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A IMPORTÂNCIA DA TRANSPARÊNCIA ORÇA- MENTÁRIA NA UNIÃO: UM ESTUDO SOBRE O PORTAL SIGA BRASIL THE IMPORTANCE OF BUDGET TRANSPAREN- CY IN THE UNION: A STUDY ON THE SIGA BRA- ZIL PORTAL

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Academic year: 2023

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THE IMPORTANCE OF BUDGET TRANSPAREN- CY IN THE UNION: A STUDY ON THE SIGA BRA-

ZIL PORTAL

André Gadelha da Silva Junior Carlos Eduardo Leite Costa Fernando Gabriel Garcia Nascimento Matheus Vinicius de Jesus Ribeiro

Resumo: Este trabalho traz luz à importância da transparência orçamentária em âmbito nacio- nal através de um estudo do por- tal SIGA BRASIL. O objetivo é entender como o funcionamento deste governo eletrônico ajuda a dar transparência aos gastos dos recursos de dinheiro público e como, por meio deste, é possível combater e fi scalizar as práti- cas de corrupção no setor públi- co, além de buscar responder as questões relativas ao acesso por

parte dos cidadãos a esse sistema e se este vem trazendo resulta- dos satisfatórios dentro do cam- po de atuação. A fi m de alcançar esse objetivo foram utilizados no artigo, como base referen- cial, os estudos dos seguintes autores: Eugenio Raul Zaff aroni (1990), José Vitor Lemes Gomes (2016), Paulo Sérgio Sabino de Araújo (2008), Augustinho Pa- ludo (2016) e Rodrigo Monteira da Silva (2016). A metodologia usada foi descritiva de nature-

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362 za qualitativa, onde a coleta de

dados foi feita através da técni- ca de documentação indireta e a análise de dados seguiu a técnica de análise documental. Os prin- cipais resultados obtidos apon- tam que o portal SIGA BRASIL é mais acessado por um grupo de pessoas taxadas como “espe- cialistas em orçamento público”

do que pela sociedade em geral.

Esse sistema colabora para o combate à corrupção visto que emite relatórios sobre os proces- sos orçamentários, possibilitando uma maior regulação e fi scaliza- ção por parte da sociedade e das autoridades públicas. Ademais, esse portal é comprovadamente uma ferramenta importante de transparência e cumpre com seu papel de forma efetiva.

Palavras-chave: SIGA Brasil;

Transparência Orçamentária;

Corrupção; Governo Eletrônico.

Abstract: This work sheds li- ght on the importance of budget transparency at the national le- vel through a study of the SIGA BRASIL portal. The objective is to understand how the operation of this electronic government helps to cover the expenses of public money resources and how, through it, it is possible to combat and monitor corruption practices in the public sector, in addition to seeking to answer questions rela- ted to access on the part of citi- zens to this system and if it has been bringing satisfactory results within the fi eld of action. In or- der to achieve this objective, the studies of the following authors were used in the article as refe- rence: Eugenio Raul Zaff aroni (1990), José Vitor Lemes Gomes (2016), Paulo Sérgio Sabino de Araújo (2008), Augustinho Pa- ludo (2016) and Rodrigo Mon-

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363 teira da Silva (2016). The me-

thodology used was descriptive of qualitative nature, where the data collection was done through the indirect document technique and the data analysis followed the document analysis technique.

The main results obtained show that the SIGA BRASIL portal is more accessed by a group of peo- ple rated as “specialties in public budgeting” than by society in ge- neral. This system contributes to the fi ght against corruption as it issues reports on budget proces- ses, enabling greater regulation and inspection by society and public authorities. Furthermore, this portal is proven to be an im- portant transparency tool and ful- fi lls its role eff ectively.

Keywords: SIGA Brasil; Budget Transparency; Corruption; Elec- tronic Government.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a transparên- cia orçamentária é tratada como um direito dos cidadãos e como um dever do Estado pela Consti- tuição Federal de 1988 e pela Lei nº12.527/2011. Dessa maneira, o presente artigo busca trazer luz à relevância do portal de governo eletrônico “SIGA BRASIL” para que a sociedade brasileira tenha seus direitos garantidos, partindo da ideia de que através do inves- timento, por parte do Estado, em Tecnologias da Informação (TI) torna-se possível dar transparên- cia aos gastos dos recursos de orçamento público e combater a corrupção (Araújo, Paulo Sérgio Sabino de; 2008).

Para tanto, adotou-se como um objetivo principal deste estudo compreender o funciona- mento do portal SIGA BRASIL e a sua real importância no que

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364 tange o âmbito da transparên-

cia orçamentária, buscando aliar uma visão ampla acerca da fun- cionalidade desse sistema com os aspectos que o levaram a ser implantado como um portal de governo eletrônico e estabelecen- do suas contribuições ao comba- te da corrupção no setor público brasileiro através do acesso e fi s- calização por parte dos cidadãos, autoridades e especialistas no as- sunto. Com base nisso, o artigo busca responder uma pergunta central: “o Sistema de Informa- ções SIGA BRASIL cumpre com o seu papel de evidenciar a trans- parência orçamentária aos gastos de recursos de dinheiro público por parte da União?”. Nesse sen- tido, espera-se encontrar resul- tados que elucidem as questões relacionadas a função, importân- cia, acessibilidade, contribuições e efetividade.

Dessa forma, o artigo

foi dividido em cinco seções. Na primeira, intitulada “Referencial Teórico”, buscamos trazer expli- cações acerca do que é “corrup- ção” e “transparência” e quais são suas origens e sustentações teóricas e jurídicas, bem como explicar o que é o portal “SIGA BRASIL”. Adiante, na seção

“Metodologia”, buscou-se expli- car e discutir as diferentes etapas que separam a pesquisa em três grandes grupos e as diferentes técnicas usadas na metodologia, na coleta dos dados e na análise destes, sendo os dois últimos a terceira e a quarta seção do ar- tigo. Na quinta e última seção, chamada “Resultados e discus- são”, realiza-se a apresentação dos dados obtidos na seção ante- rior de modo a dispô-los e rela- cioná-los por meio de uma linha de raciocínio que tem como fi na- lidade estabelecer uma discussão mais aprofundada entre a relação

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365 estabelecida entre os objetivos

do portal e os seus verdadeiros alcances, ou resultados. Ao fi nal, são feitas algumas considerações fi nais acerca do tema.

Ante o exposto, é in- questionável que esse artigo trará uma visão ampla a respeito do tema, onde será possível entender a respeito da relação que ocorre entre o portal SIGA BRASIL, o dever, por parte do governo, da transparência orçamentária e os atos de corrupção. A fi m de al- cançar esse objetivo foram utili- zados no artigo, como base refe- rencial, os estudos dos seguintes autores: Eugenio Raul Zaff aroni (1990), José Vitor Lemes Gomes (2016), Paulo Sérgio Sabino de Araújo (2008), Augustinho Palu- do (2016) e Rodrigo Monteira da Silva (2016).

REFERENCIAL TEÓRICO Corrupção

A etimologia da palavra corrupção vem do termo latino corruptiōnem, e seu signifi cado pode ser interpretado de duas maneiras distintas. O fi lósofo Aristóteles (1998), um dos maio- res precursores da fi losofi a po- lítica, defi nia o conceito de cor- rupção como algo degenerado, cabível somente ao mundo su- blunar, concebido por Aristóteles como um mundo terreno existen- te abaixo das esferas celestes. Em sua ideia, aquilo que não fosse terreno era teoricamente perfeito, portanto, incapaz de ser degene- rado ou tornar-se alvo de corrup- ção. O fi lósofo utilizou da cor- rupção em suas teses, apontando diferentes tipos de governo como governos degenerados, incapazes de servirem o seu propósito.

Partindo de uma pers- pectiva atual e política, o termo proposto por Aristóteles não en-

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366 contra mais signifi cado ao ser co-

locado em situações de contexto similar, ainda que a defi nição atual de corrupção encontre em si um signifi cado fi losófi co atrelado à degeneração, sua maior concei- tualização é evidenciada no cam- po da decadência moral, sedução ou suborno (GOMES, 2016).

Portanto, o termo ‘’corrupção’’ é extremamente mutável, podendo alcançar signos alternativos em contextos específi cos, contudo, no cenário brasileiro, delimita- ção escolhida para ser abordada neste artigo, a corrupção permeia um campo de irregularidades po- líticas, responsáveis por causar uma perturbação no próprio ato de fazer e vivenciar a política.

ferenciada nos

estudos sobre a corrupção é a do cientista político Joseph Nye (1967), retratada no seguinte tre- cho:

Corrupção é o com-

portamento que se desvia das obriga- ções formais de um cargo público em benefício de interes- ses pecuniários ou de status que diz respei- to ao mundo privado (seja um interesse pessoal, de um nú- cleo familiar e/ou parentes próximos, ou de um pequeno grupo de interesse);

ou que viole regras contra o exercício de certos tipos de infl u- ência que o mundo privado possa exer- cer. (NYE, 1967, p.

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Já Zaff aroni (1990) realiza a seguinte consta- tação a respeito da defi nição do termo ‘’corrupção’’:

Por corrupção deve- -se entender a rela- ção que se estabele- ce entre uma pessoa com poder decisório estatal e uma outra pessoa que opera

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367 fora deste poder. O

objetivo desta rela- ção é uma troca de vantagens, onde am- bas obtêm incremen- to patrimonial, em função de um ato (ou omissão) da primeira pessoa em benefício da segunda. (ZAF- FARONI, 1990, p.

371)

Ambos os autores apre- sentam ideias similares e atuais para retratar o conceito de cor- rupção ao argumentar que sua defi nição perpetua-se em uma esfera ética e moral da interação política. Utilizando então este signifi cado e contextualizando-o à perspectiva política brasileira, fi ca evidente o quanto o próprio conceito de corrupção é atrelado ao conceito político, não só em um panorama acadêmico, mas também em uma visão geral da população, em sua maioria já descrente e conformada com a

falta de preceitos éticos neste mesmo âmbito.

A organização ‘’Trans- parência Internacional’’ elabora anualmente um estudo que de- termina o Índice de Percepção da Corrupção (IPC), ranqueando os países a partir dos resultados apresentados. Em 2019 o Bra- sil alcançou sua pior colocação, ocupando a 106ª posição, de 180 países avaliados, no índice que analisa aspectos como propina, desvio de recursos públicos, bu- rocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos governos em con- ter a corrupção. Os números são alarmantes e demonstram cada vez mais a necessidade de uma política que procure respeitar os preceitos delimitados pela pró- pria constituição, além de buscar adotar medidas que procurem evidenciar uma maior transpa- rência no governo brasileiro.

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368 Transparência

Após anos de governos resistentes ao processo democrá- tico, veio a aclamada redemocra- tização do país e, decorrente da volta da democracia no Brasil, foram estabelecidos princípios essenciais para que a população aja ativamente sobre os atos pú- blicos. Um dos primeiros prin- cípios que se relaciona com a transparência é o da publicidade (transparência não era expressa- mente explícita, mas tem forte ligação aos preceitos de tornar um ato público), o qual foi esta- belecido na Constituição Fede- ral de 1988. Essa foi a primeira vitória para a sociedade, pois os cidadãos passaram a ter o direito de saber o que acontece nas mais diversas decisões políticas.

A partir do início de redemocratização do país com a Constituição de 1988, colocando

o cidadão como agente princi- pal na cobrança (não é por acaso que a chamam de Constituição Cidadã) de políticas públicas e atos mais transparentes, o ano de 2004 foi outra vitória para a democracia brasileira, uma vez que foi criado o Portal da Trans- parência, constituindo um site de livre acesso aos dados (desde a utilização de recursos públicos até informações pertinentes à gestão pública e implementação de políticas públicas) por toda a população brasileira.

Após 23 anos da pro- mulgação da Constituição de 1988 e 7 anos da criação do Por- tal da Transparência, em 2011, foi proclamada a Lei Federal nº 12.527 (Lei de Acesso à Informa- ção), a qual estabelece, em seu artigo 5º, o seguinte: é dever do Estado garantir o direito de aces- so à informação, que será fran- queada, mediante procedimentos

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369 objetivos e ágeis, de forma trans-

parente, clara e em linguagem de fácil compreensão. A partir da implantação dessa política pú- blica – atualmente a mais impor- tante no tocante à transparência, o cidadão passou a ter o amplo direito de acesso aos documentos ou às informações produzidas ou custodiadas por parte do Estado, que não tenham caráter pessoal ou protegidos por sigilo.

Salienta-se que da trans- parência surgiram vários outros meios que garantam a celeridade e confi abilidade dos atos no meio público. Os principais instru- mentos apoiados pela transparên- cia são o controle interno e a po- lítica pública voltada às fi nanças (Lei de Responsabilidade Fiscal), os quais compreendem a fi sca- lização nas despesas e receitas públicas (atos de corrupção são comuns nesse campo que envol- ve recursos públicos e a transpa-

rência tem grande relevância no combate à corrupção)

A literatura também traz uma integração importante acer- ca da transparência com os meios digitais. A obra “Administração Pública, 5° ed.”, de Augustinho Paludo, traz a seguinte ideia:

“A transparência via- bilizada pela internet inclui a disponibili- zação de todo o tipo de informação sobre:

o Governo, a Admi- nistração, a estrutu- ra de governo e dos órgãos, o processo decisório, as políti- cas públicas, as con- tratações e compras públicas em geral, a prestação de contas dos recursos utiliza- dos, legislação etc.”

(PALUDO, 2016).

Portanto, a transparên- cia é essencial para que os gesto- res sejam cobrados por seus atos a fi m de melhorar a prestação do

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370 serviço público, chegando à con-

clusão e à concordância com os autores Bairral, Coutinho e Al- ves, na seguinte passagem:

“Quanto maior o en- volvimento da so- ciedade nos atos de governança públi- ca, mais se espera uma gestão focada na efi ciência, efi cá- cia e efetividade da utilização dos re- cursos públicos. E somente de posse dessas informações os cidadãos pode- rão escolher melhor seus representantes”

(BAIRRAL, COU- TINHO e ALVES, 2015, p. 646).

Os autores evidenciam a participação populacional nos quadros que circundam a gover- nança pública, afi rmando que so- mente assim será possível aos ci- dadãos uma melhor escolha dos seus representantes. Sendo as-

sim, a transparência qualifi ca-se como um fator fundamental para o exercício do envolvimento da sociedade no processo político, facilitando as tomadas de decisão da população.

SIGA Brasil

Antes da implantação das tecnologias da informação e comunicação (TIC), os processos da administração pública eram completamente manuais, conse- quentemente, as informações or- çamentárias e fi nanceiras do país, por serem atualizadas manual- mente, só eram disponibilizadas 45 dias após o encerramento do mês. Além deste atraso, nem to- dos os cidadãos possuíam acesso às informações orçamentárias do país principalmente pela falta de instrumentos de divulgação e também a inexistência de uma linguagem simplifi cada por parte

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371 dos documentos, logo, os pou-

cos cidadãos com acesso às tais informações apresentavam difi - culdades de analisar a situação descrita.

Para Dowbor (2001, p.18) a sociedade se for bem in- formada torna-se uma sociedade funcional. A disponibilização das informações orçamentárias permite à sociedade participar ativamente das decisões políti- cas, com isso, torna-se possível identifi car o andamento do go- verno atuante, e da mesma for- ma, cobrar dos governantes o suprimento das necessidades da população, contudo, para que tal fi scalização seja feita de manei- ra ampla por parte da população, estes documentos devem apre- sentar uma linguagem compre- ensível a todos os cidadãos.

Segundo Viccari Júnior (1993, p.184): “Não basta divul- gação dos atos e dos números

de gestão, mas é necessário que esta seja efetuada de forma que a população em geral tenha con- dição de interpretá-los”. O autor demonstra o quão importante é a linguagem simples para a análi- se da documentação, em função disto, os documentos com infor- mações simples e objetivas con- seguem atrair a atenção de mais leitores, deixando todo o proces- so ainda mais democrático.

No ano de 2001, o até então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, en- viou ao congresso a Medida Pro- visória nº 2.112-88/01, que pos- teriormente se transformou na lei nº 10.180, que objetivava a or- ganização do planejamento e do orçamento através de sistemas. A utilização de sistemas de infor- mação tornou os processos que, antes eram feitos manualmente, mais efi cientes e velozes, conse- guindo, se fossem bem organi-

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372 zados, efetuar variados proces-

sos simultaneamente. Com esses sistemas mais efi cientes e com a chegada da internet, o acesso às informações orçamentárias fi cou disponível para todos os que demonstram o interesse em acessá-las e dispõem dos meios necessários para o acesso, logo, com esse acesso facilitado, foi possível abranger um quantitati- vo maior de pessoas interessadas em pesquisar tais dados.

A internet, sem dúvi- das, facilitou diversos processos e tornou o acesso a diversas in- formações em um acesso públi- co e global, porém, no Brasil, existem cerca de 46 milhões de pessoas que não possuem acesso à internet, seja por falta dos apa- relhos de celular e computadores ou pelo valor elevado dos preços desse serviço. O ex-ministro das Comunicações, Hélio Costa, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula

da Silva, por meio do Decreto n.º 7.175/2010, criaram o Pro- grama Nacional de Banda Larga (PNBL) que tinha como principal objetivo fornecer o acesso à in- ternet para as regiões com maior nível de carência.

O Sistema de Infor- mações Gerenciais Avançadas (SIGA), existente desde 2004, disponibiliza a sociedade acesso às informações orçamentárias em âmbito nacional. Aquele que acessar o site consegue acompa- nhar a apreciação do orçamento até o término da execução com os pagamentos, possuindo tam- bém informações sobre as leis orçamentárias. Essa ferramenta além de tornar o processo orça- mentário mais democrático, au- xilia outros órgãos que fazem uso das informações orçamentárias, aumentando a produtividade do serviço de diversas áreas.

O SIGA Brasil deixa

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373 o processo orçamentário mais

transparente que, por consequ- ência, promove o controle social sobre as ações governamentais.

A lei Nº 12.527 de 2011, no ar- tigo 8º diz: “É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requeri- mentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”.

O portal faz uso do da- tawarehouse para a armazena- gem dos dados. O datawarehou- se, segundo William Inmon (1997), considerado o pai do da- tawarehouse, é o “conjunto de da- dos orientado por assuntos, não volátil, variável com o tempo e integrado, criado para dar supor- te à decisão”. Esse sistema além de servir de apoio à decisão tem como principal objetivo fornecer informações com precisão e agi-

lidade para qualquer usuário. O SIGA Brasil além de permitir a análise de dados também permite que seus usuários possam criar e armazenar suas consultas.

Pelas várias ferramentas e pela sua simplicidade de aces- so, o SIGA Brasil no ano de 2007 recebeu o prêmio Brasil de Tec- nologia da Informação e Comu- nicações (TIC) e no ano seguinte foi destaque no relatório da ONU e-Parliament.

METODOLOGIA

A metodologia utiliza- da na pesquisa é Descritiva de natureza Qualitativa e os dados foram catalogados através da téc- nica de Documentação Indireta.

O método de análise escolhido foi a Análise Documental, defi ni- da por Bardin (1997), autora do livro ‘’Análise de Conteúdo’’, na seguinte passagem:

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374 O que é a análise do-

cumental? Podemos defi ni-la como uma operação ou um con- junto de operações visando representar o conteúdo de um documento sob uma forma diferente da original, a fi m de fa- cilitar num estado ul- terior, a sua consulta e referenciação. En- quanto tratamento da informação contida nos documentos acu- mulados, a análise documental tem por objectivo dar forma conveniente e repre- sentar de outro modo essa informação, por intermédio de proce- dimentos de transfor- mação. (BARDIN, 1997, p.45)

A pesquisa foi dividida em três fases, sendo a primei- ra uma breve defi nição, como já fora exposta nos tópicos anterio- res, a respeito dos conceitos de

transparência e corrupção em uma conjuntura brasileira, justi- fi cando assim a existência e ne- cessidade do e-gov SIGA Brasil.

Na segunda fase, carac- terizada pela coleta e análise de dados, é proposta uma discussão que envolve a burocracia exis- tente dentro deste e-gov, assim como uma exposição sucinta voltada para a funcionalidade do site. Os dados coletados foram, em sua maioria, artigos que trou- xeram a questão do SIGA Brasil ou até mesmo aqueles que evi- denciaram o conceito de transpa- rência no sistema brasileiro, além de documentos do próprio SIGA Brasil e entrevistas transcritas sobre o site.

A terceira e última fase engloba todas as exposições ante- riormente apresentadas, criando uma linha de raciocínio e reali- zando uma análise mais aprofun- dada sobre a interação entre o

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375 SIGA Brasil e seu público-alvo.

Ademais, este artigo se propõe a realizar uma constatação nas considerações fi nais, tendo em vista os documentos analisa- dos, acerca da funcionalidade do e-gov SIGA Brasil.

COLETA DE DADOS

A pesquisa teve como base a análise de artigos relacio- nados à transparência e as tecno- logias da informação, ademais, foram utilizados sites e matérias publicadas como forma de com- plemento informativo. Os prin- cipais artigos utilizados para a análise foram: SIGA Brasil: tec- nologia da informação a servi- ço da efi ciência, transparência e controle social do gasto público e Tecnologia de informação como ferramenta de transparência or- çamentária: Evolução dos Siste- mas Orçamentários e o Desafi o

da Integração Governamental.

ANÁLISE DE DADOS

A técnica utilizada para análise de dados foi a de análise de conteúdo documental, a qual é defi nida por Bardin (1997) como um conjunto de técnicas de aná- lise das comunicações visando adquirir indicadores a fi m de permitir a compreensão de co- nhecimentos pertinentes às con- dições do emissor e interlocutor das mensagens. Esse método ga- nhou força nas últimas décadas devido ao fato de ter relevância contribuição para estudos orga- nizacionais (a análise de conte- údo possui alto rigor científi co e profundidade em pesquisas cien- tífi cas).

No tocante às comuni- cações, há as considerações dos autores Bauer e Gaskell (2008) que trazem a ideia de que os ma-

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376 teriais textuais escritos são mais

comuns na análise de conteúdo, sendo mais prático manipular os dados a fi m de responder às ques- tões propostas. Seguindo o mes- mo pensamento, Flick (2009, p.

291) afi rma que a análise de con- teúdo “é um dos procedimentos clássicos para analisar o material textual, não importando qual a origem desse material”.

Diante desse exposto, preocupa-se dar preferência à au- tora Laurence Bardin (1997) para guiar rumo à análise mais clara e objetiva, uma vez que é refe- rência nesse campo da análise de conteúdo e que a estrutura da seguinte maneira: 1) pré-análise;

2) exploração do material; e 3) tratamento dos resultados, infe- rência e interpretação. Além de Bardin, a análise textual apoia-se também na renomada Maria Pau- la Puglisi, a qual também possui grande contribuição no assunto

por pura clareza ao trabalhar com a análise de conteúdo.

Os procedimentos e a pré-aná- lise.

Inicialmente, utilizamos os meios digitais para a obtenção de materiais para compor a pes- quisa. Feita a exploração de sites, artigos científi cos no campo do conhecimento e livros eletrôni- cos, partiu-se para uma breve leitura de conteúdo dos materiais a fi m de fi ltrá-los, separando as- suntos necessários para a pesqui- sa e demarcando o que será uti- lizado.

Para atingir o ponto cen- tral da pesquisa, foram propostas perguntas-chave:

1. Qual a real importân- cia do SIGA Brasil? (Questão que possibilitou aos pesquisadores ter visão ampla acerca do campo de atuação desse sistema de governo

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377 eletrônico e elaborar uma pesqui-

sa abrangente, focando nas rela- ções externas e internas).

2. O SIGA Brasil está realmente atingindo o objetivo de transparência para com a so- ciedade? (Teve como propósito guiar a pesquisa no campo de in- teração do Estado com a socieda- de para verifi car a prevalência do ambiente democrático).

3. A sociedade tem meios de acessos ao sistema de governo eletrônico? (Norteou pesquisas acerca da desigualdade no acesso a meios eletrônicos en- tre a sociedade brasileira).

4. Qual relação do SIGA Brasil com casos de corrupção?

(Permitiu aferir a interferência desse sistema em casos de cor- rupção com recursos públicos).

Interpretação de dados e trata- mento de resultados.

A partir da interpreta- ção de todos os dados obtidos por meio das questões propostas, alcançamos a conclusão que, em análise à questão 1, a importân- cia do Portal SIGA Brasil é que este “permite a qualquer usuário da Internet acompanhar todo o processo orçamentário” (Sena- tus, vol. 7, 2009). Nesse sentido, a população poder acompanhar o processo orçamentário e o pres- suposto para fazer cobranças por alocação em políticas públicas melhores, uma vez que se tem conhecimento sobre a alocação de recursos públicos.

No que tange aos resul- tados obtidos pelas questões 2 e 3 da pré-análise, observamos que os principais usuários do SIGA Brasil “são especialistas em or- çamento público” (Senatus, vol.

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378 7, 2009), isso quer dizer que a so-

ciedade em sentido estrito (pes- soas que não tem especialidade em orçamento) não é acometida por tal transparência do SIGA Brasil, o que leva a crer também que a desigualdade no meio di- gital exerce infl uência nessa não participação de certa parcela da população.

Por fi m, quanto aos re- sultados obtidos em relação à última questão, constata-se que

“as tecnologias da informação propiciam um salto qualitativo no controle da corrupção” (Pau- lo Sérgio, 2008), ou seja, o SIGA Brasil, por ser uma tecnologia da informação introduzida no ambiente governamental, possuí ligação forte no combate à cor- rupção, pois sua capacidade de emitir relatórios torna a regu- lação e fi scalização mais rígida acerca do ato dos gestores sobre os recursos públicos.

RESULTADOS E DISCUS- SÃO

Os aparatos tecnológi- cos provenientes da revolução técnico-científi ca-informacional possibilitaram a implantação de inúmeros sistemas de informa- ção, os quais facilitaram a vida da sociedade e empresas, acarretan- do a chamada ‘’transparência’’

dentro de governos e criando um mecanismo de fi scalização que pode ser usado pela própria po- pulação. Dentre estes sistemas, o SIGA Brasil, objeto de estudo do nosso trabalho, confi gura-se como uma ferramenta importan- te na validação da transparência governamental, com enfoque nos orçamentos públicos.

Como já constatado anteriormente durante toda a pesquisa, o SIGA Brasil é um sistema criado para “seguir o di-

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379 nheiro”, utilizado principalmente

por entidades organizacionais e seus representantes, ou apenas por interessados na execução or- çamentária de programas do Es- tado. Destarte, o sistema SIGA Brasil existe para tal fi nalidade desde 2004, e possui como pa- pel expor informações de uso do dinheiro público por parte do governo federal brasileiro, o qual está ao alcance de toda e qualquer pessoa ou organização, contudo, o sistema é realmente efetivo e útil à sociedade?

Em primeira análise, de que forma esse sistema de infor- mação realmente é efi ciente e de resultados? Dessa maneira Bas- tos (2009, p.90) faz a seguinte colocação: “Segundo a literatu- ra a respeito da implementação de políticas públicas, a avaliação dos resultados de um projeto ne- cessita de observações abrangen- do um período de pelo menos

dez anos de efetiva operação”.

O SIGA Brasil cumpre de for- ma satisfatória com a exigência proposta pelo autor, já que, como constam os dados, o e-gov com- pleta quase 20 anos de funciona- mento.

Além disso, uma das formas avaliadas para esclare- cer a efetividade do sistema é também estabelecida por Bastos (2009, p.90) como um indicador, que relaciona o número de usuá- rios ou acessos diários, mas prin- cipalmente o perfi l dos usuários, de forma a estabelecer a consis- tência do sistema, afi nal, quan- to maior o número de usuários qualifi cados (por exemplo: espe- cialistas em orçamento público como consultores de Orçamento do Senado Federal e da Câma- ra dos Deputados) que utilizam regulamente o sistema, maior e mais efi ciente é a base de dados e a credibilidade do mesmo.

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380 Em segunda análise,

devemos exaltar a efi ciência e efetividade por parte dos siste- mas de informação. Afi nal, como analisado por Bastos (2009, p.

90), cerca de 90% do trabalho de produção de relatórios orçamen- tários que costumavam ser rea- lizados por servidores de apoio com treinamento, passaram a ser feitos diretamente pelos Consul- tores, isso possibilitou ganhos signifi cativos em termos de tem- po de espera pela informação, armazenamento e de liberdade para construir e alterar suas con- sultas. Ademais, cabe ressaltar as ferramentas avançadas de pes- quisa aos dados, que utilizam do Web Intelligence, o qual possui todos os mecanismos necessários para que qualquer usuário possa acessar e analisar os dados arma- zenados de forma ágil e fácil, o portal ainda faz uso do datawa- rehouse para a armazenagem dos

dados criados para dar suporte à decisão orçamentária presente no e-gov.

Outro aspecto que deve ganhar importante papel de dis- cussão é dito por Silva (2016) no seguinte momento: “a preocupa- ção com a transparência numa sociedade democrática é funda- mental e uma questão de ética”

(SILVA, 2016, p 48). Dessarte, o sistema de transparência orça- mentária, possibilita ainda maior conscientização e informação à sociedade, podendo, portanto, ser uma ferramenta fundamental para a prevenção de corrupção e no julgamento de uma decisão populacional. Deste modo, sa- bendo pelo o que consideramos como corrupção a partir dos con- ceitos antes discutidos e pelo se- guinte conceito defi nido por Senã (2002, p. 35), “como aqueles que constituem a violação ativa ou passiva de um dever posicional

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381 ou na execução de qualquer fun-

ção específi ca”, deve-se, como política pública e como subscrita na constituição, na forma da lei Nº 12.527 de 2011, no artigo 8º, a transparência para com o povo que tem como interesse informa- ções que possam orientar a po- pulação sobre os gastos públicos visando impedir a corrupção.

Sob outro viés, também podemos observar pontos ne- gativos, com possibilidades de melhora em longo prazo, sendo deles: a difi culdade do acesso à população carente, a complexi- dade do site e a falta de divulga- ção do e-gov em questão. Den- tre esses, pontos elucidados por Araújo (2008), onde encontramos a difi culdade de transferência das informações nativas de uma base de dados para outra, entre os Po- deres Executivo e Legislativo, outro problema seria o da inclu- são social e digital e os aspectos

socioeconômicos, importantes determinantes da transparência pública dos municípios brasilei- ros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Segundo Dowbor (2008, p. 13) “uma sociedade bem infor- mada é uma sociedade que pode passar a funcionar. Não é uma condição sufi ciente, mas segu- ramente necessária”. Por conse- guinte, as informações fi nancei- ras detalhadas, quando expostas à população, sejam por meio da internet, ou por meio de jornais e revistas, permitem a comunidade avaliar as intenções políticas de um governo assim como suas prioridades. Dessa forma, o aces- so público a esses tipos de docu- mentos é essencial para garantir que o governo justifi que, não só sua gestão fi nanceira à socieda- de como um todo, mas também

(22)

382 a participação efetiva da popu-

lação em no que diz respeito às políticas públicas.

Portanto, diante do con- teúdo exposto ao decorrer do ar- tigo, o Sistema de Informações SIGA BRASIL cumpre com o seu papel de evidenciar a trans- parência orçamentária aos gastos de recursos de dinheiro público por parte da União, mostrando resultados que elucidam o seu funcionamento, importância, acessibilidade, contribuições e efetividade.

Destarte, vale ressaltar que uma população com fortes mecanismos de transparência orçamentária será aquela que poderá ter maior controle sobre a corrupção, com maiores pers- pectivas sobre a efi ciência de po- líticas públicas do governo, elu- cidação que poderá ser decisiva em tempos de eleição, garantin- do ao povo um poder inteligível

e informacional. A tecnologia desenvolvida para o acompanha- mento do gasto público federal não só aprofunda a democracia e o modelo representativo da socie- dade em construção, como ainda representa uma perspectiva cor- reta em relação ao caminho que deverá ser trilhado pelo governo brasileiro.

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