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Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de gravidade nos portadores da febre hemorrágica da dengue

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

AVALIAÇÃO DO VALOR DA

HEMOCONCENTRAÇÃO, COMO INDICADOR DE

GRAVIDADE NOS PORTADORES DA FEBRE

HEMORRÁGICA DA DENGUE

Carlos Henrique Almeida-Lisboa

Salvador (Bahia)

Maio, 2016

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA

Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal da Bahia Biblioteca Gonçalo Moniz: Memória da Saúde Brasileira

L769

Almeida-Lisboa, Carlos.

Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de gravidade nos portadores da febre hemorrágica da dengue (Bahia, Brasil). Carlos Henrique Almeida-Lisboa (Salvador, Bahia): C, Almeida-Lisboa, 2016.

viii, 46 f.; il.

Monografia, como exigência parcial e obrigatória para conclusão do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Professor orientador: José Tavares-Neto.

Palavras chaves: 1. Dengue. 2. Hemoconcentração. 3. Febre Hemorrágica. 4. Concentração sanguínea. I. Tavares-Neto, José. II. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina da Bahia. III. Título.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA

Fundada em 18 de fevereiro de 1808

Monografia

AVALIAÇÃO DO VALOR DA

HEMOCONCENTRAÇÃO, COMO INDICADOR DE

GRAVIDADE NOS PORTADORES DA FEBRE

HEMORRÁGICA DA DENGUE

(BAHIA, BRASIL)

Carlos Henrique Almeida-Lisboa

Professor orientador: José Tavares-Neto

Monografia

de

Conclusão

do

Componente

Curricular

MED-B60/2015.2,

como

pré-requisito

obrigatório e parcial para conclusão do

curso médico da Faculdade de Medicina

da Bahia da Universidade Federal da

Bahia, apresentada ao Colegiado do

Curso de Graduação em Medicina.

Salvador (Bahia)

Maio, 2016

(4)

Monografia: Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de

gravidade nos portadores da febre hemorrágica da dengue (Bahia, Brasil), de

Carlos Henrique Almeida-Lisboa.

Professor orientador: José Tavares-Neto

COMISSÃO REVISORA:

José Tavares-Neto (Presidente, Professor orientador), Professor do Departamento de Medicina Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Songeli Menezes Freire, Professora do Departamento de Ciências da Biointeração do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Sumaia Boaventura André, Professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Tarcisio Matos de Andrade, Professor aposentado do Departamento de Saúde da Família da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia. Membro do PROPAP – Programa Especial de Professores Aposentados da UFBA.

TERMO DE REGISTRO ACADÊMICO

:

Monografia avaliada pela Comissão Revisora, e julgada apta à apresentação pública no X Seminário Estudantil de Pesquisa da Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA, com posterior homologação do conceito final pela coordenação do Núcleo de Formação Científica e de MED-B60 (Monografia IV). Salvador (Bahia), em ___ de _____________ de 2016.

(5)

“A fé, a esperança e o amor. A maior delas,

porém, é o amor” I Coríntios 13.13

(6)

Aos Meus Pais, Cosme Aparecido

e Lourdes Agnalda

(7)

EQUIPE

 Carlos Henrique Almeida Lisboa, Faculdade de Medicina da Bahia/UFBA. Correio-e: henrique_ibce@hotmail.com;

 Professor orientador: José Tavares-Neto. Professor do Departamento de Medicina Interna e Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina da Bahia (FMB) da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

 Faculdade de Medicina da Bahia (FMB)

FONTES DE FINANCIAMENTO

(8)

AGRADECIMENTOS

Ao meu Professor orientador, Doutor José Tavares-Neto, pelo seu compromisso, atenção, presença constante e substantivas orientações acadêmicas e à minha vida profissional de futuro médico.

 Aos Membros da Comissão Revisora por suas contribuições para aperfeiçoamento deste trabalho.

(9)

SUMÁRIO

ÍNDICE DE QUADROS

I. RESUMO

3

II. OBJETIVOS

4

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5

IV. METODOLOGIA

8

V. RESULTADOS

14

VI. DISCUSSÃO

18

VII. CONCLUSÕES

20

VIII. SUMMARY

21

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

22

X. ANEXOS

Anexo I: Ficha de coleta de dados.

24

Anexo II: Artigos pré-selecionados após leitura dos títulos e

resumos no PUBMED.

39

Anexo III: Seleção dos artigos encontrados no portal BVS

40

Anexo IV: Seleção dos artigos encontrados no LILACS.

42

Anexo V: Lista de artigos selecionados após três diferentes

buscas.

44

Anexo VI: Busca ativa por outros trabalhos nas referências dos

seis artigos selecionados.

(10)

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1. Número de artigos encontrado na base de dados PUBMED. 14

QUADRO 2. Número de artigos encontrados no portal de pesquisa BVS. 15

QUADRO 3. Número de artigos encontrados no LILACS. 15

QUADRO 4. Valores de hematócrito e hemoglobina em portadores de febre hemorrágica da dengue em sete relatos de casos.

16

QUADRO 5. Indicadores ou sinais de alarme que justificaram internação dos pacientes nos sete relatos de casos de FHD.

(11)

I. RESUMO

Avaliação do valor da hemoconcentração, como indicador de gravidade nos portadores da febre hemorrágica da dengue. A dengue é uma doença negligenciada, elevada

morbidade e mortalidade em crianças e adultos, e que ocorre principalmente em regiões tropicais e subtropicais; em sua forma clínica febre hemorrágica da dengue (FHD), especialmente quando apresentada sob a forma da síndrome de choque, é responsável em todo o mundo por grande número de internações hospitalares e óbitos. A FHD é marcada pelo aumento da permeabilidade capilar e extravasamento de líquido para o espaço extravascular, desse processo decorrem, também, manifestações hemorrágicas, trombocitopenia e edemas. Em razão desse processo fisiopatogênico da FHD, a hemoconcentração, ou aumento da concentração sanguínea, é caracterizada pela maior densidade, da viscosidade e pelo número de eritrócitos por unidade de volume do sangue, correspondente ao produto da divisão do hematócrito (%) pela hemoglobina (g/dL). Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a distribuição dos valores da hemoconcentração em casos publicados de FHD, grave (óbito) e não grave (sobrevivente). O estudo é baseado em dados secundários, obtidos por meio da revisão sistemática de relato de caso de portador de FHD, extraídos de publicações registras em fontes indexadas (LILACS, MEDLINE™, SCOPUS™ e entre outras fontes), bem como das fontes da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) do Brasil e da busca ativa de casos, com levantamento das referências bibliográficas de cada publicação com relato de caso selecionado no período de junho de 2014 a dezembro de 2014. No entanto, só houve a seleção de sete casos publicados de FHD, os quais apresentaram valores normais de hemoconcentrações; e também tiveram o desfecho final de alta hospitalar. Em conclusão, pelos dados revistos é possível inferir que a hemoconcentração normal é associado ao melhor prognóstico.

Palavras chaves: 1. Dengue; 2. Hemoconcentração; 3. Febre Hemorrágica; 4. Concentração sanguínea.

(12)

II. OBJETIVOS

Principal

Avaliar a distribuição dos valores da hemoconcentração em casos publicados de febre hemorrágica da dengue (FHD), com e ou sem evolução para óbito.

Secundários:

1. Estimar se há evidência de relação entre valor da hemoconcentração nos casos de FHD, e evolução para óbito;

2. Verificar quais outros indicadores demográficos, epidemiológicos e clínicos, no momento da entrada no serviço de atendimento, de casos com FHD, foram mais associados à gravidade (óbito), e se esses têm associação com hemoconcentração.

(13)

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A dengue é um relevante problema de Saúde Pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde, vinte porcento da população mundial encontra-se em risco de desenvolver a infecção pelo vírus da dengue, com cerca de 50 milhões de casos e ao menos 20 mil mortes/ano. As manifestações clínicas podem variar desde uma doença branda, conhecida como febre da dengue até a forma grave, essa fatal em alguns casos com febre hemorrágica da dengue/síndrome de choque da dengue (Castro et al., 2013).

A febre hemorrágica do dengue (FHD) é causada por fenômenos imunológicos, com significativo aumento da permeabilidade capilar, que determina extravasamento de líquidos para espaço extravascular provocando edemas periféricos, derrame pleural (especialmente à direita) e ascite; bem como manifestações hemorrágicas e trombocitopenia (Bandeira et al., 2010).

Num trabalho realizado em Campo Grande (Mato Grosso do Sul - Brasil), com o objetivo de avaliar as alterações hematológicas de pacientes com quadro clínico de dengue, foram estudados 543 prontuários de atendimentos referentes à epidemia pelo vírus do sorotipo 3, ocorrida no ano de 2007; nesse estudo, houve predomínio de casos de dengue clássico (90,2%), com quadro clínico leve e sem complicações, sendo as principais alterações hematológicas: leucopenia (68,3%), plaquetopenia (66,5%), linfocitopenia (67,2%) e presença de linfócitos atípicos (67%). Quando comparadas as alterações hematológicas apresentadas nos casos de dengue clássico (DC) com aqueles de FHD, percebeu-se que tanto com DC, quanto de FHD, houve normalização do número total linfócitos a partir do 7º dia; no entanto, o número de linfócitos atípicos aumentou acentuadamente a partir do 5º dia, principalmente nos casos de FHD. Nesse mesmo estudo, considerando somente os 191 pacientes que tiveram hemorragia, dos 45 pacientes com FHD, aproximadamente a metade (46,7%; n=21) apresentou sangramento em um local; dezesseis (35,5%) em dois locais; e oito (17,8%) em três ou mais locais diferentes. Dos 146 pacientes com DC, mais de dois terços (76%; n=111) tiveram sangramento em um local, 31 (21,2%) em dois locais; e quatro (2,7%) em três locais – sendo essas diferenças estatisticamente significante (p<0,001). O grupo FHD apresentou plaquetopenia de maior vulto e teve também maior número de pacientes com mais de um local de sangramento, o que pode estar associado ao aumento de consumo plaquetário em

(14)

decorrência de coagulação intravascular disseminada, maior ocorrência de anticorpos antiplaquetários ou de destruição plaquetária por complemento. Em conclusão, os casos de FHD apresentaram plaquetopenia mais prolongada e maior número de linfócitos atípicos, com as demais alterações hematológicas e sua evolução diária semelhante às encontradas no dengue clássico (Cunha et al., 2009).

O aumento de 20% ou mais do hematócrito é indicador de gravidade da FHD (Bhamarapravatiet al., 1967; Prata et al., 1997; Gubler; 1998; Srichaikul et al., 2008); todavia, há escassez de estudos na literatura quanto ao valor da hemoconcentração, correspondente ao produto da divisão do hematócrito (%) pela hemoglobina (g/dL), esta avaliação poder ser fundamental ao melhor diagnóstico, tratamento e ou prognóstico dos casos de FHD.

Num trabalho realizado em Medellin (Colômbia), no período de 2000 a 2013, com o objetivo de avaliar os critérios para evidenciar extravasamento de plasma em pacientes com quadro clínico de dengue, foram estudados 350 registros clínicos de pacientes com síndrome febril confirmada por sorologia para dengue; nesse estudo, um total de 128 casos de dengue (36,5%) mostrou sinais de extravasamento de plasma; dois terços (66,0%) dos pacientes, com extravasamento de plasma, foram identificados pelo critério laboratorial da hemoconcentração alterada (Ivony et al., 2015). Como o extravasamento de plasma é grave manifestação da dengue e que pode levar ao choque, portanto, a precoce identificação do valor da hemoconcentração, que já pode ser elevado antes de outros sinais de gravidade; e assim, é possível prevenir complicações e melhorar o prognóstico das pessoas afetadas pela FHD.

Em 2015, ou de 4 janeiro de 2015 a 2 de janeiro de 2016, foram notificados 1.649.008 casos prováveis de dengue no Brasil. Nesse mesmo período, foi registrado na região Sudeste maior número de casos prováveis (n=1.026.226; 62,2%), seguida das regiões Nordeste (n=311.519; 18,9%), Centro Oeste (n=220.966; 13,4%), Sul (n=56.187; 3,4%); Norte (n=34.110; 2,1%); e descartados 600.432 casos suspeitos de dengue (Brasil, 2016). Todavia, a literatura nacional destaca ser elevada a subnotificação dos casos de dengue (Brasil, 2016); e a distribuição descrita acima (Brasil, 2016), também é explicada pelo histórico da introdução dos quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN-1; DEN-2; DEN-3; e DEN-4), em cada população dessas regiões.

(15)

No mesmo período acima, foram confirmados 1.569 casos de dengue grave e 20.329 casos de dengue com sinais de alarme de FHD (Brasil, 2016). Comparando com o ano de 2014, foram confirmados 764 casos de dengue grave e 8.436 casos de dengue com sinais de alarme (Brasil, 2016). As diretrizes nacionais para a prevenção e controle de epidemias de dengue identificam os seguintes sinais de alarme que caracteriza a possibilidade de gravidade do quadro clínico de FHD: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, hipotensão postural e ou lipotimia, sonolência e ou irritabilidade, hepatomegalia dolorosa, hemorragias importantes (hematêmese ou melena), diminuição da diurese, diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia, desconforto respiratório, aumento repentino do hematócrito e queda abrupta das plaquetas. Os sinais de maior gravidade que são os sinais de choque: pressão arterial convergente, enchimento capilar lento >2 segundos, hipotensão arterial, extremidades frias, cianose, pulso rápido e fino (Brasil, 2009).

Esses indicadores evidenciam a relevância das epidemias pelos sorotipos do vírus dengue no Brasil, e isso também justifica o estudo de aspectos clínicos.

(16)

IV. METODOLOGIA

Este estudo foi baseado em dados secundários, obtidos por meio da revisão sistemática de relato de caso de portador de FHD, extraídos de publicações registradas em fontes indexadas nas bases de dados (LILACS, MEDLINE™, SCOPUS™). Também foi realizada busca ativa de casos pelo levantamento das referências bibliográficas das publicações originalmente consultadas.

Neste estudo, foram levantadas as seguintes hipóteses: Hipótese nula (HØ)

Valores da hemoconcentração nos pacientes com forma clínica não grave da febre hemorrágica da dengue que não foram à óbito são iguais aos valores da hemoconcentração nos pacientes com forma clínica grave da febre hemorrágica da dengue que foram a óbito.

Hipótese alternativa (H1)

Valores da hemoconcentração nos pacientes com forma clínica não grave da febre hemorrágica da dengue que não foram à óbito são inferiores aos valores da hemoconcentração nos pacientes com forma clínica grave da febre hemorrágica da dengue que foram a óbito.

O método da análise secundária de dados “consiste na utilização de dados já

existentes para investigar questões de pesquisa diferentes daquelas para os quais os dados foram originalmente coletados” (Amaral-Lopes, 2011).

Na busca de casos de FHD observou-se quatro fundamentos (Amaral-Lopes, 2011): a). “Uso de vocabulário técnico científico com termos MeSH e DeCS,

estabelecidos pelas bases de dados referenciais ou de texto completo”;

b). “Estratégia de busca estruturada com uso de termos análogos, segundo os

(17)

c). “Busca sistematizada e hierarquizada”; e

d). “Estratégia de busca estruturada pelo emprego de operadores boleanos

específicos da base de dados” (Amaral-Lopes, 2011).

As bases consultadas têm seguintes endereços eletrônicos:

 LILACS: http://www.desc.bvs.br – DeCS, Descritores em Ciências da Saúde;  MEDLINE: http://www.nlm.nih.gov/mesh - MeSH, “Medical SubjectHeading”

(Cabeçalhos de Assuntos Médicos);

 SCOPUS (atualmente renomeado de SciVerseScopus; e é marca registrada da Elsevier B.V, Amaral-Lopes, 2011): via www.periodicos.capes.gov.br, pelo sistema VPN/UFBA1;

 BVS (Biblioteca virtual da BIREME): www.bireme.br;  SciElo: www.scielo.org;

 Banco de Teses da CAPES: www.capes.gov.br;  COCHRANE: www.cochrane.org; e

 Outras fontes de busca de relatos de casos publicados: (i) Busca ativa das referências bibliográficas dos artigos selecionados (texto completo); (ii) Busca nos livros textos especializados, entre as referências dos artigos relacionados à FHD; e (iii) Busca ativa de referências em “sites” especializados.

Definição de caso portador de FHD

O caso confirmado de febre hemorrágica da dengue, segundo o manual do Ministério da Saúde (Brasil, 2007),é aquele que preenche seguintes critérios:

a. febre ou história de febre recente de sete dias; b. trombocitopenia (≤100.000/mm3);

c. tendências hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais: prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpuras, sangramentos de mucosas do trato gastrintestinal ou outros;

1A rede VPN (Virtual Private Network) é a ferramenta que permite ao usuário remoto acessar periódicos e bases

de dados do portal de periódicos CAPES utilizando seu computador pessoal, sem a necessidade de estar próximo ou conectado à rede sem fio. Na UFBA, para acesso da rede VPN em computador pessoal, houve necessidade do prévio registro e autorização do Centro de Processamento de Dados (CPD), adapatado de Amaral-Lopes (2011).

(18)

d. extravasamento de plasma devido ao aumento de permeabilidade capilar, manifestado por:

• hematócrito com aumento de 20% sobre o basal na admissão ou queda do hematócrito em 20%, após o tratamento adequado; e

• presença de derrame pleural, ascite e ou hipoproteinemia.

Seleção dos casos publicados

Critérios de inclusão: FHD e DC publicados em:

1). Relato de caso(s) de FHD publicado em: revistas científicas; em teses, dissertações ou monografias; anais de evento científico; referências de artigos completos selecionados; ou “sites” com reconhecida vinculação institucional e acadêmica; 2). Publicações escritas nas línguas portuguesa,

espanhola ou inglesa;

3). Estudos publicados a partir do ano 2004 até 31 de Dezembro de 2014.

Critérios de exclusão:

1). Relatos de caso de FHD sem registro da taxa de hemoglobina, hematócrito e do tipo de desfecho final (alta ou óbito);

2). Estudos com outros métodos que não o relato de caso (série de casos, transversal ou de prevalência,

coorte, caso-controle, ensaios clínicos, editoriais,

etc.);

3). Publicações escritas nas línguas: japonesa, mandarim, alemã ou qualquer outra língua não incluída entre aquelas citadas nos critérios de inclusão; e

4). Estudos publicados antes do ano de 2004 ou aqueles não incluídos nas bases de dados após 31 de dezembro de 2014.

(19)

Estudo-piloto

Destinado ao refinamento das palavras-chaves (descritores – BIREME, 2010), mais definidoras dos estudos publicados sob o formato de relato de caso de FHD, e quais os melhores indicadores booleanos (“and”, “or”, “not”). Após esse estudo-piloto, as estratégias utilizadas estão descritas no Quadro I, sendo exemplo à combinação na língua inglesa: “case reports” and “humans” and “dengue hemorrhagic” or “dengue hemorrhagic fever” and “hematocrit” and “erythrocyte índices”.

QUADRO I. Estratégia hierarquizada de busca com descritores de caso de FHD. LÍNGUA DE ORIGEM DA PUBLICAÇÃO

Inglesa Espanhola Portuguesa

“Case Reports”(A) “Informes de Casos” “Relatos de Casos” AND

“humans” “humanos” “humanos”

AND

“dengue hemorrhagic” “dengue hemorrágico” “dengue hemorrágica”

OR

“dengue hemorrhagic fever”

“la fiebre hemorrágica del dengue”

“febre hemorrágica da dengue”

AND

“hematocrit” “hematocrito” “hematócrito”

AND

“erythrocyte indices” "Índices de eritrocitos" "indices eritrocitários" “Patients” “Pacientes” “Pacientes”

AND

“dengue hemorrhagic” “dengue hemorrágico” “dengue hemorrágica”

OR

“dengue hemorrhagic

fever” “la fiebre hemorrágica del dengue” “febre hemorrágica da dengue”

(A) O uso de aspas nessa e noutras expressões deste quadro é indicado porque limita a busca às exatas palavras do descritor.

(20)

Etapas da seleção dos artigos

1. Seleção inicial: busca na base de dados ou outra fonte, pela leitura do título e do resumo (quando disponível), para se avaliar se o artigo corresponde a relato de caso(s). Quando essa conclusão não foi possível, a partir dessas informações iniciais, o texto completo foi buscado via SCAD/BIREME2 ou VPN/UFBA e então procedida à triagem inicial;

2. Aplicação dos critérios de inclusão e de exclusão;

3. Se incluído ou selecionado: leitura e análise do artigo completo; e

4. Seleção final: seleção ou não do artigo, após conclusão do item supramencionado.

Análise do artigo selecionado

Para cada caso publicado no artigo, foi preenchida uma ficha de dados (ANEXO I); portanto, quando o artigo continha dois (2) ou mais casos de FHD, foi preenchida uma ficha de dados específica para cada caso.

Variáveis pesquisadas

Essas estão listadas no ANEXO I, bem como a operacionalização das mesmas. Os dados clínicos e laboratoriais registrados no ANEXO I foram aqueles da admissão (ou internação) do paciente ou, quando não havia, aqueles mais próximos à admissão.

A hemoconcentração corresponde ao produto hematócrito/hemoglobina, sendo considerados normais os valores <3,5; elevados entre >3,5 a <4,5; e muito elevados aqueles >4,5 (Prata et al., 1997; Gubler, 1998; Teixeira et al., 2005).

2

(21)

Plano de análise estatística

Os dados foram tabulados e analisados pelo “software”StatisticalPackage for Social

Science (SPSS for Windows), versão 17.1 (licenciado para PPgMS-FMB-UFBA). A análise

dos dados foi descritiva.

V.1. Considerações éticas

Neste projeto, os dados foram extraídos da literatura e, portanto, não coube submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)/CONEP. Os autores declaram não ter conflito de interesse à realização desta pesquisa.

(22)

V. RESULTADOS

Na busca da base de dados PubMed, foram selecionados inicialmente 3.857 artigos, e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão restaram 54 artigos (QUADRO 1). Depois da leitura dos títulos e resumos sobraram seis artigos, que foram lidos na íntegra sendo selecionados apenas dois artigos (ANEXO II).

QUADRO 1. Número de artigos encontrados na base de dados PubMed. Base de

dados(A) Palavras chaves

Nº de

trabalhos Após filtros adicionais

PubMed

“Case Reports” and “humans” and “dengue hemorrhagic” or “dengue hemorrhagic fever” and “hematocrit” or “erythrocyte indices”

3.857

(n=1.184)

humanos (n=971); língua incluída neste estudo (n=912); e relato de caso (n=54).

(A)Pesquisa em 27 de novembro de 2014.

Em outra base de dados o Portal de Pesquisa da BVS (LILACS, IBECS, MedLine, Cochrane e SciElo), foram selecionados 81 artigos inicialmente; após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram sete artigos (QUADRO 2). Após leitura completa desses sete artigos, foram escolhidos três artigos que preenchiam os critérios de relato de caso de FHD, e continham os valores de hemoglobina e hematócrito, e o desfecho final do caso (QUADRO

4); todavia, dois desses artigos já haviam sido selecionados na primeira busca na base de

dados PubMed (ANEXO III).

QUADRO 2. Número de artigos encontrados no portal de pesquisa BVS.

Base de dados(A) Palavras chaves

Nº de trabalhos Após filtros adicionais Portal de Pesquisa da BVS (LILACS, IBECS, MedLine, Cochrane e SciElo)

humans ("dengue hemorrhagic" or "dengue hemorrhagic fever") (hematocritor "erythrocyte índices") 81 humanos; língua; e relatos de caso: 7 artigos

(23)

No terceiro tipo de busca, realizada na base de dados LILACS, foram pré-selecionados 203 artigos, e 11 publicações após aplicação dos critérios inclusão e exclusão (QUADRO 3). Depois da leitura completa desses 11 artigos foram escolhidos três (ANEXO IV), por serem relatos de casos de FHD, e apresentarem registros da taxa de hemoglobina, hematócrito e do desfecho do caso (QUADRO 4).

QUADRO 3. Número de artigos encontrados no LILACS. Base de

dados(A) Palavras chaves

Nº de

trabalhos Após filtros adicionais

LILACS humans "dengue

hemorrhagic fever" 203

humanos; língua; e relatos de caso: 11 artigos

(A)

Pesquisa em 27 de novembro de 2014.

Após busca ativa nas referências bibliográficas, originalmente consultadas, nenhum artigo foi acrescentado ao trabalho, porque não preencheram critérios de inclusão (ANEXO

VI).

Portanto, os artigos selecionados abordavam relatos de casos de FHD com publicação das taxas de hemoglobina, hematócrito e do tipo desfecho do caso que foi alta hospitalar; e no

QUADRO 4 é apresentada a referência bibliográfica com as características gerais de cada

publicação. Nesses sete (7) casos, chama a atenção que todos têm normal valor de hemoconcentração, mas aquele descrito por Fontal et al. (2011) tem valores de hematócrito e de hemoglobina muito acima do limite superior do espaço intervalar de valores normais, tanto para hematócrito como para hemoglobina. Por outro lado, o caso descrito por Silva et al. (2009) tinha uma pancitopenia (QUADROS 4 e 5).

No QUADRO 5, foram descritos desses casos os indicadores ou sinais de alarme, que justificaram a internação dos mesmos nos sete casos de FHD encontrados.

(24)

QUADRO 4. Valores de hematócrito e hemoglobina em portadores de febre hemorrágica da dengue do estudo em sete relatos de casos.

Autores (ano) Nº de casos Sexo/idade (anos) Hematócrito (%)

Hemoglobina

(g/dL)

Valor da hemoconcentração

(hematócrito/ hemoglobina) Desfecho do caso

Mourão et al. (2004) 2 F/ 0,4 34 11,1 3,06 Alta hospitalar M/ 0,5 35,1 12,1 2,90 Alta hospitalar Cardosa et al. (2009) 1 M/20 47,5 16,4 2,89 Alta hospitalar Silva et al. (2009) 1 F/15 13,4 4,8 2,79 Alta hospitalar Oliveira et al. (2010) 1 F/22 39,1 13,6 2,87 Alta hospitalar Fontal et al. (2011) 1 M/ 0,6 69,3 22,4 3,09 Alta Hospitalar Sumanet al. (2012) 1 M/51 57,7 19 3,03 Alta hospitalar

(25)

Autores (ano) Nº de casos Sexo/idade (anos) Indicadores ou sinais de alarme que justificaram internação

Mourão et al. (2004) 2 F/ 0,4 Vômitos persistentes, prova do laço positiva

M/ 0,5 Prova do laço fortemente positiva, Plaquetopenia (53.000/mm3)

Cardosa et al. (2009) 1 M/20 Vômitos persistentes, plaquetopenia (81.000/mm3), leucopenia (3.200/mm3)

Silva et al. (2009) 1 F/15 Gengivorraria espontânea, derrame pleural, petéquias, plaquetopenia (11.500/mm

3

), leucopenia (2.240/mm3, com 10% de linfócitos atípicos)

Oliveira et al. (2010) 1 F/22 Plaquetopenia (47.000/mm

3

), hepatomegalia dolorosa, cianose, derrame pleural, epistaxe

Fontal et al. (2011) 1 M/ 0,6 Vômitos persistentes, hematêmese, melena, plaquetopenia (9.600/mm

3

), linfopenia (640/mm3)

(26)

VI. DISCUSSÃO

Apesar do elevado número de casos de febre hemorrágica da dengue no Brasil, nos últimos 10 anos mais especialmente, foi limitado o número de publicações recuperadas, e, consequentemente, com muito pequeno número de casos selecionados. Essas observações podem ser decorrências de algum viés de publicação ou até por ser a dengue doença negligenciada também para os principais grupos de pesquisa dessa área. Também, não pode ser desconsiderados que conselhos editoriais de periódicos e mesmo autores tenham resistência à publicação de relatos de casos.

A análise da hemoconcentração sanguínea, cujos valores considerados normais são menores que 3,5 e muito elevados maiores que 4,5 (Prata et al., 1997; Gubler, 1998; Teixeira et al., 2005), no presente estudo, todos os casos apresentavam valores dentro dos limites normais, e tiveram como desfecho a alta hospitalar. Esses resultados são similares aos de outros estudos que relatam as alterações hematológicas da FHD com evolução diária semelhante às encontradas no dengue clássico, exceto pela plaquetopenia, que ocorre mais precocemente na FHD (Cunha et al., 2009).

Os sinais de alarme encontrados no estudo foram: hemorragias espontâneas (gengivorraria, petéquias, epistaxe e/ou prova do laço positiva); hepatomegalia dolorosa; vômitos persistentes; extravasamento de plasma (derrame pleural); leucopenia; presença de linfócitos atípicos; trombocitopenia; e os sinais de choque (hipotensão e cianose). Desses sinais, o presente em 100% dos casos foi a trombocitopenia. O estudo de Barros et al. (2008), inclusos os 210 pacientes com suspeita de dengue com FHD, mostrou que as principais alterações foram a plaquetopenia e a leucopenia.

Não obstante, o caso descrito por Fontal et al. (2011) apresentava elevados valores de hemoglobina e hematócrito, respectivamente 22,4g/dL e 69,3%; ou seja, muito acima dos limites superiores descritos na literatura (Silva & Machado, 2010), e, aparentemente esse caso foi de provável hemoconcentração, mas com aumento concomitante de ambos os indicadores da mesma. Enquanto o caso descrito por Silva et al. (2009) tinha evidente pancitopenia, e marcada síndrome anêmica e essa característica talvez possa ter distorcido as proporções descritas como da presença ou não de hemoconcentração, o qual corresponde ao primeiro

(27)

caso de anemia aplástica associado à dengue no Brasil, e um dos poucos relatados na literatura médica (Silva et al., 2009).

Esses sinais de alarme se precocemente identificados têm direta relação com o melhor prognóstico, e talvez essa seja a explicação porque todos os sete casos estudados, neste estudo, tiveram alta hospitalar. Portanto, a identificação precoce dos sinais de alarme no momento de primeiro atendimento do paciente é essencial para definir tratamento e decisão de internação, quando for o caso, contribuindo para organização do fluxo de pacientes na unidade de saúde e priorização do atendimento dos casos de acordo com a gravidade, especialmente daqueles com sinais de choque; esse fluxograma, definido a partir da investigação clínica dos sinais de alarme, é essencial na organização e no pronto atendimento desses pacientes (Nascimento et al., 2013).

No presente estudo, não foi possível a comparação dos quadros clínicos de FHD entre pessoas com diferentes tipos de saída hospitalar (alta versus óbito), em razão de nenhum dos sete casos selecionados tinham casos de óbito. Sendo assim, também não foi possível estimar qual valor da hemoconcentração estaria mais associado aos casos de óbitos por FHD, entre outras possíveis inferências.

Em conclusão, diante de todos os casos registrados no presente estudo apresentarem valor de hemoconcentração normal e terem como desfecho a alta hospitalar, independente de idade e sexo, permite inferir que hemoconcentração sanguínea normal é indicador de bom prognóstico em portadores da FHD.

(28)

VII. CONCLUSÕES

1. Também em razão do limitado número (n=7) de casos, não foi possível comparar quadros clínicos da FHD entre pessoas com alta hospitalar versus óbito;

2. Apesar dos registros dos dados clínicos e laboratoriais de cada caso selecionado, os objetivos secundários deste estudo não foram possíveis de serem estudados;

3. A evolução de todos os casos analisados, tendo como desfecho a alta hospitalar, nos permite inferir que a hemoconcentração normal é um indicador de bom prognóstico nos portadores da febre hemorrágica da dengue.

(29)

VIII. SUMMARY

Assessment of hemoconcentration value as an indicator of severity in patients with dengue hemorrhagic fever. Dengue is a neglected disease of high morbidity and mortality in

children and adults, occurring mainly in tropical and subtropical regions; its clinical form, dengue hemorrhagic fever (DHF), especially when presented in the form of shock syndrome, is responsible worldwide for a large number of hospital admissions and deaths. DHF is characterized by increased capillary permeability and fluid extravasation into the extravascular space. This process also results in hemorrhagic manifestations, thrombocytopenia and edema. Because of the pathophysiology of DHF, hemoconcentration, or blood concentration is characterized by increase in density, viscosity and the number of erythrocytes per blood unit volume, corresponding to the product of hematocrit division (%) by hemoglobin (g/dL). This paper aimed to evaluate the distribution of the hemoconcentration values in published cases of DHF, serious (death) and not severe (survivors). The study is based on secondary data obtained through systematic review of case reports on DHF carriers extracted from register publications in indexed sources (LILACS, MEDLINE ™, Scopus ™, among other sources) and the Virtual Library of sources in Health ( BVS) in Brazil and active case finding, a survey of the references of each publication with selected case reports from June 2014 to December 2014. However, all seven DHF case reports analyzed presented normal hemoconcentration values; they also had discharge as the final outcome. In conclusion, is possible to infer by the revised data that normal hemoconcentration is associated with better prognosis.

(30)

IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Albuquerque PL, Silva Júnior GB, Diógenes SS, et al. Dengue and aplastic anemia e A rare association. Travel Medicine and infectious disease 2009; 7(2): 118-20.

2. Amaral-Lopes S. Fungemia no período neonatal: Análise Secundária de Dados. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação de Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina da Bahia, UFBA, 2011.

3. Bandeira KP, Oliveira RVB, Rios LTM, et al. Valor da ultrassonografia em crianças com suspeita de febre hemorrágica do dengue: revisão da literatura. Radiologia Brasileira 2010; 43(6): 401-07.

4. Barros LP, Igawa SE, Jocundo SY, et al. Análise crítica dos achados hematológicos e sorológicos de pacientes com suspeita de Dengue. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 2008; 36(2): 93–95.

5. Bhamarapravati N, Tuchinda P, Boonyapaknavik V. Pathology of Thailand haemorrhagic fever. A study of 100 autopsy cases. Annals of Tropical Medicine & Parasitology 1967; 61(4): 500-10.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Dados do Boletim Epidemiológico - Volume 47 - nº 03 até 08 de fevereiro de 2016. Disponível em <portal.saude.gov.br>, acesso em 16 de fevereiro de 2016.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Dengue: diagnóstico e manejo clínico. Ministério da Saúde, 2007.

8. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. Ministério da Saúde, 2009.

9. BIREME, Biblioteca Regional de Medicina. Descritores em Ciências da Saúde. Disponível em <http://decs.bvs.br>, acesso em 24 de Julho de 2010.

10. Castro MJC, Rosadas C, Sohler MP, Neurological complications in dengue infection: a review for clinical practice. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2013; 71(9): 667-71.

11. Cardoso J, Ooi MH, Tio PH, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic Lineage Isolated from a Patient with Dengue Hemorrhagic Fever. Plos Neglected Tropical Diseases 2009; 3(4): 1-5.

12. Cunha RV, Froes IB, Nascimento D, et al. Alterações hematológicas em pacientes com dengue. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2009; 42(6): 682-85.

13. Fontal GR, Martinez AF. Dengue hemorrhagic fever complicated by pancreatitis. Brazilian Journal of Infectious Diseases 2011; 15(5): 490-92.

(31)

14. Gubler DJ. Dengue and Dengue Hemorragic Fever. Clinical Microbiology Reviews 1998; 11(3): 480-96.

15. Ivony YA, Leydi DP, Luis AG. Fatores associados a extravasamento de plasma em pacientes com dengue em Antioquia e Choco entre 2000 e 2013. CES Medicina 2015; 29(1): 23-34.

16. Karanth SS, Gupta A, Prabhu M. Unilateral massive hemothorax in Dengue hemorrhagic fever: a unique presentation. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine 2012; 5(9): 753-54.

17. MourãoMP, Lacerda MV, Bastos MS, et al. Febre hemorrágica do dengue em lactentes: relato de dois casos. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2010; 37(2): 175-76.

18. Nascimento L, Santos P, Magalhães D, et al. Caracterização dos casos suspeitos de dengue internados na capital do estado de Goiás em 2013: período de grande epidemia. Epidemiologia e Serviços de Saúde 2013; 24(3): 475-84.

19. Oliveira GS, Nicodemo AS, Carvalho VC, et al. Hepatite grave e icterícia durante a evolução de infecção pelo vírus da dengue: relato de caso. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2010; 43(3): 339-41.

20. Prata A, Travassos da Rosa APA, Teixeira G, et al. Condutas terapêuticas e de suporte no paciente com dengue hemorrágico. IESUS 1997; VI: 87-101.

21. Silva RM, Machado CA. Avaliação semiológica da palidez: concordância entre observadores e comparação com níveis séricos de hemoglobina. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia 2010; 32(6); 444-48.

22. Srichaikul T, Punyagupta S, Kanchanapoom T, et al. Hemophagocytic syndrome in Dengue hemorrhagic fever with severe multiorgan complications. Journal of the Medical Association of Thailand 2008; 91(1): 104-09.

23. Teixeira MG, Costa MCN, Barreto ML, et al. Dengue and dengue hemorrhagic fever epidemics in Brazil: what research is needed based on trends, surveillance, and control experiences? Caderno Saúde Pública 2005; 21(5): 1307-15.

(32)
(33)

ANEXO I

FICHA DE COLETA DE DADOS

1. Número na pesquisa?

Caso 1

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS 2. Fonte (referência)?

Silva HF, Junior GBS, Albuquerque PLM, et al. Dengue and aplastic anemia e A rare association.Travel Medicine and Infectious Disease 2009; 7:118-120.

3. Ano da publicação? 2009

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve mais de uma, e quais, para codificação posterior):

Portal de Pesquisa da BVS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 15

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 0

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação posterior): Gengivorragia espontânea, aumento do fluxo menstrual, petéquias, equimoses em membros superiores.

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

(34)

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 1

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9 w. Hematócrito (%) 13,4 x. Hemoglobina (g/dL) 4,8 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 2.240

z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 11.500 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

10. Isolamento viral(0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 0

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue(0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue(0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 13. Tipo de saída(0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Paciente não tinha histórico de abuso de

drogas e contato com possíveis agentes tóxicos. Ao exame físico, estava pálida, com sopro sistólico (grau 2), diminuição pulmonar dos sons no tórax direito, e equimoses nos membros superiores. Fez sorologia para hepatite viral B e C, parvovírus B19 e citomegalovírus e foram todos negativos. Foi feita uma biópsia de medula óssea e constatou anemia aplástica.

(35)

1. Número na pesquisa?

Caso 2

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Suman SK, Anurag G, Mukhyaprana P. Unilateral massive hemothorax in Dengue hemorrhagic fever: A unique Presentation. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine 2012;753-754.

3. Ano da publicação? 2012

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve mais de uma, e quais, para codificação posterior):

Pub Med

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Índia

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 51

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior): Petéquias

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

0

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 1

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

(36)

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9 w. Hematócrito (%) 57,7 x. Hemoglobina (g/dL) 19 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 999 z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 981 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 2,5

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 0

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Taquicardia e taquipnéia estavam presentes

sem hipotensão, mas não apresentava registro dos valores de frequência cardíaca, frequência respiratória, e nem pressão arterial no relato. O exame respiratório revelou alteração maçante em percussão e diminuição do murmúrio vesicular no canto inferior direito interescapular. Apresentava valores de ureia de 51 mg / dL, creatinina de 1,7 mg / dL e transaminases grosseiramente alteradas TGO 3.526 U/L e TGP 1.771 U/L, tempo de protrombina (24 segundos, controle: 15,4 segundos), tempo de tromboplastina ativada (81,5 s, controle: 34 segundos), INR de 2. A radiografia de tórax mostrou evidência de direito derrame pleural maciço (> 4 espaços intercostais foram envolvidos). A hipóxia foi evidente na gasometria arterial com a saturação de oxigênio de 85% com pressão parcial de oxigênio sendo 56 mmHg. Não houve acidose metabólica. O ecocardiograma foi normal. Houve melhora de todos os parâmetros laboratoriais anteriormente alterados após cuidados na internação e teve a resolução completa após 14 dias de internação. As duas radiografias de tórax subsequentes foram normais com persistência de anticorpos IgG Dengue.

(37)

1. Número na pesquisa?

Caso 3

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Oliveira GSS, Nicodemo AC, Carvalho VC et al. Severe hepatitis and jaundice during the evolution of dengue virus infection: case report. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2010; 43: 339-341

3. Ano da publicação? 2010

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS 5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 22

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 0

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação posterior):

Hemorragia

subconjuntival e exantema petequial difuso, predominante em face, tórax e áreas sob pressão de suas roupas

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado)

(38)

l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 1

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0 p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 120 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 80 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 80 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9 w. Hematócrito (%) 39,1 x. Hemoglobina (g/dL) 13,6 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 5.120 z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 47.000 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 9

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Apresentou quadro de febre hemorrágica da

(39)

1. Número na pesquisa?

Caso 4

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Mourão MPG, Lacerda MCG, Bastos MS, et al. Dengue hemorrhagic fever in infants: report of two cases. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2004; 37:175-176.

3. Ano da publicação? 2004

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS 5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 2

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 00

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação posterior):

Com exantema petequial difuso e exuberante

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

(40)

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 1

w. Hematócrito (%) 34

x. Hemoglobina (g/dL) 11,1 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 10.800 z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 55.000 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 2,7

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 9

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: Constatando a suscetibilidade desta faixa

etária ao desenvolvimento de formas graves de dengue, demonstramos que, ainda assim, o diagnóstico de FHD não parece ser explícito, tendo em vista a inespecificidade do quadro clínico em relação ao dengue. No entanto, ao se investigar ativamente os sinais de alerta (vômitos, irritabilidade e sangramentos) e iniciar a intervenção adequada para o estágio da doença, observou-se que havia hemoconcentração e que realmente se tratava de caso de FHD nas fases mais precoces e com excelente resposta clínica.

(41)

1. Número na pesquisa?

Caso 5

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Mourão MPG, Lacerda MCG, Bastos MS, et al. Dengue hemorrhagic fever in infants: report of two cases. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2004; 37:175-176.

3. Ano da publicação? 2004

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS 5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Brasil

6. Número de casos no artigo? 2

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 00

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação posterior):

Com exantema petequial, difuso e exuberante

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

(42)

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 1 w. Hematócrito (%) 35,1 x. Hemoglobina (g/dL) 12,1 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 9.700 z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 53.000 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 2,7

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 9

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

(43)

1. Número na pesquisa?

Caso 6

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Fontal GRG, Martinez AFH. Dengue hemorrhagic fever complicated by pancreatitis. Braz J InfectDis 2011; 15:490-492.

3. Ano da publicação? 2011

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve

mais de uma, e quais, para codificação posterior): LILACS 5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Colômbia

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 27

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 1

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação posterior):

Hematêmese,

sangramento retal, petéquias nos braços e pernas

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

9

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

(44)

o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9 p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg(999- se não registrada) 999 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 999 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 36

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 9 w. Hematócrito (%) 69,3 x. Hemoglobina (g/dL) 22,4 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 4.970 z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 9.600 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 9,9 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 9,9

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 0

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9

13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

OUTRAS OBSERVAÇÕES SOBRE O CASO: O paciente tinha história de diabetes

mellitus do tipo 1 diagnosticada há 18 anos; e doença renal crônica (IRC), secundária à nefropatia diabética, e em hemodiálise (HD) há 3 anos.

(45)

1. Número na pesquisa?

Caso 7

I. DADOS BIBLIOMÉTRICOS

2. Fonte (referência)?

Cardosa J, Tio PH, Perera D, et al. Dengue Virus Serotype 2 from a Sylvatic Lineage Isolated from a Patient with DengueHemorrhagic Fever. PLoSNegl Trop Dis 2009.

3. Ano da publicação? 2009

4. Base de dados com registro dessa publicação? (assinalar se houve mais de uma, e quais, para codificação posterior):

Portal de Pesquisa da BVS

5. País de origem do caso?(codificação posterior; código 99, se não

registrado no artigo): Estados Unidos

6. Número de casos no artigo? 1

II. DADOS DO CASO

7. Idade (em anos)?(se menor de 12 meses, registrar 00; 99-não-registrado) 20

8. Sexo? (0-feminino; 1-masculino; 2- indeterminado, ambígua ou

situação semelhante; 9-não-registrado) 1

9. Indicadores clínico-laboratoriais relacionados ao diagnóstico de dengue hemorrágico, no atendimento de diagnóstico de FHD? – se houver mais de uma informação, considerar

aquela da admissão ou inicial

a. História de febre (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 1 b. Mialgias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

c. Dor abdominal de grande intensidade (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

d. Dor no hipocôndrio direito (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

e. Redução do volume urinário (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

f. Sudorese profusa (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 9

g. Extremidades frias (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0 h. Cianose (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0 i. Manifestação hemorrágica (assinale qual ou quais, para codificação

posterior): 0

j. Rubor facial (região malar) OU Rubor do pavilhão auricular, lábios e/ou das regiões palmar ou plantar ((0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

1

k. Enchimento capilar >2seg. (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 0 l. Derrame pleural (à direita) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

m. Derrame pleural (bilateral) (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 0

n. Ascite (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado) 0 o. Agitação psicomotora (0-ausente; 1-presente; 9-não-registrado)

(46)

p. Queixa(s) relacionadas à hipotensão postural (0-ausente;

1-presente; 9-não-registrado) 9

q. Lipotimia ou quadro similar (0-ausente; 1-presente;

9-não-registrado) 9

r. Pressão arterial sistólica, em mmHg (999- se não registrada) 112 s. Pressão arterial diastólica, em mmHg (999- se não registrada) 72 t. Frequência cárdica (999- se não registrada) 81 u. Temperatura corporal reduzida, <36°C (99,9- se não registrada) 99,9

v. Prova do laço (0-negativa; 1-positiva; 9-não-registrado) 0 w. Hematócrito (%) 47,5 x. Hemoglobina (g/dL) 16,4 y. Leucometria/mm3 (99999 - se não registrada) 3.200 z. Plaquetopenia/mm3 (999999 - se não registrada) 81.000 aa. Proteína sérica total/dL(9,9 - se não registrada) 86 bb. Albumina sérica/dL(9,9 - se não registrada) 43

10. Isolamento viral (0-não pesquisado; 1-DEN-1; 2-DEN-2; 3-DEN-3;

4-DEN-4; 9- não registrado) 2

11. Pesquisa de IgM sérica anti-dengue (0-negativa; 1-positiva; e 9-não

pesquisada) 1

12. Síndrome do choque da dengue (0-não; 1-sim; 9-não-registrado) 9 13. Tipo de saída (0-óbito; 1-alta; 9- não registrado) 1

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