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LIÇÕES DE

PEDAGOGIA

EMPRESARIAL

Profa. Maria Luiza Marins Holtz

Revista e ampliada em novembro de 2006

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Formato Documento Electrônico (ABNT)

HOLTZ, Maria Luiza M. “Lições de pedagogia empresari-al”. MH Assessoria Empresarial Ltda., Sorocaba SP. Disponível em <http://www.mh.etc.br/documentos/ licoes_de_pedagogia_empresarial.pdf>.

os direitos reservados.

A utilização desta obra ou partes dela pode ser feita desdeque citada a fonte.

MH Assessoria Empresarial Ltda. Rua Ubirajara, 446

(3)

APRESENTAÇÃO ... 4

Pedagogia Empresarial, o casamento perfeito ...4

INTRODUÇÃO ... 6

O pedagogo empresarial ... 8

O pedagogo e a pedagogia ... 8

Foco do trabalho do pedagogo ... 11

Responsabilidades do pedagogo empresarial ... 13

O pedagogo empresarial e os chefes-lideres, educadores ... 14

Ciências que auxiliam o pedagogo ... 16

PEDAGOGIA, CIÊNCIA E ARTE ... 25

Conhecimentos que fundamentam a ação do pedagogo empresarial ... 25

Educação na empresa ... 30

Influências da educação familia na empresa ... 32

O pedagogo empresarial - a hetero-educação e a auto-educação ... 34

Educação e instrução na empresa - diferenças ... 37

EDUCAÇÃO INTEGRAL ... 40

Condição indispensável para melhorar a produtividade ... 40

A produtividade das pessoas ... 42

As frustrações bloqueiam nossa produtividade ... 44

As nossas motivações estão ligadas às nossas necessidades ... 46

Atividades eqilibradoras da nossa produtividade ... 50

Exercícios de reconquista da auto-estima ... 51

TRANSMISSÃO DA EDUCAÇÃO ENSINO -TREINAMENTO ... 57

Influências positivas programadas na empresa ... 57

Ensino coletivo e individualizado ... 58

Técnicas de ensinar ... 60

A prática no ensino - automatização ... 60

O método de projetos ... 65

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Técnicas de trabalho em grupo ... 73

Instruão programada ... 79

O ensino por meio de perguntas ... 84

Recursos audiovisiaus ... 87

Treinamentos e ensino com aprendisagem ... 91

ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL ... 99

Só trenamento conduz à vitório ... 99

Ninguém é “burro” ... 103

A “imagem” de uma empresa ... 105

A amizade na empresa ... 108

A produtividade aumenta, estimulando a recreação ... 110

Os poderes da alegrua natural ... 113

Aumentando continuamente as vendas ... 117

“Por favor, preste mais atenção” ... 120

Elogiar e descobrir talentos escondidos ... 123

“Não foi isso que eu quis dizer”... problema de comunicação ... 125

“Isso é falta de ética” ... 129

Podemos anular o “stress” ... 132

Comunicação humana - Relações Humanas e Relações Públicas ... 135

A espiritualidade do pensamento nas relações humanas ... 140

A fé nas relações humanas ... 142

A inteligência nas relações humanas ... 145

A perseverança nas relações humanas ... 148

O pensamento nas relações humanas ... 150

O perdão nas relações humanas ... 152

A força dos gestos nas relações humanas ... 154

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APRESENTAÇÃO

Pedagogia Empresarial, o

casamento perfeito

Sempre acreditei que a Pedagogia e a Empresa fazem um casamento perfeito. Ambas têm o mesmo objetivo em rela-ção às pessoas, especialmente nos tempos atuais.

• Uma Empresa sempre é a associação de pessoas, para explorar uma atividade com objetivo definido, liderada pelo Empresário, pessoa empreendedora, que dirige e lidera a atividade com o fim de atingir ideais e objetivos também definidos.

• A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica

doutri-nas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculda-des da personalidade das pessoas, de acordo com ideais e objetivos definidos. A Pedagogia também faz o estudo dos ideais e dos meios mais eficazes para realizá-los, de acordo com uma determinada concepção de vida.

Vejam, tanto a Empresa como a Pedagogia agem em dire-ção a realizadire-ção de ideais e objetivos definidos, no

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tra-balho de provocar mudanças no comportamento das pessoas. Esse processo de mudança provocada, no

com-portamento das pessoas em direção a um objetivo, chama-se - aprendizagem. E aprendizagem é a especialidade da

Pedagogia e do Pedagogo.

Para a Empresa conseguir as mudanças desejadas no com-portamento das pessoas, os meios utilizados têm que ser ade-quados aos seus objetivos e ideais.

Desde 1976, quando fundamos a MH Assessoria e

Trei-namento, hoje MH Assessoria Empresarial, iniciamos as

atividades de treinamento e consultoria empresariais, ado-tando postura pedagógica. Nunca utilizamos pacotes pron-tos de treinamento ou de reorganização.

Consideramos essenciais os conhecimentos da filosofia de vida e dos ideais do Empresário e conseqüentemente da empresa, para aplicação dos meios mais adequados e efica-zes. Nossos programas de ação sempre visam a orientação, o aperfeiçoamento e o estímulo das faculdades humanas, es-pecialmente a produtividade. Maria Luiza Marins Holtz

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INTRODUÇÃO

Acredito na Pedagogia Empresarial, há muitos anos, quando conheci as verdadeiras funções do Pedagogo, como condu-tor do comportamento das pessoas em direção a um objeti-vo determinado e da Pedagogia como a ciência e arte da Educação, o processo de influências que formam a persona-lidade humana.

Ainda lecionava, nos cursos de Magistério, de Aperfeiçoa-mento de Professores e Administração Escolar e posterior-mente, no Departamento de Pedagogia da Faculdade de Fi-losofia de Sorocaba, (hoje UNISO), nas cadeiras de Metodologia do Ensino e Prática de Ensino, e já percebia que além da Escola, as Empresas seriam as grandes benefici-adas pelos trabalhos e atividades pedagógicas.

Sempre incentivei meus alunos da faculdade a elaborarem projetos pedagógicos, como trabalho de avaliação, e os ofe-recerem às empresas. Sentia que só a Escola era muito pou-co em relação à amplitude das funções do pedagogo. Em 1976 quando criamos a empresa de Treinamento e Consultoria empresariais, e no nosso trabalho, até hoje, te-nho comprovado cada vez mais:

• A necessidade dos trabalhos pedagógicos dentro das empresas

• A admiração dos empresários pelos nossos traba-lhos e seus resultados.

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mes-mos ideais. Ambas agem em direção à realização de objeti-vos definidos, no trabalho com as mudanças no comporta-mento das pessoas.

“Lições de Pedagogia Empresarial”, nasceu da necessidade de material que ajude no trabalho do pessoal responsável pelas relações humanas nas empresas. Até hoje nada pareci-do existe sobre o assunto.

Desejo ajudar esses profissionais, que para mim se dedicam ao aspecto mais lindo da vida empresarial, a satisfação e re-alização profissional das pessoas, ao manifestarem seus dons e talentos através do trabalho.

Sorocaba, março de 1999. Maria Luiza Marins Holtz

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O PEDAGOGO

EMPRESARIAL

O PEDAGOGO E A PEDAGOGIA

Um Breve Histórico

Durante séculos e séculos, o problema educativo (a forma-ção do caráter e da personalidade das pessoas) foi objeto de estudo e de meditação, sem que houvesse atribuído a este conjunto de conhecimentos, mais ou menos sistematizados qualquer designação específica.

Eram os filósofos que estudavam os problemas educativos. Porém, entre a realidade prática e a filosofia havia uma grande

distância.

Aos poucos, foram surgindo pessoas que começaram a se relacionar diretamente com as questões práticas educativas, - os PEDAGOGOS.

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ou escravo que era guardião, conduzia e acompanhava as crianças. O próprio termo significa, aquele que conduz a

criança.

Com o tempo, o PEDAGOGO, que começou como simples condutor ou guardião da criança, acabou por se transformar, em Roma, num Preceptor (mestre encarregado da educação no lar).

Quando Roma (que era guerreira), conquistou a Grécia, en-tre os prisioneiros reduzidos à escravidão, vieram muitos atenienses cultos e ilustrados, com habilidades e conhecimen-tos que causavam muita admiração aos romanos.

Juvenal, em Roma, escreveu a respeito dos gregos atenienses:

“Eles têm gênio galhofeiro, audácia pronta, linguagem fluente. Imaginais que seja um único indivíduo? Pois ocul-ta, dentro de si, uma infinidade. É ao mesmo tempo gramático, geómetra, pintor, advinho, médico, mágico, sabe tudo quanto quer saber, compreende tudo quanto quer compreender”.

Diante desta multiplicidade de conhecimentos, os romanos entregaram a educação dos seus filhos a gregos, seus escra-vos, muitos dos quais eram sábios, filósofos, sofistas, orado-res, matemáticos, pintoorado-res, etc ... - Os PEDAGOGOS-ES-CRAVOS.

Com o desaparecimento da escravatura, sob influência do Cristianismo, o Pedagogo-Escravo deixou de existir.

Passaram, então, a receber o nome de PEDAGOGOS, os estudantes pobres, que aprendiam com os filósofos e se

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ins-talavam, nos castelos senhoriais e nos solares (morada de famílias nobres), servindo de preceptores (professores

en-carregados da educação das crianças no lar) dos filhos dos fidalgos e dos grandes senhores. Enquanto estudavam, ensi-navam. Recebiam em paga, pequenas importâncias. Na mai-oria dos casos, ensinavam a troco de hospedagem, alimenta-ção, luz e roupa lavada.

Com o tempo, e como a instrução era de difícil acesso, estes PEDAGOGOS-ESTUDANTES começaram - com autori-zação dos respectivos senhores - a reunir aos filhos do palá-cio onde trabalhavam, outras crianças de famílias conhecidas da redondeza.

Assim surgiram as primeiras escolas particulares.

Nessa época, a palavra PEDAGOGO, começou a ser usada como sinônimo de Mestre-escola.

Como estes Pedagogos passaram a se apresentar com ar doutoral de superioridade, o público passou a atribuir à pala-vra PEDAGOGO, durante muito tempo, o significado de

pe-dante (quem ostenta conhecimentos que na verdade não tem).

Foi da palavra PEDAGOGO que derivou, o termo PEDA-GOGIA, vocábulo que aparece para designar uma ciência e uma arte que tinha raízes antiqüíssimas, quase tão velhas como a própria humanidade - a da educação das pessoas.

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Língua Francesa, o vocábulo PEDAGOGIA, como Ciência da Educação, que já se usava na linguagem corrente. Com a formação definitiva da Ciência da Educação, o vocá-bulo PEDAGOGIA se enobreceu e enobreceu a palavra e a profissão de PEDAGOGO.

• Hoje o PEDAGOGO é o especialista em PEDA-GOGIA, a Ciência e a Arte da Educação.

• Hoje o PEDAGOGO é o especialista em conduzir o comportamento das pessoas e não apenas as crianças -para uma mudança de comportamento - aprendizagem - em direção aos objetivos da Educação, o processo de formação da personalidade humana equilibrada.

FOCO DO TRABALHO DO

PEDAGOGO

Como especialista em aprendizagem e especialista em Edu-cação, na sua ação educativa em qualquer ambiente, o

PEDAGOGO procura resolver às seguintes questões edu-cacionais.

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para todas as situações, em todas as circunstâncias da vida? 2. Qual a melhor maneira de empregar todas as nossas

fa-culdades, para o nosso bem e também para o bem dos

ou-tros?

3. Como dirigir a nossa inteligência, a nossa capacidade

de vencer dificuldades?

4. Como tratar o nosso corpo e preservar a nossa

vitali-dade?

5. Com qual objetivo cada um deve educar sua família? 6. Como dar direção social adequada aos negócios? 7. Porque e como cada pessoa deve cumprir seus deveres

de cidadão?

8. Como agir diante das situações estressantes, naturais da vida?

9. Como, de que maneira, as pessoas devem utilizar-se de

todas as fontes de felicidade que o Criador concede ao ser

humano?

10. Como conduzir as pessoas a viverem uma vida realiza-dora?

Onde quer que o PEDAGOGO trabalhe, essas são as suas tarefas, o foco do seu trabalho.

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RESPONSABILIDADES DO

PEDAGOGO EMPRESARIAL

1. Conhecer e encontrar as soluções práticas para as ques-tões que envolvem a otimização da produtividade das pesso-as humanpesso-as - o objetivo de toda Empresa.

2. Conhecer e trabalhar na direção dos objetivos particula-res e sociais da Empparticula-resa onde trabalha.

3. Conduzir com atividades práticas, as pessoas que traba-lham na Empresa - dirigentes e funcionários - na direção dos objetivos humanos, bem como os definidos pela Empresa. 4. Promover as condições e atividades práticas necessárias - treinamentos, eventos, reuniões, festas, feiras, exposições, excursões, etc... - , ao desenvolvimento integral das pessoas, influenciando-as positivamente (processo educativo), com o objetivo de otimizar a produtividade pessoal.

5. Aconselhar, de preferência por escrito, sobre as condutas mais eficazes das chefias para com os funcionários e destes para com as chefias, a fim de favorecer o desenvolvimento da produtividade empresarial.

6. Conduzir o relacionamento humano na Empresa, através de ações pedagógicas, que garantam a manutenção do am-biente positivo e agradável, estimulador da produtividade.

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O PEDAGOGO EMPRESARIAL e os

CHEFES LÍDERES - EDUCADORES

A primeira tarefa do Pedagogo Empresarial é fazer com que o empresário, perceba com nitidez, que o seu ideal de vida,

suas aspirações e objetivos pessoais correspondem a uma questão ética e social na empresa.

Os melhores chefes conseguem resultados brilhantes porque são líderes educadores.

Características do melhor chefe - o líder educador:

1. O melhor chefe - o líder educador age sem saber e sem querer, apenas por causa das suas intenções e dos seus exem-plos de conduta. Esta é a sua mais importante ação, a mais impressionante e a mais eficaz. Ser líder educador - ser o melhor chefe - é um dom, uma qualidade, um talento que pode ser cultivado e treinado.

2. O melhor chefe - o líder educador afirma-se acima de tudo pela sua maneira de ser. É por intermédio da sua condu-ta, que ele consegue a autoridade e conduz o comportamen-to das pessoas, antes de comportamen-toda e qualquer análise.

3. O melhor chefe - o líder educador provoca o entusiasmo, estimula a imitação e o treino, através do seu modo de ser e do seu prestígio, que são os principais meios que emprega. Nunca emprega a discussão ou a pressão.

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4. O melhor chefe - líder educador é naturalmente admirado, respeitado e imitado pelas suas idéias, pela sua energia, pela coerência das suas atitudes e palavras, pela lição constante dos seus gestos, do seu comportamento.

5. O melhor chefe - o líder educador, é um estimulador das qualidades das pessoas, um incentivador positivo, pois a vida em grupo é feita de recíprocos inventivos e sugestões. 6. O melhor chefe - o líder educador, influencia e convence as pessoas com facilidade, levando-as a viverem os conheci-mentos que transmite atavés do seu modo de ser.

7. O melhor chefe - o líder educador, não dá “lições” ou “sermões”, ele usa técnicas de relacionamento, com eficácia, por meio do seu comportamento.( É assim que eu faço). 8. O melhor chefe - o líder educador promove espontanea-mente, contínuas oportunidades de preparação e de treino para uma vida mais produtiva e realizadora.

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CIENCIAS QUE AUXILIAM O

PEDAGOGO

A PEDAGOGIA considera a pessoa humana, na sua vida

integral, individual e social.

O PEDAGOGO tem necessidade de conhecer tudo quanto diga respeito à pessoa humana, para ter condições de orientá-la eficazmente e encontrar soluções práticas para os proble-mas que a aflige. Tanto de ordem individual, social e

espiri-tual.

Para isso, utiliza-se de todas as Ciências Humanas nos seus diversos aspectos.

1. Ciências do homem considerando a si próprio

• Psicologia Educacional • Ciências Biológicas • Antropologia • Ciências Religiosas

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2. Ciências do homem considerado em grupo • Sociologia • Geografia Humana • Estatística 3. Ciências Filosóficas • Filosofia • Filosofia da Educação • Destacando cada uma:

PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Nada se pode fazer, ou mesmo tentar, em Educação, sem a estreita colaboração da Psicologia Educacional. Cada culdade pedagógica que surge, é simultaneamente uma difi-culdade psicológica. Para conduzir mentes humanas, é preci-so conhecê-las, nas suas manifestações conscientes e incons-cientes.

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possível formular doutrinas pedagógicas consistentes e mé-todos educacionais eficazes.

A Psicologia Educacional leva naturalmente ao conhecimen-to das leis pedagógicas e os sistemas educativos só tem apli-cação prática, quando os processos psíquicos das pessoas deixam de oferecer resistência ou defesa, facilitando ao pedagogo a necessária ação pedagógica.

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Biologia - se dedica ao estudo da estrutura, da atividade, da

origem, da classificação, das relações e posições dos seres vivos no espaço e no tempo. Aprofunda-se no estudo das leis biológicas, para que a vida, que tanto nos preocupa, possa produzir tudo quanto pode e deve produzir. Fornece infor-mações preciosíssimas sobre as leis da vida.

Fisiologia - estuda a função dos órgãos, da nutrição, da

cir-culação sangüínea, da respiração, etc... Permitindo relacio-nar as funções orgânicas com as funções psíquicas. A base fisiológica da mente deu relevância ao papel da Educação Física, para a Pedagogia. Esses conhecimentos comprova-ram a insubstituível função da Educação Física, na eficácia do processo educativo.

Anatomia - estuda a estrutura dos seres organizados. em

especial, ossos, articulações, músculos, sistema vascular, (co-ração, circulação, capilares), sistema linfático, sistema ner-voso central, sistema nerner-voso autônomo...todos aspectos tra-balhados também pela Educação Física.

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Medicina psicossomática - detecta distúrbios de

compor-tamento através de sintomas orgânicos como, preguiça, mal-dade, estupidez, perversão de caráter, inveja, etc... Sabe-se, por exemplo, doenças no fígado podem estar relacionados com sentimentos de inveja, sentimento de orgulho podem pro-vocar alterações fisiológicas,etc...

Higiene - estuda os meios que devem ser utilizados para

conservar a saúde e evitar as doenças. O eficácia da apren-dizagem também depende das condições de higiene e saúde, de quem deve aprender, isto é, de quem deve mudar.

Por exemplo:

1. Edifícios e suas condições físicas higiênicas - limpeza, ilu-minação, ventilação, mobiliário adequado, dimensão e cubagem das salas, dos locais de práticas de exercícios físi-cos, da piscina, uso dos produtos eficazes de higiene e lim-peza, etc...

2. Funcionários e suas condições de trabalho - organização dos horários, tempo de repouso, exercícios físicos, banhos, medidas profiláticas, equilíbrio entre o tempo de recreação e o tempo de trabalho, exame médico e mental dos funcionári-os, vestuário, asseio corporal, etc...

ANTROPOLOGIA

É a ciência do homem. Faz a história da espécie humana: sua origem, raças, desenvolvimento, evolução e adaptação ao

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nece valiosa contribuição para orientação e aplicação corre-ta das atividades físicas, culturais, sociais, etc...

SOCIOLOGIA EDUCACIONAL

O Pedagogo Empresarial deve sempre considerar a solução dos problemas da Educação dos funcionários, principalmen-te no aspecto social, da vida em grupo.

A sociologia estuda o comportamento da pessoa humana nos diversos grupos sociais, desde a sua família e as influências na formação da personalidade. Estuda o papel da Educação nas sociedades de hoje e a relação entre a Família e as diver-sas instituições sociais de um lado e o local de trabalho de outro.

Não é possível conhecer o desenvolvimento da personalida-de a não ser em função do meio em que vive. É o meio social, em geral, que apresenta à pessoa, as situações mais comple-xas e mais difíceis de relacionamento.

GEOGRAFIA HUMANA

Estuda as mútuas influências existentes entre o homem, de um lado, e o solo, o clima e a vegetação do outro lado. Mos-tra como as condições geográficas podem exercer influencia no desenvolvimento dos usos e costumes, da cultura dos vá-rios tipos de sociedades..

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ESTATÍSTICA

“Quanto maior é o número de indivíduos que

observa-mos, tanto mais, as particularidades individuais, querem físicas ou morais, se apagam e deixam predominar a sé-rie de fatos genéricos, em virtude dos quais a sociedade existe e se conserva” (Quételet).

A estatística mede, por meio de métodos científicos de ob-servação, a freqüência dos fatos ocorridos. Por exemplo: 1. De que maneira um determinado sistema de treinamento funciona na melhoria da produtividade, numa mesma locali-dade, nos diferentes momentos do dia ou mesmo do ano, nas diferentes regiões?

2. De que maneira a produtividade das mulheres reage a um determinado tipo de treinamento, assim como também a dos os homens, de uma determinada localidade ou região, etc...? 3. Qual é o horário em que a aprendizagem é mais eficaz, numa localidade ou região, etc...?

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

O Pedagogo sempre tem como base de trabalho os diver-sos sistemas educacionais, com sua Filosofia da Educa-ção.

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as razões e as causas últimas e os pensamentos que geram os acontecimentos.

O Pedagogo diante do problema educativo, seja na empresa ou em outro ambiente, depara-se com as seguintes questões filosóficas:

• Quem é o ser humano?

• Qual é o destino do ser humano?

• Como devo proceder corretamente com o ser hu-mano?

• Que caminho mais seguro devo tomar?

• Qual a razão por que devo seguir um determinado caminho e não outro?

São perguntas filosóficas que só encontram respostas na Fi-losofia da Educação.

Sabemos que a opinião do Pedagogo sobre Educação de-pende da opinião dele sobre o ser humano, sua natureza, seu destino, seu fim...

A Filosofia estuda a Ética (Moral), a Lógica, a Mate-mática - que fornecem preciosas contribuições para o

es-clarecimento e solução dos grandes problemas pedagógicos.

A Ética em especial porque estuda a moral, é base de toda

a Educação, seja ela de que natureza for. A ética estuda as consequencias das condutas corretas ou não, construtivas ou

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destrutivas. A ação essencial da Educação consiste em for-mar a consciência moral das pessoas (a consciência do bem e do mal para si e para os outros do seu grupo social e da sociedade).

Os grandes Educadores não duvidam em fazer duas afirma-ções básicas para o sucesso da Educação:

“A moral é a higiene eficaz da sociedade.”

“A coragem é acima de tudo, um fenômeno moral.” Na base da própria Educação Física, encontra-se a Moral, que ensina o homem a proceder corretamente e construtiva-mente dentro do seu grupo social.

Uma boa educação moral é base sólida para que o homem seja bem sucedido, se desenvolva bem fisicamente e evite vícios que destroem a sua saúde e o conduzem à ruína física, mental e social.

A Lógica - estuda as leis do pensamento em direção à

ver-dade. A sua necessidade na obra educativa se refere ao me-canismo das demonstrações, das definições e do ensino, res-peitando os critérios da verdade.

A Metafísica - estuda os problemas mais transcendentes da

vida, como:

• O Conhecimento (a consciência de si mesmo), • A Justiça (julgar segundo a consciência e o direito),

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• A Religião (processo de ligação ao Ser Criador). As experimentações de um grande filósofo educador força-ram-no a afirmar: - “A religião é o mais primitivo de

to-dos os fenômenos sociais; no princípio tudo é religioso. É a religião que representa a melhor solução, pois ad-mite o desconhecido, que é tanto do agrado da pessoa humana; além disso, a religião é terapêutica, porque proporciona esperanças e consolos profundamente ani-madores e acima de tudo, saudáveis” (OTTO RANK)”.

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PEDAGOGIA, CIÊNCIA E

ARTE

Conhecimentos que

fundamentam a ação do

pedagogo empresarial

“A PEDAGOGIA, não é uma ciência exata, não é uma ciên-cia de fatos, mas sim, de possibilidades da alma do educan-do (ou funcionário) em submeter-se às influências educativas (WILBOIS)”.

Quem pretende educar (orientar, influenciar, ensinar), só segue com os conhecimentos de PEDAGOGIA que é o con-junto das experiências práticas e estudos sistematizados do fato educativo.

A PEDAGOGIA é definida como a ciência e a arte da educação.

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me-ser o objetivo da Educação.

Arte, quando define a execução, aplica e põe em prática,

de maneira mais inteligente e eficaz, as tecnologias, o resultado das investigações das teorias conhecidas pelo

pedagogo, para atingir os objetivos da Educação.

A PEDAGOGIA estabelece : • Aquilo que se deve fazer. • Estuda os meios de o realizar. • Põe em prática aquilo que concebeu.

Então - A Pedagogia estuda e aplica doutrinas e

princí-pios para um programa de ação, com os meios mais efi-cientes de formação, aperfeiçoamento e estímulo das faculdades da personalidade humana, de acordo com ideais e objetivos adequados a uma determinada con-cepção de vida.

Os objetivos da Pedagogia como Ciência, são:

• Investigar todas as dificuldades referentes ao funcio-nário (o educando), ao chefe (o educador) e ao ambiente.

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• Elaborar hipóteses, teorias, princípios e atividades. • Estudar e apurar os resultados da atividade especulativa.

• Experimentar na prática.

Os objetivos da Pedagogia como Arte, são:

• Preparar o funcionário (o educando), para a vida mais produtiva e realizadora.

• Cultivar as faculdades do ser humano, funcionário ( educando) inexperiente, de maneira programada e progres-siva.

• Adaptar o ser humano às condições do meio (lar, escola, empresa...).

• Agir praticamente de maneira rendosa, formativa e disciplinadora.

A PEDAGOGIA É PRÁTICA

Fazendo as comparações abaixo temos idéia da característi-ca essencial da PEDAGOGIA, a sua função práticaracterísti-ca. 1. A Biologia ensina as leis do desenvolvimento do nosso

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organismo;

• A Pedagogia ensina como fazer para cuidar do

nos-so corpo, seus órgãos e suas funções, para mantê-lo sempre sadio, agil e belo.

2. A Psicologia ensina sobre as nossas faculdades mentais; • A Pedagogia ensina como fazer para

desenvolvê-las plenamente.

3. A Lógica ensina sobre a demonstração da verdade, com pensamento humano;

• A Pedagogia ensina como usar as regras do

pensa-mento para comunicá-lo claramente dentro da verdade.

4. A Antropologia observa e estuda o homem como ser so-ciável, inteligente, seus usos e costumes e a consciência das suas ações;

• A Pedagogia ensina como fazer para alcançar a sua

função, como ser consciente do seu ambiente, da sua cultura, usos e costumes

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5. A Higiene ensina os meios de evitar as doenças e conser-var a saúde do corpo;

• A Pedagogia ensina como fazer para viver de

ma-neira saudável.

6. A Religião ensina sobre a ligação do homem com o Cria-dor.

• A Pedagogia ensina como fazer para viver a ligação

diária do homem com o Criador.

Então, a função da Pedagogia é mostrar COMO AGIR de maneira mais construtiva e produtiva para si, para os outros e para a sociedade. A Pedagogia apresenta atividades práticas que levam a atingir o objetivo determinado.

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EDUCAÇÃO NA EMPRESA

Conceituações sobre Educação para orientação do trabalho do Pedagogo Empresarial

O processo de influências recebidas pelos participantes de uma Empresa, durante todo o tempo em que trabalha nela, é Educação.

O que é Educação?

• É fundamental que o Pedagogo Empresarial esteja ciente de que a Educação, puramente humana, por mais re-quintada que seja, não realiza totalmente o homem, e isto porque o homem tem aspirações de Infinito. Demonstra-se metafisicamente e historicamente que o homem, em toda parte e sempre, mesmo quando nega o Infinito, sente a atração do Infinito. A arreligiosidade é fenômeno anormal, contrário às aspirações mais íntimas da natureza humana.

Deste modo, “uma verdade domina a Educação: Toda a

dignidade do homem reside no pensamento, livre no seu ato, e perfeito no seu objetivo. O pleno desenvolvimento da pessoa humana realizar-se-á na livre adesão do espíri-to à Bondade, à Beleza, à Verdade Suprema, isespíri-to é, à Deus”

Rey Herme.

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• Educação é o processo de formação da personali-dade humana, durante toda a sua vida.

• Não há Educação sem o ideal de um mundo melhor. Não há educador que possa dispensar-se de cultivar a no-breza da alma.

• Educação é o conjunto de ações, de influências e de sugestões - exercidas sobre os indivíduos no sentido de apro-veitar metódica e progressivamente - todas as possibilidades fisio-psíquicas - no interesse individual e no interesse coletivo - para que eles se tornem capazes de viverem bem, no ambi-ente físico e social de que fazem parte, - contribuindo, na medida do possível, para o bem estar e progresso da socie-dade em que vive.

• A Educação, digna de tal nome, não só prepara a pessoa humana para cumprir seus deveres gerais de cida-dão, mas também para o desempenho de uma atividade ou profissão, tomando por base diversos aspectos: - conheci-mentos, aptidão, vocação, interesse, classe social, situação econômica, etc...

A boa Educação deve, atender aos interesses

espi-rituais, morais e materiais. O educador realiza a obra

educativa por intermédio do espírito, e não conseguiria e nem se compreenderia que essa ação promovesse apenas o de-senvolvimento e a cultura dos interesses materiais.

• Educar é assimilar o educando(funcionário) à cultu-ra (usos e costumes sociais e éticos-mocultu-rais) do seu tempo, do seu grupo social e habilitá-lo a viver com eficiência e efi-cácia.

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• A Educação trabalha com as experiências úteis do passado e com os conhecimentos que ensinam construir o futuro. Então, procura desenvolver e utilizar todas as potencialidades da pessoa humana, através de atividades prá-ticas educativas, isto é, que sejam construtivas.

INFLUÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

FAMILIAR na EMPRESA

Conhecimentos úteis para recrutamento, seleção e treinamento

Na verdade, cabe à família a importantíssima missão educativa. É ela que fornece, à pessoa desde a infância, as primeiras noções das coisas e os primeiros conhecimentos básicos da vida pessoal e da vida social.

Até certa idade, ainda imatura, é a Família que dirige a pes-soa. É a Família quem a educa bem ou mal, de acordo com a qualidade das suas influências.

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ins-tante da vida dos filhos, acompanham o seu desenvolvimen-to, ensinam-lhes a falar, impõem-lhes hábitos e disciplina, fi-xam-lhes reflexos, ensinam-lhes conceitos de relacionamen-to, etc... Pelo menos é o dever deles.

Mas infelizmente, a Educação Familiar nem sempre cumpre seu dever, e as consequências são sentidas, posteriormente, na escola, no trabalho e na vida social.

Vejamos três aspectos muito comuns:

1. A insubordinação - Os desacordos constantes entre o pai e a mãe, fazem com que os filhos vivam no meio de contínuas contradições. A criança nunca sabe em quem deve acreditar e obedecer, acabando por se convencer que é melhor fazer o que lhe apetece, sem atender em coisa alguma às ordens, advertências ou conselhos dos pais, as primeiras autoridades da sua vida.

Mais tarde, repete esse comportamento de insubordinação, com as outras autoridades (chefes), tanto na escola, como no trabalho e na sociedade.

2. Ausência de experiências sociais básicas - Os pais, por mais cultos que sejam, não conseguem, sozinhos, proporcio-nar aos filhos, experiência social, aquele conjunto de noções,

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outras pessoas. É necessário e importante que proporcio-nem aos filhos experiência social escolar desde muito cedo, para que aprendam a administrar as dificuldades de relacio-namento humano, que viverão posteriormente na vida adulta familiar e profissional.

3. Condescendências exageradas da mãe ou dos pais - As crianças, acostumadas às condescendências constantes da mãe, ou dos pais, tornam-se, pessoas orgulhosas, voluntari-osas e indisciplinadas. Não aceitam as regras de organização e disciplina de uma instituição, e geralmente tem dificuldades de convivência. Estão sempre exigindo e esperando condes-cendências, que nunca terão, sem ter consciência da qualida-de do seu comportamento inaqualida-dequado.

O PEDAGOGO EMPRESARIAL - A

HETERO-EDUCAÇÃO E

AUTO-EDUCAÇÃO

Direção das Influências Recebidas

Sabendo que Educação é um processo de influências, positi-vas ou negatipositi-vas, na formação da personalidade humana,

(36)

podemos dizer então, que a pessoa humana é educada: • Pelos outros (hetero-educação)

• Por si própria (auto-educação).

Hetero-Educação

Estamos continuamente recebendo da sociedade (os outros) uma influência enorme. A todo o momento estamos receben-do, as mais diversas influências, que vão marcando traços fortes na nossa personalidade:

• Os exemplos das pessoas da nossa convivência: -pais, parentes, professores, amigos, colegas, vizinhos, co-nhecidos, ídolos, etc...;

• Os programas de TV;

• As revistas que vemos e lemos; • Os objetos que nos cercam; • Os espetáculos que presenciamos; • As palavras que ouvimos;

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• As atividades das quais participamos, etc...etc... Essa ação formadora da personalidade, exercida pela socie-dade sobre nós manifesta-se de dois modos diferentes: • Espontâneo e automático, que se torna inconscientemente persuasivo, por meio dos hábitos, da tradição e dos costu-mes.

• Intencional, por meio da organização dos grupos sociais aos quais pertencemos, especialmente aqui, o grupo de tra-balho profissional.

Auto-Educação

Consiste em receber influências, buscadas por si mesmo, de dois modos:

• Não intencional - por meio da participação em brin-cadeiras, divertimentos, festas, reuniões de lazer, e outras ati-vidades espontâneas em grupo, de várias naturezas... • Intencional - por meio da busca de conhecimentos, sem professores, através de livros, vídeos, filmes, revistas, internet, de visitas a museus, visitas à feiras ou exposições especializadas, etc...etc...

(38)

EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO NA

EMPRESA - diferenças

Se lembrarmos que o homem é um ser naturalmente

criati-vo, que produz, elabora, questiona, inventa e realiza, não

es-peramos resultados “mágicos” de métodos de ensino, de pro-cessos de ensino, de livros didáticos, de ilustrações, de labo-ratórios, de herbários, de transparências, de vídeos, etc. É a personalidade dinâmica e positiva do monitor ou chefe líder-educador que se torna imprescindível. Já está provado que a aplicação meticulosa dos métodos de ensino, mesmo com o melho material didático do mundo, é processo insufi-ciente.

Como na empresa, há necessidade de se conseguir mudança de comportamento com o objetivo definido de melhorar a produtividade pessoal, o processo que deve se realizar é o processo educativo e não somente instrutivo.

O simples ato de instruir, não satisfaz aos objetivos do pro-cesso educativo, de influenciar positivamente e provocar a mudança de comportamento.

Aqueles que se limitam a instruir, sejam eles, pais, monitores, professores ou chefes..., não cumprem integralmente a mis-são de educar, isto é, de estimular, através de experiências vividas, as mudanças de comportamento necessárias que contribuem para otimizar a formação da personalidade.

(39)

EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO - comparação

1. Educação - Processo de desenvolver, levando a usar os

conhecimentos, de dentro para fora, através de experiências vividas. (tarefa do pedagogo).

- Instrução - Processo de fornecer informações de fora para

dentro (tarefa do instrutor).

2. Educação - Provoca o desenvolvimento mental,

integra-do nas necessidades pessoais e sociais, através de experiên-cias vividas (tarefa do pedagogo).

- Instrução - Provoca apenas acúmulo de informações.

(ta-refa do instrutor).

3. Educação - É o processo de sugestão e convencimento,

através de experiências vividas. (tarefa do pedagogo). - Instrução - É um processo de explicação ou

demonstra-ção teórica. (tarefa do instrutor).

4. Educação - Através de experiências vividas, aplica regras

e princípios morais básicos, necessários a qualquer profissão ou função, e em quaisquer circunstâncias (tarefa do pedagogo).

(40)

- Instrução - Dá explicações teóricas para uma pessoa

inexperiente em relação a uma profissão, função, tarefa ou uma determinada missão. (tarefa do instrutor).

5. Educação - Proporciona formação integral de

personali-dade, através de experiências práticas completas que envol-vam todos os aspectos da personalidade: espiritual, mental, físico... (tarefa do pedagogo).

- Instrução - Oferece informações teóricas, culturais e

ci-entíficas, nas formas mais elevadas e mais nobres, sem ne-cessidade de experiências (tarefa do instrutor).

(41)

EDUCAÇÃO INTEGRAL

Condição indispensável para

melhorar a produtividade

A Educação Profissional é excessivamente unilateral e restri-ta em relação à personalidade humana integral.

O Pedagogo Empresarial enfrenta, na empresa, o desafio de contrabalançar os efeitos desequilibradores da especializa-ção profissional, limitante e muitas vezes castradora, com ati-vidades recriadoras.

A atenção do Pedagogo Empresarial, à Educação Integral, isto é, ao processo de influenciar e sugestionar positivamente os funcionários em todos os aspectos da sua personalidade vai proporcionar o desenvolvimento da produtividade pes-soal nas mais diversas atividades.

O Pedagogo Empresarial deve saber que o homem é um microcosmo, um ser complexo e que para desenvolver a sua faculdade inata de produzir necessita do desenvolvimento in-tegral da sua personalidade. Portanto, deve demonstrar com o seu trabalho prático, na empresa, os efeitos benéficos da adoção das várias atividades educativas.

(42)

Embora não se atinja a perfeição ideal, pode encontrar-se a perfeição humanamente possível, com boa vontade, ciência, persistência e principalmente muita criatividade.

.

A necessidade de influenciar positivamente e de desenvolver o homem na sua personalidade integral, e na tentativa de atingi-lo completamente proporcionando-lhe auto-realização, fez com que o processo educativo fosse separado em partes. Por isso, encontramos várias denominações para o único pro-cesso de educar.

Vejam que interessante:

Educação Artística - Educação Científica - Educação Cívica Educação Corretiva Educação Doméstica Educação dos Sentimentos Educação Econômica -Educação Escolar - -Educação Feminina - -Educação Fi-losófica - Educação Física - Educação Funcional - Edu-cação Intelectual - EduEdu-cação Literária - EduEdu-cação Mo-ral Educação Popular - Educação Pré-Escolar - Educa-ção Preventiva - EducaEduca-ção Profissional - EducaEduca-ção Re-ligiosa - Educação Sexual - Educação Social - Educação Supletiva - etc...

São denominações para os vários aspectos do único proces-so - Educação - , com a intenção e esforço de dedicar uma

atenção especial, a cada aspecto da personalidade integral do homem. A Educação integral promove o desbloqueio da produtividade inata da pessoa humana.

(43)

A PRODUTIVIDADE DAS

PESSOAS

Produtividade é a faculdade inata da pessoa humana, de pro-duzir, de ser rendosa, de ser proveitosa, de ser criativa, de ser elaboradora, de ser realizadora, em tudo o que sabe fa-zer.

Sendo uma faculdade humana inata é natural que sejamos produtivos, em tudo que sabemos fazer, seja em atividades pessoais em casa, seja em atividades profissionais no traba-lho, seja em atividades sociais.

Então, não precisamos aprender produtividade, e sim desenvolvê-la.

Porém, nem sempre é assim. Em alguns dias somos produti-vos, em outros dias, não.

A PNI - Psiconeuroimunologia – e a Psicologia Educacional comprovam com resultados de pesquisas, que o nosso esta-do emocional, influi de maneira decisiva na nossa capacidade natural de produzir, assim como na nossa saúde.

Se estivermos satisfeitos e alegres, somos muito produtivos, e se estivermos frustrados e tristes, nossa produtividade é baixa.

A alegria é a energia mais necessária ao ser humano. Estar alegre é o seu estado natural, que pode ser perfeitamente mantido, comandado e controlado. Estar triste e preocupa-do não é natural preocupa-do ser humano e só lhe causa prejuízos de toda espécie.

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William James, famoso psicólogo norte americano, desco-briu que podemos criar o nosso estado permanente de ale-gria, porque a nossa mente é influenciada pela expressão do nosso rosto. Rindo propositadamente, e mantendo consci-entemente um ar de riso conseguimos permanecer em estado alegre. Descobriu também, que de tanto provocarmos cons-cientemente a alegria, através do riso, passamos a ser natu-ralmente alegres e os efeitos sobre a nossa produtividade são sentidos imediatamente.

Em estado de alegria, a nossa “luz” brilha. Todas as nossas qualidades, mentais e físicas e a nossa produtividade se ma-nifestam livremente.

Existem atividades especiais para equilibrar a nossa produti-vidade que podemos praticar diariamente. Ajudam a desen-volver a nossa alegria natural, as nossas qualidades e a nossa produtividade, tirando tudo o que está envolvendo e impe-dindo a sua manifestação.

Desenvolver é tirar o que está envolvendo, o que está escon-dendo.

(45)

AS FRUSTRAÇÕES BLOQUEIAM

NOSSA PRODUTIVIDADE

A Psicologia Educacional denomina de frustração, o senti-mento de insatisfação das nossas necessidades naturais. Quan-do nos sentimos insatisfeitos, frustraQuan-dos, a direção Quan-do nosso comportamento fica fixada no sentimento de frustração, es-condendo o brilho da nossa “luz”, bloquenado a nossa capa-cidade de produzir.

Para facilitar o estudo, as nossas necessidades naturais fo-ram reunidas pela Psicologia Educacional em 2 grupos: As Necessidades Fisiológicas - são mais simples de serem satisfeitas. - fome (necessidade de alimento); - sede (neces-sidade de líquido); - sono (neces(neces-sidade de desintoxicar nos-so organismo e recarregar as energias); - repounos-so (necessi-dade de ativi(necessi-dades relaxantes); - ativi(necessi-dade (necessi(necessi-dade de ação, de produzir, de ser útil); - abrigo e temperatura cessidade de roupas e habitação); - convivencia sexual (ne-cessidade de convivência e relacionamento expontâneo e na-tural com o sexo oposto).

As Necessidades Psicológicas - não tão simples de serem satisfeitas:- afeto (necessidade de atenção, de calor huma-no...); - ser aceito (necessidade de segurança emocional, de ser aceito do nosso jeito, pelas pessoas importantes da nos-sa vida); - aprovação social (necessidade de ser admirado, elogiado, reconhecido e aprovado nos grupos de nossa con-vivência); - independência (necessidade de ter opiniões e idéias próprias); - realização (necessidade de realizar os pró-prios sonhos e planos); - Auto-Estima (necessidade de

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Enquanto estivermos frustrados, insatisfeitos em alguma ou várias dessas necessidades, principalmente na auto estima, ficamos dominados pelo impulso de satisfazê-las. Nesse es-tado de frustração, a nossa produtividade e as nossas quali-dades, permanecem bloqueadas, até que nos sintamos satis-feitos.

De todas as necessidades humanas, a Auto-Estima é a mais

forte e mais abrangente. Se conseguirmos satisfazer a nossa necessidade de auto-estima, conseguiremos facilmente satis-fazer as outras necessidades. A grande maioria das pessoas se sente frustrada na Auto-estima, isto é, sente Auto-rejeição (dificuldade em gostar de si mesmo).

Hoje, todas as ciências que estudam o comportamento humano, especialmente a Psicologia Educacional, a PNI -Psiconeuroimunologia, a Psicocibernética reconhecem, que satisfazer a Auto-Estima (gostar de si mesmo), é essencial para uma vida saudável e realizadora. A Medicina mais avan-çada, já considera a satisfação da auto-estima como condi-ção de boa saúde, e a auto-rejeicondi-ção favorecendo o apareci-mento de doenças.

“Amarás o teu próximo, como a ti mesmo”

Ensinamento bíblico que nos avisa há milhares de anos, que amaremos o outro, da mesma maneira como amamos a nós mesmos.

Portanto, é essencial a satisfação da auto-estima, gostarmos de nós mesmos, para que tenhamos as condições de convivio harmonioso com os outros e de amá-los. Só assim, vence-mos nossas dificuldades de relacionamento com as pessoas

(47)

manifestam livremente e naturalmente.

O ponto de partida para a satisfação da nossa auto-estima é a anulação da auto-rejeição (não gosto de mim) gerada pelo acúmulo exagerado de críticas negativas, condenações e cor-reções recebidas, na nossa infância e adolelescência, com ausência absoluta de elogios e incentivos.

Desenvolvendo o conhecimento e a consciência, de que so-mos “Criaturas feitas à imagem e semelhança de Deus”, e do nosso imenso potencial. Praticando os “exercícios de reconquista da auto-estima”, seguramente obtemos ótimos resultados no tratamento e na “cura” da auto-rejeição e no desbloqueio da produtividade.

AS NOSSAS MOTIVAÇÕES ESTÃO

LIGADAS ÀS NOSSAS

NECESSIDADES

Além das necessidades naturais, também sentimos motiva-ções. São os motivos da nossa ação.

As motivações são adquiridas por nós, nas experiências da vida, e estão ligadas à satisfação, ou não, das nossas neces-sidades naturais. As motivações já existem no ser humano e

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não há necessidade de criá-las, mas sim, atingí-las.

Para conseguirmos uma mudança de comportamento (apren-dizagem), desenvolver a nossa produtividade e manifestar as nossas qualidades livremente, temos que:

• Conhecer as nossas necessidades naturais (acima) e • Atingir as nossas motivações.

A Psicologia Educacional mostra que a maior de todas as motivações humanas é:

O desejo de felicidade.

Para conseguir atingí-la, criamos várias outras motivações que podem ser reunidas em 3 grupos:

• Desejo de saúde • Desejo de riqueza • Desejo de sucesso

Esses nossos desejos, são os motivos para a nossa ação

-as noss-as motivações . São “impulsos” interiores que estão

ligados a nossos sonhos, nossas intenções e nossas metas. Repare que as motivações estão sempre ligadas à satisfação das necessidades naturais.

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Motivação

... Necessidade

Desejo de Saúde (para satisfazer):

... Fome ... Sede ... Abrigo ... Temperatura ... Sono ... Repouso ... Convivencia sexual ...Auto-Estima

Desejo de Riqueza (para satisfazer):

... Realização ... Independência ... Aprovação social (status)

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Ser aceito (segurança emocional)

...Auto-Estima

Desejo de Sucesso (para satisfazer):

... Afeteo ... Ser aceito ... Aprovação social ... Realização ... Independência ... Convivencia sexual ...Auto-Estima

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ATIVIDADES EQUILIBRADORAS

DA NOSSA PRODUTIVIDADE

O conhecimento das necessidades e motivações humanas nos dão as condições básicas para compreendermos todo o pro-cesso das mudanças no nosso comportamento, que promo-verão o equilíbrio da nossa produtividade.

O sentimento de auto-rejeição nos faz mal. Ao acreditarmos e nos sentirmos cheios de defeitos, atraímos para nós, situa-ções de “castigo”, como se não merecêssemos coisas boas. Segundo a PNI atraímos com freqüência, como “castigos” na nossa vida, relacionamentos humanos difíceis, produtivi-dade baixa, dificulprodutivi-dades profissionais, dificulprodutivi-dades financei-ras, saúde instável, ...

A Psicologia Educacional sugere exercícios e atividades equilibradoras que promovem a anulação da auto rejeição, geram alegria, satisfação da auto-estima e desbloqueio da produtividade.

São atividades que devem ser praticadas diariamente, por-que funcionam como exercícios por-que proporcionam o equilí-brio do nosso desempenho mental e físico, aumentam a oxigenação de todas as células, melhoram nosso estado de saúde. Além disso, estimulam o cérebro a liberar hormônios benéficos, como as endorfinas, que anestesiam as dores, for-talecem nosso sistema imunológico, relaxam os músculos, re-gularizam o funcionamento do aparelho digestivo e produ-zem bem estar. Então, nossa produtividade e nossas qualida-des ficam qualida-desbloqueadas, deixando a nossa “luz” brilhar.

(52)

“Brilhe sua luz diante dos homens, para qua vejam suas

boas obras e glorofiquem a Deus...” Mateus 5,16.

EXERCÍCIOS DE RECONQUISTA

DA AUTO-ESTIMA

Através da “gravação” repetida das verdades sobre o a pes-soa humana, “apagamos” do nosso cérebro, gravações ne-gativas de auto-rejeição e desbloqueamos nossa produtivi-dade.

1. Lista de Qualidades

Faça uma lista escrita das suas 10 maiores qualidades, inici-ando cada uma com “EU SOU”. (repita e amplie a lista dia-riamente)

Por exemplo:

“EU SOU imagem e semelhança de Deus” “EU SOU bondoso”

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“EU SOU alegre” etc....

2. Exercícios no Espelho

Fale com você durante 5 minutos diariamente, ao levantar, sorrindo abertamente em frente ao espelho, uma das seguin-tes afirmações:

“EU SOU criatura de Deus, Deus é perfeito. Tudo que Ele faz é perfeito. É maravilhoso! Exalto a per-feição de Deus em mim, capaz de curar, restaurar e am-pliar o meu bem de incontáveis maneiras. É maravilho-so!”

“EU SOU filho de Deus. A vitória Dele é minha. O triunfo Dele é meu. O sucesso Dele é meu. A riqueza Dele é minha. A harmonia Dele é minha. Deus é meu Pai. É maravilhoso!”

“EU SOU filho do Deus. Deus é Pai e me ama e cuida de mim. Sou saudável, perfeito(a), harmonioso(a) e amável. Sou inspirado(a) do Altíssimo! Deus opera maravilhas através de mim. É maravilhoso!”.

“EU SOU Unidade com Deus. EU SOU Energia e Poder. EU SOU a Alegria e a Felicidade. EU SOU a Harmonia e a Paz. EU SOU a Beleza e a Perfei-ção. EU SOU a Justiça e a Verdade. EU SOU a Luz e a Inteligência. EU SOU a Natureza e a Vida. EU SOU Você

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e o Amor. . É maravilhoso!”

“EU SOU criatura de Deus. Eu (seu nome) sou um(a) profissional excepcional. Eu (seu nome) sou criado(a) como um sucesso tremendo. Eu (seu nome) gan-ho R$ (escreva o valor que você espera) ... por mês. É maravilhoso!”

“EU SOU filho(a) de Deus perfeito, imagem e semelhança divina. Sou forte, corajoso(a) e destemido(a). Sou alegre, feliz e satisfeito(a). Sou absolu-tamente sadio(a). Sou amoroso(a), carinhoso(a), atencioso(a) e bondoso(a). Sou generoso(a), portanto, próspero(a) e rico(a). Sou dinâmico(a) e independente. É maravilhoso!”

Você pode criar o seu exercício, inspirado nestes acima, fa-lando as qualidades que mais deseja desenvolver.

3. Limpeza do Espírito

Eliminando emoções negativas, em tres etapas, com o uso da imaginação. - (repetir 3 vezes ao dia).

Sentado(a) numa posição confortável, solte todos os múscu-los, deixe os braços soltos para baixo, com as mãos soltas em direção ao chão, como se fossem “fios terra”.

1ª etapa - Imagine uma energia poluida (cor de cinza)

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desapa-Diga: - “Com a ajuda de Deus eu esvazio, agora, o meu

espírito de todas as preocupações, medos, ansiedades, in-segurança, dúvidas, culpas, ressentimentos, tristezas, ciumes, mágoas...” (5 vezes)...

2ª etapa - Em seguida, na mesma posição, imagine uma luz

totalmente branca.

Diga:- “Sei que Deus já esvaziou completamente o meu

espírito de todas as preocupações, medos, ansiedades, in-seguranças, dúvidas, culpas e ressentimentos, tristezas, ciumes, mágoas...” (5 vezes)...”

33333ª etapa - Em seguida, levante as mãos em direção à cabeça e imagine uma energia dourada e reluzente saindo das suas mãos e penetrando em você.

Diga:- “Agora, Deus enche o meu espírito com muita fé,

força, coragem, vitalidade, energia incansável, plenitu-de, beleza, alegria infinita...”(10 vezes)

Atenção - Este exercício deve ser feito inteiro, isto é,

esva-ziar e encher.

4. Treino do Riso

O riso é por si só expressão (pressão para fora) da alegria que habita em nós. O riso provoca a liberação de endorfinas pelo cérebro, fortalecimento do sistema imonológico (das de-fesas orgânicas), equilíbrio físico e mental, eliminação de do-res, oxigenação das células, relaxamento muscular e bem

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es-tar.

William James descobriu que a nossa mente é influenciada pelas expressões do nosso rosto. Ao provocarmos o riso, podemos desbloquear e extrair de dentro de nós o natural

estado de alegria. Então, ele aconselha que, para voltarmos ao equilíbrio, devemos rir mais, quanto mais tristes estiver-mos e conseguireestiver-mos sair do estado de tristeza para o de alegria.

Olhando no espelho (de preferência), inspire pro-fundamente, e ao expirar, ria em gargalhadas, altas ou silenciosas (10 vezes).

5. Recreação

(Re-crear-ação)

São atividades livres e espontâneas que tem a propriedade de criar novamente o nosso estado original e natural de

alegria e bem estar, eliminando os vários tipos de tensão e sensação de medo. Devem ser praticadas diariamente du-rante pelo menos 30 minutos, para a conservação e

manu-tenção do equilíbrio físico e mental. As atividades recreati-vas estão reunidas em três grupos:

Atividades Religiosas - atividades que

promo-vem a ligação permanente do nosso pensamento em Deus, o Único Poder Criador de Tudo

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específicas e retiros com exercícios espirituais; faça ora-ções individuais, oraora-ções em grupos, leituras espirituais, etc...(1 hora, todos os dias).

Atividades artísticas - atividades que manifestam

“o Belo” em todas as coisas.

Dance, cante, faça artesanato, trabalhe com flôres, pra-tique jardinagem, etc...(1 hora todos os dias)

Atividades Físicas Esportivas - atividades que

trabalham o corpo físico, nas suas funções e desempenho, através dos movimentos corporais.

Caminhe todos os dias ao ar livre, dance, jogue bola, nade, pratique jardinagem, ginástica, etc...(1 hora todos os dias).

6. Treino de Elogios

Criando o hábito de elogiar e nunca focalizar os defeitos.

Diariamente, onde estiver, procure perceber as qualida-des das outras pessoas, especialmente os familiares, e ex-presse em palavras diretamente a elas (não minta). Além

de ampliar e estimular a permanência dessas qualidades nas pessoas, você atrairá elogios para você, ajudando na satisfação da auto-estima.

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TRANSMISSÃO DA

EDUCAÇÃO ENSINO

-TREINAMENTO

Influências positivas

programadas na empresa

Treinamento dos profissionais.

Ensinar é acima de tudo, relacionamento humano sincero e emotivo, com o objetivo de fazer manifestar mudanças posi-tivas e definiposi-tivas nas pessoas.

Ensino é o processo de se conseguir aprendizagem. Apren-dizagem é mudança duradoura de comportamento, como resultado do que foi ensinado.

Os educadores mais famosos e revolucionários, como a mé-dica Maria Montessori, sempre afirmaram que “se o aluno

não aprendeu (não mudou), é porque o professor, de fato, não ensinou”.

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A pessoa inexperiente, tendo a consciência de que não sabe, e que necessita saber, subordina-se ou sujeita-se inconscien-temente ao ensino ou às ordens dos mais experientes, quan-do encontra vantagem. Chega até a imitá-los. Cabe ao pedagogo mostrar-lhes as vantagens.

Outras, porém, se por motivos de ordem moral e emocional ou até problemas de inteligência, reagem contra o ambiente, contra o ensino oferecido, procuram seguir outro caminho, adotar outra atitude e proceder de outro modo, devem ser encaminhadas, pelo pedagogo, a um tratamento especializa-do.

ENSINO COLETIVO E

INDIVIDUALIZADO

Já sabemos que no processo de ensino, o objetivo prin-cipal é mudar o comportamento de quem está receben-do as “lições”, de forma positiva e durareceben-doura, conse-guir aprendizagem.

Na empresa, as mudanças de comportamento devem acon-tecer, sempre com o objetivo de melhorar a produtividade pessoal e conseqüentemente a empresarial.

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trans-mitir às pessoas, repetidamente, uma série de conhecimen-tos, pensamenconhecimen-tos, usos e costumes, através de experiências que provoquem mudanças capazes de melhorar e evoluir suas vidas.

Pode ser ministrado de duas maneiras: Ensino coletivo e En-sino individualizado.

O ensino coletivo

é ministrado em grupo, com vantagens no que se refere à integração do ser humano com os grupos sociais da sua con-vivência, com as pessoas da família e do trabalho, com as

regras de disciplina grupal, com a interdependência social, combate ao exclusivismo, etc... Porém, o ensino ministrado coletivamente, apesar de repetidamente, pode não atingir o nível de aprendizagem individual desejado.

O ensino individualizado

é ministrado, repetidamente, a cada pessoa, com vantagens no que se refere ao respeito a individualidade, porque não há duas pessoas iguais. Cada uma tem diferenças na velocidade de compreensão, nas dificuldades de comunicação de pala-vras conhecidas ou não, nas experiências anteriores, etc... Importante - Para conseguir melhores resultados, o

(61)

Procedimento: - O monitor faz, coletivamente, a

apresenta-ção do assunto a ser ensinado, de preferência de maneira prática, através de experiências, e depois, fica à disposição do que for necessário para qualquer ajuda ou informação individual. Todo o conteúdo a ser ensinado é preparado em forma de fichas, quadros ou vídeos, com indicação de fontes de consulta que estejam a disposição, que possam ser utiliza-das individualmente, cada pessoa na sua velocidade. Dessa maneira o ensino é de boa qualidade e a a aprendizagem é mais satisfatória.

TÉCNICAS DE ENSINAR

1ª A PRÁTICA no ENSINO

-AUTOMATIZAÇÃO

A prática serve para a automatização das funções psíquicas. É necessária em todo ensino, porque sem ela, os

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conheci-mentos permanecem apenas “na superficie”, uma teoria sem utilidade, sem função educativa de transformação e mudança desejável no comportamento.

O conhecimento teórico de princípios e regras não é o que mais importa, e sim, a capacidade de sua aplicação automá-tica.

Os conhecimentos, devem ser executados e aperfeiçoados, isto é, treinados, repetidos, para que passem a fazer parte da nossa personalidade e da nossa vida. Por isso, são cha-mados de exercícios.

Prática significa repetir

Saber fazer só se consegue pela prática, exercitando, através

de repetições de experiências, e de comprovações repetidas de maneira certa. É a isso que chamamos de produtividade. Uma ação realizada da melhor maneira, no menor tempo possível e com o maior rendimento.

O nosso rendimento, a nossa produtividade aumenta com o maior número de repetições intercaladas com repouso.

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ATENÇÃO

• O nosso rendimento potencial, isto é, a nossa produtivi-dade inata, pode ser reduzida pelo cansaço e pela saturação de exercícios repetidos, sem período de repouso. Durante o repouso, o cansaço desaparece e se efetua o processo de aprendizagem. O recomeço “descansado”, favorece o nosso mais alto rendimento a alta produtividade.

Já foi comprovado milhares de vezes que exercícios práticos espaçados, intercalados com repouso levam a uma aprendi-zagem mais rápida e eficiente e à melhor conservação na me-mória dos conhecimentos adquiridos, do que o acúmulo de exercícios sem repouso.

Deve-se praticar um conhecimento no seu todo de uma vez, para depois se dedicar às partes. É mais econômico e mais eficiente para o êxito na aprendizagem, do que iniciar pela prática das partes. É o “método do todo”. Na prática por partes, podem surgir associações falsas que prejudicam a aprendizagem do todo. As repetições e a prática das partes sem a compreensão do todo, favorece o desinteresse, a sa-turação e o cansaço.

O êxito na aprendizagem representa uma das maiores moti-vações para o aluno porque estimula o processo de maiores mudanças de comportamento, assim como, o insucesso desencoraja e reduz o rendimento.

O sucesso obtido é que leva uma pessoa a prosseguir e a intensificar uma atividade.

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mobiliza-se, porque ela sente interesse pela ação e a alegria decorren-te do êxito.

O interesse e a alegria são as duas emoções chaves da moti-vação, produzidas pela intensidade da ambição de alcançar uma finalidade, um desejo.

PROCEDIMENTOS

Os participantes têm que conhecer as vantagens da prática dos exercícios para a vida dele. É imprescindível conseguir que eles se entusiasmem pela “coisa”.

O trabalho que o participante realiza a contragosto é perda de tempo. Ele precisa sentir motivos para a ação, isto é, estar motivado.

A regra fundamental é: Repetições distribuídas no tempo.

Praticar intensamente durante pouco tempo, da maneira mais perfeita e repousar.

As repetições espaçadas, até que a ação esteja aperfeiçoa-da, provocarão a mudança de comportamento.

O monitor ou professor deve acompanhar a prática dos exer-cícios, para evitar ao máximo o número de erros.

Para fixar uma mudança positiva conseguida no comporta-mento, as recompensas são insubstituíveis e devem ocorrer imediatamente após o acerto. Se ocorrerem depois de um

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A qualidade do monitor ou do professor e da prática de um conhecimento, é medida pelo número de execuções aperfei-çoadas que cada participante realiza individualmente e não em conjunto.

Os exercícios devem ser organizados de modo que os parti-cipantes possam executá-los, com certa facilidade. Maiores dificuldades devem ser apresentadas, aos poucos, para evi-tar insucesso e conseqüente desencorajamento. O excesso de tensão, causa bloqueio psíquico, prejudica o sucesso do monitor ou professor e reduz a capacidade de produzir. As disputas de produtividade são excelentes estímulos para o aperfeiçoamento das práticas, porque mobilizam forças in-teriores motivadoras, como: satisfação de necessidades na-turais, desejo de valorização, de auto-estima, de aprovação social, etc. São ótimas atividades para dar atenção e oportu-nidade aos mais tímidos.

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2ª - O MÉTODO DE PROJETOS

ENSINO ATRAVÉS DA EXECUÇÃO DE UM PROJETO - APRENDER FAZENDO

É um processo de ensino essencialmente prático. O ensino é ministrado através da execução efetiva do projeto de cons-trução de algo concreto, e não apenas teórico mediante re-presentação mental, visualização ou imaginação.

O projeto escolhido deve fazer todos os participantes vibra-rem. Deve ser um projeto capaz de envolvê-los a ponto de assumirem todas as etapas da execução, desde a elaboração do planejamento de tudo que é necessário para a sua realiza-ção concreta. Por ex.: a realizarealiza-ção de uma excursão, a cons-trução de um local para eventos, a realização de uma festa comemorativa, a execução de um palco para apresentações, etc ...

O ensino (das disciplinas) vai sendo ministrado, pelo(s) monitor(es) ou professor(es), durante as atividades, a medi-da que as necessimedi-dades aparecem. As aulas são denomina-das de reuniões. O(s) monitor(es) faz(em) o papel de

coordenador(es) e orientador(es) das atividades do projeto. Para isso, não devem economizar tempo na fase de planeja-mento (preparação e imaginação). Tudo que o projeto exigir, deverá ser pesquisado e estudado, através de todos os mei-os disponíveis na comunidade.

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ordenar as soluções do grupo, que deve eleger um ou mais secretários que registrem as reuniões.

O(s) monitor(es) devem perceber e usar todas as oportuni-dades que o projeto oferece para ampliação dos conheci-mentos dos participantes.

As tarefas para a execução do projeto, devem ser relaciona-das cuidadosamente com muitos detalhes, sempre em con-junto com os participantes.

Depois de relacionadas, as tarefas devem ser ordenadas em seqüência e organizadas em conjunto com os participantes,

distribuídas em seguida, por escrito, entre todos. Ninguém

pode ficar sem tarefa.

Os problemas surgidos tem que ser solucionados com os par-ticipantes em conjunto.

O planejamento só será alterado, com o consentimento do grupo, se algum participante trouxer uma idéia inesperada e original.

A realização final, a concretização do projeto, deve ser cele-brada/festejada/inaugurada, pois é o momento da vitória e da satisfação pelos resultados dos trabalhos.

A avaliação da aprendizagem é feita nas duas ou mais reuni-ões finais de comentários e depoimentos, sobre tudo o que aprenderam, o sucesso do projeto, acertos e erros ocorri-dos, quando os participantes escrevem suas impressões so-bre a sua participação na realização do projeto (oportunida-de (oportunida-de adquirir conhecimentos da Língua Portuguesa).

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Nes-sas últimas reuniões, é declarado o encerramento do projeto. Obs. A data de encerramento do projeto deve ser marcada com tempo suficiente para que os participantes relacionem todos os conhecimentos proporcionados pelo projeto. Neste método de ensino, o tempo mínimo de um projeto bem sucedido é de 4 meses. “A pressa é inimiga da perfeição”

3ª- AULA (PALESTRA) DE

REPRODUÇÃO POR

DEMONSTRAÇÃO

O AUDITÓRIO EXECUTA POR IMITAÇÃO - MOSTRAR E IMITAR

É a forma de comunicação de conhecimentos que se realiza com menor risco de problemas de compreensão. É usada para a transmissão dos conhecimentos, de habilidades e téc-nicas , por demonstrações repetidas feitas pelo professor ou palestristra, para o auditório reproduzir ou imitar.

Referências

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