UN1vERs1DADE
FEDERAL DE
SANTA
CATARINA
CENTRQ
soclo-ECoNoM1Co
IDEPARTAMENTO
DE
CIENCIAS
CoNTABE1s
r ~
APIARIO:
CUSTOS
DE
PRODUÇAO
LEONARDO ALEX
RAMOS
1 ~
APIARIO:
CUSTOS
DE
PRODUÇAO
Trabalho de conclusão de curso submetido ao departamento de Ciências Contábeis,
do
Centro Sócio-Econômico,da
Universidade Federal de Santa Catarina,como
requisito principal paraobtenção
do
grau de bacharelem
CiênciasContábeis.
Acadêmico:LeOnardo
AlexRamos
Matr.:9310427-8Orientador: Prof. Dr. Loreci João Borges.
,_<
Esta
monografia
foi apresentadacomo
trabalho de conclusão de curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina, obtendo a nota (media) deatribuída pela banca constituída pelo orientador e
membros
abaixo mencionadosÇompuseram
aLEONARDO ALEX
RAMOS
APIÁR1Óz
CUSTO DE
PRODUÇÃO
Prof. Dr.
Lo
Corges
(orientador)Departam
cia Contábeis,UFSC
N
ta'dajš
... ..-.-__\_`š
_.Í
Prof. M.Sc. rves
Ducz
tiDepartamento de
Ciê~
'beis,UFSC
Nota
atribuída... .. ... ..goi
M
ilvioDepa
ento de Ciências Íântábeis,UFSC
Nota
atribuída... , ... .. Florianópolis, maio de2002
\ A` L PI'0f.M
SC. \ .I__ ._'f'¡“l- 'I'IRA
Coordenad0`r.\ 9 «afia ‹~CCN
\\\\ \\ `\ \ \\ \ \O
presente trabalho consta deuma
demonstração decomo
controlar contabilmente a situação patrimonial deum
pequeno
apiário.A
contabilidadeproporciona várias oportunidades para o profissional
no
gerenciamento financeiro ecomo
excelente instrumento de auxílioem
suas tomadas. de decisões, seja qual for anatureza
do
negócio.Consultando este trabalho de pesquisa,
o
aspirante a apicultor encontraráum
simples eadequado
controle dos custos deprodução
deum
pequeno
apiário contendo asinformações básicas necessárias para dar início ao empreendimento apícola.
A
linguagem utilizada é simples,
o que o
toma
acessível a qualquer pessoa, leigaou não
em
contabilidade de custos eem
apicultura.A
contabilidade de custos é importante para finsde
apuraçãodo
resultadoeconômico-financeiro
na
atividade apícola, razão estaque
leva a ciência contábil aadaptar
uma
técnica tipicamente industrial para os demais setores da economia.O
presente trabalho foi desenvolvidocom
a absorção de conceitos de livros especializados de apicultura e de contabilidade de custo._
O
sistema de custo deprodução
éuma
sistematização criada parao
registro e controle dosvolumes
fisicosconsumidos
e dos produzidos pela atividade.O
modelo de
sistema de custos proposto oferece o controle dos principais custos
na
produção apícolasUMÁR1o
cA1>íTULo
1 _ 1.1NTRonUÇAo
... .. 1 . 1Considerações Iniciais ... .. 1.2Problema
... .. 1.3 Objetivos Gerais ... .. 1.4 Objetivos Específicos ... _. 1.5 Iustificativa ... .. 1 .6Metodologia
... ..CAPÍTULQ
112.
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
-APICULTURA
... ..10... ..1O ... ..10
... ..11
2.2.2 Classificação Zoológica
da
Abelha Apis Mellíƒera ... ..11... .. 12
2.4
Porque
criar abelhas? ... ..13... .. 14
2.6 Produtos essenciais da colméia . ... .. 14
2.6.1
Mel
... ._ 14 ... .. 15 ... _. 15 2.6.1.2.1Melmonofloral
... ..l5 2.6. l.2.2Mel polifloral ... .. 15 2.6.2 Geléia Real ... ..16 ... .. 16 2.6.3 Pólen ... ..17 2.6.3.1Composição do
pólen ... _. 17 2.6.4 Própolis ... ..18 2.6.5Cera
... ..19 2.1 Abelhas ... .. 2.2Raças de
abelhas ... .. 2.2.1 Classificação Zoológica ... .. 2.3As
abelhasno
Brasil ... .. 2.5Quem
pode
criar abelhas, e onde? ... .. 2.6.1.1Composição do
mel ... .. 2.6.1.2 Tipos de mel ... .. 2.6.2.1Composição
da geléia real ... .. 2.6.6 Apitoxina ... .. 2.7.2Métodos
de custeio ... ..CAPÍTULO
111 3.SISTEMA
DE
CUSTOS
DE
PRODUÇÃO
... ..23... ..23
3.1.1 Materiais ... ..24
3.1.2 Mão-de-obra. ... ..27
3.1.3
Insumos
... ..323.1
Modelo
deum
sistema de controle de custo de produção. 3.1.4 Custosfixos
... .. nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn ao ... ..19 2.6.6.1Composição
da apitoxina ... .. 19 2.6.7 Polinização ... ..20 2.7 Contabilidade de custos ... ..20
2.7.1 Elementos de custos ... ..21 ... ..22 ... . .34 3. 1.5 Receita (produção) ... ..35 OO\l\l\l\lO'\¢\4.
coNs11›ERAÇöEs
FINAIS
... ..REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
...CAPÍTULQ
I1.
INTRQDUÇÃQ
1.1
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
A
opção
poruma
atividade agrícolacomo
a apicultura éuma
excelente atitudeem
faceao
grandeacúmulo
de pessoas, baixa qualidade' de vida nas cidades, poluição edegradaçao
da
área urbana. 'Ao
observar a calamitosa situação ambiental atualdo
planeta, oque
se puderfazer para contribuir de
forma
efetiva, ética e constanteem
favor dal relação sustentáveldo
homem
com
a natureza, deve ser feito.Este é
um
modo
inteligente de se pensar.A
partir desta consciência,o
agirdeve
ter caráter de urgência e ser desenvolvido racionalmente
com
o intuito de conter defonna
adequada, progressiva e transformadora, a degradação ambiental e social.A
insustentabilidade aplicada nas relações
Homem/Ambiente
eHomem/Homem,
encontra-se
em
estado crítico.Há
apenas alguns anos,o
homem
caiu na realidadeque
os bens naturais sãofinitos, e estão se exaurindo. Criar abelhas é
uma
atividade ecológica,como
serádemonstrado
no
trabalho, e altamente rentável e prazerosa.Além
dos beneficios aomundo
natural, a atividade apícola oferece diversasoportunidades de obtenção de renda ao apicultor.
O
controle contábil dos custos de produção deum
pequeno
apiáiio é simples, efetivo e prático; isto éum
grande estímulo para a profissionalização apícola.1.2
PROBLEMA
Os
trabalhadores ruraispossuem
acesso limitado as informações contábeisnecessárias a
uma
boa
administraçãoda
atividade apícola, daí a necessidade de conhecero
resultado da sua atividade. Assim, este trabalhotem
como
problema
depesquisa:
Qual
a importânciada
contabilidadede
custos na apuraçãodo
resultadoeconômico-financeiro na atividade apícola para
pequenos
produtores?1.3
OBJETIVO
GERAL
Demonstrar
a importância da contabilidade de custos para fins de apuraçãodo
resultado econômico-financeiro na atividade apícola para
pequenos
produtores.1.4
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
0 Apresentar conceitos gerais da atividade apícola e da contabilidade de custos; o
Propor
sistemas de controle de materiais e instalações deum
pequeno
apiário; 0Propor
uma
sistemática de custos de produção.1.5
JUSTIFICATIVA
Seja qual for a atividade empresarial, a função da contabilidade é fundamental
para
que
a empresa sobreviva.A
contabilidade éuma
das ciências mais antigasdo mundo.
Nos
primórdios, acontabilidade deu-se
com
o
homem
primitivo a contar os seus rebanhos. Daí, surge a primeira e rudimentarforma
de relatório contábil (o inventáriodo
rebanho) e a análisede variação da riqueza (pen'odo de dois inventários).
Com
a evolução histórica, a contabilidade expandiu-se sendo muito utilizada por instituiçõescomo
o Estado e a igreja,tomando-se
um
instrumentono
desenvolvimentodo
capitalismo.Mas
esta8
importante ferramenta era de uso restrito ao empreendimento, pois seus dados
eram
considerados sigilosos.MARION
(1989),CREPALDI
(1998).Hoje,a contabilidade é
um
importante e necessário 'recurso para a sociedade, e éacessível a qualquer pessoa
que
dela quiser fazer uso. “Para amontagem
deum
apiário, bastaque
0
apicultor disponha deum
investimento inicial. Feito isto, os gastos resumir-se-ão a
manutenção
dos materiais”.PUTTKA1\/[MER
(1997, p. 9).O
criar abelhas oferece fontes de rendas satisfatórias explorando os produtosessenciais da colméia
como
mel, cera, própolis, pólen, geléia real, apitoxina e aindapode
obter lucrocom
aprodução
de abelhas-rainha,enxames
e aluguel de abelhas parapolinização.
WIESE
(2000).Munido
de informações precisas, o profissional encontrar-se-á subsidiado sobre seu controle dos custos de produção deum
pequeno
apiário.Com
abelhas,mesmo
se não se conseguiruma
boa
safraem
algum
período, oinvestimento não é perdido.
WIESE
(2000).Oferecer
um
serviço contábil eficiente, simples e ascessível ao aspirante auma
atividade
sem
maiores oscilações mercantis; rentável, fascinante: Apicultura.1.6
1\/IETODOLOGIA
A
metodologia científica adotada neste trabalhomonográfico
é a pesquisa bibliográfica de caráter exploratório visando atingir os objetivos propostos pelomesmo.
Pesquisa de acordo
com
ANDER EGG
(1978, p.28), consistede
um
procedimento reflexivo, sistemático, controlado e critico
que
permite descobrirnovos
fatos
ou
dados, relaçõesou
leisem
qualquercampo
do
conhecimento.“Pesquisa é o ato
ou
efetivo de pesquisar, buscarcom
diligência, informações arespeito de; empregar meios para chegar ao conhecimento
da
verdade.”FERREIRA,
(1977, p.365). Pesquisar para a coleta de dados, sendo coletar: “ fazer coleta de elementos para a fonnação deum
juízo, que serve de base para a solução deum
Literaturas especializadas
foram
utilizadas afim
de oferecer ao leitorinformações pertinentes ao assunto
em
pauta.Mono
(um)grafia
(escrever), objetiva discorrer sobreum
assunto específicoque
beneficie a ciência eque
outras pessoas seinteressem
em
conhecer sobreo
assunto propostopodendo
ser útilcomo
bibliografiapara outras pesquisas.
Monografia
“éo
tratamento escrito deum
tema
específicoque
resulte na investigação científica
com
o escopo de apresentaruma
contribuiçãorelevante
ou
original e pessoal a ciência”.SALOMON
(1974, p.78) .“Na
buscado
conhecimento,o
homem
tende a explorar e entendero
acontecimento de
fenômenos que
lhe interessam.O
conhecimento científico éum
aperfeiçoamento
do
conhecimentocomum
e ordinário, sendo obtido através deum
procedimento metódico,ou
seja,um
aprofundamento sobre o assunto que já setem
noção”.
(BARROS
e LEI-IFELD, 1991, p.l0).A
metodologiaem
uma
pesquisatem
a finalidade de apontar os procedimentosnecessários para se atingir os objetivos propostos. Seja qual for
o
trabalho acadêmicofeito
com
rigor dentro dasnormas
pertinentes estabelecidas, exige a utilização deuma
metodologia científica para obter-se resultados satisfatórios.CAPÍTULO
112.
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
-APICULTURA
eCONTABILIDADE
DE CUSTOS
Este capítulo abordará noções básicas de apicultura e contabilidade
de
custos:conceitos e características.
2.1
ABELHAS
Segundo
WIESE
(2000) as abelhas provavelmente surgiram na África Tropical eforam
levadas para a Europa, Leste da Índia e para a China.Não
são nativasdo
continente americano para
onde
foram trazidas pelos colonizadores, e agora estão espalhadas pelomundo
inteiro.As
primeiras abelhas encontradasem
fósseisdatam
de~
40
milhoes de anos.2.2
RAÇA
DAS ABELHAS
“Há
um
grandenúmero
de abelhasdo Gênero
APIS
e outrasno mundo. Somente
algumas se prestam à exploração racional pelo
homem,
considerandocomportamentos
e hábitos dasmesmas.”W[ESE(2000,
p.49) .As abelhas interessantes ao apicultor são asApis mellifera, por se constituírem
em
grandes famílias e produzirem grande quantidade de mel.Entre as raças das abelhas
do
gênero apis e espécie melliƒera, as maiscomuns
e exploradas pelos apicultoresafirma
WIESE
(2000, p.49,50)são:°2°
Raças
Européias-
Apis
melliƒera melliƒera (preta), Apis melliƒera ligustica(italiana),
Apis
mellzfera carnica(com
anéis cinzas), Apis melliƒera remipes(caucasiana).
2.2.1
cLAssn=1cAÇÃo
zooLÓG1cA
A
classificação zoológica existe para organizar demodo
didático as diversasformas de vida
do
mundo
animal.Tem
como
função separar, definir e explicar asdiferenças e características dos animais
que
habitam o ecúmeno.2.2.2
CLAS
SIFICAÇAO
ZOOLÓGICA
DA
ABELHA
APIS MELLIFERA.
Segundo
WIESE(2000)
as abelhas africanizadasdominam
a apiculturabrasileira.
As
raças mais presentesno
Brasil: Apis mellifera mellifera, Apis ligusticas,Apis mellifera camica.
A
abelha Africanizada: Processo de cruzamento natural ocorrido entre abelhasafricanas
da
região de Pretória na Áfricado
Sul trazidas para o Brasil,com
as abelhas européias aqui já existentes, vindascom
os imigrantes. Este cruzamento proporcionou aformação de
um
híbrido que passou a serchamado
de abelha afiicanizada, sendo elamuito agressiva.
Sem
meio
de extemiina-la e considerando as suas características dealta produtividade, os apicultores, reunidos
em
associações, encontraram meios paracontrola-la e aproveita-la
como
boa
produtora de mel.WIESE
(2000). Classificação das abelhasWlESE(2000,
p.35):“Reino
-
Animálía
Classe-
InsectaOrdem
-
Himenóptera
Sub-ordem
-
Apócrita Família-
Apidae
Sub-farnília-
Apoidea
Tribo-
ApiniGênero
-
Apis
Espécie - Mellzfera. ”12
Comentários sobre as abelhas segundo
WIESE
(2000, p.33,34):“O
zangão nasce deovos
não fecundados (óvulos);As
abelhas operárias e a abelha rainhanascem
deovos
fecundados;A
temperatura interna deuma
colméiapovoada
é de 35°centígrados;As
abelhastêm
sangue frio,como
todos os insetos;A
longevidade das operáriasdepende do
esgotamento fisico.Vivem
maisno
inverno
ou quando
têm
menos
trabalho (ausência de flores);A
abelha rainha vive até cinco anos;As
.abelhas operáriasvivem
de38
a42
diaspodendo
chegar a 120 diasno
invemo;
O
zangão vive 80 dias; _As
abelhas operárias sãodo
sexo femininomas
incapazes de postura deovos
fecundados.
Só
a abelha rainha copula(com
o zangão,que
éo
elemento masculino da família das abelhas) e por isso é capaz de reproduzir;O
zangãonão
possui ferrão e é completamente indefeso. Elenão
trabalhaporque
não
tem
apêndices para o trabalho.Não
faz outra coisa senão alimentar-secom
mel e ficar a espera
do vôo
de fecundação deuma
rainha virgem.Quando
fecunda
uma
rainha, seus Órgãos sexuaisexplodem
(prolotação) e elemorre
instantaneamente;As
abelhas operátias nãodescansam
nem
dormem:
trabalham até morrer.”2.3
AS
ABELHAS
NO
BRASIL
Examinando
a obra deWIESE
(2000, p. 19, 20),“No
Brasil Império,Dom
Pedro
II (Patrono da Apicultura Brasileira), deu início à apicultura
no
Brasil, autorizando aimportação de abelhas da
Europa
eda
Costa daÁfiica
atravésdo
decreto n°72
de 12 dejulho de 1839.
Em
1839 as abelhas domésticasdo
reinoou
orópa foram trazidasdo
continente europeu pelos imigrantes
que
vieram parao
Brasil trazendo alguns enxames. Nestemesmo
ano,o
ImperadorDom
Pedro
IIconcedeu
autorização ao Padre AntônioCarneiro para importar para o Estado
do
Rio de Janeiro algumas famílias dasconhecidas abelhas
do
reinoApis
Mellifera Mellíƒera (pretas).No
ano de1879 o
imigrante FredericoAugusto
Hanemann
(o Pai da Apiculturado Rio Grande do
Sul)importou
da
Alemanha
algumas famílias de abelhas italianas Apis Mellzfera Língustíca.Outros imigrantes trouxeram abelhas das raças carnicas, caucasianas e italianas. Estas
disseminaram-se pelo território brasileiro.”
2.4
PORQUE
CRIAR
ABELHAS?
O
Brasil é possuidordo
maior potencial melífero ainda disponívelno
mundo,
com
estimativas para produzir mais de 200.000 toneladas anuais de excelente mel,muito pólen, própolis, cera, apitoxina, aceitos pelos
mercados
mais exigentesdo mundo,
relata
WIESE(2000,
p. 235).Baseado
em
WIESE
(2000),temos
que a flora apícolado
Estado de SantaCatarina é rica e muito variada.
Devido
a este e outros predicados ao Estado foiconcebido
o
título de líder na apicultura brasileira.Apicultura é
uma
atividade apaixonanteque
proporciona satisfaçãono
conhecimento das abelhas, colaboração na preservação da natureza (polinização),
beneficios à saúde provenientes
do
consumo
dos excelentes produtos fomecidos pelas abelhas, ótima e segura fonte de investimento lucrativo, além de serum
trabalho altamente prazeroso e gratificante.As
abelhas, além de sua missão de polinizar as flores, sua extraordinária eexemplar organização, originam produtos
que
são utilíssimos à alimentação e saúdedo
homem.
Produtos estes, garantidos comercialmenteno mercado
nacional einternacional.
O
mercado
de abelhas é outra fonte de renda auxiliar dentro da atividade.Muitas pessoas
que querem começar
uma
criação de abelhas, precisam das primeiras colônias parao
início.O
apicultorque
já desenvolve a atividade,pode
criar núcleos deabelhas (enxames), para
venda
aos apicultores iniciantes, e aosque
desejam ampliar seus apiários; criar abelhas-rainha para vender aos apicultoresque
precisam anualmentetrocar parte das rainhas improdutivas por rainhas novas e produtivas. Estando
o
apicultor
bem
familiarizadocom
a atividadepode
também
fomecer
auxílio técnico aos14
2.5
QUEM
PODE
CRIAR
ABELHAS
E
ONDE?
Para iniciar
uma
criação de .abelhas é necessário fazeruma
avaliação para saberse
você
possui as condições básicas para cuidar de abelhas afim
de obter satisfação elucro. _
Em
WIESE
(2000, p.27) encontra-seque
todospodem
criar abelhas: jovens,adultos, homens, mulheres, desde que
não
sejam alérgicos aoveneno
das abelhas etenham
habilidade parao
tratocom
elas,com
paciência, calma, dedicação eamor
àsabelhas.
Além
das qualidades pessoais, é indispensável dispor deum
bom
lugar (sedeprópria, alugada
ou
arrendada)com
ricas e abundantes floradas, proporcionais aonúmero
de colméiasque
se deseja localizarou que
aflorada
existentena
área devisitação das abelhas
do
apiário permitauma
produção normal.De
acordocom
bibliografias consultadas(PUTTKAMMER,
1997 eWIESE,
2000), a área a ser instalado
o
apiário deve ser livre de poluição.O
terrenopode
ser plano, ondulado e montanhoso,sem
necessidade de grande espaço: tudodepende da
correta colocação das colméias. Para o candidato a apicultor
que
nunca criou abelhas, arecomendação
é desempre
iniciarcom
poucas colméias.2.6
PRODUTOS
EssENc1A1s
DA
COLMÉIA
2.6.1
MEL
O
mel, afirmaWIESE
(2000 p.219), é fonte alimentícia produzida pelas abelhasmelíferas a partir
do
néctar das flores e de secreçãode partes vivas de certas plantasou
de secreções de insetos sugadores de plantas,
que vivem
sobre algumas espéciesvegetais e que as abelhas recolhem, transformam,
combinam
edeixam
maturar nosfavos da colméia.
O
mel é utilizadocomo
alimento de subsistência das abelhas,2.6. 1.1
COMPOSIÇÃO
DO MEL
O
mel, segundoWIESE
(2000, p.223,224), écomposto
por água, carboidratos, frutose,glucose, maltose, sacarose, proteínas, aminoácidos, vitaminas de minerais, enzimas, substâncias aromáticas, pigmentos, cera e grãos de pólen.
O
sabor,O
aroma, a cor e a densidade variam de acordocom
a sua origem botânica (floral), clima, solo, umidade,altitude.
2.6.1.2
TIPOS
DE
MEL
Segundo
WIESE
(2000, p.222) , dois são os tipos de mel, sendo eles: 2.6.1.2.1MEL
MONOFLORAL
Mel
produzido a partirdo
néctar deuma
única espécie floral. Ex: mel deeucalipto, mel de maçã, mel de laranja, etc.
2.6.1.2.2 1\/HEL
POLIFLORAL
Mel
produzido de néctar coletado de diversas flores de origens floraisdiferentes,
também chamado
de silvestre.O
meltem
qualidades: antibacteriana, imunológica, antiinflamatória, analgésicae sedativa, expectorante.
WIESE
(2000, p.220) consideraO
melcomo
O
adoçantenatural mais rico
em
componentes
nutritivos e terapêuticos conhecidos pelo valorenergético, estimulador e digestivo.
Os
açúcares glucose e fiutose, sais minerais e Outros, são absorvidosno
sanguesem
prévia digestão, Oque
proporciona energia rápida.O
mel éum
produtocom
mercado
garantidono
mundo
inteirosem
tendência àsuperprodução.
É
O melhor e mais antigo edulcorante (adoçante) paraO
uso familiar eindustrial.
WIESE
(2000, p. 187)afirma que O
valordo
melno
mercado
vai dependerda
qualidade, apresentação e origem botânica e ainda, se tiver certificado de mel orgânico, seu preço
aumenta
em
até50%
e é fácil de vender.16
2.6.2
GELÉIA
REAL
Em
WIESE
(2000, p.301) tem-seque
a geléia real é o alimento produzido pelasabelhas nutrizes (jovens: nos
4
a 12 dias de vida adulta) para alimentar as larvas jovense a rainha.
Em
PUTTKAMNIER,
(1997, p.14), tem-seque
a geléia real possuiconsistência pastosa, coloraçao branca e leitosa, sabor e
aroma
forte e picante.Em
obrade
WIESE
(2000, p.301), tem-se que a geléia real possui consistência espessa ecremosa,
pouco
odor, translúcida, coloração esbranquiçada ao amarelo claro.Baseado
em
WIESE
(2000), paraque
as abelhasproduzam
a geléia real, épreciso existir
um
motivo especial (motivação),que
é a necessidade de as abelhas terem de criaruma
nova
rainha; esta é retiradada
colméia (orfanar a colméia) e guardadaem
outra colméia
numa
gaiola. Depois de produzida e coletada a geléia real, a rainha éreintroduzida
na
colméia.O
ovo ou
larva fecundada (deonde
nasce a rainha) alimenta-se de geléia real durante todo o seu período larval e durante toda a vida adulta.
Dentro
de quinze a dezesseis dias, nasce
uma
nova
rainha.Devido
à abelha-rainha alimentar-sede geléia real durante toda a sua vida (cinco anos), ela vive mais
tempo que
a abelha operária etem
uma
extraordinária capacidade de postura de até 2.500 ovos por dia,o
que corresponde a duas vezes seu próprio peso. Pra retirar a geléia real,
o
apicultorinterrompe
o
processo evolutivo de criaçãoda
rainha dentro de setenta e duas horas,retira a larva e coleta a geléia real
com
uma
pinça.Em
seguida, segundoWIESE
(2000) deve ser acondicionadaem
vidroopaco
e escuro,bem
fechado e guardada na geladeira auma
temperatura de 0 a 4°C.Segundo
PUTTKAMIVIER
(1997), a temperatura deve sermantida inferiror a 15°C.
~ 1
2.6.1.2
CO1\/[POSIÇAO
DA
GELEIA
REAL
A
geléia real, segundoWIESE
(2000, p.307), écomposta
por: água, açúcar, proteínas, lipídeos, cinzas, vitaminas, aminoácidos, minerais, substâncias não-identificadas. '
“A
geléia real passou a ser mais profundamente pesquisada por especialistas epesquisadores de todo o
mundo
a partirda
décadade
50,quando
a vidado
PAPA
PIO
sobre a Geléia Real e seus beneficios ao ser
humano” W[ESE(2000,
p.306).Ainda
em
WIESE
(2000), tem-se aafirmação
que a geléia realnão
possui contra-indicação ecomprovadamente
cura doenças e é utilizadaem
casos de: geriatria, distúrbiosde
crescimento, neurastenia e estados de esgotamento nervoso, estados de convalescença,
asma
bronquial, problema de climatério, regeneraçãode
células, problemasde
visão,problemas cardiovasculares, pós-operatório, arteriosclerose, diabetes, doenças
do
figado, é bactericida e microbicida.
2.6.3
PÓLEN
“ Biologicamente
é
o
agente de fecundaçãoda flor
(gameta masculino)formado
por microscópicos grãos de diversas formas, cores e sabores localizados nas anteras (extremidade dos estamos das flores).
O
pólen garante a fecundação da planta e a produção de sementes e frutos.As
abelhas retiram-no das flores e levam-no até a colméia depositando-oem
alvéolos para usono
preparodo
alimento normal eda
geléiareal.”
WIESE
(2000, p. 265).Sem
o pólen, a colônia de abelhas não sobrevive.A
abelha
o
transporta nas patas traseirasque possuem
pêlosque ajudam
a aderênciado
pólen para formar a bolota.
As
flores das quais será coletado o pólen,não
devem
estarcontaminadas por
agrotóxicos.WIESE
(2000).O
pólen éum
excelente e saborosoalimento ao
homem.
2.6.3.1
co1vrPos1çÃo
Do
PÓLEN
“A
composição do
pólen é bastante variável entre espécies, influindo os meios ecológicos e geológicos.Nele
são encontrados oscomponentes
águaquando o
pólen éfresco, substâncias nitrogenadas, aminoácidos livres, lipídeos, minerais, vitaminas.”
WIESE(2000,
p.266)O
pólen é muito completoem
seus componentes, pois possuiquase todos os elementos necessários para a vida
do
reino animal edo
reino vegetal.É
utilizado na alimentaçãohumana
e animalcomo
complemento
de alto valor nutricional.“É
um
extraordinário tonificante e estimulante gerador debem
estar, vigor fisico,resultando equilíbrio firncional
do
organismohumano, além
de inúmeras indicações:18
efeitos preventivos contra doenças, evita
o
envelhecimento precoce, atrasono
crescimento, diarréias crônicas, fragilidade muscular, arteriosclerose, neurastenia,
depressão, fragilidade cutânea, fraqueza ocular, evita
queda
prematura dos cabelos, diabetes, evita nervosismo e insônia, evita distúrbios de memória, impotência e astenia sexual, etc.”WIESE(2000,
p. 268).O
mercado do
pólenno
Brasil,com
produção
em
desenvolvimento,tem o seu
consumo
condicionado aum
maior incentivo promocional de sua importânciana
alimentaçãohumana
e animal. Para opequeno
produtorcom
poucas colméias, a coleta e aproveitamentodo
pólen paraconsumo
próprio evenda
em
feiras,
mercados
e afins, já representamum
bom
negócio.Em
nível intemacional,há
muita oferta e os compradores são muito exigentes quanto à qualidade orgânica
(sem
resíduos tóxicos).WIESE (2000).
2.6.4
PRÓPOLIS
“A
própolis éum
produto de origem vegetal, de coloração escura, oriundode
substâncias resinosas, balsâmicas e grudentas
que
as abelhas coletam de certas plantas.”WIESE(2000,
p.283).As
abelhasusam
a própolis exclusivamente para finsde
proteção da colméia (frio e predadores) e desinfecção (eliminação fungos e certos parasitasda
colméia).
A
própolis é muito útil às abelhas e aohomem.
“O
uso geral e terapêuticoda
própolis já é conhecido desde os
tempos
remotos.No
Egito, alguns milênios antes deCristo, a própolis já era utilizada pelos sacerdotes responsáveis pela medicina
da época
e na arte de
mumificar
os cadáveres das pessoas importantes.”WIESE(2000,
p. 284).Segundo WIESE(2000),
a utilização da própolis sedá
como
antioxidante, substituifiingicidas
no
tratamento de folhagens, hortaliças, plantas frutíferas e legumes, usoculinário, indústria farmacêutica, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, medicina
veterinária (antibiótico natural), fabricação de verniz,desinfetante geral.
É
utilizadacom
êxitono
tratamento de tumores malignos, bronquite, tuberculose, eczemas agudasde
crônicas, feridas diversas, feridas purulentas, calosidades, infecção micótica dos pés e
da
pele,inflamação na
garganta, emucosa
nasal, afras, gengivites, inalação para as viasrespiratórias,
tem
propriedades antigripais, prostatite, anestésico local nas cirurgias dentais assimcomo
em
pós extração dental”, cirurgias veterinárias, possui efeitosbactericidas, analgésicos, anestésicos.
A
própolis écomposta
de resina e bálsamos, óleos voláteis, cera,pólen.WIESE
(2000).2.6.5
CERA
Segundo
WIESE
(2000), cera éuma
substância de consistência plástica,de
cor amarelada, muito fusível (derretequando
aquecido), produzida por abelhas operáriasentre quatorze a dezoito dias de vida adulta.
A
principal utilidade para as abelhas é aconstrução dos favos,
que
são feitos de cera.“No
mercado
a ceratem
bons preços.Há
falta
de
cera e avenda
é garantida.”WIESE(2000, p.320).É
utilizada na indústriacomo
impermeabilizante, vela, cosméticos, indústria química, moveleira (acabamento de
móveis), materiais de limpeza (cera para assoalhos), indústria calçadista, marcenaria,
agricultura (proteção de enxertos), etc.
2.6.6
APITOXINA
-
VENENO
DA
ABELHA.
Apitoxina é
um
produto de secreção das glândulas abdominais das abelhasoperárias,
armazenado no
interiorda
bolsa de veneno.A
apitoxina é a forçade
defesaI .
das abelhas contra seus inimigos.
“E
um
líquido transparente,com
saboramargo
e acrecom
odor
ácido”.WIESE(2000, p.32l).Em
grandes quantidades é mortal para ohomem.
PUTTKAMMER(1997,
p.15) nos diz que“com
o veneno
das abelhas, sãofabricadas algumas injeções
que
amenizam
as doresde
reumatismo, artrites enevralgias”.
2.6.6.1
COMPOSIÇÃO
DA
APITOXINA
“A
apitoxina écomposta
por melitina, hialuronidase, ácido phosphásico,fosfolipase,
histamina”WIESE
(2000, p.324).“A
extração desteveneno
éuma
açãonova
eque pode
proporcionartambém
uma
nova
fonte de rendacomplementar
ao apicultor”.WIESE (2000, p.323).Ainda
em
obra deWIESE
(2000) tem-seque
este20
laboratório. Antes de optar pela atividade
da
coletado
veneno, o apicultor deveconseguir
um
comprador
(laboratório).2.6.7
PoL1NIzAÇÃo
De
acordocom
obras dePUTTKAMMER
(1997) eWIESE
(2000), apolinização é a transferência dos
pequenos
grãos de pólen das anteras (órgão masculino)para os estigmas (órgão feminino) das flores.
“O
-pólen é o agente masculinoque
fecunda a flor”.
PUTTKAMMER
(1997,P. 10).“Quando
a planta floresce, aflor
precisa ser fecundada paraque
possa gerar as sementes eo
desenvolvimentodo
fruto.Como
asflores
não
caminham,o
pólen precisa ser transportado.O
transporte se dá através:do
vento,
da
chuva,da
gravidade, pássaroscomo
o
beijaflor
e outros, borboletas e outros insetos, pelohomem,
besouros, morcegos, alguns mamíferos, e as abelhas. Existemplantas
que
possuem
pólen leve. Neste caso,o
vento éum
grande agente polinizador.Outras plantas
possuem
pólen oleoso e pesado,que
precisa sertransportado.”(Puttkammer 1997, p.1Ó).
A
abelha éum
excelente polinizador nestescasos.
São
muitas as plantas quepossuem
pólen pesado. Dificilmente essas plantas se multiplicariamsem
a fundamental colaboração dos insetos polinizadores.2.7
CONTABILIDADE
DE
CUSTOS
A
satisfação de necessidades gera oconsumo
de bens, suaprodução
e distribuição. Esta seqüência factual faz parte da vida produtivado
homem,
que
procedeassim
com
o
intuito de desenvolver e manter sua subsistência.MANDARINO
(1978) categorizaque
toda ação representaum
custo.E
define
custo
como
sendoo
consumo
de valores na obtenção deum
bem,
e que cada açãorepresenta
um
custo e que todo custo representaum
investimento que nãopode
serperdido eis o objetivo
do
custo.MANDARINO
(1978) dizque
a contabilidade de custos estuda osfenômenos econômicos
analisando, pesquisando, emitindo conceitos,relatando fatos e concluindo situações. Para isto a contabilidade utiliza-se da técnica
Com
baseem
afirmação
deLAPORTE
(1972), a contabilidadede
custos ocupa-se da classificação, agrupamento, controle e atribuição dos custos.
~O sistema de contabilidade de custos
fomece
os dados de custo e os relatóriospara a realização da
medição
dos lucros e avaliação dos estoques, controle das operações e atividades da empresa, e informações parao
planejamentoda
direção etomada
de decisões. Atravésdo
registro de custos, a entidade contábiltem
o controle sobre os recursos da empresa.Os
custos representam a porçãodo
preço de aquisiçãode
produtos, bens
ou
sen/içosque
aindanão
foram
utilizados para a realizaçãoda
renda.2.7.1
ELEMENTOS
DE
CUSTOS
De
acordocom
LAPORTE
(1972) são três as categorias de elementosdo
custode produção: matéria-prima,
mão
de obra, custos gerais da produção.Na
atividade apícola, a matéria-prima são as próprias abelhas,que captam
da natureza os elementosnecessários para produção e o processamento dos produtos por elas produzidos: mel,
pólen, própolis, etc. Então, a matéria-prima-abelha será contabilizada
como
materialnecessário para instalação de
um
apiário.WIESE
(2000,p.31) ePUTTKAMMER
(1997,p.16) enfatizam, respectivamente:"O
certo e garantido écomeçar
com
poucas colméias (cinco caixas-colméia) e iraumentando
até encontraro
ponto de equilíbrio entreo
suprimento eo
consumo
dasabelhas".
"O
bom
apicultorcomeça
com
poucas colméias ecom
o
lucro destas e mais a experiênciaque
vai ganhando,com
otempo
vai ampliando seu apiário". V2.7.2
MÉToDos
DE
cUsTE1o
«ABC
O
método
de custoABC
custeia através da análise das atividades executadas22
necessária a definição das atividades relevantes dentro dos departamentos
bem como
dos direcionadores de recursos que irão alocar os diversos custos incorridos às atividades”.MARTINS
(2000,p.l12).Como
em
um
pequeno
apiárionão
há departamentos e atividades mais relevantesque
aoutras,
não
foio
método
adotado nesta pesquisa.-
cUsTEIo
VARIÁVEL
Custos variáveis são os custos
que
variam proporcionalmente aovolume
produzido. Custos
fixos
são os custosque não
variam proporcionalmente aovolume
produzido. “Custeio variável só são agregados aos produtos seus custos variáveis,
considerando-se os custos fixos
como
se fossem despesas”.MARTINS
(2000, p.222).Por
contrariar o princípio contábil da Competência, ométodo
custeio variávelnão
foiadotado nesta pesquisa bibliográfica.
-
cUsTE1o
Porà
ABsoRÇÃo
“Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens
elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são
distribuídos para todos os produtos feitos”.
MARTINS
(2000, p_41,42).Por
sero
mais simplesmétodo
de custeio e dentro dos princípios contábeis3.
SISTEMA
DE CUSTO
DE 1>RoDUÇÃo
Neste capítulo abordar-se o necessário controle de custos para
o
pequeno
produtor apícola,
bem como
as oportunidades de receitas da atividade. Para isso foiutilizado
o
método
de custeio por absorção .3.1
MODELO
DE
SISTEMA
DE CONTROLE DE CUSTO DE
PRODUÇÃO.
Consiste
em
um
controle dos custos pormeio
de quadros-resumoou
fichasde
controle, dos materiais e suas respectivas depreciações, da mão-de-obra, insumos
gastos, custos fixos; e das receitas possíveis de se arrecadar
com
a apicultura,considerando os produtos essenciais das colméias absorvidos
no
mercado, e sua relaçãocom
o custo de produção.“Na
prática, quanto mais simples for o sistemade
contabilização melhor,desde que a empresa
mantenha
um
adequado
sistema de arquivamento dos mapas”.MARTIN
S(2000, p.66)24
3.1.1
MATERIAIS
QUANTIDADE
ESPECIFICAÇÃO
cusjroToTAL
VIDA ÚTIL
DEPR_EcIAUNITARIO
(ANOS)ÇAo
05 Colméias Completas 15 05
Kg
Cera Alveolada - - 01Fumigador
0302
Macacões
0302
Máscaras
0302
Luvas
(pares) 03 01 Garfo Desoperculador 1002
Telhas de Fibrocimento 10 01Formão
de Apicultor 10 * Fonte: Puttkammer 1997.No
quadro acima, estão os materiais básicos e suas quantidades mínimas paracomeçar
a atividadecom
abelhas.São
as colméiasLANGSTROTH
completas, osmateriais para
o manejo
e produçao, etambém
as proteções contra a agressividade dasabelhas.
\
-
COLMÉIAS
coMPLETAs
A
colméia éonde
as abelhasmoram.
Deve
ser construída rigorosamente dentro das medidas-padrão para facilitaro
intercâmbio decomponentes
da colméia eo
manejo.A
colméiarecomendada
como
padrãono
Brasil é 'a colméia deLANGSTROTH.
Inventada pelo pastor americano
Lorenzo
Lonrain Langstrothem
1852.PUTTKAMMER
(1997), observaque
por oferecer condições ideais parao
trabalho dasabelhas e
do
apicultor, é a colméia mais difundidaem
todoo
mundo.
A
colméiamoderna
é totalmente desmontável.É
muito importanteque
a colméia seja fabricadarigorosamente dentro
da
medida; se isso não for observado,o
apicultor gastao
mesmo
dinheiro e o material
não tem
valor. Aconselha-secomprar
a colméia-padrãoem
lojasespecializadas.
Os
ocupantes da colméia constituem-seem
uma
famíliaou
colônia deabelhas, formadas pelas seguintes categorias: 01 abelha rainha, 60.000 abelhas
o
CERA
ALVEOLADA
.Segundo WIESE(2000),
a cera alveolada é utilizada para o preparoda
colméia.Ela deve ser
em
lâminasem
colocadaem
todos os quadrosda
colméia para orientar eauxiliar a construção dos favos. Orienta
onde
ecomo
o
apicultor quero
favo, acelerandoo trabalho das abelhas.
o
FUMIGADOR
É
o equipamento mais importantena
lidacom
abelhas.Produz fumaça
para oapicultor se defender
da
agressividade das abelhas.“O
fumigador écomposto
de fole,fomalha
com
cinzeiro etampa
com
bico direcionador de fumaça.A
fumaça tem
um
efeito especial junto às abelhas e deve ser aplicada antes de iniciar o trabalho e durante
o manuseio
com
a colméia.Algumas
baforadas adentroda
colméia limitam a ação dasabelhas, pois as intoxicam e são alerta de
um
inimigo para qual elas nãotêm
defesa.Pelo efeito da presença da fumaça, as abelhas
procuram
rapidamente os favos de mel,onde
enchem
o papo
em
minutos, afim
de salvarem este patrimônio e alimento, casonecessitem abandonar a casa-colméia.
As
abelhas carregadas demel
evitam ferroar,porque o
papo
cheio dificulta-curvar oabdómem,
onde
se ,encontra o veneno. Para fazerfumaça, usar
como
combustível sempreum
produto vegetal: maravalhaou
sepilho de madeira não tratada, sabugo de milho, pauzinho de erva-mate, folhas secas, etc”.PUTTKAMMER(1997,
p.37, 38)Nunca
deve falhar durante o trabalho, paranão
deixaro apicultor
em
sérias dificuldades.0
GARFO
DESOPERCULADOR
“Serve para tirar os opérculos dos favos para a colheita
do
mel. Opérculos sãofinas capas de cera
que
fecham
as células cheias de mel maduro.O
garfodesoperculador possui
doze
dentes para facilitaro
trabalho”.PUTTKAM1\/[ER(1997,
p3 8).
Dos
desoperculadores o garfo é o mais usado.26
.
MACACÕES
É
a vestimentado
apicultor para se proteger das ferroadas das abelhas duranteo
trabalho nas colméias.
“Deve
ser de brimou
de algodão,bem
folgadono
corpo,com
zíper para fechar até a gola,
com
elástico nospunhos
para prenderem
cima das luvas e,nas barras, para prender nas botas.”
PUTTKAMMER(l997,
p. 37).
NLÁSCARAS
As
máscarastêm
a finalidade de protegero
rostodo
apicultor contra possíveisferroadas das abelhas.
“Deve
serbem
ventilada e possuiruma
armação que não
permitaa tela encostar
no
nariz,no
rosto, nas orelhasou no
pescoço. Senão
possuir armação, deverá sercomplementada
com
um
chapéu de palha, para mantê-labem
armada”
PUTT1<AMMER(1997,
p.37)0
LUVAS
As
luvas são iguais a todas fabricadasem
material à prova de ferrões.“Pode
serde couro, de napa, de pelica
ou
de pano; aquelasque
oferecem melhor tato são asmelhores.
As
de borracha não sãorecomendadas
porque esquentam muito erasgam
facilmente”.
PUTTKAM1V[ER(l997,
P.37)-
FoRMÃo
DE
APICULTOR
“Ferramenta
ou
utensíliotambém
conhecidocomo
espátula.É
indispensávelno
manejo
das colméias para desgrudar e levantar a tampa, soltar os quadros, raspar a própolis e auxiliar na limpeza das colméias”.WIESE(2000, p.ll4).O
formão
é peça fundamental e deve estar juntocom
o fumigadorno
apiário.0
TELHAS
DE
FIBROCIMENTO
São
utilizadas para cobrir as colméias para protegê-las das intempéries.As
telhas são colocadasem
cima das caixas-colméias,como
telhado deuma
casa paraA
depreciação de cada material é baseada pela sua respectiva vida-útil.Dados
estes (vida-útil de cada material), obtidos
em
PUTTKAM1\/lER(1997)
para o Estado deSanta Catarina,
mas
que
na verdade variam de região para região,(em
funçãode
fatoresgeográficos e climáticos). Será adotado
o método da
depreciação linear(método da
linha reta),
que
consisteem
cotas constantesem
função de sua vida útil provável (depreciação anual=
custodo
bem/
vida útildo
bem
em
anos); Ex: seum
bem
tem
vidaútil de 5 anos, a depreciação será na taxa de
20%
sobre o valordo
bem
ao ano.Luvas, macacões, máscara, fumigador, garfo desoperculador, e as telhas
foram
considerados
como
depreciáveis por se tratarde
uma
empresa
colonial (pequenosprodutores rurais), empresa esta de
pouca
renda; eo
controle destes materiais para estaspequenas empresas familiares é relevante ao dar valor ao
pouco que
se tem.Concordando
com
MARTINS
(2000, p.41), “asoma
de diversos itens irrelevantespode
ser material, e, nesse caso,um
tratamento mais rigoroso precisa serutilizado”.
3.1.2
MÃO-DE-QBRA
São
as horas trabalhadas e especificadas de cadafimção
com
o manejo
dascolméias e seus produtos.
As
atividades diretascom
apicultura, dos preparativos iniciais à colheita da safra, ciclicamente.Componente Especificação Unidade de
referência
Quantidade Valor Valor
(minutos) unitário total
(R$) (R5)
~
Colocaçao de Cera
Preparo
Hora/Homem
Povoamento
Enxames
Hora/Homem
Instalação Cavaletes
Hora/Homem
Limpeza do
localRoçada
Hora/Homem
Alimentações
Manutenção
estimada
Hora/Homem
Revisões Diversas
Hora/Homem
Colheita Safra
Hora/Homem
Envase
Mel
líquidoHora/Homem
Total
* Fonte _ Puttkammer 1997.
Segundo
WIESE
(2000),uma
colméia requer de 8 à 9 horas de mão-de-obra porano. Aparentemente, parece ser fácil manipular
ou mexer na
colméia; basta munir-sedos materiais e equipamentos necessários e mãos-à.-obra.
Mas, na
verdadenão
é assim,porque
no
exatomomento
em
que você
abre a colméia,ou no
momento
técnico,como
éconhecido, está interferindo
também
na rotina de trabalho de milharesde
abelhas, estáacionando
um
complexo
e eficiente sistema defensivo.O
apicultor possui inteligência racionalcomo
privilégio entre os demais seresvivos
do
nosso planeta, por isso adapta-se facilmente às abelhas pelas característicasque lhe pemiitem, observar, estudar e pensar para resolver as coisas.
Por
outro lado, as abelhas, são dotadas deuma
inteligência instintiva,com
órgãos sensoriais extraordinários que automaticamentereagem
a qualquer acontecimento anormal, dentrodo meio
ambienteem
que
vivem.O
conselhodado
porWIESE
(2000, pg.134) , "antes demexer
com
abelhasestude a vida das abelhas através de
um
curso,bons
livros, participe deuma
associaçãode apicultores, converse
com
apicultores e procure adquirir experiência e práticaPor
se tratar de pequenas empresas rurais,onde
geralmente o trabalho écaseiro(familiar), não foi abordado
no
trabalho, os encargos sociais sobre amão-de-
obra.
No
quadro damão-de-
obra, caso o trabalho de colocação da cera porexemplo
tenha absorvido
uma
hora de serviço, eo
valor deuma
hora de serviço valha 10 reais.É
registrado a quantidade de minutos,
no exemplo
dado,60
minutos,o
valor unitáriodo
custo
da
operaçãoem
relação ao tempo,que
é 10 reais à hora, e seforam
duas pessoasque
trabalharam neste serviçocomo
se érecomendado
trabalharem
apicultura (sempreem
dois), na coluna “valor total” será a colunado
“valor unitário” vezes dois,20
reais..
coLocAÇAo
DA
CERA
Depósito de mel nas colméias.
É
a atividadeque
demanda
trabalhono
preparoda
colméia para receber a família das abelhas;Examinando
a obra deWIESE(2000)
encontrou-se que são colocadas as ceras alveoladas nos quadroscom
pequena
quantidade de mel para as abelhas
não
passaremfome no
início.0
POVOAMENTO
Povoamento
das colméias, é inserir as famílias das abelhasem
suas respectivas colméias.De
acordocom
WIESE(2000)
parapovoar
a colméia existem diversasalternativas,
mas
a maisaconselhadano
início é comprar, de apicultores, as primeirasfamílias de abelhas.
-
INSTALAÇAO
Instalação das colméias.
“Quando
da
instalaçãodo
apiário, as colméiasdevem
ser fixadas sobre estacas
ou
cavaletes,ou
estrados, pois seficarem
diretamenteno
chão apodrecerão mais rápido.As
estacas, os cavaletes,ou
os estradosdevem
teruma
alturade 50 a
60
cm, protegendo as abelhas de alguns inimigos e, ainda, oferecendo conforto30
o
LIMPEZA
DO
LOCAL
Manutenção
da áreaonde
estáo
apiário.Afirma
WIESE(2000)
que
fazer roçadaspara limpeza
do
apiário, duranteo
inverno,em
dias frios éo
mais indicado.Nessa época
as colméias estão
menos
populosas e mais fáceis de serem controladas.~ ~ 1 ~
.
ALIMENTAÇAO
(MANUTENÇAO
/ESTIMULAÇAO)
Alimentação das abelhas na entressafra de floradas para evitar
queda na
produção, (manutenção). Alimentação estimulada para incentivar a postura
da
abelha rainha (estimulação). “Alguns apicultores,não
profissionais,acham
que as abelhasdevem
produzir mel eque
a elasnão
se dá nada, aonão
seruma
casa para morar. Estesapicultores
esquecem que
as abelhasnão
estãocom
a intenção de produzirmel
paraeles,
mas
sim para a família delas. Aquelesque
não levamem
consideração este fatona
hora
da
colheita e aofim
das floradas e gananciosamente tiram todo mel que as abelhas depositaram, deixando-assem
provisões,provocam
a morteou abandono
da colméiade
famílias pela fome, principalmente
no
invemo.O
bom
apicultor deverásempre
deixarna cohnéia reservas suficientes para a sobrevivência das abelhas,
ou
então alimenta-lasquando
necessário.São
diversos os motivosque levam
o apicultor a alimentar suasabelhas.”
PUTTKAMMER
(1997, p.65)“Para saciar a
fome
das abelhas;Para fixar
enxame recém
chegado;Para estimular a postura de rainhas
em
épocas de escassez de flores;'L
Para estimular abelhas nutrizes a produzir geléia real;
Para facilitar às operárias a produzir cera;
Na
introdução de rainhas, para facilitar a sua aceitação;Não
existe alimento para as abelhasque
se iguale ao mel, ao pólen e a água.Porém, na
falta destes, usam-se substitutos,que
em
parte, satisfazem as necessidades das abelhas.”PUTTKAM1\/[ER
(1997, p.65).
REVISÕES
(DIVERSAS)
Revisão das colméias (revisão de outono, revisão de primavera, revisão de manutenção).
“Não
érecomendado
manipular as colméiascom
frequência , pois isso sóprejudica e atrapalha
o
trabalho das abelhas.No
entanto, existemmomentos
em
que
as revisõesno
apiário são necessárias”.PUTTKAMMER
(1997,p.60)A
recomendação
éabrir e
mexer o
menos
possível na colméia.A
curiosidadedo
apicultorpode
serprejudicial.
o
COLHEITA
Colheita dos materiais produzidos pelas abelhas.
“O
final deuma
boa florada
é,certamente,
o
melhormomento
para fazeruma
revisão das colméias, para retirar osfavos de mel operculados,
na
maioria,que
representa a grande satisfação dos apicultores, gratificando o trabalho de cuidardo
apiário. Efetivamente não existe outracoisa tão agradável na atividade,
como
retirar da colméia os recheados favos de mel,com
sabor e fragrância das flores da própria natureza”.WIESE
(2000, p. 172)0
ENVASE
Colocação dos produtos produzidos pelas abelhas
em
embalagens. “Essas embalagens são potes de plásticos, baldes, frascos de vidro e copos, dos mais diversostamanhospara
diferentes quantidades de mel.De
todas as embalagens, asque melhor
apresentam o mel e as mais seguras, porque
fecham
hermeticamente, são as de vidro.Porém
são mais dificeis de serem encontradas disponíveisno
mercado.O
apicultor deveutilizar
uma
embalagem boa
enova
para apresentar o seu mel.Desaconselhamos
areutilização de embalagens de outros produtos industrializados.
Quando
o
apicultor forenvasar o mel, para evitar bolhas de ar e espuma, aconselha-se posicionar o frasco
um
pouco
inclinado, fazendo o mel escorrer pela parededo
frasco”.PUTTKAMÍM§ER(1997,
3.1.3
INSUMOS
32
Componentes Especificação Unidade
fe ferência
de Quantidade Valor Valor
Unitârio(R$) Total (RS) Proteína de
soja
Alimentação
Kg
Medicament
OSMedicação
DiversosRainhas
Renovação
Unid.Embalagem
Balde 05Kg
Embalagem
Potes 01Kg
TOTAL
*Fonte . Puttkammer 1997.
São
aqui apresentados os insumos para a alimentação das abelhas (para estimular produção), osmedicamentos
contra possíveis pragas, as rainhasque
de épocaem
época
tem que
ser substituída por outra maisjovem
(para manter alta a produção e uniãoda
família), e as embalagens para comercialização.
Caso tenham
sidoconsumido
em
um
período para alimentação artificial das abelhas, por exemplo,
2
quilos de proteínade
soja. Colocar-se-á na linha
do
quadro insumos, na linha proteína se soja, especificação alimentação,com
a unidade de referênciaem
quilos, a quantidade utilizada,no
caso 2 quilos é registradona
quantidade utilizada.Tem-se
o valordo
quilo da proteína desoja,
que
aqui hipoteticamente é de 5 reais.No
valor unitário é registrado 5 reais, pois aunidade de referência é
em
quilo, eno
valor total multiplica-se por quantos quilosforam
utilizados na alimentação das abelhas, nesteexemplo
foram 2 quilos, então 2 quilos a5 reais
o
quilo, tem-se 10 reaisno
valor total.É
assimcom
os demais insumos, toma-se nota da quantidade utilizada,o
preço unitário de qual foro insumo
absorvido.Multiplica-se a quantidade utilizada pelo preço unitário, e tem-se o valor total
do
insumo
gasto na atividade..
PROTEÍNA
DE
soJA
,“Alimento e remédio para as abelhas.
A
proteína é oferecida para as abelhasna
sua
forma
sólida, tendo avantagem
de não fennentar. Distante uns30
(trinta) metrosdo
interessante
no
primeiro dia espalharum
pouco
demel
junto dela, paraque
as abelhas alocalize
com
facilidade.A
partirdo
segundo dia, pode-se dispensaro mel
pois as abelhas já seacostumam
epassam
a transporta-lacomo
se fossemo
pólen das flores.A
bandeja deve ficar abrigada
da
chuva.”PUTTKAMMER(1997,
p.66).H
o
l\/IEDICANIENTOS
Proteção contra doenças. “Infelizmente, as abelhas
também
são vitimas de doenças e de outras pragascomo
parasitas e ácaros.”PUTTKAM1\/IER(1997,
p.77).As
doenças que atacam as abelhas,devem
ser medicadascom
auxílio dealgum
técnicoem
apicultura.oRAINHAS
Substituição de abelhas velhas por abelhas novas.
“A
abelha rainha é a maiorresponsável pela perpetuação
da
espécie, pois é amãe
de todas as abelhasda
colméia.Quando umarainha
envelhece, sua capacidade de postura diminui, enfraquecendoo
efetivo de abelhas, ao ponto de
nada
produzirem ao apicultor.Nesse
caso a rainha deveser substituída.
No
Brasil, devido ao seu clima recomenda-se trocar a rainha a cada doisanos.
As
razões da substituição são:-
Melhoramento
genético através de seleção;-
Manter
a colméia populosa,com
potencial de produzir até 50 kilosou
mais demel
na
época
da florada;- Passar melhor
o
inverno,sem
no riscodo
apicultor perder as famílias; - Ter maior resistência contra as enfermidades;-
Manter
maior defessa contra inimigos;- Alcançar maior produção de geléia real, pólen, e própolis;
- Distribuição de maior
número
de abelhasno campo,
para a polinização das culturas(função produtiva), e das plantas
(fimção
ecológica).”PUTTKAMMER(
1997,34
o
EMBALAGENS
Para embalar os produtos produzidos pelas abelhas.
O
mel absorvecom
facilidade cheiros e odores
do meio
em
que
se encontra, por isso, a necessidade demuita higiene
na
área de lidacom
o
mel, desde a coleta dos favos atéo
envase ecomercialização. “Para envasar
ou
embalaro
mel, o apicultor deve usar vasilhames ebaldes novos.”
WIESE(2000,
p. 127)3.1.4
CUSTOS
FIXOS
Componente
EspecificaçãoValor
Total(R$)
Manutenção/Benfeitorias Construções
Remuneração
Capital FixoComparação
aplicaçãomercado
Mão-de-Obra
Fixa Administração*Fonte : Puttkammer 1997
São
aqueles cujo total não varia proporcionalmente aovolume
produzido.São
custos
que não
possuem
ligação diretacom
a produção.Um
aspecto importante a ressaltar éque
os custos sãofixos
até determinadafaixa de produção, e
em
geralnão
são eternamente fixos,podendo
variarde
grandesoscilações
no volume
de produção.Se obtém
o custo demanutenção
e benfeitorias, caso o apicultor tenha investidona implementação de
um
espaço parao
trabalho, seja porexemplo
uma
sala parao
envase
do
mel,ou
para o trabalhoda
administração,uma
reforma feitanum
quartoou
uma
pequena
construção deum
simples escritório, é contabilizadocomo
custo fixo. Custos estesque
podem
ser absorvido por mais tempo, porexemplo
pode-se diluir estescustos
em
três safras, nãocomprometendo
o preço dos produtos da colméiano
mercado.Remuneração do
capitalfixo
é quanto se espera ganharcom
o
negócio.Um
investidor
em
qualquer atividade queruma
remuneração mínima,comparado
asaplicações seguras
do
mercado.Por exemplo
se apoupança
remunera3%
aoano o
investidor quer