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Acupuntura Japonesa e Técnicas Associadas

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Academic year: 2021

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29 e 30 de Novembro

Organização EBRAMEC / CIEFATO

Acupuntura Japonesa

Acupuntura Japonesa

e Técnicas Associadas

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Material elaborado pelo corpo docente da EBRAMEC / CIEFATO Para os cursos da Escola Brasileira de Medicina Chinesa

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Goto de Tokyo, a Shonishin (ou Shonihari) é uma forma de tratamento acupuntural, bastante comum na região de Osaka, iniciada no século XVII, sendo altamente efetiva para o tratamento de doenças da infância.

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Shonishin desenvolveu técnicas especializadas de tratamento, a grande maioria não invasivas, de modo não ser desconfortávelou assustadora para as crianças.

Instrumentos especializados também foram desenvolvidos ou adaptados para que o tratamento fosse o mais adequado possível para as crianças.

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completamente formado e, estando em sua fase mais Yang de toda a vida, seu Qi move-se extremamente rápido.

Consequentemente, o sistema da criança pode ser facilmente estimulado de maneira excessiva (errada), e problemas podem evoluir rapidamente.

A Shonishin foca em estímulos superficiais, atuando sobre este aspecto mais Yan, como objetivo de repercutir no interior, através de técnicas extremamente suaves.

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recomendada para crianças menores de 5 anos, principalmente. As principais indicações seriam:

•Kan no Mushi

•Choro e descontrole noturno; •Irritabilidade;

•Alterações do sono;

•Agitação corporal e/ou mental; •Problemas respiratórios;

•Problemas digestivos; •Constituição fraca; •Enurese ...

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poderia ser traduzida como “atentado por insetos”.

Fontes japonesas indicam que a expressão 疳の虫, seria a idéia de “o inseto do adoecimento infantil”.

De acordo com um dicionário japonês, trata-se de um tipo de desordem nervosa da infância e quando tudo já fora tentado, coloca-se a culpa de qualquer problema infantil que faz a criança chorar em demasia, como tendo sido causado por um inseto, supostamente no interior do corpo.

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ser diagnosticada através de análise de alguns fatores:

•Veias aumentadas entre os olhos ou região temporal anterior; •Vermelhidão ao redor dos olhos;

•Canto interno do olho avermelhado; •Vermelhidão abaixo das narinas;

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absolutas e podem ser empregadas nas mais diversas condições em que o diagnóstico tradicional, como por exemplo a avaliação dos vasos no dedo indicador, recomendado e advindo da prática da Medicina Chinesa.

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Sensei Tanioka e Sensei Kuwahara, não se deve olhar diretamente nos olhos das crianças a serem tratadas, pois isto tende a assustá-las com facilidade, o que dificulta muito o tratamento.

Sensei Tanioka, recomenda que o profissional que deseja atuar com a Shonishin deva tentar se integrar mais crianças de modo geral, seja em parques, reuniões, praças, para que o contato e a “comunicação” com a criança torne-se mais natural.

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que o ambiente de tratamento da criança se o mais descontraído, alegre, colorido, possível, incluindo a distribuição aleatória de brinquedos para diferentes idades, de modo que as crianças possam se entreter antes e até durante o tratamento.

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modo geral, a Shonishin também é uma só, mas possui diversos estilos, cada qual com características próprias, métodos diferenciados e até mesmo instrumentos específicos.

Gostaria de destacar o estilo de Masanori Tanioka, a prática do grande Shudo Denmei, além da utilização de instrumentos específicos.

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importante linhagem da Shonishin, o 大師流小児はり (Daishiryu Shonihari), que emprega basicamente dois instrumentos para o estímulo.

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Oriental Medicine, Sensei Tanioka afirma que há três pontos

importantes no que diz respeito à prática da Shonishin: 1- Diagnóstico e Tratamento;

2- Habilidades Pediátricas; 3- Orientação Familiar.

Sensei Tanioka ainda indica que o fator mais importante para a prática da Shonishin é oferecer às crianças um tratamento confortável.

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sempre recorda que o estímulo deve ser o mais leve possível.

Ele indica que os efeitos podem ser os melhores possíveis quando a pressão gerada pelos movimentos de estímulo no corpo da criança fica entre 02 e 150 gramas.

O aumento da pressão deve ser gradual de acordo com a idade do paciente. Quanto mais novo, mais leve.

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aprender com Sensei Tanioka e com um ex-aluno, hoje renomado professor, Sensei Kuwahara, e ambos reforçaram a necessidade de conhecer um importante tripé que sustenta a prática da Shonishin:

Boa atmosfera

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nas crianças, através da agulha específica deste estilo, deve toca e suavemente deslizar sobre a pele da criança em uma freqüência média de 150 vezes por minuto.

O tempo de tratamento varia de acordo com a idade: Recém nascidos 30-60 segundos

Entre 1 e 3 anos 1-3 minutos Entre 8 e 12 anos 5-7 minutos

Neste período, o acupunturista deve estimular todo o corpo da criança e adicionar estímulos extras nas áreas mais tensas.

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para a correta forma de segurar a agulha especial de sua linhagem, destacando que esta pega deve ser suave, sem tensão, para que o estímulo na criança seja o mais adequado possível.

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posiciona diretamente no local do tratamento e aplica os estímulos, logo após ter feito sua avaliação, que implica basicamente na ausculta do pulmão da criança, seguida ou em conjunto com a palpação do corpo da mesma.

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disposta a receber o tratamento sozinha, ela pode permanecer no colo da mãe, o que dá uma sensação de conforto e permite a aplicação mais segura, tranqüila e adequada dos estímulos.

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tratamento pode ser encerrado quando o acupunturista perceber que a tensão na pele da criança seja aliviada, ou seja, que a elasticidade e qualidade da pele se apresente normal.

Desta forma pode-se determinar o adequado nível ou dosagem de estímulo aplicado na sessão de tratamento.

Caso o acupunturista continue os estímulos, este pode ser exagerado e o paciente recebam mais estímulo que o necessário.

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é um dos mais renomados na atualidade dentro da chamada Terapia dos Meridianos.

Shudo Denmei possui uma técnica muito específica de estímulo com agulhas filiformes, que ficou conhecida como Estímulo Super Superficial, onde ele executa movimentos rápidos de rotação com a agulha no nível mais superficial da pele do paciente.

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de regra, Shudo Denmei não faz uso de instrumentos específicos para o estímulo de crianças, apenas adapta a técnica. Em outros casos ele utiliza uma Teishin de prata ou de ouro (como na foto ao lado).

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super superifical,Shudo Denmei

também aplica técnicas de deslizamento com as agulhas filiformes ou Teishin ao longo de áreas ou de Canais.

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duas técnicas mencionadas, empregando a agulha filiforme para o tratamento de base, seguida da utilização de uma Teishin (normalmente de ouro) para reforço do tratamento, sempre checando e re-checando o efeito dos estímulos através da palpação dos pulsos e/ou do abdome.

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Meridianos, foi aluno direto do Sensei Tanioka, com quem aprendeu sua tradicional linhagem familiar.

No entanto, Sensei Kuwahara não se limita a esta linhagem e agregou seus conhecimentos para construir o seu estilo, que faz com que sua clínica fique cheia de crianças em alguns dias da semana.

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Tanioka aplica com grande freqüência esferas metálicas (ryu shin) ou ainda pequenas pastilhas imantadas, com a finalidade de manter o estímulo além da sessão.

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metálicas em pontos de acupuntura tradicionais ou ainda em locais onde se nota uma maior tensão ou flacidez excessiva.

Com relação ao material da esfera, Sensei Kuwahara segue a regra básica de combinação de metais ou potência de estímulo de cada metal.

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básicas da prática da Shonishin é o estímulo de todo o corpo da criança.

No entanto há alguns mapas que auxiliam na memorização das principais zonas, assim como do direcionamento mais indicado para algumas destas áreas.

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Instrumentos

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instrumentos para a prática da Shonishin.

Destaco aqui um kit com sete instrumentos diferentes, com base tradicional, e um instrumento descartável.

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na prática da Shonishin, tendo o apelido de agulha Ginko, pelo fato de seu formato lembrar ao da folha de Ginko.

Esta agulha é tradicionalmente feita de cobre, porém na atualidade há também de latão banhado.

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Yoneyama pode ser feita de duas formas básicas: •Técnica de contato rápido e suave, com a ponta; •Técnica de raspagem ou fricção, com a base.

No entanto, em ambos os casos o acupunturista deve recobrir quase toda a agulha com seus dedos, além de estar atento para que a parte que fica para fora dos dedos seja a mínima possível.

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Sanshin (agulhamento disperso), da linhagem de Keiri Inoue, que pode ser empregado em crianças, desde que a forma correta de segura a agulha seja executada.

Neste método a agulha deve ser segura com o polegar e o dedo indicador, mantendo o dedo médio apoiado junto à ponta da agulha, de modo que se possa manter o estímulo extremamente superficial, com movimentos rápidos, flexíveis e suaves somente tocando a pele.

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de Keiri Inoue, desenho de Sensei Sugawara.

A mão direita executa movimentos repetidos no eixo vertical, tocando de modo suave a ponta da agulha no paciente, enquanto que a mão esquerda executa movimentos na horizontal “cobrindo”o local tocado pela agulha de maneira alternada com o polegar e o dedo indicador.

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Qi (Ki)”, sendo empregada tanto em adultos como em crianças.

Seu efeito sobre o Qi é, realmente, bastante intenso, principalmente quando empregada para a raspagem no trajeto dos Canais.

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superficial, pode ser também aplicada para estímulo de áreas mais precisas, através da pressão ou ainda percussão com a sua parte mais aguda.

Sua outra extremidade, mais arredondada, também pode ser empregada para pressão, com excelentes resultados, com destaque para a região da linha posterior do cabelo.

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quando se deseja um estímulo bastante pontual, porém suave.

Esta agulha possui em seu interior uma mola que retrai quando a sua ponta é pressionada contra o corpo do paciente, retornando ao seu estado normal no momento em que a pressão deixa de ser exercida.

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movimentos rápidos e repetidos sobre um mesmo ponto ou sobre uma área pré-determinada, até que os efeitos desejados sejam alcançados, muitas vezes evidenciados por uma ligeira hiperemia.

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A chave para o sucesso da Shonishin é:

“Menos é Melhor”

A beleza da Shonishin está em sua

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Referências

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