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Diabete mellitus: é possível reduzir as complicações crônicas em nosso meio? Análise de 50 casos.

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Academic year: 2021

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(1)

J Y

Q6

~

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde.

Departamento de Clinica Médica. x

_ \///

Curso de Graduação em Medicina-12* FASE ×'^

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO~

DIABETES MELLITUS : É POSSÍVEL REDUZIR AS COMPLICAÇÕES

CRÔNICAS EM NOSSO MEIO ? ANALISE DE 50 CASOS.

Aluno : Rodrigo José de Castro Sepetiba

Orientadora : Yara Santos de Medeiros

l"¢

_ .'

.

(2)

RESUMO

Foi realizada uma análise dos prontuários de 50 pacientes portadores de' diabetes mellitus a nível hospitalar ou

ambulatorial no Hospital Celso Ramos. Fez-se um estudo retrospectivo das fichas clínicas padronizadas com o objetivo primordial de avaliar a frequência de complicações dentro do

contexto do controle metabólico apresentado pelos pacientes.

Foram coletados dados refentes ã história familiar de diabetes, frequência de complicações agudas, tipo de tratamento adotado,

controle domiciliar, associação de complicações macro e

microvasculares, presença de dislipidemia, e nível de lcontrole

metabólico. Onze pacientes eram .portadores de diabetes mellitus

tipo I enquanto trinta e seis tinham diabetes tipo II. Concluímos

que houve uma alta incidência de complicações crônicas e agudas

num tempo relativamente curto de evolução da doença, paralelo a

um controle inadequado. Podemos inferir que o grau de adesão e a

motivação para o tratamento foram baixos entre os pacientes

estudados.

SUMMARY

Analysis of fifty clinical records from patients with diabetes mellitus were carried out. A retrospective study was performed with the main objective of determining the prevalence

of cóplications in order to indirectly assess the metabolic control of these patients. Data were collected about familial history of diabetes, number of acute complications, type of

treatment, home control, association with macro and microvascular

complications, lipid disorders and degree of metabolic control. Eleven patients have been type I of diabetes mellitus while

thirty-six had diabetes type II. We concluded that there was a

high incidence of both acute and long term complications in a

relatively short period of time (less than 10 years of disease).

These results indicated that the degree of. acceptance and

motivation for the treatment was very low among patients of this study.

(3)

ÍNDICE .

INTRODUÇÃO --- --página CASUÍSTICA E MÉTODOS --- --pagina

RESULTADOS --- -~página DISCUSSÃO --- --página CONCLUSÕES --- --página REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --- --página ANEXO

(4)

_1_

INTRODUÇÃO

A avaliação do paciente com diabetes mellitus é um dos

problemas mais comuns e desafiadores enfrentados pelos médicos.

Desde a descoberta da insulina em 1921, a compreensão da

fisiopatogenia da doença tem progredido rapidamente. Sabe-se hoje

que o diabetes mellitus faz parte de um grupo de doenças heterogêneas quanto a sua predisposição genética, patogênese e

manifestações clinicas e que podem requerer diferentes abordagens terapêuticas (Mann et Houston, 1986; Olefsky, 1988; Leavy, 1990).

Cerca de 4 a 5% da população americana é portadora de

diabetes mellitus (Tanenberg et al., 1990). Estima-se ainda que

haja cerca de 6 milhões de casos diagnosticados e outros 4 a 6

milhões de pacientes portadores, mas que desconhecem o seu

diagnóstico. Segundo o Ministério da Saúde, o diabetes mellitus é

uma das principais causas clinicas de hospitalização no Brasil e

suas complicações crônicas são causas frequentes de invalidez

precoce. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o número de Óbitos

atribuídos ao diabetes mellitus na década de 1980 foi equivalente

ao de acidentes de trânsito. No Brasil, dados iniciais do Censo Nacional de Diabetes mostraram uma prevalência global de 5,6% na

faixa etária de 30 a 69 anos.

Em média, 20% da população diabética é constituida de

diabéticos tipo I ou insulino-dependente. O diabetes tipo II ou não insulino-dependente habitualmente ocorre após os 40 anos de

idade e cerca de 70 a 90% dos pacientes são obesos, cursando com

quadro de resistência ä insulina. Um terceiro grupo de diabéticos

inclui um pequeno número de pacientes cuja enfermidade é

secundária a doenças pancreàticas, endocrinopatias, uso de

drogas, associada a sindromes genéticas raras ou anormalidades no

receptor da insulinafihfiflffi Hmwt0fl›198Õ)Embora o diabetes mellitus

tipo II geralmente se apresente suave no inicio e brando no seu

curso, sua morbidade é indubitavelmente progressiva e no final

/ /

devastadora para pacientes e seus familiares.

Nos últimos anos, tem-se chamado atenção para o alto custo

social e mesmo financeiro resultante do tratamento hospitalar das

complicações associadas ao diabetes mellitus (Lawrence et

(5)

>/i

K

_2_

estatisticas próprias é possivel antecipar que o baixo nivel de

conhecimento acerca da sua doença por parte do paciente acarretará sem dúvida, no futuro, um õnus social e financeiro importantes tanto para a familia como para a sociedade que é

responsável pela manutenção do sistema de saúde previdenciário no

pafs. Nos EUA, mais de 100.000 mortes anuais prematuras em

diabéticos ocorrem devido ã sepsis, doenças macrovasculares como infarto cardíaco e cerebral (Lawrence et Abraira, 1988). Além

disso, estima-se que cerca de 6000 casos novos de amaurose

ocorrem por ano na população diabética tipo II. Admite-se que o

diabetes contribua para mais de 25 milhões de dias de

hospitalização e que os custos anuais com cuidados aos diabéticos naquele pais ultrapassem 14 bilhões de dólares.

O objetivo deste trabalho foi analisar uma amostra da

população diabética, internada em hospital geral ou avaliada a

nivel

a) do

ambulatorial tendo em vista os seguintes parâmetros: ponto de vista clinico:

al: examinar o motivo principal da internação hospitalar quando necessário, o tempo de duração da doença e a

incidência de infecção neste grupo de pacientes.

a2: avaliar a frequência das complicações agudas e crônicas e do hábito de fumar.

a3: pesquisar a história familiar de diabetes na amostra estudada e antecedentes prévios sugestivos desta doença.

b) do

bl: avaliar os niveis de hemoglobina glicosilada e de

ponto de vista do controle metabólico da doença:

frutosamina determinados na internação hospitalar ou na

visita ambulatorial.

b2: determinar o tipo de método utilizado por estes pacientes para controle metabólico desta doença a nível domiciliar.

CASUISTICA E MÉTODOS

Foram analisadas as fichas clínicas de 50 pacientes diabéticos, obtidas durante a internação hospitalar ou na

consulta médica no ambulatório de Endocrinologia do HCR-

(6)

_3_

Todos os pacientes foram avaliados através de historia e

exame clinico padronizados. Neste sentido, pesquisa de historia

familiar de diabetes, frequência das complicações agudas

(hipoglicemia, cetoacidose e sindrome hiperosmolar), tipo de

tratamento adotado, controle domiciliar previamente utilizado,

entre outros, puderam ser analisados. A associação de

complicações macrovasculares (cardíaca, hipertensão arterial, cérebro-vascular e insuficiência vascular periférica) foi obtida

apenas a partir da história e exame clinico da maioria dos

pacientes, uma vez que estudos mais especializados tipo

ecocardiograma, ergometria ou estudos com "doppler" não são

facilmente disponiveis para os pacientes atendidos pelo Instituto

Nacional de Seguridade Social (INSS). Da mesma forma, dados relativos às complicações microvasculares (retino e nefropatia)

foram obtidos a partir do resultado da proteinúria de 24h (quando

solicitada), uma vez que apenas recentemente a pesquisa de

microalbuminúria tornou-se disponivel na instituição hospitalar

onde os pacientes foram estudados, estimativa do "clearance" de

creatinina, queixas clinicas de diminuição da acuidade visual ou

laudo emitido por oftalmologista do exame de fundo de olho

(fundoscopia direta). A presença ou ausência 'de neuropatia

periférica ou autonõmica foi pesquisada em todos os pacientes

(protocolo utilizado em anexo).

Todos os pacientes foram triados quanto ã possivel associação

de dislipidemia através das medidas do colesterol total, HDL-

(High density lipoprotein) e LDL~(Low density lipoprotein) e

triglicerídeos séricos. Os pacientes foram considerados portadores de dislipidemia caso apresentassem isolada ou

concomitantemente niveis séricos diminuidos de HDL-colesterol

ou elevados dos demais marcadores dos lipídios séricos.

O exame de urocultura foi solicitado de rotina em todos os

pacientes internados ou na primeira avaliação.

O controle metabólico prévio de todos os pacientes foi ava-

liado através da medida da hemoglobina glicosilada (método de

Trivelli modificado, valores de referência: 5,3-8.0%), sendo que

mais recentemente a dosagem de frutosamina (método: redução do

azul de nitrotetrazólio, valores de referência:l,87-2,87 mmol/l)

(7)

_4_

(Singer et al., 1989; Windeler et Kobberling, 1990). Estes

resultados foram sempre analisados em função dos valores do

hematócrito, hemoglobina, proteinas séricas e bilirrubinas

(Dominiczak et al., 1989).

Análise estatistica

Os resultados são apresentados no trabalho como a média +

erro padrão da média. Quando necessário, os resultados foram

analisados através dos testes do Chi- quadrado e "t" de Student.

P menor que 0.05 foi considerado significativo (Snedecor, 1980).

RESULTADOS

Dos pacientes analisados, onze eram portadores de diabetes mellitus tipo I e trinta e seis tinham diabetes tipo II. Três

pacientes apresentaram diabetes mellitus secundário (acromegalia,

alcoolismo e carcinoma de pâncreas).

A média de idade para os pacientes diabéticos tipo I foi de _

41,2 anos (amplitude = 18-68) e para o tipo II de 61,1 anos

“"

(amplitude = 39-80), sendo 31 mulheres e 19 homens.

Em relação aos pacientes diabéticos tipo I, quatro deles

desconheciam a sua doença e foram admitidos em cetoacidose

diabética, cinco foram internados por diferentes motivos, sempre

associados com descompensação metabólica e dois pacientes foram

avaliados no ambulatório. Já o motivo da internação (n=26) quando necessária, nos pacientes tipo II deveu-se a causas variadas,

incluindo: tratamento oncológico (n=6), infecção (n=6), doença

cérebrovascular (n=5), cirurgia eletiva (urológica ou ortopédica)

(n=4), diabetes mellitus descompensado (n=3), anemia a esclarecer

(n=1) e encefalopatia metabólica secundária a cirrose hepática

(n=1). Os demais pacientes (n=l0) foram atendidos no ambulatório.

O tempo de duração da doença foi de 6,3 i 2,3 anos nos /K

diabéticos tipo I, â exceção daqueles que tiveram o diagnóstico

do diabetes na internação, enquanto nos pacientes tipo II foi de

8,2 i 1,2 anos. Todos os pacientes com diabetes tipo I e

secundàrio_ tiveram alta hospitalar em uso de insulina. Apenas

(8)

..5_

que drogas do tipo hipoglicemiante oral foram prescritas para

69.4% destes pacientes e nos demais foi instituído tratamento com

insulina.

Em cerca de 46% dos casos estudados foi detectado algum foco

infeccioso, embora a infecção tenha sido o motivo principal da

internação em apenas seis pacientes. A infecção urinária assintomática foi a mais comum (28%), seguida de processo infeccioso cutâneo (20%), sendo que leucorréia, bálano-postite e

otite externa maligna ocorreram em apenas 2% dos Casos,

respectivamente.

Na análise do peso corporal foram excluídos os pacientes que apresentaram concomitantemente neoplasia maligna ativa. Todos os

pacientes portadores de diabetes tipo I referiram perda ponderal

significativa quando do diagnostico da sua doença (média de 15,3

Kg), A análise conjunta dos resultados indicou uma

diminuição média do peso corporal de 3.4 Kg, embora 5 pacientes

diabéticos tipo II referissem ganho ponderal médio de 4.7 Kg.

A frequência das complicações agudas do diabetes também foram analisadas e estão listadas na tabela 1. Conforme pode ser

observado, a hipoglicemia foi a complicação mais frequente tanto

em pacientes diabéticos do tipo I como II. Cerca de sete dos

pacientes com diabetes mellitus tipo I apresentaram, no momento

da internação ou na evolução, episodio de cetoacidose, sendo que

esta foi menos frequente nos diabéticos do tipo II (n=5).

Tabela 1 - Número de episódios de complicações agudas apresen-

tadas pelos pacientes diabéticos estudados.

diabetes mellitus

Tipos I II secundário

Hipoglicemia 21 (n=4) 14* (n=7) O

Cetoacidose 14 (n=7) 06 (n=5) 0

S. hiperosmolar O3 (n=2) O 01

* cinco pacientes faziam uso de hipoglicemiante oral

(9)

. -6-

,_ _ ~ ^

Tabela 2 - Incidencia de complicaçoes cronicas clinicamente

diagnosticadas nos pacientes diabéticos estudados. Diabetes mellitus Complicaçoes I ' II V 1' (n=l1) (n=36) Macrovasculares Hipertensão arterial O1 23 Insuf. coronariana O0 10

Insuf. vascular perif. 03 05

Acid. vascular cerebral 00 08

Infarto agudo miocárdio 00 02

Miocardiopatia* 01 06 7 Microvasculares Retinopatia 05 24~*” Nefropatia 02 07 Dislipidemia 05 08 Neuropatia periférica 07 - 19 autonõmica constipação intestinal 05 19 hipotensão postural 01 00 impotência sexual 02 04 cardiaca - 01 00 ¡~

* Insuf. cardíaca congestiva + arritmia

A tabela 2 mostra a incidência de complicações crônicas nos

pacientes estudados. A complicação *mais frequente foi a

hipertensão arterial sistêmica nos diabéticos tipo II C§¶%)y

seguido de insuficiência coronariana (27,8%), enquanto nos

pacientes com diabetes tipo I`a insuficiência vascular periférica compensada foi a mais comum (27,3%).~ Quanto a frequência das

complicações microvasculares, em que pese a ausência de um exame oftalmologico adequado para melhor avaliar as queixas de

diminuição de acuidade visual nestes pacientes a sua incidência

baseada em dados de anamnese foi de 66qj% nos diabéticos tipo II

enquanto nos do tipo I foi de ¶§;4%. Já quanto a nefropatia, esta

complicação foi observada em 19,4% e em 18,2% dos diabéticos tipo

II e I, respectivamente. Por sua vez, a incidência de

dislipidemia não variou estatisticamente entre os dois grupos

estudados. “'

, /¡ _

-

, ,

(10)

_7_

O hábito de fumar foi referido por 32% dos pacientes (1§/50). A tabela 3 mostra dados referentes a história familiar/destes

pacientes quanto a presença do diabetes ou de outras doenças tipo endocrinopatia, dislipidemia e cardiovascular. Como pode ser

observado, os diabéticos tipo II apresentaram frequência elevada

de história familiar tanto para diabetes mellitus como doença cardiovascular em comparação com o tipo I. Entre as pacientes do

sexo feminino que foram estudadas (n=3l), onze diabéticas

referiram história prévia de feto macrossõmico (acima de 4 Kg ao

nascimentp).

A

Tabela 3 - Incidencia de história familiar para diabetes

mellitus e para outras doenças de risco cardiovascular e

endocrinopatias nos pacientes diabéticos estudados. '

Diabetes Doenças* I II (n=ll) (n=36) Diabetes mellitus 05 23 Cardiovascular 06 26 Dislipidemia 01 02 Outras endocrinopatias** 01 03 * anamnese dirigida _*

** as respostas afirmativas referiam a casos de hipertireoidismo.

A figura 1 mostra os valores da hemoglobina glicosilada e da

frutosamina solicitados na internação ou na primeira consulta . Cerca de nove dos pacientes estudados tinham concomitantemente anemia e dois apresentaram hiperbilirrubinemia. Uma análise mais detalhada dos valores da hemoglobina glicosilada (figura 2)

mostra que a maior parte destes pacientes (68%) apresentaram

valores acima de 9 mg%.

Entre os métodos disponiveis para a monitorização domiciliar

do diabetes mellitus, a glicosúria foi a mais utilizada (40%) e

apenas um paciente controlava a sua doença através de glicemia

capilar. Entretanto, a frequência da realização da glicosúria foi

(11)

_3_ ¡7,5 _ .` I0,0 15,5 " -1 9,0 (% - 8,0 Hzmocnosruà GL1co LADA 1 ÇQ I FRUTOSAMINA mmol/ 1) I3,5- Q u SI '* 7,0 H,5_ - ' 5'° ' Í ' _ 510 es- . ' 3

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.¬` 4,0 ' . , , 3,0 'Ú". '- 7,5.- -* 2,0 5,5- - 1,0

Figura 1 - Valores de nemoglobina glicosilada (n=44) e de

frutosamina (n=3l) solicitados na avaliação inicial. Os traços horizontais indicam os valores médios e os quadrados os níveis

de referência normais. 15 -¬ NÚMERO PAC P-“ U1 O ~

M

0-Kzz2zz1

I

ãõ E5 ZS ao 94 nao >|2 IENTES

VALORES DE HEMOGLOBINA GLICOSILADA ($)

Figura 2 - Número de pacientes diabéticos agrupados de acordo com

os seus valores de hemoglobina glicosilada. Valores normais de

(12)

_9_

realizada na semana. A maioria dos diabéticos (46%), entretanto,

DISCUSSÃO

Os resultados deste trabalho, baseados na análise de uma

amostra de 50 pacientes portadores de diabetes mellitus, indicam

alta incidência de complicações que estão, sem dúvida, associadas

ao mau controle metabólico da doença. Uma análise mais detalhada destes resultados e sua comparação com dados de literatura serão comentados a seguir.

Embora haja poucos estudos relatando a história natural do

diabetes mellitus descompensado, pelo menos três trabalhos na

literatura são classicamente citados. Na década de sessenta,

Knowles et al. publicaram resultados referentes a 100 pacientes insulino-dependentes, com idade inferior a 16 anos e que foram

acompanhados por um periodo de dez anos. Embora os pacientes tenham sido orientados para controlar o seu diabetes, os niveis médios da glicemia de jejum e pós-prandial neste periodo foram de

224 mg/dl e 312 mg/dl, respectivamente. Foi observado que mais da

metade dos pacientes apresentaram episódios de repetição de

cetoacidose subsequente ao diagnóstico. No final de 10 anos de

avaliação, 26% dos pacientes apresentavam retinopatia diabética proliferativa, enquanto 52% eram portadores da forma mais simples desta complicação (exudatos e microaneurismas), sendo que 26%

estavam cegos. Neuropatia periférica, definida como diminuição da

sensação para dor e diminuição dos reflexos profundos foi

detectada em 26%, enquanto a forma sintomàtica ou autonõmica desta complicação foi encontrada em 16%. Cerca de 33% dos

pacientes apresentavam nefropatia definida como macroalbuminúria persistente e morte por insuficiência renal já tinha ocorrido em

10% dos casos. Estes resultados indicam que a doença

microvascular diabética nos diabéticos tipo I é responsável por

alto indice de morbidade e mortalidade. Já em relação ao diabetes

mellitus não-insulino dependente é reconhecido o trabalho de

Pirart. Este foi um estudo retrospectivo e os pacientes foram

agrupados de acordo com os niveis médios da sua glicemia ao longo

do tempo (1947 a 1973). Apesar das limitações deste estudo, as

nao faziam nenhum tipo de controle domiciliar. K É 4

(13)

_l0...

seguintes conclusões foram obtidas. Primeiro, foi encontrado uma

significativa coincidência de retinopatia, neuropatia e

nefropatia em um mesmo paciente. Segundo, foi observado uma

prevalência maior de complicações ã medida que aumentava o tempo

de evolução da doença. Por último, a prevalência de cada complicação foi inversamente correlacionada com o grau de

controle metabólico. Resultados idênticos foram obtidos na Joslin Clinic (Keiding et al., 1952) onde foi observado que a

prevalência de nefropatia, retinopatia e calcificações arteriais aumentava com a duração do diabetes. Entretanto, a velocidade com

que estas complicações se instalam estão diretamente relacionadas

com o grau de compensação diabética. Assim, em pacientes com 20

anos de evolução da doença a frequência de complicações foi de

l0~l5% comparada com os indices de 70~80% nos pacientešcom mau

controle metabólico no mesmo periodo. As conclusões destes três

estudos são similares e sugerem que além da predisposição genética para o desenvolvimento de determinadas complicações, o

controle metabólico adequado parece ter um efeito desacelerador

as suas manifestações clinicas.

Em nosso estudo, a principal complicação crônica foi a

hipertensão arterial sistêmica presente em 64% e 10% dos

pacientes com diabetes tipo II e I, respectivamente. Embora o

tempo de evolução da doença não tenha diferido significativamente

entre os dois grupos, a média de idade foi estatisticamente

diferente e deve ser a provável explicação para a maior

incidencia desta complicaçao em diabéticos tipo II. Sabe-se que

nestes pacientes a presença concomitante de hipertensão arterial resulta em uma incidência significativamente elevada de isquemia cerebral transitória, bem como de acidente* vascular cerebral

(Alberti et Hockaday, 1988). Como ilustração, no nosso estudo

sete dos oito pacientes que apresentaram ou referiram história

prévia de doença cérebro-vascular eram hipertensos. Além disso, a

prevalência de hipertensão arterial sistêmica está aumentada de

pelo menos duas vezes entre diabéticos, aumentãáo o risco e

acelerando o curso da nefropatia, retinopatia e doenças

cardiovasculares de um modo geral (Sowers et al., 1988). Já a

insuficiência coronariana foi a segunda complicação mais

(14)

_11_

incidência de morbidade e mortalidade neste grupo passa a ser

maior, pois a extensão da àrea isquêmica no miocárdio é

relativamente maior em comparação com a população em geral

(Alberti et Hockaday, 1988).

E descrito que o hábito de fumar além _de contribuir para aumentar a gravidade das complicações macro e microvasculares

(Lithner, 1984; Ekberg et al., 1990), os fumantes diabéticos

também apresentam baixa incidência de adesão ao tratamento

(Lundman et al., 1990) Portanto, não se pode descartar que 0

papel nocivo do fumo tenha contribuído para as manifestações clinicas decorrentes das complicações do diabetes mellitus na

amostra estudada. _

~

A presença de infecçao nos pacientes diabéticos é bastante comum e o médico que atende estes pacientes deverá estar alerta

para diagnosticar precocemente esta intercorrência. Neste

sentido, é tradicionalmente recomendado que seja realizado

uroculturas pelo menos anualmente nos diabéticos assintomàticos e

que nas consultas médicas de rotina os pacientes tenham os seus

pés rigorosamente examinados (Bailey et al., 1985). No entanto, a

incidência de infecção nos diabéticos está relacionada diretamente com o grau de descompensação metabólica e presença de

complicações (McGowgn, 1986).

A frequência do número de complicações agudas constitui um outro parâmetro indireto de avaliação do grau de adesão do

paciente ao tratamento. Admite-se que quanto maior a frequência destes episodios, particularmente da cetoacidose diabética, é

possivel antecipar que a ocorrência de complicações seja maior em

comparação com individuos diabéticos bem controlados (Leslie

et al., 1986). Neste estudo, na analise geral dos pacientes com

diabetes mellitus tipo I, o número de episódios de cetoacidose

foi relativamente alto. Levando-se em consideração que embora classicamente seja reconhecido que a maioria dos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo I tenha o seu diagnóstico estabelecido durante quadro de cetoacidose, este conceito não é

válido para os dias atuais. Com a aquisição de novos conhecimentos sobre a epidemiologia (Barret-Connor et Khaw, 1988;

Jarret, 1989; Orchard et. al., 1990; Kostrba et al., 1991)

(15)

_12._

que permitem caracterizar o paciente como 3endo de alto risco

para esta doença e suas complicações (Maione et al., 1984;

Knuiman et al., 1986) a sua prevenção ou o diagnostico precoce da

mesma evitam que o diagnóstico ocorra em tais circunstâncias. Já

o número de episódios de hipoglicemia não pode ser melhor avaliado pois o protocolo não foi dirigido especificamente para

avaliar este parâmetro.

História familiar positiva para diabetes mellitus foi

referida tanto pelos pacientes diabéticos tipo I (45,4%) como

tipo II (63,9%). Resultados concordantes são encontrados em

diversos trabalhos na literatura, onde a incidência de diabetes

na familia do doente afetado é de 25 a 50%,enquanto entre pacientes não diabéticos é inferior a 15% (Cheta et al., 1990). De um modo geral, admite-se que a participação de fatores genéticos na doença seja maior no tipo II em comparação com o

tipo I (Olefsky, 1988). Estudos realizados em gêmeos

univitelinos, onde um deles adquiriu a doença após os 40 anos de

idade revelaram uma taxa de incidência da mesma no outro irmão

próxima a 100%. Admite-se que se um dos pais é portador de

diabetes mellitus, a prole corre o risco de 10 a 15% de

desenvolver a doença. A mesma incidência é observada entre irmaõs

quando um deles é afetado.Quando ambos os pais são portadores desta forma de diabetes, o risco de trasmissão aumenta, mas não

há dados estatísticos adequados para a sua quantificação

(Olefsky, 1988). Entretanto,até o momento não foi identificado

nehum marcador genético especifico para o diabetes tipo II e

postula-se a existência de um gene diabetogênico especifico que

interaja com fatores externos (0'Rahilly et al., 1988). Ao

contrário, vários marcadores genéticos para o diabetes tipo I são

conhecidos e já disponiveis em alguns paises para o uso clinico

(Christy et al., 1984). De um modo geral, o risco de diabetes

para o filho de um portador desta forma da doença é de 2 a 5%,

sendo que entre irmaõs a incidência varia entre 10 a l5%.Quando

ambos os pais têm a enfermidade o risco da prole é de

aproximadamente 20%. Além disso, é comum encontrar os dois tipos de diabetes numa mesma familia (Rudiger et Dreyer, 1985).

E/ interessante ressaltar que os

pacientes diabéticos tipo 2

(16)

_.13_

em seus familiares. Como a referência de dislipidemia,

considerada um importante fator de risco para doença coronariana

não foi significativa, é provável que outros fatores estejam contribuindo para o seu aumento. Uma possivel explicação para

este pfato tem sido dada nos últimos anos baseada no achado de

niveis elevados de insulina nos familiares de individuos

diabéticos. Atualmente, é amplamente aceito que tanto as

concentrações séricas aumentadas ou diminuidas de insulina estão relacionadas com a fisiopatogenia da aterosclerose (Haffner et

al., 1989; Moller et al., 1991). Além disso, têm sido demonstrado

que individuos não-diabéticos que referiram história familiar positiva para esta doença apresentaram maior risco que a

população em geral para o desenvolvimento de insuficiência coronariana e hipertensão arterial sistêmica. Portanto, a análise

conjunta destes resultados sugere a participação de vários distúrbios genéticos em uma mesma familia, com expressão clinica

diferente. -

Considerando que a maioria dos diabéticos apresentou valores médios elevados tanto de hemoglobina glicosilada como de

frutosamina é possivel concluir que o controle metabólico destes

pacientes era insatisfatório nas semanas que precederam a

avaliação laboratorial. Embora a frutosamina seja mais comumente considerada como o indicador mais adequado para avaliação do

estado metabólico nas gestantes diabéticas e em portadores de

insuficiência renal (Dominiczak et al., 1988). este método também vem sendo amplamente empregado para avaliação dos demais pacientes com diabetes mellitus. Isto se deve ao fato de que

apesar da frutosamina refletir o estado de glicosilação da

albumina durante um curto periodo de tempo (2-3 semanas) em

comparação com a hemoglobina glicosilada (4-8 semanas) a execução técnica do primeiro parâmetro é menos laboriosa, o mesmo método é

utilizado universalmente, o custo operacional é menor e as

influências externas como temperatura ambiente são mínimas em comparação com o segundo procedimento laboratorial (Negoro et

al., 1988; Windíer et al., 1990; Canoccio et al., 1991). Além

disso, considerando que cerca de nove pacientes apresentaram

concomitantemente anemia (niveis de hemoglobina inferior a 11.0

(17)

_14_

Por outro lado, como apenas dois pacientes apresentaram concomitantemente niveis elevados de bilirrubinas è provável que

na análise global de todos os pacientes a frutosamina tenha sido um melhor indicador do estado metabólico. De um modo geral, estes resultados reforçam a hipótese de que a a adesão ao tratamento

era insatisfatória no grupo de pacientes estudados. A

Embora a glicosúria seja um método bastante impreciso para

controle domiciliar da doença poucos pacientes faziam uso regular

(o único facilmente distribuido gratuitamente no nosso meio)

apesar de terem conhecimento do mesmo, Êste achado è um outro

fator indicativo de que a ausência de motivação gera mà adesão ao

tratamento e consequente deterioração do estado metabólico no que

diz respeito ao diabetes mellitus.

O conjunto destes resultados indica que apesar dos avanços tecnológicos na última decada, tais como a introdução da glicemia capilar para controle domiciliar (Singer et al., 1989). metodos mais precisos para avaliaçao do grau de controle metabólico como

a hemoglobina glicosilada e frutosamina (Dominiczak et al.,

1988), introdução de preparações de insulinas altamente

purificadas, incluindo a humana (Skyler, 1988), instituição de

programas educacionais por parte do governo federal, o impacto destas inovações no controle desta doença nos diabéticos, particularmente nos diabéticos de baixa renda familiar (presente

estudo) é inexpressivo. Todo este progresso não repercutiu

efetivamente no sentido de aumentar a adesão do diabético ao seu

tratamento. Ao considerarmos as caracteristicas da amostra analisada: diabéticos atendidos em hospital geral e internados na sua maioria pelo sistema previdenciário (INSS), isto se torna particularmente verdadeiro. Desta forma, os programas educacionais dirigidos de acordo com as caracteristicas culturais

e sócio-econômicas, visando a motivação do paciente para o seu

tratamento, sem dúvida, representam a melhor solução para diminuir os indices de morbidade e mortalidade nestes pacientes.

Portanto, o principal objetivo do tratamento do diabetes mellitus

è a educação do paciente afim de que ele tenha participação ativa

ao longo do seu tratamento. Com esta medida visa-se obter niveis

glicêmicos normais ou próximos ao normal, fator essencial para a

(18)

...]_5_

Service, 1988).

CONCLUSÕES

Em resumo, os resultados do presente trabalho permitem

concluir que: _

1) embora uma grande parte dos pacientes tenha tido sua

internação hospitalar determinada por diferentes processos mórbidos, foi detectada uma alta incidência de complicações

crônicas e agudas na amostra estudada.

É

notoriamente marcante

esta incidência quando se analisa o tempo médio de conhecimento

de duração da doença nos dois tipos de diabetes (menor que 10

anos de evolução).

2) de forma similar ã observada em outros trabalhos, a maioria

dos pacientes referifãm história familiar positiva para diabetes

mellitus e paralelamente uma alta indidência de doenças cardiovasculares nos seus parentes não-diabéticos.

3) os metodos de avaliação laboratorial do estado metabólico nas

semanas que antecederam a avaliação clinica foram indicativos de

descompensação metabólica da doença na maior parte dos pacientes estudados.

4) apesar de alguns pacientes terem referido ter conhecimento de

um método para controle domiciliar desta doença (glicosúria), a

frequência da realização do mesmo foi praticamente nula.

5) a análise global destes resultados permite sugerir que o grau de adesão e motivação para o tratamento e bastante baixo, estando

de acordo com relatos da literatura que mostram alta taxa de

(19)

_15_

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História da doença atual/motivo do pedido.de.consu1ta...:ó;z«...

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História do diagnóstico (quando,onde,como,followfup,nivel.defglicose inicial

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Sintomas.iniciais (antes do diagnóstico do.diabetes): .,.- . . . . , . . . . ..

-ganho de peso ...-.. . ¬infecÇões.cutâneas ...;...

-perda de peso ... z¬cãimbras3MMII:;Híüz3ü2.CI%¿2¿;Sx¿ç2-;.. -poliúria...;... -prurido....-..-...;,.;;¿£;sz...

-polidipsia....-.;;.¬¿-... '~-impotência..,;...z‹.,....--;.-¢-;z;-... -polifagia...;... -infecção.vaginal.-...;..-... -fadiga.:..;..._¬infecção;urinària..;;sz-...-;«.;,...

-dificuldade visual... --mal estar...

-queimor nos pés... -outros..;...

~(neuropatia).«« . .. . _-

. ~».\ `...`...

História familiar de diabetes: .‹

Irmãos (n* total)... n* com DM tipo I= .... n* com DM tipo II =... Filhos (n* total)... n* com DM tipo I= .... n* com DM tipo II =...

Mãe='U0O0;O0I00Pai=ocoooO¢0~o¢0cUloooAvÓS=ou¢00 ooonooooorodbconc00000000

História familiar de outras doenças (cardiopatia,tireÓide,.obesidade,

HAS,neop1asias, idade e causa do falecimento,quando houver)'

OIOOIOIOOOOIOOOOOIIOIOOIOOAVÓS maternos.¿OO0.0ÓOIIIO-OIOIIOIIOOIOII uI000000OOOOOOOOOQOQIOOOOOAVÓS pate.rn°s00¢0OO0‹¢O0¢0IJVIIO0000000000 FilhosooO0000000000000000OOOOOQ0000000000090000000000IQuOOOOOOO0OOOOOO

O_utros¢oooq0IO0lOlOOO0000000001000OOOOIOI0000000000IOOOOOOOIOOOQQOQOII

Peso , _

Peso máximo e idade:...Kg .... anos (extra-gestacional) Peso no diagnóstico do diabetes: ...Kg ...anos

Peso e data no inicio do uso de hipoglicemiante e final:

...Kg, ..../.../19... a ...Kg, ..../.../19...

Peso e data no inicio do uso de insulina e final:

(23)

Tipos de tratamentos utilizados (passado ou presente,dose,data da. interrupção: . DIETA: S N VCT ... ' CLORPROPAMIDA/DiabineseiiCOCOIOOOIOOOOOOOIIIOOJIQIOIOOOIOOOOIOOOOO GLIBENCLAMIDA/Daønil... GLICAZIDA!_DiamícronoÁ'ooopoojooøçoooooo-ocaøooççoooodpøoocuoooooo0ooooooo GLIPIzIDA!Minidiab~o:logoooo_oo¢o`o›o'Êü`šoono'oo0oouøonoooøooooooooouoonnocao Insulina.ràpida.(Regular,Ioliu,Humu1in¡{Acthrapid,BiohulinzR)... Insulina.intermediária.(NPH¡Io1in,Humulin7&MQnotard¡Biohulin.L)..Ç... .1..;..,¬.;.. íiv¿9.obs£:J O .;.Q...fiQ5fi -_,,,_,_,,,-mà M0nitorizaÇão.domiciliarzfi A - ;w¿*¿¿.¿r¿_ _¿_¿__'}.;__;_@¡R,¿¿ÕE¶

Glicosúria ?~...ó;Glicemia capilarI?;...;;£L:;:Cetonuria.2.;;..

% de testes positivos (glicosúria) ... .'cetonúria...)...

limite-dos-niveis.glicêmicos.(máx/min)2::.::I...;::;à;;2i&z;.z;.;:;.... refere.algumtvalo;.de.hemoglobina.glicosilada...

. › u › v ‹ o - n . . ~ ¢ . . o úo_›o›uu-fu.‹››.-›¢‹no›››..›..nno.¢z¡¡¢.¢...,...,_

COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES '

_ ` Hipoglicemia....‹.âiLuá:¢:.sä.uü¿ëQ:.s} uFrequëncia;.;:... Cetoacidose...;...;...Frequênciaz... Coma.hiperosmolar..¿.ó;...«Erequëncia;.¢... . . . . . . . . ..¿...;...,_ Hàbit0s...; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .; . . . . .;; . . . .. Fumante ? ...‹... Alcool;...;;... n*.cigarros/dia2;2---.s . ,... ' f.¶Quantidadez«;;...

tempo de.uso1E33£¿3.K3; Y . . . . .._ . . . . .;(@Tempoz1õ;.z.;..«...

outrosvvicios.isx¿;.q;.z;L;;;;cas;,z....-;;.â¿L.sâõ:z... . . . . - › . . o « - - . ¢ ~ ¢ v › o › o › . -v'¢¢.u››vo›....~.z›.|. ._-... . u . . . . . z . ‹ Antecedentes.pessoais . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . .. cirúrgicos... ooooøøøcooooooooocoomççQ-oco.ooaoooonnooonwooounrnnøøupoooooifiøonooooonnoø clinicos...;-..;...,....-...;.-...¬...»... ...-....zicäsâdzib.cb.c:ià:às;5ià,ak.aâàúsš..;s;;;«..»...â.. . . . . . . . . . . . . . .;. am5ö."yn a5ÕǬ~3ni~' '›.}..,.___¡,__ ¬,¬¿ INTERROGATORIO¿DOSJDIVERSOSiSISTEMASf1 ' §.Â....;;.;..'~ if ~1LGERAL¿.[ . . . . . . .Í . . . . . ..cà¿1u3q@ 'vt .' . . . . . . . . . ..- . . . . .. fc 1,- modificações¿do.peso.;.z...;¿;sL;c;mi- febre/ca1afrios.;...,;.,,.,... anemia...-~..;...-..¿¿â¢¿g;v-cZ¢:à;nif' »mal«estar¿...-.;....»;g.;.¿";... transfusão.sanguinea:i:âx;ru.cšsssšsiz.;.;-;¬...;....;...»@¿;-z¬.. . . . . ..¿...z...:ffm§ Lam- ...;. u _ TP I¡‹ j~f. 2;TEGUMENTO . . . ..- . . . . . .. ¬üfim^~ ' ..,, _ _ _ _ _ _ __ ~V Ioø.OOoOÍOOOOOOOIOQQOOQQQQQOIO . outros-QO--0000000000000000OOOIIOOOOO unhasooo000000oolifiooøonooooonøoøc V › 3.cABEÇA' 'ui f _ ...I . cefalèiaL~..¬;.¿... `› fitireóide... alergia ... ..‹prÓtese.dentària... sinusite ... - ~ ` \ _ r. J E ,¡ _ . ~ ¬ › W. _ 4; VISÃO *

"

terapia com laser .,... .óculos ... sangramentos...¬... glaucoma ... diminuição acuidade ... '

. . . .

último exame oftalmológico (data) .../.../19..

~ 5. RESPIRATÔRIO. _ dispnèia ... tuberculose ... hemoptise ... dor/desconforto ... tosse ¡... outros ... 6. CARDIOVASCULAR døroooooloouoooiiio IAMOOUQQOOOOOQOIIOOOOÇIO000000000 Ortopnèia-t¢OQ0OO00OO amputaÇõesQOOOO¢OOOOOOIOIQOIOQOOO Claudicaçaoooioioooo HASOOOVÇOOOOOIQOOOOOIQIQOIOIQQOIOQ 4

(24)

outrosbtO00000IOOIUOOOOOIIOQO000O000OODOOOOOIOIOOOIIOOIOOOOO00000 7.GASTROINTESTINAL.. . ..J.L... ... ...f . . . . . ..h.u.. 00100000000.Q00QO›constipaçã-O00000000000008.dorøøøøoøcoii nàuBeaSOOOQO~OO0O00QQOOC.O;Opancreatite¢0dIOOOO0OOOOO-diarrèj-aiiiOI0000 melenaøc0000u0I0.IIO¢O¢¢00'Ofigad°Oe`O0;00II0000000000 °utroslOOIO0OOOOO laxativosivl0000-IO0000-OIOCOIO-OOIOO000OlOO`.I¡;;OO0OOOOOIIO \ ‹ . ..¡. . L ~ - - - - ~ ~ ‹ ~---›---~~-~~f‹“~›---. ...@J¿mw:' ... f, ~ 8.RENAL/GENITO-URINARI_o . . . . W . . . . . . . . . .. \ . diSúri_a;oo_oo_'ocOQOOQIQQQQIOOO Idorqoonøøiiøgløloenonoo (__, ” ' n*-micçoes/dia...;...Q.fibõqnea AQ ._.nizmicçoes.a.noite.;%...\x infecçãoOilIiiQOIQQOQIIO0.0;IO0OIÍOO0.0I0.00í}r¶ÇOOOO':¿;OOIO;O;t;O_¢Qa!0OOO"(J - `

9.REPRODUTIVOzv~ v 3ilQ¬" _V;oiäfi3âsQ Léidià Ófiozf 2*

impotencia...Â.... _ciclos.men$truais..;..L...

contracepçao'..COO._IIIO.O.¶O.._O›O._:-'_?'O0ItípoO.#O.¿;.IÇ...DOIDOOI

idade da menarca...z.;.-.‹`“f idade menopausa...z...

gesta;..;..para...;.z... n* filhos com mais de 4Kg...;...Ç.;;....T

toxemia/pré+ec1ampsia:::Q....;.,;.;.;.sangramentos.pós¬menopausa.za-z%ä leucorrèiaveuaoaoocooeooö‹‹o_‹ovono-oooooooøoloƒooooaooøáooqona:Ãoooozo=4oooÍ.L:* 10. NEURQMUSCULAR... . .f.L.,.;,..;....;..;;Â;... ...z¿À@¿â;s parestesia:..;...;;.;.l _ artrite;...â;.;-...;ó.. fraqueza...;¡..@....;.,;.,.. fraturas;;§5¿$$;à;.5....¿..aâu;é.Q dor...,z...à;;à1.. .traumarcraniano.;..«;»-..».,.-».z

outrøso Q u o ou-‹-oøÍoÍÂ~§:Í;_i.ÍÂÂ;i-ÍÍÀÍÊ o o o o o _o c o.o.o.o‹4¡ooooøoøo›ø 0-ao obama on: 0 D o o.;¿‹~Í'0_;lo'.`o 0

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problemas»psiquiátricos-passados..-;--.--.;-;-.--...;....;...,»@z¿z¢ hospitalizações..z,..-...--..;..;--.«¢-..,,,,-«...-.«....,..;. - ' “ ., a 4 _ _ ,~ ' ' - ;z:,1r-z.‹_r=fzâó1'o:;âéz;.1~ â:zf.f-mà ~SE'-'AIIImNTAR:f1‹§0;~0D~¢~~n‹'n›w~¬n‹0‹nn-øgoøøvoønoøøaøøøøøønnoøÊ_'o¡.o_;.ÍÃÊ:I:1_¿'_í

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acuidade visua1..,.»--..-... fcatarata.;,-...,. pupilas...

FO: aneugisma hemorragia exudato '

edema. neovascularizacao

hemorragia vitpea » W.retinopatia hipertensiva

. . . . outrosøonono0000Itøcfiittiiøitocmliitb _ CABEÇA/PEsco¢o . _ _ _ ' cabeçaOOOOOOOIIOOOOOInarizIOOIOIOOIUouviü°OOIOIOOOÍdentesOOIOOOIOOOOOOI tireóide...carótida(sopro)...orofaringe... gggoutIO0QIUOOOOIIOOOIOOOOOOOOOOOOQOOOOOOOOOOQOOOOOOOOQIIIWOOOIOQOOOIOO 4.L1NF0NoDos ._ . .._ .* , _

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5.TORAX mama \ pulmøesco0000000000000000000000000000000000000 0000o00000000¢00ø000000000 outrosoaou000000000000000oo0ooooaøooooooøqcoøoouøuuuooooooogoqquuçuçogug 6.cARDiovAscULAR_ ._ _ . . 4 .. zu . ._ ,4 ictus...$‹ frêmito.,¬,.,,...sopro... . ritmooo00000000000000000'.:0000°outroS0000'0'0v0.00.000000090..0¢¢..¢... PRESSÃO ARTERIAL

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PQLSQS pedioso tibial posterioriv pofiliteo '

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~fi g ado 000000000000000000000000000000000000000 baÇO0000000000000000000000

Out.roS00000:00000000 000000000000000¡0000000000000;..¡gg¡g..'....'.¢...¡ _8qRErrAL:›u0nonnon0000‹0o000`00 0 9.NEUROMUSCULÂR-ESQUELETICO M pares cranianos ...z... ~ forÇa....§Ç... músculos'n00000o000u00o.0H0¡000000000- ' __artículaçõeson000000000000000 0 00000000000000000000000000000000000000000 outroso000000000000000000000000000.0000000000000^000000.000.00.0¢00000q

*Reflexos ausente hipoativo normal hiperativo' clõnus'A

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Sensibilidade profunda (vibratória)...,.¬,...

Sensibilidade superficial (térmica e dolorosa)...

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hemoglobina glicosilada ....%_que indica um ...}.. controle do diabetes

›durante as 6-8 últimas.semanas.m ;,~ 0 S _ _ _ _ _;nÍA

'‹Ê¡“ PERFIL GLICÊMICO hora/data glicemia glicosúria tratamento em uso SG hora/data glicemia glicosúria tratamento em uso SG Hemoqrama= COMPLICAÇÕES CRÓNICAS . E ÇardiaCa0000O0000'00‹00.00_00000O0000000000000O00000000000000 .microvašcularzocular~(FO/oftalmologista-angiofluoresceina,OD e OE)... 0-0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 00 0 0 0000 0000 0000 0000 fOOÕO . › 0 0 0 0 0

Outros exames realizadosz...,....,,...

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Dosagem de frutosamina ... que indica uml{¿ÃÂÂfcöntrole'do diabetes duran

'as 2 últimas semanas. -, ` ' '

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(26)

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Tratamento proposto...

, penal: ex. parcial de urina...

urinaIOOIOOICÓOÍUIOIOOOIOOOOOOIIOIOOIOOI

creatinina...} urèia;...

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. _ ~ _ proteinúria/24h... NEUROPATIAPerifèricaOOOOOOOO.‹OOOOÇI.OQOOIOIOOOOOOOÕÍOOOOOOOIOOOIOOOIUOOUOC V. 8 aut°nômicaI0.000000ÓQOOOIDIOGO..0.0ÇI`IO.ÓOOOIOIOOOOIIIOIIOÔÓÍI DISLIPEMIA: colestexol total=..., trig1icerideos=...

. À O I I I O O O C I O O I ' O I I O O O I LISTA DE PROBLEMAS ' ` 4 IQOOCOUOOOIOOOOOOQIIOIO00000000OOOIOOOOOQOOQOOIIOIQOOQO0000009000000!0000 2OÓIOOÍOOIOCOCQOOOOQOO0.0...0.00CID..'CDOOOOOOO'OÓÍOCOOIOOOÓCOOIÓIOQIUIIO 3Q00OIO000OOQIlIQIIOQOOIOIOIOOIOOOOOOOOOOICOOOOOOOOOOOOIOOOOOIUÇOOOIIOOOO 4900000000000000000000000000100IOOOOIOOOOOOOIIIOIOÇOOÇQOOIOIQOOOOIOOIOIOQ 5IIO0.0UIOI.OOOOIOIOODOOOOOOOUOIODOOO..DO0.000..OOOOOOOOOOOOOÍOOIQOOQOOOI QQIOOOIOOIIIOIO .CODOOOOOIIIICOOOIOOIOOIIOOIOOOOÓOOOIOIOÍQOOOIÍÚÓIIOOÓÓÍÍ ..ÍQOOIOIIOI`.C. 00.000.0COIOOIOOÕOQIÍOIÓUOOOOÇOOOÍQIUOOOOOOIOOÍUOOQIIOIOI IOIOIOOIÍICOOOC COIIOOIOODODOO0.0UIIÓIOOOOOOÍOOÓIÍÍÓIOIOIOOUOOOIQÍOOOOIIO _.. OOÍOOOIIOQOIQIC QDO.I.OOI0000.'.OOIOOCIIOCOOIIOOIÍÍIIQÕQOIOQQIOUIOIUOÚÕOO OOOOIIOOOOOOOOO OOOÍQOOUDO'IDCQOOOIOOOQOÓCOIOOOOÓOOOOOOOOIOÍOOOOOOIOOOOOO QQQOOOOOIOOOOOO 000000000UQQOOQOIOOOIIOOOOOOOOOOOIO0OQQOOIOOIOOQOOIIIOQOO O000OUOOOOQIOOIÇ0000000O0000000000000IOOO0OOOOOOIO§OOOIOOUIIOOOOOOOOIIOII OIOOIIIIOOIOOOQQOOIOC..OOOOOOOOOIOOIOOQOÓ.I.DOOIÚÕUOOÇOOQOOOÕOOOIOOOÚOOOI GERALQÇOWOIOOIOOQIIOOUO0OIOOQ'O\iIOO'O-›O-I000000000UQOIOIOOOOOII n0OOOI'IIO_OQI0.0000I00000IOOOO900000000ÇOOc0Q0'0¬OO'OOO0O0r0›OOO0OIOOOIOOOOOÇIOO ' _. ' V; _‹ ¡~_--- _ "

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TCC UFSC

CM

0263 Ex.l NCh2m TCC UFSC CM 0263

Autor Sepetxba, Rodngo

Tnulo Diabete melhme e posslvelr

Referências

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