• Nenhum resultado encontrado

Professor César Augusto Venâncio da Silva. FARMACOLOGIA V - TOMO II ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Professor César Augusto Venâncio da Silva. FARMACOLOGIA V - TOMO II ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA."

Copied!
513
0
0

Texto

(1)

Pág

in

a

12

87

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA

Formação em Auxiliar de Farmácia

Hospitalar e Drogarias

Volume V - TOMO II

(2)

in

a

12

88

2014. QUINTA EDIÇÃO DA SÉRIE – REVISTA E AUMENTADA. 1ª. Edição do Volume V – TOMO II Editora Free Virtual. INESPEC – 2012 -

Fortaleza-Ceará. Edição em Janeiro de 2014

Anatomia e Fisiologia

(3)

Pág

in

a

12

89

Aos alunos do autor, chega a quarta reedição do livro Tomo II – Anatomia e Fisiologia, aumentada e revisada. As demais edições encontra-se assim distribuídas:

1 - (Aula especial tópico ensaio. Published by Cesar Augusto Venâncio Silva. Dec 15, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial - PDF, DOCX, TXT)

http://www.scribd.com/doc/191659914/aula-especial-topico-ensaio

2 - (SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA 2a. EDIÇÃO AULAS PARA O PERÍODO DE 1 A 21 DE DEZEMBRO FARMACOLOGIA CLÍNICA II TOMO II DO VOLUME - Cesar Augusto Venâncio Silva. SEGUNDA REEDIÇÃO AMPLIADA COM AULAS PARA O PERÍODO DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013 A 21 DE DEZEMBRO. Dec 16, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial)

http://www.scribd.com/doc/191746207/SERIE-FARMACOLOGIA-APLICADA-2a-

EDICAO-AULAS-PARA-O-PERIODO-DE-1-A-21-DE-DEZEMBRO-FARMACOLOGIA-CLINICA-II-TOMO-II-DO-VOLUME-V

3 - (Published by Cesar Augusto Venâncio Silva - ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão. LIVRO FARMACOLOGIA TOMO II PROFESSOR CÉSAR VENÂNCIO ANATOMIA 21122013 - Dec 21, 2013 - Copyright: Attribution Non-commercial (PDF, DOCX, TXT):

http://www.scribd.com/doc/192841449/ANATOMIA-DA-VIA-Parenteral-por-injecao-

(4)

in

a

12

90

SÉRIE FARMACOLOGIA APLICADA

Formação em Auxiliar de Farmácia

Hospitalar e Drogarias

Volume V

(5)

Pág

in

a

12

91

Especialista Professora Ray Rabelo – Presidente do INESPEC – Gestão 2013-2019. Jornalista Editora. Reg MTB-Ceará 2892.

Apresentação.

Esse Volume representa o Tomo II, da Série., e reafirmo a posição firmada anteriormente.

O presente livro tem como base de formação teórica uma visão que se processa através de informações científicas e atualizadas, dando aos profissionais, no presente e no futuro oportunidades de revisão e fixação de aprendizagens sobre os fenômenos que classificam a compreensão da atividade de regulação de medicamentos, anatomia e fisiologia aplicada, farmacocinética e farmacodinâmica em suas várias dimensões. Essa série visa atingir os alunos do projeto universidade virtual OCW, onde o autor escreve e publica material didático para os alunos dos cursos de farmácia, biologia, psicologia e disciplinas do Curso de Medicina das Universidades que adotam o sistema OCW. O Consórcio Open Course Ware é uma colaboração de instituições de ensino superior e organizações associadas de todo o mundo, criando um corpo amplo e profundo de conteúdo educacional aberto utilizando um modelo compartilhado. Mais detalhes já se encontra descrito no Tomo I. No link seguinte, você pode acessar a integralidade desse livro:

(6)

in a

12

92

http://farmacologiatomo2rdm.blogspot.com.br/ http://farmacologiatomo1rdm.blogspot.com.br/

(7)

Pág in a

12

93

http://farmacologiav5t1.blogspot.com.br/

Outros livros da série podem ser vistos nos links: http://inespeceducacaocontinuada.webnode.com/ http://radioinespec2013.yolasite.com/

A segunda edição está disponível na INTERNET no site: http://institutoinespec.webnode.com.br/.

Podendo ser baixado diretamente no link:

http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/

Ou e: http://www.scribd.com/doc/125825298/Livro-Revisado-4-de-Fevereiro

http://institutoinespec.webnode.com.br/livro-do-curso-de-farmacia-para-as-turmas-iii-e-iv-/

(8)

in

a

12

94

A gestão do INESPEC agradece ao Professor César Augusto Venâncio da SILVA. Docente de Farmácia Aplicada e especializando em Farmacologia Clínica pela Faculdade ATENEU. Fortaleza-Ceará. 2013.Matrícula 0100.120.102201775, autor, o seu empenho em fortalecer as ações do instituto.

Fortaleza, Janeiro de 2014. Boa sorte.

(9)

Pág in a

12

95

Capítulo I

Principiologia

(10)

in

a

12

96

Introdução.

Os profissionais em formação a partir da linha ideológica deste e-book devem conhecer as vias de administração medicamentosa. Tais vias representam o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. A substância tem que ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde deseja-se que ocorra sua ação. Uma substância é qualquer espécie de matéria formada por átomos de elementos específicos em proporções específicas. Cada substância possui um conjunto definido de propriedades e uma composição química. Elas também podem ser inorgânicas (como a água e os sais minerais)ou orgânicas (como a proteína, carboidratos, lipídeos, ácido nucleico e vitaminas). Composição química é o conjunto de moléculas dos elementos químicos constituintes de uma certa substância. A matéria que forma os seres vivos é constituída por átomos, assim, como as entidades não-vivas. Isso significa que a matéria viva está sujeita às mesmas leis naturais que regem o universo conhecido. Na matéria viva, porem,certos tipos de elemento químico sempre estão presentes em proporção diferente que da matéria não viva. Os átomos formam as moléculas,que formam os genes, que por sua vez formam o DNA, que deteriora-se depois da morte. Esta é a composição básica do DNA. Todo ser vivo possui, em sua matéria, os seguintes elementos químicos: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O), nitrogênio (N), fósforo (P) e enxofre (S) ou silício (SI) , que ao lado de outros elementos que aparecem em menor escala, formam substâncias complexas que constituem os seres vivos, denominados compostos orgânicos, como os carboidratos, as proteínas, os lipídios, as vitaminas e os ácidos nucleicos. Os compostos ou moléculas orgânicas são as substâncias químicas que contêm na sua estrutura Carbono e Hidrogênio, e muitas vezes com oxigênio, nitrogênio, enxofre, fósforo, boro, halogênios e outros. Não são moléculas orgânicas os carbetos, carbonatos, bicarbonatos, cianetos, óxidos de carbono, assim como o carbono grafite, diamante e o fulereno.

Acetona - As moléculas orgânicas podem ser: Moléculas orgânicas naturais e Moléculas orgânicas artificiais.

(11)

Pág

in

a

12

97

Moléculas orgânicas naturais: São as sintetizadas pelos seres vivos, denominadas biomoléculas, que são estudadas pela bioquímica.

Moléculas orgânicas artificiais: São substâncias que não existem na natureza e têm sido fabricadas pelo homem, como os plásticos. A maioria dos compostos orgânicos puros são produzidos artificialmente.

Glicose.- A linha que divide as moléculas orgânicas das inorgânicas tem originado polêmicas e historicamente tem sido arbitrária, porém, geralmente os compostos orgânicos apresentam carbono ligado a hidrogênio, e os compostos inorgânicos não. Deste modo, o ácido carbônico é inorgânico, entretanto, o ácido fórmico, o primeiro ácido carboxílico, é orgânico. O anidrido carbônico e o monóxido de carbono são compostos inorgânicos. Portanto, todas as moléculas orgânicas contêm carbono, porém nem todas as moléculas que tem carbono, são moléculas orgânicas.

Síntese de Wohler. - A etimologia da palavra "orgânico" significa que procede de "organos", relacionada com a vida, em oposição ao inorgânico que teria o significado de tudo que carece de vida(Júlio César Lima Lira. Síntese Orgânica. InfoEscola. Página visitada em 06 de julho de 2013; Líria Alves. R7. Brasil Escola. Página visitada em 06 de agosto de 2013). As propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a

(12)

in

a

12

98

absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de administração. O sucesso terapêutico do tratamento de doenças em humanos depende de bases farmacológicas que permitam a escolha do medicamento correto, de forma científica e racional. Mais do que escolher o fármaco adequado (ou o mais correto para cada caso clínico)visando reverter, atenuar ou prevenir um determinado processo patológico; o clínico, ao prescrever, também precisa selecionar o mais adequado às características fisiopatológicas, idade, sexo, peso corporal e raça do paciente. Como a intensidade dos efeitos, terapêuticos ou tóxicos, dos medicamentos depende da concentração alcançada em seu sítio de ação, é necessário garantir que o medicamento escolhido atinja, em concentrações adequadas, o órgão ou sistema suscetível ao efeito benéfico requerido. Para tal é necessário escolher doses que garantam a chegada e a manutenção das concentrações terapêuticas junto aos sítios moleculares de reconhecimento no organismo, também denominados sítios receptores. Se quantidades insuficientes estão presentes no sítio receptor, o medicamento pode parecer ser ineficaz mesmo sendo o mais correto para cada caso clínico, podendo até falsiar, assim, a eficácia do fármaco escolhido; em uma situação como esta, o fármaco pode ser descartado erroneamente, sendo que o sucesso terapêutico poderia ser alcançado se a dose e/ou o intervalo de administração (posologia) corretos fossem prescritos. Do mesmo modo, esquemas posológicos inapropriados podem produzir concentrações excessivas no sítio receptor, o que acarretaria a produção de toxicidade e, mais uma vez, o medicamento "certo" pode erroneamente ser descartado, por apresentar excessivas concentrações no organismo. No Volume V Tomo III teremos a oportunidade de estudar Farmacodinâmica e Farmacocinética.

(13)

Pág in a

12

99

Referência Bibliográfica.

1. AÏACHE, J. M., DEVISSAGUET, S., GUYOT-HERMANN, A. M. Biofarmacia. México : El Manual Moderno, 1983.

2. ARANCIBIA, A., RUIZ,I., et al. Fundamentos de Farmacologia Clínica. Santiago de Chile: PIADE, Facudad de Ciencias Económicas y Administrativas de la Universidad de Chile, 1993.

3. FUCHS, F.D. e WANNMACHER, L. Farmacologia Clínica – Fundamentos da Terapêutica Racional, 2 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998

4. GILLIES, H.C., ROGERS, H.J., SPECTOR, R.G., TROUCE,J.R. Farmacologia Clínica, 2ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.

5. GOODMAN & GILMAN, A. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

6. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

7. ROWLAND, M., TOZER, T.N. Clinical Pharmacokinetics – Concepts and Applications. 3 ed. Philadelphia: Williams & Wilkins, 1995.

8. SHARGEL, L., and YU, A.B.C., Applied Biopharmaceutics and Pharmacokinetics, 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1985. 9. WALKER, R., EDWARDS, C. (ed.), Clinical Pharmacy and Therapeutics New

(14)

in

a

13

00

Da Anatomia e Fisologia Aplicada.

Assim, iniciamos neste Tomo II com noções elementares de anatomia de forma aplicada. Por exemplo: vamos classificar as vias medicamentosas e derivando da classificação dar-se-á inicio a orientação descritiva da anatomia e fisiologia envolvida. Para entender e deter uma boa formação técnica nos objetivos anunciados nos livros Tomos I, II e III do Volume V, em relação a Anatomia e Fisiologia Aplicada temos que compreender que as vias de medicamentos podem ser:

Tópica; Parenteral por injeção ou infusão; Parenteral - que não por injeção ou infusão; intraperitoneal - infusão ou injeção na cavidade peritoneal, por. ex. diálise peritoneal; epidural - ou peridural - injeção ou infusão no espaço epidural, por. ex. anestesia epidural; intratecal -injeção ou infusão no fluido cerebroespinhal, por. ex. antibióticos, anestesia espinhal ou anestesia geral.

As razões expostas nesta inicial em relação a algumas vias de administração impõe o conhecimento da anatomia e fisiologia, são as vias que podem ser usadas tanto para propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico). Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas significativamente na corrente sangüínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina. A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo, no sistema nervoso central, quando administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo.

(15)

Pág

in

a

13

01

Assim, em termos anatômicos e funcionais como entender que:

As vias enterais são geralmente a mais conveniente para o paciente, já que não há necessidade de se fazer punções ou utilizar procedimentos de esterilização?

Por que os Medicamentos enterais são freqüentemente os mais preferidos para deficiências crônicas?

Por que algumas drogas não podem ser administradas desta forma porque sua absorção no trato digestivo é baixa ou imprevisível?

O que é, e por que a administração transdérmica é uma alternativa confortável; e que há, porém, somente algumas poucas preparações medicamentosas adequadas para a administração transdérmica?

Quais e por que em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito freqüentemente administradas por via intravenosa?

Fortalece as questões acima, a necessidade do profissional entender a anatomia e fisiologia para um exercício de conhecimento prático teórico de forma segura.

Conceitos.

1 – Anatomia.

2 – Fisiologia.

Laboratório.

O professor César Augusto Venâncio da Silva, autor do e-book entende que é relevante as informações que seguem pois a implantação de cursos da área da saúde em IES requer a montagem e instalações de laboratórios para disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia). Tais laboratórios representam um dos maiores investimentos para Instituição, devido ao alto custo dos equipamentos. Os laboratórios despertam grande interesse nas Comissões de Avaliação Institucional do MEC, tanto na avaliação do curso quanto da Instituição. O projeto e a montagem desses laboratórios sendo executada por profissional da área, que tenha o conhecimento dos equipamentos

(16)

in

a

13

02

utilizados e do material de consumo, no momento do investimento inicial, faz diferença. Tendo em vista essas particularidades, justifico as informações aqui apresentadas.

DOAÇÃO DE CORPOS.

Programa de Doação Voluntária para Estudos Anatômicos.

Diversas instituições acadêmicas, IES, integram o programa, são instituições que se destinam habilitar os futuros profissionais da área da saúde (Medicina, Odontologia, Enfermagem, Nutrição, Farmácia e Bioquímica, Terapia Ocupacional, Educação Física, Esporte, Ciências Fundamentais da Saúde, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia) na disciplina de Anatomia Humana. Existem várias implicações legais para ingressar no projeto citado. Como as instituições devem prezar pela excelência de ensino e embora haja a ampliação da tecnologia relacionada às imagens para uso educacional, a utilização do cadáver para efeitos didáticos, não deve ser ignorada e é imprescindível, uma vez que cirurgias, diagnósticos e prognósticos realizados pelos diferentes profissionais das áreas relacionadas à saúde, devem ser corretamente executados e interpretados. No entanto, o material humano para estudo, está cada vez mais raro de ser disponibilizado, o que compromete a qualidade do ensino oferecido. Por este motivo, a exemplo de como é realizado em outros países, incluímos aqui nesse livro o apoio para promover a campanha voluntária de corpo para o estudo anatômico, para que através dos corpos doados possamos continuar formando profissionais com elevado grau de conhecimento da Anatomia Humana para sua atuação profissional em toda nossa sociedade.

O que é doar o corpo?

Significa que após o seu falecimento o seu corpo não será enterrado nem cremado, mas sim ficará no nosso laboratório de Anatomia, será estudado pelos nossos alunos de graduação e pós-graduação, com todo o respeito e gratidão que merece, com isso melhoraremos a qualidade do nosso ensino, e dos futuros profissionais. Para não putrefar ou degenerar, são utilizadas substâncias químicas a base de glicerina, que conservam e mantém o corpo em condições ideais e seguras de manuseio.

Alguma lei ampara a doação de corpo?

Sim, de acordo com o Artigo 14 da Lei 10.406/2002 do Código Civil brasileiro: "é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte para depois da morte. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo". Para doar o corpo é necessário que: Seja maior de 18 anos

(17)

Pág

in

a

13

03

e tenha a intenção de fazê-lo. Se for menor de 18 anos precisará do consentimento dos responsáveis legais.

Existem gastos para o doador e sua família?

Não existem gastos para o doador nem para seus familiares. Apenas se a família decidir fazer o velório, antes da doação (o que não impede que após as homenagens o corpo seja doado), os custos desse deverão ser pagos para a agência funerária contratada.

Pode-se doar órgãos para transplante e meu corpo para estudo anatômico?

Sim. A doação de órgãos para transplante será realizada anteriormente, assim que constatado o óbito e será utilizado para salvar vidas. Os órgãos e estruturas não doadas para transplante serão encaminhados ao departamento de Anatomia, depois de ser realizado o velório e serão utilizadas para o conhecimento, a aprendizagem dos futuros profissionais.

Quanto tempo o corpo permanecerá no laboratório?

Esse prazo é variável. Temos corpos há mais de 50 anos que contribuem para o ensino. O material humano é raro e rico em detalhes que permitem o enriquecimento do conhecimento.

O que será feito com o corpo após o mesmo ser utilizado para estudos?

Após ser completamente estudado e ter contribuído de forma magnífica ao desenvolvimento profissional dos alunos, este corpo ou parte dele será sepultado no jazigo do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.

Os familiares terão acesso ao corpo?

Não. O acesso é permitido apenas aos alunos, professores e técnicos do laboratório do departamento de Anatomia.

Algum tipo de doença ou idade impede de ser doador?

Não há contra indicações para doações.

Receberei alguma recompensa por doar meu corpo?

Financeira não receberá, está estabelecido em lei.

Como garantir que meu corpo será doado?

Além de preencher os documentos e enviá-los ao departamento, é importante que você discuta e informe seus familiares sobre esta decisão, para que quando constatado o óbito, um dos familiares nos comunique e assim possamos proceder para receber o corpo. Caso os familiares não estejam de acordo com a decisão ou não nos informar, o desejo não será concretizado.

(18)

in

a

13

04

Como proceder para ser um doador?

Primeiro tenha certeza da sua escolha, informe seus familiares sobre sua decisão e, preferencialmente, em vida, preencha os documentos inseridos no livro, porém antes consulte a Faculdade de Medicina a que se destina o corpo, reconheça firma em cartório das assinaturas (doador e testemunhas), e envie uma via original para a Universidade escolhida, se estiver em São Paulo, o autor recomenda o: Departamento de Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Av: Prof Lineu Prestes, 2415, CEP: 05508-900 – Butantã, SP- SP.

ANEXO OS DOCUMENTOS:

1) Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo para Estudos Anatômicos (preencher 3 vias, reconhecer assinatura em cartório e nos enviar apenas uma via e arquivar as outras 2 vias).

2) Formulário de Registro do Doador Voluntário de Corpo Para Estudos Anatômicos (preencher apenas uma via e nos enviar via correio, juntamente com o Termo de Declaração de Vontade e Testemunho de Doação Voluntária de Corpo).

3) Termo de Declaração de Vontade de Doação Voluntária de Corpos/Membros por TERCEIROS para Estudos Anatômicos.

(19)

Pág in a

13

05

Álbum Iconográfico

Capítulo I

(20)

in

a

13

(21)

Pág

in

a

13

(22)

in

a

13

(23)

Pág

in

a

13

(24)

in

a

13

(25)

Pág in a

13

11

Anatomia.

No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Um excelente e amplo conceito de Anatomia foi proposto em 1981 pela American Association of Anatomists: anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação com a função e com as modulações de estrutura em resposta a fatores temporais, genéticos e ambientais. Tem como metas principais a compreensão dos princípios arquitetônicos da construção dos organismos vivos, a descoberta da base estrutural do funcionamento das várias partes e a compreensão dos mecanismos formativos envolvidos no desenvolvimento destas. A amplitude da anatomia compreende, em termos temporais, desde o estudo das mudanças a longo prazo da estrutura, no curso de evolução, passando pelas das mudanças de duração intermediária em desenvolvimento, crescimento e envelhecimento; até as mudanças de curto prazo, associadas com fases diferentes de atividade funcional normal. Em termos do tamanho da estrutura estudada vai desde todo um sistema biológico, passando por organismos inteiros e/ou seus órgãos até as organelas celulares e macromoléculas. A palavra Anatomia é derivada do grego anatome (ana = através de; tome = corte). Dissecação deriva do latim (dis = separar; secare = cortar) e é equivalente etimologicamente a anatomia. Contudo, atualmente, Anatomia é a ciência, enquanto dissecar é um dos métodos desta ciência. Seu estudo tem uma longa e interessante história, desde os primórdios da civilização humana. Inicialmente limitada ao observável a olho nu e pela manipulação dos corpos, expandiu-se, ao longo do tempo, graças a aquisição de tecnologias inovadoras. Podemos ainda ampliar conceitos de escolas diversas: Anatomia é o estudo da estrutura, classificação do corpo humano, situação e relações das diferentes partes do corpo de animais ou plantas. O termo anatomia tem sua raiz etimológica na palavra grega ―Anatemnein‖ que quer dizer cortar sucessivamente. Dessa forma os estudos que supuseram o nascimento da anatomia como ciência se basearam nas descrições minuciosas da disposição das estruturas nos organismos depois de praticar cortes de cadáveres. Nesta anatomia incipiente não se contemplava nem a relação entre as distintas formas nem seu caráter variável. O sucessivo avanço da anatomia supôs a passagem dessa fase meramente descritiva do ser vivo a tentativa de compreender e explicar suas formas e as relações entre estas, integrando neste conhecimento as transformações que vão sofrendo ao longo de sua existência e seus motivos. Definitivamente busca leis gerais que governem as

(26)

in

a

13

12

gerações, as modificações e a manutenção das formas. Durante muito tempo, os conhecimentos sobre anatomia estavam levianamente baseados simplesmente no estudo de vegetais e de animais sem vida. Porém, para ter-se uma compreensão mais exata do termo, passou-se a estudar organismos que estivessem vivos passando-se assim a obter mais informações sobre a matéria como um todo. A anatomia também tem um importante aspecto que a une à outra ciência, a filosofia dando nome a um campo da anatomia conhecido como anatomia funcional. A vida é estudada por varias ciências que são consideradas básicas para o estudo dos seres e a biologia é um desses campos que estão relacionados com a anatomia. Outro campo da ciência que está unido à anatomia é mais conhecido: a medicina. A anatomia é responsável pelo destrinche de todas as partes de um corpo, podendo ser ele animal ou vegetal. Estuda cada parte destes corpos minuciosamente para proporcionar informações valiosas que podem ser usadas para cura de enfermidades ou para desenvolver novas tecnologias para o melhoramento dos mesmos. Dentro destes estudos anatômicos podemos encontrar a averiguação de milhares de informações úteis e que dá a ciência uma maior possibilidade de desenvolvimento quanto à melhoria da qualidade de vida e resolução de problemas que podem ser solucionados com o estudo anatômico. A anatomia é de vital importância para adquirir informações sobre os estudos dos ossos, dos músculos, dos órgãos, etc.

NOMENCLATURA ANATÔMICA.

Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do século passado, graças aos trabalhos de importantes ―escolas anatômicas‖ (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas. Em razão desta falta de metodologia e de inevitáveis arbitrariedades, mais de 20000 termos anatômicos chegaram a ser consignados (hoje reduzidos a poucos mais de 5 000). A primeira tentativa de uniformizar e criar uma nomenclatura anatômica internacional ocorreu em 1895. Em sucessivos congressos de Anatomia em 1933, 1936 e 1950 foram feitas revisões e finalmente em 1955, em Paris, foi aprovada oficialmente a Nomenclatura Anatômica, conhecida sob a sigla de P.N.A. (Paris Nomina Anatomica). Revisões têm

(27)

Pág

in

a

13

13

podendo ser sempre criticada e modificada, desde que haja razões suficientes para as modificações e que estas sejam aprovadas em Congressos Internacionais de Anatomia. A última revisão criou a Terminologia Anatômica, que está atualmente em vigor. As línguas oficialmente adotadas são o latim (por ser ―língua morta‖) e o inglês (que se tornou a linguagem internacional das ciências), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas tragam também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso.

POSIÇÃO ANATÔMICA.

Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições anatômicas, considerando-se que a posição pode ser variável, optou-se por uma posição padrão, denominada posição de descrição anatômica (posição anatômica). Deste modo, os anatomistas, quando escrevem seus textos, referem-se ao objeto de descrição considerando o indivíduo como se estivesse sempre na posição padronizada. Nela o indivíduo está em posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede), com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente, membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente.

DIVISÃO DO CORPO HUMANO.

O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à extremidade superior do corpo estando unida ao tronco por uma porção estreitada, o pescoço. O tronco compreende o tórax e o abdome com as respectivas cavidades torácica e abdominal; a cavidade abdominal prolonga-se inferiormente na cavidade pélvica. Dos membros, dois são superiores ou torácicos e dois inferiores ou

(28)

in

a

13

14

pélvicos. Cada membro apresenta uma raiz, pela qual está ligada ao tronco, e uma parte livre.

PLANOS DE DELIMITAÇÃO E SECÇÃO DO CORPO HUMANO.

Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os quais, com suas intersecções, determinam a formação de um sólido geométrico, um paralelepípedo. Tem-se assim, para as faces desse sólido, os seguintes planos correspondentes: dois planos verticais, um tangente ao ventre – plano ventral ou anterior – e outro ao dorso – plano dorsal ou posterior. Estes e outros a eles paralelos são também designados como planos frontais, por serem paralelos à ―fronte‖; dois planos verticais tangentes aos lados do corpo – planos laterais direito e esquerdo e, finalmente, dois planos horizontais, um tangente à cabeça – plano cranial ou superior – e outro à planta dos pés – plano podálico – (de podos = pé) ou inferior. O tronco isolado é limitado, inferiormente, pelo plano horizontal que tangencia o vértice do cóccix, ou seja, o osso que no homem é o vestígio da cauda de outros animais. Por esta razão, este plano é denominado caudal. Os planos descritos são de delimitação. É possível traçar também planos de secção: o plano que divide o corpo humano em metades direito e esquerdo é denominado mediano. Toda secção do corpo feita por planos paralelos ao mediano é uma secção sagital (corte sagital) e os planos de secção são também chamados sagitais; os planos de secção que são paralelos aos planos ventrais e dorsais são ditos frontais e a secção é também denominada frontal (corte frontal); os planos de secção que são paralelos aos planos craniais, podálico e caudal são horizontais. A secção é denominada transversal.

TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO.

A situação e a posição das estruturas anatômicas são indicadas em função dos planos de delimitação e secção. Assim, duas estruturas dispostas em um plano frontal serão chamada de medial e lateral conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano mediano do corpo. Duas estruturas localizadas em um plano sagital serão chamado de anterior (ou ventral) e posterior (ou dorsal) conforme estejam, respectivamente, mais próxima ou mais distante do plano anterior. Para estruturas dispostas longitudinalmente, os termos são superior (ou cranial) para a mais próxima ao plano cranial e inferior (ou caudal) para a mais distante deste plano. Para estruturas dispostas longitudinalmente nos membros empregam-se, comumente, os termos

(29)

Pág

in

a

13

15

proximal e distal referindo-se às estruturas respectivamente mais próxima e mais distante da raiz do membro. Para o tubo digestivo empregam-se os termos orais e aborais, referindo-se às estruturas respectivamente mais próximas e mais distantes da boca. Uma terceira estrutura situada entre uma lateral e outra medial é chamada de intermédia. Nos outros casos (terceira estrutura situada entre uma anterior e outra posterior, ou entre uma superior e outra inferior, ou entre uma proximal e outra distal ou ainda uma oral e outra aboral) é denominada de média. Estruturas situadas ao longo do plano mediano são denominadas de medianas, sendo este um conceito absoluto, ou seja, uma estrutura mediana será sempre mediana, enquanto os outros termos de posição e direção são relativos, pois se baseiam na comparação da posição de uma estrutura em relação à posição de outra. Como bases para o nosso estudo verão a Anatomia e Fisiologia no homem fazendo algumas comparações com as vias medicamentosas, quando necessário. Temos que ter sempre a visão de que não iremos comparar Anatomia e Fisiologia Humana com a de animais. Se fizéssemos, estaríamos estudando a Zoologia. O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de seus vários sistemas (conjunto de órgãos que atuam com um mesmo objetivo). Os Sistemas Ósseo e Muscular, por exemplo, atuam na sustentação e movimentação do organismo através das várias articulações do nosso corpo que é revestido pelo Tegumento (pele nos vertebrados). O Sistema Digestivo é responsável pela transformação do alimento que, após ser absorvido no intestino, vai ser transportado pelo Sistema Circulatório que vai também transportar o oxigênio e o gás carbônico capturado e eliminado, respectivamente, pelo Sistema Respiratório. Circulando pelo sangue, os resíduos celulares serão filtrados nos rins e eliminados pelo Aparelho Excretor (urinário). Ainda para o perfeito funcionamento do organismo, participam o Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso que atua principalmente através de nervos originando as rápidas modificações (ou movimentações) de nosso organismo e o Sistema Endócrino (hormonal) que atua através de substâncias químicas - os hormônios - que vão originar as lentas modificações no organismo (você se lembra muito bem das "coisinhas" que, esperava que desenvolvessem logo - pêlos, pênis, seios, tonalidade de voz, etc. São todas alterações causadas por hormônios). Agora vamos lembrar algo que é fundamental para o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida - o Sistema Reprodutor. Pelo que foi visto nessa introdução, é necessário uma integração de todos os sistemas para o perfeito funcionamento do organismo, ou seja, para o equilíbrio do meio interno. Todos os

(30)

in

a

13

16

sistemas que ajudam a manter o meio interno constante estão mantendo o que se denomina de Homeostasia. Essa tendência dos organismos à manutenção de um meio interno constante é o que se denomina de Homeostase (grego = HOMOIOS = igual; STASIS = permanente, constante). A Homeostase é, portanto, o equilíbrio dinâmico entre as funções do organismo. Atualmente, a Anatomia pode ser subdividida em três grandes grupos: Anatomia macroscópica, Anatomia microscópica e Anatomia do desenvolvimento. A Anatomia Macroscópica é o estudo das estruturas observáveis a olho nu, utilizando ou não recursos tecnológicos os mais variáveis possíveis, enquanto a Anatomia Microscópica é aquela relacionada com as estruturas corporais invisíveis a olho nu e requer o uso de instrumental para ampliação, como lupas, microscópios ópticos e eletrônicos. Este grupo é dividido em Citologia (estudo da célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de como estes se organizam para a formação de órgãos). A Anatomia do Desenvolvimento estuda o desenvolvimento do indivíduo a partir do ovo fertilizado até a forma adulta. Ela engloba a Embriologia que é o estudo do desenvolvimento até o nascimento. A Anatomia Humana, a Anatomia Vegetal e a Anatomia Comparada também são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.

Fisiologia. ,

(31)

Pág in a

13

17

Capítulo II

ANATOMIA DA VIA

(32)

in

a

13

18

ANATOMIA DA VIA Parenteral por injeção ou infusão.

Nesse capítulo observamos os aspectos de biosegurança aplicada na produção de equipamentos médicos, o que nos leva a considerar a definição ampla de biotecnologia de uso de organismos vivos ou parte deles, para a produção de bens e serviços.

Nesta

definição se enquadram um conjunto de atividades que o homem vem

desenvolvendo em ampliação asos espectros de ação da ciencia, como a

produção

de alimentos

fermentados

(pão, vinho, iogurte, cerveja,

equipamentos médcios, e tratamento de saúde e outros). A biotecnologia

esta muito em voga nas datas moderna como parte que faz uso da

informação genética, incorporando técnicas de DNA recombinante.

A biotecnologia é uma protociencia que combina disciplinas tais como genética, biologia molecular, bioquímica, embriologia e biologia celular, com aengenharia química, tecnologia da informação, robótica, bioética e o biodireito, entre outras. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa ―qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos

(33)

Pág

in

a

13

19

DECRETO FEDERAL Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998. Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.

Presidência da República Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 2.519, DE 16 DE MARÇO DE 1998.

Promulga a Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das

atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VIII, da Constituição,

CONSIDERANDO que a Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada pelo Governo brasileiro no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992;

CONSIDERANDO que o ato multilateral em epígrafe foi oportunamente submetido ao Congresso Nacional, que o aprovou por meio do Decreto Legislativo nº 02, de 03 de fevereiro de 1994;

CONSIDERANDO que Convenção em tela entrou em vigor internacional em 29 de dezembro de 1993;

CONSIDERANDO que o Governo brasileiro depositou o instrumento de ratificação da Convenção em 28 de fevereiro de 1994, passando a mesma a vigorar, para

(34)

in

a

13

20

o Brasil, em 29 de maio de 1994, na forma de seu artigo 36,

DECRETA:

Art. 1º A Convenção sobre Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992, apensa por cópia ao presente Decreto, deverá ser executada tão inteiramente como nela se contém.

Art. 2º O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 16 de março de 1998; 177º da Independência e 110º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO - Luiz Felipe

Lampreia - Este texto não substitui o publicado no D.O.U

de 17.3.1998.

Download para anexo –

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1998/anexos/and2519-98.pdf

Conclusão.

Biotecnologia é tecnologia baseada na biologia, especialmente quando usada na agricultura, ciência dos alimentos e medicina. A Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU possui uma das muitas definições de biotecnologia: "Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos sobre os processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade." A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996). Podemos interpretar nas concepções da cultura da engenharia

(35)

Pág

in

a

13

21

técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais. Fontes et al. (1998) já apontam para "os procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades da biologia". Embora seja uma definição vaga, subentende-se que estejam incluídos a biologia clássica e a biologia do DNA recombinante. Estas definições mostram que a biossegurança envolve as relações tecnologia/risco/homem. O risco biológico será sempre uma resultante de diversos fatores e, portanto, seu controle depende de ações em várias áreas, priorizando-se o depriorizando-senvolvimento e divulgação de informações além da adoção de procedimentos correspondentes às boas práticas de segurança para profissionais, pacientes e meio ambiente. A engenharia de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes acidentais ou lesões. Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina específica e unificada. Profissionais com variados títulos, descrições de trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos têm atuado no campo de engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de seguro. Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas; a comunicação de acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas de controle de perdas e acidentes. Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações necessárias para obter os melhores resultados na prevenção de acidentes. Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de segurança inclui: prevenção e antecipação de riscos potenciais; a mudança de conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e negligência em design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações e controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais, controles ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e proteção do consumidor. Medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da promoção e preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a capacidade do candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos qual este trabalhador fica exposto. A ciência que estuda os acidentes e as doenças do trabalho e chamada de infortunística. Segurança e saúde ocupacional ou SSO é uma área multidisciplinar relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas no trabalho ou no emprego. Como efeito secundário a segurança e saúde ocupacional também protegem empregados, clientes, fornecedores e público em geral que possam

(36)

in

a

13

22

ser afetados pelo ambiente de trabalho. A gestão da segurança e saúde ocupacional pode ser definida como um conjunto de regras, ferramentas e procedimentos que visam eliminar, neutralizar ou reduzir a lesão e os danos decorrentes das atividades. A gestão de SSO pode fazer parte de um Sistema de Gestão (Gestão da Qualidade). Atualmente, os Sistemas de Gestão de SSO estão baseados em normas internacionais, tais como OHSAS 18001 e BS-8800. Uma das principais ferramentas dessa gestão é a gestão de riscos, que atua através do reconhecimento dos Perigos e da classificação dos Riscos (Risco Puro).

Terminologia usual em Biossegurança.

Aerossol.

Aerossolização

Alteração seletiva.

Antissepsia.

Assepse: ausência de infecção ou de material ou agente infeccioso.

Assepsia. Bacteremia. Biofilme. Choque. Choque séptico. Colonização. Contágio mediato.

Contágio por vetores.

(37)

Pág in a

13

23

Desinfecção. Degermação. Descontaminação. Desinfestação. Doença endêmica. Doença epizoótica. Doença infecciosa. Doença pandêmica. Dose infecctiva. Epidemiologia da infecções. Esporocida ou esporicida. Ferida. Fômite. Gotícula de Flügge. Incidência. Infecção. Infecção cruzada. Infecção emergente. Infecção endógena. Infecção exógena.

(38)

in

a

13

24

Infecção hospitalar ou nosocomial.

Infectividade. Infestação. Limpeza. Pasteurização. Patogenicidade. Poliquimioterapia. Precauções universais. Prevalência. Prevalência. Quarentena. Quimioprofilaxia. Reservatório. Sanificação. Sepse. Soroprevalência. Superinfecção ou suprainfecção.

Taxa ou índice específico de infecção.

Taxa ou índice global de infecção.

(39)

Pág

in

a

13

25

Taxa ou índice de mortalidade por infecção hospitalar.

Tendência secular, periódica e sazonal.

Tuberculocida ou tuberculicida.

Veículo.

Virucida.

Virulência.

Injeção pode se referir a técnica para se introduzir líquidos no organismo por meio de uma seringa. Trata-se de um dispositivo que pode ser feito em vidro, em metal ou em plástico, sendo esta primeira forma menos usual atualmente pela dificuldade adicional em se esterilizar a seringa. Assim, encontramos mais as descartáveis. Esta contém uma parte móvel, que seria o êmbolo, a qual contribui para uma variação de volume de um determinado líquido contido nesta. Seringa é um equipamento com uma agulha usado por profissionais da área da saúde (ou eventualmente por usuários de drogas) para inserir substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intradérmica, intra-articular; retirar sangue; ou, ainda, realizar uma punção aspirativa em um paciente. Syrigx do grego, syringa do latim, significa caniço, canudo. Uma curiosidade é que a seringa hipodérmica foi criada pelo médico veterinário francês Tabourin (FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 574; Síntese da História da Medicina Veterinária. Página visitada em 2013-13. De dezembro)

(40)

in

a

13

26

Hipodérmica.

Para uso médico há a agulha hipodérmica que é uma haste metálica ou plástica com um orifício que vai de uma extremidade a outra, para passagem de fluido. A espessura (calibre) é consoante a viscosidade do fluido e o calibre da veia ou artéria que se quer alcançar. Existem outras duas formas de uso além da intravenosa, que são subcutânea e intramuscular. Acucla, em latim ou agulha, é uma ferramenta utilizada para perfurar superfícies

1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS

2. Cânula em aço inoxidável, siliconizada, atóxica e apirogênica. 3. Bisel trifacetado.

4. Comprimentos ideais para aspiração e administração de soluções.

5. Identificação dos calibres conforme Padrão Universal de Cores do canhão. 6. Embaladas individualmente em papel grau cirúrgicos.

7. Esterilizadas por Óxido de Etileno. 8. Apresentação: caixa com 100 unidades.

(41)

Pág in a

13

27

Apresentação

È composta de canhão, cânula e protetor, fabricados de acordo com as normas da ABNT.

Possui bisel trifacetado e é siliconizada, permitindo punção e deslize suaves, buscando maior conforto ao usuário.

Esterilizada com óxido de etileno, com validade de 5 (cinco) anos, a partir da data de fabricação, com a embalagem intacta.

Composição e Material

Canhão : fabricado em cores diversas que seguem padrão universal e identificam os

calibres das agulhas(veja tabela de cores e equivalência). Permite acoplamento fácil e seguro ao bico das seringas luer slip ou luer lock, proporcionando segurança e eficácia no manuseio dos produtos. Para perfeita conexão no bico da seringa luer lock deve ser feito o encaixe correto e o rosqueamento até o final do bico, para a conexão do bico luer slip basta seguir as instruções abaixo:

Protetor : até o momento do uso, protege a agulha de possíveis danos e garante a

esterilidade do conjunto por cinco anos, além de garantir a centralização da cânula no canhão.

Ambos são fabricados a partir da resina de polipropileno (PP), moldados em máquina específica de injeção plástica a qual é abastecida automaticamente por sugadores. Através de controles de pressão, velocidade e ciclo de injeção, a temperatura da resina

(42)

in

a

13

28

é elevada até a fusão completa do material. Neste caso tanto o protetor quanto o canhão são injetados dentro de moldes específicos e com perfeitos ajustes para a extração das peças.

Cânula : é um tubo fabricado a partir de uma fita de aço inoxidável, que vem colado

no canhão. A extremidade externa deste tudo é cortada de acordo com a finalidade de uso da agulha.

Embalagem

Primária: em invólucro individual, esterilizada por óxido de etileno e submetida a todos ensaios físico-químicos e microbiológicos de acordo com as normas vigentes. Secundária: caixas com 100 unidades e caixas de transporte com 5.000 unidades.

Descarte Seguro

Após o uso, para evitar acidentes, utilize EPI´s que proporcionem o descarte seguro das agulhas, visando não só a segurança do profissional da saúde, assim como os profissionais da limpeza ou outra pessoa que possa ter contato com os resíduos. Recomendamos o uso de dispositivos seguros, registrados na ANVISA/MS, fabricados de acordo com os requisitos de boas práticas de fabricação. O EPI deve ainda ser de fácil manuseio, permitir a proteção da agulha antes do descarte e contribuir na diminuição de resíduos infectantes, minimizando assim o impacto ambiental que este resíduo representa.

Agulhas Especiais

São indicadas para procedimentos de aspiração e irrigação nas áreas de odontologia, oftalmologia e veterinária. São também indicadas para a aspiração de medicamentos. Possuem corte de bisel diferente das agulhas hipodérmicas, visando facilitar o

(43)

Pág

in

a

13

29

Podem ser retas ou anguladas: sem bisel ou com bisel de apenas um corte. Como todos seus componentes e etapas de montagem são feitas pela própria SR, podem atender demandas específicas, com tamanhos, calibres e formas diferenciados conforme especificações dos clientes.

Agulha de irrigação SR - Na endodôntica é utilizado para injetar solução irrigante no

interior do canal radicular. A agulha é fornecida separadamente e em embalagem individual que permite o profissional abrir e descartar na frente do paciente. A SR possui diversos calibres inclusive calibres reduzidos entre 27 e 30 G (Gauge), sem bisel e angulada que permite conectar ao carpule da seringa manualmente sem exigir exija força extrema para a conexão e movimentação do êmbolo.

Agulha de aspiração SR- A agulha de aspiração endodôntica SR é utilizada para

remover solução irrigante do interior do canal radicular. Geralmente, os sistemas de aspiração são compostos por cânulas de aspiração em diversos tamanhos sem bisel para adaptar ao sistema de sucção do consultório odontológico. É importante que as cânulas não contenham bisel e que sejam fornecidas em diferentes diâmetros.

As técnicas mais comuns são: Injeção intravenosa. Injeção intramuscular.

Demonstração típica de terapia intravenosa Terapia intravenosa (IV) é uma via de administração que consiste na injeção de agulhas ou catéter contendo princípios ativos, vacinas ou hemoderivados nas veias periféricas dos membros superiores. Não existe absorção nesta via de administração, pois a droga cai diretamente na corrente sanguínea, não podendo assim ser revertida. É um meio ótimo de administrar medicamentos, pela velocidade e eficiência. É a via de preferência para fármacos que não podem ser aplicados por via intramuscular ou subcutânea, quando o objetivo é o início rápido de ação ou quando a via oral não é possível por intolerância à medicação (como vômitos e dor de estômago) ou por condição que reduza

(44)

in

a

13

30

a absorção do medicamento (como diarréia). Água destilada aplicada via intravenosa é fatal devido à lise de hemácias

Injeção intramuscular ou via intramuscular é a injeção de uma substância diretamente dentro de um músculo, onde a substância fica armazenada em profundidade. Na injeção no glúteo, a localização da picada é exatamente dois dedos acima da prega glútea (divisão entre as duas partes das nádegas), no quadrante superior externo, evitando assim o risco de acertar o nervo ciático. O músculo deltóide pode ser utilizado para pequenas doses de até três mL. Em lactantes e crianças é comum a utilização do músculo vasto lateral da coxa (GARCÍA, María Inarejos. Enfermería pediátrica. ISBN 978-84-458-1399-7. pag.332; AMATO, Alexandre Campos Moraes. Procedimentos Médicos - Técnica e Tática. São Paulo: Roca, 2008. pag. 31; Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo: Fundamento, 2006).

Nota do Autor.

Processo produtivo verticalizado.

O processo produtivo das seringas SR demonstra ser moderno e automatizado desde o recebimento da matéria prima até o produto final, observamos os seguintes padrões de produção:

Área de injeção plástica.

A sala controlada possui classificação higiênica conforme a norma federal Satnder 209E classe 10.000, funciona com filtros absolutos, garantindo total retenção de partículas. A matéria prima é injetada em máquinas automáticas, com controle computadorizado e através de um moderno sistema de alimentação pôr sucção. Os moldes são de altíssima precisão, fabricados na Suíça. O acesso ao ambiente é prescindido de todos os cuidados para se evitar contaminação bacteriológica e a introdução de material particulado. Nesta área é feita a injeção de: pistão em borracha termoplástica látex free; hastes em polietileno de alta densidade e cilindro fetio em polipropileno com transparência plus produção.

(45)

Pág

in

a

13

31

Totalmente automatizada a área de montagem conta com modernos equipamentos que asseguram confiabilidade e precisão. Os dispositivos dos sensores especiais são responsáveis pela verificação de cada operação, garantindo a qualidade do produto.

Controle de qualidade.

O controle de qualidade é garantido pelas BPF _ Boas Práticas de Fabricação - e ISSO 9002. A revisão é feita pôr amostragem, conforme NBR 5426.

Embalagem.

Todos os produtos são embalados e isentos de quaisquer partículas, em papel grau cirúrgico e filme termoplástico, após o que são submetidos aos mais eficientes processo de esterilização. As seringas são embaladas em embalagens com cores diferenciadas e possuem etiquetas de controle de qualidade e estoque. Caixas de Insulina. Caixa 1ml. 3 ml. Caixa 3ml. 3 ml. Caixa 5ml. 5 ml. Caixa 10ml. 10 ml. Caixa 20ml. 20 ml. Caixa 60ml.

(46)

in

a

13

32

As caixas de embalagem das seringas são apresentadas com sua rotulagem em cores diferenciadas, de acordo com seu calibre.

ORIENTAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO.

Observar as orientações das caixas; Armazenar conforme as cores, separando os calibres; Observar e armazenar na ordem cronológica da etiqueta de controle; Expedir na ordem cronológica das etiquetas de controle; Expedir na ordem cronológica das notas fiscais.

Esterilização.

Após a embalagem, os produtos passam pela esterilização final, através de um processo moderno e rigoroso de controle de qualidade. Esta etapa é totalmente acompanhada pôr registros gráficos. A esterilização, que é feita a gás ETO, aliada às embalagens primária e secundária dos produtos, garantem sua

(47)

Pág in a

13

33

Análise Microbiológica.

Os ensaios físicos, testes de esterilidade, toxicidade e determinação de virógenos são feitos em laboratório próprio, acompanhados pelo responsável técnico, antes da liberação do produto.

Produto final.

Resultado de um moderno e rigoroso processo de fabricação, os produtos SR oferecem o que há de melhor para seus consumidores.

Armazenamento

O armazenamento é feito em amplo depósito, respeitando-se a quarentena

Expedição. A expedição com docas de acesso facilita e agiliza os processos de expedição das cargas.

Notas Técnicas.

Norma federal Satnder 209E classe 10.000.

Referência com preservação de direitos autorais da Sociedade Escocesa de Controle de Contaminação.

Os objetivos do S2C2 como previsto na sua constituição são: avançar na educação do público em matérias relacionadas com a prática e a ciência de controle de contaminação; auxiliar no desenvolvimento

(48)

in

a

13

34

do controle de contaminação para o benefício do público, não só para o avanço da educação do público, mas também para a promoção de sua saúde; auxiliar na padronização de métodos eficazes de controle de contaminação.

As salas limpas são classificadas com a limpeza do seu ar. O método mais facilmente entendido e é universalmente aplicável foi sugerido nas versões anteriores (A, B, C e D) de Norma Federal 209, em que o número de partículas iguais ou maiores do que 0,5(1*) mm são medidos em um pé cúbico de ar e essa contagem é utilizada para classificar o quarto. A versão mais recente 209E aceitou uma nomenclatura métrica.

(1*) Subnota Técnica.

Sistema Internacional de Unidades (sigla SI, do francês Système international d'unités) é a forma moderna do sistema métrico e é geralmente um sistema de unidades de medida concebido em torno de sete unidades básicas e da conveniência do número dez. É o sistema mais usado do mundo de medição, tanto no comércio todos os dias e na ciência. O SI um conjunto sistematizado e padronizado de definições para unidades de medida, utilizado em quase todo o mundo moderno, que visa a uniformizar e facilitar as medições e as relações internacionais daí decorrentes.

Observação.

Um nanômetro (ou nanômetro), milimícron ou milimicro é a subunidade do metro, correspondente a 1×10−9 metro, ou seja, um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo do metro. Tem como símbolo nm. A forma não acentuada da palavra, nanômetro, tem sido defendida como sendo a correta, contudo, não está atualmente presente em qualquer dicionário da língua portuguesa. É uma unidade de comprimento do SI, comumente usada para medição de comprimentos de onda de luz visível (400 nm a 700 nm), radiação ultravioleta, radiação infravermelha e radiação gama, entre outras coisas. Notas exemplificativas: 1 nm = 1000 pm; 1000 nm = 1 µm. Picômetro << nanômetro << micrometro (Referências Bibliográficas Suplementar:

HOUAISS, Antônio; nanómetro in Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa p. 5709; Lisboa; Temas e Debates; 2005; O Livro Preparacao & Revisão de - Google

(49)

Pág

in

a

13

35

Livros. books.google.pt. Página visitada em 14.12.2013; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. ciberduvidas.pt. Página visitada em 14.12.2013).

Unidade de medida. Está definido como um milésimo do metro (1 × 10−3 m ou1⁄1000 m), sendo assim o seu terceiro submúltiplo. Sua abreviatura é mm.

Exemplos de sua interpretação: Na fabricação mecânica, os planos construtivos das peças que se mecanizam vão cotados em milímetros, e a tolerância das cotas se expressam em décimas, centésimas ou milésimas de milímetro; O milímetro é a unidade de medida para as precipitações. Embora a chuva medida corresponde a uma unidade de volume e não de longitude, a expressão desta medida se baseia na quantidade de chuva caída sobre uma área de um metro quadrado. A altura deste volume corresponde à medição da precipitação em milímetros, ou seja, 1(Um) mm de precipitações significa que em uma área de um m² caiu um litro de água de chuva.

Atenção para suas equivalências:

1. 1.000.000 nm; 2. 1.000 µm; 3. 0,1 cm; 4. 0,01 dm; 5. 0,001 m; 6. 0,0001 dam; 7. 0, 00001 hm; 8. 0, 000001 km. Federal 209 Padrão.

Esta norma foi publicada pela primeira vez em 1963 nos EUA e intitulado "salas limpas e Estação de Trabalho Requisitos, ambientes controlados". Ele foi revisto em 1966 (209A), 1973 (209B), 1987 (C), 1988 (D) e de 1992 (E). Está disponível a partir de:

(50)

in

a

13

36

Instituto de Ciências Ambientais 940 Médio Northwest Highway Mount Prospect Illinois, 60056 EUA Tel: 0101 708 255 1561 Fax: 0101 708 255 1699 e-mail: Instenvsci@aol.com

As classificações de salas limpas dadas nos anteriores 209 versões são mostrados na Tabela 2. No novo 209E as concentrações na sala foram dadas em unidades métricas, ou seja, por m ^ 3 e as classificações da sala definido como o logaritmo da concentração no ar de partículas ³ 0,5 milímetros por exemplo, uma sala de classe M3 tem um limite de partículas para partículas ³ 0,5 milímetro de 1000 / m ^ 3. Isto é mostrado na Tabela 3.

Tabela 2 Limites Norma Federal 209D Classe

Tabela 3 Federal Padrão 209E Airborne Particulate Limpeza Classes

CLASSE

MEDIDA - Tamanho de partícula (micrômetros)

0,1 0,2 0,3 0,5 5 1 35 7.5 3 1 NA 10 350 75 30 10 NA 100 NA 750 300 100 NA 1000 NA NA NA 1000 7 10.000 NA NA NA 10.000 70 100.000 NA NA NA 100.000 700 Nome da

Classe Limites da Classe

0,1 milímetros 0,2 milímetros 0,3 milímetros 0,5 milímetros 5m m Desconto Desconto Desconto Desconto Desconto

(51)

Pág

in

a

13

37

Com um pouco de reflexão pode ser apreciado que o nível de contaminação do ar de uma determinada sala limpa é dependente das atividades de geração de partículas acontecendo no quarto. Se uma sala está vazia, uma concentração muito baixa de partículas pode ser alcançada, isso reflete de perto a qualidade do ar fornecido pelo filtro de alta eficiência. Se a sala tem equipamentos de produção na mesma e operacional, haverá uma maior concentração de partículas, mas as maiores concentrações irá ocorrer quando a sala está em plena produção. A classificação do quarto de acordo com FS 209D pode, portanto, ser realizada quando o quarto é:

Unidades Unidades Unidades Unidades Unidades

SI Inglês (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) (M ^ 3) (Ft ^ 3) M 1 350 9.91 75,7 2.14 30,9 0.875 10.0 0,283 - - 1,5 M 1 1 240 35,0 265 7,50 106 3,00 35,3 1,00 - - M 2 3 500 99,1 757 21,4 309 8.75 100 2,83 - - M 2.5 10 12 400 350 2 650 75,0 1 060 30,0 353 10.0 - - M 3 35 000 991 7 570 214 3 090 87,5 1 000 28,3 - - M 3.5 100 - - 26 500 750 10 600 300 3 530 100 - - M 4 - - 75 700 2 140 30 900 875 10 000 283 - - M 4.5 1 000 - - - 35 300 1 000 247 7,00 M 5 - - - 100 000 2 830 618 17,5 M 5.5 10 000 - - - - 353 000 10 000 2 470 70.0 M 6 - - - 1 000 000 28 300 6 180 175 M 6.5 100 000 - - - - 3 350 000 100 000 24 700 700 M 7 - - - 10 000 000 283 000 61 800 1 750

Referências

Documentos relacionados

valores inferiores aos observados. No caso extremo, chegou-se a cerca de um valor 20% menor, indicando que o período da oscilação de nível nos modelos matemáticos é inferior

Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa O local escolhido como cenário para a pesquisa foi a Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró – FACENE/RN

TABELA 3 – DIFERENÇA DA UMIDADE RELATIVA OBSERVADA NO INTERIOR E NO ENTORNO DO BOSQUE CAPÃO DA IMBUIA POR ESTAÇÃO DO ANO...28 TABELA 4 – DIFERENÇA ENTRE OS

São Miguel Paulista, São Paulo, Brasil Ano projeto 2007 Status Não construído Classificação Edifício _ Institucional Área 2900m² Cliente. DPH – Departamento Patrimônio

a) a maioria da população possuía origens europeias, sobretudo a grande presença de colonos europeus. b) a presença escrava na colonização do Brasil foi reduzida, uma vez que

Para a identificação dos comandos de voz foi utiliza- da uma rede neural artificial (RNA) que recebe como entrada os coeficientes cepstrais obtidos da palavra de comando, e ativa uma

(i) Considerando que foi autorizada a liberação de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) da Conta Provisionamento do Serviço de Dívida, ressaltando que foi cumprida a

Ambas metodologias consistem em uma formulação de Petrov-Galerkin, porém uma faz uso de um método direto para solução do sistema de equações enquanto a outra consiste em um