4
oRoteiro de Atividades: refor¸ co da segunda parte do curso de C´ alculo II
Instituto de Astronomia e Geof´ısica
Objetivo do Roteiro
Pesquisa e Atividades: Teoremas de diferenciabilidade de fun¸c˜oes, Vetor gradiente.
Consequˆencias da regra da cadeia.Teorema de Schwarz
Exerc´ıcios: Limite e continuidade de fun¸c˜oes com duas ou mais vari´aveis. Derivadas parciais, Fun¸c˜oes diferenci´aveis e plano tangente, Derivadas direcionais. Regra da cadeia.
Derivadas parciais de ordem superior.
1 Limite de fun¸ c˜ oes com duas ou mais vari´ aveis
1.1 Pesquisar
Fazer um resumo e/ou pesquisar
1. as principais propriedades do limite de fun¸c˜oes;
2. limites fundamentais:
• lim
(x,y)→(0,0)
sen (x2+y2) x2+y2 = 1
• lim
(x,y)→(x0,y0) e
1 x2+y2−1
= 0 onde p
x2+y2 <1 e x20+y02 = 1 Dica: usar coordenadas polares;
3. teorema do confronto.
1.2 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Determine o dom´ınio e calcule os limites abaixo, caso existam, justificando.
a. lim
(x,y)→(1,1)
x+y
2x−y b. lim
(x,y)→(0,0)
x px2 +y2 c. lim
(x,y)→(0,0)
(x+y)3
x2+y2 d. lim
(x,y)→(0,0)
x4 sen (x2+y2) x4+y2
e. lim x2
sen xy
f. lim x3+ sen(x2+y2)
2. Verifique se a afirma¸c˜ao abaixo ´e verdadeira ou falsa.
(x,y)→(1,1)lim
(x2+y2 −2) sen(x2+y2−2)
|x2+y2−2| existe e vale zero.
1.3 Exerc´ıcios de consolida¸ c˜ ao
1. Calcule os limites abaixo, caso existam, justificando.
a. lim
(x,y)→(0,0)
xy
x2+y2 b. lim
(x,y)→(0,0)
2x2y x2+y4 c. lim
(x,y)→(0,0)
x+y
x−y d. lim
(x,y)→(0,0)
xy(x−y) x4+y4 e. lim
(x,y)→(0,0) x sen x
x2+y2
f. lim
(x,y)→(0,0)
x5y10 x15−y15 g. lim
(x,y)→(0,0)
x2
px2+y2 h. lim
(x,y)→(0,0) sen xy px2+y2
i. lim
(x,y)→(0,0)
x y2
x2−y2 j. lim
(x,y)→(1,1) (x+y−2) sen 1
x y−1
k. lim
(x,y)→(0,1) arctg
x2+ 1 x2+ (y−1)2
l. lim
(x,y)→(−1,0)
(x+ 1)2 p(x+ 1)2+y2 m. lim
(x,y)→(0,1)
x+y−1
|x+y−1| sen(x+y−1) n. lim
(x,y)→(0,0)
x3(1−cos(x2 +y2)) (x2+y2)3
2 Continuidade de fun¸ c˜ oes com duas ou mais vari´ aveis
2.1 Pesquisar
Fazer um resumo da defini¸c˜ao de continuidade e principais teoremas.
2.2 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Determine os pontos em que a fun¸c˜ao abaixo ´e cont´ınua.
a. f(x, y) =
x+ 4y
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
b. f(x, y) =
x2 + 4y2
x2+y4 x se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
2.3 Exerc´ıcios de consolida¸ c˜ ao
1. Determine os pontos em que as fun¸c˜oes abaixo s˜ao cont´ınuas.
a. f(x, y) =x2y4−2x+ 4y−3 b. f(x, y) =
3x3
3x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 1 se (x, y) = (0,0) c. f(x, y) =
x2−y2
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
d. f(x, y) =
e
1 x2+y2−1
sex2 +y2 <1 0 sex2 +y2 ≥1 .
3 Derivadas parciais
3.1 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Ache as derivadas parciais de primeira ordem das fun¸c˜oes:
a. z = arctg √
x y
b. z =ln(1 + cos2(x3y))
2. Sejaf :IR→IR uma fun¸c˜ao deriv´avel. Calcule as derivadas parciais de 1a. ordem de:
a. u(x, y) = f √
x y
b. u(x, y) = f(ax+by), ondea e b s˜ao constantes.
3. Verifique em que pontos as fun¸c˜oes dadas tem derivadas parciais de 1a. ordem e determine-as.
a. f(x, y) =
xy2+y3
x2+y2 −3x se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
b. h(x, y) = p3
x3+xy2+ 4
3.2 Exerc´ıcios de consolida¸ c˜ ao
1. Determine as derivadas parciais de 1a. ordem de:
a. z =e−x2−y2 b. z = x3+y2
x2+y2 c. z=y2ln(1 +x2+ 3y) d. z = x
y e. z = cosx
y
f. f(x, y, z) =xyzex2y g. z = 2x
h. f(x, y) =
Z x2+y
sen t2dt i. g(x, y, z, t) = x−y
2. Verifique em que pontos as fun¸c˜oes dadas tem derivadas parciais de 1a. ordem e determine-as.
a. f(x, y) =
x2−y2
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
b. f(x, y) =
x2y
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
c. f(x, y) =
xy+x2
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
d. z = arctg y x
4 Derivadas parciais de ordem superior
Fazer um resumo e/ou pesquisar
1. defini¸c˜ao e os principais conceitos de derivadas parciais de ordem superior;
2. condi¸c˜ao para igualdade das derivadas parciais de segunda ordem mistas;
3. exemplo de fun¸c˜ao onde n˜ao temos a igualdade das derivadas parciais de segunda ordem mistas;
4.1 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Calcule todas as derivadas parciais de 2a. ordem de;
a. z =x4y2− x3y
2 +y3 b. f(x, y) = cos(x3y2) 2. Seja a fun¸c˜aof(x, y) =
x3y
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0) .
a. Mostre que ∂f
∂x(0, y) = 0,para todo y∈IR e que ∂f
∂y(x,0) =x, para todo x∈IR.
b. Verifique que ∂2f
∂y ∂x(0,0) = 0 e que ∂2f
∂x ∂y(0,0) = 1.
3. Sejag(x, y) = (x+y)e
xy
,y 6= 0. Prove que x ∂2g
∂x ∂y + y∂2g
∂2y = 0, para todo y6= 0.
4. Mostre que a fun¸c˜ao u(x, y) =lnp
x2+y2 ´e uma solu¸c˜ao da equa¸c˜ao de Laplace (bidi- mensional) ∂2u
∂x2 +∂2u
∂y2 = 0.
5 Diferenciabilidade
5.1 Pesquisar
Fazer um resumo e/ou pesquisar 1. defini¸c˜ao de derivada direcional;
2. defini¸c˜ao de gradiente e a rela¸c˜ao com derivada direcional e gradiente e a diferen¸ca entre estes;
3. Comparar a defini¸c˜ao de diferenciabilidade apresentada na disciplina com a apresen- tada no livro Curso de C´alculo (p´agina 190 do volume 2 - 5a ed.) do Guidorizzi.
Dica: No curso dissemos que uma fun¸c˜ao f : Ω ⊂ IR2 → IR ´e dita diferenci´avel em p ∈ Ω se existirem uma transforma¸c˜ao linear T(p) e uma fun¸c˜ao escalar E(p, v) tais que
f(p+v) =f(p) +T(p)·v+||v||E(p, v) .
Se usarmos p= (x0, y0),T(p) = (a, b) e v = (h, k) escrevemos a express˜ao como f(x0+h, y0+k) = f(x0, y0) +ah+bk+||(h, k)||E((x0, y0),(h, k)) .
5.2 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Considere a fun¸c˜ao f(x, y) =
(x2+y2) sen 1 px2+y2
se (x, y)6= (0,0)
0 se (x, y) = (0,0)
.
Mostre que f ´e diferenci´avel em (0,0).
Observa¸c˜ao: Para resolver este problema podemos aplicar a defini¸c˜ao de diferenciabilidade apresentada na disciplina com a apresentada no livro Curso de C´alculo (p´agina 190 do volume 2 - 5a ed.) do Guidorizzi.
2. Sejag(x, y) =
x3
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
a. Mostre que g ´e continua em (0,0). b. Calcule ∂g
∂x(0,0) e ∂g
∂y(0,0).
c. g ´e diferenci´avel em (0,0)? d. S˜ao ∂g e ∂g
cont´ınuas em (0,0)?
5.3 Exerc´ıcios de consolida¸ c˜ ao
1. Justifique a diferenciabilidade das seguintes fun¸c˜oes:
a. f(x, y) =xy b. g(x, y) = 3x−y c. f(x, y) = 1
x−y d. ln(x2+y2) e. f(x, y) = (x2+y2)2/3 f. g(x, y) =|xy|5/4 Observa¸c˜ao: tomar cuidado com o ponto (0,0).
2. Sejaf(x, y) =
x2y
x4+y2 + sen(x+ 3y) se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0) a. Mostre que as derivadas parciais ∂f
∂x e ∂f
∂y existem em todos os pontos.
b. f ´e cont´ınua em (0,0)? c. f ´e diferenci´avel em (0,0)?
4. Determine os pontos em que as fun¸c˜oes abaixo s˜ao diferenci´aveis:
a. f(x, y) =
x2−y2
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
b. h(x, y) =
x2y
x2+y2 + 3y se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
6 Plano tangente e reta normal
6.1 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Determine uma equa¸c˜ao do plano tangente e da reta normal `as superf´ıcies dadas abaixo nos pontos indicados.
a. z = arctg(x−2y) em
2,1
2, z(2,1 2)
. b. z =x ex2−y2 em (2,2, z(2,2)).
2. Sejaz=f(x, y) uma fun¸c˜ao diferenci´avel tal que o plano de equa¸c˜ao 4x+3y−5z−12 = 0
´
e o plano tangente ao gr´afico def no ponto (1,1,1).
a. Determine o valor das derivadas parciais de 1a. ordem de f em (1,1).
b. Escreva uma equa¸c˜ao da reta normal ao gr´afico def no ponto (1,1, f(1,1)).
3. Determine k ∈ IR para que o plano tangente ao gr´afico de f(x, y) = ln(x2 +ky2) no ponto (2,1, f(2,1)) seja perpendicular ao plano 3x+z = 0.
6.2 Exerc´ıcios de consolida¸ c˜ ao
1. Determine uma equa¸c˜ao do plano tangente e da reta normal `as superf´ıcies dadas abaixo nos pontos indicados.
a. z =x3y3+ 2xy−3x em (1,−1, f(1,−1)). b. z =exln y em (3,1,0).
2. Determine um plano que passa pelos pontos (1,1,2) e (−1,1,1) e que ´e tangente ao gr´afico da fun¸c˜aoz =xy. S´o existe um s´o plano nestas condi¸c˜oes?
3. Determine o plano que ´e paralelo ao planoz = 2x+ 3ye tangente `a superficie de equa¸c˜ao z =x2+xy
7 Regra da Cadeia
7.1 Aplica¸ c˜ ao dos conceitos
1. Seja h : IR → IR uma fun¸c˜ao deriv´avel tal que h0(1) = 3. Considere a fun¸c˜ao g(x, y) = h(xy2). Calcule ∂g
∂x(1,1) e ∂g
∂y(1,1).
2. Sejaf(x, y) = x2+y2 e considereγ(t) = (t, t, z(t)), comt∈IR, uma curva cuja trajet´oria est´a contida no gr´afico de f.
a. Determine a coordenada z(t).
b. Esboce o gr´afico def e a trajet´oria de γ no mesmo sistema de coordenadas.
c. Determine a reta tangente `a curva γ no ponto (1,1,2).
3. Sejag :IR→IRuma fun¸c˜ao diferenci´avel e considere a fun3˜aof(x, y) = (x2+y2)g x
y
, com y6= 0. Mostre quef admite derivadas parciais e que x∂f
∂x +y∂f
∂y = 2f.
4. Seja f(x, y) = sen(xy2) e considere x = t2 e y = 4t, para todo t ∈ IR. Tomando z(t) = f(x(t), y(t)), para t∈IR,
a. Determine z =z(t). b. Calculez0(t) diretamente e depois via a Regra da Cadeia.
5. Seja f = f(x, y) uma fun¸c˜ao diferenci´avel e seja z(t) = t2f(t3, et2). Expresse z0(t) em termos das derivadas parciais de f.
6. Sejaw=f(x, y) uma fun¸c˜ao diferenc´ıavel tal que f(3t, t3) = arctg t,∀t ∈IR.
a. Se ∂f
∂x(3,1) = 2, qual ´e o valor de ∂f
∂y(3,1)?
b. Qual a equa¸c˜ao do plano tangente ao gr´afico de f em (3,1, f(3,1))?
7. Seja f : IR2 → IR uma fun¸c˜ao diferenci´avel em IR2, tal que ∇f(−2,−2) = (a,−4).
Considere a fun¸c˜ao g(t) = f(2t3 −4t, t4 −3t). Determine o valor de a para que a reta tangente ao gr´afico deg no ponto de abscissa 1 seja paralela `a reta y= 2x+ 3.
8. Seja a fun¸c˜ao f(x, y) =
x3
x2+y2 se (x, y)6= (0,0) 0 se (x, y) = (0,0)
. Considere a curva γ(t) = (t, t), para t ∈IR, e seja a fun¸c˜aoz(t) = f(γ(t)).
a. Determine a senten¸ca de z =z(t).
b. Calcule dz
dt(0), usando a senten¸ca obtida em a.
c. Calcule∇f(0,0)◦γ0(0). Compare este resultado com o obtido em b. Voce sabe explicar o que aconteceu e o motivo do acontecido?
7.2 Exerc´ıcios de consolida¸ c˜ ao
1. A trajet´oria da curvaγ(t) = (2t, t2, z(t)) est´a contida no gr´afico da fun¸c˜ao diferenci´avel z = f(x, y). Sabendo-se que f(2,1) = 3, ∂f
∂x(2,1) = 1 e ∂f
∂y(2,1) = −1, determine a equa¸c˜ao da reta tangente `a γ no ponto γ(1).
2. Sejam z = g(x, y) uma fun¸c˜ao diferenci´avel no IR2 e h : IR → IR diferenci´avel tais que g(t, h(t)) = 3, para todot∈IR. Supondo que h(0) = 2, ∂g
∂x(0,2) = 1 e ∂g
∂y(0,2) = 4, qual a equa¸c˜ao da reta tangente `a curva plana γ(t) = (t, h(t)) no ponto γ(0)?
3. Sejaz =f(x, y) uma fun¸c˜ao diferenci´avel.
a. Considere a fun¸c˜aog(u, v) = f(u2+ 3v, u−4v2). Determine as derivadas parciais de 1a.
ordem de g, em termos das derivadas parciais de f.
b. Idem parag(u, v) = f(uv, u3−v2).
4. Seja z = f(x, y) uma fun¸c˜ao diferenci´avel tal que x∂f
∂x(x, y) − y∂f
∂y(x, y) = 0, para todo (x, y)∈IR2. Mostre que a fun¸c˜aoh(t) =f(t,2t), parat >0, ´e constante.
5. Seja z = f(x, y) uma fun¸c˜ao diferenci´avel tal que f(3,4) = 1 e ∇f(3,4) = (−2,5).
Considere a fun¸c˜aog(u, v) =u2f(3uv,2u2+ 2v3). Calcule ∇g(1,1).