustroso

ébano!”

(25)

GRACINDA RAMIRES

 Irmã de Gonçalo, pequena e frágil personagem;  Anda numa “guerra” amorosa com André

Cavaleiro, e chega a casar-se com Barrolo;

 Chega a cometer adultério, quando entrega-se

(26)

TITÓ

(Tructesindo Ramires)

 Personagem baseada num parente da

esposa de Eça;

 Segundo a narrativa, era parente afastado

de Gonçalo;

 Bonacheirão e indolente; come e bebe

muito;

 Casamento com Ana Lucena? Acha-a

manhosa e diz ter dois amantes (dizendo que ele é um deles)

(27)

ANDRÉ CAVALEIRO

 Personagem de cabelos ondulados,

bigodes negros, bem formado e educado;

 Filho de uma general, oriundo de uma

família rica;

 Governador Civil do distrito de Coimbra;  Grandes conhecimentos literários: é

confiado para representar as Cortes de Bragança;

(28)

“Lágrimas irrepresas lhe rebentam,

Anfa o arnês c’o o soluçar ardente!”

(29)

IRMÃS LOUSADAS

 “e na desditosa cidade não existia nódoa,

pecha, bule, rochedo, coração dorido,

algibeira arrasada, janela entreaberta, poeira a um canto, vulto a uma esquina, chapéu

estreado na missa, bolo encomendado nas Matildes, que os seus quatros olhinhos

furantes de azeviche logo não

descortinassem e que a sua solta língua, entre os dentes ralos não comentasse com

(30)
(31)

 Narra a história de Gonçalo Mendes Ramires

(personagem central de Eça);

 Analogia perante a História de Portugal:

mudanças políticas e tradições,

 Escrita e publicada sob humilhação do Ultimato

(32)

“Ora quem te vê solitária

Torre de Santa Ireneia…”

(33)

A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós

 Retorno ao Colonialismo e Aristocracia,

 A vida de Eça, é vivida através do Fidalgo de Vila

Clara;

 Protagonista de Eça torna-se autor de uma

novela;

 Ancestral de Gonçalo: Tructesindo Ramires –

personagem referente ao passado;

(34)

A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós

 Duas histórias fazem um romance de formação –

romance da arte de escrever;

 “a escrita é um trabalho árduo, duro e requer

muito esforço!”;

 É esta concepção, tão oposta aos românticos,

(35)

“Quem te verá que estremeça,

Torre de Santa Ireneia,

Assim tão negra e calada,

Por noites de lua cheia!”

(36)

do Passado … ao Presente

 Romance trabalhado com o Paralelismo;  2 personagens = tempos diferentes, mas

representam a mesma família;

 Presente: é Gonçalo que vive a história, com a

concorrência na política, na sua novela, nos seus “amores”, marcando assim a imagem de

Portugal;

 Passado: é representado por Titó: membro da

(37)

A Ilustre Casa de Ramires – Eça de Queirós

 Episódio da batalha de Aljubarrota – Titó era

Alferes Mor de Sancho I;

Torre de Ramires: “cada membro Ramires é uma

(38)

“Ai, que junte os seus cavaleiros

E que salve o rei de França!”

(39)
(40)

«O estilo d’ A Ilustre Casa de Ramires apresenta uma

verdadeira síntese do melhor estilo queirosiano em todas as suas oscilações, e é o fruto de um desejo sincero de

compreensão profunda do destino português e das

possibilidades de superação do sentimento de decadência da pátria tão característico da geração do grande EÇA DE QUERÓS!»

(41)

“Nem trilho d’ave em balançado

ramo!

Nem fresca flor junto de fresco

arroio!

Só rocha, matagal, ribas soturnas,

E em meio o pego, tenebroso e

(42)

No âmbito da disciplina: Português

Referências

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