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PE 394
RODRIGO MENEZES
DE
OLIVEIRA
SANGUE
E
HEMODERIVADOS
NO
RECÉM-NASCIDO
Trabalho apresentado à Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLORIANÓPOLIS
RODRIGO MENEZES
DE
OLIVEIRA
SANGUE
E
HEMODERIVADOS
NO
RECÉM-NASCIDO
Trabalho apresentado â Universidade
Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
, Medicina.
Presidente do Colegiado: Prof. Dr. Edson J. Cardoso
Orientador: Prof. Dr. Jovino dos Santos Ferreira
. _. 4 - '›‹-
Co-orientador: Dra. Vera Lúcia Paes Cavalcanti Ferreira `~
FLORIANÓPOLIS
AGRADECIMENTOS
Agradeço
ameus
pais,Jerônimo
e Aldair, por toda acompreensão
eensinamentos dispensados.
A
Dr. Jovino pela orientação e paciênciana
realização deste trabalho.À
Dra.Vera
pela dedicação ebom
humor, sempre
transmitindo palavrasde incentivo.
À
Renata,minha
namorada,
pelosmomentos
alegres convividos e apoionaqueles
mais
dificeis.Aos
colegasque
colaboraram dealguma forma
neste trabalho,Ana,
Luís1.
IN'rRODUÇÃo...
2.OBJETIVO
... ..ÍNDICE
0000000000000000000000000000000000 DO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 00 3.MÉTODO
... .. 4.RESULTADOS
... .. 5.D1scUssÃo
... .. 6.coNcLUsöEs
... .. 7.R1‹3FERÊNc1As...
oooooooooooooooo no OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 00 tttttttttttttttt 00 iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii 00RESUMO
... ..SUMMARY
... ..APÊNDICES
... .. OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO O0 ooooooooooooooooooo1.
INTRQDUÇÃQ
As
teoriasque
deram
início aouso
dehemocomponentes
como
recursoterapêutico
foram
feitashá
séculos, sendo seus beneficios reconhecidos desdeentão.
A
descriçãoda
circulação sanguínea por WillianHarvey
em
1613 e asidéias de Francis Potter
em
1639
foram
os primeiros eventosque
despertaramo
interesse pela transfusão sanguínea.
À
partir daí osmétodos
iniciais detransfusão sanguínea
foram
propostos e praticadosl” 2 .O
séculoXVII
foimarcado
por muitas experiências enumerosas
transfusões realizadas entre animais e
humanos. Nesta época não
eram
feitastransfusões entre
humanos
pois pensava-seque o
receptor pudesse adquirir osvícios
ou
caracteristicas psicológicasdo
doador.O
eventoque
acabou
por desencorajar a realização de transfusõesno
século
XVII
foi amorte
deum
pacientedo médico
Jean Denis,em
1667.Na
época o
paciente apresentouo que
parecia seruma
reação hemolítica mas,no
decorrer
do
processo, descobriu-seque
ele havia sidoenvenenado
pela esposa.Mesmo
assim as transfusõesforam
proibidas eo
interesse por elas diminuiurapidamentez.
A
motivação
pelas transfusões renasceuno
séculoXIX
atravésdo
obstetraJames
Blundell,que
percebeu a utilidadeda
transfusão sanguíneacomo
tratamento
da
hemorragia pós-parto. Blundell foiquem,
em
1818, primeirorealizou
uma
transfusão entrehumanos,
servindo de estímulo a seuscontemporâneos
para a utilização deste procedimentol.A
demonstração de isoaglutininasA,
B
eO
no
soro por Landsteiner,em
sanguínea.
A
anticoagulação atravésdo
usodo
citrato de sódio, à partir de 1914,foi
um
dosproblemas
resolvido nesta época.O
adventodo
plástico para serusado nos sistemas de coleta e separação asséptica
do
sangue total (ST)em
seushemoderivados, a introdução de
novos
anticoagulantes e soluções conservantesassociados ao uso de equipamentos de refrigeração elétrica permitiram a criação
do
primeiroBanco
de Sangue,em
1936,na
cidade de Barcelona.Nas
últimasdécadas os
Bancos
deSangue
têm
se desenvolvido demaneira
fenomenal,demonstrando
preocupaçãocom
a segurança e eficáciada
utilizaçãodo
sanguecomo
recurso terapêuticol.A
prática transfusionalem
neonatologiatem
sido objeto de estudo demuitos pesquisadores, desde a
década
de vinte, para tratar casos de desnutriçãograve e de sepse
em
recém-nascidos (RNS), sobretudo prematuros3.À
partir de1975,
em
resposta às necessidades clínicas,Bancos
deSangue
têm
criadouma
variedade de produtos sanguíneos.
A
disponibilidade destes produtos teveum
impacto particular
na
pediatriaz.RNs
sãoo grupo
que, proporcionalmente,mais recebem
transfusões dehemocomponentes
em
um
hospital. Eles apresentam características únicasem
relação à prática transfusional pois suas indicações
variam conforme o
peso aonascer, idade gestacional (IG) e condições clínicas associadas3'4.
As
transfusões dehemácias
sãocomponentes
essenciaisda
terapiamodema,
principalmente para o recém-nascido(RN)
prematuro e doente.As
hemácias
constituem ocomponente
sanguíneomais
frequentementetransfundido.
Na
neonatologianão
existem indicaçõesbem
estabelecidas para atransfusão de hemácias, ao decidir
uma
transfusão o clínico deve avaliarmuito
bem
os beneficios e riscos parao
paciente4`6.As
razões parao
grandeconsumo
dehemocomponentes
pelosRNs
sãoatribuídas à coleta excessiva de amostras de sangue para
exames
e àanemia da
3
A
exsanguineotransfusão éo
tratamento de escolha parao
RN
com
doença
hemolítica severa, sendo outra indicaçãocomum
a hiperbilirrubinemiasecundária à prematuridade2°5.
As
plaquetas estão indicadasno
tratamento das trombocitopeniasespecíficas
do RN3.
Os
critérios utilizados para a transfusão de concentrado deplaquetas (CP)
devem
ser baseadosna
probabilidadedo
pacientecom
trombocitopenia apresentar
ou não
sangramento7.Os
RNs
agudamente
enfermos geralmentedesenvolvem
trombocitopenia devido asfixia perinatal, sepsecom
ou
sem
coagulação intravascular disseminada, enterocolite necrotizante, síndromede aspiração de
mecônio
eem
alguns distúrbios metabólicos”.Uma
indicaçãoespecial para a transfusão de plaquetas consiste
na
trombocitopenia aloimuneneonatal,
uma
doença
análoga àdoença
hemolíticado RN3.
Os
componentes do plasma
são usados atualmenteem RNs
para tratardefeitos adquiridos
da
hemostasia. Usa-seplasma
fresco congelado(PFC)
em
situações
como
reconstituição de concentrado dehemácias
(CH)
em
transfusõesmaciças, hemorragia secundária à deficiência de vitamina K, coagulação
intravascular disseminada e sangramento
em
pacientescom
deficiência defatores de coagulação
quando o
tratamentomais
específiconão
está disponível.Os
concentrados de fatores de coagulaçãocomo
fator VIII e fatorD(
sãoutilizados
no
tratamentoda
hemofilia
A
e B, respectivamente4'6.A
aberturado
Berçário de Alto Riscodo
Hospital Universitário PolydoroEmani
deSão Thiago
(HU/UFSC)
possibilitouque médicos
desta instituição,sobretudo neonatologistas, hematologistas e hemoterapeutas iniciassem a prática
da
terapia transfusional nosRNs.
Estudar e avaliar
o
perfil clínico e laboratorial dosRNs
submetidos àterapia transfusional,
bem
como
a frequência de sua indicação foi amotivação
2.
OBJETIVO
Estudar
o
perfil clínico e laboratorial dosRNs
internadosno
Berçário de Alto Riscodo
HU/UF
SC
submetidos à terapia transfusional.Avaliar a frequência
da
utilização de sangue ehemoderivados
nesta3.
MÉToDo
PACIENTES
Realizou-se
um
trabalho retrospectivo, longitudinal, descritivoonde foram
detectados os prontuários de
696
RNs
intemadosno
Berçário de Alto Riscodo
HU/UF
SC, no
períodocompreendido
entre outubro de1996
e outubro de 1998.Destes, 61
RNs
foram
selecionados porpreencherem
protocolo de estudo deterapia transfusional (apêndice 1).
PROCEDIIVIENTO
O
perfil clínico dosRNs
foi traçado de acordocom
o
sexo, idadegestacional (IG), peso ao nascimento, índice de
Apgar
(apêndice 2), indicações~
de sangue e hemoderivados,
tempo
deintemação
e evoluçao.Os
RNS
que
apresentavamIG menor
que 37 semanas foram
classificadosem RNs
pré-termo(RNPT)
e aquelescom
IG
maior
ou
igual a37
semanas,em
RNs
atermo (RNT).
RNs
com
IG
maior
ou
igual a42 semanas
são classificadosem RNS
pós-termo.A
IG
em
RNPT
foi determinada pelométodo
de BallardOs
RNs
foram
classificadossegundo gráfico que
correlacionapeso
aonascimento
eIG
(apêndice 5)em RNs
adequados
paraIG
(AIG),pequenos
pararo
(PIG) e grandes paraIG
(Graf.
O
índicede
Apgar
determinadono
quintominuto
de vida classificou osRNs
com
índicemenor
que 4
em RNs
com
asfixia perinatal grave(APG),
índiceentre 4 e
6
em
RNs com
asfixia perinatalmoderada
(APM)
e índiceacima
de 6em
RNs
vigorosos(V
IG)9.Os
RNs
com
peso
ao nascimentomenor
que
1.500gramas
(g)foram
classificados
em
RNs com
muito
baixo pesoao
nascer(MBPN)8.
O
perfil laboratorial dos pacientes foi determinadode
acordocom
osvalores
de hemoglobina
(Hb), hematócrito (I-It) econtagem de
plaquetas pré-transfusionais.
A
terapia transfusional foi estudada deterrninando-se a frequênciae tipo de
hemoderivado
utilizado porRN.
Os
dados
como
sexo, IG,peso
ao nascimento, índice deApgar
eexames
laboratoriais
foram
coletados dos prontuários dosRNs
arquivadosno
Serviço deProntuário
do
Pacientedo
HU/UFSC
(SPP-HU/UFSC). Dados
como
tipo dehemoderivado
transfundido e indicaçãoda
transfusãoforam
coletados atravésdos pedidos de transfusão (apêndice 6)
que
encontravam-se arquivadosno
Banco
deSangue
do
HU/UFSC.
Após
a coleta, os dados obtidosforam
processados utilizando-se oprograma
EPI-INFO
6.04, sendo feita a análise atravésda
frequência e tabulaçãocruzada das variáveis de interesse.
Foi feita
uma
pesquisa de literaturano banco
de dadosdo
MEDLINE, em
língua inglesa,
em
busca
de artigos publicados entre 1995 e outubro de1998
sobre uso
de sangue
ehemoderivados
em RNs
intemadosem
unidade de terapia4.
RESULTADOS
No
períodocompreendido
entre outubro de1996
e outubro de 1998foram
estudados 61
RNs
admitidosno
Berçário de Alto Riscodo
HU/UFSC
esubmetidos à terapia transfusional
com
sangue e hemoderivados.TABELA
I- Distribuição dosRNs
estudados de acordocom
a IG, peso aonascimento e sexo.
RNs
estudados 61RNT
/RNPT
10 / 51IG média
dosRNT
/RNPT
38,6 sem. / 31,1 sem.peso
médio
ao nascer dosRNT
/RNPT
3090g/
1300g
sexo masc. / fem.
29
/32
SPP-HU/UF SC 96-98
TABELA
II- Classificação dosRNs
transfundidos de acordocom
o peso aonascer e idade gestacional.
Classificação N° de
RNs
PercentualGIG
2 3,3 PIG 18 29,5AIG
41 67,2 61 100,0 SPP-HU/UF SC 96-98TABELA
III- Classificação dosRNs
transfimdidos de acordocom
o
índice deApgar no
5°minuto
de vida.Classificação N° de
RNs
PercentualAPG
5 8,2APM
13 21,3VIG
43 70,5 100,0 SPP-HU/UF SC 96-98TABELA
IV- Classificação dosRNs
transfundidos de acordocom
0
peso aonascimento.
Classificação N° de
RNs
PercentualPeso maior que 1.500g
MBPN
25 41
36 59
100,0
TABELA
V- Número
de transfusões deCH
em RNs
relacionadocom
afrequência das indicações clínicas.
9
Indicação N° de transfusões
%
Anemia 121
Reposição de sangue coletado para exames 15
Anemia por perda sanguínea 13
Choque hemorrágico 8 Sepse 8 Doença hemolítica do
RN
2 72,4 9,0 7,8 4,8 4,8 1,2 167 100,0TABELA
VI-Número
de transfusões dePFC em RNS
relacionadocom
afrequência das indicações clínicas.
SPP-HU/UF SC 96-98 Indicação N° de transfusões
%
Sepse 31 Hemorragia 19 Choque 15 47,7 29,3 23,0 65 100,0 SPP-HU/UF SC 96-98TABELA
VII-Número
de transfusões de concentrado de plaquetasem RNs
relacionado
com
a frequência das indicações clínicas.Indicação N” de transfusões
%
trombocitopenia sem sangramento ll 55
trombocitopenia
com
sangramento 8 40sepse 1 5
20 100
SPP-HU/UF SC 96-98 ~
Sangue
total foi indicadoem
três situações para realizaçao de exsanguineotransfusão devidoanemia
hemolitica,em uma
delas haviaincompatibilidade
ABO
e nas outras duas indicações, incompatibilidade Rh.Fator VIII foi indicado
em
três situações devido hemorragia pulmonar.TABELA
VIII-RNs
submetidos à transfusão dehemoderivados segundo
otempo
de intemação e a classificação pelo peso ao nascimento.Tempo
de internação N° total deRNs
(%)
N° deRNs
com
N° deRNs
com
pesoMBPN
(%)
>1.500g(%)
Menos
de 24 horas 3 (4,9) 3 (8,3) 0 (0) Até 14 dias 27 (44,3) 12 (33,3) 15 (60)Acima
de 14 dias 31 (50,8) 21 (58,4) 10 (40) 61 (100,0) 36 (100,0) 25 (100) SPP-HU/UFSC 96-98ll
TABELA
D(-Evolução
dosRNs
transfundidos de acordocom
classificaçãopelo peso ao nascimento.
Evolução N° total de
RNs
(%)
N° deRNs
com
N" deRNs
com
pesoMBPN
(%)
>
1.500g(%)
Alta hospitalar 31 (50,8) 14 (38,9) 17 (68 )
Óbito 23
(sm)
17 (47,2) 6 (24)Transferência 7 (l1,5) 5 (l3,9) 2 (8)
61 (100,0) 36 (100,0) 25 (100)
*Todos os RNs foram transferidos para o Hospital Infantil Joana de Gusmão por necessidade de tratamento cirúrgico
SPP-HU/UF SC 96-98
TABELA
X-
Valoresmédios
deHb
e Ht, dosados antesda
transfusão deCH
em
RNs,
segundo
classificação pelo peso ao nascimento.Valor dosado
RNs com
MBPN
RNs com
peso>
1.500gHemoglobina (g/dl) 9,6 (DP 1,5) 9,9 (DP 1,9)
Hematócrito (%) 30,0 (DP 5,3) 30,7 (DP 5,3)
TABELA
XI- Valores mínimos,médios
emáximos
decontagem
plaquetária,dosados antes
da
transfusão de concentrado de plaquetasem
RNS,
segundo
classificação pelo peso ao nascimento.RNs
com
MBPN
RNs com
peso>
1500g Valor dosadoMín
Médio
Máx
Mín
Médio
'Máx
Contagem de plaquetas 31 87 (DP 99,4) 236 12 21,6 (DP 7,4) 32 (x 1.000) SPP-HU/UF SC 96-98TABELA
XII- Valoresmínimos, médios
emáximos
decontagem
plaquetária,dosados antes
da
transfusão de concentrado de plaquetasem
RNS,
segundo
indicação.Valores pré-transfusão de plaquetas
Indicação
Min
Médio
Máx
Plaqueta profilática 14.000 25.888 (DP 10.658) 41.000
Plaqueta terapêutica 12.000 23.750 (DP 8.220) 31.000
13
TABELA
XIII- Frequênciada
utilização dehemoderivados
nosRNs
estudados.Tipo de hemoderivado N° de transfusões realizadas
%
Concentrado de hemácias
Plasma fresco congelado
Concentrado de plaquetas Fator VIII Sangue total 167 65 20 64,7 25,2 7,7 1,2 3 1,2 258 100,0
TABELA
XIV- Número
deRNS
trfimd
e peso ao nascimento.
SPP-HU/UF SC 96-98
ans idos
segundo
o
tipo dehemoderivado
Tipo de hemoderivado N” de
RNs
com
MBPN
N” deRNs
com
peso >1.500gtransfundidos (Tx/RN*) transfundidos (Tx/RN)
Concentrado de hemácias
Plasma fresco congelado
Concentrado de plaquetas Fator VIII Sangue total 34 (4,0) 18 (2,6) 5 (l,4) 3 ( 1,0) 1 (1,0) 19 (1,6) 10 (l,8) 4 (3,2) O (0,0) 2 (l,0)
5.
DISCUSSÃO
RNS
são os pacientesque mais
frequentemente são transfundidosem
um
hospital, principalmente os prematuros e
com
MBPN1°`12, sendoque
80%
dessesrequerem
múltiplas transfusões”.Neste estudo
não
foi observada diferença significativana
ocorrência detransfusão entre os sexos.
Dos
61RNS,
32
eram do
sexo feminino e29 do
sexomasculino, resultado este (tabela I), semelhante ao
da
literatura encontrada“*l4.A
IG média
dosRNT
foi de 38,6 semanas.Os
RNPT
representavam83,6%
(51) dosRNS
e apresentavamIG média
de 31,1semanas
(tabela I).Segundo
Albiero et al3, amaior
necessidade de transfusãoem
RNPT
ocorredevido à exacerbação das complicações presentes neste
grupo
deRNS,
estandosujeitos a
mais
complicações infecciosas e respiratórias.Em
seu trabalho foiencontrada
IG média
de 31,9semanas
(DP
3,1) entreRNPT.
O
pesomédio
ao nascimento entre osRNT
foi de 3090g, nosRNPT
o
valor encontrado foi de
1300g
(tabela I).A
tabela Il mostraque
67,2%
(41) dosRNs
apresentavam pesoadequado
para a idade gestacional (AIG), resultadoesperado levando-se
em
consideração amédia
deIG
e peso ao nascimentoencontrados.
O
índice deApgar
médio, verificadono
quinto minuto, de 7,1(DP
2,1) foiconfirmado pela tabela III
onde
70,5%
(43) dosRNS
apresentavam índicemaior
que
6,não
apresentando portanto asfixia perinatal.A
tabelaIV
mostrauma
leve predominância,59%
(36), deRNS
com
15
O
primeiro critério para transfusão deCH
foi anemia, representando72,4%
das indicações (tabela V).A
transfusão deCH
devido reposição de sangue coletado paraexames
laboratoriais foi asegunda
maior
indicação,representando
9%. Segundo Bednarek
et al.13, as amostras sanguíneas porflebotomias
têm
sido consideradas as maiores indicações de transfusão deCH.
Garcés4 refere
que
esta indicação constitui90%
de todas as transfusões queocorrem
no
RN.
A
terceiramaior
indicação de transfusão deCH
em
RNs,
obtidaem
nosso estudo, foi aanemia
por perda sanguínea, constituindo7,8%
dasindicações. Valor abaixo
do
encontrado porAlagappan
et al”,que
foi de22%.
A
explicação para resultados encontrados tão diferentes,quando
comparados
com
a literatura,pode
ser feita devido ao fato de ter sido levadoem
consideração a indicação preenchida pelo
médico
solicitanteno
pedido detransfusão. Supõe-se
que
muitas indicações de transfusão poranemia
tenham
como
causa as perdas sanguíneas devido àsflebotomias
diagnósticas.Como
mostra a tabela VI,PFC
foi indicado47,7%
das vezes devidosepse, sendo hemorragia e
choque
as outras maiores indicações, representandocada
uma
29,3%
e23%,
respectivamente.O
principal benefíciodo
uso dePFC
éobservado
no
tratamentodo sangramento
associado à deficiência dos fatoresda
coagulaçãoó.
A
reduçãomoderada
dos fatores II, VII, IX,X
ocorrenonnahnente
em RNs
prematuros.Essa
deficiência transitória dos fatores dependentesda
vitamina
K
decorreda
carência de vitaminaK
livrena
mãe
eda
ausênciada
flora
bacteriana intestinal,normalmente
responsável pela síntese destaproteína”_
A
transfusão deCP
está indicadano
tratamento das trombocitopeniasespecificas
do
RN
3, sendoum
eventocomum
numa
unidade neonatal7.As
duasprincipais indicações de transfusão de
CP
foram
trombocitopeniasem
sangramento
com
55%
dos casos e trombocitopeniacom
sangramentocom
40%
plaquetas, devido à ausência de sangramento, e
no
segundo
casohá
uma
indicação terapêutica de plaquetas3.
Em
nosso estudo verificou-se que sepse foiencontrada
como
uma
indicação de transfusão plaquetas. Analisando-seo
pedido de transfusão observou-se que a
contagem
plaquetária pré-transfusionalencontrada neste
RN
com
sepse era de 236.000,não
ocorrendo portanto trombocitopenia.Fator VIII foi utilizado três vezes por sangramento.
Apenas
5 a35%
dasdeficiências de fator VIII se
manifestam
clinicamenteno
período neonatal”.Estes
RNs
foram
transfundidos levando-seem
consideração seus aspectosclínicos,
nenhum
deles apresentava história familiarou
alterações laboratoriaiscompatíveis
com
coagulopatias hereditárias. Destes trêsRNs,
doiseram
do
sexofeminino, sendo
um
fator contribuinte para descartar a suspeita deHemofilia.
O
tempo médio
de intemação foi de 27,4 dias, foimostrado
que trêsRNS,
todos
com
MBPN,
evoluíram parao
óbitoem
menos
de24
horas (tabela VIII).Analisando-se
o
tempo
de intemação, verificou-seque
RNS
com
MBPN
são os
que
pennanecem
pormais
tempo
intemados, sendo determinante para istoa ocorrência de doenças e complicações mais severas neste
gmpo.
Além
distohá
a necessidade de
que
estes pacientes atinjamum
peso ideal parareceberem
altahospitalar, cujo critério adotado pelo Berçário de Alto Risco
do
HU/UF SC
é del.800g.
A
taxa de óbito foi elevada (37,7%), principahnente entre osRNs
com
MBPN
(47,2%),como
mostra a tabela D(.Os
RNs
que
evoluíram para óbitoapresentaram
uma
sobrevidamédia
de 8,2 dias.Alagappan
et al.” eWidness
etal.” encontraram taxa de óbito entre
RNs
com
MBPN
de 7 e9%,
respectivamente. Esses trabalhos excluíram os
RNS
que evoluíram para óbitoem
menos
de24
horas.Mesmo
excluindo essesRNS
de nosso estudo a taxa de óbitopermaneceria elevada (42,4%), de acordo
com
os autores acima.No
entanto,17
uma
taxa de óbito entre osRNs
com
MBPN
de45,4%, quando
excluídos osóbitos ocorridos
em
menos
de
24
horas.Níveis de
Hb
eHt
são parâmetros constantemente relatadosna
literaturapara indicar transfiisão de
CH
em
RNs3'12.No
nosso estudo,o
nívelmédio
deHb
e
Ht
pré-transfusão foi, respectivamente, de 9,6 g/dl(DP
1,5) e30%
(DP5,3)em RNs
com
MBPN
e de 9,9 g/dl(DP
1,9) e30,7%
(DP
5,3)em RNs
com
pesoao nascimento superior a 1.500g.
Não
foi encontrada diferença significativaentre esses dois grupos (tabela X).
Widness
et al.1°mostraram
valores deHb
eHt
pré-transfusão de 10,7 g/dl(DP
2,2) e29,8%
(DP
5,1) respectivamente,em
RNs
com
MBPN,
apresentando valores equivalentes.Os
níveismédios de
contagem
plaquetária pré-transfusão de concentradode plaquetas
foram
de 87.000(DP
99.400) nosRNs
com
MBPN
e de 21.600(DP
7.400)em RNs
com
peso ao nascimento superior a 1.500g. Esta diferençaexplica-se pelo fato de
uma
indicação de transfusão deCP
ter sido feita devidosepse
em
um
RN
com
MBPN,
mesmo
sem
a presença de trombocitopenia.Como
mostrado
na
tabela XI, o valorda
contagem
plaquetária desseRN
foi de236.000.
De
uma
maneira
geral transfusão terapêutica de plaquetas é realizadaem
RNs
com
sangramento
ativo e plaquetometria abaixo de 50.000, já a transfusãoprofilática de plaquetas é realizada
quando
a plaquetometria encontra-se abaixode 2000016.
Em
nosso estudo esta tendência foi observada.Os
valoresmédios
de
contagem
plaquetária anteriores à transfusão profilática e terapêutica de concentrado de plaquetasforam
semelhantesem
nossa casuística (tabela XII).A
tabela XIII mostraque
ohemoderivado mais
utilizado foiCH,
representando
64,7%
das transfusões, seguido dePFC
(25,2%),CP
(7,7%), fatorVIII (l,2%) e
ST
(l,2%).O
número
total de transfusões realizadas foi de 258.transfusões,
com
CH
representando70,5%
delas, seguido deCP
(l4,3%),PFC
(12%)
eST
(3,2%).Sangue
total foi indicadoem
três ocasiões para realização de exsanguineotransfusão pordoença
hemolíticado
RN.
Com
relação à utilizaçãoreduzida de ST,
1,2%
em
nossos resultados, pode-se sugerirque
isto reflitauma
tendência
mundial
de diminuição das indicações de exsanguineotransfusão, frutodo
acompanhamento
pré-natal eda
profilaxiada
sensibilizaçãoRh3
.A
tabelaXIV
mostraque
RNs
com
MBPN
receberam mais
transfusões deCH
ePFC
se correlacionadoscom
RNs
com
peso ao nascimento superior al.500g.
O
mesmo
não
ocorreuem
relação a CP. Esta diferençano
número
detransfusões realizadas nos
RNS
com
MBPN
em
relação aRNS
com
peso aonascimento superior a l.500g
pode
ser explicada pelo fato delessomente
suportarem transfusões
com
pequenos
volumes, requerendo portanto múltiplas transfusões".6.
coNcLUsõEs
A
análise de nosso estudo permite as conclusões:A
anemia
é a principal responsável pelas indicações de concentrado de hemácias, seguindo a reposição de sangue secundária àsflebotomias
diagnósticas.
A
indicação deplasma
fresco congeladoobedece
exclusivamente a critériosclínicos (sepse, hemorragia, choque).
Sangue
total é utilizado exclusivamente para exsanguineotransfusãocomo
terapia de
doença
hemolíticado
recém-nascido, representando1,2%
dastransfusões.
O
uso de transfusão de plaquetas por trombocitopeniasem
sangramento
(profilática) é
maior do que
na
hemorragia secundária à trombocitopenia.A
maioria dos recém-nascido submetidos à terapia transfusional érepresentada por recém-nascidos prematuros (83,6%), vigorosos (70,5%) e
7.
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Chabernaud
JL,Lacaze
T,Zupan
V,
Boithias C, Gross E,Dehan
M.
PlateletRESUMO
O
objetivo deste estudo retrospectivo foi descrevero
perfil clinico elaboratorial de recém-nascidos submetidos à terapia transfusional, avaliar a
frequência e as indicações de sangue e hemoderivados.
Foram
incluídos 6lrecém-nascidos
que receberam
transfusão, internadosno
Berçário de Alto Riscodo
Hospitalda
Universidade Federal de Santa Catarina,no
período de outubrode
1996
a outubro de 1998.Foram
analisados dadoscomo
sexo, idadegestacional, peso ao nascer, índice de Apgar, tipo de
hemoderivado
e frequênciade sua utilização.
A
maioria dos recém-nascidoseram
prematuros (83,6%),não
houve
diferença importante entre os sexos.Foram
realizadas258
transfusõesnesse período. Concluiu-se
que
reposição de sangue coletado paraexames
laboratoriais foi
uma
indicaçãofiequente
de transfusão de concentrado dehemácias.
Sangue
total foi utilizado exclusivamente para exsanguineotransfusãocomo
terapiada doença
hemolíticado
recém-nascido, representando1,2%
dastransfusões.
Concentrado
de plaquetas foi utilizadona
maioria dos casos(55%)
SUMMARY
The
objectiveof
this retrospective studywas
to describe the clinicand
laboratorial profile
of
newboms
submited to transfusion therapy, to evaluatethe
frequency
and
indicationsof
bloodand
its components.The
study includedsixty-one
newboms Who
recieved transfusion, admited at Neonatal IntensiveCare Unit
of
Universitary Hospitalof
Universidade Federal de Santa Catarina, inthe period
from
Octoberof 1996
until Octoberof
1998.The
analised dataincluded gender, gestacional age, weight at birth,
Apgar
score, typeof
bloodcomponent
and
frequencyof
its requirement.Most
of
thenewboms
were
preterms (83,6%), there
was
no
significant diferencebetween
the differentgenders. In this period ocoured
258
transfusions.We
concluded that the losesflebotomy was
a frequent indicationof
red blood cell transfusion.Whole
bloodwas
exclusively used forexchange
transfusion as therapy for hemolytic diseaseof
thenewbom,
representing1,2% of
the transfusions. Inmost of
the cases,APÊNDICE
1PROTOCOLO
-
BERÇÁRIO DE
ALTO
RISCO
xHEMODERIVADOS
Identificação: - N° do Prontuário do H.U.: ... .. - Data da intemação: .... ../ .... - Nome: ... ... .. - Data de nasc. .... ../ .... ../ .... .. - Sexo: masc.( ) fem.( ) Antecedentes do parto:
- Local do parto: matemidade do H.U.
( ) outros ( ) ... ..
- Tipo de parto: ( )natural
( )cesárea, qual indicação ? ... ..
Antecedentes neonatais:
- Idade gestacional: ... ..sem.
-
APGAR
1° .... 5° .... ..- Peso ao nascer: ... ..g. ( )gig ( )aig
( )pig - Coto umbilical:
( )clampeado ( )cateterizado
Dados positivos no exame fisico:
Dados laboratoriais: EN.
- tipagem sanguínea: ABO: .... _. Rh: .... ..
- Coombs direto: ... ._
- Hb: .... .. -Ht: .... .. -Plaq.: ... ..
Mie
- tipagem sanguínea: ABO: .... .. Rh: .... ..
- Coombs indireto: ... ..
- Hb: -Ht: .... .. -Plaq.: ... ._
Diagnóstico básico: ... ..
Indicação clínica da transfusão sanguínea: ... ..
Tipo de hemoderivado utilizado e quantidade: ... ..
Evolução: ()óbito: .... ../ .... ..
( )alta: .... ../ .... ../ .... ..
APÊNDICE
2
Boletim de Apgar.
NOl3
Sinal
O `l 2
Freqüência cardíaca Ausente lnlerior a 100/min Superior a"100/min Esforço respiratório Ausente Lento, irregular. choro traco Choro tone
Tono muscular Flácido Alguma flexão de extremidades Bem tletido. movimentação ativa irritabilidade reflexa (cateter nasal Nenhuma resposta
ou estímulo das plantas dos pés) Algum movimento ou careta Choro ou tosse Cor Cianose. palidez Roseo. extremidades cianóticas Completamente róseo
APÊNDICE
3
Mršrono BALLARD nronrncano r~: r:xr›aNnrno. cRrrr¡:ruo NEur‹or.ocrco E somzmco
f -1 0 l 2 3 4 5 Postura
0Ó=¬'
ii li
iä
Hexão do PunhoF
> 90°F
\OOo O\Oo ¡- uz 0 U)OO«ez
lM
Flexão do Braço ‹>=› ¢° ¢° l80° l40°-l80° .- _.O ¢° °-l40° 90°-ll0°Õ
Ângulo Popliteoà
l80°Í?
o'ã>__
Í?
3»
oó oó
l60° l40° l20° l00° 90° <90°
Sinal
do
Xale
-rf -ef
«if
.éi
ü
.©9-
Ji
CalcanharOrelha
@e'“oo'“cÉ`o2à“oë“
oe?
O
-l 0 l 2 ¬9 4 5
Pele Pegajosa
Fri.-i\'c|
Transparenre
.Gelaiinosa Lisa rosca Descamação
Vermelha Veias superficial e'
Transparente Vrsíveis ou erupção
poucas veias F e n d e n d o areas palidas Raras veias da fendas pro- fundas Sem ieias
Apergaminha~ Fendas pro- fundas Ennigada
Lanugo Nenhum Esparso Abundante Delgado Áreas calias Sem lanugo
Superfi- cic plan- :ar C a I c a n li ar hálurc 40-50mm-l <40mm-2
> 50mm Tênues mar- Sulco trans-
Sem rugas cas ierso amenor
Suloos nos 28 anteriores Suloos em toda a area Seio lmpercepti- vel
Mal percep- Areola plana Aréola ponti-
tixel sem bolão lliada
Bolão mamá- - rio: l-2mm Botao ma- m2l'IOI 2-lmm Aréola bem formada Botão mamá- rio: 5-l0mm Olho/ Orelha P :i I p c b ras fundidas frouxamente-l ñrmemenle-2
Pálrwbfflfi zúihâo im- Pziâirzâo en.
Êb°f.lfi`5_ °“ “° ¡. 5° ente encur- curvado des-
ad desd dob facil- ¿°_ ' o, o- ra bpm°d"m° nc' ra Imameme menre Paxilhão bem dobra imedia- lJ¡'Il€fll.€ Íomiado des- Carlilagem grossa Orelha firme Genjtais
O”
Escroto pla- no lisoEscrotoiazio Tesüculos no Testiculos sem mgas canal supcri- descendo
or Poucas rugas Raras rugas Tesriculos na bolsa Rflsfifi Tesrieulos pen- demes Rugas profun- das
Genitais Cliuäris proe-
minente: lá-
bios planos
Clilóris proe- Clitóris proe- Pequenos e minenre: pe- minenle: au- grandes la-
quenos lá- memodoslá- bios proemi-
bios menores bios menores nentes
Grandes la- bios maiores, pequenos lá- bios menores C Iiróris e pe- quenos lábios cobenos pelos maiores Escore Cm Semanas -10 20 -S 22 O 24 5 26 10 28 15 30 20 32 25 34 30 36 35 38 40 40 45 42 50 -H
6
APÊNDICE
4
'
Avaliação da idade gestacional. Metodo de Capurro (somatico e neurológico).
FORMA DA of-tEi.i~iA ,
rE›Çrul=iA DA PEDE GLANDULA i.f.ài¢.ARiA
PREGAS Putmàaes
siNAt. po ×ALE
Posiçrto DA cAsEÇA Ao LEVANTAR o RN
OOOOOO b~O!U\U'|U\@
.n_a_a_a_¡
QYOOOOO7 _..._.._.r\› r\›cnuiu1ui1›
K=2OO
K + soma de pontos = idade gestacional em dias (desviopadrão Í 8,4 dias)
Textura da pele Sinal do xale 0 =
O = muito lina. gelatinosa .
5 = fina e lisa
10 = algo mais grossa. discreta descamaçao superficial 15 = grossa. rugas superficiais, descamaçào nas mãos e pés
20 = grossa apergaminhada. com grutas profundas
Forma da orelha
O = chata. disiormer pavilhão não encurvado
6 12 18
o cotovelo alcança a linha axilar anterior do lado oposto o cotovelo situado entre a linha anterior do lado oposto e a linha média
o cotovelo situado ao nivel da linha media
o cotovelo situado entre a linha média e a linha axilar
amerior do mesmo lado
8 = pavilhão parcialmente encurvado na borda Posição da cabeça ao levantar o RN 16 = pavilhão parcialmente encurvado em toda parte superior O
4
24 = pavilhão totalmente encurvado
8 Glândula mamária 12
O = não palpável
5 = palpável. menos de 5mm
i'
cabeça totalmente dellexionada. angulo toracico 270°
ângulo cervicotoracico entre 180° e 270° ângulo cervicotoràcico igual a 180° ângulo cervicotorácico menor do que 180° 10 = entre 5 e 10mm Formação do mamilo
0 15 = maior de 10mm
Pregas plantares
O = sem pregas
5 _ _ marcas mal definidas sobre a pane anterior da planta 10 = marcas bem definidas sobre a metada anterior e sulcos
no terço anterior
15 = sulcos na metade anterior da planta
20 = sulcos em mais da metade anterior da planta
5 10 15 =
apenas visível
aréola pigmentada
-
diâmetro menor que 75mmaréola pigmentada. pontiaguda = diametro menor que
75mm. borda não levantada
borda levantada.- diâmetro maior que 75mm
Método de Capurro (somático)
rE›rruRA DA PELE
r=oEiMA DA onELyiA
Gi.ANDui_J\ MAMARiA
FOHMAÇAO DO MAMiL0
PREGAS PLANTARES
OOOOO UIUILHQUI _¡_.›_¡_a_a OOOUIO 15 24 15 15 15 K = 207 ~
K + soma de pontos -= idade gestacional em dias
Desviopaóiâo 2 a.4 dias ' _
APÊNDICE
5
24 38 42 sem. Qlllll
lllllllllllllll
-uu
ullllllulllll
llll
llllllllllllw
GGW,
unulullnllnllllll
_uunnuuuuu_u:¡..|
llllllllluulluznllllln
luuluuulnsfllllllll
MGnäillnluluzllllnl
1nuunuuuug
zwlllIl|llllz¡lllII!:..-1
Illllllllulllliãlllllll
2,000lnlllulaullvzuunuu
lllllllzllllulllllllll
me 1500, ~lnllgzllllgalllnlnnnnnnl
lluúllllulllllllll
llllllglillll
llllll
lllllãlllllllllllll
IIIIII
>IIIIIIIIIIII
50°lulllllllllllllllllllll
` _ PÓS|_íPnE
rERMo_í+
Têm.‹o+ TERMO _1SEMANAS DE GESTAÇÃO
FIGURA 4.16
-
Crescimemo pondera! e idade gestacional segundo Bana~glia & Lubchenco (1967). GIG = grande para a idade de gestação; AIG = adequado para a”idade de gestação e PIG = pequeno para a rdade
de gesração. As porcemagens referem-se a mortalidade dos recém-nascr dos situados na respectiva área.
APÊNDICE
6
z- IIIUEBSIDADZ FEDERN. DE Sällâ Cfllâllllll
É
.,m
u,,.,m,,, ___».z.z,_-__ _Panlnolmnnnsrusào
esta enmeuurormomxoo muxsxrnnrr “ ' U ' ' “'
loco: '*|LocnL ~' ' " ' *'"""e*" '
lnssronsoosx ' . _... _.._ -. , ..».› .. .. . ._ ._....-.._....a ..._ ...www-.› DIfl_6li0$TI¢0_.__,_`__,____ ___ ___-- _. -...- - . -.--...._ ._ .w _.- lHlDlCfl€fl0 €l.lNICfi ""l "`° '
“W
` _ ' ` ` irnzsdsnoWW
'msn ___, _ _ ,_ _. ___ _... 'usnarocauo _ .-.__ ___- ;UUfl||IlNDE _ISPICIIICICIO
_.-- _- _-. - nl de Concentrado de henacias _ . - _nl de Concentrado de benacias pobres en leucocitos ._
nl de Concentrado: de benacías lavadas _
Unidade de Concentrado de Ieuoocitos _
. Unidade de_ Concentrado de plaquetas ,_ __ _
. .-.WW
nl de Plasna _
nl de Plasna fresco (anti-henofilico)
nl de Plasna rico en plaquetas _ _. -
_ __ _
Unidade de Crioprecipitado de Fator Anti-henofilico O (Fator Ullll .__.__.--,_...._.._- __
›
( ) URGDOCM lmlflfñ ( ) URGDOCII REIMIWI
Í ( ) mfllfi
om
_|uonâ Iessunrunnneolco .loan _
SULICIIÍIHUS EHCNIINHQR IMDURES DE SIINGUE A0: .I;;.'.Í. _.. _; _..._.;'_....;.._. ...;.__.__ ._..;..~.____...~
I SDI PRHIUIIDO PELO SERUIOO D! IIIIOTZMPIR _ _ . ._ . .
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UFSC
PE
0394
Ex.l
Autor Ol1ve1ra, Rodrlgo
Tltulo Sangue e hemodenvados no recem-