- -
._-,
o
o
caosanunciado para
aLagoa
pela
ineficiência
do
plano
diretor
da
cidade.
pág
5O
Depoimentos
de
músicos
profissionais
dizendo
como
é difícil
viver
de
música
nailha
de
Santa
Catarina.
pág
4O
Má
elaboração
da
lei
que
favoreceria
aTV
Comunitária,
acaba
prejudicando.
pág
11O
Cuiosidades
de
umabanda de
Flo�ianópolis
quando
ovocalista
está
preso.
pág
6O
Sugestão
de
turismo
ecológico
para
aventureiros
EXPEDIENTE
Coordenação
Prof.
Henrique
FincoProjeto
GráficoWagnerMaia
Diagramação
Alexandre BrandãoWagnerMaia
Arte GráficaWagner
Maia
Edição
de textoHenrique
Finco
WagnerMaiâ
Copydesk
Marcela
Albuquerque
WagnerMaia
Fotografia
Lília
Lacerda,
Leonardo
Miranda,
WagnerMaiâ
Repórteres
Daniela
Fernandes,
FabianoÁ
vila,
MarcelaAlbuquerque,
Marco
Brito,
Marcos
Franzoni,
MarinaNagel,
Yula
Jorge, Wagner
Maia.
Ilustrações
WagnerMaia
REDAÇÃO
UniversidadeFederal de SantaCatarina Centro de
Comunicação
eExpressão
Curso deJornalismo
Campus
da Trindade 88040-900-Florianópolis,
se Telefones(48)331-9490
( 48)331-9084
Fax(48)331-9898
HornePage
www.jornalismo.ufsc.br
ZERO
EDITORIAL
Aos
alunos
de
J
ornalismo
"Um dos
problemas
sérios
que
estamos
enfrentando
aqui
naUFSC
é
oda
falta
de
informação
confiável
circulando.
Antes tinha
oZero,
que
era umjornal
combativo.
Aliás,
oZero
ainda
existe?"
A
citação
acima
é
de
umprofessor
de
nossaUniversidade,
durante umaAssembléia
Geral,
convocada
pela
APUFSC.
Só
esclarecendo:
aparticipação
dos alunos
nojornal
Zero
é
livre: não
há
censuranenhuma
e são ospróprios
alunos que definem
aspautas.
O
professor
responsável
pelo
laboratório
apenasorienta todas
asetapas.
Historicamente,
osalunos sempre
produziram
oJornal
Zero
e ofizeram muito bem. De
unsdois
anospara
cá,
deixou
de
serassim:
aimpressão
é
ade
que osalunos
apenas
participam
para obter mais
alguns
créditos
curriculares
e, mesmoassim,
é
umaparticipação
medíocre.
Realmente,
oque
aconteceu-e o
que
temacontecido
-com o
Zero,
que
já
foi
referência
regional
enacional,
em termosde
jornallaboratório,
emdiversas ocasiões?
Como não
conseguimos produzir
comregularidade
umjornal,
sehá
verba,
espaço físico
eequipamento
para
fazer isto?
Porque
osalunos de
jornalismo
não estão
participando
de
nossoJornal
Laboratório? Você
duvida?
Olhe
oexpediente
aí
aolado
eveja
quantos
produziram
esta
edição,
em umCurso
com cercade
200 alunos
...Esta
situação
não
é
de agora
ejá
tentei
respostas
aela.
Sim,
oCurso
cresceu: temosmuito mais
laboratórios
do que
há
anosatrás,
amaioria muito
atualizados;
temoso
Universidade
Aberta,
produzindo
para
TV,
rádio
einternet;
temos aOPG.
É
certoque
tudoisto
é
muito
atraente aos alunos.
Mas acho que
aexplicação
não
está aí.
De
fato,
não sei onde possa estar,
masgostaria
de
encontrar aexplicação
do por
quê
alunos de
jornalismo
não
se sentemestimulados
aproduzirem
umjornal...
20 de Junho de
2001
ACONTECEU!
Está
a
venda
o
litoral brasileiro
Projeto
de lei
obriga
a
venda dos terrenos
de
marinha
para quem
acha
que
já
os
comprou
Parece
de Raul Seixaso tema denaumaqual
músicase referia dizendo que é melhor alu garo
país
paraosestrangeiros,
maso governo federal achou coerente
vender
logo
deumavez;
aomenosolitoral.
Qualquer pedaço
deterraqueesteja próximo
domar,oude rios quesoframainfluência da maré terá que
ser
renegociado
com aUnião,
ouseráleiloado para quem tiver interesse. A lei que
obriga
avenda dos terrenosde
malinha,
comosãochamados,
foiaprovada
em1998,
e está em fase deregulamentação
emtodooBrasil. Em1997,
o governo editou umamedida
provisória,
n°1547,
pedindo
autorização
do congresso nacio nal para venderosterrenosdaUnião Federativa e foi
aprovada
pelo
Congresso
Nacio nalem1998. A lei n° 9636 está emvigor
desdeoiní cio dejaneiro
deste ano,
pois
quan do foilegitimada
ainda deixava dú vidasnainterpre
tação.
Quando
aindaera medida
provisória,
tratava todos os terrenos da ilha de Santa Catarina como sendo daUnião,
de acordo com aConstituição
de1988,
inciso 40 doartigo
20. Se assim fosse,todaailha de
Florianópolis
pode
riaser
vendida,
obrigando
os moradores à recomprar suas
proprieda
des,
casocontrário,
elas seriam leiloadas. Houveuma
ação
porparte
da Ordem dosAdvogados
doBrasil,
aUniversidade Federal de Santa Ca tarinae entidades como a Associa
ção
Comercial deFlorianópolis,
paraa
criação
deumfórum de discussãoque reavaliasse a
regulamentação
desta lei
aqui
nailha. Criaram-se 26emendas à tal medida
provisória,
retirando da
regulamentação
desta leiosterrenosinterioreslocalizadosem
ilhas sedes de
municípios
Um dos
deputados
federais quevotaram contraessa
lei,
Édison
Andtino,justificou
dizendo que achouumabsurdoa maneiracomo o govemo
está tratando esse assunto.E conti
nua,comentando queogoverno até
poderia
se desfazer dessesterrenos,masdeumamanei
ra que levasse em conta os
valores destas áreas e o que
as pessoas
já
investiram embenfeitorias para que o imó
vel tivesse o valor que tem
hoje.
Umdos
principais
impas
ses équanto ao estado atual
dos terrenos de malinha no
Brasil, cujo
último levantamentoé datado de 1831. Em Santa Catarina a
medição já
foi feitae
publicado
um novoedital constandoafaixa de
ter-tentaesclarecer que "oocu
pante não comprou a pro
priedade,
ele pagoua transferência
de umaocupação.
Isto que é
difícil
de colocarna
cabeça
das pessoas, que o cidadão comproufoi
uma meraocupação" comple
menta.
Segundo
alei,
oatualmorador doterrenoterá
pri
oridadenacompra,masapenas seestiver emdiacom o
pagamento
da taxa anual para marinhanosúltimos cinco anos. Se a pessoa não
puder
ounãoquiser
compraro terreno do
<O governo ele vai
aleilão.
Quem
seins teressar em ser
� proprietário
;
definitivo terá So de fazer um o b contrato de aforamentojunto
com aUnião paraser
dono de 83% do terreno. "Mas a União só vai decidir se o cidadão tem
preferên
cia na compra mediante títu los edoeu-o
que
são
osterrenos
da
União?
gíslação
que
esta
aí,
e marealidade,
quando
sediz que
agislação
está
emvigor
é
porque
está
emVigor.
,
mentos que comprove suaposse",
acres centa Newton Fernandez. Neste contratoqueaUnião irá
fazercom o
fu-Hangares
dascompanhias
deaviação,
assimcomo terrenos que ficam no meio da Floresta
Amazônicae terrenos de marinha.
E
Oque são
terrenos
de
marinha?
Sãoosterrenosque ficamnaárea de 33metros
da maré mais
alta,
e que se localizam emrios,
lagos,
lagoas
e mares que sofram influência da maré. Os terrenos foram decretados da marinhana
época
emqueoBrasilestavasendocolonizadoe sofria influência de guerras externas, dos
holandeses,
dosfranceses,
dosespanhóis
...Naquela época
aguerra viriapelo
mar,entãoestes ten-enos tinham umafunção estratégica.
3
turo
proprietário,
constanalei que, ele irá pagar um foroanual,
e nãomais uma taxade
ocupação
comoeraantes.O
deputado
federalÉdison
Andrino finaliza dizendo que foi criadaumaentidade para
tratar deste assunto,
"pois
temmuitagentequevai pre cisar deorientação
e que,às vezes nem
pode
pagar umadvogado".
Ecomple
menta, "neste caso, a gente se reúne e, se houver demanda
judicial, fica
bemmais
barato,
além deque apessoa
fica
com mais podere mais
forte
parasedefender".
Texto: Yula
Jorge
e
Wagner
Maiao
que
é Contrato de Aforamento?
O aforamento éopasso
seguinte
aocupação. É
um contrato que oantigo
ocupante
firma com aUnião Federal feito através de uma série de
exigências;
deplantas,
limitações,
vistorias,
etc.Muitos documentos fazem
parte
deste processo demorado onde cada caso é um caso diferente.Quanto
maisantigo
éocontratocom aUnião,
menoréa taxaque será pago sobre ele.
Newton Fernandes
Bruggemann
ra que será vendida. No es
tado,
ainda está sendo estudado uma maneira de como
será feita essa
cobrança
porparte
da União. "Nós temosque traçarum
plano
de trabalho porque temos 520 km de costas, temos o ilha
de Santa Catarina
toda,
temos os rios com
influência
de maré, atéo centro da ci dade de Blumenau é
atingi
do porexemplo",
declara odelegado
da Secretaria da União emFlorianópolis,
Newton Femandes
Brugge
mann.
Mas o
principal
problema
enfrentado
segundo
odelega
do é queocidadão diz que
já
comprouoterrenoumavez e
não vai comprar denovo.Ele
Quem
terá
que
pagar
pelo
terreno?
Existem
3hipóteses
nesta novaregulamentação
para quemainda não
fez
contrato deaforamento
com aUnião.
-Quem
temumimóvel eestáocupando
antesde1988etemotítulo correto,estapessoa nãotem que
se preocupar, a União através da atual
legislação
não vaithe
exigir
acompra.-Já de 1988 à 1996 terá queserfeitoumestudo de cadacaso,de cada
documento,
para saberseocidadãovai ter
preferência
na compra. Se a pessoa tiverpreferência
nacompra vai ser baixadoumeditale aUnião tem 6 meses para analisara
documentação
edefinirumpreço
pelo
terreno.Umdosrequisitos
parapreferência
é não estar devendo para aUnião,
e seestiver,
ainda terá os mesmos 6 meses paraquitar
adívidae
adquirir
odireito depreferência.
-Ocasomais
problemático
éode quem nãoselegalizou
até 1998enãotemmeios deselegalizar.
O terreno irá à
leilão,
e oocupante
nem tem apossibilidade
de terpreferência
na compraou detentaro
aforamento.
SOCIEDADE
ZERO
Eles querem
viver de música
Histórias de Músicos
profissionais
de
Floripa
que conseguem pagar
as
contas.
Ou
não.
Fama,
A vida de rockstar estádinheiro,lindas mulheres.longe
dopadrão
dos músicos de Florianópolis,
que muitasvezesprecisam
teruma
profissão
paralela
para continuarfazendooquegostam,tocar.Entreos
músicos da ilha, há uma
��--��--��--�
classe de artistas quevem
há
algum
tempose sentin dodesrespeitada.
A maio riadeles reclamam da relaçãoentremúsicose os do
nos das casas noturnas e
da inutilidade da Ordem dos Músicos. "A Ordem pra
mim é apenas
alguém
que tirao meudinheiro", de claraoguitarrista
da ban-daOsChefes,
André Seben.Depois
de formarumabanda,ocandidatoamúsico
profissional
temdois caminhos:tocarmúsicascover (composições
de outros artistas) ou de in vestir nascomposições
próprias.
Naprimeira
opção,numlugar
comoFlorianópolis
-quetemcincoouseiscasas
noturnascom
público
cativo-osmúsicos,parasobreviver, tocamoque está namoda(forró,
pagode, "pop
comercial" brasileiraeinternacional)ouclás
sicos do rock. No caso da banda de forró Erva Rasteira, o
percussionista
Kiko reclama daestruturadascasasde shows da cidade dizendo que "só há
uma casa
preparada
para oforróaqui
em
floripa,
onde vocêtocanumlugar
legal
e é bem remunerado". GustavoNeves da banda de Marimbá,diz que está fácil tocar forró porque amoda
ajuda.
NataschaHak,cantorade bluesna ilha diz que "os bares nãoin
vestememisolamentoacústico",lem brando que na
Lagoa
daConceição
as bandas foram
proibidas
de tocarpor
reclamação
dos moradores. Jor geGomez,ex-integrante
doPhunky
Buddha, descreve o trabalho das "bandas de baile",bandas que tocam
música de todososestilos,sendo bem
explícito:
"Oscarastocamtrês,quatronoites porsemana,quatrohorasemeia pornoite,ensaiametiramunsmil reais
nofinal do mês. Tocam muitoe
ganham
pouco".
Segundo
osmúsicos,ocaminho dascomposições próprias
éo mais difícil desecomeçar.É quando
osdonos dosbares fazemafatídicapergunta;"O que vocês tocam?" Uma das
principais
re-paraoSão PauloouRio de Janei
rogravaro
primeiro
CD,depois
de resolvero
problema
daprisão
do vocalista Guilherme Ribeiro. "PorenquantosónoCD do Pa trola
(que
contémamúsicaNaLadeira),dizGiulio".
Luiz
Sampaio, percussionista
quetocanaOrquestra
Sinfônica deSantaCatarina,estánumasituação difícil,
já
queaorquestraficou
parada
durantequatromesesdesde 20 de dezembro doano
passado
eentão,semreceberal gum salário. Ele ressalta queestão
esperando
ogovernador
assinarumdocumento reconhecen do-os como funcionários
públi
cos,masnãoháumacordo defi
nido sobrea
situação
da orquestra.O salário dos músicos vinham de
captações
feitaspelo
maestro, devidamenteautorizado, de empresas do estado. Semoreco
nhecimento do Poder Público do
Estado, aorquestra
pede
socor ro."A música é muitoimportante
paramim,porqueeudescobri queconverso com aspessoas queeu amoatravésdela,converso com
Deus atravésda música. Me faz
umapessoamelhor,mais humil
de, mais batalhadora", define emocionadoo
percussionista
daSinfônica.
Outro ponto abordado
pelos
músicoséafalta de incentivo governamen
tal na
promoção
de eventosparaa população.
Elesconsideramprecária
aprogramaçãocultural da
prefeitura
deFlorianópolis,
que não promove a culturacomolazer da
população.
Eé assim que vivemosmúsicos da
capital
do estado de SantaCatarina,nabatalha.
Viajando
paraointerior,tocandoem
Floripa,
dando aulas demúsica,trabalhando como
qualquer
outroprofissional. Lutando para
expandir
ummercado ainda
incipiente
emSanta Catarinae sem
apoio,
masquejá
deuo seupri
meiro passo. "Faltam
produtores,
pessoas com visão de mercado, conheci
mentomusicaleque
seja
umbomadmi nistrador dos interesses dabanda",explica Roque
Bezerra,proprietário
deumestúdio degravação
aqui
em Florianópolis.
Algumas
bandas da ilhaconsegui
ram
lançar
materialpróprio,
comoOsChefes, Dazaranha, Iriê,Primaveranos
Dentese aextinta
Phunky
Buddha, masaté agora sóoDazaranha
conseguiu
umatímida
projeção
nacionalconcentradanoCentro-sul do Brasil. Mesmoassim,com
todas as dificuldades, todos os entre
vistados concordam quetocaréumba rato,e osquepensaramemparar deto
car
perceberam
que nãoconseguiriam
fazê-lo. "A música é minha válvula de escapeesemelaeu mesinto
incomple
to" declara
Jorge
Gomez.Mesmo comdificuldades, os músi
cosseguemse
apresentando
eentretendo as pessoas nas noites catarinenses
para
juntar
seustrocados. "Deum
lado sãoosdonos
de baredeoutro
é a Ordem dos
Músicos nos su
gando",
reclama Adailton Vicente,baixistadOs
Chefes. E
conti-nua dizendo
que"
Donos de bar ainda abocanham partedo cachê do músico,quando
naportaocouvertartístico éR$ 5,00e namãodo artistachegam
apenasR$3,00. É
umaexploração
fodida".Ape
sardisso,elenemconsideraaposssibi
lidade de parar detocar."Não,cara.Isso estáno sangue,nãodá pra
largar"
fina liza Adailton Vicente.Texto: Marco Brito
e Yula
Jorge
NAS \/,4; QU(I(f.R
OI/NÃO
QUEr
J{OS -fOQV€
AI?
clamações
dos músicos é queninguém
quercontratarumaban da daqual
nunca se ouviufalar,ainda mais tocando
composições
próprias.
Porissoo normal é asbandas incluírem músicas deou
tros artistas no seu
repertório
.
próprio
parateremaceitação
na"panela"
das casas noturnas,tendo assim
possibilidade
de ga nharalgum
dinheiro. Mas quemtoca suas músicasgaranteque é
omelhor caminho.
Giulio
Franco, percussionis
tadoJohnBalaJones,aconse
lha os nova
tos dizendo que "o
negó
cio é se en carnar nas
músicas
próprias
desde cedo". Bandas maiorescomo oDazara
nha,já
tocammenosaté porumaquestãode espaço físico. Emra
zãodo porte do show ede uma
grande equipe
naprodução,
oDazaranha só
pode
tocaremdeterminadascasas. "Mas
quando
toca
ganha
bem", afirmaJorge
Gomez. Mas issodepois
de dezanosdecarreira
começando
nosbares da
Lagoa,
assimcomoado John Bala Jones queplaneja
irPARA
QUE
SERVE A ORDEM DOSMUSICOS SEGUNDO OS PROPRIOSMUSICOSEntreosmúsicosa
opinião
éunânime:aOrdemdos Músicos nãoservepra nada.Criadanogovernode
Juscelino
Kubitscheck,aOrdemhojeselimitaarecolheraanuidade das carteiras de músico
profissional,
que parafazeromúsicopagaR$180,00deinscriçãoemaisR$80,00 porano.Veja
algumas opiniões
naíntegra:
'54 OMB éa
polícia
dosmúsicos':
Natascha Hak.''!'Jão
tem motivopara
existir" Gustavo(Marimbá)
"E umnada!",
André Seben(Os
Chefes)
"O músico é o único artista que
precisa
delicença
para
trabalhar! A OMB é umresquício
daditadura,
foi
criadapara
cadastrar ossubversivosao comandomilitar!",
orze Gomez ex- Phunk Buddah'�Wuita burocracia e
pouco
trabalho",
Kiko(Erva Rasteira)
"Quando
o cara trabalhapara
comer, terque darduzentos
contospara
a OlvIBéfoda",
Dovacir(sanfoneiro
naMarimbáe àsvezes trabalhacomopedreiro)
'54 OMB é ou deveria ser como a OAB e as outras
instituições
que regem asprofissões.
Dar assistênciamédica,
odontológica. Infelizmente
não é o queacontece",
LuizSampaio (Orquestra
Sinfônica)
'Vi sóulna veza OMB
fazer
um trabalholegal
no Rio deJaneiro,
incentivando os músicos a não aceitarem cachêsbaixos",
Polo(ator
e músicoprofissional
morador daLagoa).
20 de Junho de 2001
DENÚNCIA
o
caos
anunciado
para
a
Lagoa
A
falta
de
um
plano
diretor
eficaz deixa
aLagoa
da
Conceição
vulnerável à
especuladores
Q
raras,moradores daumaservidãorua dasnaagoa, reclamam da
construção
deumcondomínioresidencial de dois blocoscom 64
apartamentos.
Apopulação
temequeo
problema
defalta deágua
e saneamentobásicopos-sa se agravar com o
au-mentodonúmero de
usu-ários. Outra
reclamação
rà
construção
doprédio
éo
trânsito,
que porsetra tar de uma via de mãoúnica,
a servidão nãosuportará
acirculação
deveículos. Em 1999 foior
ganizado
umabaixo assinado que teve adesão de 90 % dos moradores da
rua,
porém
ocondomínio continua emconstrução.
O fornecimento de
água
feitopela
Casan só ocorre noperiodo
da noite.Segundo
amoradora Marcia Bondo
proble
ma
poderá
se agravar com achegada
de novos moradores. "Comaconstrução
deumedifí cio destetamanho,
a abastecimentode
água
quejá
erainsuficiente vai se tornar ainda mais
precário".
Marcia afirma ainda que noinício da manhã e no fi nalda tardeonúmero excedentedeveículosdificultaráo aces so às casas.
Segundo
dados da Casam oesgoto
daLagoa
é emgrande
parte
formado porligações
clan destinas. Existeumaestação
quepoderia
atender 1300 casas ,porém
só atende 300. Mesmo assimjá
estaria saturada devi do aliberação
deesgotos
clandestinos direto na rede de dre
nagem. Desta forma osmorado
res evitam ter quepagar os ser
viços
de saneamento.A imobiliária Paes
Imóveis,
responsável
pelo residencial,
nãoquis
prestar
informações
sobrecomo
pretende
solucionarosproblemas,
masalega
que estáagindo
dentro das leis municipais
erespeitando
todas as nor masimpostas pelo plano
diretorda
Lagoa
daConceição.
Segundo
alegislação
das ATR-3(
Área
Turística Residen cial)
que fazparte
doplano
di-retor dos Balneários - lei
2193 de
janeiro
de 1985-seria
inadequada
o usodetoda a
região
próxima
à rua das Araras paraconstrução
de condomínios fa miliares. Sendoessetipo
defreram o mesmo processo
de crescimento urbano. "Isso provocouumadensa
mento
geral
também naspraias
deCanasvieiras,
Ingleses
e Jurerê".Apesar
disso Rocha considera que
a
transformação
de áreas estritamente residenciais da La-goaemATRs faciliteo acessoda popu
lação
àspraias.
"Nas ATRspode
mos ter
bares,
lanchonetes,
hotéis,
enfim todosos
serviços
queatraemosturis
tas e o usuário em
geral.
Isso de certaforma democratiza maiso usodaorla". As concessões de alvarás de
construção
são dadas de acordo com a zona a quepertence
a rua.A lei
vigente
não leva emconsideração
alargura
darua massimazona emque
se encontra. " Se você não
tem uma rua
adequada,
com mãodupla,
o adensamento vai agravar o pro
blema da
circulação
...Issoé uma falha na lei. Ela só dizas
sim: se a zona
permite
o uso , aconstrução
élegal."
Afirma odiretor do
Ipuf,
apontando
maisum erro no
plano
diretor.A
ocupação irregular
está des caracterizando determinadas regiões
dailha,
como as encostasdo Morro da CruzedoSaco Gran de e as localidades dos
Ingleses,
Rio Vermelhoe
Campeche.
A cidadecresceu e aestrutura admi nistrativa é insuficiente para fis calizar as novas
construções.
No caso da
Lagoa
da Conceição,
oproblema
de adensamentoe de
ocupações
irregulares
será combatidopelo
recém criado Co mitê da Bacia daLagoa,
que é formado em 60 % por representantes da comunidade e 40% do
poder
público.
Foi realizado umvôo
aerofotogramétrico
que fotografou
toda aregião
daLagoa
eque será traduzido em mapas
mostrandoasáreas
irregulares
eondeoatual
plano
diretorse mostroufalho. Esses mapas serão es
tudados
pelo
Comitê que terá aresponsabilidade
de desenvolverum novo
plano
para aLagoa
atéofim doano.
Texto: Fabiano
Ávila
e Marcos Franzoni
Na
primeira imagem,
oestado atual
naLagoa
daConceição
segundo
oestudo realizado
pela
Doutora em
arquitetura
Alina
Santiago.
A
previsão
de
comoirá
ficar
aLagoa
da Con
ceição
daqui
4 anos, secontinuar
ocrescimento
desordenado
pela
falta
de
umplano
diretor
coerente.
Imagens:
ocupação previsto
só paraas vias
coletoras,
que sãoas ruas de 12 metros de
largura_com
6 metros decalçada. Porém,
em 1992houve a
legalização
dos:condomínios em
qualquer
zona turística através doprojeto
de autoria do então vereador Adir da Silva Gentil(PFL).
O Plano Diretor é
.
criticado por urbanistas que estudamos
problemas
da
Lagoa
daConceição.
A doutora emarquitetura
eurbanismo,
AlinaSantiago,
reclama da máelaboração
doplano
porpermitir
construções
como a doedifíciona rua das Araras. "Con siderando a dimensão da
via,
aprecariedade
daágua
eo adensamento quecausaria narua, é um ab
surdo o
plano
diretor permitir esse
tipo
deconstrução".
A
partir
doprojeto
aprovado
em1992,
ocor reuadescaracterização
doplano inicial,
o que cau souentãoum adensamento
populacional
naLagoa
da
Conceição. Segundo
odiretor de
planejamento
doIpuf,
José
Rodrigues
daRocha,
outrasregiões
r---
---�
:
..
--MÚSICA
I
I
�es,
só Rockpesado...
de não dá aajuda
que1'0-I
nuneapensamos
em istoajuda
abandaa ter identidadeprópria
desde o:
�ilÍli9;
C!)mJ6
anos...foi tododeria,
muitasvezes agente
.
UplCD
independent
começo.
E ndo é pra que nãodesistam,
que re-1
!ll�Pi;J9
...
ais!)Umenosnestafase,
precisa
deumaluzamai ti'nuaml)s ensaianItl�des
porquenofuturopode
darcer-1
ênt�
.J5
�1S
anos, nos conhece- um som amais,
e nã 'queumdia rolass ltar,1
1111)$
desde
criança, chegou
uma mos.; tratl) com umatoque".
mandar I)S vizinhos irem a1
horana nossa
adolescência
quea Atégravamos
1
gente
decidiumontarumabanda,
vivo.
prageg.te
1
ninguém
sabia tocarnada,
foivir,
masalguém
c IJ,a. Umagrande
roubada...
1
quase
umsorteio praverquem íaInternet,
V3ZQU,eestãoveP�
I·
tocaro
quê.
Risos... dendoaté
nocamelô, úÍ'Q
(Risos
....)
tem váriasI
Mateo: Estávamos na CDcom16 músicas...Até
histórias,
uma delas é1
tagoi,n,ha.etinhaumcarahi,lodl)
Cri"
I) "Bl)i na
night",
1
��j��t
tocand!)
vi!)lão,
a tem até nome,nós1
mulllerada
dando omaior mQle
fornos corn todo1
procara
••.Daífalamos"Pôrrave-
quipamento,
de
1
Ih!),
vamosaprender
atocarefor- músicoque começaônibus,
pra1
mar uma banda pra pegar a em
barzinhos,
é tocar.da
Criciúma,
che-mulherada!"
Asmulheresforammeia-noite
às seis da ma- mos um trecogando
lá
I)lugar
1
aprincipal
razão do Início da ban-nhã,
umpique muitor()r.te�
porcausa:
dó do showera num
1
da,
depois
cadaumarrumousua I) cachê é poucopta
CD,
maspõ�ou-
morro e bem na1
namorada,
daí continuamos pracaramba,
tu temque
IqOfiioi
tI"l) ladoseestãoporta
dolugar,
na1
fazerum trabalhomesmo. tar
tudo"
iI:des�rrç;:
comprando
TI entradamesmo,ti-1
Giulil): Todo munde
aqui
teve gar tud.
o
carr!.
camelô
é p hha uma vacagi-
1
influênciados
pais:
ouvimos des-(arrum
leval1
que estãoqt)
gante
toda descar-1
de
criança Beatles,
PinkFloyd,
pra casalj,.!:,a
rendonada,
rodando com1
Santana...sonsque influenciaram noite éumStressmesmo,se -,
um braseiro em bai-
1
agente
eque têm umaqualidade
tu não estivergostando
Tinha um monte1
muito
boa,
acho queajudou
agen- muito do que está fazendo Z- de cartazes de coisas1
teafazernossosom. não dá pra
aguentar
...Tra-gaudérias espalhados
pelo
1
balha-se muito e
ganha
músicos....lugar,
acho que eles pensa-1
muito PI)UCI).
Depois
qu.an- ram que I) nome John Bala1
do a banda começa Joneseradeumabanda
country,
1
umaestruturaas
cOis
sópode
ser. Achamos queolu-1
cam um PI)UCI)
melhores,
I gar não ía bombare realmentehoje
agente
tem I)holding
eles,
eles a r não deuninguém!
Eopior:
não:
que monta pra
gente,
tem toomúsico...todoano você osnada. Atévoufalar I)nomedo1
o
produtor
queagiliza
I)ca- éobrigado
a pagar uma cara, Sell Fortunato...Seu Fortunato tá1
marim...isto dáumpou- taxa pra
poder
tocar, a devendo agente
atéhoje.
Até I)ôní-codeconfortopra gen-
gente
nãopode
contarcom bustivemosquepagar donossobol-1
te,ensaiamos durantea elespra
nada,
aúnica coi- Sl)...Foiumpreju
total.1
semana e na hora de saq azemé ficar fis- Mas quero dizer queCriciúma
1
fazer um show cali
do
pra éumadas cidades melhoresonde1
estamos Verq a
gente
fazshow,
I)PI)VI) recebea1
fazemna
gente
muito bem1
A
gente
ainda tocava corn a1
Rococó
efomostocarnaGuarda1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Nüva
cornformação
aextinta
da banda
Banda
surgiu
emRococó.
1999,
Desde
então.
fazem
composições
próprias
e novas
versões
musicais.
Corno: Na
ladeira,
Mundo.
tranquilo.
eSubmarino.
Hoje
seapresentam
nasmelhores
casas noturnas
de
Floripa
eSanta Catarina.
Alem de
suascomposições
cantammúsicas
também de Lulu
Santos,
O
Rappa,
Charlie
Bro
wn
Jr.,
Lenny
Kravitz,
Tim
Maia, Caetano,
Dja
van,
Alceu
Valença
e outros.Está saindo.
oprimeiro.
CD da
Banda,
que será
gravado.
brevemente.
Saiu
oCD
do. Patrola
com amúsica
predileta
da
galera:
Na
Ladeira.
Z- Como
surgiu
o nomeJohnBala Jones?
Tudo.
aquilo.
que você
queria
saber
e abanda
não.
tinha
tempo.
oupaciência
para lhe
responder
onomeJohnBalaJones veio de
Informação.
básica para
tietes
eafins
uma
gíria
queagenteusava, como umabrincadeira. Chamávamos todo mundo de
John
-John
alguma coisa,
tinhao.fohl1:;h�go
des... daí
quando
o JBJía tocarIa
pri,m£ira
vez, abrindo com a Banda
Rococõ;
t(rtlllJmos
nome e uma mulherligou
dizend�,gÍle
colocaronomenocartaz,aío
guitarrista.�
o,falou
botaJohn
BalaJones,
assim naFi'
alaJonestemhavercom
balada,
criamostipo
umpersonagem, quepega um
vio14o
em volta de umafogueira
efica
anoiteüJdPJevandoligalera.
Ir
Guilherme Ribeiro
1
Vocalista- DatadeNascimento 27/04/77
-Signo
de Touro Mania:comermuito,
adora curtiraIlha. Sonha levaroJohn Bala Jonesa se destacar internacionalmenteimpondo respeito
através da música.Jerônimo
Thompson
Guitarra- Data deNascimento 15110/79
-Amor: amusica. Faz
piada
com tudo.Signo
de LibraZ-Todos vocês
viYeUl so
da
m4sica'? A.l
umaProfissão para
Mateo Troncoso
Baixo
-Datade Nascimento 25/07/72
-Signo
de LeãoSonho:ter
qualquer
instrumento quedesejasse.
Mania: sealongar antes do show.
pra se
virar,
estamblemacom I)
Ribeiro,
a e.
Vlrandl)
j�
ganhar
um trocado...
motoboy,
música...cada
umfâzendo
umaparada.
Estes diaseuestavapegando
umaainda comentou
"pô
John BalaJones
pe"
e nãoé
assim,
I)fato desermosconhe dizer nada.Fábio
BarretoBateria- Data deNascimento 11105/74
-Signo
de Touro Adora dormir1
Sonho: Viver de música para sempre.Z-ldade quecadaum
cias da
época
.. Fernando PereiraMateo: eu
cl)mecei
com 1ou�la
Inuitl)ossons quemeupai
ocaacordava cl)m
Jimmy
Hendrix,
Btamusic,
funk pra caramba... \+Chicoda Banda
Mary
Bla�k:t6I
mecei atocarcom15 anos,eusóRock,
Irl)nMaden,
Black
Sabbath.
Guitama- Data deNascimento 24/03/78
-Signo
deÁries
Mania:
"querer
queaspessoas pensem quenemeu"Não passa embaixo deescadas Adoracomer.
Giulio Franco
Percussão- Datade Nascimento 17/07/78
-Signo
de CâncerViajar,
surfar...Adoracafunée massagem, do filho LuccaZ- Vocês se
apresentam hoje
nasmelhores casas noturnas... Como
é a
relação
com os donosdascasas?
(eles
expioram
osico)
Enocomeço?
�
QVI)Ufalar de nenhumacasa
einespecial,
nãoVI)Ucitarnomes, opessoal
sempre acha quetocarnamaior casa, vão pa
elhor,
mas éocl)ntrárioeéelesnuncapensam que mui
gente
vai ali pra ver agente
a,r, sempreacham que estãl) fa
() quase um
favl)r,
que estãogando
abanê:la,
que estãoI)uma
I)pl)rtunidade
boa prage�te,
de tocar alinaquele
espaço� Além de serem PI)UCI)S os lu
gares
pra shl)wsaqui
emil;IQrianópl)lis,
I) cachê é baixo efil�da
nãl) rl)laa estrutura que ag¢nte precisa
pra fazerumaapre�¢�taçãl) legal.
Muita casagran-gravar, mixaremastenz
tudl) pl)rlá.
Sl)bre
produção
independente
desdeI)começl)agente
quis
que oprimeiro
CD fosseumlance de qua
lidade,
nãl)querÍaml)s
fazer
alguma
cl)isacl)mpoucagrana pra serum lance
maisI)U menl)s...tinha que
ser umacl)isa
boa,
por issl)o
Embaú,
estávamos num car com todoI)equipamento,
erafusquinha
azul caindoaospe.
s, muito velho... a
porta
toda hora.
Pegamos
a BRquipamento
todoemcimaro, pegamos uma
Blitz,
I)S,
choramos,
pra levarI)equipamento
atéapraia,
daínosliberaram.
Chegando
napraia
quebrou
I)cabo do acelerador dofusca e ficamos ilhados
lá,
tudodeu
errado,
dava até vontade dechorar,
e ainda nempudeml)s
ml)ntara
bateria,
I)lugar
eraumapizzaria,
nãl) tinha nem espaçl)pra ml)ntar o
equipamentl),
I)show acabou rl)landl) da
pior
fl)rma
possível,
só roll)uumasduasmúsicas...sevocê
perguntar
istl)prl)
Rl)drigo
do Iriê ele vaitecl)ntare dar
risadas,
eleestava cl)ma
gente
gente, enll)uqüece.
Z- Um toque pra
galera
que está montando sua ban da...Eu diria pra
trabalha-remwm músicas
próprias
desde cedI) , pl)rque mais
cedooumais tarde eles irãl)
Texto: Yula
Jorge
precisar
deste material e1
MÚSICA
ZERO
8
A
música continua solta
kdOiS
meses para sair daco
ônia
penal,
o vocalista da anda John BalaJonesGui lherme Ribeiro fazplanos
para seguir
suacarreiracomomúsico profissional. Sem a
possibilidade
decumprir
com oscompromissos
quehaviam sido
programados
para abanda,
oapoio
doscolegas
músicosforam de
grande importância,
como ocorreu naapresentação
do grupo no show emcomemoração
ao aniversário de
Florianópo-lisnaBeira Mar
Nor-te.Na
ocasião,
vá-Ribeiro foi condenado porco
autoria no assalto, devendo
cumprir
uma pena de três. . .
anos emew,emregime
serm-aberto.
Por
lei,
aocumprir
umsextoda pena,o cantorteráa
mudança
doregime
semi aberto para aberto. Comojá
cumpriu
quatromeses emregime
fechado,
fal-tariam agoradando o maior mole pro
cara...
Daifalamos
"Pôrravelho,
vamosformar
umabandapra pegara mulhe rada!" As
mulheres,
gra çasaDeussemprepresentes nos nossos shows,
fo
ram aprincipal
razão do início da banda!Depois
cada um arrumou suana-morada, daí continua
mos pra
fazer
um trabalho mais sério mes mo.
"
diz Mateo Tronco
so,
integrante
da banda. Formada por Gui lherme Ribeiro noVocal,
Jerônimo
Thompson
eFernando Pereira na
guitarra,
Mateo Troncoso no
baixo,
Fábio Barreto na batera e
Giulio Francona
percussão,
abanda agora tira férias dopaleo
eaguarda
aliberação
do
amigo
parairaSão Pau lo gravaroprimeiro
CD,
quejá
estava em andamento:"Jáerapragenteestarem
São Paulo, o Ribeiro até
já
estava lápara a gravação
do CD maspor causadeste
problema
dele com ajustiça
deu uma atrasada,
e agora não sabemos se vamos pro Rio de JaneiroouSão Paulo. Agen
teestá umpoucoansioso"
dizo
percussionista
da banda,
Giulio FrancoCom
algumas
músicascirculando
pela
Internetnoformato MP3, eles recla
mam da
pirataria
mas dizem estar felizes com a
procura do
público pelo
som da banda. "Gram-1710S um CD (/0 vivo pra
gente mesmo ouvir, mas
alguém
colocou na Internet, vazou, e es
tão vendendo até no camelô, um
CD com 16 músicas... Em Criciú
ma vc. compra o CD por 5 reais...
No começo a gente
ficou
meioputo porque não
ganhamos
nadacom o
CD,
mas por outro lado seestão
comprando
no camelô é porque estão
querendo
ouvir nossosom." diz bem
humorado,
Giulio Franco.A banda fala ainda da
grande
quantidade
de boatosespalhados
arespeito
do caso de Ribeiro. "Fala ram na TVque ele iria sairpra tocar no aniversário de
Floripa
masétudo conversa, istoaté
atrapalha
avida do Ribeiro porque o
juiz
nãodeve gostar que
fiquem
dandopal
pites
numa decisão que cabe exclusivamenteaele."masafirma que a
quantidade
de e-rnails recebidosda
galera
dandoforça
e carinho praJohn Bala Jones tem
força
muito maiorqueos boatos.Texto: Yula
Jorge
Esta matéria foi
produzida
nomês de
abril,
quando
Guilherme Ribeiro
cumpria
penaemregime
sembaberto
na
colônia
agrícolf\
�e
Palhoça.
Segündli?
9
empresário
dabanda,
Ráfael
FiIuccio,
nofim demaio
Ribeiro
passou para
oregime
aberto,
podendo
ensaiarcom a Bandatodos osdias eretornandoao
albergue
dapenitenciária
deFlorianópolis
apenas paradormir.
"Nos
próximos
dez dias abandadeve voltarafazer
shows",
afirma Filuccio.
O
fim dapena
de Ribeiro estáprevisto
para
odia seis de dezembro.
Sem
poder
cumprir
comcompronussos
programados
com abanda,
foi necessário
improvisar
r lOS artistas da
capital
se reuni ram em solidarieda-deaovocalista parainterpretar
as músi-cas do grupo. O caso Ribeiro teve inícioem 1997 , naépoca
estudante deadministração
de empresas,quando
ocorreu umassaltonoprédio
onde morava.No assalto dois
rapa-zes amarraram apropn
etária deum apartarnen
to vizinho ao do cantore
tentavam
fugir
usando o carroda vítimaquando
fo raminterceptados
nagaragem do
prédio
pelos
próprios pais
deRibei-ro, que chamaram a
polícia.
Osassaltan-tes foram presos
em
flagrante
e umdeles acusou
Guilherme
deterfa cilitado o acesso aoprédio,
fornecendoas chaves da entradado edi
fício. Não houve nenhuma acusa
ção
porparte davítimacontra Ri beiro mas o músico acabou preso naépoca,
emregime
fechado,nacidadede
Biguaçu. Quatro
mesesdepois
oadvogado
de Ribeiro conseguiu
umhábeas-corpus
e eleficouaguardando
ofinal do processoemliberdade.
No dia 12 demarçodesteano
apenas três meses
pm'a a
progressão
doregime.
Formada em
1999,
em novaformação,
com aextintaBandaRococó. Ribeiro
junto
comcinco
amigos
decidirammontar a John Bala Jones e
desde então fazem
composi
ções
próprias
ealgumas
versões musicais. "Estávamos
na
Lagoinha
etinha umcaralá,
feio
pra caramba, tocando
violão,
e a mulheradaO
Sr.Coordenador da Colônia PenalAgostinho Freiberg
MachadoAgrícola
- deFlorianópolis
explica
queadiferença
entreaColônia
Agrícola
e aPenitenciária(que
ficam bempróxi
mas)
équenaColônia estãoospresosemregime
semi-aberto,
estes ficamem
quartos.
NaPenitenciáriaestãooscondenados'a
regime
fechadoeosdetentosficamemcelas. Diztambém que ointerno Guilherme Ribeiro éumarapaztranquilo.
"Guilhermeémuito bem
comportado aqui
dentro,
fazo trabalho easobriga
ções
dele, tudocoma caraboa, semreclamar,nãotemosnadacontra ele."