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Américo Costa Ramalho e Maria Helena Rocha Pereira homenageados pela Academia das Ciências de Lisboa Autor(es):

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Academic year: 2022

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Américo Costa Ramalho e Maria Helena Rocha Pereira homenageados pela Academia das Ciências de Lisboa

Autor(es): Urbano, Carlota Miranda

Publicado por: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos Clássicos

URL

persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/23305 Accessed : 21-Oct-2022 08:17:27

digitalis.uc.pt

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Luís de Sousa Rebelo, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa, a sua Alma Mater, foi membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa (desde 1978) e agraciado com a Ordem de Santiago da Espada (em 1993).

Uma figura incontornável da cultura portuguesa, que, de forma exemplar, se impõe – nas suas qualidades intelectuais, morais e humanas, na vastidão e rigor do seu conhecimento, na busca permanente de actualização, na sua infinita humildade – como um estímulo à abnegação, à rectidão, à honradez e à serenidade, a apontar caminhos criativos à Universidade do nosso tempo.

nair Castro soares

Américo Costa Ramalho e maria Helena Rocha Pereira homenageados pela Academia das Ciências de Lisboa

No dia 25 de Março de 2010, a Academia das Ciências de Lisboa, numa das suas sessões da Classe de Letras, prestou homenagem a dois dos seus académicos, ambos notáveis professores jubilados do Instituto de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra:

Américo Costa Ramalho e Maria Helena Rocha Pereira.

Figuras de prestígio reconhecido internacionalmente, os dois eminentes académicos foram homenageados por uma vida dedicada sem reservas à investigação e ao ensino com repercussões extensivas ao mundo científico, cultural e literário muito para além dos Estudos Clássicos.

Coube a discípulos destes mestres proferir o discurso de homenagem:

o académico Prof. Doutor Raul Rosado Fernandes, com o discurso que intitulou ‘Uma helenista no mundo literário português e seu significado, Maria Helena da Rocha Pereira’ ; e o académico Prof. Doutor Carlos Ascenso André com o discurso ‘Do Humanismo como fascínio ao fascínio do Humanista: a exemplar resistência de Costa Ramalho’.

A sessão da Academia, que decorreu sob a presidência do Prof. Doutor Adriano Moreira, contou ainda com a homenagem póstuma de outro ilustre académico, o Professor Galvão Telles, no discurso proferido pelo académico Prof. Doutor José de Oliveira Ascensão.

A esta sessão acorreram não só muitos académicos quer da Classe de Letras quer da Classe de Ciências, alguns dos quais fizeram questão de tomar a palavra para reiterar pessoalmente a homenagem prestada, quer

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ainda antigos discípulos que quiseram associar-se com a sua presença à homenagem da prestigiante Academia. Outros académicos houve que, não podendo estar presentes, fizeram chegar mensagens pessoais associando-se à justa celebração de louvor e agradecimento às duas figuras a quem a cultura portuguesa tanto deve.

Carlota miranda urBano

uma Helenista no mundo Literário Português e seu Significado:

maria Helena da Rocha Pereira

Vou tentar exprimir o melhor que souber a grande satisfação e honra que senti, pela tarefa que me foi confiada por Adriano Moreira, Presidente da Academia de Ciências de Lisboa, destinada a tratar da personalidade e obra de Maria Helena da Rocha Pereira, e do seu aparecimento nas letras e erudição nacionais, bem antes do poder feminino ter ganho e com toda a justiça direitos de cidade no meio lusitano.

Nomes como os de Públia Hortense de Castro, no século XVI, Maria Amália Vaz de Carvalho, nos princípios do século XX, de Carolina Michaëlis de Vasconcelos, de Virgínia Rau, de Maria de Lourdes Belchior Pontes, de Maria de Sousa, investigadora de renome internacional no campo da imunologia, e os de muitas outras, são nomes de mulheres que evocam inteligência, saber e respeito. Outras poderiam de facto ser mencionadas hoje em dia, mas somente há algumas décadas, e não muitas, porque a resistência misógina e patriarcal era muita, mesmo com a boa vontade estatística de o poder desmentir por parte de um filógino, como eu.

Comecei na Faculdade de Letras um curso de Clássicas em 1951 e já me chegavam aos ouvidos o nome da Doutora Rocha Pereira, que era do Porto, o seu curso brilhante em Coimbra, depois de estudos secundários na Escola Alemã da sua cidade natal, que lhe deram o indispensável domínio das línguas germânica e saxónica, e finalmente a sua ida para Oxford, num pós-guerra, em que a universidade inglesa estava pejada dos grandes nomes das letras clássicas, uns fugidos da Alemanha nazi, como Edward Fränkel e o católico Rudolf Pfeiffer, outros da “perfidious Albion”, mas nascido na China, como Maurice Bowra, ou na Escócia como John Beazley, o dos vasos gregos, outro vindo da Irlanda, parcialmente libertada, havia bem poucas décadas, do jugo britânico, E. R. Dodds, um dos maiores helenistas que conheço, e tantos outros.

Referências

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