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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA IDADE MODERNA

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Academic year: 2021

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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA IDADE

A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA IDADE

MODERNA

MODERNA

.. .. Roque Lúcio (*) Roque Lúcio (*) A t o m a d a d e C o n s t a n t i n o p l a p e l o s T u r c o s , A t o m a d a d e C o n s t a n t i n o p l a p e l o s T u r c o s , e m 1 4 5 3 , m a r c a s i m b o l i c a m e n t e o i n i c i o d o s e m 1 4 5 3 , m a r c a s i m b o l i c a m e n t e o i n i c i o d o s tt ee mm pp oo ss mmooddeerrnnooss. . No final No final da Idade da Idade Média começMédia começ ouou a aparecer uma civilização distinta, marcando, a aparecer uma civilização distinta, marcando,  p

 paauullaattiinnaameme nnttee, , aaffuussãão o dda a cciivviilliizzaaççãão o GGrreeccoo --romana com o Cristianismo. Nasce o Humanismo, romana com o Cristianismo. Nasce o Humanismo, que reconcilia a educaçãointelectual, moral e que reconcilia a educaçãointelectual, moral e física. O Humanismo significa a cultura voltada física. O Humanismo significa a cultura voltada

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segundo a sabedoria grega.Com a adoção das idéias segundo a sabedoria grega.Com a adoção das idéias c l á s s i c a s , n o O c i d e n t e , m a n i f e s t a - s e o c l á s s i c a s , n o O c i d e n t e , m a n i f e s t a - s e o interesse pela vida natural e osexercícios são interesse pela vida natural e osexercícios são empregados como agentes da educação, embora de empregados como agentes da educação, embora de maneira teórica e empírica. Não tendo sido criado maneira teórica e empírica. Não tendo sido criado u m c o r p o d e d o u t r i n a , n ã o f o i s o l u c i o n a d o , u m c o r p o d e d o u t r i n a , n ã o f o i s o l u c i o n a d o , objetivamente, o problema doexercício físico. objetivamente, o problema doexercício físico. Porém, os novos dados pedagógicos, fisiológicos Porém, os novos dados pedagógicos, fisiológicos e

e técnicos técnicos preconizapreconizados, dos, lançando lançando luzes luzes paraa paraa questão,questão, serviram de base, mais adiante, para o apuro e a serviram de base, mais adiante, para o apuro e a sistematização da ginástica racional. Em virtude daligação sistematização da ginástica racional. Em virtude daligação entre exercício natural e cultura, pouco a pouco, começou entre exercício natural e cultura, pouco a pouco, começou a marcha progressista da Educação a marcha progressista da Educação F í s i c a . N a F r a n ç a q u a t r o e d u c a d o r e s m e r e c F í s i c a . N a F r a n ç a q u a t r o e d u c a d o r e s m e r e c e m d e s t a q u e e s p e c i a l : R a b e l a i s ( 1 4 9 4 e m d e s t a q u e e s p e c i a l : R a b e l a i s ( 1 4 9 4 -1 5 1 5 5 35 3 ) ) c oc o m m s us u aa oobbrraa Gargântua e Pantagruel  Gargântua e Pantagruel  , M o n t a i g n e ( 1 5 3 3 - 1 5 9 2 ) q u e e s c r e v e u , M o n t a i g n e ( 1 5 3 3 - 1 5 9 2 ) q u e e s c r e v e u

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Ensaio

, Fenelon (1615-1715) queescreveu  Educação dos Jovens

, Rousseau (1712-1778) autor de  Emilio

ou

 Da Ginástica

. Todos preconizarama renovação da educação e levantaram problemas no campo do exercício físico. Eles influíram muito nasreflexões dos criadores dos métodos clássicos da educação física. No século XVI, Rabelais, nas suas obras

Gargântua e Pantagruel 

 pregou a necessidade dos exercíciosnaturais. Segundo Ramos ( 1982) era amigo da natureza, rebelou-se contra o ensino escolástico e defendeu, demaneira tenaz, o direito de o homem viver ao ar livre e desenvolver  ao máximo, suas qualidades física eespirituais.Montaigne expressou o valor do exercício:

“não é bastante endurecer a

alma, é preciso também enrijecer 

os músculos”. Imaginou o entrelaçamento do

espírito e do corpo.Fénelon considerava a prática do

espírito como “dever de cada individuo para com a

Pátria e das nações para o bem-

estar da república universal”,

 palavras que Conde Baitlet Latour, sucessor de Coubertin no ComitêOlímpico Internacional (COI), aplicou na exaltação dos Jogos Olímpicos Contemporâneos.Para

Jean Jacques Rousseau “A natureza é b

oa, a civilização é

má”, conceito que condensa, em últimaanálise, a filosofia

de Rousseau. Até Goethe, conservador por excelência, reconheceu o caráter revolucionárioe as conseqüências sociais do novo modo de vida imaginado por esse grande  pensador na sua obra Emilio.Rousseau baseia seu método

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educacional nestes quatro princípios:“1

- O menino deve ser educado pela e para a liberdade.2

 – 

A infância na criança deve ser amadurecida.3

 – 

A Educação do sentimento deve preceder a educação da inteligência.4

 – 

O saber importa menos que o exercício do

 juízo”.

Pelo  primeiro principio Rousseau assevera que a liberdade é um direito inerente ao homem e o únicoque permite adaptar a educação à Natureza. O menino necessita não apenas de liberdade física, isto é, demovimentos, mas, sobretudo, de liberdade em

seus atos. Ele , no entanto, ressalta: “É preciso não

confundir licenciosidade com liberdade, nem o menino a quem se faz feliz com o menino a

quem se mima”

E l e e s c l a r e c e q u e o s e x e r c í c i o s d o c o r p o , n ã o  p e r t u r b a m a s o p e r a ç õ e s d o e s p í r i t o , m a s , m u i t o a o contrário, servem para facilitá-las. Na Inglaterra citamos Francis Bacon ( 1561-1626) com sua

obra “

 Investigação Científica

”, onde afirmaque somente se pode tirar conclusões em

fatos recolhidos e estudados. Afirmava que a atividade física podiacorrigir qualquer tendência ao mal e ao enfraquecimento e propunha, conseqüentemente, todos aquelesexercícios físicos que favoreciam a conservação da saúde e o prolongamento da vida h u m a n a . J o h n L o c k e ( 1 6 3 2

-1 7 0 4 ) f o i i n f l u e n c i a d o p o r M o n t a i g n e e i n s p i r a d o e m R o u s s e a u . E m s e u

 Pensamento sobre a educação

” dedicou longas páginas sobre o problema da

saúde, da higiene pessoal, dovestuário, do sustento, e da educação física da juventude. Ele estava convencido das estreitas relações entreeducação

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f í s i c a e p s í q u i c a . O s j o v e n s , s e g u n d o e l e , d e v e m o b s e r v a r , e s c r u p u l o s a m e n t e , a h i g i e n e , u m a a l i m e n t a ç ã o s i m p l e s e s a d i a , t e r l i v r e i n i c i a t i v a n o t r a b a l h o e n o j o g o , o b s e r v a r a s normas higiênicas etreinando os músculos para os esforços, o corpo enrobustece e torna-se resistente à dor e às fadigas.Thomas Morus ( 1478-1592) com a o b r a U t o p i a , p r e g o u a v i d a n a n a t u r e z a , criticando o sistemaeducacional vigente, enfatizou a importância dos exercícios que mantêm

e cultivam “a beleza, o vigor e a

agilidade do corpo, os dons mais agradáveis da natureza

Referências

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