EMANOELLE
ERACI
DA
CUNHA
AUTQMEDICAÇÃO
TÓPICA
OCULAR
EM
ACADÊMICOS
DE MEDICINA
CTrabalho
apresentado
àUniversidade
Fe- deralde Santa
Catarina,para
aconclusão
do
Curso
de
Graduação
em
Medicina.
-
Florianópolis
-
Universidade Federal de
Santa
Catarina
2002
EMANOELLE
ERACI
DA
CUNHA
AUTOMEDICAÇÃO
TÓPICA
QCULAR
EM
I
ACADÊMICOS
DE MEDICINA
'
Trabalho
apresentado
àUniversidade Fe-
_ deral
de Santa
Catarina,para
aconclusão
do
Curso
de
Graduação
em
Medicina.
Presidente
do
Colegiado:
Prof.
Dr.
Edson
José
Cardoso
Orientador:
Prof.
Dr.
Augusto
Adam
Netto
Florianópolis
Universidade Federal
de Santa Catarina
2002
1
Cunha, Emanoelle Eraci da.
Automedicação tópica ocular em acadêmicos de medicina / Emanoelle
Eraci da Cunha - Florianópolis, 2002. 30p.
Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Federal
de Santa Catarina - Curso de Graduação
em
Medicina.AGRADECIMENTOS
Agradeço
a participação dos acadêmicosdo
curso de graduaçãoem
medicina,sem
aqual
não
seria possível a realização deste trabalho. Igualmente agradeço a todos os professo-res que, gentilmentecederam
tempo
de suas aulas para a realização desta pesquisa.»
.
Ao
meu
orientador e mestre, Dr.Augusto
Adam
Netto, pelaconfiança
em
mim
deposi- tada e, principalmente, pela tranqüilidadeque sempre
me
transmite.-L
Ao
professor Paulo Freitas, epidemiologistado
Serviço deSaúde
Publicada
UFSC,
oqual auxiliou-me
na
organização dos dados e análise estatisticado
trabalho.Agradeço
especialmente aosmeus
pais, EraciMaria da
Cunha
eManoel da Cunha,
pelo indispensável suporte
que
me
deram na
realização deste trabalho e por tudo oque
me
proporcionaram durante toda a
minha
vida.A
todaminha
família,na
qualsempre
encontroconforto, proporcionando-me os
mais
alegresmomentos.
' `A
minha
amiga
de infância e colega de turma,Suzana
Mara
Schuster, porsempre
estarao
meu
lado,ouvindo-me
e incentivando-me. Igualmente agradeço àsminhas
colegas,Andrea
Wemeck
de Capistrano e LilianeRaupp Gomes,
por todo seucompanheirismo
e lealdade.Enfim,
agradeço a Deus, por tudo oque
me
tem
concedido e por maisum
objetivo al-cançado. _
SUMÁRIO
RESUMO
... ..SUMMARY
... .. 1.INTRODUÇÃO
... ._ ‹ ‹ › . . . . . . . . ‹ ‹ «z ‹ ‹ ‹ ‹ ‹ ‹ . ¢ » - z ¢ . ¢ z ¢ ¢ 0. . . . . . - ‹ . zz2.
OBJETIVO
... .. 3.MÉTODO
... ..4.
RESULTADOS
... .. ‹ ‹ z ‹ - z ¢ » ¢ - . . . .. z . . . . . . . . z. . . . . . . . . . . . . ‹ .- 5.DISCUSSÃO
... .. 6.CONCLUSÕES
... ._NORMAS
ADOTADAS
z ‹ - - ‹ - ‹ - z . ‹ » ‹ z. z z . . . . . . .. z . z . ‹ » » ‹ ¢ . ¢ - - - ¢ ¢ .-REFERÊNCIAS
... ..APÊNDICE
... .. . . . . . . « . . . . . ‹ ‹ ‹ .-ivRESUMO
Objetivou-se avaliar a automedicação tópica ocular entre
238
acadêmicosdo
cursode
graduação
em
medicinada
Universidade Federal de Santa Catarina. Foi utilizada a técnica deamostragem
por conglomerados. Aplicou-seum
questionário auto-respondível aos acadêmi-cos entre abril e
maio
de 2002. 'A
prevalência de automedicação tópica ocular encontrada foi de 16,2%. Destes,55,0%
pertenciam ao sexo masculino e
45,0%
ao sexo feminino.Houve
uma
prevalênciaum
pouco
maior entre os acadêmicos
que
jáhaviam
cursado a disciplina de oftalmologia (p=ns).A
au-tomedicação apresentou associação independente
com
a idade._Entre os acadêmicosque
to-mariam
a conduta de se automedicar, a maioria (65,0%) utilizariamedicações
oculares se-guindo seus próprios conhecimentos.
O
tipo demedicação
tópica ocularmais
utilizadaforam
os colírios (90,2%), preferen- cialmente os anti-sépticos (42,9%).As
afecções conjuntivaisforam
os principais motivosque
levaram à automedicação (70,5%).
Apenas
25,6%
dosacadêmicos
afirmaram
conhecer os e-feitos colaterais das medicações tópicas oculares. 'Este
conhecimento
foi maior entre os aca-dêmicos que
jáhaviam
cursado a disciplina de oftalmologia, entre oscom
idademais
avança-da
etambém
entre os acadêmicosdo
sexo masculino, sendo estes resultados estatisticamentesignificativos.
_
_
A
automedi_cação tópica ocular émenos
freqüente entre os acadêmicos demedicina do
que-
na
populaçãoem
geral. Estes acadêmicos,como
futurosmédicos
generalistas,deveriam
conhecer
melhor
os efeitos adversos das medicações tópicas oculares e desestimular seu usoinadveitido pela população.
Um
maior controle sobre avenda
destas medicaçõestambém
se faz necessáriono
sentido de prevenir complicações oculares graves.SUMMARY
.This work”s goal
was
to rate the ocular topical self-medicationamong
238 Medicine
graduation` students
from
Federal University of Santa Catarina.Sampling
techniqueby
conglomeratewas
usedand an
auto answerable questionnairewas
apllied to the studentsbetween
Apriland
May
2002. 'Ocular topical self-medication prevalence found
was
16,2%, that is divided in55,0%
representedby
malesand
45,0% by
females. Therewas
a little bigger prevalenceamong
graduation students that already
had
attendedOphthalmology
discipline (p=ns).The
self-medication presented independent association with age.
Among
graduation students doingself-medication, the majority (65,0%)
would
use ocular medication according to theirown
knowledge.
The
most
used ocular topical medicationmethod
was
eyedroppers (90,2%),mainly
theanti-septic ones (42,9%). Conjunctival diseases weref the
main
reasons for self-medication(70,5%).
Only
25,6%
of the graduation studentsaffirmed
toknow
the collateral effectsof
ocular topical medication. This
knowledge
is biggeramong
graduation students thathad
already attended
Ophthalmology
discipline,among
the older onesand
alsoamong
male
graduation students,
becoming
this results statistically significant.Ocular topical self-medication is less frequent
among
Medicine
graduation studentsthan
among
people in general.As
future doctors, the graduation students shouldknow
theeffects of ocular topical medications
and
make
people giveup
their inappropiate use.A
bettercontrol about this medication sale is also necessary in order to prevent severe ocular complications.
1.
INTRoDUÇÃo
Os
medicamentos
têm
sido usados deforma
indiscriminada nos dias de hoje, colocan-do
o Brasil entre os dez maiores consumidores mundiais.1A
automedicação éuma
forma
comum
de auto-atenção à saúde, consistindono
consumo
deum
produtocom
o objetivode
tratar
ou
aliviar sintomas percebidos, independenteda
prescrição profissional. Para tal,podem
ser utilizados
medicamentos
industrializadosou
remédios caseiros.2 Várias*-são as maneiras dea automedicação ser praticada: adquirir o
medicamento
sem
receita, compartilhar remédioscom
outras pessoas (geralmenteda
famíliaou
círculo social) e utilizar sobras de prescrições,reutilizar antigas receitas e descumprir a prescricao profissional, prolongando
ou
interrom-pendo
precocemente o tratamento. Fatores econômicos, políticos e culturaistêm
contribuídopara o crescimento e a difusão
da
automedicaçãono mundo, tomando-se
um
problema
de saúde pública.2'3A
As
substâncias de uso tópico ocular, principalmente os colírios,não
constituem exce-ção a esta realidade,
também
estando propensos ao uso indiscriminado.Seu
aspecto aparen-temente inofensivo, a facilidade de obtenção e o desconhecimento de outros profissionais
não
oftalmologistas sobre a indicação específica de cada droga são,
sem
dúvida,um
convite aoseu uso.1
As
farmácias constituem, muitas vezes, o primeiro local de atendimento daqueles paci-entes
que
apresentamalguma
queixa ocular.4Tem-se
observadoque
os farmacêuticosou
os balconistascostumam
indicar o uso de colín'os a estes pacientes.5°6*7 Este fato foi constatadoinclusive
em
estabelecimentosque
oferecem serviço de entrega a domicílio,em
que não há
qualquer contato visual
com
o cliente.6Em
um
estudo realizadoem
Florianópolis, observou-se
que
os referidos profissionais,na
maioria dos casos,não sugerem
a procurade
um
serviçomédico-oftalmológico aos clientes.7
Dentre os
medicamentos
tópicos utilizadosem
ofialmologia, os antibióticos, corticos- teróides e anestésicos são aquelesque
mais freqüentementecausam
complicações.1'8”9 Há_ leisque
proíbem
avenda
destes colírios,no
entanto, suavenda
indiscriminada continuasEm
rela-ção aos anestésicos tópicos, trabalhos recentes
têm demonstrado
maior controle sobre a sua'
2
classe de colírios era a
segunda mais
freqüentemente indicada, nas farmácias,aos
clientescom
queixas oculares.5'8Apesar
de parecerem drogas inócuas, asmedicações
ocularespodem
apresentar muitasreações adversas, as quais são muito variadas.1
As
duas maiores complicaçõesno
tratamentocom
estas medicações são as reações alérgicas e tóxicas.A
reação alérgicaou
de hipersensibi- lidadepode
se manifestar de várias formas,mais
freqüentementecomo
erupções cutâneas(dermatite de contato) e
também
como
díscrasias sangüíneas, hepatite,asma
brônquica, febreou choque
anafilático. 1°O
uso prolongado de colírios antibióticospode
ocasionar ceratites, irritações locais emanifestações alérgicas.1”“ Outros efeitos adversos relatados são sintomas gastrointestinais,
ototoxidade, nefrotoxidade e depleção de
medula
óssea.”Seu
usonão
controladopode
pro- duzir resistência bacteriana e propiciar a instalação degermes
oportunistas.1*6Os
corticoste-róides tópicos potencializam as infecções oculares. Ceratite epitelial por herpes simples, infecções corneanas fúngicas e toxoplasmose ocular
podem
ser exarcebadascom
ouso
destasmedicações. 12
Em
pacientes sensíveis(com
predisposição genética)ou
naqueles pacientes tr a- tadoscom
soluçõesmais
potentes de corticosteróides,glaucoma
secundáriopode
ser induzi- do.1'12'13Seu
uso prolongado e contínuopode
ocasionar catarata subcapsular posteriore, até
mesmo,
efeitos sistêmicos.12Os
colírios anestésicospodem
ocasionar alteraçãono
lacrimejamento ena
estabilidadedo
filme
lacrimal,bem
como
efeitos tóxicos diretos sobre o epitélio e o endotéliocomeanos.
Seu
uso abusivopode
levar aum
quadro de ceratite epitelial persistente. “'15A
córnea,quando
lesada pelo uso de anestésicos tópicos, toma-semais
susceptível às infecções.9 Outrascom-
plicações
do
uso inadvertido destas drogas são: úlcera e necrose coreanas, perfuração ocular,blefaroconjuntivite e endoflalmite.
Também
permitem
apermanência
de corpos estranhosno
olho, por
diminuírem
a sensibilidade comeana.1O
uso indiscriminado de colírios para alívio sintomático, tipo descongestionantes e lágrimas artificiais representaum
perigo para a saúde ocular por haver a possibilidade de sepostergar o tratamento de
uma
doença mais
séria.6°16Nas
farmácias brasileiras, os colírios des- congestionantes são os mais oferecidos aos clientesque tenham alguma
queixa ocular.5'6'7Seus efeitos adversos incluem ardor, midríase, borramento visual, erosão epitelial, depósitos
pigmentados na
conjuntiva ecómea,
alteraçãoda
pressão intra-ocular eglaucoma de
ângulo3
do
usode
descongestionantessem
prescrição médica. Três tipos deinflamação
conjuntival fo-ram
identificados: hiperemia conjuntival (omais
comum),
conjuntivite folicular e blefaroco n- juntivite eczematosa.”Reações
sistêmicas relacionadas ao uso destes colírios, taiscomo
cefa-léia, vertigem, náuseas, hipotensão, hipertensão e arritmias cardíacas são incomuns.17”18
Outra
forma
de automedicação tópica ocular é a utilizaçãode
substânciasou
formula-ções relacionadas aos costumes populares (leites, chás, soluções de
água
e açúcar, etc).A
maioria destas preparações é inadequada e
não
estéril,podendo
assim facilitar o surgimentode alergias
ou
infecções sobre outra enfermidade ocular pré-existente. 16Por tudo isso, percebe-se a importância
da
desestimulaçãodo uso
demedicamentos
tópicos ocularesna
ausência deuma
indicaçãomédica
precisa.Os
estudantes de medicinafazem
parte deum
contexto maiorque
é a sociedadeonde
vivem
e, portanto,também
estariam predispostos à automedicação. Por outro lado, os referi-dos estudantes,
como
futurosmédicos
generalistas,devem
estar atentos às reações adversasque
osmedicamentos
tópicos ocularespodem
ocasionar, desestimulando seuuso
indevido.Também
é importanteque
omédico
generalista reconheça a necessidade deencaminhar
o pa-ciente ao especialista,
quando
um
diagnósticomais
preciso se faz necessário.'
Pretendemos
com
a presente pesquisa, avaliar a práticada
automedicação tópica ocu-lar entre os
acadêmicos
do
curso de graduaçãoem
medicinada
Universidade Federal de SantaCatarina e, desta maneira, contribuir
com
o estudo deum
tema
importante,porém
aindapouco
investigadoem
nosso meio.2.
OBJETIVO
Determinar a prevalência e
algumas
característicasda
automedicação tópica ocularentre os acadêmicos
do
curso de graduaçãoem
medicinada
Universidade Federalde
Santa3.ó
MÉToDo
Foi realizado
um
estudo descritivo transversal”,no
período de 1° de abril a 10de
maio
de 2002.A
população estudada foi a dosacadêmicos
matriculadosno
cursode
Medicina
da Universidade Federal de Santa Catarina,
da
primeira àdécima segunda
fases, totalizando600
acadêmicos. `Uma
amostra de210
acadêmicos foi calculadacomo
suficiente para detectaruma
pre- valência deaproximadamente
25%
de automedicação entre os600
acadêmicosde
medicina,'
›
com
95%
de confiança (ot=
0,05). Fez-seum
acréscimo de cerca de10%
à amostra, tendoem
vista eventuais perdas, totalizando
238
acadêmicos.O
cálculo foi realizado atravésda
técnicade
amostragem
porconglomerado
(fase), levando-seem
conta onúmero
de alunos matricula-dos
em
cadauma
das fases,com
contribuições variando entre38,5%
e44%.
O
levantamento dos dados foi realizadono
período anteriormente citado, atravésda
aplicação de
um
questionário auto-respondível aos alunos (Apêndice).O
questionário conti-nha
três questõesque
caracterizavam os estudantes (sexo, idade, fase) e outras cinco questõescontinham
informaçoes úteis à realizaçãodo
trabalho, taiscomo:
condutatomada
diantede
um
problema
ocular, questionamentos relacionados ao uso de colíriosou
outras substâncias,tipos de
medicação
ocular utilizadossem
receitamédica
econhecimento
a respeito dos efeitos colaterais destas medicações.Após
o consentimento dos professores e explicaçãodo
propósi-to
da
pesquisa aos alunos, os questionáriosforam
aplicados nas salas de aula (no inícioou
término das aulas) e recolhidos após
serem
respondidos.Obedecendo
a proposta para determinaçãoda
amostra,do
total de486
questionários respondidos,238 foram
aleatoriamente sorteados e as informações obtidas foram organizadasem
um
banco
de dados criadona
planilha eletrônica Microsoft Excel 2000®. Posteriormenteos
dados foram
transferidos aoprograma
Epi-Info6®
para a realizaçãoda
análise estatística.Quanto
aosmétodos
de análise, foi investigada a distribuição dos fatores de-interesse (sexo, idade, fase) de acordocom
a sua ocorrência.As
prevalências de automedicação e co-nhecimento
dos efeitos colateraisforam
comparadas
de acordocom
cadaum
destes grupos u-tilizando o teste
do
qui-quadrado de Pearsonem
um
nível de significância de95%.
Para aque-proba-6
bilidade encontrada ao
comparar
o grupo de maior prevalênciacom
o grupo demenor
preva-lência.
As
variáveis automedicação e idadeforam
reagrupadas para a obtençãode
números
maiores
em
cada categoria.A
variável fase foireagmpada
de acordocom
sua representação teórica, sendo divididaem
dois grupos: as fasesem
que
os estudantes jáhaviam
cursado a1
4.
RESULTADOS
Foram
entrevistados238 acadêmicos do
curso de graduaçãoem
medicinada
Universi-dade
Federal de Santa Catarina,no
períodode
1° de abril a 10 demaio
de 2002.Destes
238
acadêmicos,54,2%
(n=129) pertenciam ao sexo masculino e45,8%
(n=109) ao sexo feminino.
A
idade dos entrevistados variou entre 17 e 31 anos, sendo amédia
de22
anos,com
desvio padrão de 2,3.Em
relação à fase cursada,58,8%
(n=l40)estavam
cursando até a sétima fase, isto é,ainda
não haviam
cursado a disciplina de oftalmologia. Por outro lado,41,2%
(n=98) perten-ciam
àquelas fases posteriores à disciplina,ou
seja,da
oitava àdécima
segunda fases.Ao
serem questionados quanto à condutaque tomariam
diantede
um
problema
ocular,16,8%
(n=40)responderam
que se automedicariam, enquantoque
83,2%
(n=198) procurariam atendimentomédico (Gráfico
1).8
Entre aqueles
que
se automedicariam,65,0%
(n=26) usariam colíriosou
pomadas
oftálmicas por conta própria,20,0%
(n=8) aceitariam sugestões de terceiros e15,0%
(n=6)iriam à fannácia
(Gráñco
2).C f
65%
_Conduta:
I
Conta
própriaI
Sugetões de terceiros ElFarmácia
15%
~20%
Gráfico 2 - Conduta tomada pelos acadêmicos de medicina que se automedicariam.
Por outro lado, entre aqueles que
não
tomariam
a conduta de se automedicar, a grandemaioria,
91,4%
(n=l8l), procurariaum
médico
especialista,5,1%
(n=10) iriam à emergência deum
hospital e3,5%
(n=7) aum
posto de saúde (Gráfico 3).%
_Conduta:
91,1 OftalmologistaI
Outros
l8,9%
9
Entre os acadêmicos que
tomariam
a conduta de se automedicar,55%
eram
homens
e45%
eram
mulheres (Gráfico 4) (p=ns).Sexo:
55%
*
_Homens
I
Mulheres
45%
Gráfico 4 - Freqüência de automedicação tópica ocular entre os acadêmicos de
medicina.
Com
relação à fase cursada,52,5%
(n=2 1) dos acadêmicos que se automedicariam ha-viam
cursado a disciplina de oftalmologia, enquanto que47,5%
(n=19) dosmesmos
aindanão
haviam
cursado a referida disciplina (Gráfico 5) (p=ns).47
,5%
Fase:
la
-
7a
I
8a
-
12a
52,5%
10
Metade
(n=20) dos acadêmicos que se automedicariamtinham
entre 17 e 21 anosde
idade, a outra
metade
(n=20), tinha entre22
e 31 anos.Entre os acadêmicos entrevistados,
47,1%
(n=l 12) referiram já ter usadomedicação
tópica ocular,alguma
vez,sem
indicação médica.Com
relação ao tipo demedicação
tópicaocular, a grande maioria havia utilizado colírios, correspondendo a
90,2%
(n=101) dos casos.Receitas caseiras e
pomadas
oftálmicasforam
utilizadas, respectivamente, por5,3%
(n=6) e2,7%
(n=3) destes acadêmicos.O
uso simultâneo de colírio epomada
ocorreu apenas entre1,8%
(n=2) daqueles que se automedicaram.(Tabela 1).Tabela
1-
Freqüência dos
tiposde
medicação
tópica ocular
utilizada,sem
indicação
médica,
pelos estudantes
de medicina.
TIPO
N°
%
Colírio 101 90,2 Receitas caseiras 6 5,3Pomada
3 2,7 Colírio+ pomada
2 1,8TOTAL
1 12 100,0Em
relação à formulação dosmedicamentos
tópicos oculares utilizados,42,9%
(n=48) dos acadêmicos, utilizaram colírios anti-sépticos,15,2%
(n=17) colírios descongestionantes,8,9%
(n=10) colírios antiinflamatórios e6,2%
(n=7) referiram o uso de colírios lubrificantes.Pomadas
e/ou colírios antibióticosforam
utilizados por18,8%
(n=21) dos acadêmicos. Recei-tas caseiras foram utilizadas
em
5,3%
(n=6) dos casos de automedicação.Apenas
2,7%
(n=3) dos entrevistados relataram o uso de colírios anestésicos (Gráfico 6).450%
`400%
l350%
30,0%
25,0%
l88%
_0,0%
15,2% 15,0%8,9%
1100%
652% 5,3%
Freqüência Q0.0%f~f
A Af~
-*fim
F
ormulacoes2,7%
llI
Anti-sópticosI
Antibióticos IDescongestionantes \I
AntiinflamatóriosI
LubrificantesI
Receitas caseirasI
AnestésicosGráfico 6 ~ Fomiulações das medicações tópicas oculares utilizadas, sem indicação médica. pelos aca-
dêmicos de medicina.
l
`
l
Quanto
aos motivos queevaram
ao uso demedicaçao
ocu ar. os mais freqüentesforam as afecções da conjuntiva. correspondendo a
70¬5%
(11:79) dos casos de automedicação. Sintomas relacionados ao uso de lentes de contato coiresponderam a8,9%
(11:10) dos casos. Afecções das pálpebras e dacómea
foram responsáveis, respectivamente,por
6,2%
(n=7) e5.4%
(1126) dos casos.A
lubrificação ocular insuficiente correspondeu a4,5%
(n=6) dos casos (Tabela 2).Tabela
2
-
Motivos
que levaram ao uso
de
medicação
ocular
entreos
acadêmicos
de
medicina.
1v1oT1vos
_
' O 0Afecçoes da conjuntiva 79
Uso
de lentes de contato 10Afecções das pálpebras 7
Afecçöes da
cómea
6 Deficiência de lubrificação 5Não
responderam 5 70.5 8.9 6,2 5,4 4.5 4,5TOTAL
l1000
Um
total de74,4%
(n:l77) dos entrevistados referiram desconhecer os possiveis efeitos colaterais das medicações tópicas oculares, enquanto25,6%
(n=6l) osconheciam
(Gráfico 7). l
74,4%
Conhecem:
Sim
I
Não
25,6%
Gráfico 7 - Conhecimento dos efeitos colaterais das medicações tópicas oculares pe- los acadêmicos de medicina.
Em
relação ao sexo,30,2%
(11:39) dos entrevistadosdo
sexo masculino e20,2%
(11:22)do
sexo femininoconheciam
os efeitos colaterais das medicações oculares (Gráfico 10). Foi maiscomum
o conhecimento dos efeitos colaterais entre oshomens
do que
entre asmulheres (p<O,l0)(RP:l,7).
80,0%
i70,0%
`60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
Estudantes í/ z .¿ \\\ \\\\\`\
Efeitos colaterais__
_
zz iIConhecem
l
Desconhecem
lFeminino
Masculino
SexoGrafico IO - Prevalência do conhecimento dos efeitos colaterais das medicações oculares
em
relação ao sexo dos acadêmicos de medicina.l3
A
prevalênciado conhecimento
a respeito dos efeitos colaterais foi de4ó,9%(n=4ó)
entre os acadêmicos que já
haviam
cursado a disciplina de oftalmologia e foi del0,7%
(n:l5)entre os que ainda não
haviam
cursado a disciplina (Gráfico 8). Portanto, oconhecimento
em
relaçäo aos efeitos colaterais foi quatro vezes mais
comum
entre os acadêmicosque
jáhaviam
cursado a disciplina de oftalmologia (p< 0.05)
(RP I
4,3)./ 89,3
90,0%
-_
«80,0%
É'
70,0°/"__*
J
' Í' O53,1%
i _ Efeitos colaterais: \\\\\\\\\\60,0%
-_
4¿-9%
50°0 O/°_?
í
ii
i
Conhecem
l 40,0%
im
T
-*_
LI
Dèsconhegem
À30,0%
í
T
í
20,0%
*_
T
10,0%
__
0,0%
_ _f
_,/
l 1”-7”sr-12”
FasesGrafico 8 ~ Prevalência do conhecimento dos efeitos colaterais das medicações oftalmológicas de acordo com a fase cursada.
Com
relação à idade dos entrevistados, a prevalênciado
conhecimento dos efeitos co- laterais foi37,5%
(11:47) entre os acadêmicos mais velhos (22 a30
anos) e l2.5°/› (n=l4) en-tre os mais jovens (l 7 a 2l anos) (Gráfico 9). Entre os estudantes
mais
velhos foi três vezesmais
comum
oconhecimento
sobre os efeitos colaterais das medicações oculares (p< 0,10) (RP=3,l).- _-_ -__1i._-- -"~.'- . _ _
90,0%
»80,0%
70,0%
60,0%
50,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
I. ._ :~"f_` ,__--_.%;__
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17-21
22-31
Idade(anos)Gráfico 9 - Prevalência do conhecimento dos efeitos colaterais das medicações oculares
em
relaçãoà5.
DISCUSSÃO
Sabe-se
que
fatores educacionais, sócio-culturais etambém
o acesso aos serviçosde
saúde estão relacionados à automedicação.2'3”16
Em
um
estudo realizadona
cidadede
Floria- nópolis, encontrou-seuma
prevalência de25,2%
de automedicação tópica ocularna
popula-ção.4
Em
nosso estudo,16,8%
dos acadêmicos de medicina entrevistadosafirmaram
que
seautomedicariam.
Agrande
maioria (83,2%) dos acadêmicos entrevistadosafirmou
que, diantede
um
problema
ocular, procuraria atendimento médico, preferencialmenteum
especialista. Portanto, amenor
prevalência de automedicação entre osacadêmicos
de medicina poderia serdevida ao fato de
que
estes estudantes,além
de possuírem maior grau de escolaridadedo que
a população
em
geral,também
apresentam acessomais
facilitado aos serviços de saúde.As
fannácias, muitas vezes, constituem-seno
primeiro localde
atendimentodo
paci- ente oftalmológico.1'5No
estudo realizadoem
Florianópolis,88,7%
daqueles que seautome-
dicaram,
fizeram-no
seguindo a orientaçãodo
farmacêuticoou
balconista.4Em
nosso estudo,apenas
15%
dos acadêmicostomariam
esta conduta._ Por outro lado, a maioria (65 ,0%) destesestudantes
afinnou
que
usaria colíriosou
pomadas
por conta própria,ou
seja, seguindo seus próprios conhecimentos a respeito das medicações tópicas oculares e suas indicações. Esteachado
demonstraque
a populaçãoem
geralconfia
mais naqueles profissionaisdo que
osacadêmicos de medicina.
Adefule-Osistelulõ,
em
estudo realizadona
Nigéria, constatouuma
maiorpredominân-
cia de
uso
abusivo de medicações tópicas ocularesno
sexo masculino(75%)
doque
no
sexo feminino (25%).Na
populaçãode
Florianópolis, encontrou-se semelhante proporção, sendo69,8% homens
contra30,2%
mulheres.4 Entre os acadêmicos de medicinaque
se automedica-riam,
55%
eram
homens
e45%
eram
mulheres.A
diferença entrehomens
e mulheres foimenor
em
nosso trabalhoem
relação aos trabalhos anteriores, provavelmente por se tratar deuma
amostra maishomogênea
em
relação aos fatores educacionais e sócio-culturais.V
Em
relação àfase cursada pelos acadêmicos de medicina
que
se automedicariam,52,5% haviam
cursado a disciplina de oftalmologia e47,5%
aindanão
haviam
cursado a refe- rida disciplina. Esta diferença,embora
pequena, poderia estar relacionada ao fato dos pri mei-16
indicações
do que
estes últimos. Outro fato a ser considerado éque
os estudantes das fasesmais adiantadas
possuem
mais
atividades intra-hospitalares eem
postos de saúde e, portanto, teriammaior
facilidadena
obtenção de tais medicações.Loyola et a13
não
encontraram associação entre idade e o uso de automedicação.Em
Florianópolis, a automedicação tópica ocular foi mais freqüente
na
faixa etária dos26
a45
anos,
porém
não
houve
significância estatísticaf*Em
nosso estudo, a automedicaçao apresen- tou associação independentecom
a idade, oque
já era esperado,uma
vezque
nossa amostrafoi
composta
por pessoascom
uma
diferença de idade muitopequena
entre si.No
estudo realizadona
população de Florianópolis, a grande maioria, 88,7%, se auto-medicou
com
colírios, enquantoque
3,8%
dos entrevistados utilizaram receitas caseiras.4Em
nosso estudo, valores semelhantes
foram
encontrados:90,2%
e5,3%
respectivamente.Toda-
via,
no
estudo realizadona
Nigéria, apenas30%
dosque
fizeram
uso abusivo demedicações
tópicas oculares utilizaram colírios e
15%
usaram
chásou
outras preparaçõeslóHouve,
por-tanto,
maior
freqüência de uso de costumes populacionais naquele país eum
maior abusode
colírios entre nossa população. Este fato demonstra a importância dos aspectos sócio-culturais
sobre a automedicação. T
Com
relação à formulação das medicações tópicas oculares,42,9%
dosacadêmicos
haviam
feito uso de colírios anti-sépticos e15,2%
referiram o uso de colírios descongestio-nantes.
Na
população de nossa cidade, estes últimosforam
utilizados por33,9%
das pessoasque
se automedicaram, enquantoque
7,5%
destas pessoasfizeram
uso de anti-sépticos.4 Tra-balhos
mostram
que
estas classes de colírios são as mais indicadas, nas fannácias, aos pacien- tescom
queixas oculares.5°6*7 Isto explicaria seu usomais
freqüente entre a populaçãoem
de- trimento dos outros tipos de colírios existentes.Os
acadêmicos de medicina, por sua vez, u-saram
menos
os colírios descongestionantes, provavelmente porconhecerem
um
pouco mais
sobre os efeitos colaterais
que
tais medicaçõespodem
ocasionardo que
a populaçãoem
geral.No
entanto, sabe-seque
o uso indiscriminado de quaisquer colírios sintomáticos, taiscomo
osanti-sépticos, descongestionantes e lágrimas artificiais
pode
postergar o diagnóstico e trata-mento
deuma
doença
ocular mais séria.6'16Estudos recentes
demonstram que
avenda
de colírios anestésicos foi proscrita.6°7Tan-
to
na
pesquisa realizada entre a populaçãoda
nossa cidade,4como
na
presente pesquisa, os co- lírios anestésicosforam
muitopouco
utilizados, correspondendo a1,9%
e2,7%
dos casosde
17
tais colírios contribuiu para
que
seu uso indevido fossemenos
freqüente. Deveria haverum
controle
mais
rígido sobre avenda
das outras classes de colírios, desestimulando assim a au-tomedicação ocular e suas conseqüentes complicações.
Com
relação aos problemas ocularesque
levaram à práticada
automedicação, as afec-ções
da
conjuntiva: irritação, hiperemia,além
de sinais e sintomas compatíveiscom
conjunti- vite, aoserem
somados,foram
osmais
freqüentesno
estudo realizadona
cidade de Florianó- polis.4Em
nosso estudo, igualmenteforam
as afecçõesda
conjuntiva as maiores responsáveis pelouso
de medicações tópicas oculares. Isto demonstraque
tais afecções,além de
freqüen- tes,têm
sua gravidade subestimada,uma
vezque
as pessoasnão
recorreram à avaliação e tra-tamento médicos. -
A
maioria dos acadêmicos de medicina,74,4%,
afirmou desconhecer os efeitos colate-rais
que
as medicações ocularespodem
ocasionar, enquantoque
25,6%
destes estudantes co-nheciam
tais efeitos.Apenas
5,7%
dos entrevistados pelo estudo realizado entre a população de Florianópolisafinnaram
conhecer os efeitos colaterais das referidas medicações.4 Portanto,apesar de a maioria dos acadêmicos de medicina
desconhecerem
tais efeitos colaterais,constatou-se
um
maiorconhecimento
entre os referidosacadêmicos do que
entre a populaçãoem
geral. 'Entre os acadêmicos
que
afirmaram conhecer os efeitos colaterais das medicações ocu- lares,30,2%
pertenciam ao sexo masculino e20,2%
pertenciam ao sexo feminino. Isto de-monstra que,
em
nosso estudo,houve
um
maiorconhecimento
doshomens
em
relação àsmu-
lheres, sendo esta diferença estatisticamente significativa.Não
encontramos na literatura pes-quisada dados referentes à influência
do
sexo sobre oconhecimento
dos efeitos adversos dasmedicações
tópicasoculares. .Ainda
em
relação aoconhecimento
dos efeitos colaterais,houve
uma
prevalência esta-tisticamente quatro vezes
maior
entre os acadêmicosque
jáhaviam
cursado a disciplinade
oftalmologia
em
relação aosque
aindanão
ahaviam
cursado. Este fato demonstra a importân-cia
da
passagem
pela referida disciplinana
aquisição destes conhecimentos pelosacadêmicos
de medicina. Apesar' disso,
houve
grande percentual de desconhecimento entre os estudantes,provavelmente pelo fato de a disciplina de oftalmologia ter
uma
pequena
carga horária dentrodo
curso de graduaçãoem
medicina ministradona
UFSC,
desta forma,não
permitindoque
grande parte dos alunos adquira conhecimentos importantes para a
formação
domédico gen
e-18
Em
nossa pesquisa,também
houve
maior prevalência de conhecimento a respeito dosefeitos colaterais entre os acadêmicos
com
idademais avançada
(22 a 31 anos), sendo estatis-ticamente três vezes
maior
entre estesdo que
entre aquelescom
idade mais baixa (17 a 21 a- nos). Isto provavelmente se deve à coincidência de osmais
velhos já terem cursado a discipli-na
de oftalmologia, enquanto os mais jovens aindanão
o fizeram.Esperamos que
nossa pesquisavenha
a colaborar para amelhor
compreensão da
auto-medicação
tópica ocular, aindaum
problema
de saúde públicaem
nosso meio.Medidas
mais
drásticas
devem
sertomadas
pela Vigilância Sanitáriada
Secretaria deSaúde do
Estado de Santa Catarina, visando coibir totalmente esta prática terapêutica,que pode
ocasionar severas6.
'CONCLUSÕES
A
prevalência de automedicação tópica ocular entre os acadêmicosdo
curso de graduaçãoem
medicina é de 16,8%.A
automedicação tópica ocular émais
freqüente entre os acadêmicosdo
sexomasculino (55,0%). -
Há
um
percentual de automedicaçãopouco maior
entre os acadêmicosque
jácursaram a disciplina de oftalmologia (52,5%),
porém
não
estatisticamente significativo.A
automedicação tópica ocular apresentou associação independentecom
a idade.Os
colíriosforam
as formulações 'mais utilizadas (90,2%), principalmente osanti-sépticos (42,9%).
As
afecçõesda
conjuntivaforam
os principais motivosque
levaram à automedi- cação (70,5%).Pequena
parcela (25,6%“) dos acadêmicos conhece os efeitos colaterais das medicações tópicas oculares.Há
uma
prevalência maior deste conhecimentoentre os acadêmicos
que
já cursaram a disciplina de oftalmologia, entre osque
possuem
idademais avançada
etambém
entre osacadêmicos do
sexo masculino,sendo estes resultados estatisticamente significativos. *
Faz-se necessária a
tomada
demedidas
por parte das autoridades sanitárias,com
o intuito de coibir a comercialização de
medicamentos
de uso tópico ocular,reduzindo desta maneira o risco de graves complicações oculares, inclusive a
NoRMAs
ADoTADAs
~ ~
_ Foi utilizada para a realizaçao deste trabalho a normatizaçao para os trabalhos de
con
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Terapêutica clinica ocular.São
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APÊNDICE
#
Questionário:l. Sexo:
Masculino(
) Fen1inino( )2. Idade: anos.
3. Fase:
4.
Quando
tem
(ou se tivesse)um
problema
ocular, oque
faz (fan`a)?( ) Aceita/aceitaria sugestões de terceiros. ( ) Vai/iria à farmácia.
( ) Vai/iria ao Posto de Saúde. ( ) Vai/iria à emergência
do
hospital.( ) Procura/procuraria
um
médico
especialista. ( ) Usa/usaria colíriosou
pomadas
por conta própria.t
( )Outros:
5.
Se
usaou
jáusou medicação
ocular, por qual (quais) motivo(s)/ doença(s)/ sintoma(s)?6.
Que
tipos demedicamentos
paraproblema
ocular usaou
jáusou
por conta própria?(
)Não
usa. _ ( )Usa
colírio. ()Usa
pomada.
Q ( )Outros.Qual
(quais):7.
Qual
tipo de colírioou
pomada
oftálmica usaou
jáusou
sem
indicaçãomédica?
( )Não
usa. ( )Com
antibiótico. ( ) Para inflamação. ( )Só
para limpeza. ( ) Anestésico.(
)Não
sabe o tipo, somente o(s) nome(s).Qual
(quais):8.
Você
conhece os efeitos colaterais' causados por estesmedicamentos?
TCC
UFSC
CC
0371 Ex.lN-CMM TCC
UFSC
CC
0371Autor: Cunha, Emanoelle E
Titulo: Automedicação tópica oqular ema
972800547 AG. 253193