ESTUDO DA
UTILIZAÇÃO
DO
PADRÃO
MMs
EM
APLICAÇÕES
EABRIS
DISSERTAÇÃO SUBMETIDA À
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE
SANTA
CATARINA PARA
OBTENÇÃO
DE
GRAU
DE
MESTRE
EM
ENGENHARIA
ELÉTRICA
JONY LAUREANO
SILVEIRA
.TONY
LAUREANO
SILVEIRA
... ~ , _
ESTA DISSERTAÇAO
FOI
JULGADA
PARA
A OBTENÇAO DO
TITULO DE
MESTRE
EM
ENGENHARIA ELÉTRICA
ESPECIALIDADE ENGENHARIA
ELETRICA,
ÁREA
DE
CONCENTRAÇAO
SISTEMAS
DE CONTROLE
E
AUTOMACAO
INDUSTRIAL,
E
APROVADA
EM
SUA
FORMA
FINAL
PELO
CURSO
DE
POS-GRADUAÇAO
/Jc
Prof. Jean-1\ rie
Faršnes,
Dr. Ing.Orientador
Prof.
João
Pedro
Assumpção'
Bastos,
Dr.D”Etat
Coordenador
do
Curso
de Pós-Graduação
em
Engenharia
Elétrica
BANCA
EXAMINADORA:
Prof.
Jean
. arieF
rines, Dr.Ing.
Orientador
II/M
Pr.J
da',a
ra,Dr.
yvie
tador
/0
Q
Prof. Vit ¡_
runo
Mazzola, Dr.
Profa. Elizabeth
SueliSpecialski, M.Sc.
AGRADECIMENTOS
Muitas pessoas colaboraram para a realização deste trabalho.
Sou
muito grato atodas,
em
especial:Aos
professores Jean-Marie Farines e Joni da Silva Fraga pela orientação ecoorientação deste trabalho.
Aos membros
da
banca, pelos comentários e sugestões feitos a este trabalho.À
minha
família, pelacompreenção
e apoio nas horas dificeis.A
todos os amigos,em
especial aosdo
LCMI,
pelo incentivo e paciência (Valeu,RESUMO
A
presente dissertaçãotem
por objetivo estudar a utilização dos serviços oferecidosna
camada
de aplicação pelopadrão
MAP
(ManufacturingAutomation
Protocol) para especificar asmensagens
de manufatura (protocoloMMS).
Este protocolotem
a função dedar suporte à transmissão de
mensagens
entre equipamentos inteligentes nos ambientes demanufatura
e controle de processos.Com
este intuito, propõe-se neste trabalhouma
metodologia, destinada a auxiliar oimplementador na
utilizaçãodo Padrão
MMS
em
aplicações da área deautomação
fabril.Uma
ferramenta destinada a simulação de sistemas decomunicação
baseadosno
Padrão
MMS
étambém
propostano
sentido de dar apoio à metodologia apresentada. Esta ferramenta utilizauma
biblioteca demódulos
Estelle configuráveisque permitem
construir, de
forma
automática, a especificaçãodo
sistema decomunicação usando
osServiços
MMS
em
vista da.simulação.Com
a finalidade de exemplificar e testar a metodologia e a ferramenta propostas, são apresentadas as várias etapas desta metodologia para usodo Padrão
MMS
no
sistemade
comunicação
deuma
Célula Flexível de Usinagem. Destaca-seem
particular aespecificação formal
em
Estelle dos elementosque
formam
o sistema decomunicaçao
desta aplicação específica.
A
simulação desta especificação Estelle permitiu mostrar o interessedo
uso destana
escolha dos ServiçosMMS
destinados a comunicação na célula flexível,bem
como
no
ABSTRACT
This
work
is devoted to studying the utilization of the services provided by theapplication layer of the
MAP
(ManufacturingAutomation
Protocol) standard forspecification of manufacturing messages
(MMS
protocol). This protocol has functionalitiesto support
message
transmissionamong
intelligent equipments in manufacturingand
process control environments.
Within this scope, a
methodology
for helping the implementor in using theMMS
standard in industrial automation applications is proposed.
Also, it is
proposed
a tool forcommunication
systems simulation basedon
theMMS
standard,
which
gives support to the suggested methodology. This tool uses a library ofconfigurable Estelle
modules
that allows one to automatically build thecommunication
system specification using the
MMS
services regarding to the simulation.As
amean
to illustrateand
test both the methodologyand
the tool proposed,various steps of this
methodology
for using theMMS
standard incommunication
systemswithin a Flexible Manufacturing Cell are presented.
Some
particular attention ispay
to theformal specification of the elements which form the communication system for this specific
application.
Simulation of the Estelle specification has
shown
the interest of using it for choosingthe
MMS
services for cormnunication in the Flexible Cell, as well as in modeling its devicesRESUMO
... ..ABsTRAcT
... _.CAPÍTULO
1;INTRODUÇÃO
... ..CAPÍTULO
2;Os
SISTEMAS
DE
MANUFATURA
E
O PADRÃO
DE
COMUNICAÇÃO
MMS
... ..v ... ..vi
..1
2.1 Introdução ... .. 3
2.2
Os
Sistemas Flexíveis deManufatura
... ..32.3
O
Sistema deComunicaçao
nos Sistemas de
Manufatura
... ..2.3.1
Os
Padrões deComunicação
nos Sistemas deManufatura
2.3.2A
Camada
de Aplicação: Definiçõese Conceitos ... ..
2.4
O
Padrão
MMS
... ..2.4.1 Serviços
MMS
... ._2.4.2 Objetos
MMS
... ..2.4.3 Dispositivo Virtual de
Manufatura
(VMD)
... ..2.4.4
Ambientes
MMS
... ..2.4.5 Provedor
MMS
... ... ..2.5 Conceitos
MMS
Relativos a ArquiteturaMini-MAP
... _.2.5.1 Entidades de Aplicação
Mini-MAP
... ..2.5.2 Tipos de Associação
no
Mini-MAP
... ..2.5.3 Provedor
MMS
Mini-MAP
... .. 2.5.4 ServiçosMMS
Mini-MAP
... .. 2.6 Conclusão ... .. ... z. ... -- ...u ...N . . . z . › . . . z . . ¢ -H . . . . z . . z . - . ¢ z ‹ › › z ‹ ›u ... .- . . . z - . . . .H . . z ¢ ‹ . . z ¢ - . . « . z z - z . .- ¢ . . « z ¢ - ‹ ‹ . . ¢ z ¢ . » - › .U ... U l ... --5 ›-››-››-››-››-››-››-››-››-››-› . \O\lO\U1-l>~4>~UJl\)›~C>\OO0O\CAPÍTULO
3;UMA
METODOLOGIA
PARA
UTILIZAÇÃO
DO
PADRÃO
MMS
3.1 Introdução ... ..20
3.2
A
Metodologia Proposta ... ..203.2.1
Etapa
1: Descrição Funcionalda
Aplicação e dos Requisitos deComunicação
... ..213.2.2
Etapa
2: Especificação dos Processos de Aplicação ... ..21I.
Determinação
e classificação dosAPs
... ..21II. Definição dos
VMDs
para cadaAP
Servidor ... ..22III. Definição dos Objetos
MMS
para cadaVMD
... ..23IV. Definição das Entidades de Aplicação ... ..26
3.2.3
Etapa
3: Especificação das Interações entre osAPS
... ..27I. Estabelecimento dos
Ambientes
MMS
... ..28II. Especificação da Inicialização dos Servidores ... ..28
III. Especificação
do Funcionamento
da
Aplicação ... ..293.2.4
Etapa
4: DescriçãoFormal
e Validação dosAPS
... ..293.2.5
Etapa
5:Implementação
dosAPs
... ..293.3
Uma
Ferramenta de
Simulação para Sistemas deComunicação
MMS
... ..293.3.1 Descrição
da
Biblioteca ... ..30I.
Módulo
AP_Servidor
... ..31II.
Módulo
AP_Cliente ... ..33III.
Módulo Camada_Enlace
... ..343.3.2
O
Configuradorda
Simulação ... ..353.4 Conclusão ... ..35
CAPÍTULO
4:UTILIZAÇÃO
DO
PADRÃO
MMS
NUMA
CÉLULA
FLEXÍVEL
DE
USINAGEM
4.1 Introdução ... ..364.2
Etapa
1: Descrição Funcional Informal daCFU
... ..364.2.1 Descrição dos Dispositivos ... ..36
II.
Mesa
Posicionadora ... ..38III.
Robô
... ... ..38IV. Supervisor ... ..39
4.2.2 Descrição
do
Comportamento
da Célula ... ..40I. Colocação de Peça na
Mesa
Posicionadora ... ..40II. Colocação de
Peça no
Centro Vertical ... ..41III. Colocação de Peça
no
Centro Horizontal ... ..41IV.
Usinagem
... ..41V. Retirada de
Peça Usinada
do
Centros deUsinagem
... ..42VI. Retirada de
Peça Usinada
daMesa
Posicionadora ... ..424.2.3 Descrição
Formal do Funcionamento
_da
Célula ... ..424.3
Etapa
2: Especificação dos Processos de Aplicação ... ..424.3.1 Definição dos
APs
... ..434.3.2 Definição dos
VMDs
... ..434.3.3 Definição dos Objetos
MMS
contidos nosVMDs
... ..43I. Definição dos Objetos
MMS
dos Centros deUsinagem
... ..44II. Definição dos Objetos
MMS
no
VMD
do
Robô
... ..50III. Definição dos Objetos
MMS
daMesa
Posicionadora ... ..544.3.4 Definição das Entidades de Aplicação ... ..56
4.4
Etapa
3: Definição das Interações entre osAPs
... ..574.4.1 Estabelecimento dos
Ambientes
MMS
... ..584.4.2 Inicialização dos Dispositivos Servidores ... ..58
I.
NCs
dos Centros de usinagem ... ..59II.
CP
daMesa
posicionadora ... ..59III.
NC
do
Robô
... ..594.4.3
Funcionamento
normal da Aplicação ... ..60I. Colocação de
Peça
Bruta naMesa
Posicionadora ... ..60III. Colocação de
Peça
Brutano
Centro Vertical ... ..61
IV. Retirada de
Peça
Usinadado
Centro Vertical ... ..62V. Colocação de Peça Bruta no Centro Horizontal ... ..62
VI. Retirada de
Peça
Usinadado
ç Centro Horizontal ... ..63VII.
Usinagem
... ..644.5 Etapa4: Descrição
Formal
e Validação dosAPs
... ..674.6
Etapa
5:Implementação
dosAPs
... ..704.7 Conclusão ... ..70
CAPÍTULO
5;coNcLUsÃo
... ..71ANEXO
A:SERVIÇOS
MMS
... ..75ANEXO
B:OBJETOS
MMS
USADOS NESTE
TRABALHO
... ..78ANEXO
C: 'A LINGUAGEM DE
ESPECIFICACAO ESTELLE
... _. 100ANEXO
D;
VOBJETOS
MMs
MAPEADOS
EM
ESTELLE
... ..1oóANEXO
EzCENÁRIOS DA SIMULAÇÃO
... ..111CAPÍTULO
1INTRODUÇÃO
A
realidade mercadológica atualvem
sendomarcada
poruma
diversificação cadavez
maior
e mais rápida das necessidades dos clientes. Estecomportamento
tem
forçado asempresas
manufatureiras a lançarem produtoscom
ciclos de vida mais curtos, custos industriais reduzidos, alta tecnologia e fabricaçãoem
pequenos
lotes.Para atingir estes resultados, é necessário garantir a integração das informações
provenientes de vários setores de
uma
empresa, segundo princípios conhecidoscomo
CIM
Com
P
uter Inte 8'atedManu
actwin8
.A
comunicação
entre os vários equipamentos heterogêneos dentrode
uma
empresa
é a parte deste
problema que
nos preocupa neste trabalho.Para suprir os requisitos de comunicação de
uma
abordagem
CIM
e aomesmo
tempo
garantir a compatibilidade de todos os equipamentos e sistemasda empresa
(independente de fabricantes
ou
tecnologias), é necessária a padronizaçãodo
suporte de comunicação.Os
padrõesMAP
[MAP
88] eTOP
[TOP
88] são aceitos hojecomo
base para sistemas decomunicação na
área fabril.O
objetivo deste trabalho é estudar a utilização dos serviços oferecidosna
camada
de aplicação pelo padrão
MAP
(ManufacturingAutomation
Protocol) para especificar asmensagens
de manufatura (protocoloMMS).
Este protocolotem
a função de dar suporte àtransmissão de
mensagens
entre equipamentos inteligentes nos ambientes demanufatura
econtrole de processos.
No
capítulo 2 são apresentados conceitos gerais acerca dos Sistemas deManufatura
Flexível, e introduzidos alguns conceitos básicos necessários à
compreensão do Padrão
O
capítulo 3propõe
uma
metodologia para a utilizaçãodo Padrão
MMS
em
aplicações
da
área deautomação
fabril e aindauma
ferramenta de apoio a estametodologia
que
será destinada a simulação dos Sistemas deComunicação
baseadosno
Padrão
MMS.
PCom
aafinalidade de exemplificar a utilização da metodologia eda
ferramentapropostas, o capítulo 4 apresenta o uso
do
PadrãoMMS
no
sistema decomunicação
deuma
Célula Flexível de Usinagem.A
especificação formal e a simulação dos elementosque
formam
o sistema de comunicação, decorrentedo
usodo Padrão
MMS
na
célula flexível, serão ainda mostrados neste capítulo.CAPÍTULO
2os
sIs'rEMAs
DE
MANUFATURA
E
o
PADRÃo
DE
coMUNrcAçÃo
MMS
2.1 Introdução
O
constante progresso tecnológico é fator decisivono
processo de maxirnização daprodução, e de minimização dos custos desta.
Os
Sistemas Flexíveis deManufatura
(FMS)
são elementos fundamentais deste processo.Os
Sistemas Flexíveis de Manufatura, geralmente formados por máquinas' eequipamentos
ligados entre sí porum
sistema de transporte,permitem
a realização de operações diversificadas sobre peças diferentes,sem
que haja necessidadede
interromper o processode
fabricação para adaptação das instalações.Neste capítulo, apresenta-se algumas características dos Sistemas Flexíveis de
Manufatura
e aborda-se as questões relacionadas aos sistemas de comunicação. Estudar-se-ã, mais particularmente, o Padrão de Especificação de
Mensagem
da Manufatura
(MMS).
A2.2
Os
Sistemas Flexíveis deManufatura
O
controle deum
FMS
é realizadoem
geral através deuma
rede hierarquizada decomputadores,
composta
porum
computador
que atuacomo
supervisor de processos e doscomputadores que atuam
como
remotos. Esta estruturapode
ser vistana
figura 2.1.O
caminho
maisempregado
na formação deum
FMS
é a utilização de gruposindividuais
chamados
de Células Flexíveis.Cada
uma
destas células é responsável pelarealização de
uma
operação sobre os elementos do produto a ser fabricado.Um
computador
Supervisor é responsável pelo controle e interligaçãodo
conjunto de células flexíveis,formando
assim o sistema globaldenominado
FMS.
Diversas estruturas automatizadas presentes de maneira desvinculada
em
váriosprocessos
(CAPP),
Controle de produção(CAM)
e o próprio processo deprodução
(FMS)
podem
ser integradasusando
o conceito de Manufatura Integrada porComputador
(CIM).Comunicacao
com
os Níveis Superiores Supervisor de FMS Sistema de v 1 SUPÊTVÍSOF . . . SupervisorTransporte de Celula de Cemla
CN
Fig. 2.1 Estrutura de Controle de
um
FMS
A
decomposição
funcionalnuma
abordagem
CIM
requeruma
estruturaorganizacional hierárquica, abrangendo todos os setores da empresa.
O
modelo
sugeridopela
ISO
(International Standard Organization) paraautomação
fabril, divide aempresa
segundo
seis níveis hierárquicos (figura 2.2).Para cada nível desta hierarquia, o
modelo
atribuiuma
lista de funções básicas, oque
implica na existência deuma
estrutura computacional que satisfaça a hierarquiaorganizacional e
acomode
a separação geográfica das entidades computacionais.A
interligação destes vários níveis torna necessário o uso de soluções distribuídas tanto
em
termos de sistema de comunicação, quanto de base de dados.
2.3
O
Sistema deComunicação
nos Sistemas deManufatura
Redes
Locais de comunicação são omeio
que permite esta troca de informaçõesentre as diversas entidades computacionais de
um
ambienteCIM.
Para suprir os requisitosde
comunicação do
CIM,
garantindo a compatibilidade entre os váriosequipamentos
eNivel
Hierarquia
Funcao
Basica'
Gerenciamento da
6
Empresa
corporacaoum
como
todo.
P
`t.
h `5
Instalacao
ergiãníjzízriãâlieaiáaproducao
Alocacao de material 4
Secao
e recursos para aproducao
celula
ggogglelrígcao a nivelde maquina
Coordenacao a nivel
1
E
q
uip
arnento
de sensores eatuadores
Fig. 2.2
Modelo ISO
paraAutomação
Fabril2.3.1
Os
Padrões
deComunicação
nos Sistemas deManufatura
Os
esforços dispensadosno
sentido de chegar auma
padronização consistente parauso
em
ambientes fabris, baseiam-seno modelo
de referência de setecamadas
destinadoainterconexão de sistemas abertos
(RM-OSI)
[ISO 84]. 'Os
requisitos de comunicação,no
entanto,não
são osmesmos
em
cada
nívelda
hierarquia organizacional.
Os
níveis mais baixos são caracterizados pormensagens
curtas,frequentes e transmitidas sobre distâncias curtas (tais
como
atribuições de controle,medidas
e alarmes).As
mensagens
nos níveis mais altos incluemnormalmente
transferência de grandes arquivos e interação
homem-máquina.
A
figura 2.3 mostra estadiversidade de características ao longo dos vários níveis da hierarquia.
Evidentemente
um
único padrao de comunicaçaonao
seria capaz de suprir esteconjunto de requisitos
ambíguos
em
toda a hierarquia organizacionalda
empresa.Os
padrõesMAP
(ManufacturingAutomation
Protocols) eTOP
(Technicaland
Qfiíce Protocols)[MAP
88 /TOP
88]foram
propostos para suprir as necessidadesem
termos deintegração dos vários sistemas computacionais dentro de
uma
empresa.O
Padrão
MAP
consiste deuma
seleção,em
cadacamada
do
modelo RM-OSI,
dosTOP, também
baseado no modelo
RM-OSI,
destina-se dcontabilidade, marketing e outros.
aos epartamentos de engenharia,
sistemas de transer. articipantes de mensagens Nivel Empresa Nivel Instalação Nivel Seção Nivel Célula Nivel Estação Nível Equipamento ig. 'z
É
= ;.'.Ê=i :Ja _-V 3;; 2‹_¡~. Â,-fff ng? -tm ›.;: imail ._ _. . :Ç"¿:‹ '.' uk '4' :;v¿';,-2. 5;. @z*1.'-- dasm
e n s a g e ns '."i3£"-^`×'f$'*ëmama
;_-.§_§Ê¡'.f›.*_.','í...'¡5';,.š_~. ^'¿._z::;-7,§)`;¡_~(¿ if ¿I:;._$ _. _..¿ __. Í. '. ~›~ /«¬.?' -¿ê^:,.f; informõ f_.>*,›*;.›.f .. .›_‹g› i l ›,_,f_¬;¡›.i ,- -., z '~.-)..z ,¡ ç ¿!‹`~z,_",<. .. .._.¿\..- 1;; .f' Í›*i'› -_.` V,§z:.‹ñ. .wi :1 ‹ ,.~ -'C «~.. , . . .»;¬~=f-~¬:3 ¬\" |zz¡_\¡¬ _-Q, i fz? 44 'aiNúmero de Frequência Comprimento Vida útil C
' da IP _,-i ¿.~. ` _ `. _ . i _ IQ l)F :.i›.*z.^=z ~ ~-~,¿;,-W z- 5 .«~ L-z'¡ié.~.~'›;'?.-'ê rt z`Í› :z “ i à! ' _", ._ V -F Z ¡_‹.‹-.›¡,: 1. '~ ».~z¡.;\) ‹ã›~‹ê'à'‹z-fz* ~-. ~zÍÍ~'z;_--_'t_¿.{if-,f _;.'-¿§€= .›.:››:;_=¬¿ z'-'wi “ zé-zu,-f jé¿!,‹‹"¬'. ‹.1,-ca. ¡ - ' ~' -,_, try, ‹~r›|':zr~ ig, ' í . ' '-\. '.~š'.'r.7f_~`?=›. ' -_ * .› v. ~›*'.i=›:‹›-`.›-‹. 1 `;."2 " -t ~;. .mz 3 fi.: na S zw
H
'*~'“ E .Í ',;,?.'.›.¿`_.í-;,;.:'z,_,_¿¡'_,l Comandos. respostas V _ M 5 g V .,¿_`,,_f. .. 4; z~;›'â~f5'§-*ÍFz¿3`:~››~i fz ÍEÍÍÍ-=f.z*f`=`.=.-^z'**íi§*«`vW
f omunicação Comunicação ent .fi. 1-',=+3¡ xzgi. .E if* rã-»%š'¬ if fã! .¿i«.~1¿;.:z .ft -ig, ._»_ ~â~Í=;==1*›â-f'= .-¡.fr.r1:-.‹¿ñ~3¿› _ z › 1.1; ‹~=-1' i IJ- *vis ~ -....‹{-‹ zu =~*»'£'2*¿¬'.‹- .. z ›", , ,-.I ~ _ ' fi; z. tgflf › _._:';;':_' -_ -j- ¬., ¢^›~.- z ; f- -^- i Í* z_.»i-i.'‹i¿›i‹,-'«'_f¿_§,. '-'E .-is :Az-»rš.'.« wi: ';_t . ?.~- 'I' :â `¬ ¬ '~
.^,¿¿, -.Z-` nf H: *' ¡t;5r'¡*.‹z›. *Ã VU* ih; aí re no mesmo
ção niveis nivel
sy , fz f¬',' ._', ä ' Í) `v ir i' w J Í az..
emma
I' *U4 'í¬-*3' 1' 3^ ¬¿z*›`§É.*ó”. 53.»-?z';“T`›¡'Z›, ›\,z¡ .,›..~ \.‹ '- 1.» Ê¿§;Ê-fl: . .¬,:'- . ~.f.'_ ,¬ Qt, «_ . ¡ .iv 'iätiiiír -ia -'-«W iv ¬~ zxggz' ir' =z't§ ç:z~+“:;~! -<- var ~â*.r~'~'; #54 y*¡ 'li 9 -w _),/¿ Tipos de Mensagens Arquivos de dados Arquivos de dados e arquivos de gráficos Arquivos de dados e programas Arquivos de dados e programas Comandos. respostas. programas e sincronismos ,, _ ,_ e alarmas . ...LM _--êr*i5z:<=f'.Í<:`.Fig. 2.3 Características de
Comunicação
[Leite 87]Com
a evoluçãoda
especificação doMAP,
*usuários de Controles de Processossentiram a necessidade de
tempos
de resposta mais rápidosem
relação à troca demensagem
no
caso de ap
licaçoes 'em
tempo
real.Assim
atravésdo
sacrifício de algumasfu ncionalidades . .
do
protocoloMAP,
surgiram . as arquiteturas .MAP/EPA
eMINI~MAP
[Pinho 89],
com
intuito de diminuir o overhead
ocasionado pelonúmero
excessivo decamadas do
modelo
de referência OSI.A
arquiteturaMini-MAP
éformada
apenas pelascamadas
física, enlace eaplicaçao.
Por
não
apresentarem todas as camadas, os nósMINI-MAP
devem
ser conectados às redesMAP
através de estruturas intermediáriasdenominadas
gateways.O
f ato de exigirem . . estnituras adicionais . . . encarece seu uso, por isso, nós
Mini-MAP
sódevem
ser usados para atender requisitos temporais restritivos.
Os
nósMAP/EPA
apresentam a desvantagem de apresentar custos mais elevadosdevido ao fato de
comportarem
uma
dupla pilha de protocolos(uma
pillhaMAP
e outraMini-MAP),
porém
podem
ser aproveitadoscomo
gateways para nósdo
tipoMini-MAP.
3
2.3.2
A
Camada
de Aplicação: Definições e ConceitosO
RM-OSI
(ReferenceModel
forOpen
Systems Interconnection) éum
padrão
internacional cuja finalidade básica é servir
como
base para o desenvolvimento deUm
SistemaAberto Real
é definidocomo
um
sistema informatizado (hardware esoftware) capaz de se comunicar
com
outros sistemas através do PadrãoRM-OSI.
O
modelo
é apresentado sob a forma deuma
arquitetura estratificada,na
qual sãodefinidas sete
camadas que
decompõem
o problema da interconexão entre sistemasabertos.
Desta
forma, cadacamada
é responsável poruma
ou
mais funçõesdo
processo de comunicação, e deve se preocupar apenasem
usar os serviços dacamada
imediatamente inferior paradesempenhar
suas funções,sem
levarem
conta a maneiracomo
estes serviçosforam
implementados.Os
aspectos abordados neste trabalho estão ligados à últimacamada
deste modelo,conhecida
como
camada
de Aplicação. Nestacamada
estão os protocolos diretamenterelacionados
com
a aplicaçãodo
usuário. Estes protocolos fornecem a únicamaneira
do
usuário acessar o sistema de
comunicação
OSI
[Roisemberg 881. Desta forma, acamada
deaplicação deve prover todos os serviços diretamente utilizáveis pelos Processos de
Aplicaçao
do
usuário.Um
Processo de Aplicação(AP)
éum
elemento lógico deum
SistemaAberto Real
que
realizaum
determinado processamento de informação requerido poruma
aplicaçãoespecífica
do
usuário. Se a aplicação é distribuída, então cadauma
das partes distribuídasfonna
um
AP.
É
importante observar que a totalidade da aplicaçãodo
usuárionão
residecompletamente
nesta camada,mas
apenas a parte que precisa se comunicarcom
entidadesremotas
do
Sistema deComunicação [Moura
861.Do
ponto
de vistado
RM-OSI,
um AP
éum
elemento da classe definida porum
Tipo-AP,
responsável pela execução deuma
ou mais tarefas de processamento deinformações.
A
invocação,num
certo instante, deuma
operação desteAP,
dará origem auma
instância específica,denominada
Instância de Processo de Aplicação (AP-I).Desta
forma,
uma
aplicação distribuída consisteem
interações entre AP-Is.Para
permitir a interação entre duas AP-Is, estasdevem
compartilharum
Universode
Discurso,ou
seja, elesdevem
ter característicascomuns
de comunicação.O
conjunto defunções de
comunicação
deum AP
é representado noRM-OSI
poruma
Entidade de Aplicação (AE). Para tanto,uma
AE
deve comportarum
ou maisElementos
de Serviço demg
(ASE).Cada
ASE
éformado
porum
conjunto coerente de funções capazes defornecer subsídios de
comunicação
paraum
propósito particular. EstesASEs podem
ser-
Elemento
de Serviçode
Controle de Associação(ACSE), que
deve fornecer osserviços para estabelecimento, término
ou
aborto deuma
associação lógica entredois
APs;
e-
Elementos
de Serviços de Aplicação Específicos (SASE),que
engloba todos osASEs
dedicados a funções específicascomo
é o casodo Elemento
de Serviço deMensagem
da Manufatura
(MMSE
ou
apenasMMS
como
é mais referenciado).Do
ponto
de vistado
RM-OSI,
uma
AE
éum
elemento da classe definida porum
Tipo-AE.
As
atividades deuma
dada
AE
são suportadas poruma
invocação destaAE,
a qualdá origem
auma
instância específica (AE-I),que
provê suas funçõesquando de
uma
determinada
comunicação.Cada
AE
é identificável através deum
ou
mais Títulos-AE e deverá conhecer oTítulo-AE
remoto, demodo
que
possa obter o endereço de apresentação correspondente àestação remota, através das funções de diretório.
A
AE,
usa então este endereço paraestabelecer
uma
conexãocom
aAE
remota. Esta conexão,chamada
de Associação deAplicação (AA), estabelece
um
ambiente de comunicação negociado entre doisAPS
que
necessitam secomunicar
remotamente.2.4
O.Padrão
MMS
O
Padrão
MMS
(Manufacturing Message Speczfication), é especificadocomo
um
Protocolo genérico
da
camada
de aplicação destinado à transmissão demensagens no
ambiente de Manufatura
e Controle de Processos, permitindo o acesso a dados e a execução de controleem
uma
vastagama
de sistemas e equipamentosdo
chão de fábrica.As
organizações de padronização especializadas são responsáveis pela elaboraçãodos padrões contendo os detalhes e aspectos específicos de aplicação para cada
equipamento
(não cobertos pelo padrão genérico). Taisdocumentos
sãonormalmente
referidos
na
bibliografiacomo
"Companion
Standards to ISO-9506" (Padrões Associados aoMMS).
A
especificaçãodo
padrão baseia-senuma
representação baseadaem
objetos,onde
os elementos são descritos através de objetos abstratos (Objetos
MMS),
contendocaracterísticas externamente visíveis (Atributos
MMS)
e operações sobre estes objetos_ .Y . -› r .. '›. V - r -z. z- «; '-~... ‹›z«.-~››-;,"zv›~z¿»;›~f‹v»~¬~ f@~f'›.âzw›,.›»~;~'.ú:«f-:‹~;; ~.â-_-z,.-.fz-**f»‹¿»'ê;-.‹1z' vz zxf,~›-»:«if§¬,;.2;›=,›¿v.fr<z~'.;;.‹.»A;;_w¿_# f * í'“f›1âlf›f.»'‹..~‹.ú›<" À; .zfé ~' " 1 .4_.;xP~-š;- fi ra. ' f" ›tseâzMMS»zz-We en-V1 eo .; S ~‹‹'›“z~z as 4; A Q, _. ; ¿ _;,-,_ _,› _ .__,¿';*.‹_.- 5-“ _ ›;.- :¡,.~ , - ,_-,‹‹z~›f;,¿:~=;z:.-»¿_ 2 .;r _,iz"*,¬r‹:`-ú' ,¿._‹ -'‹f.,V 9%.. f.z«='I;á»\›§.~:z,;~,¿*;§<§:¿‹f›,-.›‹-.t ã;.\-\{¢....fz._'¿¿,-(zy~_~'_¢ë=%1â«_¿_;3¿;,¿, li B' -_ Li ;~:-'fxz..M'.¿-*'í‹'›' z-fr fg r -5-;«›1tz'§.z,|_í¡'._-f".* z z. z ~'›."'i==w;zzêÃõ.?;êí '›';'-="ó¬'w --im ‹‹ - ` ¬ - ~ *V 1» V: :.:,: ‹‹ '›z‹‹›,-- ~1zz-fã -~:‹»;f» ~ zz » 1 ,*‹'=`:zr-í;.:f=»«â.~.¬.'vz v ‹.z 'z-‹f*"*‹':'>š,<fl z"<<~2f‹'..z ' * " . .. -W r í f
VMD
i "Ê 4 .M gy "‹f.^‹fi':'»“§« ;s.» gw-›»'›¿ = _z€i«^,~‹õ' ^`““%ʃ¿R1ƒ1m1ft¿1Y§5: PDU Pr1m1t¡_y_;a'-ff'
¿
., .av 1 5/if
' -
_ ¢.~.-.âr¡z››z», ,
.«:á>Reqvest‹éfé Request Ind›cat1on»W.... :Á
zwzz- , . â» ”1z9;§›**=:-“,'». ‹,^f? #› .-â . :›'‹1.~#zr' rf-5:. « ,S '1-=*'- ‹ =f‹í¢1~V~*z¬.‹›fr~. *~ ›.~f›fi§¿w‹;;'íâz«Í*'f»;.5›~¢r?-m1z§.fi.:v;.1 H r =« “ '22 '~`~'”“'ë"°*f"*f'- z«z¢~»,. . Ob`etos `« ,z _ - - J I. ~(,`. J
*'"'*
'“«*'›`;
MMS<;¿zR'§épótsràf;;fio*‹:ff'l' `-*er Pífwâtzyelf; Pnu
Pflmmw
S‹^Vz;.C‹5nfíáfrní-P1* Response Response: ,
_
z vw-*›;‹¿f:;§.:~ff,;¿~z'iate; ‹›,/›×~zêT>';?`›.«,-â‹ ¿~ ~,~.,=_.';~:'-'-í. 1 3. « «,¿à,›,› ç - f ͬ ,;g;fi¿,<;9¿;›,§z.«íä§. “.;¿.§,' .»z_¶:~;zc,z›;›.fvà~ .. :fé .‹.:i_.› wzvw-»z¬,»‹,f@zv~:;r;' ›*f',¬<f›~õxr.:â«--rw Q-.záf ,zgví_¿¿›ê@‹.z;z»›.¿:az1z‹§§>ä«››:¿êí«¢á» ›¬fí,â{é‹'_^.zzâãz.›â' .,.-=,;‹-âz;---,'\
¬ ' ›- ^« ›'z›-f'~ f›.‹>W/
lê* Ji' É ,sf .. ššäoFig. 2.4
Modelo
Cliente / Servidor2.4.1 Serviços
MMS
O
Padrão
MMS
segue omodelo
de interação Cliente/Servidor.Segundo
estemodelo, o processo de
comunicação
se dáquando
um
AP
requisitauma
operação particular aum AP
remoto
pormeio
deum
pedido de serviçosMMS.
Neste caso, oAP
que
requisita o serviço édenominado
AP
Cliente e o que realiza a operação édenominado
AP
Servidor.A
figura 2.4 apresenta omodelo
Cliente/ Servidor e as quatro primitivas básicasde
um
serviço.Os
serviçosMMS
podem
ser confirmados ou não-confirmados.Os
serviços não- confirmados são aquelesque não
implicam na espera por respostado
usuárioremoto
(exigem apenas as primitivas request e indication).
Os
serviços confirmados caracterizam-sepela espera de
uma
resposta; para tanto, o provedor defineuma
máquina
de protocolopara cada invocação de serviço (figura 2.5).
A
fim de associarum
determinado serviço pendente àuma
máquina
de protocolo, o provedor utiliza-se deum
parâmetro contido nas primitivas ePDUs
denominado
InvokeID.
O
invokeID
é único para todas as primitivas ePDUs
deum
mesmo
pedido de serviçoMMS
em
uma mesma
associação.Os
serviçosMMS
são agrupadosem
10 classes principais,que
são listadasno
anexoA. Estes serviços
tem
caráter genérico pois servem indistintamente para vários sistemas eequipamentos
fabris.Cabe
a cadaum
dosCompanion
Standards criar serviços específicos e particularizar aqueles definidos pelo padrão genérico.ANCELANDO
ANCELANDO
Pedidor) (Respondedor) ' 1 7 SERVICO SERVICO 2.3.6 12PENDENTE
PENDENTE
(TRANSICOES:
1- X-req/C‹›nfirmed_RequestPDu(X) 7. c0nfn~meó_RequestPDU(X)/Xúnâ 2~ confirmed-RQSPOUSGPDU/X-Cflf (+) 8. x.rsp (+)/Confirmed_ResponsePDU(x) 3~ Confífmed-EFTOFPDU/X-Cflf (_) 9. x.rsp (-)/Confirmed_Err'orPDU(x) 4. Cance1.req/Cancel_RequestPDU 10. Cancel.requestPDU/Cancelind5. Cancel_Err0rPDU/Cancel_¢nf (_) 11. Cancelrsp (-)/Cance1_ErrorPDU
6.
Cancel_ResponsePDU
éšc 12. Cancelrsp (+) & x.rsp (-)/Confirmed..ErrorPDU/Cancel.cnf (+) 8: Cance1_ResponsePDU
&
x.cnf (-) Confirmed_ErrorPDU(x) .
Fig. 2.5
Máquina
de Protocolo para Serviços Confirmados2.4.2 objetos
MMS
O
MMS
define classes contendoum
determinadonúmero
de objetosque
por suavez são caracterizadas através de atributos. Estes atributos descrevem as características
externamente visíveis dos objetos de
uma
determinada classe.Cada
objetoMMS
pode
ser instanciado mais deuma
vez, sendo possível modificarCada
objeto é identificado univocamente dentro do ambienteOSI
através deum
ou
mais atributos chaves (key attributes). Alguns destes atributos
tem
sua existênciadependente da
verificação de certas condições expressas atravésdo
uso de Constraints.Um
exemplo
de definição sintãtica genérica deum
objetoMMS
pode
ser aseguinte:
Object:
<
nome
da
classe>Key
Attribute:<
nome
do
tipo-atributo >{VALORES}
Key
Attribute:<
nome
do
tipo-atributo >{VALORES}
Attribute:<nome
do
tipo-atributo>{VALORES}
Attribute:<
nome
do
tipo-atributo >{VALORES}
Constraint:
<
expressão de restrição>Attribute:
<nome
do
tipo-atributo>{VALORES}
Attribute:<nome
do
tipo-atributo >{VALORES}
Alguns
objetoscontém
atributosque
fazem referência a outros objetos (atributos de referência),provendo
um
mecanismo
de ligação entre dois objetos.Um
dos atributos maiscomuns
nos ObjetosMMS
é o atributoMMS
Deletable,que
indica se o objeto
pode ou não
ser "deletado" através dealgum
ServiçoMMS.
Os
ObjetosMMS
ficam assim divididosem
objetos Estáticos que são aquelespermanentemente
presentes
na
representaçãoMMS
do
dispositivo; e os objetos Dinâmicos,que
devem
sercarregados antes de
serem
utilizados.O
anexo
B
mostra os ObjetosMMS
usados neste trabalho, organizadossegundo
as classes descritasno Padrao
MMS
genérico.2.4.3 Dispositivo Virtual de
Manufatura
(VMD)
Para que
oAP
Cliente possa acessar os objetos doAP
Servidor pormeio
deum
pedido de serviçosMMS,
é necessário que oAP
servidor torne disponível, os recursos efuncionalidades ligados a este serviço
MMS.
Isto é feito através do conceito de DispositivoO
VMD
(figura 2.6) éuma
representação virtual das potencialidades físicas efuncionais encontradas
em um
equipamento
fornecedor de serviços.Um
AP
ServidorMMS
pode
conter mais deum
VMD,
sendo cadaum
logicamente separado dos demais.fz
~'~___'.Í___.__Í-'»___ . . '-'_'
ç\
1:' / \^z:::;›,,1¬~ ^ ›› . 1.-.;~~~~~~~~
-~-~~ ç lnvocacao de *\.\
P"°g”ma
_ objetosmis
Dominios e seusÍ
~/
objetos subordinados\
.
O
za
É
Controle sobre ._ os objetos doVMD
___...___.
Funcao
Executiva
ServicosMMS
2
Fig. 2.6 Representação Gráfica de
um
VMD
GenéricoUm
VMD
écomposto
deuma
Função
Executiva, que gerencia o acesso aos objetosdefinidos
no
VMD;
zero,uma
ou mais invocações deprograma
(cadauma
das quaiscontrolando
um
ou mais domínios) e outros objetos subordinados.Para se comunicar,
um
VMD
deve estar ligado auma
ou maisAES.
Neste caso,cada
AE
(oPadrão
MMS
restringe a ligação deuma
dadaAE
aum
únicoVMD)
representa
um
conjunto das funções de comunicação doAP
usadas peloVMD.
Um
modelo
para oAP
Cliente não é fornecido pelo padrão, pois os serviçosMMS
não
restringem seucomportamento,
a não ser pela sequência válida das primitivas.2.4.4
Ambientes
MMS
Segundo
o PadrãoMMS,
cadaAP
possuium
conjunto de informações acerca dasPara
poderem
trocar informações, doisAPS
deverão primeiramente negociarum
contexto'
comum
chamado
Ambiente
MMS
que
éformado
porum
sub-conjuntodo
universo
de
discurso de cadaum
dos APS.Um
usuáriodo
sistema decomunicação pode
estabelecer maisque
um
ambienteMMS,
sendo
cadaum
delesempregado
na comunicaçãocom
um
usuárioMMS
remoto
diferente. Para cada ambiente é criado
uma
máquina
de protocolo de contexto,como
aquelamostrada na
figura 2.7.FORA Do
AMBIENTE
7.10 7.1lI
MMS
.
ESTABELEC. ESTABELÉC. AMBIENTE MMS AMBIENTE MMS (chamado) (chamador) LIBERANDO LIBERANDO AMBIENTE MMS AMBIENTE MMS (ChaU1fid0) (chamador)TRANSICOES:
~1. Initiatereq 5. lnitiatersp (-) 9_ Concludejnd
2. Initiateind 6. lnitiatecnf (-) 10. Concludersp (+)
3. Initiatersp (+) 7. Abortreq (Abortind) 11, Concludeçnf (+) 4. Initiatecnf (+) 8. Concludereq 12_ Concludefsp (_)
13. Conclude.cnf (-)
Fig. 2.7
Máquina
do
Protocolo de Contexto2.4.5 Provedor
MMS
O
ProvedorMMS
(MMPM)
servecomo
intermediador nas interações entreum
programa
de aplicação e o sistema de comunicação.As
principais funçõesdo
Provedor- Tratar as primitivas recebidas
do
usuário localmapeando-as
em
PDUs,
aserem
enviadas ao usuário
remoto
(em
geral o provedorMMS
repassa deforma
transparente os parâmetros das
PDUs);
- Tratar as
PDUs
corretas recebidasdo
usuário remoto,mapeando-as
em
primitivasa
serem
enviadas ao usuário local;- Tratar as
PDUs
inválidas (oque
caracterizaum
erro de protocolo), notificando osusuários local e
remoto
via serviço Reject. Entende-se porPDU
inválida asPDUs
com
erro estruturalou
com
recebimentoem
estado incorreto;- Tratar as primitivas recebidas
do
ACSE
relativas ao contexto de aplicação;2.5 Conceitos
MMS
Relativos à ArquiteturaMini-MAP
O
interfaceamento direto entre ascamadas
de aplicação e enlaceda
arquiteturaMini-MAP,
causa algumas restrições aos protocolos de Aplicação, namedida
em
que
os serviços dascamadas
intermediáriasnão
podem
ser oferecidos àcamada
de Aplicação damesma
forma que na
arquiteturaMAP.
Com
relação ao PadrãoMMS,
as alterações maissignificativas
podem
ser sentidasem
termos das entidades de aplicação, tipos de associação, provedor de serviços e atémesmo
na necessidade de serviços adicionais.2.5.1 Entidades de Aplicação
Mini-MAP
A
primeira restrição decorrenteda
ausência dascamadas
intermediárias estárelacionada
com
oendereçamento
entreuma
AE
dacamada
de aplicação eum
LSAP
dacamada
de enlace.No
caso deuma
arquiteturaMini-MAP,
todas as instâncias deuma
AE
deverão ser ligadas aum
mesmo
LSAP.
A
comunicação se torna possívelcom
oconhecimento
a priorido
LSAP
destino, via serviço de diretório, gerenciamento localou
simplesmente a partir de acordo prévio entre os programadores das aplicações
em
questão[MAP
88].Os
parâmetros de gerenciamento de conexao específicos deAE
sao:-
número
de associações por invocação deAE
(AE-I), que para oPadrão
MMS
érestrito a
uma.
Desta forma, os usuários cliente e servidordevem
instanciar tantasAES
quantasforem
as associações quedevam
estabelecer.-
número
de invocações deAE
porLSAP.
Na
arquiteturaMini-MAP
cada paroito associações, cada
uma
identificada porum
dos oito níveis de prioridadepossíveis para
mensagem
(níveis quetambém
são atribuídos à associaçãoutilizada na transferência).
Uma
segunda restrição está relacionada à ausência do protocoloACSE,
que leva anecessidade de pré-definição da sintaxe abstrata de todas as AEs.
A
figura 2.8 mostra ocomportamento
deuma
Entidade de Aplicação dentro deuma
arquiteturaMini-MAP.
fÍ{`,;¿§ã;¿§`ENTIDADE-
DE
APLICACAO
(AE)'Y i _ 1 , `.› E ** "°" “ '
Usuario
. 1 » . 5 r ~› ` fiz-ij;
_-¿'¿'"".;; ` I f 'x.rE‹j." x.md 1 . › < ' * » "x.`r-SP” :`¿í=..?;= zz*×~¢flf› “Í ' *W
ç W i _”, Message_Sl.atus.ind_ "-'?"..ëfš.^'.. ' z' _ ;‹'. Y .rf 51.- ,?~~ _ - ` ›~~~~~~~
--
-tr----
---
--
ASE
Ms/Mim-MAP
. W | z_.___..._.__4 "*ͧ§",-`=\--¬---.___ _.__. ___,_____________. 1 . z ~ «:,.'§›»¿.l..`|f1H.' . ` ' E T i ` “`(“. Q: az., '›.vig'.'~ ^- “W rm aJ
| _ í ]__DATA_AcK_“P
L_DÁTÁ_ACK.Íl"ldY
i._uArA_AcK_srATus.móCamada
de
Enlace
Fig. 2.8
ASE
MMS
na ArquiteturaMini-MAP
[MAP
88]2.5.2 Tipos de Associação no
Mini-MAP
Com
a inexistência dascamadas
de apresentação e sessão, os serviços deestabelecimento de
uma
AA
não
são disponíveis na arquiteturaMini-MAP.
Surge então oconceito de Associação Explícita, permitindo que a
máquina
de protocoloMMS/Mini-
MAP
operenum
ambiente similar àquele criado peloACSE.
A
figura 2.9 apresenta asprimitivas usadas no estabelecimento de
uma
Associação Explícita.A
comunicação
MMS
pode
ser feita aindasem
o estabelecimento de associação. Neste caso, as informaçõesnormalmente
trocadas durante o estabelecimento daassociação são substituídas por valores default, definidos por
uma
tarefa degerenciamento. Este tipo de
comunicação
é mais rápido, porém, limita-se a alguns serviçosCada
LSAP
pode
garantir apenasum
tipo de comunicação, assim, deve-se definir apriori, quais
LSAPs
utilizarãocomunicação
sem
associação e quais utilizarão associaçãoexplícita.
Usuario
MMS
MMPM
Camada
de
Camada
de
MMPM
Usuárjo
MMS
Local Local
Enlace
Enlace
Remoto
Romoto
L|n¡ti«1te,reo
>
L-DATA-Aci<_zeq ' (|âúu=NuLL) I I J ¿-DATA-Ac›<_¡nó _ L-DATA-Acxfgmusiínó f`
\
`›_
JI |' R- zMe" '~1geStotus.inq|:--"'”'_'__ (In Status OK) I
|+
J'
L_DAÇAT`C?_¡eq (Dou-iniiime) | I I L-DATA-Ac+<_¡nó lflitiotefeq l ' I *I L-DATA-ACi<_r.zQÁ
4-z'f"
'I
InitiOi€.rSp I _ (F>DU~|n¡ii‹zte) I L-DATA-AC›<.¡z¬d4»//1/I
,,+
J
Zãšètšzãr
L-DMA-Aci<.-smus.¡nó I>
MessogeSlolus,índ I IFig. 2.9
Diagrama
deTempo:
Estabelecimento deuma
Associação Explícita2.5.3 Provedor
MMS
Mini-MAP
Envio de Ressincronizaçào Reconhecimento Automático do Envio a Nivel de Enlace Remoto Envio do Pedido de lniciate Envio da Resposta de lnícinte Reconhecimento Automatico do Envio a Nivel de Enlace RemotoCaso
sejaimplementado
sobreuma
arquiteturaMini-MAP,
o ProvedorMMS
(MMPM/Mini-MAP)
terá as seguintes funções adicionais[MAP
88]:- construção e
desmembramento
dePDUs;
- informe de status da
camada
de enlace para o usuário;- coordenação e cancelamento de transação sobre condições normais
devido a erros de enlace;
e aborto
- estabelecimento e término de associação explícita sobre condições normais e
Em
geral, as operações envolvendo mais queum
serviço,devem
ser coordenadas anível de usuário
Mini-MAP.
Além
destas operações, algumas funções são deixadas para ousuário respondedor,
não
sendo providas pelaMMPM/Mini-MAP [MAP
88]:- interpretação da semântica da
PDU,
exceto para aspectos de baixonível, tais
como
criação/término de associação ou cancelamento de transação;- funções de alto nível, tais
como
a coordenação de abertura, leitura e fechamentode arquivos e a coordenação de envio de serviço Irzƒormati0n_Repor1 requisitado
por
uma
operação de ação de evento;- tratamento de erros referentes ao usuário
Mini-MAP
(quepodem
ser detectadoslocalmente), tais
como
apassagem
deuma
primitiva de respostaque não tem
uma
indicação correspondente e violação das regras referentes ao uso deuma
determinada associaçao;
A
figura 2.10 apresenta amáquina
de estados daMMPM/Mini-MAP.
As
transiçõesde estados são
sempre
dirigidas pela chegada de primitivas de serviço vindas: deum
usuário
MMS,
da
camada
de enlace oudo
gerenciamento de estação.A
máquina
de protocolo é específica de associação, há portantouma
instância damáquina
de protocolo para cada associação.Cada
instância de serviço pendente sobre amáquina
de protocolo é governada poruma
máquina
de estadosdenominada
Máquina
de Transação,podendo
num
determinado instante, existir váriasmáquinas
de transação[MAP
881.Cada
primitiva passada para ou vinda daMáquina
de protocolo,contém
informações tais
como
endereço de enlace, prioridade e identificaçãoda
Máquina
de Transação (lnvoke ID).2.5.4 Serviços
MMS
Mini-MAP
Os
seguintes serviços adicionais são introduzidos para suprir as defiências causadaspela falta das
camadas
intermediárias[MAP
881:- Message_Status: efetua o reconhecimento imediato enviado pela
camada
deenlace ao usuário informando o estado de
um
serviço requisitado.- Force_Close: permite ao usuãrio fornecedor
do
serviço cancelar
uma
instância de serviço localmente,sem
abandonar a associaçao.- Reject_Sent: informa o usuário da rejeição de
uma
PDU
inválida por parte damáquina
de protocoloMini-MAP,
ou ainda no caso dePDUs
sem
associação ePDU
Initíate inválida.- Obtain_Reply: permite a
um
usuário obter a resposta auma
requisição feitapreviamente a
uma
estação que nãotem
direitos de acesso ao anel lógico da rede de comunicação.-
Receive_PDU:
usada na troca de informações entre oASE-MMS
e oASE-Obtaín
Reply. WAIT WAIT NULL UNCONFIRMED ACKNOVILEDGE 1 4' 1 8.20 ACKNOWLEDGE 2223' 31 WAIT CONFIRMED 4 ACKNOWLEGDE
Q
1 wm' 28 . REsPoNsr-1 CLOSED 5 10 ACKNQWLEDGE: 7,8 ,Q WAIT CONFIRMED 29 13TRANSIÇÕES:
*ÇJJ-E.‹3(\Ê- (3 7 8 9 l . send-resynchronization 11 see-null-ack 12 _ badfnull-ack 13 _ sendfconfirmed-request 14 _ see fconfirmed~aCl‹ 15 request-findsfba(l~link 16 _ accept *response 17 . r-‹›nÍir1ned-failure lB . station-failure-while-waiting 19 O. se11‹l ~‹:ancel-request 20 RESPONSE UPD^TE (deletada) send-unconfirmed - request prepare-unconlirmed-request send-broadcast-requestsee- unconfirmed- ack see¬request~ updnle deletada station«failure receive-confirmed-request receive-unconfirmed-request RESPONSE WAIT W M1- REQUEST 2 6 25 UPDATE receive-initiate-request initiate-not-permeted association-not-present send-response send-response receive-cancel-request cancel ~ send -response
see- response- ack
response~1'inds-no-resourse
see-response-update receive-erroneus~PDU
2.6
Conclusão
Este capítulo apresentou alguns aspectos gerais sobre os Sistemas Flexíveis de
Manufatura
e seus requisitos de comunicação.Em
particularforam
mostrados osrinci ais conceitos
do
PadrãoMMS
ue se a resentacomo
uma
das solu ões ara osP Ç
CAPÍTULO
3UMA
METODOLOGIA
PARA UTILIZAÇÃO
DO
PADRÃO
MMS
3.1 Introduçao
A
geração deum
sistema de comunicação para aplicações deautomação
fabril queseja livre de erros e eficiente torna necessário a adoção de
uma
metodologia para utilização dos serviçosMMS
já apresentados anteriormente.Neste capítulo, será descrita a metodologia proposta neste trabalho e destacadas as
características de ferramentas que ajudarão na utilização desta. Esta metodologia será
testada e validada
num
exemplo
de comunicaçãonuma
célula flexível a ser apresentada nocapítulo seguinte.
3.2
A
Metodologia PropostaA
partir da especificação funcional da aplicação e dos seus requisitosem
termos de comunicação, esta metodologia define os Processos de Aplicação (APs) seguindouma
abordagem
de refinamentos sucessivos e a seguir as interações entre estesAPs
utilizandoos serviços
MMS.
Uma
etapa de validação, que fará uso de Técnicas de DescriçãoFormal
(TDF),
permitirá a seguir verificar ocomportamento
da especificaçãodo
sistema de comunicaçao, antes deste ser implementado.A
metodologia de utilização dos ServiçosMMS
proposta sedecompöe
nas etapasseguintes:
- Descrição funcional da aplicação e dos requisitos de comunicação;
- Especificação dos Processos de Aplicação;
- Especificação das interações entre Processos de Aplicação;
- Validação da Especificação;
3.2.1
Etapa
I: Descrição Funcional da Aplicação e dos Requisitos deComunicação
O
ponto de partida desta metodologia éuma
descrição precisa esem
ambiguidadesdas funcionalidades de cada dispositivo e do
comportamento
global da aplicaçãodada
em
termos funcionais e dos seus requisitos de comunicação.
A
descrição através deuma
TDF
é aconselhada para evitar ambiguidades, garantir clareza e precisão e por facilitar a análisedo comportamento
dinâmico da aplicação através do uso de ferramentas adequadas,como
simuladores e verificadores.3.2.2
Etapa
2: Especificação dos Processos de AplicaçãoEsta especificação será feita a partir de
uma
abordagem
do tipo top-down.Dos
requisitosdo
sistema decomunicação
da aplicação dada, determina-se,num
primeiro nívelde abstração, os elementos lógicos que fazem parte do sistema de
comunicação
bem
como
a qualificação destes para a aplicação.
A
seguir cada elemento é refinado a partir dasfuncionalidades de cada dispositivo físico da aplicação e do sistema de
comunicação
seguindo o
modelo
definido peloPadrão
MMS.
A
etapa de especificação dos Processos de Aplicaçãopode
serdecomposta
nosseguintes ítens:
I.
Determinação
dosAPs
edo
papel destes (cliente/servidor) dentroda
aplicação;II. Definição dos
VMDS
para cadaAP
servidor;III. Definição dos Objetos
MMS
para cadaVMD;
IV. Definição das Entidades de Aplicação (AES).
l.
Determinação
e classificação dosAPS
Um
AP
é,segundo
omodelo
ISO,um
elemento lógico que caracterizaum
certoprocessamento da informação necessária ao funcionamento da aplicação. Se a aplicação
do
usuário for distribuída, cada Lima dascomponentes
distribuídas será representada porum
AP.
Num
sistema decomunicação
deuma
célula flexível, por exemplo, cada dispositivodeve ser
decomposto
em
tantosAPs
quantos forem os processos concorrentementeexecutáveis neste dispositivo.
Definidos todos os
APs
para a aplicação dada, é necessário preocupar-secom
odispositivo será analisado segundo as funcionalidades que deverá prover e
que
estãocontidas
na
descrição funcional da aplicação. Assim,um
AP
será classificadocomo
clientese ele requisita
uma
ou
mais operações a serem executadas por outroAP; ou
como
servidor se ele realiza
alguma
operação fornecida aum AP
remoto;ou
ainda cliente-servidor se satisfaz a
ambos
os comportamentos.A
figura 3.1(a) ilustra as conclusões desta etapa sobreuma
aplicação elementarcomposta
de três Processos de Aplicação.O
AP
denominado
"C1", durante seuprocessamento
normal, necessita de operações aserem
executadas pelos outros dois APs, tendo portantoum
comportamento
unicamente cliente.O
AP
denominado
"S2" limita-se aresponder as operações requisitadas pelos outros dois APs, tendo portanto
um
comportamento
unicamente servidor.E
finalmente oAP
denominado
"CS3"que
forneceresposta às operações requeridas pelo
AP
"C1" e por outro lado necessita para seuprocessamento normal
de operações executadas peloAP
"S2",tendo assimum
comportamento
misto cliente / servidor.Esta classificação
em
AP
cliente e/ ou servidor é desuma
importância para a etapaseguinte, responsável pela definição dos
VMDs
pois estes existemsomente
num
AP
servidor.
Il. Definição dos
VMDs
para cadaAP
ServidorSegundo
oPadrão
MMS,
osAPS
clientes requísitamuma
operação particular aum
AP
servidor pormeio
de instâncias de pedido de serviçosMMS.
Em
consequência, cadaAP
servidor deve conterum
ou mais Dispositivos Virtuais deManufatura
(VMD),
contendo os objetos
MMS
que
fornecem a visão externa das funcionalidades ligadas a cada serviçoMMS
requerido peloAP
cliente.A
representação através deVMDs
é então necessária apenas paraAPs com
comportamento
servidor ou cliente/servidor.Um
AP
servidorpode
eventualmente termais
que
um VMD,
cadaum
deles representandoum
dispositivo real diferente associadoao
mesmo
processo de aplicaçao.A
figura 3.l(b) mostra a configuração dosVMDs
para a aplicação elementardada
como
exemplo
na etapa anterior. Considera-se que cadaAP
Servidor está associado a apenasum
dispositivo real da aplicação elementar.Após
ter definido todos osVMDs
da aplicação, deve-se definir os recursos efuncionalidades de cada
um
dos dispositivos servidores envolvidos através da definição dosÍ_ “(§¿ƒy1'¿i¿'z~›
A
(ciièziiíâltã/Í:s*‹.Álr\:z1<1‹›ir›
.C;I§ÇÍ1ãi=
(a) Definicao dos APS
t .
ÍAP
S2
CS3_§r 4;tVMD` ÍVMD 2 HVMD
(;i¡špóšp¡t`¡Iv¿“f'ft_) `(p¡s'pz›ziuv;› 2) 3:; “ 3) z›. ›‹».›1›.,;«.'~ . ». * == -= â¿=aí:za " >¬ (b) Definicao dos VMDs HVMD1
VMD
2VMD
______________________________________\
0
1(c) Definicao das AES
VVMD
1VMD
21;
VMD
... ._< . _ .u
(d) Estabelecimento dos Ambientes
MMS
Fig. 3.1 Etapas da Metodologia
numa
Aplicação Elementar III.Definição
dos ObjetosMMS
para cadaVMD
Nesta etapa serão selecionados entre os objetos
MMS,
aquelesque atendem
asnecessidades de
modelamento
de cadaum
dos dispositivos servidores, demaneira
a tornarvisível aos serviços
MMS
todos os recursos e funcionalidades relacionadoscom
a aplicação.Este
modelamento
deve ser realizadoem
dois níveis diferentes:um
ligado àsnecessidades
de
inicialização de cada dispositivo e outro ligado às funcionalidades exigidaspela aplicação específica para cada dispositivo.
Os
objetos e serviços definidoscomo
parte dos procedimentos de inicialização,estão ligados
normalmente
a operações de verificação de status e de definição de variáveis.A
escolha dos objetos e serviços relacionadoscom
os requisitos exigidos pela aplicaçãoespecífica
dependerá
principalmentedo
detalhamento de cada operação envolvidana
aplicação.
A
especificação contidano Padrão
MMS
[ISO 88] provêum
conjunto de serviços eobjetos
comuns
a todos os dispositivos e sistemasdo
ambiente de manufatura.De
forma
que
omapeamento
específico paraNCs,
CPs, robôs e outros sistemas deve seruma
tarefabaseada
no
uso de cadaum
dosCompanion
Standards. . .Para
facilitar a definição de objetos e serviçosMMS,
osCompanion
Standardsbaseiam-se
na
padronização de cadaequipamento
em
Classes de Conformidade,que
dependem
do
tipo de aplicação aque
se destina o equipamento.As
classes deconformidade
para os principais equipamentos e sistemas utilizadosem
ambientes fabrissao apresentadas a seguir:
Controladores Programáveis (CPS)
Devido
a sua grande flexibilidade de utilização, este tipode equipamento
pode
prover várias funções.O
Companion
Standard paraCP
[IEC
89] classifica oscontroladores programáveis
em
cinco classes hierárquicas, cadauma
delasadicionando mais capacidades à anterior.
A
tabela 3.1 mostra as classes de conformidade para osCPs
e as funções adicionadasem
cadauma
delas. EsteCompanion
Standard define ainda os serviços disponíveis para cada aplicação epara cada classe de conformidade.
Comandos
Numéricos
(CNS)A
classificação para estes equipamentos se dáem
três níveis: AttendedNC
onde
o dispositivo está inteiramente assistido porum
operador local,não podendo
ser controlado
remotamente;
UnattendedNC
onde
0 dispositivo coloca à disposiçãode